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TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO

1. Administração Científica

A Administração Científica foi um conjunto de regras e sistemas com o objetivo de aumentar a


produtividade dos colaboradores, utilizando como base métodos científicos. Ou seja,
utilizavam a ciência para analisar como poderiam extrair o máximo de seus funcionários.

No taylorismo, o trabalhador é monitorado segundo o tempo de produção. Cada indivíduo


deve cumprir sua tarefa no menor tempo possível

Pensadores: Frederick Taylor (Taylorismo) e Henry Ford (Fordismo), que aplicou na montagem
de carros da Ford.

Nessa teoria, temos o que que é chamado de Racionalização do trabalho, isto é, pensar de
forma racional cada etapa para aproveitar totalmente os funcionários e produzir mais rápido.

 Embasamento científico --> todos os atos deviam ser comprovados com algum estudo
e com algum embasamento. Desse modo, todas as atividades deveriam ser executadas
de uma maneira específica que já foi comprovada cientificamente como a melhor.
 Aptidão --> é importante contratar profissionais qualificados para cada tipo de cargo,
onde o trabalhador saiba exatamente o que está realizando e tenha conhecimento
sobre todo o processo.

Problemáticas: enxerga o funcionário como uma máquina que serve apenas para produzir.
Assim surgem doenças ocupacionais, de saúde mental, como no filme Tempos Modernos.

Frederick W. Taylor, constatou que os trabalhadores deveriam ser organizados de forma


hierarquizada e sistematizada; ou seja, cada trabalhador desenvolveria uma atividade
específica no sistema produtivo da indústria.

2. Teoria Clássica da Administração

A Teoria Clássica foi o método que enfatizou a necessidade de uma estrutura organizacional.
Surgiu logo em seguida à Teoria Científica e ganhou notoriedade na Europa com o francês
Henri Fayol (1841-1925).

É uma teoria muito ligada ao plano teórico. Defende totalmente a ideia de existir uma
hierarquia que precisa ser respeitada pelos funcionários. Inclusive, cada trabalhador terá a sua
função bem definida.

Se baseia em alguns princípios:

 Cada colaborador deve cumprir a sua função;


 Existe apenas uma unidade de comando;
 Deve-se respeitar as regras e hierarquia;
 Interesses gerais estão acima dos individuais;
 Os colaboradores devem atuar em união;
 A remuneração precisa ser justa;
 É importante buscar a estabilidade dos funcionários.

3. Teoria da Burocracia

Criada pelo sociólogo alemão Max Weber (1864-1920), a Teoria Burocrática é um método que
consiste na estruturação formal da empresa.

Para Weber, a empresa precisa estar bem estruturada formalmente. Assim, deve estar
documentado todos os direitos e deveres de cada trabalhador, assim como critérios para
promoção, entre outros. Tudo deve ser muito bem organizado.

4. Teoria das Relações Humanas

Após diversas teorias que focam totalmente na produtividade, advém essa nova ideia de que
as relações humanas devem ser valorizadas.

A Teoria das Relações Humanas é uma abordagem da administração que enfatiza as pessoas, a
organização informal e os agentes existentes na organização, contrapondo-se às Terias Clássica
e Burocrática que valorizavam as funções e a estrutura organizacional. (Adm Tec)

Desse modo, pautas como motivação, trabalho em equipe, comunicação e democracia


ganham mais notoriedade, já que os líderes percebem que a satisfação dos colaboradores é
fundamental para a produtividade e os resultados da organização.

Alguns princípios da Teoria das Relações Humanas são:

 O trabalhador não é uma máquina, então, não pode ser reduzido apenas a tarefas
operacionais;
 Todos possuímos necessidades que vão além da recompensa salarial, como aprovação
social e autorrealização;
 Lideranças precisam ser democráticas e permitir a participação dos colaboradores nos
processos e decisões.

QUESTÃO DE PROVA:

A Teoria Comportamental surge no final da década de 1940 como evolução de uma


dissidência da Escola das Relações Humanas, que recusava a concepção de que a satisfação do
trabalhador gerava de forma intrínseca a eficiência do trabalho.

5. Teoria Estruturalista
Essa teoria é fruto das ideologias de alguns pensadores que, buscando combinar as teorias
burocrática, clássica e das relações humanas, chegaram ao modelo estruturalista de
administração. Nessa teoria a Organização é vista como uma unidade social.

Uma característica marcante desse modelo de administração são as recompensas, que deixam
de ser somente materiais e passam ser também simbólicas e sociais.

Além disso, os estruturalistas deixam de preocupar-se apenas com fenômenos internos e


passam a se preocupar também com os fenômenos externos (utilizam abordagem múltipla).

6. Teoria de Sistemas

A teoria geral de sistemas (também conhecida pela sigla, T.G.S.) surgiu com os trabalhos do
biólogo austríaco Ludwig von Bertalanffy, publicados entre 1950 e 1968.

A teoria geral de sistemas não busca solucionar problemas ou tentar soluções práticas, mas
sim produzir teorias e formulações conceituais que possam criar condições de aplicação na
realidade empírica. Os pressupostos básicos da teoria geral de sistemas são:

Existe uma nítida tendência para a integração entre as ciências naturais e sociais;

Essa integração parece orientar-se rumo a uma teoria dos sistemas;

Essa teoria de sistemas pode ser uma maneira mais abrangente de estudar os campos não
físicos do conhecimento científico, especialmente as ciências sociais;

Essa teoria de sistemas, ao desenvolver princípios unificadores que atravessam verticalmente


os universos particulares das diversas ciências envolvidas, aproxima-nos do objetivo da
unidade da ciência;

Isso pode levar a uma integração muito necessária da educação científica.

A importância da teoria geral de sistemas é significativa tendo em vista a necessidade de se


avaliar a organização como um todo e não somente em departamentos ou setores. O mais
importante ou tanto quanto é a identificação do maior número de variáveis possíveis, externas
e internas que, de alguma forma, influenciam em todo o processo existente na organização.
Outro fator também de significativa importância é o feedback que deve ser realizado ao
planejamento de todo o processo.

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