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SÃO JUDAS – CAMPOS UNIMONTE

Graduação em Medicina Veterinária

Sabrina Sampaio 51811184

Metabolismo do glicogênio

Santos – SP

2018
1. O que é metabolismo?

Do momento em que uma substância é ingerida até o momento em


que ela é excretada, ela sofre vários processos que a transformam, e
isso é entendido como metabolismo. Assim, entendemos que o
metabolismo de qualquer coisa, assim como o dos carboidratos, são
todas as transformações que eles sofrem desde o instante em que
entram no organismo até sua excreção.

2. Glicogênese:

É um processo bioquímico em que uma molécula de glicose


(C6H12O6), obtida pela alimentação, é quebrada em duas moléculas
menores de ácido pirúvico (C3H4O3), liberando energia, e assim
transformando-se em glicogênio.

2.1. Como se dá esse processo?


O processo ocorre em etapas (captação e fosforilação da glicose;
formação do glicogênio, ativação da glicose, construção da cadeia
linear e ramificação da cadeia linear) e ao longo de dez reações
químicas, das quais participam diversas substâncias e enzimas
livres no citoplasma.

Na glicólise, a molécula da glicose é quebrada em dois piruvatos e


são produzidos dois ATP. Dependendo do organismo e do tipo de
célula, a respiração celular pode acontecer na presença do oxigênio
(aeróbicos) ou completa ausência (anaeróbicos) e assim a glicólise
produzirá substâncias diferentes. Na respiração aeróbica é
originado o piruvato que entra no ciclo de Krebs, enquanto na
respiração anaeróbica, a glicose origina o lactato ou o etanol que
participam, respectivamente, da fermentação lática ou alcoólica.

Resumidamente, a glicose é quebrada durante dez reações


químicas que geram duas moléculas de ATP (adenosina trifosfato)
como saldo. Além de ser pouca a energia produzida nessa etapa,
haverá substâncias geradas que serão importantes nas etapas
seguintes da respiração.

Inicialmente a molécula de glicose precisa ser ativada, para isso são


gastas duas moléculas de ATP e a glicose recebe fosfatos
(provenientes do ATP) formando glicose 6-fosfato. Em seguida esse
composto sofre mudanças na sua estrutura, originando frutose
6-fosfato e frutose 1,6 bifosfato.

Com isso, fica mais fácil quebrar elas em moléculas menores.


Depois disso, acontece uma nova fosforilação (entrada de fosfato
na molécula) e desidrogenação (hidrogênios são retirados) das
substâncias produzidas, com a participação da molécula NAD
(nicotinamida adenina).

Os hidrogênios doam elétrons para a cadeia respiratória, a molécula


de NAD (nicotinamida adenina) é a responsável por transportá-los,
na forma de NADH, sendo uma aceptora de elétrons.

Por fim, novo rearranjo acontece nas moléculas até a formação de


piruvato que seguirá para as etapas seguintes da respiração celular.

Bibliografia
Duarte, M. (27 de 11 de 2017). Toda matéria. Acesso em 6 de 10 de 2018, disponível em
https://www.todamateria.com.br/glicolise/

Harvey, R., & Ferrier, D. (2012). Glicólise. Em Bioquímica Ilustrada.

Sanches, J. G., Nardy, M. C., & Stella, M. B. (2012). Introdução ao metabolismo dos carboidratos
. Em Bases da bioquímica e tópicos da biofísica.

Sanches, J. G., Nardy, M. C., & Stella, M. B. (2012). Metabolismo do glicogênio. Em Bases da
bioquímica e tópicos da biofísica.

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