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INTRODUÇÃO À PREPARAÇÃO
FÍSICA NO FUTEBOL
TELA CHEIA SUMÁRIO
Coordenador
Darlan Perondi
Autores
Lucas Carvalho Leme
Darlan Perondi
Fabiano de Souza Fonseca
João Gustavo de Oliveira Claudino
Igor Soalheiro
Matheus Mardenn Oliveira
Bruno Assis Leite
Rodrigo dos Santos Guimarães
Douglas Marciotto Libonorio
Hebert Soares Bernardino
Capítulo
1
INTRODUÇÃO À PREPARAÇÃO
FÍSICA NO FUTEBOL
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PREPARAÇÃO FÍSICA NO FUTEBOL
TELA CHEIA SUMÁRIO
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PREPARAÇÃO FÍSICA NO FUTEBOL
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GRUPO INTERDISCIPLINAR
NUTRICIONAISTA
OUTROS FISIOLOGISTA
PSICÓLOGO ADMINISTRADOR
DO ESPORTE ESPORTIVO
PREPARADOR
FÍSICO
COMISSÃO TÉCNICA
Figura 1: Fluxograma de cargos em comissão técnica multidisciplinar de equipes de futebol de alto rendimento
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o qual, anteriormente (algumas décadas) era responsável apenas por aplicar determi-
nados testes de desempenho, muitas vezes em ambientes laboratoriais controlados e
monitorar alguns tipos de treinamento, sugerindo aos treinadores e/ou preparadores
físicos possíveis intervenções.
Essa abordagem, apesar de extremamente importante, fazia com que o fisio-
logista fosse visto como um membro importante da equipe, porém com funções
extremamente limitadas e com uma pequena integração entre a equipe de trabalho
na maioria dos casos.
Atualmente esse indivíduo se tornou muito mais dinâmico, com mais atribuições
e consequentemente mais responsabilidades dentro do contexto multidisciplinar ou
transdisciplinar no futebol (Figura 1). Hoje em dia, em praticamente todas as equi-
pes de futebol do brasil e do exterior, é possível observar o fisiologista esportivo “a
beira do campo de jogo”, muitas vezes realizando o monitoramento das sessões em
tempo real porém, principalmente, interagindo com a comissão técnica, discutindo
planejamento semanal ou mensal, refletindo e estimulando a discussão sobre casos
especiais, visto que um clube de alto rendimento é composto de no mínimo 30 atletas
e muitos desses atletas necessitam de intervenções especiais, as quais muitas vezes,
são detectadas e/ou observadas por esse profissional durante as inúmeras avaliações
diárias realizadas por ele, sejam elas físicas, medidas laboratoriais de desgaste mus-
cular, análise de deslocamentos em partida, ou simplesmente, pequenas observações
realizadas durante a sessão de treinamento.
A fisiologia contribuiu para uma característica cada vez mais presente no futebol
moderno, que é a individualização do trabalho. O esforço no sentido de identificar a
validade de uma informação e compará-la com outros dados similares criou padrões
de desgaste e desempenho diferentes para cada posição ou para cada perfil de atle-
ta. Isso mudou radicalmente o conceito do treinamento esportivo das modalidades
coletivas, dando a ele um caráter cada vez mais pluralista. Depois de épocas com
exercícios meramente voltados ao desgaste e das atividades feitas em circuitos em
que todos faziam uma série de movimentos, a tendência é uma especialização cada
vez maior nesse tipo de treino.
Com os dados fornecidos pelos fisiologistas, tornou-se possível elaborar atividades
voltadas à manutenção e elevação dos pontos positivos dos atletas, além de trabalhos
direcionados à correção das imperfeições. Outra questão que tem se tornado mais
eficiente é a dosagem de volume e intensidade de esforço em treinos e jogos, que é
um fator decisivo para evitar lesões e problemas físicos de desgaste excessivo.
Essas peculiaridades exigem um olhar muito mais crítico e embasado cientifica-
mente, mas que acima de tudo, consiga transferir todas essas informações em ações
de tomadas de decisões e, na medida do possível, decisões coerentes, compartilhadas
com toda a comissão técnica e que reflitam no desempenho ou sucesso esportivo
esperado, pois como já citado, a cobrança por resultados cada vez maiores, tem
exigido cada vez mais profissionais bem preparados não apenas técnica/cientifica-
mente, mas sim que consigam unir tudo isso com pró-atividade e dinamismo com
responsabilidade.
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São hoje utilizadas numerosas formas de observar o jogo do ponto de vista físico.
Essas formas envolvem a localização contínua dos jogadores durante todo o jogo com
o intuito de se poder caracterizar os seus deslocamentos. Os métodos mais precisos
e rápidos assentam na tecnologia de localização por GPS (ex.:GPS Sports), na análise
computorizada de imagens de vídeo (ex.: Prozone e Amisco) e no tratamento de dados
recolhidos por radiofrequência (ex.: ZXY Sport Tracking). Internacionalmente, esse tipo
de análise denomina-se genericamente de time-motion analysis e foi muito utilizado
nas duas últimas copas do mundo. A figura 4 presenta uma das variáveis monitoradas
com o uso do GPS durante os jogos da Copa do Mundo da Rússia em 2018.
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