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O cenário atual, pouco considerado e irrelevante até alguns meses atrás,

acabou se tornando algo real, estamos em meio a uma pandemia a qual ainda
vai afetar muito o mundo dos negócios, sendo assim essa questão de análise
de cenários e planejamento econômico tornou-se essencial. Planejar não é
querer adivinhar o futuro, mas sim se preparar para algo que possa acontecer,
por tanto, procura-se ter planos, opções para atuar em determinada situação.
Algo que se torna fundamental para todo e qualquer negócio, de qualquer
seguimento é o planejamento financeiro, sendo assim, baseando-se em
reportagens e artigos, analisamos o setor de bares e restaurantes no qual se
destaca por ser um dos setores que sofreu diversas alterações e precisou se
reinventar rapidamente mediante o cenário da COVID-19.
Em consequência disso, vê-se, a todo instante na mídia as mudanças que a
pandemia gerou nestes estabelecimentos e na vida cotidiana do mundo inteiro,
por exemplo, o isolamento forçado fez com que muitas pessoas (re)
descobrissem o prazer da cozinha, outros se habituaram a usar o serviço de
delivery aproveitando o conforto de sua casa. Isso certamente já está gerando
prejuízo para diversos estabelecimentos e principalmente para aqueles que
não conseguiram se adaptar a forma dos serviços de entrega / aplicativo.
Além disso, com o isolamento novas regras estão surgindo e outras estão por
vir, e estarão ligadas a higiene do local e dos alimentos. A questão é como
aplicar estas medidas e ao mesmo tempo manter a essência do ambiente, pois
a comida é apenas um dos atrativos desses lugares, mas não o único. “A
própria vocação do restaurante, de acolher, de receber, vai ser colocada à
prova”, diz Rodrigo Alves, diretor do Ponto Chic e da Associação Nacional dos
Restaurantes (ANR). Rodrigo acha que há limites e até uma certa
incompatibilidade entre exigências mais rigorosas de operação e um salão
onde o cliente se sinta bem. “Quem vai querer frequentar um lugar que parece
uma cozinha de hospital?”, questiona. A mesma comparação foi usada por
Lamberto Percussi, da Vinheria Percussi, em uma conversa com a jornalista
Suzana Barelli, numa live no Instagram, no dia 27 de abril. “Tudo bem
disponibilizar álcool, colocar toalha de papel. Tem coisa que dá pra fazer. Mas
não vai dar para transformar um restaurante como o Vinheria num hospital”,
disse ele, comentando sobre a retomada das atividades.
Com a pandemia da Covid-19, os restaurantes precisaram se reinventar e isto
vem sendo um desafio para muitos empresários. Mesmo sem saber
exatamente como será o futuro do setor, entidades de classe e analistas já dão
como certo que muitos não sobreviverão ao novo momento. Uma pesquisa da
Associação Nacional dos Restaurantes mostra que 21,4% das empresas
ouvidas acham que não vão conseguir reabrir depois da quarentena. A
pesquisa também mostra que 65,5% passaram a operar no delivery, mas
tiveram queda de faturamento superior a 70% comparando a segunda
quinzena de março com a primeira.
A consultoria americana CBRE divulgou em um relatório recente com tendências
para o setor de alimentos, são elas: Aumento na procura por delivery; Estoques
maiores e mais automatizados para mercados e restaurantes.

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