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Alvo de mandados de busca e apreensão no Distrito Federal nesta quinta-feira (14),

um adolescente de 17 anos afirmou à Polícia Federal que foi o autor da invasão da


conta da primeira-dama, Janja Lula da Silva, na rede social X (antigo Twitter).

O depoimento é mantido em sigilo e foi colhido na manhã desta quinta, em Brasília.


Segundo apurou a GloboNews, dois mandados foram cumpridos – um na casa da mãe do
adolescente, em Sobradinho (DF), e outro na casa do padrasto em Santa Maria (DF).

Durante as buscas, o menor de idade já tinha afirmado aos policiais que tinha
hackeado o perfil de Janja. A afirmação foi repetida no depoimento formal à PF,
horas depois.

O menor foi ouvido na condição de informante, em razão da idade.

O depoimento dele não serve de prova isoladamente, mas será considerado no conjunto
geral da investigação — junto com outras provas, aí sim, pode corroborar elementos
que os investigadores já tenham reunido.

O perfil da primeira-dama no X foi invadido por volta das 21h30 da última segunda-
feira (11). De posse da conta, o hacker fez publicações ofensivas contra Janja, o
presidente Lula e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
Influencer filmada nua sem consentimento por dona de clínica em Fortaleza lamenta o
caso: 'nunca imaginei que ela faria isso'
Dona da clínica, denunciada por gravações, negou o crime, afirmou que teve o
celular hackeado e que foi vítima de extorsão. Polícia investiga o caso.
Por Leonardo Igor de Sousa, Samuel Pinusa, Lena Sena, g1 CE

13/12/2023 16h39 Atualizado há 19 horas

Influencer relata ter sido filmada sem roupa em clínica de estética de Fortaleza

Uma das vítimas filmadas nuas sem consentimento em uma clínica de estética em
Fortaleza desabafou sobre o caso nas redes sociais. A mulher disse que era cliente
do estabelecimento há cerca de quatro anos, e nunca imaginou que pudesse passar por
uma exposição desse tipo.

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Clientes de uma clínica de estética denunciaram ter sido filmadas nuas ou seminuas,
sem autorização, pela dona do estabelecimento, Val Silveira, no bairro Messejana,
em Fortaleza. As vítimas tiveram as imagens gravadas indevidamente expostas nas
redes sociais e denunciaram o caso.

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polícia

“Era o meu momento de relaxar e eu nunca imaginei que a Val faria isso, nunca
mesmo, nunca imaginei. Teve um momento que eu meio que notei (que Val filmava), aí
ela já meio que justificou: ‘Amiga, eu bati só uma foto para acompanhar teu
resultado’”, lembrou Beth Campêlo no próprio perfil em uma rede social, onde contou
como se tornou uma das vítimas.

Em depoimento à polícia, Val Silveira disse que foi alvo de uma quadrilha que
instalou aplicativos que permitiam controlar o celular dela. Conforme a empresária,
os criminosos fizeram as filmagens das clientes nuas sem que ela soubesse.
Beth Campêlo disse que era cliente da clínica há cerca de quatro anos, em
Fortaleza. — Foto: Redes sociais/Reprodução
Beth Campêlo disse que era cliente da clínica há cerca de quatro anos, em
Fortaleza. — Foto: Redes sociais/Reprodução

Já a Secretaria de Segurança Pública do Ceará afirmou que investiga a denúncia de


crime contra a dignidade sexual, praticado em ambiente virtual, conforme relatam as
clientes que tiveram imagens íntimas vazadas.

“Não tinha como nem eu e nem uma das mulheres saber, ela fingia que estava mandando
áudio. No meu vídeo eu chego bem perto dela e falo: ‘Amiga, olha esse meu sinal’.
Não tinha como a gente saber que ela estava gravando a gente”, declarou Beth.
“Estou chorando, mas é de revolta, de indignação, de decepção. Eu estou bem,
inclusive estou indo trabalhar. Ela [Val] se vitimiza tanto, ela tem postado que é
vítima, que tem gente que acha que ela está sendo perseguida”, complementou.

Vítima relutou em denunciar


Clientes de clínica de estética denunciam ter sido gravadas nuas ou seminuas sem
autorização — Foto: Reprodução
Clientes de clínica de estética denunciam ter sido gravadas nuas ou seminuas sem
autorização — Foto: Reprodução

Beth falou que viu quando o perfil da clínica começou a divulgar os vídeos feitos
sem o consentimento das clientes. Neste momento, ela viu que havia imagens dela
entre o conteúdo. Ela relutou em denunciar o caso, crendo que poderia ser algo
passageiro, mas depois mudou de ideia.

“Alguém roubou o Instagram dela, e a pessoa primeiro postou uns textos dizendo que
a Val não era quem a gente pensava, que ela filmava familiares, amigos, os filhos e
clientes para vender na internet”, comentou a vítima.

“Quando isso aconteceu na mesma hora eu só pensei assim: ‘Eu vou ficar bem
caladinha aqui, não quero saber de vídeo, não quero saber de nada. Vou ficar bem
caladinha que isso vai se acabar e vai ter passado. Eu não quero nem ver nada e
pronto’”, lembrou Beth.

Ela disse, então, que recebeu os vídeos das clientes, o dela incluso. A mulher
falou ainda que, nas imagens, há vídeos também de crianças. “Tem vídeo dos filhos
dela, ela gravava os próprios filhos. Hoje [quarta-feira, 12] pela manhã a pessoa
que está expondo ela me mandou os vídeos dos filhos”, denunciou.

“Ela pede para a criança ficar pelada, a criança pede: ‘mamãe não grava’, e ela
mostra. Aí eu falei: ‘custe o que custar, eu não vou deixar isso passar, porque não
é mais sobre mim, não é mais sobre uma pessoa, é sobre um monstro’”, explicou Beth
sobre a decisão de procurar a Polícia sobre o caso.

Dona da clínica diz que foi hackeada e vítima de extorsão

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