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Definição da Política:
Para doentes submetidos a hemodialise (HD) o acesso vascular é a sua vida, e o sucesso da
hemodialise a longo prazo depende principalmente da ausência de complicações com o seu
acesso vascular. Usar uma correta técnica de avaliação do acesso vascular (AV) ajuda na
avaliação da função e na deteção de possíveis complicações. Geralmente, o Enfermeiro é
responsável por executar os cuidados ao AV, incluindo a avaliação do acesso de acordo com o
procedimento, de forma a reduzir o risco de problemas relacionados com o mesmo.
Objetivos da Política:
A. Identificar potenciais complicações num estadio inicial.
B. Garantir que o acesso vascular funciona bem.
C. Fazer uma avaliação física do acesso antes da punção e pós diálise.
D. Fazer uma avaliação de rotina para complicações adicionais e assegurar uma correta
referenciação para investigação.
Política:
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4. A alteração na auscultação é um preditor tardio, mas deve ser o próximo passo se existem
preocupações com os 2 primeiros passos.
Pré-Punção:
5. Deve ser realizada uma avaliação física do AV antes da punção do acesso.
6. A avaliação física pré diálise deve demorar cerca 20-30 seg. e deve incluir os seguintes
passos:
a. Avaliar a temperatura dos dedos e procurar sinais de cianose;
b. Palpação da fístula para sentir o frêmito e procurar sinais de inflamação;
c. Uma avaliação do fluxo e outros possíveis problemas;
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Estenose FAV:
14. A zona de anastomoses da FAV e a parte distal das veias devem ser regularmente palpadas
para deteção de sinais de estenose.
15. Estenoses Justa-anastomoses podem ser detetadas:
a. NORMAL: frêmito proeminente na anastomose com pulso macio, facilmente
compressível;
b. Justa-anastomoses estenose: pulso tipo martelo de água na anastomose e frêmito
presente mas descontínuos.
16. Estenoses venosas:
a. NORMAL: pulso macio e toda a estrutura é facilmente compressível, quando o braço
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Estenose Prótese:
17. A PAV deve ser rotineiramente palpável para detetar estenoses:
presente como uma massa dolorosa, sensível, pulsatil e a pele por vezes apresenta rubor e
inflamação.
25. A evolução do pseudo-aneurisma deve ser monitorizado e as agulhas não devem ser
colocadas nessa área.
26. Alguns pseudo-aneurismas resolvem-se naturalmente, enquanto outros requerem tratamento.
Isquemia:
27. Temperatura da pele, grave sensibilidade, movimento e pulso arterial e distal devem ser
comparados com o lado contralateral.
Documentação:
29. O histórico do acesso vascular, deve ser mantido para cada doente no seu respetivo processo
clínico. Deve incluir:
a. Diagrama do acesso atual, com a identificação do sentido do fluxo;
b. O cirurgião envolvido na realização ou intervenção;
c. Data da construção do acesso;
d. Tipo e localização do acesso;
e. Historia de infeção, trombose ou outras intervenções ou procedimentos de
revisão do acesso.
Responsabilidades:
30. A equipe clínica é responsável por assegurar que a FAV e AVG são avaliados de forma
adequado em cada dialise.
31. A equipe clínica é responsável por assegurar que qualquer anomalia detetada na avaliação,
estas serão investigadas apropriadamente.
32. O Diretor Clínico/Enfermeiro Chefe é responsável por assegurar que todos os colaboradores
têm conhecimento desta politica e que esta é implementada apropriadamente.
Formação:
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33. A formação sobre acessos vasculares, deve ser parte integrante e mandatória da formação dos
colaboradores e dos programas de integração de novos colaboradores, que fazem parte dos
cuidados de HD.
Procedimento requerido:
Referências:
Vascular access: cannulation and care (2014) EDTNA/ERCA
Histórico do documento: