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John Dewey e o pragmatismo

Nascido nos Estados Unidos, em 1859, John Dewey foi professor da Universidade de
Michigan, onde teve contato com as ideias de William James. Sua principal crítica é a visão
de mundo dualista, forma de encarar o mundo da filosofia tradicional. Seu olhar é voltado
para a vida concreta do homem, do homem comum que também reflete sobre o mundo.
No âmbito da educação, Dewey critica o embate entre tradicionalistas, escola centrada
nos conteúdos, e românticos, escola centrada na criança. Para Dewey não haveria oposição
entre as duas ideias, deveria-se adaptar os programas aos interesses das crianças. Ele entra
num meio termo em que tanto a experiência do aluno quanto a experiência do professor são
consideradas. Assim, a vivência do aluno se torna o elemento central da educação e os
conteúdos são sintonizados a ela.
Dewey defende que o conhecimento científico é o melhor produto do pensamento
humano e que o dever da educação é levar o aluno a este. Porém, os conhecimento científico
deve surgir a partir das experiências do aluno. Para tanto, utiliza-se de um problema
provocados, que irá pôr o aluno como sujeito de seu próprio conhecimento. Para isso ele
parte do princípio que não se pode resolver um problema isoladamente, é necessário o
trabalho em conjunto com seus pares e com o professor. A isso, Dewey chama de democracia
na escola.
Suas ideias tiveram maior influência na Escola Laboratório de Chicago. Mas também
podemos ver suas influências no Movimento da Escola Nova, no Manifesto do Pioneiros da
Educação, no Brasil, e até em autores como Paulo Freire.

Sobre a “neutralidade” científica ou a objetividade da ciência


A origem do pensamento de uma ciência neutra é creditada a Francis Bacon ao
categoriza as filosofia como a ciência acima de todas as outras e propor um método
extremamente rigoroso e esquematizado de investigação da natureza. Onde seria de
fundamental importância tomar consciência de fatores que podem gerar imprecisões. Os
ídolos. Para Bacon, nós deveríamos nos dissociar dos ídolos para podermos obter o
conhecimento objetivo, ou seja, uma cópia fiel da natureza.
Por outro lado, é Karl Popper trás uma crítica a esse pensamento. Ele aponta que
Bacon desconsidera que não podemos nos livrar de todos os nossos preconceitos e que uma
mente pura é uma mente vazia. Bacon desconsidera também a característica conjectural da
ciência.

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