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EM DEFESA DE CRISTO

Resenha Crítica.

Ariel Placidino Silva

De Indaiatuba - SP, terça-feira, 23 de maio do ano de 2023.

Cristologia
Atividade Avaliativa

IPE
São José dos Campos
2023
RESENHA CRÍTICA
Quais os problemas de se negar a ressurreição de Cristo?
• Invalidaria a mensagem cristã, visto que a ressurreição é um evento central na fé, considerado um sinal de
vitória sobre a morte e a confirmação da divindade de Jesus Cristo. Negar a ressurreição pode levar à
rejeição de outras doutrinas e fundamentos do cristianismo. Isso se não ocasionasse a ruina total da Fé,
dado o que Paulo diz em 1 Coríntios 15:12-19.
“Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição
de mortos? E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, logo
é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. E assim somos também considerados como falsas testemunhas
de Deus, pois testificamos de Deus, que ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, não ressuscitou, se, na verdade, os
mortos não ressuscitam. Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não
ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E também os que dormiram em Cristo estão
perdidos. Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.”
• Além também de minar o significado da vida e da esperança, considerando que a ressurreição oferece
esperança e sentido à vida dos cristãos, prometendo uma vida após a morte. Ao negá-la, perde-se essa
perspectiva e o propósito espiritual que muitos encontram na crença da ressurreição de Cristo. Como bem
dito pelo mesmo apóstolo em 1 Tessalonicenses 4:13-14.
“Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como
os demais, que não têm esperança. Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em
Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele.”

Aponte e comente sobre as evidências (no mínimo três evidências) da ressurreição


de Cristo?
• Testemunhos oculares: Os evangelhos do Novo Testamento apresentam relatos de testemunhas oculares
da ressurreição, incluindo os apóstolos e outras pessoas próximas a Jesus. Esses testemunhos, conside-
rados confiáveis por muitos, sustentam a crença na ressurreição. Como Paulo bem nos informa em 1 Co-
rintos 15:4-8:
“E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. E que foi visto por Cefas, e depois
pelos doze. Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas
alguns já dormem também. Depois foi visto por Tiago, depois por todos os apóstolos. E por derradeiro de todos me
apareceu também a mim, como a um abortivo.”
• Transformação dos discípulos: Após a ressurreição, os discípulos passaram de um estado de medo e de-
sespero para uma convicção ousada e corajosa em sua pregação. A mudança radical em seu comporta-
mento é apontada como evidência de sua experiência pessoal da ressurreição.
• Túmulo vazio: A descoberta do túmulo vazio de Jesus é considerada uma evidência significativa. Se o corpo
de Jesus ainda estivesse no túmulo, teria sido um argumento poderoso contra a ressurreição. A ausência
do corpo deu origem a várias teorias e especulações sobre o destino do corpo. E como a ciência é uma
lâmina de dois gumes, a ausência da evidência de um suposto “embuste” enfraquece qualquer contestação.
Qual das linhas de evidência apresentadas em sua resenha você acha a mais con-
vincente?
A linha de evidência mais convincente pode variar de pessoa para pessoa, pois depende das suas perspectivas e
inclinações individuais. Algumas pessoas podem encontrar os testemunhos oculares mais convincentes, enquanto
outras podem se concentrar na transformação dos discípulos como uma evidência poderosa. Mas eu creio que o
uso de testemunhas oculares é de valor significativo quando se trata de validação dos fatos, como bem observa o
evangelista Lucas, em Lucas 1:1-4.
“Tendo, pois, muitos empreendido pôr em ordem a narração dos fatos que entre nós se cumpriram, segundo nos
transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o princípio, e foram ministros da palavra, pareceu-me também
a mim conveniente descrevê-los a ti, ó excelente Teófilo, por sua ordem, havendo-me já informado minuciosamente
de tudo desde o princípio; para que conheças a certeza das coisas de que já estás informado.”

Como acha que as pessoas não cristãs que você conhece reagiriam a essas várias
linhas de evidência?
A reação de pessoas não cristãs às várias linhas de evidência pode variar amplamente. Algumas podem considerar
as evidências como insuficientes ou questionáveis, enquanto outras podem ficar abertas a considerá-las de forma
mais séria. Creio que a predisposição pessoal, o contexto cultural e a formação educacional podem influenciar
significativamente a reação de cada indivíduo. Mas dado o enfoque da pergunta a suposição empírica, julgo que as
mais sensatas das que conheço, consideraria a evidência do testemunho das Escrituras, e passariam a perscruta-
la a fim de atestar sua validade; já os mais obstinados, negariam veementemente qualquer evidência e linha de
raciocínio proposta, pois mais que a verdade - a qual pouco lhes convém - a conveniência para com sua increduli-
dade (logro de sua crença) será antes tomada sob a expressão de sua dura cerviz. Como reagiram aqueles perante
a verdade na boca de Estevão:
“Mas eles gritaram com grande voz, taparam os seus ouvidos, e arremeteram unânimes contra ele.” - Atos 7:57.

Qual das linhas de evidência seria a mais convincente para elas?


• Julgo - e isto digo a suposições - seria a influência duradoura do cristianismo. A expansão ao longo dos
séculos pode ser considerada uma evidência indireta da ressurreição. Visto que necessitaria uma forte aflu-
ência sobrenatural para que além do que se espera do natural perpetrasse o tempo e suas Eras, como bem
observa Gamaliel, relatado por Lucas em Atos dos Apóstolos 5:34,35,38,39.:
“Mas, levantando-se no conselho um certo fariseu, chamado Gamaliel, doutor da lei, venerado por todo o povo,
mandou que por um pouco levassem para fora os apóstolos; E disse-lhes: Homens israelitas [...] Dai de mão a estes
homens, e deixai-os, porque, se este conselho ou esta obra é de homens, se desfará, Mas, se é de Deus, não
podereis desfazê-la; para que não aconteça serdes também achados combatendo contra Deus.”
• A transformação radical dos discípulos, que passaram de seguidores desanimados a pregadores corajosos,
contribuiu para a propagação da mensagem cristã, visto que diante a luz perceptível de sua súbita elevação
de espirito, fossem tomados por dignos de serem considerados testemunhas relevantes e fontes de fatos,
validando por sua vez, toda a mensagem da pregação apostólica, dentre elas, aquela qual seria defendida
por todos os santos em todos os tempos: A Ressurreição de Cristo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Strobel, L. (1998). Em Defesa de Cristo: Respondendo às Objeções Mais Di-
fíceis à Fé Cristã. São Paulo: Vida Nova.

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