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A culinária italiana pode ser resumida em uma simples fórmula: ingredientes frescos e de
qualidade, saudáveis e fáceis de fazer. Devido à toda essa simplicidade, ela alcançou
fama a nível mundial, sendo considerada por muitos (estou incluso aqui) como a melhor
culinária existente. Os dois pratos fundamentais dela são a massa e a pizza, que são
absurdamente fáceis de fazer e se adaptam aos ingredientes de qualquer pais, o único
limite delas é a sua criatividade.
As diferenças culinárias de cada região da Itália são bem visíveis, devido tanto às
características geográficas e climáticas quanto às influencias recebidas durante séculos
de dominação por diversos povos. Em geral podemos dizer que a cozinha no Norte é
mais elaborada e rica, pois possui fortes influências das gastronomias centro-europeias.
Alguns dos pratos dessa região são o risotti, gnocchi e polenta. Rumo ao sul, a
gastronomia mostra-se mais camponesa, como azeite-de-oliva, verduras, as massas e a
pizza. As carnes e pescados estão presentes em todo o país.
Além da pizza, a cozinha italiana possui outros pratos feitos com massas rústicas. Uma
delas eu já fiz aqui, a Schiacciata, quem deu uma olhada pode conferir que realmente é
bem rústica. A mais conhecida é a Focaccia, depois temos a Ciabatta, fora vários outros.
O Barolo é um tinto seco feito em Piemonte no início do século 19. Desde 1980 teve a
produção limitada por hectare e sua área de cultivo foi restrita às colinas do Langhe. A
uva utilizada é a famosa Nebbiolo, cujo nome refere-se à benéfica névoa da região na
época da colheita, no fim de outubro.
O Valpolicella está no Vênto, a região que produz mais vinhos com denominação de
origem e a terceira em quantidade absoluta. Eles competem diretamente com o Chianti
nas mesas do restaurantes. É elaborado com uvas típicas da região, como Corvina,
Rondinella, Molinara, entre outras. Possui coloração vermelho-rubi, mostra aroma de
frutas vermelhas nos mais jovens e de amêndoas nos mais velhos.
E o Lambrusco é um dos vinhos italianos mais conhecidos. É um vinho tinto, muito doce
e ligeiramente espumoso, é o orgulho da região da Emilia-Romagna.
Fusilli: massa curta, originária do Sul da Itália. Sua forma em espiral ajuda a prender o
molho de tomate, com que costuma ser servido.
Lasagne: essa massa dá nome a um dos pratos mais populares da Itália. Podem ser
planas ou ligeiramente onduladas.
Penne: Com o formato tubular, essa massa seca é uma das mais populares no mundo.
Costuma ser servido com molhos picantes, é originária de Campania e Ligúria.
Gnocchi: massa redonda ou ovalada. Entre muitas variedades, pode ser preparada com
pão ou abóbora, como no Norte, ou com batatas, prato típico da região central da Itália
ou também com mandioca, como o que eu fiz aqui.
Com o nome de palha italiana, muitas pessoas acreditam que o doce é uma
iguaria vinda da Itália, mas, na verdade, a deliciosa receita de brigadeiro com
pedaços de biscoito é resultado da criatividade dos brasileiros. A história popular
se dá no surgimento do doce ter ocorrido no Sul do País, em uma colônia de
imigrantes italianos, que tiveram como inspiração o doce italiano salame di
cioccolato, em português “salame de chocolate”.
Palha italiana: descubra a história do doce brasileiro que carrega o
estrangeirismo no nome
O nome palha italiana teve como referência o País que criou o salame de
chocolate e o costume dos italianos em retirar as cascas das amêndoas, surgindo
assim o nome “abrasileirado”. O doce mistura ingredientes populares ao paladar
dos brasileiros, como o leite condensado, achocolatado, biscoito de maizena,
manteiga e açúcar.