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História

Os primórdios da história da comida italiana estão conectados à Roma


Antiga, embora o país tenha se tornado a Itália que conhecemos hoje
apenas no século 19.

A grande importância que a os costumes e receitas culinárias atingiam no


território pode ser encontrada em registro escrito desde o século I a.C.,
em um livro de culinária com autoria atribuída a Marco Gávio Apício.

A simplicidade e a valorização dos ingredientes sazonais e de boa


qualidade eram o fator mais apreciado, junto com um bom preparo dos
pratos.

O desprezo a ervas e especiarias para tempero, como o alho, mudou com


o fortalecimento do Império Romano, quando seu uso se tornou
marcante.

Há dois mil anos, portanto, a região então dominada pelos romanos


passava a desenvolver grandes banquetes e elaboradas técnicas culinárias,
que enfatizavam carnes de avestruz, pescados e bovinos, todos regados a
muito vinho com água e mel.

Os banquetes eram reservados à nobreza, e a população em geral tinha


em sua base alimentar vinho, azeitonas e cereais: a chamada tríade
mediterrânea.

A dieta mediterrânea constitui, para além da tríade, pães, vegetais,


legumes e queijos, e é o que se consumia diariamente àquela altura.
Com a chegada dos Bárbaros (de origem germânica), o Império Romano
caiu e o território hoje italiano passou a abrigar também as pessoas que
introduziram o uso da manteiga e o consumo da cerveja.

No século IX a grande ilha da Sicília foi dominada pelos árabes, e absorveu


seus gostos então exóticos para a culinária.

Especiarias e frutas secas passaram a ser encontradas e inseridas nos


pratos sicilianos.

O hábito de secar massas para que elas pudessem ser conservadas e


preservadas também foi passado através dos árabes nesse momento.

Com a instituição do cristianismo por Constantino, outras mudanças


chegaram aos pratos dos italianos. A forma, a quantidade e o que se
comia poderia ser associado aos pecados capitais.

Além disso, o jejum e a abstinência de carne passaram a ser praticados,


pois sua produção implicava uma violência flagrante e seu consumo
poderia provocar desejos e paixões impuros.

O consumo de saladas, pães, grãos e leguminosas foi muito incentivado


nessa época.

Característica
A gastronomia italiana celebra muito a preparação de seus pratos, de
modo que as carnes apareçam como algo secundário ao que foi
produzido.

Uma refeição típica da Itália começa com um grande prato de antepasto


(frios, embutidos, anchovas e cogumelos). Em seguida, uma massa
acompanhada de uma proteína simples e deliciosamente preparada é
servida.

A culinária italiana investe em um movimento decrescente, em que a


quantidade de comida diminui na sequência de pratos servidos em um
jantar.

Os ingredientes utilizados na preparação da comida italiana em geral


possuem sabores tão marcantes que são utilizados em pouca quantidade
e variedade em cada prato.

Uma boa massa ou arroz arbóreo (utilizado para risotos), tomates, queijos
e alguns poucos temperos são capazes de produzir grande parte das
melhores receitas italianas.

Até mesmo preparações mais distintas, como o saboroso molho pesto de


Gênova, necessitam poucos ingredientes: manjericão, azeite, queijo,
castanhas e alho.

Curiosidades
Cada região da Itália possui suas próprias características culinárias,
primeiro a nível regional, depois provinciano. As diferenças dizem respeito
às nações fronteiriças a cada região (como a Tunísia, a França e a Áustria).

Tradicionalmente, uma sequência de quatro ou cinco pratos era realizada


nos jantares italianos. Hoje em dia encontrar uma refeição com essas
proporções é raro; isso está reservado a jantares de longa duração como
Natal e ano novo.

Em geral, as refeições atuais contam com entrada, prato principal,


acompanhamento e café, uma finalização característica italiana. O
costume de beber um “digestivo” (licor) após o café aparece em jantares
descontraídos.

A pizza foi considerada um prato camponês até o século 19, quando


Raffaele Esposito criou um sabor com as cores da bandeira (marguerita)
em homenagem à realeza. Ao impressionar o rei e a rainha, o prato virou
moda em todo o país.

Origem
Antiga Roma

Pratos principais Salgados


1. Pizza

2. Ravioli

3. Spaghetti

4. Lasagna

5. Risotto

6. Bucatini all’amatriciana

7. Arancino (ou arancina e no plural arancini/arancine)

Doces
1.Tiramisù

2. Bomboloni

3. Pignoli

4. Gelatos

5. Torrone

6. Panacotta

7.Brutti Ma Buoni

8. Zeppole

9. Cassata Siciliana

10. Crostata di ricotta romana

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