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O farmacêutico tem papel imprescindível na saúde pública, com sua atuação em

unidades básicas de saúde (UBS), podendo contribuir em todas as etapas do ciclo de


assistência farmacêutica como: seleção, programação, aquisição, armazenamento,
distribuição e dispensação.

Percebe-se que o farmacêutico oferece uma diversidade de serviços para os usuários do


sistema de saúde, onde envolve armazenamento, dispensação dos medicamentos,
acompanhamento farmacoterapêutico, entre outros.

farmacêutico tem papel fundamental na saúde pública. Atuando em unidades básicas de


saúde (UBS), o farmacêutico tem atribuições em todas as etapas do ciclo da assistência
farmacêutica: seleção, programação, aquisição, armazenamento, distribuição e
dispensação.

Na farmácia clínica, o farmacêutico pode ofertar diversos serviços para os usuários dos
sistemas de saúde, por exemplo, o acompanhamento farmacoterapêutico, manejo de
problemas de saúde autolimitados, educação em saúde, revisão da farmacoterapia,
rastreamento em saúde, entre outros.

Como membro do Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF) e de equipes


multidisciplinares, o farmacêutico pode realizar visitas domiciliares juntamente com
outros profissionais de saúdes, como médicos, enfermeiros, nutricionistas, a fim de
construir um plano terapêutico singular para os indivíduos, melhorando a assistência ao
cuidado.

https://oswaldocruz.br/revista_academica/content/pdf/Edicao31_Vanessa_Dantas.pdf
O sistema Único de Saúde (SUS) criado em 1990, logo após a constituição de 1988, é
um sistema que engloba a toda população brasileira, é uma das maiores articulações
estruturais públicas do mundo, que regulamenta que todos os cidadãos no país fossem
atendidos gratuitamente por um sistema de saúde público, gerido pelos princípios
doutrinários de universalidade, equidade e integralidade.

O SUS é organizado em três níveis, que estão sob a responsabilidade dos entes da
federação municipais, estaduais e federais. Quando referimos ao nível primário oferta os
serviços da assistência básica, incluindo a Estratégia de Saúde da Família (EFS), nos
prontos-atendimentos; nos postos de saúde e as creches. O segundo nível abrange
centros de saúde, laboratórios de análises clínicas, policlínicas, hospitais gerais,
maternidades, hemocentros e hospitais de trauma e emergência. Já quando se refere ao
nível terciário inclui a hospitais especializados em tratamento complexo,
correspondendo os hospitais universitários.

O farmacêutico tem papel imprescindível na saúde pública, com sua atuação em


unidades básicas de saúde (UBS), podendo contribuir em todas as etapas do ciclo de
assistência farmacêutica como: seleção, programação, aquisição, armazenamento,
distribuição e dispensação dos medicamentos, acompanhamentos farmacoterapêutico,
entre outros.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que o farmacêutico é o profissional


capacitado para desenvolver as ações destinadas à melhoria do acesso e promoção do
uso racional de medicamentos, sendo ele fundamental para estabelecer os serviços de
apoio importantes para a evolução plena da assistência farmacêutica. As Unidades
Básica de Saúde (UBS) compõem o acesso do sistema de assistência à saúde em nosso
país, portanto as atribuições dos farmacêuticos estão inseridas como uma atividade
pertencente a assistência farmacêutica.

Desse modo, a Atenção Primaria de saúde (APS) é vista como o principal norte de
entrada e centros de comunicação das Redes de Atenção à saúde, representa-se pela
continuidade e integralidade da atenção voltada na família, da orientação e participação
comunitária e da competência cultural, além de praticar a função de coordenar e ordenar
ações e serviços na rede através do Sistema Único de Saúde (SUS). Dentre os serviços a
serem promovidos na UBS está vinculada a Assistência Farmacêutica, a qual garante o
acesso da população à farmacoterapia de qualidade, auxilia para o uso racional de
medicamentos e oferta serviços farmacêuticos aos usuários e à comunidade.

A atenção farmacêutica tem como objetivo tornar a função do farmacêutico uma prática
humanística e contextualizada, expondo a importância do farmacêutico junto à
construção de um modelo atual de atenção à saúde, buscando a melhoria da qualidade
de vida do usuário. Compreende-se que o farmacêutico deve encontrar seu espaço e
assim incentivar outros profissionais da relevância de pôr em prática a Atenção
Farmacêutica, ampliando essa prática requer um acompanhamento terapêutico de
qualidade, visto que é indispensável o conhecimento sobre medicamentos e seus
mecanismos de ação. Dessa maneira, faz-se necessário o reforço na gestão da UBS e a
inserção no planejamento da equipe multiprofissional são fatores primordiais para o
fortalecimento dos serviços farmacêuticos na atenção primária de Saúde.

Quando nos referimos a atenção secundária são a nível ambulatorial, os serviços


ofertados pelos farmacêuticos são de maneira acolhedora, os usuários vieram da atenção
primária e agora encontram-se no nível de atenção secundária de saúde, o paciente é
atendido pelo médico especialista e depois encaminhado ao consultório farmacêutico,
onde tem a equipe multiprofissional para que ocorra de maneira correta todo o
acompanhamento desse usuário. Esta ação garante uma melhor orientação, e a partir
disso, é possível avaliar se há interação medicamentosa ou problemas relacionados ao
uso dos medicamentos, caso seja detectada alguma inconsistência, o médico especialista
é contatado para a resolução do problema. De qualquer modo, no momento da consulta
farmacêutica, o paciente recebe orientação sobre sua terapia e outras medidas não-
farmacológicas, a fim de otimizar a terapia, melhorar a adesão ao tratamento e dessa
maneira promover o uso racional dos medicamentos. Tais atitudes geram como
consequência, vínculo entre profissional e paciente, além de melhoria na qualidade de
vida do mesmo.

Portanto, as atividades do farmacêutico inserido em equipe multiprofissional, mostra-se


que atuação do profissional é benéfica tanto para equipe quanto para o paciente,
podendo diminuir erros de prescrição, problemas relacionados à terapia, administração
incorretas da medicação, as quais podem ter consequências em danos à saúde. Além de
promover a educação em saúde, resultando em qualidade de vida e melhor resultados na
terapia do paciente, tais ações, em longo prazo, podem inclusive diminuir o número de
reconsultas médicas de paciente em nível secundário de atenção básica.

No nível terciário, o farmacêutico hospitalar desempenha papel relevante no tocante à


distribuição adequada de medicamentos, sendo responsável por assegurar o ciclo do
medicamento selecionando ativos e fornecedores, armazenando adequadamente,
mantendo os registros de controle de entrada e saída de produtos assim como da
qualidade e finalidade deles. O farmacêutico também é responsável pela distribuição e o
uso racional pelo paciente, de maneira que sua atuação é ampla, contemplando a
responsabilidade sobre a demanda do medicamento dentro da unidade de saúde.

A farmácia hospitalar atua na concepção do uso seguro e racional de medicamentos, e


em determinadas situações, de materiais médico-hospitalares, estando diretamente
ligado à direção clínica e/ou administrativa da unidade. Além do ciclo da assistência, a
unidade possui atividades especializadas voltadas ao desenvolvimento
farmacoterapêutico, farmacovigilância, informação sobre medicamentos,
farmacotécnica e ensino e pesquisa. Portanto, a realização inadequada de atividades
desempenhadas nesse setor pode propiciar os usuários à não-solução de seu problema de
saúde, ou mesmo ao agravamento de seu quadro clínico, seja pelo desvio do
medicamento necessário ou pelo surgimento de efeitos adversos e possíveis erros de
medicação.

Compreende-se que o farmacêutico é de uma relevância para o paciente hospitalizado,


pois desempenha diminuindo a incidência de erros de medicação, de reações adversas a
medicamentos, incompatibilidades e interações medicamentosas e a a instalação de um
serviço de farmácia clínica dentro do hospital facilita o aumento da segurança e da
qualidade da atenção ao paciente, reduzindo os custos e o aumento da eficiência nos
serviços de saúde. E com isso, seu trabalho deve ser visto como um serviço de
monitorização do paciente, de sua história clínica e de seu tratamento medicamentoso.

Para que haja fortalecimento dos serviços farmacêuticos na atenção primária, secundária
e terciária, é necessário que o farmacêutico busquem seus espaços, reforcem a sua
relevância na gestão das unidades e se introduzam no planejamento da equipe
multiprofissional, desse modo, será possível melhorar o processo de promoção da saúde,
nesse direcionamento, sugerem-se estudos que possam avaliar a capacitação e estratégia
de trabalho da equipe multiprofissional em saúde nas unidades visando contribuir para
uma melhor coordenação assistencial e integração clinica na rede de serviços dos
sistema publico de saúde.

DA SILVA ABREU, Rhavana Dutra et al. Assistência farmacêutica em unidades


básicas de saúde: um foco no serviço farmacêutico. Brazilian journal of health
review, v. 3, n. 4, p. 9897-9911, 2020.

DE MELO, Elainy Lopes; DE SOUZA OLIVEIRA, Luana. Farmácia hospitalar e o


papel do farmacêutico no âmbito da assistência farmacêutica. Revista JRG de Estudos
Acadêmicos, v. 4, n. 8, p. 287-299, 2021.

RENOVATO, Rogério Dias. PROCESSO DE TRABALHO DO FARMACÊUTICO


NA ATENÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA: REVISÃO CRÍTICA. Infarma-
Ciências Farmacêuticas, v. 32, n. 1, p. 13-22, 2020.

SÁ, Marta Sousa; DE SOUSA, Vanessa Bezerra; BRITTO, Maria Helena Rodrigues
Mesquita. Importância do farmacêutico na Atenção Primária. Revista da sociedade
brasileira de clínica médica, v. 17, n. 3, p. 131-135, 2019.

SANGOI, Salete Maria Girardi; SOUZA, Martha. O papel do farmacêutico em serviços


terciários: uma revisão narrativa. Disciplinarum Scientia| Saúde, v. 18, n. 2, p. 433-441, 2017.

Para que haja fortalecimento dos serviços farmacêuticos na Atenção Primária de Saúde, é
necessário que os farmacêuticos busquem seus espaços, reforcem sua importância na gestão
das unidades e se insiram no planejamento da equipe multiprofissional, assim será possível
aperfeiçoar o processo de promoção da saúde. Nessa direção, sugerem-se estudos que possam
avaliar a capacitação e estratégia de trabalho da equipe multiprofissional em saúde nas
Unidades Básicas de Saúde visando contribuir para uma melhor coordenação assistencial e
integração clínica na rede de serviços do sistema público de saúde.

DA SILVA ABREU, Rhavana Dutra et al. Assistência farmacêutica em unidades básicas de


saúde: um foco no serviço farmacêutico. Brazilian journal of health review, v. 3, n. 4, p. 9897-
9911, 2020.
DE MELO, Elainy Lopes; DE SOUZA OLIVEIRA, Luana. Farmácia hospitalar e o papel do
farmacêutico no âmbito da assistência farmacêutica. Revista JRG de Estudos Acadêmicos, v.
4, n. 8, p. 287-299, 2021.

RENOVATO, Rogério Dias. PROCESSO DE TRABALHO DO FARMACÊUTICO NA ATENÇÃO


PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA: REVISÃO CRÍTICA. Infarma-Ciências Farmacêuticas, v. 32, n.
1, p. 13-22, 2020.
SÁ, Marta Sousa; DE SOUSA, Vanessa Bezerra; BRITTO, Maria Helena Rodrigues Mesquita.
Importância do farmacêutico na Atenção Primária. Revista da sociedade brasileira de clínica
médica, v. 17, n. 3, p. 131-135, 2019.

SANGOI, Salete Maria Girardi; SOUZA, Martha. O papel do farmacêutico em serviços


terciários: uma revisão narrativa. Disciplinarum Scientia| Saúde, v. 18, n. 2, p. 433-441, 2017.

PRIMEIRO COMENTÁRIO

Concordo plenamente com o que foi exposto o farmacêutico tem uma importância
relevante em todo os níveis de atenção à saúde, é primordial que esse profissional
busque seu espaço e coloque em prática a atenção farmacêutica. Na atenção primaria
requer um acompanhamento terapêutico qualificado, visto que é preciso ter
conhecimento sobre medicamentos, interações medicamentosas e seus mecanismos de
ação. E tem como benefício tornar a responsabilidade do farmacêutico um olhar e
prática mais humanística, promovendo uma intervenção e buscando a melhoria da
qualidade de vida do usuário na atenção básica de saúde que esta contextualizado entre
o farmacêutico e os usuários, e voltadas na família. Na atenção secundária ocorre uma
interação farmacêutica e a equipe multidisciplinar de maneira eficaz no
acompanhamento do paciente, assim observa uma melhor orientação, e com isso é
provável analisar se há interações medicamentosas, e se for identificado alguma
inconsistência, o médico responsável é comunicado para a solução do problema. Nessa
etapa o farmacêutico orienta o paciente sobre a terapia, adesão ao tratamento e a melhor
maneira do uso racional dos medicamentos. Já na atenção terciária, no ambiente
hospitalar a função do farmacêutico clínico consiste em otimizar a farmacoterapia,
promover o uso racional de medicamentos, e descobrir a melhor maneira para a
qualidade de vida dos usuários, evitando que aconteça interações medicamentosas. A
atuação do farmacêutico nesse ambiente é de fundamental relevância para a garantia do
monitoramento da saúde dos pacientes. Portanto, observa-se que sua atividade são
consideráveis na redução de danos associados ao uso indevido de medicamentos, sendo
assim, esse profissional é incumbido para garantir que a terapia medicamentosa ocorra
de maneira eficaz e segura, diante das individualidades de cada pessoa.

SEGUNDO COMENTÁRIO helo

Estou de acordo, com o que foi mencionado logo acima, o farmacêutico sem dúvida,
tem sua função vista como importante em cada etapa do nível de atenção, quando nos
referimos a atenção básica sua atividade esta centralizada entre o paciente, sua família e
a comunidade que está inserida, no nível primário esse profissional é responsável por
permitir fazer um diagnostico de sua atuação sendo fundamental para direcionar a
sistematização do cuidado farmacêutico e sua consolidação no sistema de saúde. A
presença deste profissional nas unidades de saúde potencializa tanto na disponibilidade
de medicamentos como também promove o atendimento nos requisitos estruturais
favoráveis dos serviços de farmácia na atenção primária a saúde. Na segunda esfera, o
farmacêutico é visto como o profissional que vai interagir com uma equipe
multiprofissional, e nesse quesito o farmacêutico vai observar o paciente, ver sua
realidade, ouvir atentamente seu histórico, analisando de forma ampla e prática o uso
dos medicamentos, as possíveis interações medicamentosas, observando qual a melhor
farmacoterapia para cada indivíduo e suas particularidades na promoção da qualidade de
vida, estando apto a recomendar o melhor tratamento para os problemas, garantindo
saúde e o bem-estar dos pacientes. No setor terciário sua função é direcionar de maneira
correta o atendimento ao paciente, presentes nas unidades de serviços de saúde,
cuidando da aquisição de medicamentos e do uso correto do armazenamento, e
gerenciar a distribuição dos medicamentos e produtos de saúde, controle de estoque e
tem como fundamental papel cuidar e apoiar a recuperação ou tratamento de pacientes a
partir das medicações que estão sob sua responsabilidade. Assim, observa-se que em
todos os níveis o farmacêutico é de fundamental importância para a melhoria dos
pacientes e a promoção da qualidade de vida e saúde dos usuários.

você será responsável pela unidade clínica, seja trabalhando em hospitais


ou nas farmácias de centros de atendimento ao paciente, presentes nas
unidades de serviços de saúde. Sua função é cuidar da aquisição de
medicamentos e de seu correto armazenamento, e gerenciar a distribuição
dos medicamentos e produtos de saúde.

Sua missão é cuidar e apoiar a recuperação ou tratamento de pacientes


através das medicações que estão sob sua gerência. Conforme
normatização do Conselho Federal de Farmácia, as principais funções são:

Outro aspecto importante é a diferenciação entre o farmacêutico e o médico.


Em linhas gerais, cabem ao médico o diagnóstico e a prescrição do tratamento
e dos medicamentos adequados. O farmacêutico está apto a recomendar o
melhor tratamento para problemas de menor complexidade, e, por isso,
sempre que apresentar algum sintoma, é importante buscar orientação e não se
automedicar, pois esse hábito pode causar diversos problemas. A atuação
conjunta entre os profissionais confere mais confiança no atendimento e na
qualidade de vida dos pacientes.

O objetivo dos profissionais de farmácia é garantir a saúde e o bem-estar dos


pacientes. Seja qual for sua área de atuação, o farmacêutico exerce sua função
com ética, respeito e comprometimento com o cuidado da saúde das pessoas.
. A presença deste profissional nas unidades de saúde potencializa tanto a disponibilidade
de medicamentos como também propicia o atendimento de questões estruturais favoráveis
dos serviços de farmácia da APS. Entretanto, ainda é necessário evidenciar melhor no
nível nacional a inserção do farmacêutico no processo de cuidado e sua associação com
resultados em saúde.

ste estudo permitiu fazer um diagnóstico da atuação farmacêutica, fundamental para


direcionar a sistematização do Cuidado Farmacêutico e sua consolidação no sistema de
saúde, considerando as possibilidades de transformação do farmacêutico através da
reflexão de sua prática.

Evidenciam-se novas exigências em relação à profissão farmacêutica no SUS. Para tanto,


são necessários investimentos para reorganizar os processos de trabalho, qualificar os
trabalhadores (com ações de educação permanente e continuada) e reestruturar a agenda
conforme diretrizes institucionais, visando à ampliação do acesso aos serviços
farmacêuticos destinados ao IFC, com suas necessidades de saúde, contribuindo de forma
efetiva para mudança do foco, anteriormente centrado no medicamento.

Por fim, observou-se que o Cuidado Farmacêutico é realidade na APS, porém, apesar de
prioritário, constitui, ainda, um desafio para os farmacêuticos, principalmente devido à
demanda de atividades gerenciais, à deficiência na formação para o cuidado e falta de
clareza de seu papel no cuidado ao paciente. Contudo, são notórios os avanços para a
organização do serviço no contexto multiprofissional e interdisciplinar centrado no usuário,
fundamentais para atingirmos um dos objetivos da profissão: o Cuidado Farmacêutico. 1

Introdução: No ambiente hospitalar, a conduta do farmacêutico clínico consiste em otimizar a


farmacoterapia, promover o uso racional de medicamentos, e sempre buscar a melhora na
qualidade de vida dos usuários, impedindo que haja interações medicamentosas significativas.
O desempenho de atividades clínico-hospitalares por parte do farmacêutico na atualidade, está
em expansão, pois os profissionais conseguem desempenhar seu papel de forma vantajosa,
tanto para os pacientes quanto para as unidades de atendimento. Dessa forma, o presente
estudo tem como objetivo descrever o impacto das atividades realizadas pelo farmacêutico e
destacar os principais resultados obtidos a partir de sua inserção como profissional constituinte
de uma equipe multidisciplinar em unidades hospitalares. Metodologia: O evidente estudo
trata-se de uma pesquisa bibliográfica do tipo revisão integrativa. Resultados e discussões: No
total, através da utilização das palavras-chave nas bases de dados, foram encontrados 108.070
artigos. Após utilização dos filtros, estes especificados pelos critérios de inclusão e exclusão,
restaram um total de 12 artigos a serem comentados neste texto. Considerações finais: A
atuação do farmacêutico em ambiente hospitalar é de fundamental importância para a
garantia da manutenção da saúde dos pacientes internos. Observa-se que as atividades clínicas
desempenhadas por esse profissional são consideravelmente capazes de reduzir danos
associados ao uso indevido de medicamentos. Sendo assim, o farmacêutico é responsável por
assegurar que a terapia medicamentosa ocorra de forma eficaz e segura, diante das
individualidades de cada sujeito.

Portanto, as atividades do farmacêutico inserido em equipe multiprofissional, mostra-se


que atuação do profissional é benéfica tanto para equipe quanto para o paciente,
podendo diminuir erros de prescrição, problemas relacionados à terapia, administração
incorretas da medicação, as quais podem ter consequências em danos à saúde. Além de
promover a educação em saúde, resultando em qualidade de vida e melhor resultados na
terapia do paciente, tais ações, em longo prazo, podem inclusive diminuir o número de
reconsultas medicas de paciente em nível secundário de atenção básica

SANGOI, Salete Maria Girardi; SOUZA, Martha. O papel do farmacêutico em serviços


terciários: uma revisão narrativa. Disciplinarum Scientia| Saúde, v. 18, n. 2, p. 433-441, 2017.

DE MELO, Elainy Lopes; DE SOUZA OLIVEIRA, Luana. Farmácia hospitalar e o papel do


farmacêutico no âmbito da assistência farmacêutica. Revista JRG de Estudos Acadêmicos, v.
4, n. 8, p. 287-299, 2021.

SÁ, Marta Sousa; DE SOUSA, Vanessa Bezerra; BRITTO, Maria Helena Rodrigues Mesquita.
Importância do farmacêutico na Atenção Primária. Revista da sociedade brasileira de clínica
médica, v. 17, n. 3, p. 131-135, 2019.

RENOVATO, Rogério Dias. PROCESSO DE TRABALHO DO


FARMACÊUTICO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA: REVISÃO
CRÍTICA. Infarma-Ciências Farmacêuticas, v. 32, n. 1, p. 13-22, 2020.

APA

DA SILVA ABREU, Rhavana Dutra et al. Assistência farmacêutica em


unidades básicas de saúde: um foco no serviço farmacêutico. Brazilian
journal of health review, v. 3, n. 4, p. 9897-9911, 2020.

APA
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2018MagalhaesCruciolCarreiraPsichioAtuaodofarmacuticoclniconaequipemultiprofissio
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as atividades do farmacêutico inserido em equipe multiprofissional no AEM, sugerem que a


atuação do profissional é benéfica tanto para a equipe quanto para o paciente, podendo
reduzir erros de prescrição, problemas relacionados à terapia, administrações incorretas da
medicação, as quais podem resultar em danos à saúde. Além de promover a educação em
saúde, resultando em Destaques Acadêmicos, Lajeado, v. 9, n. 3, p. 259-271, 2017. ISSN 2176-
3070 270 qualidade de vida e melhores resultados na terapia do paciente. Tais ações, em longo
prazo, podem inclusive reduzir o número de reconsultas médicas de pacientes em nível
secundário de atenção à saúde

A consulta farmacêutica ocorre de forma acolhedora, através de conversa em uma sala


individual, garantindo a privacidade e sigilo do paciente. Após atendimento pelo médico
especialista, o paciente é encaminhado ao CF. Inicialmente o paciente é recebido e, em
seguida, pergunta-se ao mesmo se possui consigo os medicamentos utilizados ou, ainda, se
porta as prescrições médicas. Esta ação garante uma melhor orientação e, a partir disso, é
possível avaliar se há interação medicamentosa ou problemas relacionados ao uso dos
medicamentos. Em seguida, realiza-se uma anamnese para obter informações sobre o estilo de
vida, hábitos e vícios. Na sequência, a prescrição médica é analisada e verifica-se a existência
de outras prescrições. Caso o paciente seja polimedicado, ou seja, se há o uso de outros
medicamentos e de outros profissionais, é realizada a reconciliação medicamentosa,
verificando o uso correto e se há alguma interação entre medicamento-medicamento ou
medicamento-alimento, além de sobreposição de medicamentos. Caso seja detectada alguma
inconsistência, o médico especialista é contatado para resolução do problema. Se o paciente
não for polimedicado, não se faz necessário realizar a reconciliação medicamentosa. Em
qualquer caso, no momento da consulta farmacêutica, o paciente recebe orientação sobre sua
terapia e outras medidas não-farmacológicas, a fim de otimizar a terapia, melhorar a adesão ao
tratamento e dessa forma promover o Destaques Acadêmicos, Lajeado, v. 9, n. 3, p. 259-271,
2017. ISSN 2176-3070 263 uso racional dos medicamentos. Tais ações geram como
consequência, vínculo entre profissional e paciente, além de melhoria na qualidade de vida do
mesmo. Salienta-se que os serviços farmacêuticos são realizados conforme a necessidade do
paciente durante a consulta farmacêutica. Cada serviço realizado é registrado no sistema de
prontuário eletrônico Tasy®. O Tasy® é um sistema de gestão que permite o fluxo de
informações entre todos os setores do AEM, unificando processos e informações pertinentes
ao paciente em atendimento. Desenvolvido pela Philips®, o sistema Tasy® oferece a garantia da
confiabilidade das informações, que, uma vez cadastradas, evitam o retrabalho garantindo a
segurança e rastreabilidade. A partir do banco de dados gerado e armazenados no sistema
Tasy®, foram obtidas as informações necessárias para a realização deste estudo, tais como:
idade, sexo, raça, motivo do encaminhamento à consulta, medicamentos utilizados e prescritos
na atenção primária a saúde, medicamentos prescritos no AEM, tipo de consulta, serviços
farmacêuticos ofertados e diagnósticos. As informações obtidas foram digitadas em banco
desenvolvido no programa Microsoft Excel®, no qual foram analisadas posteriormente.

representa-se pela continuidade e integralidade da atenção voltada na família, da


orientação e participação comunitária e da competência cultural, além de praticar a
função de coordenar e ordenar ações e serviços na rede através do Sistema Único de
Saúde

tem como benefício tornar a função do farmacêutico uma prática humanística e


contextualizada, demonstrar à importância do farmacêutico junto à construção de um novo
modelo de atenção a saúde, possibilitando uma intervenção e buscando a melhoria da
qualidade de vida do usuário

O farmacêutico deve buscar seu espaço e incentivar outros profissionais da importância de


colocar em prática a Atenção Farmacêutica. Desenvolver essa prática requer um
acompanhamento terapêutico qualificado, visto que é necessário o conhecimento sobre
medicamentos e seus mecanismos de ação. O reforço na gestão da UBS e a inserção no
planejamento da equipe multiprofissional são fatores também significativos para o
fortalecimento dos serviços farmacêuticos na APS (MEDEIROS, 2014

). A Atenção Farmacêutica tem como benefício tornar a função do farmacêutico uma prática
humanística e contextualizada, demonstrar à importância do farmacêutico junto à construção
de um novo modelo de atenção a saúde, possibilitando uma intervenção e buscando a
melhoria da qualidade de vida do usuário (NETO, 2000). A automedicação também é um tipo
de PRM, grande parte da população realiza essa prática e a considerada pouco importante,
porém o simples ato de tomar um analgésico ou antitérmico, sem prescrição médica ou
orientação de um farmacêutico, conforme recomendam as bulas, podem trazer danos
irreversíveis ao organismo do paciente. Os farmacêuticos, por sua formação e acessibilidade,
podem desempenhar papel relevante nessa monitorização, colaborando com médicos e
pacientes na garantia da efetividade e segurança das terapias (HEPLER; STRAND, 1990). A
Atenção Farmacêutica no Brasil está sendo implantada aos poucos, principalmente pelo fato da
maioria dos profissionais farmacêuticos estarem despreparados para lidar com as dificuldades
encontradas no mercado de trabalho e em muitos casos são forçados a se aprimorarem na
prática diária nas Unidades Básicas de Saúde (ARAÚJO, 2006). Além da falta de preparo dos
profissionais, vários outros obstáculos surgem frente aos profissionais que objetivam a
implantação da Atenção Farmacêutica, como: superar resistências de implantação, provar seus
benefícios, contar com profissionais que divulguem essa prática e a gama enorme de tarefas
burocráticas que afastam o farmacêutico dos pacientes (BISSON, 2003). O farmacêutico deve
buscar seu espaço e incentivar outros profissionais da importância de colocar em prática a
Atenção Farmacêutica. Desenvolver essa prática requer um acompanhamento terapêutico
qualificado, visto que é necessário o conhecimento sobre medicamentos e seus mecanismos
de ação. O reforço na gestão da UBS e a inserção no planejamento da equipe multiprofissional
são fatores também significativos para o fortalecimento dos serviços farmacêuticos na APS
(MEDEIROS, 2014

orcionem a redução nos preços dos produtos (BRASIL, 2001). A Assistência Farmacêutica
compõe um dos sistemas de apoio à atenção à saúde, com o objetivo de garantir o acesso e o
uso racional de medicamentos. A gestão técnica da assistência farmacêutica é uma ferramenta
importante que consiste em um conjunto de atividades farmacêuticas interdependentes e
focadas na qualidade, no acesso e no uso racional de medicamentos, sendo elas: seleção,
programação, aquisição, distribuição, armazenamento e dispensação de medicamentos
(SANTOS, 2017). A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece que o farmacêutico é o
profissional melhor capacitado para conduzir as ações destinadas à melhoria do acesso e
promoção do uso racional de medicamentos, sendo ele indispensável para organizar os
serviços de apoio necessários para o desenvolvimento pleno da assistência farmacêutica
(ARAÚJO, 2005). As Unidades Básicas de Saúde (UBS) constituem a porta de entrada do sistema
de assistência à saúde em nosso país. Nelas, as farmácias, geralmente, ocupam espaços
pequenos, os quais são estruturados como um local de armazenamento dos medicamentos até
que sejam dispensados. O atendimento é normalmente realizado em local de circulação da
unidade de saúde, e os medicamentos são dispensados através de uma janela ou balcão
envidraçado (BOVO, 2009). A Atenção Farmacêutica está inserida como uma atividade
pertencente à Assistência Farmacêutica. São duas subáreas distintas, porém complementares;
uma relacionada à tecnologia do uso do medicamento (correta utilização do medicamento) e a
outra relacionada à tecnologia de gestão do medicamento (garantia de acesso), ambas se
enquadram em uma especialidade privativa do farmacêutico (ARAÚJO, 2008). A definição de
Assistência Farmacêutica (AF) que será trabalhada neste artigo faz referência a um conjunto de
ações para garantir o acesso aos medicamentos essenciais, à qualidade e ao uso racional. Estas
ações são realizadas por uma equipe multiprofissional, de forma integrada a outros serviços,
com vistas de apoiar as ações de saúde. Entre as ações de AF será referida a Atenção
Farmacêutica, é considerada uma prática de interação direta do farmacêutico com o usuário,
visando a farmacoterapia racional, com obtenção de resultados definidos e mensuráveis,
voltados a melhoria da qualidade de vida do indivíduo. Essa interação também respeita as
especificidades bio-psico-social-espiritual do paciente, vendo-o como um todo e não somente
sua doença ou parte do seu corpo a receber tratamento (PNAF, 2004). Este artigo teve como
objetivo descrever a importância da atuação do farmacêutico na Atenção Primária a Saúde
(APS), em uma Unidade Básica de Saúde no Município de São Paulo. O estudo consiste em uma
análise descritiva, utilizando ampla pesquisa teórica em base de dados, livros e legislações para
demonstrar a importância da atenção farmacêutica na Unidade Básica de Saúde, relatar a
experiência exitosa de caixas organizadoras de medicamentos em pacientes polifarmácia e
discriminar a autonomia do paciente sobre a terapia medicamentosa, na perspectiva de
promoção de saúde

Dentre os serviços a serem desenvolvidos na UBS está a Assistência Farmacêutica, a qual


assegura o acesso da população à farmacoterapia de qualidade, contribui para o uso racional
de medicamentos e oferece serviços farmacêuticos aos usuários e à comunidade (

. 1. IMPORTÂNCIA DA ATENÇÃO FARMACÊUTICA NAS U

No Brasil, a Atenção Primária em Saúde (APS) é a principal porta de entrada e centro de


comunicação das Redes de Atenção a Saúde, caracteriza-se, principalmente, pela continuidade
e integralidade da atenção centrada na família, da orientação e participação comunitária e da
competência cultural, além de exercer a função de coordenar e ordenar ações e serviços na
rede através do Sistema Único de Saúde (SUS). Como componente estruturante do sistema de
saúde brasileiro, a Estratégia de Saúde da Família (ESF) tem provocado um importante
movimento com a atribuição de reordenar o modelo de atenção no SUS, tendo como principal
propósito reorientar a prática de atenção à saúde em novas bases e substituir o modelo
tradicional, encaminhando a saúde para mais perto das famílias e, com isso melhorando a
qualidade de vida da população. Dentro do entendimento de AB, todo profissional instituído a
esse fim tem como poderio, realizar o cuidado integral e gratuito da população adscrita,
prioritariamente, no âmbito da Unidade Básica de Saúde (UBS) e caso haja necessidade,
prestar atendimento em domicílio e demais espaços comunitários. Dentre os serviços a serem
desenvolvidos na UBS está a Assistência Farmacêutica, a qual assegura o acesso da população à
farmacoterapia de qualidade, contribui para o uso racional de medicamentos e oferece
serviços farmacêuticos aos usuários e à comunidade (PNAB, 2017). Na década de 80, os
farmacêuticos já se encontravam no serviço público, porém atuantes muitas vezes na Vigilância
Sanitária, nas farmácias centralizadas e ambulatórios de saúde mental, na dispensação e
controle de psicotrópicos e muito pouco na Assistência Farmacêutica (MESTRINER, 2002).
Apesar dos avanços, atualmente, a integração do farmacêutico nos sistemas de saúde ainda
está quantitativamente e qualitativamente longe das necessidades reais. A prática
farmacêutica voltada ao paciente tem sido recomendada internacional e nacionalmente,
mostrando resultados positivos, tendo o farmacêutico como membro de uma equipe
multiprofissional, pautado pela atenção farmacêutica, visando não só a qualidade de vida do
usuário, mas também a realização dos objetivos de saúde do sistema como um todo
(ORGANIZACION MUNDIAL DE LA SALUD, 1994; MARIN et al, 2003).

tabelece que a atenção primária à saúde deve ser o primeiro contato da atenção continuada
centrada na pessoa para solucionar suas necessidades de saúde. Ela tem a capacidade de
resolver aproximadamente 80% a 85% dos problemas de saúde quando é bem aplicada, e
somente os casos diferenciados devem ser encaminhados para a atenção especializada em
saúde

encontra-se o meio resolutivo de cerca de 80% dos problemas de saúde da


população, além do mesmo ser a porta de entrada do paciente no sistema de
saúde e possuir uma baixa capacidade tecnológica

O Sistema Único de Saúde (SUS) se estende a toda população brasileira, ou seja, cerca de 200
milhões de pessoas. O SUS é uma das maiores estruturas públicas de saúde do mundo, criado
em 1990, depois da Constituição de 1988 legislar que todo residente no país fosse atendido
gratuitamente por um sistema de saúde público, regido pelos princípios de universalidade,
equidade e integralidade. O SUS é estruturado em três níveis, correspondente as
responsabilidades municipais, estaduais e federais. O nível primário oferta assistência básica,
compreendendo a Estratégia de Saúde da Família (ESF), nos postos de saúde; os prontos-
atendimentos e as creches. O segundo nível inclui centros de saúde, policlínicas, laboratórios
de análises clínicas, hemocentros, hospitais gerais, maternidades e hospitais de trauma e
emergência. O nível terciário corresponde a hospitais especializados em tratamento complexo,
incluindo os hospitais universitários (STORPITIS et al., 2017)

No nível terciário o farmacêutico hospitalar desempenha papel relevante no tocante à


distribuição adequada de medicamentos, sendo responsável por assegura o ciclo do
medicamento selecionando ativos e fornecedores, armazenando adquedamente, mantendo os
registros de controle de entrada e saída de produtos assim como da qualidade e finalidade dos
mesmos. O farmacêutico também é responsável pela distribuição e o uso racional pelo
paciente, de maneira que sua atuação é ampla, contemplando a responsabilidade sobre a
demanda do medicamento dentro da unidade de saúde.

A farmácia hospitalar atua na concepção do uso seguro e racional de medicamentos, e em


determinadas situações, de materiais medico-hospitalares, estando diretamente ligado à
direção clinica e/ou administrativa da unidade. Além do ciclo da assistência, a unidade possui
atividades especializadas voltadas ao desenvolvimento farmacoterapêutico,
farmacovigilância, informação sobre medicamentos,
farmacotécnica e ensino e pesquisa. Portanto, a realização
inadequada de atividades desempenhadas nesse setor pode
propiciar os usuários à não-solução de seu problema de saúde,
ou mesmo ao agravamento de seu quadro clinico, seja pelo
desvio do medicamento necessário ou pelo surgimento de
efeitos adversos e possíveis erros de medicação.
Compreende-se que o farmacêutico é de uma relevância para o
paciente hospitalizado, pois desempenha diminuindo a
incidência de erros de medicação, de reações adversas a
medicamentos, incompatibilidades e interações
medicamentosas e a a instalação de um serviço de farmácia
clinica dentro do hospital facilita o aumento da segurança e da
qualidade da atenção ao paciente, reduzindo os custos e o
aumento da eficiência nos serviços de saúde. E com isso, seu
trabalho deve ser visto como um serviço de monitorização do
paciente, de sua historia clinica e de seu tratamento
medicamentoso.

Compreende-se que o farmacêutico é de uma relevância para o


paciente hospitalizado, pois desempenha diminuindo a
incidência de erros de medicação, de reações adversas a
medicamentos, incompatibilidades e interações
medicamentosas e a a instalação de um serviço de farmácia
clinica dentro do hospital facilita o aumento da segurança e da
qualidade da atenção ao paciente, reduzindo os custos e o
aumento da eficiência nos serviços de saúde. E com isso, seu
trabalho deve ser visto como um serviço de monitorização do
paciente, de sua historia clinica e de seu tratamento
medicamentoso.

O farmacêutico é fundamental para o paciente


hospitalizado pois atua diminuindo a incidência de erros de
medicação, de reações adversas a medicamentos,
interações medicamentosas e incompatibilidades e a
implantação de um serviço de farmácia clínica dentre do
hospital possibilita o aumento da segurança e da qualidade da
atenção ao paciente, redução de custos eaumento da eficiência
nos serviços de saúde.(DINIZ, 2012, p. 489).Ele é a peça
chave na prevenção, detecção, avaliação do
risco/benefício, sobretudo, na eficácia do uso de
medicamentos. (DINIZ, 2012, p. 489). Seu trabalho deve ser
reconhecido como um serviço de monitorização do paciente, de
sua história clínica e de seu tratamento medicamentoso.

de seu quadro clínico, seja pela indisponibilidade do


medicamento necessário ou pelo surgimento de eventos
adversos epossíveis erros de medicação

A farmácia hospitalar atua na perspectiva do uso seguro e


racional de medicamentos e, em determinadas condições,
de materiais médico-hospitalares, estando vinculada à direção
clínica e/ou administrativa da unidade. Além do ciclo da
assistência farmacêutica, a unidade possui atividades
especializadas voltadas ao seguimento farmacoterapêutico,
farmacovigilância, informação sobre medicamentos,
farmacotécnica e ensino e pesquisa.(CAVALCANTI, 2014, p.
11).A realização inadequada de atividades desempenhadas
nestas unidades pode expor os pacientes à não-solução de
seu problema de saúde, ou mesmo, ao
296agravamento de seu quadro clínico, seja pela
indisponibilidade do medicamento necessário ou pelo
surgimento de eventos adversos epossíveis erros de
medicação

O farmacêutico hospitalar exerce papel fundamental no tocante


à distribuição correta de medicamentos, sendo responsável por
garantir o ciclo do medicamento selecionando ativos e
fornecedores, armazenamento adequadamente, mantendo os
registros de controle de entrada e saída de produtos assim
como da qualidade e finalidade dos mesmos. É também
responsável pela distribuição e o uso racional pelo
paciente, de modo que sua atuação é bastante abrangente,
contemplando a responsabilidade sobre todo o fluxo do
medicamento dentro da unidade desaúde. (PACEISER,2014, p.
26).Com o objetivo de estabelecer alguns parâmetros para
as atividades hospitalares, a SBRAFH publicou os padrões
mínimos para a farmácia hospitalar e serviços de saúde. Um
dos itens abordados são os recursos humanos na farmácia
hospitalar. De acordo com o documento, para que a unidade de
farmácia hospitalar, consiga proporcionar o desenvolvimento
de processos seguros e sem sobrecarga ocupacional,
necessita de quantidade adequada de farmacêuticos e
auxiliares para a realização das suasatividade.(MERISIO et al.,
2012, p. 173).O número ideal de farmacêuticos no setor irá
depender das atividades desenvolvidas, da complexidade
do cuidado e do grau de informatização e
mecanizaçãodaunidade.Recentemente,
em2010,oMSpublicouaPortarianº4.283, que estabeleceu
diretrizes relacionadas e estratégias, objetivando organizar,
fortalecer e aprimorar as ações da assistência
farmacêutica em hospitais, tendo como eixos estruturantes
a segurança e a promoção do uso racional de
medicamentos e de outras tecnologias em saúde.(MERISIO et
al., 2012, p. 178).A farmácia hospitalar atua na perspectiva
do uso seguro e racional de medicamentos e, em
determinadas condições, de materiais médico-hospitalares,
estando vinculada à direção clínica e/ou administrativa da
unidade. Além do ciclo da assistência farmacêutica, a
unidade possui atividades especializadas voltadas ao
seguimento farmacoterapêutico, farmacovigilância, informação
sobre medicamentos, farmacotécnica e ensino e pesquisa.
(CAVALCANTI, 2014, p. 11).A realização inadequada de
atividades desempenhadas nestas unidades pode expor os
pacientes à não-solução de seu problema de saúde, ou
mesmo, ao
296agravamento de seu quadro clínico, seja pela
indisponibilidade do medicamento necessário ou pelo
surgimento de eventos adversos epossíveis erros de
medicação.(BRANDÃO, 2011, p. 74).Atualmente, um crescente
número de farmácias hospitalares vem adotando o
gerenciamento da qualidade a fim de obter um padrão aceitável
de assistência bem como atender às expectativas dos
pacientes e profissionais da equipe de saúde.(FERREIRA,
2015, p. 33).Torna-se indispensável que o farmacêutico
esteja sempre preparado para assumir atividades clínico-
assistenciais quando solicitadas contribuindo com a
eficiência administrativa do setor com consequente redução de
custos. A gestão de uma farmácia hospitalar requer total
domínio dos mecanismos de gerenciamento de estoque e
conhecimentos técnicos não apenas sobre medicamentos, mas
também dos produtos para a saúde como um todo.
(PAIMJ,2013, p. 123).São necessárias contribuições
profissionais quanto farmacoenomomia promovendo dentro da
unidade um conjunto de procedimentos ou técnicas voltadas
para a descrição, análise e comparação dos custos e das
consequências das terapias medicamentosas para os
pacientes, identificando produtos e serviços farmacêuticos
levando-se em conta o custo-efetividade.(PELENTIR,2015, p.
28).No hospital, a farmacoeconomia ajuda a encontrar as
opções mais eficientes acerca da distribuição de recursos
para a unidade atendendo de forma justa, equilibrada e
com qualidade, as necessidades dos pacientes e da instituição.
É uma ferramenta que contribui para o uso racional de
medicamentos uma vez queincorpora questões relacionadas
à segurança, eficácia e qualidade m diferentes tratamentos
médicos, priorizando uma melhor relação entre custos e
resultados.(ALVES, 2011, p. 231).Na avaliação
farmacoeconômica várias metodologias podem ser
utilizadas, desde a simples análise de minimização de custo,
isto é, a escolha da melhor, entre duas alternativas que tenham
efeitos idênticos, até as análises maiscomplexas, taiscomo
custo-benefício, custo-efetividade e custo-utilidade. As
metodologias variamconforme o objetivo e a perspectiva da
análise que devem ser norteadas pela PNM.(PAIMJ,2013, p.
123). Além disso, a atuação do farmacêutico junto aos
pacientes hospitalizados deve ser integrada à uma equipe
multiprofissional e ter como objetivo aprimorar os conceitos
de segurança e melhor utilização da farmacoterapia. Os
resultados de seu trabalhono hospital podem ser
observados na identificação e resolução de PRM e
melhoria da saúde e qualidade de vida do paciente.
(REIS,2013, p. 190).O farmacêutico é fundamental para o
paciente hospitalizado pois atua diminuindo a incidência de
erros de medicação, de reações adversas a medicamentos,
interações medicamentosas e incompatibilidades e a
implantação de um serviço de farmácia clínica dentre do
hospital possibilita o aumento da segurança e da qualidade da
atenção ao paciente, redução de custos eaumento da eficiência
nos serviços de saúde.(DINIZ, 2012, p. 489).Ele é a peça
chave na prevenção, detecção, avaliação do
risco/benefício, sobretudo, na eficácia do uso de
medicamentos. (DINIZ, 2012, p. 489). Seu trabalho deve ser
reconhecido como um serviço de monitorização do paciente, de
sua história clínica e de seu tratamento medicamentoso.

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