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Julia: - Até que no dia 26 de abril de 1986 quando trabalhadores resolveram fazer
testes em um dos reatores, simulando um apagão para ver se sem energia ele
funcionária com segurança até os geradores reservas ligarem. Para o teste acontecer
de forma segura ele teria que acontecer com 25% da capacidade do reator e com o
sistema de segurança desligado, mas de repente a potência foi para 1% e quando
foram aumentar, acabou aumentando de mais, e com o sistema de segurança
desligado não tinha nada resfriando o núcleo do gerador, chegando a uma temperatura
de 2000°C, esse calor causou uma explosão que arrancou o teto do reator que pesava
cerca 1000 toneladas.
Julia:
- A explosão liberou na atmosfera grande quantidade de materiais radioativos, o reator
ficou queimando durante duas semanas e não sabiam ao certo o que tinha explodido.
Então os trabalhadores não saíram da fábrica com urgência e a cidade não foi
evacuada, já era tarde.
- Nenhum outro país ficou sabendo da explosão de imediato, pois o sigilo da união
soviética dificultava a comunicação internacional, então os dias foram passando e uma
"nuvem" composta de elementos radioativos (iodo-131, césio-134 e césio-137)
escapou do local nos dez dias seguintes, que, empurrada pelos ventos, contaminou
grande parte da Europa.
Maria:
Ao menos 28 pessoas morreram de imediato e mais de 100 ficaram feridas no
momento do acidente. Porém, estimam-se atualmente, entre 4 mil e 90 mil mortos,
devido à radiação e infeção por cancro.
Segundo o Comitê Cientifico da ONU, até 2005, mais de seis mil crianças e
adolescentes desenvolveram câncer de tireoide com a exposição à radiação de
Chernobyl. Inúmeros países perderam milhares de hectares de terras cultiváveis, e as
estimativas feitas por cientistas apontam que a região de Chernobyl deverá
permanecer inabitada por até 20 mil anos.
Desabrigados, tiveram que reconstruir suas vidas e lidar com o trauma. Eles tiveram
ajuda de organizações compensações disponibilizadas pelos governos dos países
afetados, que até hoje recebem pensão especial, ou foram aposentadas por invalidez.
Maria: O vazamento da radiação foi resolvido 8 meses depois, onde inúmeros trabalhadores
deram suas vidas para apagar o incêndio e construir um sarcófago que era uma cobertura
enorme de concreto e aço que envolvia o reator, e dentro dessa estrutura tem 200 toneladas
de Cúrio (material radioativo), 30 toneladas de terra e pó contaminado e 16 toneladas de
plutônio. O primeiro sarcófago foi construído às pressas, então depois de anos foi contraída
uma nova cobertura que foi inaugurada em 2016.
03)Conscientização do governo
último vídeo em câmera lenta rebobinado.
Julia: Em um contexto de Guerra Fria, a culpa desse desastre foi do Governo da
União soviética que optou por uma usina barata, com uma estrutura nada segura e
sem fiscalização constante.
Porém, essa foi uma das várias consequências de um contexto de guerra, onde dois
lados disputavam por poder global, e ninguém estava certo.
Mas e atualmente, e as várias usinas nucleares que estão ativas em vários países do
mundo, elas não têm risco?
Maria: Segundo dados da Associação Nuclear Mundial (WNA), até 2019 haviam 447
reatores nucleares em operação no mundo, em 30 países. Essas usinas são muito
menos perigosas, o risco de acidente é mínimo, porém, nenhuma é 100 por cento
segura, mesmo os sistemas de segurança podem não funcionar, e, se houver falha
humana, o risco de desastre aumenta.
Por que persistir em implementar esse tipo de fonte energética? Se os governos
poderiam em vez disso, investir em muitas outras fontes de energia renováveis! Os
governantes do mundo inteiro DEVEM se conscientizar de que apostar nessa segurança
falha não compensa.
Júlia: Chernobyl, Fukushima, Three Mile Island, todos esses casos devem servir para
nos lembrarem, que um acidente nuclear mata pessoas e traz consequências
incalculáveis.