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EPISTOLAS PAULINA

PARTE I – AULA 2
RESUMO

• Contexto Cultural;
• Grupos religiosos;
• Saulo;
• Viagens Missionarias

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A Justificação pela Fé!!!.

Título: Romanos
Autor: Paulo (1.1-5)
Data e Local: Aproximadamente 55 a 56 d.C., Corinto

Carta aos Romanos

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Livros complementares

4/9/20XX Título da Apresentação 32


Carta aos Romanos

A Igreja Cristã em Roma

A história eclesiástica não registra o nome do fundador da igreja em Roma.


Apesar disto, são muitas as conjecturas levantadas em torno de tradições
sugerindo o nome ou nomes de possíveis fundadores dessa notável igreja do
primeiro século.

Existem tradições que vinculam a origem da igreja cristã em Roma aos nomes
dos apóstolos Pedro e Paulo, sugerindo a fundação da mesma a um desses
nomes.

Apesar das boas intenções que possam envolver essa questão, a afirmativa
de que Pedro tenha sido o fundador da igreja em Roma, não encontra
respaldo nas Escrituras nem em fontes históricas confiáveis. Sabemos, por
exemplo, que por ocasião do concílio em Jerusalém (At 15), Pedro ainda
estava nessa cidade, e que, de acordo com Gálatas 2.9, ele teve o seu
ministério restrito entre os judeus.
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Carta aos Romanos

Introdução

Provável que Paulo tenha escrito a epistola aos Romanos enquanto estava
em Corinto (durante a sua terceira viagem missionaria) visto que traçara
planos para ir a Roma (At 19.21).

A Carta foi enviada por intermédio de Febe, diaconisa da igreja em Cencréia,


cidade próximo a Corinto (Rm 16.1,2).

Através da sua Epístola aos Romanos (escrita cerca dos anos 57/58 d.C.), o
apóstolo Paulo procura dar uma resposta lógica e inspirada à principal
pergunta que o homem vem fazendo desde o princípio da história da raça
humana. Esta pergunta é: “... como pode o homem ser justo para com Deus?”
(Jó 9.2).

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Carta aos Romanos

Forma Literária

Frequentemente usa o método “diatribe”.

Termo de origem grega “discurso ou conversação filosófica”.

Crítica severa e mordaz; escrito ou discurso agressivo e


injurioso. exposição oral agressiva que censura e condena.

Este método consiste em um diálogo com um interlocutor


imaginário com quem se dialoga, fazendo perguntas e
oferecendo respostas. (ex. 3:29-31).

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Carta aos Romanos

TEMA:

Foi o Paulo que reuniu esses ensinos


acrescentando as revelações Esboço
especiais que lhe foram confiadas,
dando a mais completa explicação
que se encontra no Novo Testamento,
incorporando numa carta o que tem Doutrinário Dispensacional Prática
sido chamado “A Catedral da 1-8 9-11 12-15
Doutrina Cristã”.

Resumidamente: A justificação dos pecadores, a santificação dos justificados e a


glorificação dos santificados, pela fé e pelo poder de Deus
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EPÍSTOLA AOS ROMANOS
Saudações Iniciais (1.1-17)
1. O Significado do Batismo (6.1-14)
1. A Culpa dos Gentios Ímpios (1.18-32) 2. Um Mercado de Escravos (6.15-23) 1. Somos Membros do Corpo de Cristo (12.1-21)
2. A Culpa dos Moralistas (2.1-16) 3. A Lei - A Analogia do Casamento (7.1-6) 2. Com Respeito às Autoridades Terrenas (13.1-14)
3. A Culpa dos Judeus (2.17-29) 4. A Lei e a Consciência (7.7-25) 3. Com Respeito aos Crentes Fracos (14.1-23)
4. A Culpa Universal (3.1-20) 5. O Andar no Espírito (8.1-39) 4. O Exemplo de Cristo (15.1-13)

I. A CONDENAÇÃO DOS II. A JUSTIFICAÇÃO DOS III. A SANTIFICAÇÃO DOS IV. A DISPENSAÇÃO DE V. EXORTAÇÕES PRÁTICAS
PECADORES (1.18 - 3.20) PERDOADOS (3.21 - 5.21) JUSTIFICADOS (6 - 8.39) ISRAEL (9 - 11) (12 - 15.13)

1. O Que é Justificação (3.21) 1. A Rejeição de Israel, o Escolhido de Deus (9.1-


2. A Provisão de Deus (3.22-31) 33)
3. Exemplo de Fé: Abraão (4.1-25) 2. A Salvação de Israel no Presente (10.1-13)
4. As Bênçãos da Justificação (5.1-11) 3. A Proclamação do Evangelho a Todo o Mundo
(10.14-21)
5. Contraste Entre Adão e Cristo (5.12-21)
4. A Restauração de Israel no Futuro (11.1-36)
Saudações Finais (15.14 - 16.27)
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Conteúdo
I. A CONDENAÇÃO DOS PECADORES II. A JUSTIFICAÇÃO DOS PERDOADOS III. A SANTIFICAÇÃO DOS JUSTIFICADOS
(1.18 - 3.20) (3.21 - 5.21) (6 - 8.39)

• Após suas saudações e contato • O tópico anterior mostra que o • Santidade é a condição de uma vida
iniciais com os seus leitores, o mundo inteiro condenado diante de separada para Deus e dedicada ao
apóstolo Paulo vai ao que mais Deus. É que do lado humano não Seu serviço. Inclui separação do
interessa na sua epístola. Nos há nenhuma possibilidade de pecado e libertação do Seu poder.
escape para o homem, mas, pelo Em síntese: santificação é o ato ou
primeiros três capítulos, ele aborda lado divino, surge o meio de processo pelo qual uma pessoa se
sobre os mais diferentes ângulos, a libertação, mediante a justificação torna santa. Uma pessoa é
condenação universal dos pela fé em Cristo. Mediante essa fé, considerada santa quando de fato
pecadores, sejam eles gentios ou a justiça de Cristo é creditada em pertence a Deus e O serve
judeus. Paulo mostra que todos os nosso favor, pelo que somos salvos fielmente. A obediência ao
homens, sem distinção, estão da condenação eterna. (Rm 3.24- Evangelho (Rm 6) é o meio de
debaixo do pecado (Rm 3.9). 26). santificação.

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Conteúdo
IV. A DISPENSAÇÃO DE ISRAEL (9 - 11) V. EXORTAÇÕES PRÁTICAS (12 - 15.13)

• Os capítulos 9 a 11 da Epístola aos Romanos são • Chegamos à parte prática da Epístola aos Romanos.
parentéticos. Encerram a parte dispensacional da epístola
referente a Israel.
Temos tratado do plano de salvação em termos de
vida e de serviço diário. Depois de ocupar-se do
• Embora a maior parte da nação judaica tenha rejeitado a
Cristo, as suas promessas referentes à redenção nacional campo doutrinário, Paulo aplica agora, todos estes
de Israel não têm falhado, pois, dentro da nação há um ensinamentos de maneira prática, à vida real.
remanescente fiel que, quando chegar o tempo da
restauração completa de Israel, formará o núcleo da nova • Em primeiro lugar, todos os cristãos têm muito de si
nação. para compartilharem com a Igreja. Em segundo lugar,
• Até lá a rejeição de Israel é inteiramente por sua conta têm a responsabilidade de obedecer às leis do
(Rm 10.21). Eles rejeitaram Cristo pensando que tinham governo e levar perante o descrente uma vida sem
salvação garantida devido a sua nacionalidade e o seu mácula. Deus deve ser glorificado em todas as
respeito a Deus, através da Lei.
relações humanas.

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A conduta Cristã na igreja, no lar e no
mundo.

Título: 1 Coríntios
Autor: Paulo (1.1)
Data e Local: Aproximadamente 55 ou 56 d.C., de Éfeso

I Carta aos Coríntios

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Carta aos Coríntios
Introdução

• As cidades de Corinto e Atenas ficavam localizadas na região da Acaia.


Corinto fora destruída em 146 a.C, mas foi reconstruída pelos romanos em
44 a.C. Era a capital de Acaia, nos dias do Novo Testamento era uma
cidade rica e prospera.

• Fica a 64 quilômetros a sudoeste de Atenas, na península do Peloponeso.


Corinto tinha uma posição estratégica e privilegiada, devido ao golfo de
cada lado. Dessa maneira, tinha o domínio de duas rotas marítimas
diferentes de comércio, facilitando assim, a troca de mercadorias
provenientes da Ásia Menor e da Itália.

• Na ocasião da visita de Paulo, a cidade tinha uma população de


aproximadamente 650.000 habitantes, dos quais, cerca de 450.000 eram
escravos.

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Carta aos Coríntios
Introdução

• A vida social de Corinto revelava as características degradantes dessa


cidade. Corinto era uma cidade corrupta. O termo corintianizar significava
levar uma vida imoral, uma libertinagem desenfreada. A imoralidade de
Corinto estava ligada à adoração de Afrodite, deusa do amor sensual.

• O templo de Afrodite (Vênus) tinha mais de 1.000 prostitutas para a livre


prática sexual dos visitantes do templo. A cidade abrigava ainda, templos
de vários outros deuses, tais como Atenas, Apolo e Hermes (Mercúrio),
bem como templos de cultos pagãos estrangeiros.

• Paulo chegara a Corinto cerca de 52 d.C. Enquanto morava ali com o casal
Áquila e Priscila, pregava o Evangelho, primeiro aos judeus e depois aos
gentios. Mais tarde, Silas e Timóteo vieram ter com ele, o que lhe permitiu
dedicar-se ao ministério de tempo integral na cidade (At 18.1-22).

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Carta aos Coríntios
Introdução

Se passaram três anos da visita de Paulo em Corinto, no ano 57 d.C


quando ele estava em Éfeso, recebeu noticias sobre a deplorável
situação que se encontrava a igreja.

Paulo soube que naquela igreja haviam problemas graves, tais como
imoralidade, divisões e brigas, escreveu então a primeira carta,
aconselhando os remédios: disciplina, união cristã, amor e dar a
Cristo sempre o primeiro lugar.

Sua primeira carta foi escrita com o proposito de corrigir desordens


que haviam surgido na igreja de Corinto e para estabelecer, aos fiéis,
um modelo de conduta Cristã.

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Conteúdo I – Introdução – (1.1-9)

II - Solução para as Divisões – (1.10 a 4.21)

III - Necessidade da Disciplina – (5.1 a 6.20)

Esboço
IV - Conselho sobre casamento – (7.1-40)

V – Uso apropriado da liberdade – (8.1 a 10.33)

VI – Conduta na Adoração – (11.1 a 14.40)

VII – O evangelho e seu poder – (15.1-58)

VIII – Observações finais (16.1-24)

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Conteúdo
II - Solução para as Divisões – (1.10 a 4.21)

• Nos capítulos 1 a 4, Paulo trata das principalmente das divisões:

 Sou de Apolo, eloquente e sábio;


 Sou de Paulo, simplicidade e poder;
 Sou de Cefas/Pedro, emoção e poder;
 Sou de Cristo, grupo orgulhoso e rancoroso.

• A exortação de Paulo em favor da união cristã tem três aspectos no versículo 10.
Primeiramente, apela que “... faleis todos a mesma coisa...”. Aqui, Paulo conclama todos à
harmonia, ou seja, que pensem e falem como um só corpo, ao invés de vozes divergentes. Em
segundo lugar, “que não haja entre vós divisões...”. “Divisões” em grego é Schismata. Um
Schisma é uma rotura, rompimento em pedaços. Em terceiro lugar, exorta-os dizendo: “... sejais
inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer”. Para a igreja ser
verdadeiramente um só corpo, deve ser unida na maneira de pensar e de agir.
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Conteúdo
III - Necessidade da Disciplina – (5.1 a 6.20)

• Nos capítulos 5 a 6, vamos verificar que faltava disciplina e isso causava grandes
consequências na igreja.

• Um membro da igreja, talvez um dos lideres, estava vivendo maritalmente com sua
madastra, um ponto muito negativo era que a igreja sabia e orgulhava-se de tal situação.

• Havia brigas entre os irmãos que, ao invés de resolver entre eles levavam aos tribunais
públicos.

• Paulo adverte os crentes que a igreja deve cuidar de sua pureza e mostra porque a
imoralidade sexual é uma ofensa a Deus.

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Conteúdo
IV - Conselho sobre casamento – (7.1-40)

• No capítulo 7 Paulo responde as perguntas feitas sobre casamento. As instruções de Paulo


sobre o casamento só podem ser entendidas se conhecermos o que estava acontecendo em
Corinto.

• Ao ler este capítulo, tenhamos em mente:

1. Que Corinto era muito conhecida por sua imoralidade e relaxamento moral no lar.
2. Que Paulo está tratando de problemas ligados a circunstâncias de lugar e tempo bem
diferentes dos nossos.
3. Que era um período de perseguição para os cristãos (v. 26).
4. Este capítulo também nos fala hoje, porque os princípios de aplicação permanente estão em
todo ele.

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Conteúdo
V – Uso apropriado da liberdade – (8.1 a 10.33)

• No capítulo 8,9 e 10, vamos encontrar orientações sobre o comer ou não comer carne ainda
sobre a liberdade cristã.

• No capítulo 8, ele trata da questão, sob o ponto de vista do amor. O cristão não deve
perguntar o que mais lhe agrada, mas aquilo que mais contribuirá para a salvação do seu
irmão.

• No capítulo 9, Paulo se apresenta como exemplo da renúncia pessoal ao limitar sua própria
liberdade. O crente deve tomar cuidado quando faz uso da sua liberdade, para não destruir a
outros e também não destruir a si mesmo (9.23 e 10.22).

• No capítulo 10, Paulo emprega o exemplo de Israel para advertir os cristãos coríntios que, ao
rejeitarem o princípio de renúncia pessoal, eles também correm o risco de serem rejeitados por
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Deus.
Conteúdo
VI – Conduta na Adoração – (11.1 a 14.40)

• No capítulo 11, Paulo trata das desordens nas reuniões na igreja de Corinto. Enquanto lemos
este capítulo, certos problemas tornam-se patentes. As mulheres estavam liderando os
homens. Havia egoísmo nas relações fraternais durante a Ceia do Senhor. Era realmente uma
vergonha para a igreja e um mau testemunho para o mundo.

1. A falta de submissão das mulheres (vv. 1-16).


2. As divisões na igreja (vv. 17-19).
3. Motivos egoístas (vv. 20-22).

• Nos capítulos 12, 13 e 14, Paulo trata do equipamento espiritual especial


da Igreja, necessário à sua edificação e que, segundo veremos, manifesta-se
através dos charismata, ou “dons” e, “ministérios” ou diakoniai, da parte do
Senhor.
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Conteúdo
VII – O evangelho e seu poder – (15.1-58)

• O capítulo 15 da 1ª Epístola aos Coríntios reúne o maior volume de ensino bíblico sobre a
ressurreição. Paulo escreveu este capítulo, porque alguns na igreja de Corinto estavam
duvidando da ressurreição corporal do crente fiel. Para corrigir este erro, Paulo apresenta
várias provas da ressurreição do crente e depois explica como se dará a ressurreição dos
mortos, e que tipo de corpo terão, ao ressuscitarem.

• Alguns em Corinto não criam na ressurreição do corpo, nem a consideravam uma doutrina
vital do Cristianismo. Paulo refuta isto, apresentando quatro provas da ressurreição do crente,
a saber: a histórica, a racional, a doutrinária e a prática. Paulo mostra que negar a ressurreição
de Cristo é negar a fé cristã (15.1-19). Prosseguindo, Paulo ensina que é por causa da
ressurreição de Cristo que podemos ter a certeza de que todas as coisas serão afinal sujeitas a
Ele, e que o crente por fim ressuscitará (vv. 20-34).

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Conteúdo
VIII – Observações finais (16.1-24)

• Neste capítulo final, Paulo dá instruções acerca da oferta para os crentes pobres de
Jerusalém. Talvez os coríntios perguntaram a Paulo acerca deste assunto, e este então lhes
respondeu. O capítulo anterior termina com uma exortação à firmeza e à fidelidade no Senhor.
Neste Texto, trataremos de duas lições muito práticas; o levantamento de coletas e a
assistência aos pregadores.

• Paulo vai retornar a Corinto. Espera passar o inverno com eles. Faz-lhes saber que eles
poderiam ajudá-lo nas suas próximas viagens missionárias. É sempre bom e agradável diante
do Senhor, quando alguém ajuda no sustento dos seus obreiros.

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