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POSTER - PEDIATRIA

EVOLUÇÃO PÓS-OPERATÓRIA DA TETRALOGIA DE FALLOT (T4F)

Maria Eduarda Japiassu De Alencar (madu.japiassu@gmail.com)

Isadora Fonseca Santa Roza (isadfsr@gmail.com)

Gabriela Almeida Nascimento (gabriela.anascimento@souunit.com.br)

Caroline De Fatima Fatima Born Muniz Garcia (caroline.born@souunit.com.br)

Victor Raposo Lima Dias (victor.raposo@souunit.com.br)

Daniela Martins Lessa Barreto (daniela_martins@al.unit.br)

Introdução: A Tetralogia de Fallot é uma cardiopatia congênita cianótica, onde


há um deslocamento ântero-cefálico do septo interventricular com obstrução da
artéria pulmonar, levando à hipertrofia do ventrículo direito e dextroposição da
aorta. Dados de 2020 da SBC, apontam que 29 mil crianças são afetadas pela
doença. O tratamento é cirúrgico, através da correção intracardíaca completa
por reparo anatômico transatrial ou transpulmonar, e a escolha da abordagem
cirúrgica vai depender da anatomia do paciente. Além disso, crianças com T4F
apresentam crises hipercianóticas e dispnéicas graves, que podem causar
convulsão e, ocasionalmente, a morte. Objetivo: Descrever as complicações
cardiovasculares encontradas no pós-operatório tardio na T4F. Metodologia:
Trata-se de um estudo bibliográfico, de caráter descritivo e exploratório,
realizado por meio de revisão de literatura científica. Foi feita uma pesquisa na
literatura dos últimos 5 anos nos idiomas de inglês e português, utilizando os
seguintes bancos de dados: PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). As
estratégias de busca utilizadas foram determinadas pelos descritores com o
operador Booleano “AND”: “Tetralogia de fallot” AND "Cirurgia torácica”,
“Pediatria”, “Cuidados pós operatórios” nos quais foram selecionados 7 artigos.
Resultados: As complicações mais frequentes são, a má adaptação do
músculo cardíaco após a substituição da válvula pulmonar, disfunção de
ventrículo direito de condicionamento de regurgitação pulmonar, obstrução
recorrente do trato de saída de ventrículo direito, arritmias, morte súbita,
dilatação e regurgitação aórtica. A regurgitação pulmonar é a sequela mais
importante após a correção da T4F e tem um impacto considerável sobre o
ventrículo direito, presente em 30% dos pacientes. Conclusão: Entre as
possíveis consequências pós-operatórias, a regurgitação pulmonar, que é uma
sobrecarga do ventrículo direito, podendo causar uma dilatação do mesmo, sua
disfunção e aumento do risco de arritmias. O tratamento dessa complicação, se
houver dilatação ou disfunção, é a substituição da valva do tronco pulmonar.

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