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---------------------------HOMEOSTASE-----------------------------

Homeostasia- refere-se à capacidade do corpo de manter um ambiente


interno estável e constante, apesar das mudanças no ambiente externo.
Este processo envolve a regulação de várias variáveis ​fisiológicas, como
temperatura, pressão arterial, pH, níveis de glicose e muitos outros.

Homeostasia requer:
➔ Manutenção de uma pressão adequada
➔ Manutenção da temperatura
➔ Concentração adequada de substâncias

«Sem homeostasia não havia vida» (imp)


Porque a capacidade de manter a homeostase permite que os
organismos se adaptem às mudanças ambientais e mantenham o
equilíbrio interno necessário para a sobrevivência.
Caso contrário pode levar a desequilíbrios metabólicos, problemas
fisiológicos, várias doenças e distúrbios que interferem no
funcionamento adequado do corpo.
EXEMPLO:
- As diabetes ocorre quando o corpo não consegue regular
adequadamente os níveis de glicose no sangue.
- Se a temperatura corporal não fosse mantida dentro de uma faixa
estreita, o funcionamento adequado das enzimas e outras
proteínas seria comprometido, levando a uma cascata de efeitos
adversos e possivelmente até mesmo à morte.
- Se a concentração de glicose no sangue não fosse regulada
adequadamente, as células do corpo não seriam capazes de obter
a energia de que precisam para sobreviver.
Homeostase e evolução das espécies
Quanto mais evoluída a espécie, mais completo também estará o seu
sistema homeostático, por isso a homeostase reflete o grau de evolução
de uma espécie.
Face a uma ameaça, um indivíduo prepara-se para a ação: respostas
voluntárias e/ou respostas involuntárias.

Tipos de homeostase (imp)


De acordo com o conceito de ritmicidade que está incorporado no
conceito de homeostase, ela pode ser:
1. H.Reativa
- É um tipo de mecanismo de feedback que ocorre quando o corpo
responde a mudanças significativas no ambiente ou em uma função
corporal interna, ativando respostas que permitem que o corpo se
adapte e responda rapidamente.
- Por exemplo, quando a temperatura corporal aumenta, o corpo pode
reagir ativando o sistema nervoso simpático e liberando suor para
resfriar a pele e regular a temperatura.
2. H. Preditiva
- É um mecanismo de feedback que de uma forma mais sutil faz a
regulação corporal, na qual o corpo antecipa mudanças no ambiente e
ajusta as funções corporais antes que elas ocorram, recorrendo a
hormônios (Tireoide) que aumentam o metabolismo.
- Permite que o corpo se adapte de maneira mais eficiente às mudanças
ambientais, sem a necessidade de uma resposta reativa tardia.
- Por exemplo, quando sabemos que vamos fazer exercícios físicos, o
corpo pode antecipar o aumento da demanda energética e começar a
produzir mais ATP (adenosina trifosfato) antes do exercício, para
fornecer a energia necessária.
- Resulta do funcionamento de relógios biológicos internos, que
determinam ritmos circadianos e circadianos bioquímicos, nervosos,
endócrinos e comportamentais desempenham um papel central em
muitos aspectos da atividade reprodutora.

Sistemas Nervosos e endócrinos e controlo da homeostase


A homeostase pode ser perturbada pelo stress (qualquer estímulo que
cria um desequilíbrio no meio interno).
o stress pode ser de origem externa (calor, frio, falta de oxigênio, falta
de nutrientes, envenenamentos, superexposição a temperaturas
extremas, intervenções cirúrgicas) ou interna (a pressão sanguínea alta,
tumores, pensamentos desagradáveis,)

Mecanismos Homeostáticos
➔ Esses mecanismos são controlados pelo Sistema Nervoso
(através da detecção dos desequilíbrios do corpo e pelo envio de
mensagens aos órgãos adequados ao combate do stress) e
Endócrino.
(imp)A homeostase tem que ser entendida como um processo
dinâmico, pelo que varia sempre mas entre limites estreitos.

Ex de mecanismos
1. Glicose,
quando os níveis
de glicose no
sangue aumentam,
o pâncreas secreta
insulina para
diminuir os níveis
de glicose no
sangue, ou o
contrário, quando baixam o organismo recorre a glicose armazenada no
fígado, já que não podemos estar com 0 glicose no sangue.
2. Percentagem total da água corporal
Se a pressão muito
brusca da água presente
no sangue não migra
para outro local, a
quantidade de água não
muda e sim ela se
desloca.

3. Manutenção da temperatura corporal


4. Osmorregulação
Os mecanismos de osmorregulação variam entre diferentes organismos,
mas todos têm o objetivo de manter uma concentração adequada de
solutos em seus fluidos corporais, independentemente das mudanças
na concentração de solutos no ambiente.

5. Pressão Sanguínea
A pressão pode variar dentro de limites
estreitos.
É controlada por uma complexa rede de
mecanismos de feedback que garantem
que a pressão sanguínea permaneça
dentro de uma faixa estreita.

Esses mecanismos incluem o sistema


nervoso autônomo, o sistema
renina-angiotensina-aldosterona, o
sistema natriurético e os
barorreceptores.
Tipos de Rectrocontrolos (imp)
São dois tipos de mecanismos de feedback que regulam processos
biológicos no corpo, importantes para manter a homeostase do
corpo.
são processos de regulação em que a saída de um sistema é
utilizada para regular a entrada do mesmo sistema.
ocorre quando a saída de um sistema é "alimentada" de volta para
o sistema para controlar ou regular seu funcionamento.
➔ Negativos
É o mais comum e funciona como um mecanismo de feedback que
tende a diminuir ou reverter uma mudança no ambiente interno do
corpo.
É o principal mecanismo utilizado pelo organismo para manter a
homeostase, já que mantém as variáveis fisiológicas dentro de um
intervalo estreito de valores considerados normais.
Por exemplo,quando a temperatura do corpo aumenta acima do normal,
os receptores de temperatura na pele e no cérebro detectam essa
mudança e enviam sinais ao hipotálamo,este envia sinais para a pele
para liberar calor e para as glândulas sudoríparas para produzir suor, o
que ajuda a resfriar o corpo e a reduzir a temperatura.

➔ Positivos
É um mecanismo de feedback que tende a amplificar uma mudança no
ambiente interno do corpo, ou seja, aumentar a mudança que ocorreu.
Está envolvido em processos específicos que requerem uma resposta
mais intensa e rápida, em que amplifica uma mudança em uma variável
fisiológica, em vez de tentar corrigi-la.
Por exemplo, durante o processo de parto, o corpo libera o hormônio
ocitocina, que estimula as contrações uterinas. À medida que o bebê se
move para o canal de parto, as contrações uterinas se tornam mais
fortes, aumentando a liberação de ocitocina, o que amplifica ainda mais
as contrações. Esse processo continua até que o bebê seja
completamente expelido do corpo.

Reprogramação dos pontos de equilíbrio (imp)


É a capacidade do corpo de ajustar seus pontos de equilíbrio fisiológicos
( temperatura corporal, a pressão arterial, o pH sanguíneo, glicose no
sangue)em resposta a estímulos ambientais ou internos, a fim de
manter a homeostase.

O corpo responde a esses estressores ambientais por meio da


reprogramação dos pontos de equilíbrio para garantir que as funções
corporais críticas continuem funcionando adequadamente.

Por exemplo, a febre em resposta a uma infeção, em que o controlo


homeostático permanece mas mantendo a temperatura do corpo mais
elevada, porque algumas patologias as temperaturas elevadas
conseguem combater os microrganismos.Temperaturas elevadas são
perigosas para algumas células que não podem estar sujeitas a elas.

(imp) Nota: antes dava-se ferro para infecção, um erro porque o ferro
alimenta os microrganismos.

Resetting of set points é feita por:


➔ Razões adaptativas;
➔ Confrontação dos vários sistemas de homeostasia
➔ Antecipação aos pontos de reprogramação (Feedforward)
é o ponto de referência para a regulação dos processos internos do
corpo. Quando o corpo detecta uma mudança nos níveis de um
determinado parâmetro, como temperatura ou pressão arterial, ele faz
ajustes para retornar ao set point. Por exemplo, se a temperatura do
corpo aumenta, o corpo inicia mecanismos para resfriá-lo e trazê-lo de
volta ao set point.
O Feedforward antecipa mudanças das variáveis sujeitas a serem
alteradas, aumenta a velocidade de resposta da homeostasia e minimiza
flutuações na variável que vai ser regulada, ou seja evita grandes
desvios do “set point”. (A homeostase preditiva antecipa os pontos de
reprogramação, já que tem mais tempo para se adaptar.
Ex:
set point- reprogramação para quando estamos com febre;
Feedforward- cheiro da cantina antecipa o que vai acontecer, e começa
a preparar-se para comer produzindo as enzimas específicas para tal.
é outro mecanismo de retrocontrolo que permite que o corpo antecipe
as mudanças no ambiente e se ajuste antes que ocorram. Por exemplo,
quando uma pessoa se prepara para fazer exercício físico, o corpo
aumenta a frequência cardíaca e a respiração antes mesmo de começar
a se exercitar.
Componentes do sistemas de homeostase
- Reflexos
aprendidos na maioria das vezes
- Agentes aferentes e efetores (ex: músculos, glândulas)
Respondem às mensagens do centro de controle, executando ações
para manter a homeostase, ex: as glândulas sudoríparas respondem a
um aumento da temperatura corporal, produzindo suor para ajudar a
resfriar o corpo.
- Centros integradores
Responsável por receber informações dos receptores sensoriais e
coordenar uma resposta adaptativa para manter as condições internas
do corpo dentro de um intervalo adequado.
- Respostas de homeostasia local
É a adaptação local de um órgão que possui um metabolismo elevado;
ex: aumento do metabolismo de um tecido e consequente secreção de
fator dilatadores dos vasos sanguíneos.
CURIOSIDADE:
Animais não homeostáticos fazem com que a sua temperatura não varie
muito de acordo com o meio externo.

MENSAGEIROS QUÍMICOS
● permitem a comunicação com as células
ex:
➔ Hormonas
➔ Neurotransmissores
➔ Fatores autócrinos (hormonas produzidas em células que
segregam uma substância que atua nela própria ou em células
semelhantes a ela).
➔ Fatores parácrinas (quando a substância produzida atua nas
células vizinhas diferentes da que a segrega)
Os mensageiros podem ser segregados para o líquido intersticial
(passar através das “gapjunctions” ) ou estar na membrana e quando
encontra outra célula capaz de responder as células unem-se e a
mensagem passa- JUXTACRINE (são as ligações entre as células para a
transmissão de substâncias)
EX.: diferenciação celular.

ADAPTAÇÃO E ACLIMATIZAÇÃO (imp)


Adaptação- é a capacidade do organismo responder a certos estresses
ambientais por um período curto, podendo ser aumentada quando
existe um prolongamento da exposição a esse estresse.

Aclimatização- quando o organismo consegue melhorar o seu sistema


de homeostase mesmo perante um estresse ambiental.
Um animal sempre adapta-se primeiro e só depois faz a aclimatização,
sendo que esta pode ser reversível (de o foco do stress desaparecer) ou
irreversível (se for induzida muito cedo no desenvolvimento do animal).
Ex: aumento da caixa torácica devido à privação de oxigénio devido a
altitude( Andes).

MEIOS DE COMUNICAÇÃO CELULAR (imp)


Para que servem as hormonas? servem para os diferentes tipos de
comunicação que temos.
➔ Endócrinas- envolve a liberação de hormônios na corrente
sanguínea, que se ligam a receptores em células-alvo em
diferentes partes do corpo. (importante para o crescimento,
metabolismo e reprodução)
➔ Parácrina- quando a substância produzida atua nas células
vizinhas diferentes da que a segrega
➔ Autócrina- hormonas produzidas em células que segregam uma
substância que atua nela própria ou em células semelhantes a ela.
➔ Neural- envolve a liberação de neurotransmissores pelos
neurônios, que se ligam a receptores em neurônios pós-sinápticos
ou em células-alvo, transmitindo sinais elétricos entre os
neurônios. (importante no controle motor)
➔ Exócrina- liberação de substâncias químicas para o exterior do
corpo, em vez de para a corrente sanguínea ou para células-alvo
próximas.
➔ Feromonas- substância deixada no ambiente como informação
para outros animais.

Tipos de hormonas (imp)


1. As que ligam a receptores para atuar e chegam apenas a parte
exterior da célula, leva pouco tempo; atuam em receptores de
membrana;
2. As que ligam diretamente ao núcleo, sendo elas mais eficientes e
com uma ação mais prolongada no tempo; atuam em hormonas
sexuais e tireoide;
Ex: às vezes
podemos estar
com uma
hormona bem alta
mas não se sente
nada pelo fato de
não haver
receptores para
que essa hormona
possa ligar ou
então por
interferência de outras hormonas.
Receptores
São glicoproteínas ou proteínas, localizados na membrana, dentro da
célula, no núcleo.
Receptores de membrana são transmembranares, ex:

Constituição dos receptores de membrana (imp)


➔ Segmentos hidrofóbicos na membrana
➔ Um ou mais segmentos hidrofílicos fora da membrana no líquido
extracelular
➔ Segmentos hidrofílicos no fluído intracelular
➔ 2 ou mais subunidades não idênticas agrupadas

Especificidade dos receptores de membrana (imp)


Na realidade não há um receptor para cada substância e sim há
diferenças de afinidade.
➔ Superfamílias de receptores
➔ Diferentes células com receptores para determinado mensageiro
respondem de modos diferentes
➔ Uma célula pode ter dois receptores diferentes para o mesmo
mensageiro.

Afinidade dos Receptores de Membrana (imp)


É o grau com que determinado mensageiro se liga ao receptor
determina a sua especificidade. Podem ser:
➔ Grande afinidade do receptor- o mensageiro liga-se mesmo que
em pequena concentração
➔ Baixa afinidade do receptor- o mensageiro só se liga se estiver
em grande concentração.

Regulação de receptores
Os receptores também estão sujeitos a regulação fisiológica.
●Down-regulation- diminui o número de receptores hormonais na
superfície celular em resposta a altos níveis hormonais. Isso diminui a
sensibilidade da célula ao hormônio e evita uma resposta excessiva. EX:
downregulation dos receptores de insulina podem ocorrer em pessoas
com diabetes tipo 2.
● Introdução do complexo dentro da célula- ocorre quando os
receptores hormonais são endocitados (levados para dentro) da célula
em resposta à ligação do hormônio. Isso pode diminuir a disponibilidade
dos receptores na superfície celular e diminuir a sensibilidade da célula
ao hormônio.
● Up-regulation- aumenta o número de receptores hormonais na
superfície celular em resposta a baixos níveis hormonais. Isso aumenta
a sensibilidade da célula ao hormônio e pode ocorrer em tecidos que
requerem resposta rápida a alterações hormonais, como o útero durante
a gravidez.
● Integração do complexo na membrana
●Alteração da transcrição dos genes- os receptores hormonais podem
ser modificados por enzimas que adicionam ou removem grupos
químicos, como fosfatos, metilas ou acetilas. Essas modificações podem
afetar a atividade dos receptores hormonais e influenciar a resposta da
célula ao hormônio.
Transdução do Sinal
Tipos de Mensageiros
➔ LIPOSSOLÚVEIS (> duração)
Podem atravessar a membrana, e ligam-se a receptores intracelulares,
provocando-lhes mudanças conformacionais.
Esta forma "activada" dos receptores atua diretamente no DNA celular,
ativando (ou reprimindo) a transcrição de determinados genes, e
afetando por isso a composição proteica da célula. Uma vez que a
síntese de novas proteínas em quantidade suficiente é um processo
moroso, o efeito das hormonas lipossolúveis pode demorar dias a
semanas a ser notado.

➔ HIDROSSOLÚVEIS (< duração)


Não podem atravessar a membrana, e os seus receptores são proteínas
inter-membranares. Neste caso, as mudanças conformacionais
provocadas pela ligação da hormona desencadeiam processos rápidos
de activação (ou desactivação) de proteínas já presentes na célula.
Estas hormonas actuam por isso muito rapidamente (segundos a
minutos). A transdução do sinal hormonal pode ser efectuada de várias
formas:
● Receptores ligados a canais iônicos- A entrada de iões (Na+, K+, Cl-,
Ca2+) modifica o potencial de membrana da célula. Além disso, quando
o Ca2+ se liga à calmodulina ativa esta proteína, que por sua vez ativará
outras proteínas.
● Receptores que funcionam como enzimas, Ex.: quinases tirosinas
● Receptores que se ligam e ativam as JAK quinases citoplasmáticas.
● Receptores acoplados às proteínas G, ativando-as, actuando como
proteínas efetoras nos canais iónicos ou como enzimas na membrana
plasmática.

Adenilciclase e AMP Cíclico


RITMOS CIRCADIANOS
São as mudanças cíclicas(controladas pelo relógio interno) que ocorrem
no organismo ao longo de um período de aproximadamente 24 horas,
sincronizado com o ciclo diurno e noturno do ambiente.

Importância: regulação do sono, a temperatura corporal, a liberação de


hormônios e a atividade cerebral. Quando os ritmos circadianos são
interrompidos, podem ocorrer problemas de saúde, como distúrbios do
sono, alterações de humor e problemas metabólicos. Além disso, certos
medicamentos, como os utilizados para tratar transtornos do sono e jet
lag, são projetados para ajustar ou regular os ritmos circadianos.
Localização: na glândula pineal que se encontra atrás do tallo cerebral
e é a responsável pela produção da melatonina.

Ritmos Endógenos
Como funciona?
(+)O sol é captado pela retina do olho onde uma conexão de bastonetes
da retina liga diretamente ao NSQ e dão-lhe a info de luminosidade e o
NSQ conecta-se a outras estruturas que vai regulando os ritmos
circadianos de acordo com o nosso relógio biológico.
EX:
Os ritmos endógenos são regulados por
vários genes, que fabricam proteínas que
vão ter diferentes papéis no organismo.

Núcleo Supraquiasmático (NSQ)- é o


que controla todos os ritmos
endógenos e é encontrado no hipotálamo anterior, em que a melatonina
o sincroniza.
➔ Sincronização do núcleo NSQ
Exemplos de ritmos
circadianos
A temperatura
corporal é um ritmo
endógeno que
persiste no
isolamento, isto é,
na ausência de luz e
escuridão, e tem um
período de quase
24h.

Melatonina
É um hormônio produzido pela glândula pineal, localizada no cérebro de
mamíferos, incluindo animais domésticos como cães e gatos.Possui uma
série de funções no corpo, incluindo a regulação do ciclo sono-vigília,
modulação do sistema imunológico e antioxidante, reprodução,
oncologia, dermatologia, gastroenterologia e oftalmologia de animais
domésticos.
Sua produção é regulada pelo ciclo de luz e escuridão, com níveis mais
altos durante a noite e níveis mais baixos durante o dia, esse processo é
regulado pelo (NSQ) do hipotálamo, que recebe informações dos olhos
sobre o ciclo de luz e escuridão. A melatonina pode ser usada como
suplemento em animais domésticos para ajudar a tratar distúrbios do
sono, ansiedade, distúrbios hormonais e outros problemas de saúde.
Processos que regulam o sono-vigília
➔ Processos circadianos intrínsecos
➔ Homeostasia circadiana
➔ Processos extrínsecos diários
➔ Ciclos de luz- escuridão- experiências sociais
➔ Mudanças ontogênicas ao longo da vida: envelhecimento
➔ Vontade: Ex: manter-se desperto

Exemplos de ritmos endógenos


➔ Ritmos infradianos
É um ritmo biológico que ocorre com uma frequência menor do que uma
vez por dia, com um ciclo de duração maior do que 24 horas. Por
exemplo, o ciclo menstrual feminino, o ciclo éstrico de alguns animais;
➔ Ciclos de reprodução circa-anual. Hibernação (365 dias)
São adaptações importantes de algumas espécies animais para
sobreviver em ambientes com condições adversas. Eles permitem que
os animais sincronizem sua reprodução com as condições ambientais
favoráveis e economizem energia durante períodos em que o alimento é
escasso.
➔ Ritmos circadianos-
O ritmo circadiano controla o ciclo sono-vigília, que é a alternância entre
o estado de vigília e o sono. Esse ciclo é influenciado pela secreção de
hormônios, como a melatonina, que são produzidos pelo corpo em
resposta a sinais do ambiente, como a luz do sol.

Interação do ritmo circadiano na homeostase do sono é fundamental


para manter um equilíbrio saudável entre a necessidade de sono e a
quantidade e qualidade de sono obtido. Quando essa interação é
perturbada, pode haver consequências negativas para a saúde,
incluindo problemas de sono, alterações de humor e fadiga diurna.

Agentes reguladores do ritmos circadianos de dormir e sonolência


1. Melatonina: ajuda a regular o ciclo do sono.
2. Cortisol: o cortisol é um hormônio produzido pelas glândulas
suprarrenais e está relacionado com o nível de alerta e atividade
durante o dia. A produção de cortisol aumenta pela manhã e
diminui à noite, ajudando a manter o ciclo circadiano.
3. Luz: a exposição à luz, especialmente a luz azul, pode afetar o
ciclo circadiano, influenciando a produção de melatonina e
cortisol. A exposição à luz pela manhã pode ajudar a ajustar o
ritmo circadiano, enquanto a exposição à luz à noite pode
atrapalhar o sono.
4. Temperatura: a queda na temperatura corporal durante a noite
ajuda a promover o sono.
5. Atividade física: estimula a produção de hormônios e
neurotransmissores que promovem o sono e reduzem o estresse.
6. Alimentação: com uma alimentação saudável e regular ajuda a
manter o ciclo circadiano em equilíbrio.
7. Estresse: o estresse crônico pode interferir no ritmo circadiano,
aumentando os níveis de cortisol e afetando a qualidade do sono.

Genes Circadianos
São genes que codificam proteínas
que estão envolvidas em um
feedback negativo que regula a expressão dos próprios genes
circadianos. Isso permite que o relógio biológico do corpo se ajuste às
mudanças no ambiente e mantenha o ciclo circadiano.
Descoberto na drosófila, com uma mutação do gene X, chamada “Per”
por período.
Essa mutação produz mudanças na duração de um período de um ritmo.

(+)Diferença entre ritmos circadianos e ciclos endógenos


Ritmos circadianos- são ciclos biológicos que se repetem a cada 24
horas, como o ciclo de sono e vigília, a regulação da temperatura
corporal, a produção de hormônio. Esses ritmos são influenciados por
fatores externos, como a luz, temperatura e atividade física, e são
controlados por um relógio biológico interno no cérebro.

Ciclos endógenos- são processos biológicos que ocorrem dentro do


organismo, sem a influência de fatores externos. Isso inclui processos
como a produção de células sanguíneas, a regeneração celular, a
produção de hormônios e outras funções fisiológicas que ocorrem em
um determinado ritmo ou ciclo.

Ritmos circadianos são um tipo específico de ciclo endógeno, nem


todos os ciclos endógenos são ritmos circadianos. Os ciclos
endógenos podem ter uma periodicidade diferente dos 24 horas dos
ritmos circadianos, e podem ser influenciados por fatores externos, mas
também são influenciados por processos internos e biológicos.
HORMONAS

Neurohormonas hipofisiotróficos

São substâncias químicas produzidas pelo hipotálamo, que estão


envolvidas na regulação da secreção de hormônios pela glândula
pituitária ou hipófise, podendo ser do tipo libertadores ou inibidores.

O hipotálamo funciona como uma glândula endócrina cujas suas


hormonas controlam o funcionamento da hipófise (neuro hormonais
hipófise tróficas ou fatores de libertação) e há uma sequência de
hormonas não peptídicas (neuro hormonas hipotalâmicas, ex: ocitocina
e vasopressina).

Hipotálamo

Situado na base do cérebro, ligado à hipófise pelo infundíbulo. Suas


hormonas são todas peptídicas. (+)

É responsável por diversas funções vitais do organismo, como a


regulação da temperatura corporal, do sono e do apetite, além de estar
envolvido na regulação do sistema endócrino.

Suas hormonas são menores que as hormonas da hipófise.

Desempenha um papel fundamental na homeostase do organismo,


mantendo o equilíbrio interno do corpo e ajustando suas funções de
acordo com as demandas do ambiente.

Suas hormonas chegam a hipófise por via axônio ou pela corrente


sanguínea, tudo isso graças ao sistema porta-hipofisário, uma rede
vascular especializada que conecta diretamente essas duas regiões do
cérebro.
Importância do hipotálamo (+)

➔ é o centro coletor de informação relacionado com o bem estar


interno do organismo.
➔ Fornece info de várias zonas do SN.
➔ Regula emoções, depressões, dor, odores, etc.
➔ Sabe as concentrações de vários nutrientes e eletrólitos, assim
como água e hormonas.

Núcleos/Áreas/Sub Regiões:

➔ Supra-ópticos (responsáveis pela produção do hormônio


antidiurético (ADH)
➔ Paraventriculares (responsáveis por produzir e secretar vários
hormônios, incluindo a ocitocina, o hormônio liberador de
corticotrofina (CRH) e o hormônio liberador de tireotrofina (TRH)
➔ Supraquiasmático(+) (regular o ritmo circadiano do corpo,
estabelece o ritmo hormonal)

Regiões do cérebro que trocam info com o hipotálamo

➔ Fórnix ➔ Stria Terminalis

Hormonas do Hipotálamo: (+)

Notas:

Sendo uma região do cérebro, que contém vários tipos de neurónios


responsáveis pela secreção de diferentes hormonas.

Hormonas com RH- são hormonas que influenciam a secreção de uma


outra hormona na hipófise.
1 até 6 são transferidas para os capilares sanguíneos, viajando
imediatamente pelas veias porta para uma segunda rede capilar situado
no lobo anterior da hipófise, onde exercem os seus efeitos

7 e 8 viajam através dos próprios neurónios para o lobo posterior da


hipófise, onde são transferidas para a circulação.

1. TRH (Thyrotropin-releasing hormone) tireotrofina

- Def: é um tripeptídeo (proteína com 3 aa: glu, his, pro), produzido pelo
hipotálamo.

- Função: fundamental na regulação da função da glândula tireoide.

- Produção: ela viaja até a hipófise anterior, onde estimula a PRL


(prolactina) e ainda produz e liberta hormona estimulante da tireoide
TSH, em que esta por sua vez, atua diretamente na tireoide,
estimulando a produção e libertação de hormonas tireoidianas (T3 e
T4).

2. GnRH (Gonadotropin-releasing hormone)

- Def: influência as gônadas, é um peptídeo de 10 aa segregada no


início da puberdade e promove o desenvolvimento sexual;

- Efeitos: 1º controla a liberação de hormônios gonadotróficos FSH (


inibe, estrogénios) e LH(andrógenos, progesterona e estrogênio) dos
ovários e testículos na glândula pituitária;

2º nas fêmeas aumenta a produção de estrogênio e progesterona,


enquanto que nos machos aumenta a testosterona;

- Exemplos: após a puberdade a hipossecreção de GnRH pode ocorrer


por excesso de exercício físico ou anorexia nervosa, por isso que
modelos não menstruam, já que isso baixa a ação das ondas sexuais.
Os agonistas sintéticos da GnRH são utilizados para tratamentos de:

- Deficiências de secreção de GnRH


- Cancro da próstata. Neste caso usam-se doses elevadas pois:

• reduz o nº de receptores na hipófise

• reduz a secreção de FSH e LH,

• reduz a secreção de testosterona, reduz a estimulação das células da


próstata

3. GHRH (Growth hormone-releasing hormone)crescimento

É uma hormona resultante da mistura de dois peptídeos um de 40aa e


outro de 44aa.

É produzida no hipotálamo e chega na hipófise anterior pela via


sanguínea onde estimula a hipófise anterior a segregar GH (hormona de
crescimento).

4. CRH (Corticotropin-releasing hormone) hormônio liberador de


corticotrofina

É um péptido com 41aa, produzido pelo hipotálamo e estimula as


células da hipófise anterior a segregar a hormona adrenocorticotrófica
(ACTH) pela glândula pituitária.

A ACTH, por sua vez, estimula as glândulas adrenais a produzir


hormonas esteróides, como o cortisol.

(Tem ação nas supra-renais/córtex adrenal que leva a produção de


glicocorticóides)

A CRH é também produzida em outras partes do corpo,como a placenta


(influenciando também a duração da gestação, e também prevenir que
as células T da mãe ataquem o feto), o trato gastrointestinal (estímulo
da motilidade gastrointestinal).

5. Somatostatin

É uma mistura de dois péptido, um de 14aa e outro de 28aa.

É produzido pelas células delta do pâncreas e pelas células D do trato


gastrointestinal.

Ela atua na hipófise inibindo a secreção de diversos hormônios,


incluindo o hormônio do crescimento (GH), a insulina, o glucagon, o
hormônio tireotrófico (TSH), o hormônio luteinizante (LH) e o hormônio
folículo-estimulante (FSH).

6. Dopamine

É uma substância química produzida naturalmente pelo cérebro humano


e desempenha diversas funções importantes, incluindo a regulação do
humor, da motivação, do movimento e da função cognitiva,
neurotransmissor.

O sistema dopaminérgico tuberoinfundibular é um grupo de neurônios


produtores de dopamina localizados num local específico do
hipotálamo, secretam dopamina na região da haste hipofisária do
cérebro, onde sua função principal é inibir a liberação de PRL prolactina
pela glândula pituitária anterior.

Esse sistema é essencial para a regulação adequada dos níveis de


prolactina no corpo e é um alvo para medicamentos que afetam a
função da dopamina, como os antipsicóticos e antidepressivos.

O sistema nigroestriatal regula o movimento, sobretudo o envolvido


em mecanismos de automatismo de funções motoras, cuja o mau
funcionamento é uma das causas da doença de Parkinson (é uma
condição neurológica crônica e progressiva que afeta principalmente o
sistema motor, causando tremores, rigidez muscular, lentidão de
movimentos e problemas de equilíbrio e coordenação. A doença ocorre
quando as células nervosas produtoras de dopamina no cérebro
começam a morrer, resultando em uma diminuição da quantidade dessa
substância química no corpo).

A dopamina é encontrada na medula adrenal e nos neurónios


adrenérgicos (aqui funciona como um dos precursores da noradrenalina
e adrenalina); supra renal;

É um dos neurotransmissores simpáticos da retina e inibe a secreção de


melatonina por parte da retina.

7. ADH (Antidiuretic hormone)/vasopressina

É um peptídeo de 9aa, produzido pelo hipotálamo e armazenada na


neuro-hipófise, sendo libertada na corrente sanguínea em resposta a
alterações na pressão sanguínea e no volume de fluidos corporais.

A principal função da ADH é regular a quantidade de água excretada


pelos rins, aumentando a reabsorção de água nos túbulos renais e
reduzindo a quantidade de urina produzida, para diminuir o gasto de
água. Também reabsorve sódio para fazer a poupança de água.

Além disso, a ADH tem um efeito vasoconstritor e pressore, o que ajuda


a aumentar a pressão sanguínea em situações de desidratação, onde
quando a pressão cai ela é acionada e tenta estabelecer a pressão para
repor o volume de sangue aumentando a de fluidos aumenta a pressão.

A falta de ADH pode causar diabetes insipidus, uma condição


caracterizada pela produção excessiva de urina e pela sede constante,
enquanto a produção excessiva de ADH pode causar retenção
excessiva de água e hiponatremia, uma condição caracterizada por
baixos níveis de sódio no sangue.

8. Oxitocina

É um peptídeo de 9aa, um hormônio produzido no hipotálamo e


liberado pela hipófise posterior. É conhecido principalmente pelo seu
papel no trabalho de parto e na lactação, mas também tem outras
funções importantes no corpo.

Funções:

- Estimula a contração de músculos lisos, como o útero no parto;

- Promove libertação do leite (indiretamente) das células alveolares;

- Atua no cérebro promovendo a ligação entre macho e fêmea após


cruzamento, porque quando se cruzam há libertação de ocitocina devido
às contrações musculares, em que em algumas espécies essa ligação é
para toda a vida.

- Promove ligação entre mãe e filho, (mãe ao perceber que não tem o
feto produz muito menos leite; colostro é importante para o feto, já que
protege-o contra infecções, fornece nutrientes, estimula à produção de
imunoglobulinas).

- Nós humanos promove a confiança e empatia, já que pessoas mais


sociáveis produzem mais ocitocina.
Regulação da Hipotálamo (+)

Sua regulação envolve: sinais químicos (neuro químicos, hormonas),


variáveis fisiológicas (temperatura, sais, açúcares) e nervos (tratos
neural e retino hipotalâmico).

Contudo, no seu conjunto, estes múltiplos sinais estão na base de um


sistema adaptativo notável, através do qual fatores ambientais,
comportamentais e a fisiologia própria de um dado organismo
condicionam o funcionamento do hipotálamo e, consequentemente, este
ajusta a maior parte do sistema endócrino.
Hipófise (+)

É uma glândula endócrina localizada na base do encéfalo, logo abaixo


do hipotálamo, numa cavidade do osso esfenóide chamada de
sela-turca.

Sua função é a secreção de diversos hormônios que controlam outras


glândulas endócrinas e sistemas do corpo. É dividida em:

(+) Neurohipófise (HP)- formada por células do tipo glial, denominadas


pituícitos, que não secretam hormônios, atuam simplesmente como
estrutura de sustentação para grande número de fibras nervosas
terminais e terminações nervosas de feixes nervosos que se originam
nos núcleos supra-ópticos e paraventriculares do hipotálamo.

As hormonas são inicialmente sintetizadas nos corpos celulares dos


núcleos supra ópticos e paraventriculares e, a seguir, transportados até
às terminações nervosas na neuro-hipófise, em combinação com
proteínas transportadoras, denominadas neurofisinas, exigindo vários
dias para chegar à hipófise.

(+) Adenohipófise (HA)- formada por células glandulares e secreta


hormônios que estimulam outras glândulas endócrinas (tireóide, as
adrenais, ovários, testículos), hormônios que controlam o crescimento e
o desenvolvimento, bem como a reprodução.

É controlada por hormônios ou fatores hipotalâmicos de liberação ou


inibição, segregados pelo hipotálamo, e posteriormente, transportados
até à adeno hipófise por meio de pequenos vasos sanguíneos,
conhecidos como vasos porta hipotalâmico-hipofisários. Na
adeno-hipófise, essas hormonas de libertação e inibição atuam sobre as
células glandulares, controlando a sua secreção.
Nota: os hormônios são armazenados na hipófise posterior onde depois
são liberados depois na corrente sanguínea para atuar na estrutura
correspondente.

Imagem 2- os riscos de verde são os axônios onde por exemplo a


ocitocina entra na hipófise posterior.

Sistema Porta- Hipofisário (+)

É uma rede de vasos sanguíneos que conecta o hipotálamo à hipófise,


composto por dois capilares conectados por vasos curtos, formando um
arranjo vascular em forma de "U".

Importância: permite que os hormônios produzidos no hipotálamo


cheguem diretamente à hipófise, sem ter que passar pelo resto do
corpo. Isso permite que o hipotálamo exerça um controle direto sobre a
secreção de hormônios pela hipófise, regulando assim diversas funções
corporais.

Hipótese neurovascular: as células nervosas do hipotálamo produzem


neurohormonas que são transportadas pelas fibras nervosas até à
eminência mediana, onde são libertadas nos vasos sanguíneos do
sistema porta-hipofisário.
Através deste sistema alcançam
a hipófise anterior.

As hormonas hipotalâmicas
ajustam-se perfeitamente à
ideia clássica de
neurossecreção – neuro
hormonas (hormonas
produzidas pelos nervos e
segregadas para a corrente
sanguínea).

As hormonas hipotalâmicas são


libertadas em dois órgãos
neuro-sanguíneos – na
eminência mediana e na
hipófise posterior.

Hormonas da Hipófise Anterior: (+)

1. FSH (Follicle-Stimulating Hormone)

É uma hormona gonadotrófica secretada pela glândula pituitária


anterior.

Função: estimular o crescimento e desenvolvimento dos folículos


ovarianos em mulheres(levando-as a segregar estrogênio) e a produção
de espermatozoides nos homens(testosterona).

Secreção: regulada pelo feedback negativo do estrogénio e da


testosterona, e é controlada pelo GnRH (hormona libertadora de
gonadotrofinas) produzido pelo hipotálamo.

O aumento dos níveis de FSH pode indicar a menopausa em mulheres


ou a falência testicular em homens. Além disso, a FSH também pode ser
utilizada para induzir a ovulação em mulheres que têm problemas de
fertilidade.

É uma glicoproteína, com uma cadeia alfa igual à da TSH e uma beta de
115 aminoácidos, a qual lhe confere suas propriedades específicas.

2. LH (Luteinizing Hormone)

Secreção: nas mesmas células que fabricam a FSH frente ao estímulo


da (GnRH), cuja a sua regulação é feita pelo hipotálamo, através da
GnRH. O aumento da produção de GnRH estimula a produção de LH e
FSH pela hipófise, enquanto que a diminuição de GnRH tem o efeito
oposto.

É uma glicoproteína, tem uma cadeia de 89 aminoácidos como a


subunidade encontrada na FSH e na TSH. A cadeia beta contém 115
aminoácidos responsáveis pelas suas propriedades específicas.

Função: regular o sistema reprodutor em ambos os sexos, estimulando


a produção de hormonas sexuais.

Na mulher, a LH atua em conjunto com a hormona FSH no ciclo


menstrual, estimulando a ovulação, a formação do corpo lúteo,
produção de estrogénio e progesterona pelos ovários.

Nos machos (também chamada de ICSH), a LH atua nas células de


Leydig dos testículos, estimulando a produção de testosterona.

3. ACTH adrenocorticotrófica

É produzida na glândula pituitária e atua no córtex adrenal, estimulando


a produção e libertação de hormonas como o cortisol.

Péptido de 39 aminoácidos, tendo como precursor (POMC).


Proopiomelanocortin.
Secreção: controlada pelo hipotálamo, através da hormona CRH
(hormona libertadora de corticotropina), que estimula a sua produção
na pituitária.

Também regulada através de um sistema de feedback negativo, onde


níveis elevados de cortisol inibem a sua produção.

Função: na resposta do corpo ao stress e à inflamação, e desempenha


um papel fundamental na manutenção da homeostase do corpo.

Atua nas células da medula do córtex estimulando-as a segregar:

- Glicocorticóides, como por exemplo o cortisol


- Mineralocorticoides, como por exemplo a aldosterona
- Androgénios
- No feto estimula o córtex das supra renais a segregar o precursor
do estrogênio sulfato de dehidroepiandrosterona (DHEA-S), o
qual prepara a mãe para o parto.
- A hipersecreção de ACTH causa a doença de “Cushing” (os níveis
elevados de cortisol podem causar uma ampla variedade de
sintomas, incluindo ganho de peso, redistribuição de gordura para
o rosto e abdômen, fraqueza muscular, fadiga, aumento da
pressão arterial, níveis elevados de açúcar no sangue, perda de
massa óssea e aumento do risco de infecções).
4. α-MSH- Alpha melanocyte-stimulating hormone

É um peptídeo produzido a partir do processamento da


pró-opiomelanocortina (POMC), juntamente com outras hormonas
como a hormona adrenocorticotrófica (ACTH), sendo idêntica aos
primeiros 13 aminoácidos do terminal amino da ACTH.

Atua no sistema nervoso central, principalmente na regulação do


apetite e do metabolismo energético, além de ter efeitos
anti-inflamatórios e imunomoduladores.
Também é conhecida por seu papel na regulação da pigmentação da
pele e do cabelo, estimulando a produção de melanina pelos
melanócitos.

5. PRL (Prolactina)

É uma proteína de 198 aminoácidos,

Função: na lactação, estimulando a produção de leite pelas glândulas


mamárias, promovendo a síntese do leite depois do nascimento.
Também está envolvida na regulação do ciclo menstrual, na modulação
do sistema imunológico e na resposta ao estresse.

A prolactina é estimulada pela TRH (que estimula a TSH) e inibida pela


dopamina.

Nos ratos gestantes a prolactina estimula o crescimento de neurónios


no centro olfativo do cérebro.

Níveis elevados podem causar infertilidade, disfunções menstruais e


problemas de lactação em mulheres, e disfunção erétil e diminuição da
libido em homens.

Já a deficiência de prolactina é geralmente assintomática.

6. GH (Growth hormone)

Também conhecida como somatotrofina nos humanos, constituida por


191 aa.

Função: regulação do crescimento e desenvolvimento, bem como na


manutenção da massa muscular e óssea.

sua principal função é na homi


Secreção: controlada pelo hormônio liberador de hormônio do
crescimento (GHRH) e pelo hormona inibidor da hormona do
crescimento (GHIH), também conhecido como somatostatina.

Ligando-se a recetores das células do fígado, estimula-as a libertarem


IGF1 também conhecida por somatomedina.

A IGF 1 atua diretamente nas epífises dos ossos longos, promovendo o


seu crescimento.

A GH e problemas na infância

Tratamentos hormonais com GH recombinante.

Em crianças, a deficiência de GH pode resultar em um crescimento


anormalmente baixo, enquanto o excesso de GH pode levar a
acromegalia, uma condição em que os ossos crescem excessivamente,
resultando em deformidades físicas e problemas de saúde.

Em adultos, a deficiência de GH pode contribuir para a perda de massa


muscular e óssea, enquanto o excesso de GH pode contribuir para o
envelhecimento acelerado e outras condições de saúde.

7. TSH ( Thyroid Stimulating hormone)

É a hormona estimulante da tiróide, produzida pela glândula pituitária


anterior, localizada na base do cérebro.

A sua principal função é estimular a produção e libertação das


hormonas tiroideias pela glândula tireóide, em que, quando os níveis de
hormonas tiroideias no sangue estão baixos, a glândula pituitária
produz mais TSH para estimular a tiróide a produzir mais hormonas, e
vice versa.
A TSH também é usada para diagnosticar problemas de tiroide, como
hipotiroidismo e hipertiroidismo.

É uma glicoproteína que consiste em: uma cadeia beta de 112


aminoácidos e uma alfa de 89 aminoácidos( idêntica à de outras
hormonas como a FSH e a LH , assim como a que se encontra na
gonadotropina coriónica), a cadeia beta lhe confere as propriedades
específicas.

Esta hormona é estimulada pela TRH e inibida pela somatostatina do


hipotálamo, em que a TSH estimula a hormona tiroide a segregar a T4 e
T3.

—----------------------Tiróide—-------------------------

A tireoide é uma glândula em forma de borboleta localizada na parte


anterior do pescoço.

Constituída por células C que segregam a calcitonina e células T4 que


muitas vezes converte-se em T3.

Hormônios tireoidianos: (+)

- T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), que regulam o metabolismo


corporal, a temperatura corporal, a frequência cardíaca, o
desenvolvimento cerebral e o crescimento ósseo.
- Calcitonina, que regula os níveis de cálcio no sangue, ajudando a
reduzir a perda óssea;

A produção desses hormônios é controlada pela hipófise, através da


hormona TSH (hormônio estimulante da tireoide), que aumenta ou
diminui a produção de hormônios tireoidianos conforme a necessidade
do organismo.
Histologia:

Nos gatos as glândulas paratireóide encontram-se acima das da tiróide,


e nelas estão separadas enquanto que na dos humanos estão juntas.

Para a síntese de de tiroxina é necessário cerca de 50 mg de iodo na


dieta na forma de iodetos, em que a maior parte é excretada pelos rins,
e cerca de um quinto é removido da circulação sanguínea pelas células
da tiróide e utilizado na síntese das hormonas da tiróide.

O retículo endoplasmático e o aparelho de Golgi, sintetizam e segregam


nos folículos uma grande molécula glicoprotéica, denominada
tiroglobulina.

Ação da Tiróide :

A T3 e T4 são hormonas do metabolismo, desta forma se o


metabolismo baixa elas também irão baixar e isso é grave.

- Após a injecção de grande quantidade de tiroxina no ser humano, não


se verifica qualquer efeito sobre o metabolismo durante 2 ou 3 dias.

- Uma vez iniciada a atividade, ela aumenta de modo progressivo e


atinge o seu valor máximo em 10 a 12 dias, e diminui, com cerca de
meia vida aos 15 dias, parte das atividades persistem por 6 semanas a
2 meses.

- As ações da T3 são cerca de 4 vezes mais rápidas que as de T4


comum, com um período de latência de apenas 6 a 12 horas e atividade
celular máxima dentro de 2 a 3 dias.

- Aumenta o metabolismo basal de 60 a 100%.

- A velocidade de utilização dos alimentos para a obtenção de energia


fica acentuadamente acelerada.
Biossíntese de T3 e T4

Ocorre nas células foliculares da glândula tireóide.

O processo inicia-se com a captação de iodo a partir da corrente


sanguínea pelas células foliculares, onde é transportado ativamente do
sangue para o interior das células foliculares, e é oxidado a iodeto, na
presença da enzima peroxidase tireoidiana.

O iodeto é então transportado para o colóide presente no interior dos


folículos tireoidianos, onde ocorre a ligação do iodeto à tirosina presente
na tireoglobulina(uma proteína produzida pelas células foliculares). A
partir daí, as moléculas de tirosina iodadas podem se unir entre si para
formar os hormônios T3 e T4, que são armazenados no colóide.

Quando necessário, os hormônios tireoidianos são liberados dos


folículos para a corrente sanguínea, após a digestão enzimática da
tireoglobulina pelas células foliculares. Os hormônios tireoidianos
circulam no sangue ligados a proteínas transportadoras, principalmente
à globulina de ligação da tireoide (TBG), que os protegem da
degradação e distribuem para os tecidos-alvo em todo o corpo.
(+) Tempo de atuação da T3 e T4

T4 leva cerca de 1-2 dias para atingir níveis estáveis no organismo,


enquanto que a T3 leva apenas algumas horas.

No entanto, a T4 é convertida em T3 nos tecidos periféricos, onde a T3


é a forma ativa que se liga aos receptores e exerce seus efeitos
fisiológicos. O tempo que leva para os efeitos das hormonas da tireoide
serem percebidos depende da velocidade de conversão de T4 em T3 e
do tempo necessário para que os receptores de T3 sejam ativados.

(+) Efeitos das hormonas da Tiróide

➔ Afectam quase todos os tecidos - metabolismo, crescimento e


manutenção.
➔ Têm acção calorífica e termo reguladora
➔ Aumentam o consumo de oxigénio
➔ Estimulam a síntese e degradação das proteínas
➔ Regulam as mucoproteínas e a água extracelular
➔ Actuam na síntese e degradação das gorduras
➔ São necessárias para a formação da vitamina A, a partir dos
carotenos
➔ Estimulam o crescimento e a diferenciação
➔ Papel importante para a actuação da hormona de crescimento
➔ Participam no desenvolvimento e erupção dental.
➔ Intervêm nos processos de contracção muscular e mobilidade
intestinal.
➔ São muito importantes para o desenvolvimento do sistema
nervoso, central e periférico
➔ Em resumo podemos dizer que as hormonas da tiróide intervêm
praticamente em todas as funções orgânicas activando-as e
mantendo o ritmo vital.
➔ Atuam no crescimento da pele e pelos
➔ Aumentam a sensibilidade às catecolaminas
➔ Intervêm na formação e degradação de outras hormonas

(+)Efeito da Tiróide sobre alguns mecanismos específicos

1. Efeito sobre o metabolismo de carboidratos

Rápida captação de glicose pelas células, aumento da glicose e da


glicogênese, maior velocidade de absorção pelo tubo gastrointestinal;

Aumento da secreção da insulina, com os consequentes efeitos


secundários sobre o metabolismo dos carboidratos.

2. Efeito sobre o metabolismo das gorduras

Praticamente todos os aspectos do metabolismo das gorduras também


são intensificados sobre a influência da hormona da tiróide.

Assim os lípidos são mobilizados do tecido adiposo, aumentando a


concentração de ácidos gordos livres no plasma, a hormona da tiróide
também acelera acentuadamente a oxidação de ácidos gordos livres
pelas células.

3. Efeito sobre as gorduras plasmáticas e hepáticas

O aumento da hormona da tiróide diminui a quantidade de colesterol,


de fosfolípidos e de triglicerídeos no plasma, embora aumentem os
ácidos gordos livres.

Secreção diminuída de hormona da tiróide eleva muito a concentração


de colesterol, fosfolipídios e triglicerídeos e quase sempre provoca
deposição excessiva de gordura no fígado.

4. Efeito sobre o metabolismo das vitaminas


Como as hormonas da tiróide aumentam as quantidades de numerosas
e diferentes enzimas, e como as vitaminas são partes essenciais de
algumas enzimas e coenzimas, a hormona da tiróide provoca aumento
das necessidades de vitaminas.

5. Efeito sobre o peso corporal

A produção acentuada de hormonas da tiróide diminui quase sempre o


peso corporal, enquanto a forte redução da sua produção aumenta
quase sempre o peso corporal.

Esses efeitos nem sempre são observados, uma vez que as hormonas
da tiróide aumentam o apetite, o que pode contrabalançar com a
alteração do metabolismo (no início não se observa efeito no peso).

Tremor muscular.

6. Efeito sobre o sono

Hipertiroidismo sensação de fadiga, conjuntamente com dificuldade de


dormir. Sonolência extrema no hipotiroidismo.

7. Efeito sobre as outras glândulas endócrinas

Se uma forma geral acelera todas as outras glândulas.

8. Efeito sobre a função sexual

Homem - a falta, leva a perda da líbido, por outro lado, grandes


excessos de hormona quase sempre causam impotência.

Mulher- a falta de hormonas da tiróide produz com frequência


sangramentos excessivos e frequentes.

A falta de hormonas pode levar a amenorreia, e o excesso também.

A mulher com hipertiroidismo sofre de diminuição de libido.


(+) Controlo da hormona da Tiróide

O controle da produção e liberação das hormonas da tireoide é regulado


pelo sistema hipotálamo-hipófise-tireóide.

O hipotálamo secreta a hormona liberadora de tirotrofina (TRH), que


estimula a hipófise anterior a produzir e secretar a hormona estimulante
da tireoide (TSH).

O TSH, por sua vez, age nos folículos tireoidianos para estimular a
produção e liberação de T3 e T4.

À medida que a concentração de T3 e T4 aumenta no sangue, ela inibe


a produção e liberação de TRH e TSH, fechando um circuito de feedback
negativo. Quando a concentração de T3 e T4 no sangue diminui, o
hipotálamo é estimulado a produzir mais TRH, iniciando novamente o
ciclo de produção de hormonas tireoidianas. Esse controle é importante
para manter a homeostase e o equilíbrio do metabolismo no organismo.

(+) Hipertireoidismo

➔ É mais comum nos gatos.


➔ É quando temos hormonas da tireoide em excesso no
organismo,isso ocorre quando a glândula tireoide produz
quantidades excessivas de hormônios tireoidianos, principalmente
o T3 e o T4 .
➔ Sintomas:
➔ Tratamento

Depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, terapia de


iodo radioativo ou cirurgia para remover a glândula tireoide.

Se não tratado, pode levar a doenças cardíacas, fraqueza muscular


grave e osteoporose.
O melhor tratamento é com o uso de radioativos, usado muito em
humanos, que consiste na aplicação de uma substância radioativa que
destrói/diminui os níveis de T3 e T4 presentes no organismo.

➔ (+)Procedimentos a serem feitos quando há suspeita

Análises para ver as concentrações de T4, se tiver dúvida repete-se as


análises.

Se a T4 estiver alta o DX é confirmado, se for baixo o DX é excluído.

Mesmo com a T4 em níveis normais ainda ficamos na dúvida

Nota:

O excesso nos emagrece, já que em quantidade «normal», aumenta o


nosso metabolismo.

(+) Hipotiroidismo

➔ É mais comum nos cães, com mais de 1 ano na maioria das vezes.
➔ É quando temos hormonas da tiroide em falta no organismo.
➔ É uma doença adquirida durante o crescimento, em que 10% dos
animais jovens manifestam a doença, e 3% são casos congênitos.
➔ Sinais clínicos: obesidade, má qualidade do pêlo, letargia, …
➔ Sintomas:

Metabólicos- acelera e leva ao aumento do peso ; intolerância ao frio;

Pelo e Pele- grosso e escasso em todo o corpo; pele fina pela


acumulação de clocosacaricos; pigmentos; seborreia;

Cardiovascular- Bradicardia (ritmo cardíaco irregular ou lento, com


menos de 6 bpm);
Reprodução- dificuldades reprodutivas; animais sempre em anestro(não
há ovulação); ginecomastia(aumento de apenas uma das mamas);
galactorréia(produção de leite fora do período de lactação.);

Gastrointestinal- Diarreia

Hematológicos- Anemia hipoplásica normocítica; normocrômica;

Neuromuscular- Letargia e sonolência;

➔ Classificação:

Hipotiroidismo primário (mais comum)- destruição da glândula,


observa-se a nível histológico a tiroidite linfocitária e atrofia idiopática.

Hipoitiroidismo secundário- falha na secreção de TSH- pela hipófise

Hipoitiroidismo terciário-falha de secreção de TRH, pelo hipotálamo,


muito rara.

Nota:

Se faltar hormonas da tiróide logo ao nascimento e essa não for


administrada de imediato, o feto terá atrasos mentais irreversíveis.O
sistema nervoso do feto logo ao nascimento não está completamente
desenvolvido e a tiróide irá ajudar neste desenvolvimento.

No hipotiroidismo prolongado, o aumento acentuado de colesterol leva


a arteriosclerose grave.

A hormona da tiróide leva a mais necessidades vitamínicas.

Ação deficiente da hormona tiroideia sobre órgãos alvo, sendo


secundária à secreção de T4 e T3, a defeitos nos receptores nucleares
(resistência à hormona) ou a defeitos moleculares ou secretores de TSH.
As formas juvenil e do adulto desta doença são diferentes do ponto de
vista clínico e etiológico.

Casos Clínicos

1. Adulto

60% autoimune.

Dependendo da evolução e da sintomatologia, o hipotiroidismo pode


ser:

Subclínico: Clínico:

25% de todos os casos T4 com secreção diminuída;

Aumento da TSH com T4 dentro Estádios finais muita queda de


dos valores de referência; pelo;

Vai diminuir a T4, mas os valores Seborreia gorda. – Cauda de


sanguíneos médios são os mais rato;
baixos dentro dos valores de
Excesso de peso em 30% Perda
referência;
de peso má absorção (menor
Menor conversão de T4 em T3; secreção biliar e motilidade do
intestino;
Maior sensibilidade à TRH;
Alterações neurológicas tanto
Aumento das LDL;
centrais como periféricas;
Reprodução-afectada;
Sonolência;
Imunidade- afectada;
Alterações na função
Pele, grande número de reprodutora;
infecções

2. Congênito e juvenil
Defeitos no desenvolvimento da glândula;

Falta da enzima peroxidase;

Defeito na secreção da TSH;

Deterioração do sistema nervoso do feto e esqueleto;

(+)Porque a deficiência/ excesso de tireóide é mais grave nos mais


jovens?

Devido a deficiência no desenvolvimento do animal devido a não


homeostasia da tiróide.

➔ Diagnóstico

Palpação- glândula da tiróide estará maior.

Diagnóstico por imagem.

Bioquímica- O perfil de lípidos são os primeiros a aumentar (30-40%)


têm elevação de colesterol.

TSH, T4 Sérica de T4 livre- primeiro vemos os níveis de T4 total, se não


resultar veremos os outros T4 ligados às proteínas.

Estímulo por TRH se a TSH(exame) já for elevada- não fazemos.

(+)Suspeita de Hipotiroidismo congénito- 1-2 ml de sangue entre o dia


7 e o 20 de idade, observar TSH e T4;

Títulos de anticorpos antitireoglobulina (AcTg) e anti-TPO (AcTPO)-


40-50% têm elevação. Se não houver elevação não se descarta a
hipótese de tiroidite imune (complemento de diagnóstico).

NOTA:

T4 ligada a proteínas são maiores entre os 1 e 6 meses de idade.


Temos apenas 7 a 20 dias para atuar, sendo o momento em que ainda é
possível restabelecer a ordem da tiróide.

➔ Tratamento

Geralmente envolve a reposição das hormonas da tireoide em falta


através da administração de levotiroxina sódica, um hormônio sintético
da tireoide. Se não for tratado pode levar a complicações mais graves,
como doenças cardíacas, problemas de fertilidade, aumento do
colesterol, entre outros.

O ideal é normalizar TSH e T4.

Avaliar o tratamento a cada 2 meses.

• Hipoitiroidismo Subclínico- 3-10µg/kg.

• Hipotiroidismo Clínico- 11-22 µg/kg.

• Hipotiroidismo congénito- iniciar o mais cedo possível (cachorros)


5-20 µg/Kg.

Homeostasia do cálcio (+)

Um animal com falta de cálcio pode ter Tétano.

Os níveis de cálcio dependem:

- Alimentação
- vitamina D (sol e alimentos)
- Hormonas que o fixam (calcitonina)

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