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No plano do Direito Internacional dos Direitos Humanos não existe uma definição precisa do que é violência de gênero,
pois, por muito tempo, o conceito de gênero foi considerado como sinônimo de sexo. Por isso, a ONU (Organização das
Nações Unidas) adota uma concepção amplificada da definição de violência contra mulher em alguns tratados
internacionais que versam sobre o tema. Por exemplo, tem-se o caso da Convenção sobre Eliminação de Todas as
Formas de Discriminação Contra as Mulheres (CEDAW, sigla em inglês) que foi promulgada em 1979 pelas Nações
Unidas e ratificada por 188 países. A regulamentação, que busca estabelecer parâmetros mínimos nas ações estatais para
promover os direitos humanos das mulheres e reprimir violações, define como discriminação:
“toda a distinção, exclusão ou restrição baseada no sexo e que tenha por objeto ou
resultado prejudicar ou anular o reconhecimento, gozo ou exercício pela mulher,
independentemente de seu estado civil, com base na igualdade do homem e da
mulher, dos direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político,
econômico, social, cultural e civil ou em qualquer outro campo” (artigo 1°, CEDAW).
Já a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher, a qual ocorreu no ano
de 1994 em Belém no Pará e que foi assinalada por 32 dos 35 Estados do continente americano, definiu essa prática
como uma ofensa à dignidade humana e manifestação das relações de poder historicamente desiguais entre
mulheres e homens.
Não obstante, ressalta-se que embora os termos sejam utilizados como sinônimos, nem todo ato contra a mulher é
violência de gênero. Isso por que para que uma agressão seja classificada como violência de gênero deve ser direcionada
a vítima em razão de sua identificação sexual ou de gênero.
Violência sexual
Qualquer conduta que constranja a mulher a presenciar, manter ou a participar de algo que viole sue corpo. São
exemplos: forçar o aborto, usar anticoncepcionais contra sua vontade ou ainda sofrer assédio sexual mediante ameaça
ou intimidação.
Violência virtual
Ocorre quando se utilizam os ambientes virtuais para importunar, intimidar, perseguir, ofender ou chantagear alguém ou
determinado conjunto de indivíduos, tais como: divulgação de fotos, textos ou documentos por vingança. O agressor
também pode utilizar chantagem emocional ou financeira. Perseguição on-line (stalking): o agressor persegue
virtualmente a mulher de forma incansável, invadindo sua privacidade, com envio de mensagens indesejadas, exposição
de fatos e boatos nas redes sociais.
Violência simbólica
Refere-se a uma forma de violência “invisível”, percebida em comportamentos, pensamentos e modelos das instituições
sociais em que se perpetuam e se impõem determinados valores culturais. São exemplos de violência simbólica as
expressões: “toda mulher dirige mal”; “cozinha bem, já pode casar”; “vai ficar para titia”.
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03 – "O stalking é uma perseguição reiterada, de forma obsessiva tanto no meio físico como no digital. O perseguidor pode agir por inveja,
ciúmes, paixão obsessiva. A perseguição pode ser de uma pessoa do relacionamento social ou até de um estranho. O crime de
perseguição, conhecido como "stalking", pode levar o perseguidor a pegar até três anos de prisão”.
Esse tipo de violência pode ser classificada como “Violência Virtual”. Em sua opinião, as redes sociais podem contribuir para
a ampliação desse tipo de conduta violenta?
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04- Associe a primeira coluna de acordo com a segunda:
TIPOS DE VIOLÊNCIA
(1) Violência Sexual ( ) Ocorre quando se utilizam os ambientes
virtuais para importunar, intimidar, perseguir,
ofender ou chantagear alguém ou determinado
conjunto de indivíduos, tais como: divulgação de
fotos, textos ou documentos por vingança.
(2) Violência Física ( )Forma de violência “invisível”, percebida em
comportamentos, pensamentos e modelos das
instituições sociais em que se perpetuam e se
impõem determinados valores culturais.
(3) Violência Virtual ( )Qualquer conduta que constranja a mulher a presenciar,
manter ou a participar de algo que viole sue corpo.
(4) Violência Simbólica ( )Caracteriza-se pela agressão física, tais como: tapas,
socos, empurrões, arremesso de objetos ou qualquer conduta
que ofenda a integridade e saúde corporal da mulher.
05- “Feminicídio é um termo de crime de ódio baseado no gênero, mais definido como o assassinato de mulheres
em violência doméstica ou em aversão ao gênero da vítima, mas as definições variam dependendo do contexto
cultural”. Levando em consideração o texto acima, podemos dizer que existe diferença estatística entre
feminicídio de mulheres negra e não negras? Como os dados apresentados revelam isso?
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A revolução industrial no Brasil é um dos principais marcos da entrada da mulher no mercado de trabalho.
Com o avanço dos processos de industrialização, sobretudo a partir da década de 1930, o aumento da demanda por mão
de obra abriu espaço para que as mulheres saíssem de casa e entrassem na indústria. Mas com salários menores que os
dos homens, mesmo ao exercer as mesmas funções. Antes disso, elas se dedicavam exclusivamente ao trabalho
doméstico. Nos cuidados com a casa, com as crianças e com a alimentação da família. Garantiam uma base sólida para
que os homens pudessem trabalhar fora e “sustentar” o lar.
Movimento Feminista
A industrialização abriu espaço para as mulheres e junto delas, as suas lutas.
Em 1970, o Movimento Feminista explodiu no EUA e atingiu com força o Brasil. Os gritos por liberdade, igualdade de
gênero e direito das mulheres ecoaram por toda a América, dando início a um longo processo de lutas e muitas
conquistas.
Conquistas
Desde então, as mulheres ocupam cada vez mais espaço no mercado de trabalho, contribuindo maravilhosamente para a
economia do país. De acordo com dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a economia brasileira poderia
aumentar até 382 bilhões de reais se incluísse mais mulheres no mercado.
Cargos e posições
Se antes eram atribuídos a elas somente os trabalhos domésticos ou de cuidados, como enfermeiras, costureiras,
professoras ou cozinheiras, hoje as coisas são bem diferentes.
As mulheres estão presentes em praticamente todos os setores do mercado. Muitas já assumem cargos de liderança.
Elas estão na política, na engenharia, na ciência e na tecnologia. São protagonistas do próprio negócio, empreendedoras,
juízas e doutoras.
Estão por toda parte e o céu é o limite!
Desafios: a luta continua
Apesar dos direitos já conquistados pela mulher no mercado de trabalho, ainda há muitos desafios pela frente.
De acordo com dados do IBGE divulgados em 2019, 65% da mão de obra geral do mercado ainda é masculina, em
comparação com 45% feminina.
Ainda segundo a mesma pesquisa, as trabalhadoras brasileiras podem receber até 20% a menos que os homens. Mesmo
quando têm ensino superior e exercem a mesma função.
Maternidade
1-Enem 2014
2-A respeito da relação entre o papel social da mulher e o mercado de trabalho, estão corretas as afirmativas
abaixo, exceto:
a) O salário da mulher ainda é proporcionalmente menor do que o dos homens na atualidade, fator que fica ainda mais
crítico quando nos referimos às mulheres negras.
b) O número de mulheres que ocupam cargos de nível superior e chefia nas empresas supera o de homens, que se
tornaram minoria nesses níveis hierárquicos privilegiados.
c) Apesar de uma maior presença no mercado de trabalho, ainda há uma desigualdade no que se refere aos diferentes
gêneros.
d) A mulher ainda procura conciliar as responsabilidades relacionadas com a sua atividade profissional e as tarefas
familiares e domésticas.
e) Estereótipos que distanciam a mulher de características ditas como masculinas, tais como objetividade, dureza para
tomar decisões e frieza racional, são frequentemente usados como justificativa para a não contratação de mulheres para
determinados cargos e promoção para níveis hierárquicos superiores
3-Nos cargos políticos, as mulheres ainda são minoria, entretanto, alguns países latino-americanos já tiveram
mulheres nos cargos de Presidente da República. Assinale a alternativa que não possua o nome de um país latino-
americano e sua referida presidente:
5- Diante da leitura feita e de seus conhecimentos, escreva como fica a jornada dupla de trabalho da mulher. Qual sua
opinião sobre essa situação, existe uma forma de melhorar?
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TEXTO 03- SOCIOLOGIA: MULHERES E TRABALHO
Todo dia 8 de março, as mulheres acordam com uma certeza: receberão algum mimo, geralmente flores; ouvirão
algum discurso sobre terem força combinada com delicadeza e provavelmente alguma piada sobre tarefas
domésticas. Mas o Dia Internacional da Mulher é celebrado mundialmente como um marco na luta por direitos
humanos.
A data nasceu de uma série de manifestações de mulheres por melhores condições de trabalho no século XX e é
utilizada para promover a reflexão sobre o longo caminho percorrido na trilha da igualdade entre homens e
mulheres. No entanto, passados mais de 100 anos de conquistas, ainda persiste um fosso de desigualdade,
sobretudo, salarial entre homens e mulheres. Essa desigualdade se reflete nas sobrecargas de trabalho doméstico e
salários mais baixos para funções de mesmo nível, além de sofrerem violências motivadas por gênero.
De acordo com dados do Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça (ONU), o rendimento médio real das
mulheres brasileiras equivale a 70% do que recebem os homens. Quando inserido o recorte racial, a disparidade
salarial entre homens brancos e as mulheres negras é ainda maior. O rendimento das mulheres negras acima de 16
anos corresponde a menos de 42% do que recebem os homens brancos.
Tal desigualdade é mais flagrante, quando se mensura a presença feminina nos postos de trabalho. Apesar das
mulheres ter vantagem em relação aos homens no contingente de aprendizes e estagiários, com participação de
55,9% e 58,9%, respectivamente, no entanto perdem espaço, nos cargos de trainees, com 42,6%. Nos níveis
hierárquico mail alto, estão ainda menos presentes que os homens, com porcentagens de 35,5% no quadro
funcional, 38,8% na supervisão, 31,3% na gerência. O quadro piora quando se mostra o percentual de apenas
13,6% no quadro executivo e 11% no conselho de administração, segundo estudos do Instituto Ethos de 2016.
Apesar deste quadro desalentador, no entanto, vale lembrar a contribuição que algumas mulheres tiveram para
garantir este direito a partir de 191, dentre elas, podemos destacar:
Nísia Floresta: Uma das precursoras do feminismo no Brasil. Foi escritora, intelectual e mais: uma
revolucionária que lutou, por meio da Literatura e da Educação, pela emancipação e independência das mulheres.
Maria Quitéria de Jesus: Foi uma heroína que lutou contra tropas portuguesas pela Independência do
Brasil. Nascida na Bahia, Maria Quitéria serviu de inspiração para que outras mulheres se juntassem às tropas,
formando um grupo comandado por ela, sendo reconhecida pela sua coragem e seu protagonismo na Guerra da
Independência.
Maria Felipa de Oliveira: Mulher negra, pescadora, capoeirista e marisqueira. Nascida em Itaparica (BA),
ficou conhecida por liderar um grupo de 200 pessoas – entre elas, povos indígenas – na luta pela libertação
portuguesa. Em 2018, foi declarada heroína da Pátria Brasileira.
TEXTO 03: MULHERES E TRABALHO-ATIVIDADES
01- De acordo com dados do Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça (ONU), no Brasil, qual o rendimento médio
das mulheres em relação aos homens?
A ( ) 80%
B ( ) 50%
C ( ) 30%
D ( ) 70%
E ( ) 15%
02- Quando inserido o recorte ________, a disparidade salarial entre ___________________ é ainda maior. O rendimento
das mulheres negras acima de 16 anos corresponde a menos de ____ do que recebem os homens brancos.
A ( ) Social, mulheres negras, 10%
B ( ) Racial, homens brancos e as mulheres negras, 42%
C ( ) Cultural, mulheres brancas e mulheres negras, 25%
D ( ) Racial, homens brancos e as mulheres negras, 10%
E ( ) Racial, asiáticas e brasileiras, 42%
03- Segundo estudos do Instituto Ethos de 2016 a presença das mulheres no posto do trabalho em relação aos homens,
obedece a seguinte proporção:
Nos níveis hierárquicos mais alto, apenas ____ enquanto ____ estão presente no quadro funcional e _____ na gerência.
No quadro executivo apenas______ enquanto _______ estão presente no conselho de administração.
A ( ) 35,5%, 38,8%, 31,3%. 13,6% e 11%.
B ( ) 31,3%. 13,6%, 11%. 1,3% e 13,6%,
C ( ) 13,6%, 35,5%, 38,8%, 1,3% e 11%.
D ( ) 31,3%. 13,6%, 11%. 35,5% e 38,8%.
E ( ) N.D.A
04- _________________ Mulher negra, pescadora, capoeirista e marisqueira. Nascida em Itaparica (BA), ficou conhecida
por liderar um grupo de 200 pessoas – entre elas, povos indígenas – na luta pela libertação portuguesa. Em 2018, foi
declarada heroína da Pátria Brasileira
A ( ) Maria Felipa de Oliveira:
B ( ) Nísia Floresta
C ( ) Maria Quitéria de Jesus
D ( ) Cecilia Meireles
E ( ) Olga Benário Prestes
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TEXTO 04- HISTÓRIA: MULHERES BRASIELIRAS E SUAS CONQUISTAS HISTÓRICAS
No dia 08 de março comemora-se o Dia Internacional da Mulher. A data nasceu após uma série de manifestações
feministas por melhores condições de trabalho no século XX, e é celebrada até hoje para lembrar das conquistas das
mulheres ao longo da história rumo à igualdade de gênero, e para não se esquecer o quanto ainda se precisa
conquistar. Uma projeção feita pelo Fórum Econômico Mundial em 2018 mostra que serão necessários mais de dois
séculos para haver igualdade de gênero no mercado de trabalho. Em outros segmentos, como educação, saúde e na
política, as desigualdades entre homens e mulheres precisarão de 108 anos para terminarem.
Para a historiadora e doutora em história política Angélica Ferrarez, o processo de empoderamento feminino passa
pela educação e pela comunicação. Foi apenas em 1827, a partir da Lei Geral é que as mulheres foram autorizadas a
ingressar nos colégios e a estudar além da escola primária. Mas somente em 1852 foi lançado um jornal editado por
mulheres e direcionado para elas, o ‘Jornal das Senhoras’. O veículo, entretanto, afirmava que as pessoas do sexo
feminino não deveriam executar afazeres do lar.
“Uma reflexão que faço sobre esses primeiros jornais que foram dirigidos para o público feminino da segunda metade
do século 19, é sobre o compromisso deles muito mais com as ideias de padrão, norma, conduta, o comportamento
desejável para a criação de um tipo de mulher. Estes jornais, em geral, traziam notícias de moda, normas de etiqueta,
culinária, crônicas e tinham muitas crônicas direcionadas às mulheres. Mas na verdade ali existia uma vontade no
imaginário social de criar o tipo ideal de mulher no Império. Se for observar até os nomes destes jornais são
conservadores, ‘Jornal das Senhoras’. Quem é essa senhora? A que mulheres esses jornais estão dedicando suas
linhas?”, questiona a professora.
A historiadora ressalta ainda a visão das mulheres como público consumidor já no século XIX: “Esses jornais não estão
refletindo, de modo crítico, o lugar social das mulheres na escala da humanidade, as conquistas femininas, os desafios
das mulheres. Não estão problematizando, por exemplo, a condição subalternizada e inferiorizada das mulheres na
sociedade. Então são jornais de cunho conservador voltados para a criação de tipos sociais, mas não deixam de ser
uma conquista, na medida em que estão enxergando o feminino como público consumidor”, explica.
Outra grande conquista das mulheres, sobretudo no combate à violência, é a Lei 11.340/06, que recebeu o nome de
“Lei Maria da Penha”, em homenagem a uma farmacêutica que ficou sem os movimentos das pernas após ser vítima
de violência doméstica.
Até 2006, o Brasil não tinha nenhuma lei que tratasse especificamente da violência doméstica. Casos como estes eram
enquadrados na lei 9099, a dos Juizados Especiais Cíveis, conhecidos como “pequenas causas”. Foi então que, após
pressões populares, a Justiça concluiu que a violência doméstica não podia ser considerada um delito de menor
potencial ofensivo, porque existe uma escalada dessa violência que pode levar ao feminicídio.
“Esta é uma lei de muita potência contra o feminicídio, uma grande conquista, mas se a gente for pensar que a Maria
da Penha ficou 20 anos lutando para que seu agressor, seu ex-marido, fosse preso, a gente percebe a morosidade das
leis dedicadas ao universo feminino. Em geral, sou otimista, mas gosto muito de lembrar os desafios que a gente ainda
enfrenta. Uma das reclamações das mulheres é que elas podem denunciar o agressor na delegacia especializada e
encontrar uma equipe despreparada para o acolhimento, para o atendimento. A lei é uma conquista que vem carregada
de desafios, daí é necessário instrumentalizar o exercício da lei”, analisa a historiadora
Um ano após conquistarem o direito ao voto, em 1933, foi eleita a Carlota Pereira de Queirós, a primeira deputada
federal brasileira. No ano seguinte, em 1934, a professora Antonieta de Barros, filha de uma escrava liberta, foi eleita
para a Assembleia de Santa Catarina. Ela foi a primeira parlamentar negra da História do Brasil. Atualmente, as
mulheres representam 52% do eleitorado brasileiro, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mesmo assim,
elas ainda são minoria na política. Apenas 12% das prefeituras brasileiras são comandadas por mulheres, segundo o
TSE.
“Imagine que o voto no Brasil, sempre existiu. Em todos os períodos, império, República, inclusive na colônia, o voto
sempre existiu e as mulheres nunca foram vistas como sujeitas, como cidadãs com direito ao voto. A gente, enquanto
Brasil, ensaia uma democracia, então é importante termos a participação feminina neste ensaio geral”, ressalta a
historiadora.
Confira a linha do tempo com as principais conquistas das mulheres ao longo da história:
1827 – Meninas são liberadas para frequentarem a escola
1852 – Primeiro jornal feminino
1879 – Mulheres conquistam o direito ao acesso às faculdades
1910 – O primeiro partido político feminino é criado
1928 – É eleita a primeira prefeita do Brasil e da América Latina
1932 – Mulheres conquistam o direito ao voto
1962 – Criação do Estatuto da Mulher Casada
1977 – É aprovada a Lei do Divórcio
1979 – Direito à prática do futebol
1988 – Primeiro encontro nacional de mulheres negras
2006 – Lei Maria da Penha
2015 – É sancionada a Lei do Feminicídio
2018 – A importunação sexual feminina passou a ser considerada crime
2023 – É sancionada a Lei que garante igualdade salarial entre mulheres e homens.
Disponível em: https://futura.frm.org.br/conteudo/mobilizacao-social/noticia/conquistas-das-mulheres-ao-longo-da-
historia. Acesso em: 19/09/2023.
01-Fazendo uma análise objetiva e histórica, quais seriam as possíveis razões que podem ser apontadas para a difícil luta
das mulheres por reconhecimento e espaço? E por que as previsões para melhorias nesse cenário são demoradas e nada
promissoras?
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02-“Uma reflexão que faço sobre esses primeiros jornais que foram dirigidos para o público feminino da segunda metade
do século XIX, é sobre o compromisso deles muito mais com as ideias de padrão, norma, conduta, e comportamento
desejável para a criação de um tipo de mulher” [...]. Qual é a principal crítica histórica que a professora estabelece nesse
trecho de sua entrevista e por que ela associa o fato ao conservadorismo?
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3-O marco inicial das discussões parlamentares em torno do direito do voto feminino são os debates que antecederam a
Constituição de 1824, que não
trazia qualquer impedimento ao exercício dos direitos políticos por mulheres, mas, por outro lado, também não era explícita
quanto à possibilidade desse exercício. Foi somente em 1932, dois anos antes de estabelecido o voto aos 18 anos, que as
mulheres obtiveram o direito de votar, o que veio a se concretizar no ano seguinte. Isso ocorreu a partir da aprovação do
Código Eleitoral de 1932.
Disponível em: http://tse.jusbrasil.com.br. Acesso em: 14 maio 2018.
Um dos fatores que contribuíram para a efetivação da medida mencionada no texto foi a
A) Superação total da cultura patriarcal, ou seja, o homem é quem manda.
B) Influência de igrejas protestantes, principalmente pastores famosos.
C) Pressão do governo revolucionário, sem levar em conta os movimentos feministas.
D) Fragilidade das oligarquias regionais, que perderam força com a eleição de João Pessoa.
E) Campanha de extensão da cidadania, que após a luta e reivindicação de vários grupos de mulheres conquistou o
sufrágio feminino.
5- Diante das muitas vitórias que as mulheres têm conquistado na sociedade brasileira nos últimos anos, uma que se
destacou no cenário nacional nos últimos dias foi a equiparação legal da remuneração entre mulheres e homens,
corrigindo, assim, um problema de décadas em que os homens recebiam mais que as mulheres, mesmo desempenhando
a mesma função. O texto da lei 1085/23 dispõe sobre a igualdade salarial e remuneratória entre mulheres e homens; e
altera a Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. O quão você
julga essa medida importante na luta pelos direitos das mulheres brasileiras? Quais as lutas históricas que você ainda
observa que precisam avançar em nosso país? Qual seria o papel da mulher na sociedade brasileira segundo a sua visão?
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