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Introdução
Os fatores que podem ter sido contribuintes para a transmissão deste parasito,
foram devido a localização do restaurante próximo a um novo loteamento de
residências simples e de obras de infraestrutura da prefeitura, além de outros
empreendimentos particulares em construção. Sendo assim, há fatores
ambientais externos, por ser um ambiente menos habitado e por ter um terreno
onde não há saneamento correto, pois é um novo loteamento que ainda está
em construção, podendo assim não ter uma água com tratamento adequado.
As características dos solos favorece bem o desenvolvimento dos estágios de
vida livre, como em locais úmidos próximos ao peridomicílio, podendo assim,
ter sido contaminado antes ou durante a implantação do loteamento. Outro
fator que merece destaque nesse caso são os locais onde são plantados e
fornecidos os alimentos, frutas, legumes e verduras para o restaurante.
Destaca-se os fatores ambientais internos, a possível falta de esterilização dos
alimentos e da possível falta de tratamento da água, pois neste caso a
contaminação interna dos integrantes pode ter ocorrido após ingerirem a água
contaminada.
age em fase aguda ou crônicas e que são diversos os fatos devido sua fase
etiológica que denomina-se primária ou secundária . A fase primária desta
doença está relacionada com a migração das larvas e a implantação dos
parasitos adultos no intestino delgado do hospedeiro e a fase secundária é a
permanência destes parasitos no intestino delgado, levando a vários
fenômenos fisiológicos, bioquímicos e hematológicos .
De acordo com os sintomas relatados por João, como dor abdominal e diarreia,
ocorreu após a chegada dos parasitos ao intestino. A tosse relatada por seu
filho está relacionada as alterações pulmonares resultantes da passagem das
larvas que pode gerar tosse curta e de longa duração até uma fase febrícula
que foi mencionado como febre baixa. João foi ao hospital e realizou exames
de fezes que além da presença dos ovos de anciolostomídeos, houve
presença de sangue nas fezes, fato que se deve ao modo da alimentação dos
parasitos: hematófago. Os sintomas relatados estão relacionados a fase aguda
da doença.
Quanto ao método utilizado foi o HPJ onde, obteve uma grande importância na
detecção dos ovos de Ancilostomideos. A função deste método é encontrar os
ovos de parasitos em locais de menor número. Porém, para avaliar o grau de
infecção do paciente usa-se o método quantitativo de Stoll, cujo resultado
expressa o número de ovos dos parasitos por grama de fezes. Os métodos
utilizados para exame de fezes não permitem identificar nem o gênero ou
espécies do agente etiológico da ancilostomose, pois os ovos dos
ancilostomídeos são morfologicamente muito semelhantes. Através de exame
por método de coprocultura, é possível se fazer, além do diagnóstico genérico
o exame específico para A. duodenale e N. americanus e também, quantificar o
nível de infecção do paciente. O método de coprocultura mais utilizado é o de
Harada & Mori. O diagnóstico quantitativo e específico também pode ser feito
post-mortem.
Referências bibliográficas