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PEDAGOGIA DA
INFÂNCIA
0
Patrícia Pinho-19982
Viseu, 2021
“A CRIATIVIDADE TORNA-SE MAIS VISÍVEL QUANDO OS ADULTOS
TENTAM ESTAR MAIS ATENTOS AOS PROCESSOS COGNITIVOS DAS
CRIANÇAS DO QUE AOS RESULTADOS QUE ALCANÇAM EM VÁRIOS
CAMPOS DE AÇÃO E COMPREENSÃO.”
Loris Malaguzzi
1
ÍNDICE
Introdução……………………………………………………………………………………………..4
1. Modelos pedagógicos- Professora Carla………………………………………………………5
1.1. Modelo Hight Scope…………………………………………………………………6
1.2. Modelo Escola Moderna…………………………………………………………….7
1.3. Modelo Regio Emillia………………………………………………………………..8
2. Jardim de infância- Professora Carla…………………………………………………………23
2.1. A voz das crianças…………………………………………………………………25
3. Educação pré-escolar-Professora Carla……………………………………………………...26
3.1. Orientações Curriculares para a educação pré-escolar……………………….28
3.1.1. Princípios e fundamentos da educação pré-escolar…………………..29
4. Organização do ambiente educativo-Professora Carla……………………………………..41
5. Infância e os espaços exteriores- Professora Cristiana…………………………………….43
5.1. Projetos para promover a e educação no exterior……………………………..49
5.1.1. Limites invisíveis…………………………………………………………..50
5.1.2. Denmark`s Forest Kindergartens………………………………………...52
6. 8ª Edição do seminário novos e velhos- Professora Carla…………………………………55
7. Projetos “Vamos lá para fora” - Professora Cristiana……………………………………….57
7.1. Miosótis……………………………………………………………………………..58
8. Texto reflexivo- Professora Cristiana…………………………………………………………69
8.1. “Se eu fosse criança gostava de brincar no cantinho…” ………………………70
9. Implicação/bem-estar emocional- Professora Maria………………………………………...73
10. Hora da arrumação- Professora Cristiana…………………………………………………….78
Conclusão do portfólio………………………………………………………………………………89
Bibliografia…………………………………………………………………………………………...90
Anexos………………………………………………………………………………………………..92
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ÍNDICE DE IMAGENS
3
INTRODUÇÃO
4
1. MODELOS
PEDAGÓGICO
S
5
“A inteligência é o que
você usa quando não
sabe o que fazer”
Jean Piaget
6
Os modelos pedagógicos instruindo os educadores a desenvolverem sempre a
melhor maneira de explorar as habilidades grupais das crianças de forma personalizada, pois
as necessidades de uma criança podem ser diferentes das necessidades de outra criança. O
modelo de ensino não tem de ser seguido ou aplicado à risca, ou seja, o educador só pode
escolher o padrão mais adequado para o seu grupo, pode escolher o padrão entre vários
modelos e criar o seu próprio modelo.
De entre os vários modelos pedagógicos existentes, destacarei três modelos, o da
hight/scope, escola moderna, e regio emillia.
7
1.2. MODELO ESCOLA MODERNA
8
1.3. MODELO REGIO EMILIA
9
1.3.1. TRABALHO DE GRUPO- REGIO EMILLIA
INTRODUÇÃO
10
DESENVOLVIMENTO
1.3.1.1.1. HISTÓRIA
11
1.3.1.1.2. QUEM FOI LORIS MALAGUZZI
Loris Malaguzzi foi o criador do modelo de Reggio Emilia e também escreveu o poema
"As cem linguagens da criança”.
Loris Malaguzzi nasceu a 23 de fevereiro de 1920, na comuna de Correggio,
localizada a cerca de 20 quilómetros de Reggio Emilia, Itália. Após se formar em Pedagogia
pela Universidade de Urbino, em 1940 começou a lecionar nas escolas primárias da região.
Assim foi até ao final da segunda guerra mundial, quando soube do movimento Reggio Emilia.
A conexão de Malaguzzi com Reggio Emilia adquiriu um maior fortalecimento quando
Malaguzzi se apercebeu que muitas das crianças tinham dificuldades com a língua, ou seja,
falavam de acordo com os idiomas locais em vez do italiano, e também que os professores,
ensinados em colégios católicos, tinham ideias mais amplas e conservadoras.
Deste modo, Malaguzzi juntamente com os professores convocaram uma reunião com
os pais das crianças de forma a solicitar algumas sugestões. Assim, concluíram que
"Tudo sobre as crianças e para as crianças somente pode ser aprendido com as
crianças”. (Loris Malaguzzi). E foi a partir desta ideia, que Reggio Emilia se formou baseando-
se na coletividade e na ideia de que as crianças são capazes de conduzir a sua própria
aprendizagem.
Já com os seus 74 anos, acaba por falecer vítima de enfarte em 1994, no entanto o
seu legado prevalece atualmente (Pujol, 2020).
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1.3.1.1.3. PRINCÍPIOS E OBJETIVOS
Malaguzzi acredita firmemente que o que as crianças aprendem não decorre
automaticamente da relação causal e linear, mas sim entre o processo de ensino e os
resultados, dependendo muito do próprio trabalho das crianças, das suas atividades e do que
elas dominam com o uso de recursos.
As crianças desempenham sempre um papel ativo na construção e aquisição do
conhecimento e da compreensão. Portanto, aprender é sem dúvida, um processo de
autoconstrução. Num laboratório permanente, a escola é comparada a um canteiro de obras.
Neste laboratório, as crianças e os adultos estão intimamente ligados e a vida muda a cada
dia que passa.
Portanto, o objetivo principal é criar uma bela escola onde crianças, famílias e
professores acreditem que o objetivo da educação não é produzir aprendizagem, mas criar
condições de aprendizagem. Na escola Malaguzzi, a atenção está muito próxima do sentido
estético, pois as pessoas acreditam que o conhecimento também tem sentido estético e,
portanto, acreditam que há esperança, consciente ou inconscientemente, na tarefa de
aprender e compreender. (Agut & Hernando, s.d.).
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Para conseguir esta boa relação, no nível prático realizam encontros, reuniões com a
família para discutir o currículo, a escola pede a colaboração dos mesmos para a realização
de atividades.
Logo este modelo contém aspetos interativos e construtivistas, o espírito de cooperação
e o esforço individual e coletivo.
Loris Malaguzzi dedicou-se à construção de uma experiência educativa onde se escuta,
respeita e se reconhecem as potencialidades das crianças. As escolas segundo Reggio
Emilia são mais ativas, inventivas, documentadas e comunicadas, tudo derivado da ligação
entre docentes, famílias e alunos, não existe um currículo definido e planeado (Edwards,
Gandini, & Forman, 1999).
Este modelo utiliza a linguagem da arte, para que as crianças se possam expressar,
demonstrar o que quer, o que sente, o que deseja e fugir dos métodos tradicionais de
educação.
As competências das crianças não são exploradas pelo mundo da arte, o que acontece é
que a arte é o meio utilizado para que, depois, se consiga transmitir outros conhecimentos à
criança (Corrêa, Ramos & Yamanouchi, 2020).
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professores e auxiliares em reuniões, métodos de ensino e cursos de formação, admissão em
escolas de educação masculina Requisitos de ensino, eliminar gradualmente o diretor de cada
escola como o líder do grupo, e o impulso é baseado principalmente no impulso de pesquisa,
experimento e verificação, os resultados alcançados
A primeira escola baseada neste modelo foi criada no ano de 1963, sendo que a partir
desse mesmo ano centenas de creches e escolas na Itália, e em outros países também
decidiram optar por adotar este mesmo modelo.
Atualmente, estima-se que cerca de 5 mil educadores visitem Reggio Emilia todos os
anos, para conhecerem detalhes da abordagem que virou referência mundial (Pujol, 2020).
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1.3.1.1.5.2. AS CRIANÇAS
As crianças nas escolas Reggio, comportam-se como protagonistas nos projetos
desenvolvidos, nos trabalhos que desenvolvem são vistas como os “autores”.
A criança não é vista como egocêntrica, focalizada apenas na cognição e nos objetivos
físicos, cujos sentimentos e afetividade são subestimados e menosprezados.
As crianças de reggio emilia assumem responsabilidades através de diversas tarefas
do dia a dia como por exemplo arrumar a mesa antes e depois das refeições, trabalhar com
a cozinheira, em manter os materiais de arte em ordem (Edwards, Gandini, & Forman, 1999).
Para além disto, são vistas como alguém competente, forte e rica (Mestre, 2010).
Com base neste modelo, as crianças são incentivadas a explorar o ambiente e a
expressar-se através de todas as linguagens naturais ou modos de expressão, incluindo
palavras, pintura, movimento, desenho, pintura, montagem, escultura, teatro de sombras
chinesas, colagens, dramatizações e música (Koteck, 2013).
Nos projetos, as crianças são encorajadas a tomar decisões e a fazerem as suas
próprias escolhas, estimulando e aumentando a confiança das mesmas (Mestre, 2010).
O papel da criança no relacionamento, dentro deste modelo, é mais o de aprendiz do
que o alvo de instrução e/ou de objeto de elogios (Mestre, 2010).
As crianças e os professores em conjunto, formam atividades de interesse da criança,
fazendo muito uso das formas visuais e gráficas. As crianças não levam trabalho para casa
porque consideram que assim não estão a ser dados de forma de aprendizagem (Edwards,
Gandini, & Forman, 1999).
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1.3.1.2. O PAPEL DO EDUCADOR
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1.3.1.4. ESTRATÉGIAS
As crianças adquirem conhecimento através das relações estabelecidas entre os
pares, com adultos e com o ambiente. Assim, o processo de aprendizagem utilizado pelo
modelo Reggio Emilia é o desenvolvimento de estratégias através do uso da investigação,
comparação e da comparticipação que provoquem a criança a nível lúdico, estético,
emocional, relacional e espiritual, provocando assim uma maior motivação e prazer (Baracho,
2011).
1.3.1.5. A AVALIAÇÃO
O processo de avaliação é uma avaliação constante, através de diversas atividades,
oferecendo materiais diversos para a criança os explorar respeitando a individualidade de
cada um. Logo a avaliação é feita através da observação.
O registo das avaliações não é feito através do procedimento burocrático, mas sim, de
forma a refletir e repensar sobre as aprendizagens das crianças.
As crianças são avaliadas através da criatividade nas atividades, na interação com os
outros. Consiste também em tirar fotografias e guardar os desenhos (Baracho, 2011).
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1.3.1.2. PARTE PRÁTICA
Para fomentar a nossa pesquisa e o nosso tema decidimos realizar uma parte prática.
Esta parte ao encontro das duas vertentes deste modelo, a primeira tem grande
importância a participação da família na educação das crianças e por outro a importância da
educação das emoções.
Para a primeira vertente, como a escola de educação infantil Reggio Emilia considera
o envolvimento com a cozinha muito importante, faz-se a ligação entre a família e a cozinheira,
com isto a cozinha é muito transparente e muito aberta para permitir essa mesma relação,
proporcionam às crianças diversos estímulos sensoriais e oferecem sempre um momento de
reflexão dos trabalhos realizados (Edwards, Gandini, & Forman, 1999).
A criatividade da criança é muito privilegiada, e para ilustrar esta reflexão, realizamos
um livro de receitas.
Com o objetivo das crianças alternadamente, levarem semanalmente esse livrinho
para casa juntamente com os pais (envolvimento da família com o estabelecimento
educativo), escolherem uma receita a gosto (relação cozinheira-família), com a ajuda da mãe
ou do pai, irão escrever passo a passo a receita e as crianças deverão fazer uma ilustração
do que quiserem (dando asas à criatividade e à imaginação), quando já tiverem escrito a
receita, deverão levar para a escola (promovendo a responsabilidade das crianças) o livrinho
para debaterem com os colegas a sua receita.
Figura 1- Livro de Receitas
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tais como: “como se sentem naquele dia”;“se já sentiram todas as emoções”; “quando”;
“porquê”; “como se controlaram”.
Para esta atividade foi preciso, cola, Eva de diversas cores, tesoura, velcro e
marcadores.
Figura 2- Relógio das emoções
CONCLUSÃO
Figura - Hora das emoções
A realização deste trabalho foi bastante útil para o nosso futuro profissional, enquanto
futuras técnicas de Apoio à Infância.
Permitiu-nos adquirir um vasto conhecimento em relação a este modelo do qual
tivemos o privilégio de escolher, e posteriormente admirar tendo em conta as atividades, e
princípios/objetivos que defende e desempenha.
Percebemos que uma vez que, o desenvolvimento e a aprendizagem da criança
assumem uma configuração holística, o educador com base nas orientações curriculares e no
modelo Reggio Emilia, tem como dever observar e estimular a criança através de materiais
diversificados sem interferir nas suas iniciativas.
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Estimular a curiosidade da criança e o desejo em aprender são meios que promovem
conhecer melhor a criança, tornando-se deste modo, um meio privilegiado para uma boa
relação entre a crianças e o educador/a, criando assim condições essenciais para que a
criança aprenda.
Nunca esquecendo que brincar e descobrir de forma autónoma, tem um papel
essencial nas descobertas e nas conquistas das crianças.
Powerpoint
Ver anexo 1
REFLEXÃO INDIVIDUAL
Para a realização deste trabalho foi-nos atribuído o tema “Pedagogia Regio Emillia”
Para isso tivemos que elaborar muita pesquisa bibliográfica uma vez que a professora
não nos deu nenhuma base.
Pessoalmente gostei de estudar este modelo uma vez que a família, o aluno e o
professor constroem o currículo juntos, as crianças são capazes de construir a sua própria
aprendizagem, são comunicativas e o ambiente é um pilar entre três vertentes o professor, o
adulto e um mentor e guia.
Quando me foi atribuído o tema, não tinha ainda nenhuma visão nem nenhuma pers-
petiva de como iri se proceder.
Comecei pela pesquisa na internet, no entanto não me era suficiente por isso optei por
ir algar um livro. Foi um tema que me cativou e me motivou na sua realização, ao longo do
processo só queria saber mais e mais.
Para apresentar o trabalho à turma optamos por fazer um PowerPoint seguindo reco-
mendações da professora docente e para realizamos uma apresentação interativa e nada
aborrecida, tentamos sempre optar por imagens e pequenas frases que nos levasse ao tema.
As maiores dificuldades que encontrei, foi dar começo a este trabalho, e na sua orga-
nização, e na busca de mais informações que completassem o que queríamos.
Considero que este trabalho final não foi suficiente fiquei ainda com algumas curiosi-
dades e questões que na apresentação a professora esclareceu me.
O que mais gostei de fazer neste trabalho foi a parte prática, acho que nos poderá ser
útil também para o estágio.
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2. JARDIM DE
INFÂNCIA
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“Quando as crianças brincam
E eu as oiço brincar,
Qualquer coisa em minha alma
Começa a se alegrar.
E toda aquela infância
Que não tive me vem,
Numa onda de alegria
Que não foi de ninguém.
Se quem fui é enigma,
E quem serei visão,
Quem sou ao menos sinta
Isto no coração.”
Fernando Pessoa
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2.1. A VOZ DAS CRIANÇAS!
26
A educação pré-escolar nem sempre foi aquilo como nos conhecemos, nem sempre
foi respeitada em Portugal e não só, em todo o mundo. Atualmente ainda existem crianças
que não tem acesso/direito à educação, à escola, à formação e que são exploradas.
Felizmente vivo num país em que todas estas questões foram pensadas, planeadas,
organizadas. Graças ao ministério da educação, mas foi um percurso muito longo até chegar
onde chegamos
A educação pré-escolar é a primeira etapa da educação básica no processo de edu-
cação permanente, é um complemento das ações de educação da família, é necessário es-
tabelecer uma relação de cooperação estreita com ela para que as crianças estejam plena-
mente integradas à sociedade como sociedade. (Pessoas autônomas, livres e unidas) (Lei de
Enquadramento da Educação Pré-escolar, Lei n.º 5/97 de 10 de fevereiro).
A educação pré-escolar abrange crianças dos 3 anos até à idade da escolaridade obri-
gatória (6 anos de idade). A rede nacional de educação pré-escolar é composta por creches
em agrupamentos de escolas (redes públicas), por um lado, e instituições de ensino privadas
e cooperativas (com fins lucrativos), IPSS, Misericórdias, Mutualidades (organizações sem
fins lucrativos).
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3.1. ORIENTAÇÕES
CURRICULARES PARA
A EDUCAÇÃO
PRÉ-ESCOLAR
28
3.1.1. Princípios e
fundamentos da
educação pré-
escolar
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TRABALHO DE GRUPO
INTRODUÇÃO
As Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar baseiam-se nos objetivos
globais pedagógicos e destinam-se a apoiar a construção e gestão do currículo no jardim de
infância, da responsabilidade de cada educador/a, em colaboração com a equipa educativa
do estabelecimento educativo/agrupamento de escolas.
Apesar de a legislação do sistema educativo incluir apenas a educação pré-escolar a
partir dos 3 anos, não abrangendo a educação em creche, considera-se, de acordo com a
Recomendação do Conselho Nacional de Educação, que esta é um direito da criança. Assim,
importa que haja uma unidade em toda a pedagogia para a infância e que o trabalho
profissional com crianças antes da entrada na escolaridade obrigatória tenha fundamentos
comuns e seja orientado pelos mesmos princípios.
A organização das Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar contempla
três sessões, sendo que nós iremos apenas abordar o primeiro ponto relativo ao
Enquadramento geral, os Fundamentos e Princípios da Pedagogia para a Infância.
Este Fundamento tem considerada toda a unidade e sequência de toda a educação
de infância, são apresentados fundamentos e princípios que constituem uma base comum
para o desenvolvimento da ação pedagógica em creche e em jardins de infância.
Estes fundamentos e princípios traduzem uma determinada perspetiva de como as
crianças se desenvolvem e aprendem, destacando-se a qualidade do clima relacional em que
educar e cuidar estão intimamente interligados (Silva, Marques, Mata, & Rosa, 2016).
30
DESENVOLVIMENTO
3.1.1.1. AS OCEPE1
A OCEPE tem o objetivo de melhorar a qualidade das ações educativas, o “Guia
Curricular da Educação Pré-escolar” sucedeu aos guias curriculares anteriores e constitui uma
referência para a construção e gestão de cursos de educação pré-escolar. Embora mantenha
os mesmos princípios e fundamentos, o documento ainda considera a evolução social e as
últimas pesquisas nacionais e internacionais. Com o objetivo de promover o uso do
documento por educadores da primeira infância, a estrutura geral do documento foi
reformulada, principalmente na área de conteúdo, apresentando aprendizagens a serem
promovidas, exemplos práticos e sugestões de reflexão, incluindo um capítulo sobre intenção
educativa, e destaques o ciclo de observação, planeamento, ação e avaliação.
Também enfatiza aspetos relacionados ao reconhecimento da criança como sujeito e
sujeito da aprendizagem, dando-lhe a oportunidade de ser ouvida e participar das decisões
relacionadas ao processo educacional.
Este documento integra as contribuições de educadores da primeira infância, que
tiveram a oportunidade de analisar, debater e propor mudanças em diferentes regiões do país
por meio de ações de formação, bem como as contribuições de professores na formação da
primeira infância, educadores, pesquisadores e outros especialistas. Inclui também
manuscritos considerados relevantes após consulta pública (Silva, Marques, Mata, & Rosa,
2016).
3.1.1.1.1. O QUE SE PRETENDE COM AS OCEPE E A SUA RELEVÂNCIA
As OCEPE, organização das orientações curriculares para a Educação Pré-Escolar
pretendem desenvolver as aprendizagens como vertentes indissociáveis, isto é o
desenvolvimento motor, social, emocional, cognitivo e linguístico da criança que consiste num
processo que decorre da interação entre a maturação biológica e as experiências
proporcionadas pelo meio físico e social; ver a criança como um sujeito do processo educativo,
responder a todas as crianças e construir a articulação do saber, tudo isto através do observar,
planear, avaliar e agir, quer no estabelecimento educativo, quer no ambiente educativo da
sala, nas relações e interações, que a criança estabelece com adultos e crianças assim como
experiências proporcionadas pelos contextos físicos e sociais que dá origem a oportunidades
de aprendizagem.
Através de 3 grandes áreas de conteúdo, formação pessoal e social, conhecimento do
mundo, Expressão e comunicação (Silva, Marques, Mata, & Rosa, 2016).
1
Organizações Curriculares para a Educação Pré-Escolar
31
3.1.1.2. FUNDAMENTOS E PRINCÍPIOS DA PEDAGOGIA PARA A INFÂNCIA
A designação de fundamentos e pedagogia para a infância decorre em se considerar
que há uma unidade em toda a educação infantil, e que o trabalho de todos os educadores
em creches e jardins de infância deve ser orientado pelos mesmos fundamentos
correspondendo aos mesmos princípios, no entanto, a distinção entre a fase da creche e a
fase do jardim de infância, que decorre pela lei de bases do sistema educativo justifica uma
proposta curricular específica para a educação das crianças entre os 3 anos e a entrada na
escolaridade obrigatória, deste modo, designam-se orientações curriculares para a educação
pré-escolar.
Os diferentes fundamentos e princípios estão intimamente ligados, correspondendo os
princípios a uma determinada conceção de como as crianças se desenvolvem, aprendem e
decorrem orientações para a ação educativa (Silva, Marques, Mata, & Rosa, 2016).
37
desenvolvendo não só as competências sociais e comunicacionais, mas também o domínio
da expressão oral.
Para que haja a concretização de todos estes fundamentos e princípios é necessário um
profissional que esteja atento à criança e que reflita sobre a sua prática com um interesse
contínuo em melhorar a qualidade da resposta educativa. (ou seja, um profissional disposto a
melhorar a capacidade da criança adquirir a competência através da observação da mesma).
As informações recolhidas permitem fundamentar e adequar o planeamento da ação
pedagógica.
A realização da ação irá desencadear um novo ciclo de Observação/ Registo-
Planeamento-Avaliação/Reflexão (Silva, Marques, Mata, & Rosa, 2016).
3.1.1.4. A LEI-QUADRO
A lei-quadro da educação pré-escolar nr5 de 1997, é a lei que define um determinado
princípio ou um conjunto de princípios gerais. Existiu uma atualização no ano de 2016.
Esta lei-quadro destina-se a crianças com idades compreendidas entre os 3 e a
entrada na escolaridade obrigatória.
É onde se enquadram todos os objetivos gerais pedagógicos definidos para a
educação pré-escolar, desde promover o desenvolvimento pessoal e social da criança, até
despertar a curiosidade e o pensamento crítico. É importante não esquecer que a inserção da
criança em grupos sociais favorece a progressiva consciência como futuro membro da
sociedade. Deste modo também contribui para a igualdade de oportunidades no acesso à
escola e para o sucesso na aprendizagem, estimulando a criança no seu desenvolvimento
global no que diz respeito às suas características individuais, incluindo os comportamentos
que favoreçam as aprendizagens de forma significativa e diferenciada.
Desta forma também se enquadra o desenvolvimento da expressão e da comunicação
através do uso de múltiplas linguagens como meios de relação, de informação, de
sensibilização estética e de compreensão do mundo.
A lei-quadro menciona que é um direito da criança a frequência do jardim de infância (Silva,
Marques, Mata, & Rosa, 2016).
POWERPOINT
Ver anexo 3
38
CONCLUSÃO
41
As Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (OCEPE) considera o
ambiente educacional como um ambiente propício ao processo de desenvolvimento e
aprendizagem de cada criança, de desenvolvimento profissional e de relações entre os
diferentes intervenientes.
As OCEPE adotam uma perspetiva sistémica e ecológica da Organização do Ambiente
Educativo, que inclui a organização do estabelecimento educativo/agrupamento de escolas,
a organização do ambiente educativo da sala de jardim de infância e as interações e relações
que estes contextos proporcionam. O ambiente educativo da sala compreende a organização
do grupo, do espaço e do tempo pedagógico.
A organização do Ambiente educativo, numa sala de aula pode-se realizar de diversas
formas e os instrumentos de regulação que se tem vindo a promover no jardim de infância
são os seguintes exemplos:
• Mapa ou quadro de presenças;
• Mapa ou quadro de tarefas;
• Calendário mensal ou anual;
• Quadro das idades;
• Quadros com os aniversários;
• Quadro de regras;
• Entre outros…
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42
5. INFÂNCIA E OS
ESPAÇOS EXTERIORES
43
“A brincadeira pode
ser a resposta para a
maioria dos males”
Carlos Neto
44
Na minha opinião, com a minha própria experiência, de um modo geral, o espaço
externo da educação infantil raramente é considerado um espaço de desenvolvimento e
aprendizagem. Nas últimas décadas, assistimos a uma mudança nos hábitos das crianças e
os momentos de brincadeira ao ar livre foram substituídos por atividades orientadas para
espaços fechados.
Quando não há nada em concreto para fazer na sala, ou seja, quando não há atividade
direcional, cada vez mais creches e jardins de infância usam o espaço ao ar livre.
O espaço exterior é um local experimentado, cheio de oportunidades para explorar as
crianças no qual possibilita diferentes formas de aprender, interagir e comunicar.
O espaço exterior é o espaço pertencente à organização e, por oferecer grandes
oportunidades para as crianças, deve ser considerado uma extensão da sala de atividades.
O espaço externo pode ser muito rico em termos de: Experiência, desde que a
professora (como gestora do curso) a enxergue como um lugar de desenvolvimento e
aprendizagem.
Acho que as situações relevantes estão relacionadas com as pequenas situações, que
para nós adultos não são importantes, mas são importantes para as crianças. Ou seja, em
áreas externas, diferentes pisos (como relva, cimento, areia, madeira ou mesmo tijoleira)
proporcionam diferentes experiências, oportunidades e sensações que não estão disponíveis
no interior
Os jogos ao ar livre proporcionam interação entre crianças, entre crianças e adultos,
cooperação entre os pares e a partilha de ideias, envolve a promoção da confiança e da
autoestima e permitem que eles testem suas habilidades.
É essencial que os educadores da primeira infância permitam que as crianças
explorem o espaço sideral e se envolvam com ele desde tenra idade. ano de idade. Ao
fornecer essas oportunidades, estamos a construir a próxima geração de adultos com
habilidades, atitudes e crenças para promover relacionamentos significativos com o mundo
exterior.
Quando as crianças brincam ao ar livre, elas podem estabelecer interações sociais
com colegas e adultos de referência, entrar em contato e explorar alguns materiais naturais,
como pedras, galhos, folhas, plantas, areia, solo, água, animais de estimação, etc., as
experiências sensoriais decorridas nestes espaços mobilizam a criança como um todo
estimulando-a a ser uma construtora ativado seu próprio conhecimento, potenciando a
mobilização de competências de imaginação e criatividade , permite também um maior
desenvolvimento das competências motoras, potencia uma maior variedade de brincadeiras,
para alem da motricidade global o manuseamento de materiais naturais com diferentes
texturas tamanhos e pesos, permite treinar competências de motricidade fina e de
coordenação mão-olho que se revelam como aquisições importantes para aprendizagens
45
futuras como é o caso da leitura e da escrita e também é muito fundamental para a realização
de atividades físicas.
Promover o desenvolvimento de grandes habilidades motoras, sociais, cognitivas e
emocionais que se revelam fundamentais para a vida adulta.
Quando uma criança está a brincar ao ar livre, faz conexões e realiza atividades para
explorar os materiais que ali existem, por se sentir livre num espaço amplo, permite que realize
atividades que não podem ser realizadas em um espaço confinado, como correr, pular, rolar,
jogar bola ao ar livre, etc. permite a mobilização de competências de coordenação equilíbrio
e agilidade.
Por fim a criança adquire informações sobre o que a rodeia, permite a criação de um
sentimento de pertença e valorização do espaço e a criação de uma ligação afetiva da criança
com os espaços naturais o que permite a aquisição de hábitos de proteção e respeito pela
natureza.
As causas da redução de experiências de brincar ao ar livre listadas pela autora
Gabriela Bento são diversas, como por exemplo o exterior da instituição e a saída do espaço
exterior às vezes são raramente visitados devido ao perigo que representam. Os profissionais
e familiares temem que as crianças sejam prejudicadas na maior parte do tempo. As questões
de segurança são uma das razões pelas quais as crianças raramente vão ao espaço exterior.
Normalmente, quando as condições climáticas não são as mais favoráveis (seja frio
ou calor), as crianças não saem e perdem muitas oportunidades porque o ambiente natural
está pronto para estimular os sentidos, desenvolver o equilíbrio e a ação. Crie uma sensação
de felicidade e conecte-se com o mundo (Bento, 2015).
O aumento do tráfego automóvel, também é um fator que impossibilita o brincar no
exterior em grandes situações, por exemplo devido ao alargamento de estradas e diminuição
do espaço livre para as crianças brincarem.
As crianças em pleno século 21 preferem ficar em casa devido à evolução das novas
tecnologias, desde muito cedo tem contacto com as tecnologias e por fim, a criança tem um
longo horário escolar, e quando não estão na escola, estão em atividade extracurriculares
nomeadamente o inglês a música a catequese, entre outros.
O que tem substituído ou ocupado o tempo de brincar ao ar livre segundo a perspetiva
expressa, é a troca do tempo para brincar ao ar livre pela televisão ou computador, ou seja,
pelas novas tecnologias (Bento, 2015).
46
Segundo (Bento, 2015), a substituição dos tempos para brincar na rua por atividades
estruturadas e institucionalizadas, circunscritas a espaços fechados, em que o adulto orienta
e estrutura o espaço.
O horário prolongado e a frequência de “outras escolas”, catequese, música,
explicações…ocupa o horário da criança o que o leva a não ter tempo para brincar ao ar livre.
O tempo ao ar livre é trocado pelos espaços fechados.
As consequências da redução do brincar ao ar livre destacadas no texto são:
mudanças nos domínios da educação, saúde e ambiente que levou ao afastamento das
crianças dos espaços naturais que leva a preocupações sociais e o questionamento de que
tipo de cidadão querem para o futuro.
O brincar ao ar livre são as brincadeiras que surgem da iniciativa das crianças. Apesar
de partirem da vontade das crianças sem intenções educativas, são muito importantes pelas
aprendizagens e novos conhecimentos que possibilitam, sem isto leva as crianças a terem
menos oportunidades para partilhar ideias, aventuras e histórias com os amigos e menos
autonomia (Bento, 2015).
Não está a ser possível que as crianças explorem livremente os espaços e os materiais
voluntariamente, não estão a ser criadas oportunidades suficientes para que as crianças
atinjam um nível ótimo de atividade física, brincando e explorando o meio que as rodeia.
Existem mudanças significativas no uso do tempo da infância, é na infância que
desenvolvem o espírito criativo, a imaginação ao retirar um espaço que tem um grande
potencial para essas competências, tornará mais difícil a criança desenvolver essas
capacidades. (Bento, 2015)
Por outro lado, a redução crescente de experiências de brincar livre no espaço exterior
conduz ao aumento de hábitos de vida sedentários, que podem associar-se a alguns
problemas de saúde, como a obesidade, diabetes e hipertensão.
A estimulação excessivamente organizada conduz à redução dos níveis de autonomia
e a um decréscimo de oportunidades para as crianças tomarem decisões, descobrirem e
aprenderem de forma significativa através da experimentação, por ensaio e erro
Como não convivem tanto, irão ganhar mais dificuldades nas relações sociais,
dificuldades em fazer amigos que origina mais tarde baixa autoestima, pouca confiança em si
mesmo e nas suas capacidades (Bento, 2015).
47
Por último, mas não menos importante não vão ter sentido de orientação, o
conhecimento do meio onde vivem será muito reduzido, pois não se aventuram pelo meio
externo o que levara a mudanças significativas na paisagem urbana.
Brincar é muito importante na construção das estruturas e identidades durante o seu
desenvolvimento nas primeiras idades. A vida na infância deve ser vivida no que a ela diz
respeito. Em todas as espécies animais brinca-se na infância.
O espaço exterior é raramente dinâmico e organizado pelos educadores, raramente
são usados por crianças. Como futura técnica de apoio à infância deveremos organizar o
espaço e os materiais no contexto educacional, ele deve valorizar o potencial do espaço
exterior como desenvolvimento e aprendizagem tanto quanto espaço de vida.
Considero que o brincar no exterior proporciona interações entre as crianças, entre as
crianças e os adultos, e permite a experimentação das suas próprias capacidades. Os
materiais disponibilizados são importantes para que as crianças os explorem e se apropriem
das suas características, deste modo devia de ser mais aproveitado visto que só traz
benefícios para as crianças.
A importância de brincar no espaço para o desenvolvimento e aprendizagem das
crianças tornou-se particularmente importante.
A cultura de brincar na rua tem vindo a desaparecer, ocupando-se os dias das crianças
com horários muito preenchidos, em que estas transitam de uma atividade para outra, sem
tempo para brincar livremente.
Em relação à formação dos profissionais, acho que isso também tem um impacto,
porque o espaço sideral raramente é envolvido e atento na formação inicial. no meu Para
melhor transmitir aos alunos a importância desse tipo de espaço como espaço educacional e
suas potencialidades no desenvolvimento e na aprendizagem das crianças, esse ponto de
vista deve ser explorado e aprofundado com mais profundidade.
48
5.1. PROJETOS PARA
PROMOVER A
EDUCAÇÃO NO
EXTERIOR 49
5.1.1. LIMITES
INVISÍVEIS
50
Desde 2015, o "Projeto Limites Invisíveis" tem trabalhado com crianças de 3 a 10 anos
para desenvolver programas de educação natural, reconhecendo os benefícios de tais pro-
gramas, ou seja, o desenvolvimento de habilidades sociais, emocionais e cognitivas na saúde
e bem-estar infantil. exercício e mudanças nos padrões de comportamento sedentário (Limites
invisiveis, 2021).
Este projeto decorreu na casa mata em Choupal, em Coimbra inspirado na Dinamarca
pois tem grandes potencialidades para realizar estes tipos de prática.
Este projeto vai ao encontro do tema abordado em aula, “importância dos espaços
exteriores”.
Este projeto foi elaborado com o objetivo de inspirar as crianças, famílias e comunida-
des educativas para reconhecerem a importância do exterior como contexto de desenvolvi-
mento e de aprendizagem e especificamente para realizarem atividades positivas na natureza.
Pretendem sensibilizar as pessoas para a adoção de estilos de vida saudáveis devido
ao aumento de crianças com obesidade, depressão e outros problemas.
Todas as práticas são focadas nas crianças e nos seus interesses, e o papel do edu-
cador é apoiar as crianças nas suas descobertas, questões que surjam, e colocar desafios as
crianças no meio em que estão.
As crianças adoram este projeto porque na escola tem atividades mais dirigidas e ali
podiam explorar livremente.
As atividades que as crianças efetuavam na mata vai desde, subir às arvores, faziam
o almoço com os elementos naturais, brincavam na natureza, observavam o meio que os
envolviam pássaros no qual estimulada a descoberta, a curiosidade, interesse, criatividade,
estimulava os órgãos do sentido (audição, cheiro, …)
Todos os percursos exploratórios diários da rotina eram diferentes para não se tornar
maçante e estimular a observação de elementos diferentes e experiências diferentes, os ele-
mentos naturais são muito diversificados.
Realizavam assembleias/reuniões com as crianças de modo a ensinar a respeitar as
opiniões dos outros, usufruírem atividades em conjunto, partilhar ideias, promover o sentido
de responsabilidade.
Estas vivencias, tornavam as crianças mais sensíveis no que toca à natureza, desen-
volve aspetos emocionais, autoestima, autonomia, confiança, aprender a ultrapassar os de-
safios, tornam se mais observadoras, questionadoras…
Por fim, na minha opinião considero que este projeto deveria de ser utilizado por todos,
nem que as escolas tirassem pelo menos um dia para irem descobrir na natureza.
Na natureza conseguimos trabalhar todas as unidades curriculares.
51
5.1.2. DENMARK’S
FOREST
KINDERGARTENS
52
O termo "escola da floresta" é usado para descrever um jogo divertido e estimulante
ao ar livre e um método de aprendizagem para crianças, jovens e adulto (Siegfredsen, s.d.).
O método escandinavo de usar o ar livre como parte do método de ensino inicial origi-
nou-se do trabalho de Froebel.
Froebel inspirou educadores dinamarqueses a estabelecer um sistema de jardim de
infância, que incluía ambiente natural e oportunidades para as crianças se desenvolverem e
aprenderem livremente. Como resultado, uma abordagem centrada na criança para aprendi-
zagem e desenvolvimento foi desenvolvida, levando a uma crença mais humanística em torno
do cuidado infantil e da educação.
O currículo dinamarquês para o ambiente pré-escolar se tornou lei em 2004, e cada
instituição deve desenvolver um plano curricular institucional cobrindo seis áreas de estudo:
● Desenvolvimento pessoal completo;
● Desenvolvimento Social;
● idioma
● Corpo e exercício;
● Natureza e fenômenos naturais;
● Desempenho e valores culturais;
Nessas seis áreas, os educadores devem promover quatro processos de aprendiza-
gem: "poder", "vivenciar", "curtir" e "compreender". Visitas regulares ao ambiente natural
apoiam totalmente isso - considere o seguinte exemplo:
Para "ser capaz" de desenvolver habilidades físicas, as crianças precisam de
oportunidades para escalar, pular, correr e andar de bicicleta. Esses processos incluem as
habilidades sensoriais, físicas, sociais e intelectuais que as crianças desenvolvem por meio
deles. Os jovens podem construir uma autoimagem positiva em um ambiente ao ar livre
porque podem "testar" a si mesmos participando de exercícios físicos. Eles desenvolvem
importantes habilidades de autorregulação aprendendo a se revezar e seguir rotinas
O "experimentar" na natureza significa que as crianças sabem que há outras pessoas
ao redor, podem se maravilhar com as atividades ao ar livre e sentir alegria, felicidade e medo.
“Desfrutar” refere-se ao desfrute dos jovens da experiência sensorial por meio da
natureza, ou seja, o cheiro, o som, o sabor e a textura proporcionados no ambiente externo.
Sentado perto da fogueira, sentindo-se aquecido no frio, ouvindo o farfalhar das árvores ao
vento, degustando panquecas cozidas no fogo, tudo vai trazer diversão e prazer ao
aprendizado.
53
"Compreender" significa que o ambiente ao ar livre é um lugar natural onde as crianças
podem aprender sobre certos "mistérios" durante o ciclo de vida, enquanto educadores e
crianças podem discutir a ética e a moral em seu ambiente natural. Por exemplo, a descoberta
de um animal morto no dia seguinte irá despertar muitas discussões sobre vida e morte e
paixão, e a descoberta de que o animal desapareceu ou foi parcialmente comido no dia
seguinte dará às pessoas uma compreensão mais profunda das forças naturais e ajudará as
crianças. Podemos falar sobre seus sentimentos - simpatia, medo, etc.
Os educadores dinamarqueses acreditam que esses quatro processos de
aprendizagem são essenciais para que as crianças desenvolvam as habilidades e habilidades
necessárias para uma pessoa como um todo. A Escandinávia tem uma história de mais de 20
anos que prova que as crianças que vivem ao ar livre todos os dias ao longo do ano são
benéficas para sua aprendizagem e desenvolvimento. Estudos recentes realizados no Reino
Unido também confirmaram esse resultado, incluindo:
Quando as crianças têm liberdade, tempo e espaço para aprender e mostrar
independência, sua autoconfiança aumentará.
Quando as crianças percebem as consequências de suas ações para os colegas, por
meio do trabalho em equipe e das atividades dos colegas (incluindo turnos, negociações e
intercâmbios), as habilidades sociais e emocionais serão aprimoradas.
Melhorar a comunicação e o desenvolvimento da linguagem das crianças por meio da
experiência sensorial e do uso de materiais naturais.
A motivação e a concentração são produzidas pelo fascínio das crianças pela
natureza: elas ficam mais atentas, têm melhor capacidade de armazenamento e se distraem
com menos facilidade.
Quando as crianças estão ao ar livre, suas habilidades físicas são aprimoradas, o que
pode ser demonstrado por melhor equilíbrio, agilidade e força.
54
6. 8ª EDIÇÃO DO
SEMINÁRIO
NOVOS E VELHOS
55
O seminário “Novos & Velhos”, é uma organização do Departamento de Psicolo-
gia e de Ciências da Educação da Escola Superior de Educação do Politécnico de Viseu.
Trata-se de uma iniciativa que aborda aspetos de intervenção e de investigação nas áreas da
infância, juventude e velhice, permitindo a discussão de aspetos específicos e transversais às
populações e contextos em causa com a participação de atores envolvidos em projetos diver-
sificados.
A oitava edição de “Novos & Velhos desafios da prática e da investigação”, que se re-
alizou no dia 14 de abril, quarta-feira, a partir das 14h00, onde pude contar com a presença
do senhor presidente da escola superior de educação de Viseu que acolheu este evento Pro-
fessor Doutor João Paulo Balula e com a senhora diretora do departamento de psicologia de
ciências e educação que acolhe a licenciatura em educação social no âmbito da qual este
evento foi organizado a Professora Doutora Emília Martins.
Como habitualmente, o programa inclui experiências de intervenção com crianças,
com pessoas idosas e de intergeracionalidade, através de projetos de grande quali-
dade e oradores reconhecidos pela comunidade, como Gabriela Trevisan (ProChild Colab),
um dos nomes incontornáveis da sociologia da infância em Portugal, e Cláudia Azevedo, da
Universidade de Oxford.
A partilha de experiências de trabalho com jovens, combinando intervenção e investi-
gação, será abordada por Marta Reis, Margarida Gaspar de Matos & equipa Aventura So-
cial e a apresentação de um projeto de respostas sociais de apoio a pessoas idosas em tem-
pos de pandemia, que assinala a capacidade de adaptação revelada por muitas pessoas mais
velhas, complementam a edição deste ano.
Prochild collaborative laboratory um laboratório colaborativo que pretende desenvol-
ver uma estratégia nacional no combate à pobreza e à exclusão social na infância enquadrada
numa abordagem científica transdisciplinar, diversificada e integrada para promover o bem-
estar e os direitos das crianças.
56
7. PROJETO
“VAMOS LÁ PARA
FORA”
57
TRABALHO DE GRUPO
INTRODUÇÃO
Este trabalho foi realizado a pedido da professora Cristiana Mendes, para um
momento de avaliação da Unidade Curricular de Pedagogia da Infância, com o objetivo de
pesquisarmos acerca de um projeto de jardim de infância. Tendo como base a pesquisa, o
projeto selecionado denomina-se de “MIOSÓTIS- Berçário e Infantário” situado em Sintra,
Lisboa, Portugal.
De modo a obter informações diretas da instituição escolhida, enviamos um email, de
modo a solicitar alguma ajuda relativamente às atividades desempenhadas no exterior, ao
qual não obtivemos resposta. Assim, a metodologia utilizada para a realização deste trabalho,
foi a pesquisa bibliográfica enriquecida com consultas no Facebook da instituição e nas
restantes redes sociais.
A presente atividade encontra-se dividida em 2 partes. Começamos por enquadrar o
espaço interior e exterior, e posteriormente referimos as atividades realizadas no exterior e a
sua devida importância.
Para finalizar o nosso trabalho, realizamos uma breve conclusão como reflexão de
todo o trabalho realizado.
58
7.1. O MIOSÓTIS
O Berçário e Infantário, Miosótis, situa-se em Sintra e oferece um espaço lúdico,
divertido e estimulante (Miosótis, 2021).
O objetivo geral é ajudar as crianças a adquirirem competências e ferramentas para
crescerem curiosas, solidárias e autónomas, incentivando-as a enfrentar os desafios de um
mundo em constante mudança, com a confiança necessária ao seu desenvolvimento holístico
(Miosótis, 2021).
O Miosótis tem como base a paixão pela educação, inovação e tecnologia, encarando
as inovações e mudanças tecnológicas como uma forma global de comunicar que permite aos
indivíduos interagir e influenciar a sociedade global (Miosótis, 2021).
Este projeto procura que cada criança seja respeitada e que cresça ao seu ritmo
(Miosótis, 2021).
Acreditam que o trabalho com grupos mais pequenos permite potenciar a
aprendizagem das crianças e o acompanhamento a que têm acesso (Miosótis, 2021).
Deste modo, o trabalho desenvolvido no Miosótis passa pelo trabalho de equipa e pela
pesquisa. Procuram refletir sobre as necessidades e interesses de cada criança, indo ao
encontro dos mesmos (Miosótis, 2021).
59
proporcionar a todas condições estimulantes para o seu desenvolvimento e aprendizagem
(Miosótis, 2021).
Miosótis
• Berçário a partir dos 4 meses; • Sala intermédia, para todas as crianças • Crianças dos 3 aos 6
• Dormitório, para quem quiser descan- desde que iniciam a marcha até os 2 anos de idade;
sar; anos de idade;
• Materiais estimulantes; • Espaço para descobrirem as habilidades
motoras e limites físicos.
60
7.1.2.1. Áreas de conteúdo
As áreas de conteúdo têm como importância o âmbito do saber e do conhecimento.
Também possibilitam à criança que ela desenvolva o desejo de criar, explorar e transformar.
A criança é encarada como sujeito da aprendizagem, dado que já traz consigo conhecimentos
e uma cultura própria (Miosótis, 2021).
Este projeto, disponibiliza 8 áreas de conteúdo, sendo que todas elas proporcionam
um melhor crescimento e desenvolvimento da criança (Miosótis, 2021).
7.1.2.1.1. ROBÓTICA
A robótica é uma área que permite às crianças dos 3 aos 6 anos desenvolverem o
raciocínio lógico e matemático em maior medida através da brincadeira. Acreditamos que as
crianças devem dominar as habilidades necessárias através da arte de brincar, por isso
usamos o kit de ferramentas Lego WeDo 2.0 para que possam se familiarizar com a
programação de uma forma divertida e interessante (Miosótis, 2021).
7.1.2.1.2. LUDOTECA
A segunda de três salas que podem ser exploradas dos dois aos seis anos de idade.
É um espaço que envolve várias atividades, nomeadamente jogos de tabuleiro, quebra-
cabeças, blocos de Lego e linhas de comboio. Também dispõe de um espaço para promover
jogos simbólicos (Miosótis, 2021).
7.1.2.1.3. BIBLIOTECA
É a primeira de três salas que podem ser exploradas dos dois aos seis anos de idade.
O objetivo é dar autonomia à criança e fornecer materiais consoante a sua altura e o seu
alcance. É um espaço dedicado à exploração de livros, leitura de histórias e um local de
acolhimento às crianças que precisem do seu momento de paz. (Miosótis, 2021).4
7.1.2.1.4. ATELIER
A última de três salas que podem ser exploradas dos dois aos seis anos de idade.
Projetado para o desenvolvimento de materiais recicláveis, tintas, argila, plasticina, lápis,
canetas e outros materiais plásticos de expressão. Permite o desenvolvimento da imaginação
e o desenho meticuloso de projetos, possibilitando que a criança perceba seus interesses
(Miosótis, 2021).
7.1.2.1.5. MÚSICA
As atividades destas áreas de conteúdo são realizadas preferencialmente no espaço
exterior. (Miosótis, 2021).
61
7.1.2.1.6. PSICOMOTRICIDADE
Nesta área de conteúdo desenvolvem a motricidade fina (Miosótis, 2021)
62
Passeios semanais, (para que possam explorar o espaço sideral, visitar museus, bibli-
otecas...). Esta escola florestal proporciona às crianças momentos de contacto com a natu-
reza e de aprendizagem com os outros, promovendo o respeito pela terra e momentos de
alegria, o que leva as crianças a explorarem o meio que os rodeia (Miosótis - Berçário e In-
Figura 7- Passeios
fantário (2021)).
Desde que descobriram as frutas, mais especificamente as laranjas que procuram di-
ariamente frutas no chão levando à exploração da textura, do cheiro e da forma. (Miosótis -
Berçário e Infantário (2021)). Figura 9- Descobrir a fruta
63
Correm, trepam, saltam e rebolam descalços. É importante para o desenvolvimento
das diferentes sensações, do equilíbrio, e do caminhar. Tudo isso está envolvido no simples
facto de andarem descalços, levando a um maior desenvolvimento da motricidade. Cavar a
terra com as suas próprias mãos leva ao desenvolvimento da motricidade fina e da
psicomotricidade.
Sobem e descem escadas promovendo a autonomia. (Miosótis - Berçário e Infantário
(2021)).
Figura 11- motricidade fina
64
Quando o dia assim permite, os lanches e os almoços são realizados em contacto com
a natureza (Miosótis - Berçário e Infantário (2021)).
65
7.1.4. Importância do espaço exterior
66
Quando as crianças brincam ao ar livre, elas podem estabelecer interações sociais
com colegas e adultos de referência, entrar em contato e explorar alguns materiais naturais,
como pedras, galhos, folhas, plantas, areia, solo, água, animais de estimação, etc., as
experiências sensoriais decorridas nestes espaços mobilizam a criança como um todo
estimulando-a a ser uma construtora ativado seu próprio conhecimento, potenciando a
mobilização de competências de imaginação e criatividade , permite também um maior
desenvolvimento das competências motoras, potencia uma maior variedade de brincadeiras,
para além da motricidade global o manuseamento de materiais naturais com diferentes
texturas tamanhos e pesos, permite treinar competências de motricidade fina e de
coordenação mão-olho que se revelam como aquisições importantes para aprendizagens
futuras como é o caso da leitura e da escrita e também é muito fundamental para a realização
de atividades físicas.
Promover o desenvolvimento de grandes habilidades motoras, sociais, cognitivas e
emocionais que se revelam fundamentais para a vida adulta.
Quando uma criança está a brincar ao ar livre, faz conexões e realiza atividades para
explorar os materiais que ali existem, por se sentir livre num espaço amplo, permite que realize
atividades que não podem ser realizadas em um espaço confinado, como correr, pular, rolar,
jogar bola ao ar livre, etc. permite a mobilização de competências de coordenação equilíbrio
e agilidade.
Por fim a criança adquire informações sobre o que a rodeia, permite a criação de um
sentimento de pertença e valorização do espaço e a criação de uma ligação afetiva da criança
com os espaços naturais o que permite a aquisição de hábitos de proteção e respeito pela
natureza (Bento, (2015)).
POWERPOINT
(ver anexo 3)
67
CONCLUSÃO
O que nos levou a escolher este projeto foi o facto de ser bastante atrativo e ir ao
encontro dos nossos princípios, brincar no exterior. O facto de ser berçário e jardim de
infância, duas fases de vida diferentes, mas muito importantes para a vida de cada um de nós,
foi um grande fator que levou à sua escolha.
Outro grande motivo que nos cativou enquanto escolhemos o projeto para a realização
deste trabalho, foi o logotipo da instituição escolhida. Deparamos que era constituído por uma
flor e que cada parte da flor representa os diferentes grupos existentes. Deste modo,
percebemos que este projeto apoia muito a educação no jardim e que por mais diferentes que
as salas sejam, existe uma interligação entre elas, começando pela semente e acabando na
flor.
Consideramos, que este berçário e infantário, se rege pelos princípios fundamentais
para estas faixas etárias, guiam se pelo desenvolvimento e aprendizagem singular, respeitam
o ritmo de aprendizagem de cada criança e motivam-na a ser feliz e a ter sucesso na vida
adulta.
Como futuras técnicas pretendemos ter como guia grande parte dos princípios e
fundamentos utilizados por esta instituição, uma vez que é benéfico para o desenvolvimento
de inúmeras competências, como a autonomia, motricidades, conhecimentos, entre outros.
Nunca esquecendo que cada criança tem o seu ritmo, a sua forma de aprender, e a sua
maneira de estar e se relacionar, pelo que deve ser respeitado o espaço de cada criança,
transmitindo-lhe apoio e ajuda para qualquer tipo de dificuldade apresentada.
Outra coisa que consideramos importante quando escolhemos este projeto, foi o facto
de cada criança comer aquilo que leva de casa e a possibilidade de levarem um brinquedo ao
qual estejam acostumados em casa, o que ajuda na sua relação entre escola-casa e casa-
escola. Por sua vez, já para as crianças mais velhas, é desenvolvido a relação de ajuda nas
tarefas domésticas sempre que são convidadas a pôr a mesa para a realização das refeições.
Para colmatar, achamos importante salientar o facto de termos adorado realizar este
trabalho e do quanto nos vai ser útil no nosso futuro profissional.
68
8. TEXTO
REFLEXIVO
69
8.1. Tema: Se eu fosse criança gostava de brincar no cantinho…
Se eu fosse criança gostava de brincar no cantinho faz de conta, no qual vai de
encontra com as OCEPE, mais especificamente às áreas de conteúdo.
As OCEP dividem-se em três áreas de conteúdo, a área de formação pessoal e social,
a área de expressão e comunicação e por fim a área do conhecimento do mundo,
pessoalmente escolhi a área de expressão e comunicação, o cantinho do faz de conta (Silva,
Marques, Mata, & Rosa, 2016).
Eu brincava neste cantinho porque é aqui, que as crianças vão desenvolver a
brincadeira simbólica, por exemplo, neste espaço, as crianças representam e dramatizam
acontecimentos importantes, como vestir-se e visitar amigos doentes no "hospital", que se
encontram noutro cantinho do jardim de infância, é aqui que poderemos ser outra pessoa,
onde podemos fazer de conta que somos donas de casa…
Neste cantinho podemos trabalhar diversos domínios como por exemplo, o domínio da
educação física, artística, teatro, dança, comunicação oral, o domínio da matemática, o seu
interesse, curiosidade e muitos outros domínios.
Nesta área as crianças podem desenvolver as competências de imaginação, por
exemplo, os mais pequenos com apenas dois brinquedos, uma coroa e um ceptro, já se
transformam numa determinada personagem (princesa, presidente, mãe, filha, entre outros).
Neste canto, uma das características que me chamou a atenção, é pelo simples facto
de ter um vasto leque de cores vivas.
O chão é de borracha, com um padrão de tábuas de madeira, pois é de fácil limpeza, sendo
mais higiénico
Escorredor da louça (de plástico), balde do lixo(plástico), louça, pratos, copos jarras,
telefone (de plástico) bonecos(plástico), relógio (plástico), quadros (madeira), fruteira
(plástico), fruta(plástico), roupa para os bonecos (pano), lençóis (seda), colcha (pano), uma
batedeira (plástico), toalha da mesa(pano), saco do lixo, cadeira de bebe (plástico).
O equipamento que encontramos neste canto, são um forno, uma banca de lavar
louça, tudo de madeira.
Este canto tem diversas mobílias: Uma pequena cama de madeira, duas mesinhas de
cabeceira também de madeira, com uma pequena gaveta e uma prateleira, temos também
uma mesa-redonda com três bancos, uma estante que se encontra na cozinha para guardar
as louças,
A organização do contexto educativo deve focar-se especialmente na aprendizagem
de quem o habita, pelo que todos os espaços devem promover o bem-estar, a alegria e o
gosto em frequentar a “escola.
A área do faz de conta tem quatro lados, a parede, a cozinha e o quarto de forma a
delimitar o mesmo sendo que o quarto lado está aberto deduzindo que seja a entrada.
70
As duas divisões, quarto e cozinha estão organizados de forma que os móveis
delimitem a área do faz de conta, como podemos verificar na figura 15.
A área do faz de conta, no lado esquerdo, está delimitada com o fogão, o forno e a
banca, isto junto à parede, o lado direito com os moveis do quarto, um móvel de arrumação.
Junto à parede temos um caixote de lixo, um armário da cozinha, a mesinha de
cabeceira, a cama, uma cadeira de bebe e outra mesinha de cabeceira.
No meio encontramos a mesa-redonda e os seus três bancos a seu redor.
Figura 15- Àrea do faz-de-conta
72
9.
IMPLICAÇÃO/BEM
-ESTAR
EMOCIONAL
73
Qual a importância, para um técnico de apoio à infância, de conhecer os conceitos de
bem-estar emocional e de implicação/envolvimento e de os conseguir utilizar na ob-
servação e interação com crianças
Bem-estar emocional é quando as “crianças se sentem como “peixes na água”. A sen-
sação predominante em suas vidas é o prazer: elas se divertem, apreciam a companhia de
outras crianças e se sentem bem em seu meio.
• Irradiam vitalidade, relaxamento e paz interior.
• Mantêm uma atitude aberta e recetiva em relação ao ambiente.
• São espontâneas e se sentem confortáveis em todo o tipo de situação, sendo
realmente elas mesmas. Uma situação de bem-estar ocorre mais facilmente quando a criança
tem autoconfiança, autoestima, assertividade, resiliência e fica bem em contato com seus
próprios sentimentos” (Laevers, Moons & Declercq, 2012, cit por Laevers, 2014, p.157).
O "envolvimento é o que observamos quando as crianças estão intensamente engaja-
das em uma atividade. As características do envolvimento são:
• extrema concentração, sem interrupções, ficando a criança totalmente absorvida,
sem noção de tempo;
• alto nível de motivação, interesse, fascinação e perseverança;
• atividade mental intensa, sensações vívidas e um senso de significação que toma
forma;
• profunda satisfação ao atingir o objetivo inicial;
• trabalhar no limite das próprias capacidades, como na “zona de desenvolvimento
proximal” (Vygotski).
Com todas essas características, consideramos que o envolvimento seja um dos indi-
cadores mais diretos e confiáveis de aprendizagem significativa” (Laevers, 2014, p.159).
Implicação e envolvimento tem o mesmo significado, apenas o conceito que foi criado
por um investigador, Belga no qual foi traduzido para inglês e depois para português e passou
a chamar se envolvimento e foi traduzido diretamente do francês para português e quem
traduzir referiu implicação.
Implicação é quando as crianças/adultos estão a fazer algo que esta a provocar
transformações nos cérebros, aprendizagem significativa, profunda, (não é decorar o nome
de algo) as aprendizagens que transformam, quando o cérebro está nesse registo de
aprendizagens, existe coisas no exterior que se verifica, por exemplo dedicação grande,
persistência, não largar aquilo que esta a ser feito, ter a energia toda no que esta a ser feito.
Como as crianças não tem as máscaras faciais de estarem concentradas, nos
conseguimos mesmo ver os indicadores de grande aprendizagem.
74
Podemos verificar isso através da visualização de dois vídeos que foram propostos
pela professora, dois exemplos em que um esta numa atividade com o envolvimento extremo
e outro muito baixo.
No primeiro vídeo encontrámos uma menina loira do tambor que esta a brincar
igualmente aos restantes dos colegas, aqui podemos observar que esta concentrada no que
a rodeia e não no que esta a fazer, arruma a gaveta que foi fechada incorretamente pela
colega, toca no tambor, mas não toca devidamente por vezes falha e demora a perceber que
bateu como Pau, está mole e a postura é relaxado curvada e parece pouco à vontade
No segundo vídeo encontramos uma menina a pintar no cavalete, percebemos que
está na sua zona de conforto é a cuidadosa, e está focada no que está a realizar perante todo
o barulho que se encontra à sua volta, nunca deixa de fazer o que realiza apesar de tudo o
que acontece na sala, o que a defere da menina do tambor, pois esta olhava logo para o que
se estava a passar. está num nível de envolvimento alto realizou diversas aprendizagens,
porém o desenho é péssimo, ela pode se encontrar no nível de envolvimento 5 mas o produto
estar baixo porque é o processo que nos ensina e não o produto.
O conceito de envolvimento também se baseia em outro conceito de flow é quando
estamos a realizar uma atividade e o nosso cérebro encontra-se na sua zona perfeitamente
concentrado é quando conseguimos dar resposta à tarefa e sentimos que as coisas estão a
fluir estamos empenhados.
Com a visualização destes vídeos encontramos diversos indicadores de implicação
nomeadamente a concentração a energia, criatividade, postura, persistência, precisão, tempo
de reação, expressão verbal e satisfação.
76
Os conselhos práticos para a escolha que Carlos indica são diversos nomeadamente,
dar tempo à criança de ser criança, adequar o espaço para a criança aprender a descobrir,
experienciar e assimilar conhecimento, de ter possibilidade de se mexer e ser ativa enquanto
brinca e aprende, ter permissão para lidar com o risco, ter direito a brincar nos espaços exte-
riores em contacto com a natureza estas foram os conselhos que considerei mais importantes
afinal de contas ser criança é um direito.
Carlos Neto acredita que se mudarmos a escola para um novo paradigma, se tornar-
mos as ruas e as cidades mais verdes, se existisse uma maior participação urbana e urbanís-
tica, mais mobilidade e interação social, mais tempo livre em casa, na escola e na comunidade
e melhorar a qualidade de vida e bem-estar reinventaríamos o presente em tempo de pande-
mia.
77
10. HORA DA
ARRUMAÇÃO
78
INTRODUÇÃO
79
10.1. A HORA DA ARRUMAÇÃO
80
10.1.1. FORMAS DE INTEGRAR A HORA DA ARRUMAÇÃO DIARIAMENTE
Como já foi referido anteriormente, a hora da arrumação é vista como a mais difícil de
se colocar em prática dentro da sala de aula. Esta situação gera várias discussões, sendo
que a partir dessas discussões as crianças conseguem construir por si mesmas a necessidade
de arrumar.
Esta necessidade leva a que as crianças se sintam obrigadas a arrumar através da
insistência imposta. Ainda assim o professor pode salientar necessidades práticas e morais.
Podemos integrar no dia a dia das crianças, a hora da arrumação como as regras
estipuladas em sala de aula, uma regras impostas logo de início.
Poderá ser vista como uma tarefa, por exemplo, para irem almoçar terão que ter a sala
limpa e arrumada, vista como uma condição e não uma obrigação imposta pelo professor.
(DeVries & Zan, 1998).
10.1.2. OBJETIVOS
Os professores, não pedem às crianças para arrumarem a sala só para esta ficar
limpa, mas sim com inúmeros objetivos que irão desenvolver a criança e o fará ser um bom
cidadão. Um dos objetivos é o desenvolvimento de diversas competências, capacidades
nomeadamente a responsabilidade, o senso de comunidade, que se preocupem com o
cuidado ambiental da sala.
Também muito importante quando é pedido às crianças para arrumarem a sala, é fazer
com que estas vejam como se sentem com a sala toda desarrumada, toda suja, esperam que
as crianças sintam a necessidade de a arrumar, o que fará com que esta sinta que pertence
a um determinado lugar.
Outro objetivo fundamental, vai de encontra com o primeiro, as crianças precisam de
ser eles próprios a arrumar a sala uma vez que levará a uma responsabilidade quer pessoal
quer grupal. É começando na responsabilidade de pequenas coisas que eles possam
desenvolver a responsabilidade para as grandes coisas.
O terceiro e último objetivo é promover a autorregulamentação, que consiste na criança
estabelecer regras a si mesmo, e não é preciso o adulto, o ser de autoridade a mandar fazer.
Assim não existe nível de autoridade entre a criança e o adulto uma vez que a criança se auto
regula. (DeVries & Zan, 1998).
81
10.1.3. Necessidades práticas
O professor/ educador deve ter como iniciativa a apresentação das razões práticas
para a arrumação das crianças, de modo que elas compreendam o porquê de serem
solicitadas para esse princípio.
Para as crianças afirmar que é necessário ter uma sala de aula limpa e organizada,
não é suficiente. Assim, é importante apresentar uma melhor explicação relativamente a este
assunto, como por exemplo, no caso de a criança transportar qualquer tipo de refeição para
a escola, para comer na hora de almoço ou lanches nas salas de aula, é importante transmitir
e ensinar a criança de que é necessário limpar as mesas após o término da refeição, de modo
que fique limpa para realizar qualquer outra atividade. No entanto existem outras técnicas que
podem ser utilizadas de modo a provocar uma maior reflexão da criança relativamente ao
assunto da arrumação, como é o caso de realizar perguntas como: “Como te sentes quando
te vais sentar para comer e a mesa está suja?” , “Gostas de pôr o teu pão na mesa cheia de
cola?”. O uso de perguntas faz com que a criança pense sobre o assunto, e se aperceba de
que, de facto, a arrumação é importante para todos.
No caso de a desarrumação estar relacionada com a existência de brinquedos no
chão, o professor pode salientar a necessidade de recolher esses materiais do chão, para que
não corram o risco de serem destruídos.
Outro tema prático que pode ser utilizado pelos professores em relação às crianças, é
a necessidade de saberem onde estão os materiais, permitindo assim que a criança tenha
acesso a eles sempre que precisarem. Assim, permite que estas sejam capazes de usar os
materiais que necessitam, então é necessário que os coloquem novamente no mesmo local
após a sua utilização.
Sempre que o professor verificar que os materiais depois de utilizados não foram
guardados apropriadamente, deve chamar a atenção de modo que a sua arrumação seja
atingida. (DeVries & Zan, 1998).
82
10.1.4. Necessidades morais
Esta necessidade centra-se muito no que é justo e no que é injusto, considerando esta
necessidade a mais complicada, uma vez que as crianças sentem dificuldade em ver o que o
outro está a sentir e refletir sobre o mesmo, pensando se é justo ou não.
As questões morais afetam toda a gente, todas as crianças irão ser afetadas por
determinada ação de uma criança só. O professor, antes de acontecer tal tragédia, poderá
indicar as consequências se eles não arrumarem determinada coisa, por exemplo, se uma
criança não colocar a tampa no marcador, este vai secar e mais ninguém o poderá usar. O
professor também poderá questionar as crianças para estas chegarem a uma conclusão sem
o professor o mencionar, por exemplo perguntar-lhes” meninos o que acontece se eu não
colocar a tampa no marcador?”, assim eles autonomamente irão pensar e agir para que este
material não se estrague.
Outra questão que vai em torno do justo e do injusto, é o facto de ser só uma criança
apenas ou só o professor arrumar, a desarrumação toda que não foi só ele que a fez. O
professor neste caso poderá conversar com eles, e ver se eles gostavam de arrumar toda a
sala sozinhos. (DeVries & Zan, 1998).
83
10.2.2. Problema da distração
O problema da distração é muito frequente, ainda por cima quando se trata de
brinquedos chamativos. No momento da arrumação, as crianças ao pegarem num brinquedo
para colocar na caixa, distraem-se e sem darem conta já estão a brincar com ele em vez de
o arrumar. O desafio para o professor é descobrir como ajudar as crianças a terminarem a
tarefa, neste caso de arrumar. (DeVries & Zan, 1998).
84
10.2.3.2. A Classe de Peige
Esta classe destina-se a crianças com idades compreendidas entre 3 anos e meio e 4
anos e meio, e que mais uma vez tem muitas dificuldades na questão da arrumação.
Para conseguir ultrapassar esta dificuldade, a professora Peige começa por chamar à
atenção das crianças para o problema dos materiais desorganizados. Esta educadora tem a
delicadeza de utilizar o termo “cuidar” ao invés de “arrumar”.
Como as crianças não estavam a colaborar na tarefa da arrumação, Peige ameaçou
retirar os brinquedos todos da sala de aula, já que as crianças não cuidavam deles. Desta
forma, conseguiu chamar à atenção das crianças e fazê-las querer os materiais disponíveis.
A professora deu às crianças a oportunidade de demonstrarem que desejavam cuidar
da sua sala de aula. Quando terminaram de limpar a sala de aula, todas as crianças sentiram
que tinham contribuído para os cuidados desta.
Deste modo, concluímos que Peige transformou uma interação muito violenta numa
experiência bastante positiva para as crianças. (DeVries & Zan, 1998).
85
Deste modo concluímos que para Stephanie, através de uma simples modificação de
horários, é possível tornar a hora da arrumação menos perturbadora para as crianças.
(DeVries & Zan, 1998).
86
10.3. COMO FUTURAS TÉCNICAS DE APOIO À INFÂNCIA
87
CONCLUSÃO
Para finalizar este trabalho consideramos relevante referir a nossa opinião acerca das
classes abordadas no presente trabalho. Vimos a hora da arrumação como sendo
fundamental quer individualmente quer coletivamente e, portanto, acreditamos que a classe
mais apelativa para nós e a que colocaríamos em prática seria a de Karen, como referimos
anteriormente.
Ao analisar as variadas classes, conseguimos depreender cada técnica. A classe de
Karen opta por mostrar às crianças, as consequências de um determinado ato, neste caso é
não arrumarem. Por sua vez, a classe de Peige utiliza uma técnica mais intimidadora, ameaça
as crianças que se não arrumarem lhes serão retirados os brinquedos presentes na sala de
aula. Para terminar a nossa análise, surge a classe de Stephanie que solucionou o problema
através da mudança de horários, ou seja, a hora da arrumação é feita após as refeições.
Deste modo, acredita que nesse momento as crianças já estejam “desligadas” das
brincadeiras que praticaram antes das refeições. Por fim, surge a classe de Coreen. Esta
classe optou por atribuir a um elemento da turma o estatuto de “ajudante especial”. A partir
da atribuição deste estatuto, essa mesma criança chamará voluntários para a auxiliarem na
tarefa da arrumação.
Como já foi dito anteriormente, a solução utilizada que nos pareceu mais eficaz para
a hora da arrumação, foi a da classe de Karen.
Escolhemos este tema “Hora da Arrumação”, pelo simples facto de considerarmos ser
uma hora verdadeiramente trabalhosa, e desta forma perceber e adquirir ferramentas que nos
possam ser úteis num futuro próximo.
Este trabalho fez-nos ter uma visão mais amplificada das diversas técnicas/métodos
para implementar a hora de arrumação. Ser-nos-á muito útil para o ano uma vez que vamos
ter FCT (formação em contexto de trabalho), e futuramente como educadoras e professoras
do 1º ciclo do ensino básico.
A realização deste trabalho foi-nos muito gratificante e enriquecedora acerca do tema
em questão.
88
CONCLUSÃO DO PORTFÓLIO
Dou por concluída com sucesso a realização deste portfolio, foi uma maneira diferente
e privilegiada de mostrar o que aprendi ao longo deste primeiro ano e não só, mas também
aquilo que tenho para mostrar aos outros.
Ao longo da sua realização fui encontrando diversos obstáculos nomeadamente, o
meu computador não aguentou tantos trabalho, no entanto tive que o realizar diversas vezes.
Pude expor também os meus conhecimentos informáticos na realização dos Power-
Point e na sua inserção automática aqui.
No geral não tive muitas dificuldades, o tempo é que era escasso, eu que comecei a
sua elaboração mal nos foi solicitado no final do semestre foi onde possui mais dificuldades
visto que não tinha muito tempo.
No entanto, tudo se resolve com a devida calma e paciência.
89
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Zenhas, A. (s.d.). educare. Obtido de O movimento da escola moderna:
https://www.educare.pt/opiniao/artigo/ver/?id=11939
91
Anexos
Anexo 1
Diapositivo 1
Diapositivo 2
92
Diapositivo 3
Diapositivo 4
93
Diapositivo 5
Diapositivo 6
94
Diapositivo 7
Diapositivo 8
95
Diapositivo 9
Diapositivo 10
96
Diapositivo 11
Diapositivo 12
97
Diapositivo 13
Diapositivo 14
Diapositivo 15
98
Anexo 2
Diapositivo 1
Diapositivo 2
INTRODUÇÃO
99
Diapositivo 3
INTRODUÇÃO
Artigo 3 - Educação pré-escolar
A educação pré-escolar destina-se às crianças com idades compreendidas
entre os 3 anos e a idade de ingresso no ensino básico é ministrada em
estabelecimentos de educação pré-escolar.
Diapositivo 4
OCEPE
4
100
Diapositivo 5
O que são?
Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar
Diapositivo 6
Em que consiste?
Consiste num processo que decorre da interação entre a
maturação biológica e as experiências proporcionadas pelo meio
físico e social.
101
Diapositivo 7
PRINCÍPIOS
7
Diapositivo 8
Designação de fundamentos
Todas as creches e jardins de infância devem ser orientados pelos
mesmos fundamentos, correspondendo aos mesmos princípios.
102
Diapositivo 9
1º Princípio
“O desenvolvimento e a aprendizagem como vertentes indissociáveis no processo de evolução da
criança”.
Diapositivo 10
2º Princípio
“Reconhecimento da criança como sujeito e agente do processo
educativo”.
10
103
Diapositivo 11
3º Princípio
“Exigência de resposta a todas as crianças”.
11
Diapositivo 12
4º Princípio
“Construção articulada do saber”.
12
104
Diapositivo 13
EDUCAÇÃO PRÉ
ESCOLAR
13
Diapositivo 14
14
105
Diapositivo 15
O que se pretende?
O reconhecimento da criança como sujeito e agente do processo educativo.
15
Diapositivo 16
Trabalho do educador de
Infância
Desenvolver os seus interesses, tomar decisões, resolver problemas, correr riscos e
ganhar autonomia.
16
106
Diapositivo 17
Lei quadro da
educação pré-escolar
É onde se enquadram todos os objetivos gerais pedagógicos definidos para a educação
pré-escolar.
17
Diapositivo 18
Viseu, 2021
CONCLUSÃO
“Fundamentos e princípios
educativos”
Diapositivo 19
Bibliografia
Silva.I., Marques.L., Mata.L., & Rosa.M. (2016). Orientações Curriculares para a
Educação Pré-Escolar. Républica Portuguesa. Ministério da Educação/ Direção
Geral da Educação. 1-12. Obtido em:
https://www.dge.mec.pt/sites/default/files/Noticias_Imagens/ocepe_abril2016.pdf
Lei quadro. Artigo3º-Educação Pré-Escolar. Obtido em:
https://www.dge.mec.pt/sites/default/files/EInfancia/documentos/lei-
quadro_educacao_pre-escolar.pdf
19
107
Anexo 3
Diapositivo 1
Diapositivo 2
Miosótis
Berçário e Infantário
Ctesp de Apoio à Infância
Discentes:
Ana Lúcia-21137
Beatriz Marques-21138
Patrícia Valor-19982
Diapositivo 3
Introdução
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108
Diapositivo 4
Miosótis
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Diapositivo 5
Grandes objetivos
• Respeitar o ritmo de
aprendizagem de cada criança,
inspirando-a a ser feliz e a ter
sucesso na sua vida adulta.
In:(https://scontent.fopo3-1.fna.fbcdn.net/v/t1.6435-
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Diapositivo 6
Oferta Educativa
Diapositivo 7
109
Áreas de Conteúdo
1.Robótica;
2.Ludoteca;
3.Biblioteca;
4.Atelier;
5.Música;
6. Psicomotricidade;
7. Adaptação ao meio aquático;
8. Espaço exterior.
In:(https://seakalm.com.br/wp-
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Diapositivo 8
Atividades do exterior
Descobrir a natureza
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Diapositivo 9
Atividades do exterior
Descobrir a natureza
2. Passeios semanais;
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110
Diapositivo 10
Atividades do exterior
Descobrir a natureza
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Diapositivo 11
Atividades do exterior
Descobrir a natureza
4. Conhecimentos da fruta;
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Diapositivo 12
Atividades do exterior
Descobrir a natureza
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111
Diapositivo 13
Atividades do exterior
Descobrir a natureza
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Diapositivo 14
Atividades do exterior
Descobrir a natureza
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Diapositivo 15
Atividades do exterior
Descobrir a natureza
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Diapositivo 16
Atividades do exterior
Descobrir a natureza
9. Lanches e almoços;
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Diapositivo 17
Atividades do exterior
Descobrir a natureza
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Diapositivo 18
Atividades do exterior
Importância
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Diapositivo 19
Conclusão
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Diapositivo 20
Bibliografia
Bento, G. (2015). Infância e espaços exteriores – perspetivas
sociais e educativas na atualidade. Investigar em Educação-
Revista da Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação,11. (4).
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http://pages.ie.uminho.pt/inved/index.php/ie/article/view/103/102
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