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CORA CORALINA
AVALIAÇÃO BIMESTRAL DE MATEMÁTICA
ALUNO:
TURMA: 8 TURNO: DATA:____/____/2023
PROFESSORA: CAMILA MORAES NOTA:
VALOR: 10,0 PONTOS
ARRUDA, Maria Tereza R. Campos. Projeto Athos: língua portuguesa, 8.º ano – São Paulo: FTD, 2014. p. 265.
No texto I, predominam informações ou comentários sobre o assunto? JUSTIFIQUE sua resposta, incluindo, na
justificativa, um exemplo do texto. (1,0)
Prezado editor,
Li a matéria publicada na edição de 6 de julho, sobre os acidentes envolvendo motociclistas, e
De acordo com o texto, o leitor escreve para contestar o conteúdo de uma matéria jornalística publicada.
a) O que o leitor está contestando? JUSTIFIQUE. (1,0)
b) EXPLIQUE qual é a lógica utilizada pelo remetente da carta para sustentar seu argumento de
contestação. (1,0)
ALGUMAS FLORES
O quitandeiro Manuel transportava entre os seus legumes e verduras um ramo de flores. Escolhia a
mais bonita e dizia: “Esta é para a menina”. A menina olhava para a flor, tomava-lhe o perfume, não se sentia
digna de tanta maravilha e colocava-a num copo, diante do Santo ou levava-o para a professora. (Houve um
tempo em que as crianças, espontaneamente, sabiam amar e venerar.)
Minha amiguinha Josefina passava o dia a fazer raminhos de flores que as senhoras daquele tempo
usavam no peito ou na cintura.
[...]
Houve um tempo em que os namorados se comunicavam através das flores; não sei se diriam sempre
coisas belas; mas as palavras de que se utilizavam eram rosas, cravos e cravinas, dálias e violetas, um
dicionário imenso e colorido, que se dispunha de diferentes modos, como fazem os poetas. Lia-se flores
como, hoje, através do alfabeto. Talvez com essa linguagem poética as pessoas se entendessem melhor.
MEIRELES, Cecília, Crônicas para jovens. São Paulo: Global, 2012. p. 30. (Fragmento).
Qual é a importância das flores para a construção do sentido dessa crônica? (1,0)
b) EXPLIQUE como pode ser entendida a expressão “Sorria” no contexto do anúncio. (0,5)
Sabiás Românticos
Se eu disser que o mês de agosto chega no bico dos sabiás – quem vai entender? Quem vai me
entender, se eu disser que entre as névoas da manhã, sabiás invisíveis — nas mangueiras? Nos ipês? —
anunciam o céu azul e o dia mesmo? Ninguém sabe mais o nome das aves. As aves desapareceram com as
muralhas de cimento armado, com os fios que cruzam os ares, com a fumaça e os ruídos da cidade hostil.
MEIRELES, Cecília. Crônicas para Jovens. São Paulo:Global, 2012. P. 21. (Fragmento)
TEXTO II
OLHE O PASSARINHO
Brasil é o segundo país do mundo com a maior diversidade de aves, que podem ser observadas em
serras, parques e chapadas de Norte a Sul. Conhecida internacionalmente como birdwatching, a observação
das aves vem ganhando cada vez mais adeptos e novos destinos no Brasil.Atualmente são 35 mil o número de
birdwatchers, de acordo com a Avistar Brasil, ONG que organiza o maior encontro de observação de aves da
América Latina.
Quem quer virar um birdwatcher pode começar pelas aves mais comuns, como bem-te-vi, sabiá-
laranjeira, beija-flor e periquitos.
Folha de São Paulo: 30 mar. 2017. Turismo, D1,4.
Os textos I e II apresentam, em sua temática, abordagem relacionada a pássaros. Que visão tem o locutor do
texto II sobre esse assunto? JUSTIFIQUE a sua resposta. (1,0)
Paraíso
Se esta rua fosse minha, eu
mandava ladrilhar,
não para automóvel matar gente, mas
para criança brincar.
AGUIAR, Vera (Coord.); CASTILHOS,Laura; JACOBY, Sissa. Poesia fora da estante. 23.
ed. Porto Alegre: Projeto, 2015.p. 115 ( Fragmento)
IDENTIFIQUE a conjunção que liga as orações em destaque e EXPLIQUE o sentido que essa
conjunção estabelece entre elas, considerando as intenções do eu lírico. (0,5)
8. Leia o texto.
Coragem
“A pior coisa do mundo é a pessoa não ter coragem na vida”. Pincei essa frase do relato de uma moça
chamada Florescelia, nascida no Ceará e que passou ( e vem passando) poucas e boas: a morte da mãe
quando tinha dois anos, uma madrasta cruel, uma vida sem porto fixo, sem emprego fixo, mas com sonhos
diversos que lhe servem de sustentação. Ela segue em frente porque tem o combustível que necessitamos
para trilhar o longo caminho desde o nascimento até a morte. Coragem.
Quando eu era pequena, achava que coragem era o sentimento que designava o ímpeto de fazer coisas
perigosas, e por perigoso eu entendia, por exemplo, andar de tobogã, aquela rampa alta e ondulada em que a
gente descia sentada sobre um saco de algodão ou coisa parecida.
Por volta dos nove anos, decidi descer o tobogã, mas na hora H, amarelei. Faltou coragem. Assim
como faltou também no dia em que meus pais resolveram ir até a Ilha dos Lobos, em Torres, num barco de
pescador. No momento de subir no barco, desisti. Foram meu pai, minha mãe, meu irmão, e eu retornei
sozinha, caminhando pela praia, até a casa da vó.
Muita coragem me faltou na infância: até para colar durante as provas eu ficava nervosa. Mentir para
pai e mãe, nem pensar. Ir de bicicleta até ruas muito distantes de casa, não me atrevia. Travada desse jeito,
desconfiava que meu futuro seria bem diferente do das minhas amigas.
Até que cresci e segui medrosa para andar de helicóptero, escalar vulcões, descer corredeiras d’água.
No entanto, aos poucos fui descobrindo que mais importante do que ter coragem para aventuras de fim de
semana, era ter coragem para aventuras mais definitivas, como a de mudar o rumo da minha vida se preciso
fosse.
Coragem, mesmo, é preciso para terminar um relacionamento, trocar de profissão, abandonar um país
que não atende nossos anseios, dizer não para propostas lucrativas porém vampirescas, optar por um caminho
diferente do da boiada, confiar mais na intuição do que em estatísticas, arriscar-se a decepções para conhecer
o outro lado da vida convencional. E, principalmente, coragem para enfrentar a própria solidão e descobrir o
quanto ela fortalece cada ser humano.
Não subi no barco quando criança – e não gosto de barcos até hoje. Vi minha família sair em expedição
pelo mar e voltei sozinha pela praia, uma criança ainda, caminhando em meio ao povo, acreditando que era
medrosa. Mas o que parecia medo era a coragem me dando as boas-vindas, me acompanhando naquele recuo
solitário, quando aprendi que toda escolha requer ousadia.
MEDEIROS, Marta. A graça das coisas. Porto Alegre – RS: L&PM, 2014. p.90-91 (adaptado).
Nota-se no texto uma exposição subjetiva sobre o conceito de coragem. Nessa exposição, como a coragem foi
definida? JUSTIFIQUE com elementos do texto. (1,0)
“A crônica foi um exercício cotidiano de expressão em torno das questões que ocuparam grande
parte da vida de Cecília Meireles.”
CUNHA, Antonieta. In: MEIRELES, Cecília. Crônicas para jovens. São Paulo: Global, 2012. (Fragmento).
a) Pode-se afirmar que o Texto Lamento pela cidade perdida, Cecília Meireles, exemplifica esse
comentário? JUSTIFIQUE sua resposta com elementos do texto.(0,5)
Nesse trecho, nota-se que a autora Cecília Meireles coloca a cidade como sua interlocutora. Qual é a
intenção da cronista ao “conversar” com a cidade?(0,5)