O documento discute o sujeito na experiência psicanalítica lacaniana. O sujeito é estruturado pela linguagem e inconsciente, e pode ser acessado através da fala livre do paciente, que permite a emergência do sujeito do inconsciente e promove mudança. A fala diferencia significante de significado, permitindo o acesso ao inconsciente. A resistência do paciente também deve ser acolhida, pois é onde o sujeito se apresenta.
O documento discute o sujeito na experiência psicanalítica lacaniana. O sujeito é estruturado pela linguagem e inconsciente, e pode ser acessado através da fala livre do paciente, que permite a emergência do sujeito do inconsciente e promove mudança. A fala diferencia significante de significado, permitindo o acesso ao inconsciente. A resistência do paciente também deve ser acolhida, pois é onde o sujeito se apresenta.
O documento discute o sujeito na experiência psicanalítica lacaniana. O sujeito é estruturado pela linguagem e inconsciente, e pode ser acessado através da fala livre do paciente, que permite a emergência do sujeito do inconsciente e promove mudança. A fala diferencia significante de significado, permitindo o acesso ao inconsciente. A resistência do paciente também deve ser acolhida, pois é onde o sujeito se apresenta.
Dentre os principais pilares da psicanálise Lacaniana o sujeito e sua expressão
na análise são o cerne da experiência psicanalítica. O sujeito é estruturado a partir da linguagem, quando este nasce o primeiro contato com o mundo se dá por meio do outro, a base desta relação se estabelece por meio da palavra. Sendo assim o sujeito se constitui a partir de suas relações sociais e toda esta estrutura de Sujeito encontra-se no inconsciente. O sujeito não é por si sujeito, mas é sujeito do inconsciente. Sendo assim a constituição do Inconsciente é estabelecida por meio da linguagem, portanto para ter acesso ao inconsciente e consequentemente ao sujeito o acesso se dá por meio da fala. Portanto compreender o sujeito na experiência psicanalítica requer acessá-lo por meio da fala desprendida de valores, significações permitindo que o analisado fale sem medir ou estruturar a fala para que a fala em certo ponto “quando falar, já estará dizendo algo que não sabe o que é, irá falando sem saber o que, ao fazê-lo, estará dizendo”. (ELIA,2010)
Para acessar o Sujeito do Inconsistente é necessário qualifica-lo,
desqualificando assim a fala para que a partir desta o sujeito possa emergir. O sujeito que emerge a partir da fala promove no indivíduo a mudança, pois traz consigo partes de si que até então eram desconhecidas por ele, por estarem inconsciente. A palavra então clareia o inconsciente provocando um reconhecimento do sujeito. “A partir deste reconhecimento, não será mais o mesmo porquanto terá sido forçado a admitir como sua uma produção que desconhecia, mas que ainda assim, faz parte dele.” (ELIA, 2010)
A fala na psicanálise promove a emersão do sujeito, pois permite uma ruptura
entre o significante e o significado, entendendo significado como sendo tudo aquilo que é dado e constituído e significante como aquilo que ao significado aquele que faz significar. A fala diferente de outros métodos anteriores como a hipnose promove um descolamento do significante permitindo o acesso ao inconsciente. A esta técnica da fala dá-se o nome de associação livre.
Na tentativa de fazer emergir o sujeito há a resistência do mesmo. Para tanto
na experiência psicanalítica cabe ao analisante acolher a resistência pois onde esta se apresenta há o sujeito. Falar da experiência analítica enquanto analista requer não apenas acolher a resistência mas compreender a transferência.