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ÍNDICE
LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................................................... 4
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO ....................................................................... 7
ESTATÍSTICA ......................................................................................................................... 9
LEGISLAÇÃO ........................................................................................................................ 12
DIREITO CONSTITUCIONAL ....................................................................................... 14
DIREITO ADMINISTRATIVO ....................................................................................... 20
DIREITO CIVIL ................................................................................................................... 24
DIREITO PROCESSUAL CIVIL .................................................................................... 28
DIREITO DO TRABALHO ............................................................................................... 31
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO ................................................................ 40
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LÍNGUA PORTUGUESA
DICA 01
PALAVRAS TERMINADAS EM “ESA” E “EZA”
É muito fácil confundir o final das palavras com “esa” ou “eza”. Ficamos na dúvida
se a palavra é escrita de uma forma ou outra. Por isso, as terminações em “esa/ês” são
usadas com ADJETIVOS e as terminações em “eza/ez” são usadas com
SUBSTANTIVOS.
ADJETIVOS SUBSTANTIVOS
DICA 02
MAL X MAU
Essas são 2 palavras bem fáceis de confundir na escrita, uma vez que a pronúncia é a
mesma.
O advérbio “mal” é utilizado para indicar que alguma coisa foi feita de modo errado.
Ainda, “mal” pode ser um substantivo quando indicar uma doença, uma maldade, por
exemplo (O mal do homem é a vingança). Também, “mal” pode significar uma
conjunção temporal (com o mesmo sentido de “assim que”).
O adjetivo “mau” é utilizado para indicar que algo é ruim ou maldoso.
Essas palavras têm som idêntico, mas a escrita e significado são diferentes.
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Já, o SE NÃO, é uma conjunção condicional e quando está junto com o advérbio “não”
poderá ser utilizada quando tiver o significado de:
CASO NÃO: Se não for possível sair hoje, avise seu chefe.
DICA 05
EMINENTE E IMINENTE
DICA 06
ASCENDER E ACENDER
ACENDER significa “atear fogo”; “iluminar”.
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DICA 08
MANDATO E MANDADO
DICA 09
RATIFICAR E RETIFICAR
DICA 10
CONCERTO E CONSERTO
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PRINCÍPIO DA IDENTIDADE
Que diz que uma proposição verdadeira é sempre verdadeira, e uma proposição falsa é
sempre falsa;
Em que uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo;
Em que uma proposição ou é verdadeira ou é falsa. Não existe um terceiro valor talvez.
DICA 13
ESTRUTURAS LÓGICAS
Proposição simples não pode ser dividida proposições menores;
A negação de uma proposição simples p gera uma nova proposição simples ~p;
Usa-se o "não" e de expressões correlatas como "não é verdade que", "é falso que";
Ex.: p: “Rio de Janeiro não é a capital do Brasil.", sua negação é ~q: "Rio de Janeiro é
a capital do Brasil."
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Para negar uma proposição simples formada por uma oração principal e por orações
subordinadas, devemos negar o verbo da oração principal.
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ESTATÍSTICA
DICA 14
ESTATÍSTICA - POPULAÇÃO, AMOSTRA, CENSO E AMOSTRAGEM - CONCEITO
Para a sua prova do TRT da 12ª Região, é de extrema importância que você saiba alguns
conceitos.
Portanto, vejamos:
DICA 15
MÉDIA ARITMÉTICA
A média aritmética está muito presente em nosso cotidiano, seja no consumo médio de
combustível, na temperatura média ou na renda per capita. Essa medida é definida como
o quociente entre a soma de todos os elementos e o número deles.
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Matemática Química
5
4,5
4 4
3,5
Vamos supor que vamos fazer uma pesquisa sobre a altura dos alunos de alguma
faculdade, como são muitos alunos, decidimos realizar uma pesquisa com apenas 40
alunos:
Ex.: Altura em cm: (150, 155, 156, 160, 161, 162, 164, 168,151, 155, 156, 160, 161,
163, 165, 169,152, 155, 157, 160, 161, 163, 166, 170,153, 155, 158, 160, 161, 164,
167, 172,154, 156, 158, 160, 162, 164, 168, 173);
Altura(cm) Frequência
150⊢154 4
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154⊢158 9
158⊢162 11
162⊢166 8
166⊢170 5
170⊢174 3
Total 40
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LEGISLAÇÃO
DICA 17
LEI N° 8.112/1990 - DO REGIME DISCIPLINAR
A Lei n° 8.112, de 11 de dezembro de 1990, trata-se do Regime Jurídico Único para os
servidores públicos federais da administração direta, autárquica e fundacional é uma
Lei Federal e, portanto, aplica-se exclusivamente à União. Logo, os Estados e Municípios
devem possuir leis próprias estabelecendo o regramento para os seus servidores
públicos.
As regras da Lei 8.112/1990 só alcançam os órgãos da administração direta, das
autarquias e das fundações públicas, não se aplicando às empresas públicas e às
sociedades de economia mista, cujos empregados públicos submetem-se às regras da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Essa Lei é chamada de Estatuto dos Servidores Públicos, os chamados servidores
estatutários, pois sua relação profissional se dá por meio das regras previstas em um
estatuto que, no caso, é a Lei 8.112/1990.
Tal Lei é chamada de Estatuto dos Servidores Públicos da União (Regime Jurídico).
Sabe-se que o vínculo dos empregados públicos é contratual (Sociedade de
economia mista e empresa pública), e a relação entre os servidores públicos e o poder
público é legal.
DICA 18
DO PROVIMENTO
O provimento dos cargos públicos será feito mediante ato da autoridade competente de
cada Poder e a investidura em cargo público ocorrerá com a posse.
nomeação;
promoção;
readaptação;
reversão;
aproveitamento;
reintegração;
recondução.
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DICA 19
PROVIMENTO ORIGINÁRIO - NOMEAÇÃO
A nomeação é a única forma de provimento originário admitida em nosso
ordenamento jurídico, podendo dar-se para provimento de cargo efetivo ou em comissão
(EFECOM).
A nomeação como forma de provimento originário independe de prévio vínculo com a
Administração e em regra, o nomeado não possui nenhum vínculo com o Poder Público
antes de sua nomeação.
Existirão situações em que a pessoa já ocupará algum cargo, de provimento efetivo ou em
comissão, mas isso não muda a natureza de provimento originário da nomeação. Isso
porque a nova nomeação não possui nenhuma relação com o vínculo anterior.
No caso de cargo efetivo, a nomeação dependerá de prévia aprovação em concurso
público de provas ou de provas e títulos.
Já quando for para provimento de cargo em comissão, não depende de aprovação em
concurso, uma vez que se trata de cargo de livre nomeação ou exoneração.
DICA 20
PROVIMENTO DERIVADO - REVERSÃO
A reversão é forma de provimento derivado, constante no art. 25 da Lei 8.112/1990,
consistindo no retorno à atividade de servidor aposentado.
REVERSÃO DE OFÍCIO: quando junta médica oficial declarar que deixaram de existir
os motivos que levaram à aposentadoria por invalidez permanente;
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DIREITO CONSTITUCIONAL
DICA 21
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE - SISTEMAS DE CONTROLE DE
CONSTITUCIONALIDADE
SISTEMA JUDICIAL
SISTEMA POLÍTICO
Matriz Francesa
DICA 22
ESPÉCIES DE INCONSTITUCIONALIDADE - INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL E
MATERIAL
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DICA 23
EVOLUÇÃO DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE NO BRASIL
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DICA 24
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE (ADIN) - COMPETÊNCIA PARA
PROPOSITURA
Presidente da República;
Procurador-Geral da República;
DICA 25
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
direito à vida;
à liberdade;
à igualdade,
à segurança e;
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à propriedade.
É importante decorar esses direitos, pois já foi tema de cobrança em muitas provas, e,
provavelmente, estará na sua prova do TRT -12!!!
Destaca que o entendimento é de que esses direitos são estendidos à todos que se
encontrem em território nacional, e não somente aos brasileiros e estrangeiros residentes
no país.
OBS: NÃO somente as pessoas físicas encontram-se tuteladas, as pessoas jurídicas
e o próprio Estado encontram-se sob a égide desses direitos.
DICA 26
DIREITO À VIDA
DICA 27
IGUALDADE/ISONOMIA
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JURISPRUDÊNCIA
A lei que veda o exercício da atividade de advocacia por aqueles que desempenham,
direta ou indiretamente, atividade policial, não afronta o princípio da isonomia. STF.
Plenário. ADI 3541/DF, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 12/2/2014 (Info 735).
DICA 28
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
Segundo o inciso IV, do artigo 5º, é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o
anonimato.
A vedação do anonimato garante a responsabilização de quem causou danos a terceiros
ao exercer a livre manifestação do pensamento.
A livre manifestação de pensamento não é absoluta, sendo proibido qualquer discurso de
ódio, inclusive a incitação ao racismo.
DICA 30
SIGILO DE CORRESPONDÊNCIA E COMUNICAÇÕES
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ATENÇÃO!
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DIREITO ADMINISTRATIVO
DICA 31
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO – DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
O artigo 2º, da CF/88 dispõe, expressamente, sobre a separação de poderes. Trata-se de
doutrina nascida na obra “Espírito das Leis” de Montesquieu. Segundo preconiza o
dispositivo em apreço, são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o
Judiciário, o Executivo e o Legislativo.
Quanto à criação das entidades da Administração Indireta, a CF/88, nos incisos XIX e XX,
do artigo 37, dispõe que somente por lei (ordinária) poderá ser criada autarquia e
autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de
fundação, cabendo à lei complementar, no caso da fundação, definir as áreas de sua
atuação.
Nota-se que a lei ordinária cria (direto) a autarquia e autoriza a criação dos demais
entes administrativos. Resumindo:
CRIA autarquias
LEI
DICA 32
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
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DICA 33
PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE
É conhecido também como princípio da isonomia e princípio da finalidade.
DICA 34
PRINCÍPIO DA MORALIDADE
Impõe aos agentes públicos o dever de atuar de forma honesta. Sua atuação dever
pautar-se pelos princípios da boa-fé e probidade.
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a
anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à
moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural,
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DICA 35
ELIMINAÇÃO DA INCERTEZA JURÍDICA
A LINDB, em seu art. 26, disciplina o método para eliminação de incerteza jurídica,
preconizando que:
DICA 36
IMPOSIÇÃO DE CONDENAÇÃO
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DICA 37
PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - CONCEITO
O administrador público possui alguns poderes, denominados de Poderes Administrativos,
os quais são instrumentos colocados à disposição do administrador para atingir o interesse
público.
CUIDADO: Os Poderes Administrativos não devem ser confundidos com Poderes do
Estado (Executivo, Legislativo e Judiciário).
É importante destacar que:
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DIREITO CIVIL
DICA 39
DA PESSOA NATURAL
De acordo com o art. 1º do CC, toda pessoa é capaz de direitos e deveres na vida civil.
A capacidade civil pode ser dividida de três formas: capacidade de fato, capacidade de
direito e capacidade plena.
DICA 40
ESTADO DA PESSOA NATURAL
INDIVIDUAL:
- é o modo de ser do indivíduo no que diz respeito ao sexo, à idade, à cor, à saúde...
- O Estado Individual se refere a aspectos da constituição orgânica do indivíduo que
possuem influência sobre a capacidade civil, se ele é homem ou mulher, se é maior de
idade, entre outros.
FAMILIAR:
O Estado Familiar tem a ver com a situação do indivíduo no que diz respeito ao
matrimônio, se ele é solteiro, casado, viúvo... e tem a ver com o parentesco, se ele é
filho, pai, irmão...
POLÍTICO:
diz respeito à posição da pessoa na sociedade política, que pode ser nacional (nato ou
naturalizado) e estrangeiro.
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DICA 41
CARACTERÍSTICAS DO ESTADO DA PESSOA NATURAL
INDISPONIBILIDADE:
O estado civil NÃO pode ser comercializado. É INALIENÁVEL e IRRENUNCIÁVEL.
Contudo, pode MUDAR. O solteiro pode passar a ser casado. O casado pode passar a ser
divorciado...
IMPRESCRITIBILIDADE:
O estado NÃO se perde, tampouco se adquire o estado pela prescrição. Não é possível
obtê-lo por usucapião.
INDIVISIBILIDADE:
Regra: Ninguém pode ser casado e solteiro ao mesmo tempo, por exemplo.
EXCEÇÃO: dupla nacionalidade.
DICA 42
PESSOA NATURAL
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DICA 44
O TRATAMENTO JURÍDICO DO NASCITURO
Nascituro é aquele que já está concebido, no ventre materno, mas ainda não nasceu. É
aquele que ainda está no corpo da genitora.
Devido à imprecisão do art. 2º do CC ao estabelecer a natureza jurídica do nascituro,
foram arquitetadas três teorias sobre o tema: natalista, condicionalista e
concepcionista.
Art. 180, CC: O menor, entre dezesseis e dezoito anos, não pode, para eximir-se de
uma obrigação, invocar a sua idade se dolosamente a ocultou quando inquirido pela
outra parte, ou se, no ato de obrigar-se, declarou-se maior.
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Art. 105, CC: A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela
outra em benefício próprio, nem aproveita aos cointeressados capazes, salvo se,
neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.
Art. 181, CC: Ninguém pode reclamar o que, por uma obrigação anulada, pagou a
um incapaz, se não provar que reverteu em proveito dele a importância paga.
DICA 46
MAIORES DE 16 ANOS E MENORES DE 18 ANOS
ATENÇÃO!
Art. 928, CC: Parágrafo único: A indenização prevista neste artigo, que deverá ser
equitativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele
dependem.
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DICA 48
INTERPRETAÇÃO DAS NORMAS PROCESSUAIS
Interpretar significa adscrever sentido a textos e a elementos não textuais da ordem
jurídica. A interpretação refere-se à escolha dentre vários significados da norma jurídica
dentro de um conjunto plausível de possibilidades. É uma tarefa eminentemente prática,
realizada a partir da norma jurídica posta, ou seja, a determinar o sentido e o alcance das
expressões jurídicas;
DICA 49
JURISDIÇÃO- PARTE 1
Esse tema é um dos “queridinhos” da Banca, por isso, se atente! Sobre Jurisdição, o
Código de Processo Civil (CPC) preconiza que:
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Art. 16. A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o
território nacional, conforme as disposições deste Código;
Esse artigo deixa claro que o CPC se insere dentro das matérias cíveis, a excluir,
inicialmente, a jurisdição penal. Além disso, dentro da área cível, o CPC disciplina
diretamente um procedimento para resolução de conflitos civis, que envolve relações
entre privados, sujeitas à Justiça Comum (federal ou estadual). Nesse contexto, é
importante compreender que temos outras matérias cíveis – como a Eleitoral e a do
Trabalho – cuja aplicação do CPC é subsidiária.
A necessidade da jurisdição se justifica na medida em que apenas a previsão de direitos e
deveres nas leis não é suficiente para evitar ou solucionar conflitos. Desse modo, é
necessário existir instrumento capaz, justo e efetivo de solucionar os conflitos, para
restabelecer a harmonia nas relações sociais. Nesse contexto, a partir da divisão de
poderes, o Estado cria um poder específico para exercer a função jurisdicional, cuja
atuação é voltada para promoção dessa harmonia social.
DICA 50
CLASSIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA
Competência do Juízo: Uma vez definido o local, deve-se perquirir qual é o Juízo
competente, ou seja, qual, entre os vários juízes do foro, é concretamente competente;
DICA 51
MODIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA - PARTE 1
Sabe-se que a competência é fixada quando a petição inicial é registrada ou distribuída;
Uma vez fixada, somente em situações excepcionais seria possível modificá-la. Dito de
outro modo, em casos específicos admite-se que um determinado juízo, que não é
originariamente competente, passe a ter competência para julgar aquela ação;
Logo, a modificação da competência poderá se dar em razão da Supressão do órgão
judiciário, Alteração da competência absoluta, Conexão (art. 55 do CPC) e
Continência (arts. 56 e 57, ambos do CPC).
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DICA 52
COMPETÊNCIA RELATIVA E ABSOLUTA - DIFERENÇAS BÁSICAS
Vejamos:
COMPETÊNCIA ABSOLUTA
COMPETÊNCIA RELATIVA
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DIREITO DO TRABALHO
DICA 53
FONTES DO DIREITO DO TRABALHO:
Fontes Integradoras: São fontes que irão auxiliar o interprete na aplicação do caso
concreto.
ATENÇÃO!!
DICA 54
RELAÇÃO DE TRABALHO
Aplicação da norma mais favorável: Dispõe que será aplicada a norma mais
favorável ao trabalhador independentemente da posição que ocupe na escala hierárquica.
OBS.: A ausência de contrapartidas (vantagens) não invalida o negócio
Jurídico.
Caso haja ação judicial visando anulação de clausulas das normas coletivas o sindicato que
participou da negociação deve participar como litisconsórcio necessário.
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SÚMULA 51 TST
DICA 55
PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO
PRIMAZIA DA REALIDADE
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DICA 56
PRAZO MÁXIMO DE VIGÊNCIA DOS ACORDOS E DAS CONVENÇÕES COLETIVAS
É de dois anos o prazo máximo de vigência dos acordos e das convenções
coletivas, sendo que as vantagens contidas em tais instrumentos não se incorporam ao
contrato de trabalho de forma definitiva.
Ler Súmula n° 277 e decisão liminar proferida nos autos da ADPF n° 323 do STF.
DICA 57
DA APLICAÇÃO DA NORMA
O local da prestação dos serviços é que define a norma a ser aplicada à relação de
emprego, ou seja, segue-se o princípio da lex loci executione contracti (lei do lugar da
execução do contrato).
No caso de trabalhador contratado no Brasil para laborar no exterior em atividades de
engenharia, projetos e obras, montagens, gerenciamento e congêneres, a Lei no
7.064/82, garante os direitos previstos pela legislação nacional, salvo se a legislação
estrangeira for mais benéfica para o empregado.
DICA 58
RELAÇÃO DE TRABALHO
Toda Relação de Emprego é uma Relação de Trabalho, mas nem toda Relação de
Trabalho é uma Relação de Emprego.
A relação de emprego, ou o vínculo empregatício, é um fato jurídico que se configura
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quando alguém (empregado ou empregada) presta serviço a uma outra pessoa, física
ou jurídica (empregador ou empregadora), de forma subordinada, pessoal, não eventual
e onerosa.
Natureza não eventual do serviço: ele deverá ser necessário à atividade normal do
empregador.
PESSOA FÍSICA;
NÃO EVENTUALIDADE;
SUBORDINAÇÃO;
ONEROSIDADE.
Certo, mas como isto estaria sendo cobrado pela banca FUMARC?
DICA 61
SUJEITO DO CONTRATO DE TRABALHO - EMPREGADOR – ART. 2° CLT
Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da
atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
ALTERIDADE;
PESSOALIDADE;
ATENÇÃO!!
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DICA 62
DIREITOS CONSTITUCIONAIS DO TRABALHADOR
Os Direitos Constitucionais dos Trabalhadores estão presentes no artigo 7º da
Constituição Federal. Leitura obrigatória!
Traz a relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa
causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre
outros direitos.
Duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro
semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante
acordo ou convenção coletiva de trabalho.
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Gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário
normal.
Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos
termos da lei.
Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e
segurança.
Aposentadoria.
Assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de
idade em creches e pré-escolas.
Ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional
de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a
extinção do contrato de trabalho.
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DICA 63
GRUPO ECONÔMICO – ENTENDIMENTO PACIFICO
Do entendimento do Tribunal Superior do Trabalho – TST:
A jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho (TST) já pacificou o tema no sentido de
que o simples fato da existência de sócios em comum não é capaz de configurar grupo
econômico, e que a coordenação entre as empresas, sem relação hierárquica, também
não caracteriza o referido grupo, restando afastada a responsabilização solidária.
DICA 64
SUCESSÃO DE EMPREGADORES
A sucessão trabalhista – ou sucessão de empregadores – é prevista nos artigos 10 e
448, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), consistindo na assunção de obrigações
trabalhistas em virtude da transferência de titularidade da empresa ou de
estabelecimento empresarial.
Art. 10. Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos
adquiridos por seus empregados.
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DICA 65
CONTRATO DE TRABALHO - CONCEITO
Contrato de trabalho é o pacto, expresso ou tácito, verbal ou escrito, por prazo
determinado ou indeterminado, por meio do qual o empregado, pessoa física,
compromete-se a prestar serviços não eventuais e subordinados e o empregador a
pagar a retribuição convencionada ou imposta.
CUIDADO!
NÃO CONFUNDA TRABALHO ILÍCITO COM O TRABALHO PROIBIDO:
Quanto ao objeto do contrato de trabalho, não confunda trabalho ilícito com trabalho
proibido.
O trabalho proibido, por sua vez, acontece quando a atividade de trabalho é desenvolvida
sem que haja a observância das normas legais, como, por exemplo, o trabalho noturno do
menor de 18 anos.
DICA 66
COMENTÁRIOS SOBRE A SÚMULA 212 DO TST
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DICA 67
DIREITO GARANTIDO: ALTERAÇÃO DE CONTRATO
Art. 443 da CLT - o contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou
expressamente, verbalmente ou por escrito, por prazo determinado ou indeterminado,
ou para prestação de trabalho intermitente.
O artigo seguinte expressa que “as relações contratuais de trabalho podem ser objeto de
livre estipulação das partes interessadas”. Ou seja, as cláusulas podem ser redigidas em
comum acordo entre patrão e empregado.
Além disso, também determina que as relações devem ser promovidas sem que haja
violação das disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos aplicáveis ao
profissional e às decisões das autoridades competentes. Em relação às mudanças que
podem ser feitas no contrato de trabalho, o artigo 468 da CLT estabelece que só é licita a
alteração por mútuo consentimento, e que não resulte, direta ou indiretamente, prejuízos
ao empregado. Caso haja descumprimento do dispositivo, a cláusula pode ser anulada.
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A competência funcional das Varas do Trabalho está prevista no art. 652 da CLT:
QUESTÃO ADAPTADA.
O Juízo da 100ª Vara do Trabalho de São José dos Pinhais recepcionou uma ação
trabalhista, distribuída em novembro de 2019, para homologação de acordo
extrajudicial acerca do pagamento de horas extraordinárias entre Maria do Socorro e o
Banco do Bem. Considerando a competência das Varas do Trabalho, decorrentes da
legislação trabalhista, o magistrado em questão deve:
a) processar a ação trabalhista, decidindo sobre a homologação do acordo extrajudicial,
vez que a matéria é de competência da Justiça do Trabalho.
b) extinguir o processo sem julgamento do mérito, porque a Justiça do Trabalho não
tem competência para processar e julgar acordos extrajudiciais.
Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
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DICA 69
JUÍZES DO TRABALHO
O juiz do trabalho deve ser aprovado em concurso de provas e títulos, ingressando como
juiz substituto, designado pelo Presidente do TRT para auxiliar ou substituir nas Varas do
Trabalho. Passados 2 anos no exercício, ele irá tornar-se vitalício no cargo.
Art. 112 da CF/88: "A Lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas
não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-La aos juízes de direito, com recurso para o
respectivo Tribunal Regional do Trabalho".
Nas comarcas onde não houver juiz do trabalho, por Lei, os Juízes de Direito poderão ser
investidos da jurisdição trabalhista. Das sentenças que proferirem caberá recurso
ordinário para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho (art. 112 da CF/1988 e art. 668
da CLT).
E como surge uma nova vara trabalhista? Há requisitos?
Há o requisito da frequência de reclamações trabalhistas em cada órgão já existente
exceda, seguidamente, a 1500 reclamações trabalhistas por ano.
O órgão de base da estrutura do Poder Judiciário é o próprio juiz, que fica lotado nas
denominadas Varas do Trabalho. Note-se que a indicação do juiz enquanto órgão da
estrutura judiciária brasileira é da CF/88, que em seu art. 111 expressamente assim
determina.
E como as varas do trabalho são criadas?
A criação de Varas do Trabalho é feita por intermédio de lei federal específica, conforme
fala o art. 112 da CF, sendo a iniciativa do TST, depois da sugestão do TRT envolvido,
observada ainda a efetiva demanda judicial e a população do lugar. Muito embora a
criação da Vara do Trabalho nasça de uma lei específica, o ato que define a jurisdição
daquela unidade pode ser do TRT correspondente, conforme fala o art. 28 da Lei n.
10.770/2003.
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DICA 70
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
Faz parte da organização da Justiça do Trabalho. O TST (Tribunal Superior do Trabalho),
tem 27 ministros, a sua nomeação é feita pelo Presidente da República e necessário que
haja a devida aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, por meio de uma
sabatina. Esses ministros devem ter mais de 35 e menos de 70 anos.
ATENÇÃO!
DICA 71
TRIBUNAIS REGIONAIS DO TRABALHO
Também faz parte da Justiça do Trabalho, deve ter no mínimo de 7 juízes, estes juízes
devem ser nomeados, devendo ainda estes possuir mais de 35 anos e menos de 70 anos.
Assim como os ministros do TST, a sua nomeação deverá ser feita pelo Presidente da
República e por fim, não há necessidade de sabatina para a aprovação, diferente neste
ponto dos Ministros do TST. A propósito, você sabia que São Paulo é o único estado a ter
dois TRT’s? Isto mesmo:
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T Tocantins
A Amapá
R Roraima
A Acre
A Jurisdição nesses lugares que não tem TRT são feitas da seguinte forma:
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DICA 73
O MPT NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO
O Ministério Público do Trabalho tem a atribuição de exigir dos empregadores um meio
ambiente de trabalho adequado na gestão de pessoas, EPI’s e processos de prevenção dos
riscos de acidentes e doenças decorrentes de trabalho perigoso, penoso e insalubre. Caso
haja doenças ocupacionais, como por exemplo a Lesão por Esforço Repetitivo o MPT
possui legitimidade para proposição de ação civil pública, com intuito de conceder tutela
específica para adoção de medidas de controle destas doenças ocupacionais e, também, a
readaptação ergonômica das instalações da empresa, quando necessária.
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DICA 74
VEDAÇÕES AOS AGENTES DO MINISTÉRIO PÚBLICO
IMPORTANTE:
Lembre-se que o Ministério Público do Trabalho (MPT) integra o Ministério Público da
União (MPU), possuindo todas as garantias e prerrogativas e estando submetido às
vedações que disciplinam a instituição Ministério Público.
o Procurador-Geral do Trabalho
os Subprocuradores--Gerais do Trabalho
os Procuradores do Trabalho.
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DICA 75
INTERVENÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
O Ministério Público do Trabalho pode sim intervir, como um fiscal da lei, tendo assim
uma função importante nas sessões realizadas nos Tribunais Regionais do Trabalho e
Tribunal Superior do Trabalho, como também produzindo os pareceres, desde que haja o
interesse público evidente na situação. Uma informação importante para quem estuda
este assunto é que o instrumento de atuação judicial do Ministério Público do Trabalho de
maior importância é a ação civil pública, usada na proteção dos interesses metaindividuais
no campo trabalhista.
Veja: Não é que as outros instrumentos não são importantes, mas a Ação Civil Pública
é a mais comum e que na hora do estudo não pode ser deixada de lado. Há também
outras formas de participação do MPT, como por exemplo a ação rescisória, o dissídio
coletivo de greve, a ação anulatória de cláusula convencional, o mandado de segurança
(remédio constitucional a ser melhor trabalhado em dicas posteriores) entre outros.
DICA 76
PRINCÍPIO DO JUS POSTULANDI
O jus postulandi é uma das bases do Processo do Trabalho, pois traz a possibilidade das
partes (empregado e empregador) de postularem de forma pessoal na Justiça do Trabalho
e acompanharem as suas reclamações até o final, sem necessidade da presença de um
advogado. Ressaltando sempre que o jus postulandi não é mais admitido no âmbito do
TST, havendo a necessidade da figura do advogado.
Resumindo:
O jus postulandi das partes fica limitado às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais
do Trabalho, não sendo aplicado nos casos de ação rescisória, a ação cautelar, o mandado
de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho.
DICA 77
PRINCÍPIO DA CONCILIAÇÃO
Este princípio, que é próprio do processo do trabalho em si, tem sido utilizado também no
processo civil e no processo penal. Interessante que para muitos doutrinadores este
princípio é o único princípio comum do processo do trabalho em todo o mundo, já que não
é interesse de qualquer Estado que o conflito trabalhista, que essencialmente tem grandes
repercussões sociais, perdure por muito tempo.
O juiz é obrigado a homologar acordo trabalhista? Não, pois a Súmula 418 do TST
normatiza que o ato de homologar é FACULDADE do Juiz.
IMPORTANTE: O CPC também estimula a adoção da conciliação.
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DICA 78
PRINCÍPIO DA ECONOMIA E CELERIDADE PROCESSUAIS
O princípio da economia processual está ligado implicitamente ao art. 796, alínea a, da
CLT, segundo o qual a nulidade não pode ser pronunciada quando for possível suprir-se a
falta ou repetir-se o ato. Este princípio está intimamente ligado também ao princípio da
celeridade processual, segundo o qual o processo deve ser o mais rápido (célere) possível.
Caso o réu compareça de maneira irregular sendo representado por preposto não portador
da carta de preposição, o juiz deve, com fulcro no art. 76 do CPC 41, subsidiariamente
aplicado ao processo do trabalho (CLT, art. 769; CPC, art. 15), suspender o processo e
determinar um prazo razoável para seja sanado este vício e caso o réu não cumpra a
determinação judicial, este será considerado revel.
DICA 79
PRINCÍPIO DO PROTECIONISMO PROCESSUAL
Basicamente, é um princípio muito típico do direito processual do trabalho, que traz uma
espécie de protecionismo temperado, mitigado ou relativizado ao trabalhador. Como uma
forma de exemplificar este protecionismo, é a proteção que o Código de Defesa do
Consumidor traz ao consumidor, pois este é vulnerável, do ponto de vista técnico.
Exemplos:
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trabalhista. Este princípio visa, quando houverem duas interpretações no mesmo caso, dar
a melhor interpretação para o empregado.
CUIDADO:
O princípio in dubio pro operário não autoriza a conclusão de que na Justiça do Trabalho
o empregado preferencialmente sai ganhando.
DICA 81
PRINCÍPIO DA IMEDIATIDADE
O princípio da imediatidade ou da imediação significa que o juiz da causa está obrigado ao
contato direto com as partes e a prova testemunhal ou pericial, com a própria coisa
litigiosa ou com terceiros, para que possa obter os elementos necessários ao
esclarecimento dos fatos alegados pelas partes, e, em consequência, decidir
fundamentadamente o processo. A sua base legal no direito processual do trabalho está
no art. 820 da CLT, pois segundo ele as partes e testemunhas serão inquiridas pelo juiz ou
presidente, podendo inquirir elas novamente, por seu intermédio, a requerimento das
partes, seus representantes ou advogados. O princípio da imediatidade é aplicável, com
maior ênfase, no direito processual do trabalho, pois há neste campo de direito uma larga
incidência da prova oral.
DICA 82
PRINCÍPIO DA BOA-FÉ PROCESSUAL
É um princípio que está intimamente ligado ao princípio da dignidade da pessoa humana e
a um dos objetivos fundamentais da República, consubstanciado no art. 3º, I, da CF, qual
seja, o de “construir uma sociedade livre, justa e solidária”. Ele também é chamado de
princípio da probidade ou da lealdade, o princípio da boa-fé processual, que era tratado
como dever das partes não proceder com má fé, está agora consignado expressamente no
art. 5º do CPC (“Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se
de acordo com a boa fé") e reproduzido nos arts. 79, 80 e 81 do CPC.
DICA 83
PRINCÍPIO DA CONCENTRAÇÃO
Art. 849: A audiência de julgamento será contínua; mas se não for possível, por motivo
de força maior, concluí-la no mesmo dia, o juiz ou presidente marcará a sua
continuação para a primeira desimpedida, independentemente de nova notificação.
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