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MOLHOS E MASSAS
GASTRONOMIA ITALIANA
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@GASTRONOMIA_EDILCOSTA
BREVE INTRODUÇÃO
SOBRE MIM
É executivo de profissão e, por amor a arte de cozinhar, resolveu
estudar gastronomia, se graduando e pós graduando nessa nobre arte.
Virou professor na Unifanor Wyden, onde ensina cozinha europeia
contemporânea, cozinha clássica italiana e cozinha do mediterrâneo.
Apaixonado pelo nordeste, trabalha fusão das cozinhas europeia e
nordestina. É também Sommelier Internacional formado pela Fisar Iwto
e mestrando em Turismo com foco no turismo gastrônomico. hoje tem
centenas de alunos em aulas e cursos onlines e presenciais.
SOBRE MASSAS E MOLHOS ITALIANOS
Os italianos só aprenderam a fazer massa depois de Marco Polo
viajou à China, conheceu o prato e levou a receita a sua terra natal.
Não é raro ouvir essa versão para a origem do macarrão, mas é mentira.
De fato, Marco Polo conheceu massa feita à base de arroz quando
esteve no Oriente, mas tumbas etruscas de 400 a.C. já registram o
preparo de massas na região que hoje é a Itália.
Sabendo disso, já dá para imaginar belos pratos de espaguete ou
penne com molho de tomate no Império Romano, na Idade Média, na
Florença renascentista. Mas… não, isso simplesmente não aconteceu.
Por mais que seja impossível dissociar a cozinha italiana do molho de
tomate, o ingrediente é recente de um ponto de vista histórico. Até
porque, até o século 16, nenhum europeu sequer sabia que existiam
tomates. Quando estudamos a história da colonização das Américas,
muito se fala de como espanhois e portugueses levaram ouro e outros
metais preciosos para a Europa. Mas essa não era a única carga. Eles
também carregavam vários animais e alimentos diferentes que
encontraram no Novo Mundo. Em um período relativamente curto de
tempo, a culinária europeia foi enriquecida com a chegada de
ingredientes como tomate, batata, abacate, peru, milho, cacau,
amendoim e abóbora.Não se sabe exatamente quando o tomate foi
levado à Europa.
Versões creditam desde Cristóvão Colombo em 1493 a Hernán Cortés
em 1521. A primeira parada foi a Espanha, mas o fruto estava na Itália
em 1548, quando foi mencionado em uma mensagem entre dois
funcionários da família Médici, de Florença.
Em princípio, os tomates eram usados de forma ornamental. Aos
poucos foi incorporado ao cardápio, de diversas formas.
Como molho, o registro mais antigo é do livro de receitas do chef do
Rei da Espanha em 1692. Mas ainda demoraria para ele se unir a um
macarrão. O primeiro registro de uma massa italiana com molho de
tomate é apenas de 1790. O chef Francesco Leonardi aproveitou sua
experiência por toda a Europa – chegou a cozinhar para o Rei Luís 15,
da França, e para a Imperatriz Catarina 2ª, da Rússia – para escrever
uma grande obra sobre culinária. O “L’Apicio Moderno” (“apicio” era um
livro de receitas do Império Romano) tem seis volumes e detalha como
fazer pratos das mais diversas regiões da Itália.
No terceiro tomo está a receita do “macarrão à napolitana”, que
tem como base molho de carne. No quarto volume, Leonardi aborda o
“ragù de macarrão”. Ele dedica apenas duas linhas, sugerindo
acrescentar o tomate à receita do macarrão à napolitana.
É assim, discreto e quase imperceptível, o primeiro registro de
macarrão com molho de tomate. Claro, isso não significa que tenha
sido inventado naquele momento, em 1790. Se Francesco Leonardi o
incluiu em seu livro, significa que a receita já era adotada havia alguns
anos em Nápoles. Ainda assim, é muito pouco tempo para uma
combinação que hoje virou símbolo de uma das culinárias mais
importantes do planeta.
INGREDIENTES
2 latas de tomates pelados
1 cebola
4 dentes de alho
Azeite extra virgem
Folhas de Manjericão
PREPARO
1 Fatie finamente a cebola e o alho
2 Em panela, refogue a cebola e o alho
3 Leve ao fogo baixo até a cebola ficar transparente
4 Processe os tomates, ou adicione na panela.
5 Deixe cozinhar em fogo médio até que o tomate se desmanche
(no caso dos tomates inteiros)
6 Se necessário, adicione um pouco de água para não queimar.
7 Quando chegar ao ponto desejado desligue o fogo.
8 Acrescente as folhas de manjericão.
RESERVE QUE SERVIRA DE BASE PARA
OUTROS MOLHOS DERIVADOS
MOLHO PUTANESCA
HISTÓRIA
INGREDIENTES
HISTÓRIA
O mar mediterrâneo oferece a Itália inúmeras espécies de frutos do
mar. A riqueza dos mares proporciona a criação de receitas fáceis,
porém com a sofisticação que crustáceos e mariscos concede ao
prato. Os camarões e lagostas podem ser usados em molhos
vermelhos e brancos, já as lulas e polvo combina bem com o vermelho.
Aliado aos pescados frescos, o mar mediterrâneo ainda oferece a Itália
o azeite, os tomates frescos e algumas oleaginosas que dão frescor e
qualidade aos preparos. Na receita abaixo usaremos o molho vermelho
e faremos com uma variação de frutos do mar!
RECEITA
INGREDIENTES
PREPARO
HISTÓRIA
INGREDIENTES
PREPARO
INGREDIENTES
· 4 gemas
· 70g de queijo parmesão ou pecorino ralado fino
· 150g de panceta ou bacon
· Sal e pimenta a gosto
PREPARO
HISTÓRIA
Tenros, carnudos, perfeito para molhos, salteados no azeite ou
simplesmente grelhados, os fungos – ou cogumelos – são largamente
consumidos por culturas em todo o planeta. Da China aos indígenas da
Amazônia. Na Europa, berço das melhores variedades, sua
popularização se deve aos romanos, tanto que um deles, o preferido do
imperador, leva o nome de Cogumelo-de-césar (Amanita Cesarea).
Não por acaso, a Itália talvez seja a pátria dos cogumelos. São
centenas de tipos, aplicados em um infinidade de receitas. O consumo
é tão popular que sua cata em ambiente silvestre é tornou-se até
programa turístico. No outono, milhares de pessoas saem para
pegar os cogumelos in natura nos bosques, tanto que o governo
chegou a estipular regras que limitam a colheita a três quilos por
pessoa. De todos os tipo de cogumelos, provavelmente o mais clássico
é o Funghi Porcini, que reúne um grande número de espécies e se
destaca pelo aroma, sabor e consistência carnuda. O Porcino, como é
conhecidos na Itália, vem da família dos Boletus, cogumelos que
trazem pequenos tubos escondidos sob seu chapéu. É nesses tubos
que se depositam os esporos responsáveis pela reprodução da
espécie, espalhados na natureza pelo vento e a chuva.
Porcini significa PORCO, tem esse nome pelo seu formato
gordinho e carnudo.
RECEITA
INGREDIENTES
PREPARO
1. Coloque o cogumelo em um recipiente e cubra com agua quente.
Tampe e espere 30 minutos (não descarte a agua)
2. Tempere o filé com sal e pimenta e reserve
3. Numa frigideira, grelhe os files aos poucos, tomando o cuidado
para não criar água
4. Reseve a carne
5. Na mesma frigideira, refogue a cebola e o alho
6. Coloque o vinho branco e deixe evaporar
7. Coe os cogumelos e junte ao refogado, deixando pegar sabor
8. Coloque um pouco da agua que hidratou os cogumelos e deixe secar
um pouco
9. Junte a carne
10. Por fim, junte o creme de leite e o queijo e deixe reduzir ate ficar
um molho cremoso
11. Finalize com salsinha ou a erva de sua preferencia
AGRADECIMENTOS