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SUMÁRIO
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA ....................................................................................................................4
PROBIDADE X MORALIDADE ........................................................................................................................4
IMPROBIDADE NA CF/88 E A LEI 8.429/92 .............................................................................................5
SUJEITOS DO ATO DE IMPROBIDADE ........................................................................................................ 6
SUJEITO PASSIVO ......................................................................................................................................... 6
SUJEITO ATIVO ...............................................................................................................................................8
Agentes Públicos ..........................................................................................................................................8
Terceiros......................................................................................................................................................... 10
Pessoa jurídica pode ser terceiro para fins de improbidade? ................................................... 11
ESPÉCIES DE ATOS DE IMPROBIDADE ................................................................................................... 12
Atos de improbidade ...................................................................................................................................... 16
SANÇÕES APLICÁVEIS .................................................................................................................................. 17
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO E PROCESSO JUDICIAL DA AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA .............................................................................................................. 21
Legitimidade ..................................................................................................................................................... 23
Competência..................................................................................................................................................... 23
Defesa prévia e recebimento da inicial ................................................................................................. 24
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EX.: DIREITO ADMINISTRATIVO
EX.: IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
SOBRE O MATERIAL
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IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
PROBIDADE X MORALIDADE
Não há consenso doutrinário a respeito do tema. Há doutrina que considera
probidade como subprincípio da moralidade. Por outro lado, há quem entenda que
probidade possui sentido mais amplo. Há, ainda, doutrinador afirmando que os dois
conceitos são sinônimos (nesse sentido, José dos Santos Carvalho Filho).
Segundo Matheus Carvalho:
Por outro lado, o mesmo autor assevera que a noção de improbidade não se confunde
com a de imoralidade, ressaltando que a imoralidade é uma modalidade de
improbidade, assim nem todo ato de improbidade tipificado em lei corresponde à
violação ao princípio da moralidade.
Marcio Andre Lopes Calvacante entende que o melhor entendimento sobre a questão
é aquele que afirma ser a probidade gênero, sendo a moralidade uma de suas
espécies. Isso porque a Lei n.°8.429/92 prevê, como ato de improbidade
administrativa, não apenas a violação à moralidade, mas também aos demais
princípios da Administração Pública, conforme previsto no art. 11 da referida Lei.
Assim, nem todo ato de improbidade administrativa significa violação ao princípio da
moralidade.
A principal fonte constitucional da ação de improbidade é o art. 37, § 4°, que dispõe:
Atenção
Conforme entendimento do STJ, a Lei 8429/92 não pode ser aplicada retroativamente
para alcançar fatos anteriores a sua vigência, ainda que ocorridos após a edição da
CF/88 (Resp 1129121/GO, Rel. p/Acórdão Min. Castro Meira, julgado em 03/05/2012).
Em relação às normas processuais da LIA, sua aplicabilidade é imediata, respeitados
os efeitos dos atos processuais já praticados.
Por outro lado, há quem entenda que a LIA possui alguns artigos com normas de
cunho eminentemente administrativo e, portanto, quanto a esses, deve-se
interpretar que somente se aplicam à União. Trata-se do art. 13, caput; art. 14, § 3º e
art. 20, parágrafo único. Assim, a União não poderia elaborar normas de Direito
Administrativo aplicáveis aos demais entes, devendo, portanto, respeitar a
autonomia federativa. (Nesse sentido, Rafael Rezende Oliveira).
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EX.: DIREITO ADMINISTRATIVO
EX.: IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
SUJEITO PASSIVO
Ressalta-se que no caso das entidades para cuja criação ou custeio o Erário haja
concorrido ou concorra com menos de 50% do patrimônio ou da receita anual e no
caso das entidades que recebam subvenção, benefício ou incentivo fiscal ou creditício
apenas a sanção patrimonial se limita à repercussão do ilícito sobre a contribuição
dos cofres públicos, sendo as demais sanções aplicadas normalmente. Em relação
aos prejuízos que ultrapassarem as contribuições dos cofres públicos, as entidades
privadas em comento deverão buscar o ressarcimento desse montante por outra via,
distinta da ação de improbidade
Rafael Rezende Oliveira enumera e exemplifica os sujeitos previstos na lei da
seguinte forma:
APROFUNDANDO O TEMA
De fato, são pessoas jurídicas de direito privado que prestam serviços públicos
delegados pelo Estado, mediante remuneração, e não integram a Administração
Pública. A instituição e o custeio de tais entidades não dependem do erário, bem
como não há que falar, no caso, em recebimento de "subvenção, benefício ou
incentivo" por parte das delegatárias de serviços públicos.
Na concessão comum (Lei 8.987/1995), a remuneração é efetivada por meio de tarifa
ou receita alternativa. Por outro lado, nas concessões especiais (Parcerias Público-
Privadas), a remuneração pressupõe a contraprestação pecuniária do parceiro
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EX.: IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
SUJEITO ATIVO
O sujeito ativo do ato de improbidade refere-se aos responsáveis pela prática do ato
de improbidade administrativa, quais sejam: agentes públicos (art. 2° da LIA) e
terceiros (art. 3° da LIA).
Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele
que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por
eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma
de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas
entidades mencionadas no artigo anterior.
Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele
que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a
prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer
forma direta ou indireta.
Percebe-se que, para lei, não importa a forma de investidura, o tipo de vínculo, a
permanência na função (transitoriamente ou não), ou se há retribuição pecuniária.
Conforme dito, o conceito de agente público para a LIA é bastante amplo, englobando
até mesmo os estagiários do serviço público, que podem estar sozinhos no polo
passivo da ação de improbidade.
Importante: Agentes políticos = crimes de responsabilidade X improbidade
Há relevante controvérsia sobre a aplicação da Lei 8.429/1992 aos agentes políticos,
submetidos ao regime especial do crime de responsabilidade.
Ainda que não haja um consenso sobre o rol dos agentes que tenham essa
denominação, o candidato deve ficar atento para alguns cargos que tem,
notadamente, natureza política. São eles: os detentores de mandato eletivo, como os
Chefes do Executivo e os membros do Legislativo, e os ocupantes de cargo de
Ministro de Estado e de Secretário estadual e municipal.
Terceiros
Além dos agentes públicos, particulares também podem responder por improbidade
(art. 3º da Lei 8.429). Dessa forma, a lei de improbidade não se aplica somente a
agentes públicos, estabelecendo sanções a particulares, alheios à estrutura do
Estado.
A jurisprudência já entendeu que o terceiro, diante da redação do art. 3º, não pode
figurar sozinho no polo passivo da ação de improbidade, porquanto a conduta
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EX.: DIREITO ADMINISTRATIVO
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Mas fique atento: a recíproca não é verdadeira! Ou seja, não há litisconsórcio passivo
necessário sob a ótica do agente público, pois, este sim, pode figurar sozinho no polo
passivo da ação de improbidade administrativa:
Caso o sujeito ativo pratique ato que se enquadre em mais de um tipo de ato de
improbidade, responderá por aquele que comina sanção mais grave.
Art. 9º - atos que importam enriquecimento ilícito
Ressalta-se que o agente público ou o terceiro deve atuar com dolo para
caracterização do enriquecimento ilícito.
Lembre-se que o atos de improbidade que causam dano ao erário podem ser
sancionados a título de dolo ou culpa.
O art. 10-A da Lei 8.429/92, inserido pela LC 157/16, tipifica como ato de
improbidade qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício
financeiro ou tributário contrário ao que dispõem o caput e o §1° do art. 8°-A da LC
116/03, que dispõe sobre o Imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISS), de
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EX.: IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Confira casos interessantes julgados pelo STJ que configuram ato de improbidade
administrativa que atenta contra princípios (art. 11):
DICA
Algumas questões trazem no comando um determinado ato de improbidade e exigem
que o candidato identifique em que artigo ele se insere. Apesar de difícil
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EX.: DIREITO ADMINISTRATIVO
EX.: IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
“Para tornar mais fácil o aprendizado dos atos de improbidade previstos na LIA, é
necessário memorizar os verbos que iniciam cada conduta. Raramente o mesmo
verbo será utilizado em mais de um ato.
Atos de improbidade
VERBOS: Facilitar, permitir, doar, realizar, conceder, frustrar, ordenar, agir, liberar,
celebrar
importa enriquecimento ilícito (art. 9º, IV); permitir que se utilize é ato que
causa prejuízo ao erário (art. 10, XIII);
SANÇÕES APLICÁVEIS
Art. 12, III – sanções aos atos que violem princípios administrativos
Ressarcimento integral do dano, se houver
Perda da função pública
Suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos
Pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração
percebida pelo agente
Proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou
incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por
intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo
de três anos
é possível que o juiz aplique as sanções do art. 12 da Lei 8429/92, abaixo do mínimo
legal previsto no dispositivo?
suspensão de direitos políticos a Thiago pelo prazo de 2 anos. E aí, candidato, agiu
corretamente o juiz?
Porém, para o STJ, em relação aos atos do art. 10 (atos que causem lesão ao
erário) é necessário a configuração de dano ao Erário (prejuízo econômico) no
sentido financeiro da lesão.
Por fim, conforme art. 20 da LIA, a perda da função pública e a suspensão dos
direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.
ATENÇÃO: Conforme visto acima, uma das sanções que podem ser cominadas ao
sujeito condenado por ato de improbidade administrativa consiste na “perda da
função pública”. Quando a Lei fala em “função pública”, isso deve ser interpretado de
forma bem ampla, abrangendo servidores públicos estatutários, servidores
ocupantes de cargo em comissão, empregados públicos, titulares de mandato eletivo,
etc.
Mas o que acontece se, no momento do trânsito em julgado, o condenado ocupa cargo
diferente daquele que exercia na prática do ato de improbidade?
Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo
Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de
trinta dias da efetivação da medida cautelar.
§ 1º As ações de que trata este artigo admitem a celebração de acordo
de não persecução cível, nos termos desta Lei. (Redação dada pela
Lei nº 13.964, de 2019)
Legitimidade
A ação de improbidade pode ser proposta pela pessoa jurídica lesada - ou seja, uma
das entidades elencadas no art. 1° da Lei 8.429/92 que tenha sofrido o ato de
improbidade - ou pelo Ministério Público, conforme art. 17 da LIA.
Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo
Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de
trinta dias da efetivação da medida cautelar.
O Ministério Público, quando não for autor da ação, atuará obrigatoriamente, como
fiscal da lei, sob pena de nulidade (art. 17, § 4º).
Competência
Nas ações propostas pelo Ministério Público Federal e nas ações com a presença
das pessoas indicadas no art. 109, I, da CF/88, a competência será da Justiça Federa1.
Nos demais casos, a competência será da Justiça Estadual.
Antes de ser recebida a petição inicial, o juiz ordenará a "notificação" do réu para que
apresente uma defesa prévia, no prazo de 15 dias, que poderá levar ao indeferimento
da inicial (art. 17, § 7°, da LIA).
Por outro lado, recebida a petição inicial, será o réu citado para apresentar
contestação (art. 17, § 9°), admitindo-se a interposição de agravo de instrumento
contra referida decisão (art. 17, § 10).
Jurisprudência em teses do STJ Edição nº 38
Qual é o recurso cabível contra a sentença que rejeita a ação de improbidade contra
apenas alguns réus?
MEDIDAS CAUTELARES
A Lei 8.429/92 traz quatro medidas cautelares que o magistrado pode utilizar para
resguardar o resultado prático do processo (sem prejuízo do chamando poder geral
de cautela do juiz, previsto no art. 139, VI, do CPC), quais sejam:
Pela interpretação literal da lei, verifica-se que apenas os atos de improbidade que
causem enriquecimento ilícito ou acarretem dano ao erário podem ocasionar a
referida medida, hipóteses que se amoldam aos arts. 9º e 10 da LIA.
Outro ponto que merece destaque é o fato de que a indisponibilidade pode ser
deferida pelo juízo sem a prévia oitiva do réu. Segundo o STJ, é admissível a
concessão de liminar inaudita altera pars para a decretação de indisponibilidade e
sequestro de bens, visando assegurar o resultado útil da tutela jurisdicional, qual
seja, o ressarcimento ao erário, o qual ficaria prejudicado caso o réu tomasse
conhecimento da medida previamente. Portanto, é cabível a indisponibilidade antes
mesmo da notificação para apresentar defesa prévia, a qual se refere o art. 17 da LIA.
Ademais, ressaltou a Corte Cidadã que a indisponibilidade pode recair tanto sobre
bens que o agente possuía antes como depois da prática dos atos ímprobos, uma vez
que a medida não está jungida aos bens adquiridos com o produto do ato infracional.
A medida cautelar de indisponibilidade não constitui um sanção, de forma que, tem
por objetivo assegurar o resultado útil do processo, podendo recair, portanto sobre
tantos bens quantos forem necessários para assegurar o integral ressarcimento do
dano e até mesmo o cumprimento da multa civil aplicada como penalidade
autônoma.
O candidato poderia se questionar: já que a medida visa assegurar o resultado útil
do processo, impedindo que o acusado se desfaça do seu patrimônio a fim de se livrar
da reparação ao erário, deve haver indícios de que o agente esteja se desfazendo de
seus bens?
Da mesma forma, o STJ entende que não. Para a Corte, o fumus boni iuris deve ser
comprovado por meio de alegações plausíveis pautadas em fundados indícios do ato
de improbidade, sendo o periculum in mora presumido, ou seja, dispensa-se a sua
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EX.: DIREITO ADMINISTRATIVO
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Por fim, um último questionamento que pode estar na sua prova: é possível que a
indisponibilidade de bens recaia sobre bem de família?
PRAZOS PRESCRICIONAIS
OBS. 2
Quanto à segunda hipótese, ressalta-se que deve-se observar a
legislação específica que regula o regime disciplinar do agente
faltoso. A Lei nº 8112/90 que trata do regime dos servidores públicos
civis federais, estabelece em seu art. 142, I, que prescreve em 5 anos
a ação disciplinar contra as faltas punidas com demissão, sendo este
prazo repetido na grande maioria dos diplomas das demais entidades
políticas.
OBS. 3
O STJ, por diversas vezes, afirmou que a pretensão de ressarcimento ao erário era
imprescritível. O STF, por sua vez, também reconhecia a imprescritibilidade da
pretensão de ressarcimento dos danos causados por ato de improbidade
administrativa. Todavia, recentemente, o STF, pronunciando-se novamente sobre a
matéria, entendeu que a imprescritibilidade se dá unicamente no caso da pretensão
de ressarcimento quando se relacione com dano decorrente de ato de improbidade
administrativa praticado com dolo.
Assim, fixou a seguinte tese para fins de repercussão geral:
Neste contexto, ponderou o STF que a prescritibilidade é a regra, pois visa garantir a
segurança jurídica e a pacificação dos conflitos sociais. Contudo, o próprio texto
constitucional excepciona as ações de ressarcimento ao erário da regra acima
exposta:
Art. 37
§ 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão
dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade
dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas
em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
§ 5º A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos
praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem
prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de
ressarcimento.
JURISPRUDÊNCIA
QUESTÕES DE CONCURSO
QUESTÕES COMENTADAS
CESPE - 2018 - PGM - João Pessoa - PB - Procurador do Município
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) I, III e IV.
e) II, III e IV.
GABARITO:D
COMENTÁRIOS:
I – Correto – Segundo o STJ:
“considerando que as pessoas jurídicas podem ser beneficiadas e
condenadas por atos ímprobos, é de se concluir que, de forma
correlata, podem figurar no pólo passivo de uma demanda de
improbidade, ainda que desacompanhada de seus sócios” (REsp
970.393CE).
IV – Correto
Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e
administrativas previstas na legislação específica, está o
responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes
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EX.: DIREITO ADMINISTRATIVO
EX.: IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
GABARITO: B
COMENTÁRIOS: LETRA DA LEI, ART 3° DA LEI DE IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA
Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber,
àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou
concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se
beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.
GABARITO: E
COMENTARIOS:
O STJ consolidou a tese de ser inviável a responsabilização objetiva
pela Lei n. 8.429/92, sendo necessário a análise dos elementos
subjetivos na forma da afirmativa (STJ. 2ª Turma. AgRg no REsp
1.500.812/SE, rel. Min. Mauro Campbell Marques, j. 28.05.2015).
( ) CERTO
( ) ERRADO
GABARITO: ERRADO
COMENTARIOS:
L. 8429, Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa
lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que
enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou
dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º
desta lei, e notadamente:
VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo
para celebração de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou
dispensá-los indevidamente;