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297
Espectroscopia de massa
1. Introdução à técnica
2. Espectrómetro de massa
Introdução da amostra
Técnicas de ionização
Analisadores
Detetores
3. Fragmentação das moléculas
Princípios gerais da fragmentação
Fragmentação de diferentes grupos funcionais
4. Análise de misturas
GC-MS; LC-MS
MS-MS
298
Espectrometria de massa
299
Espectrometria de massa
300
Espectrometria de massa
Prémios Nobel
Joseph John Thomson Francis William Aston Wolfgang Paul John Bennet Fenn Koichi Tanaka
1906 - Prémio Nobel da 1922 – Prémio Nobel da 1989 - Prémio Nobel 2002-Prémio Nobel da Química
Física Química da Física
301
4. Espectrometria de massa
Aspetos gerais
Aspetos gerais
Principais informações :
Estudo de misturas
303
Espectrometria de massa
Química Inorgânica
Análise Ambiental
Química dos Alimentos
Estruturas e Reatividade
Toxicologia e Metabolismo
Polímeros
Técnicas Acopladas
Análises Clínicas
Proteínas e Peptideos
Carbohidratos
Genética
Síntese Orgânica
Produtos Naturais
304
Espectrometria de massa
Aspetos gerais
Aplicações:
Monitorização de espécies orgânicas voláteis em materiais e aerossois
Adulteração de alimentos
Aspetos gerais
Aspetos gerais
Instrumento usado
307
Espectrometria de massa
308
Espectrometria de massa
+
_
Alto vácuo
Entrada Análise
Ionizador Analisador Detector
amostra dados
Injeção directa
Métodos de
separação
310
Espectrometria de massa
Introdução da amostra
Introdução direta:
sólida, líquida ou gasosa
Métodos de separação:
LC- Cromatografia líquida
líquidas
CE- Eletroforese capilar
311
Espectrometria de massa
Introdução da amostra - LC
312
Espectrometria de massa
Introdução da amostra - LC
Garrafas de eluente
Desgasificador
Pós-coluna
bomba
Injetor
Bomba
Bomba
Compartimento
da coluna
Bomba
313
Espectrometria de massa
Introdução da amostra - GC
314
Espectrometria de massa
Introdução da amostra - GC
GC MS
Injetor
Entrada He Fonte ião Filtro massa
Detetor
Forno
315
Espectrometria de massa
Bombas difusoras
Bombas turbomoleculares
Sistema de alto vácuo Bomba rotativas
Entrada Análise
Ionizador Analisador Detetor
amostra dados
Injeção directa
Métodos de
separação
316
Espectrometria de massa
Sistema de vácuo
Pressão
Sistema de vácuo
A distância percorrida por um ião antes de colidir com uma molécula é dada por λ:
1
𝜆= N é a densidade do gás
𝑁𝜎 σ é a secção transversal
Bomba rotativas
Bomba difusora Bombas turbomoleculares 319
(vácuo primário)
(ultra-alto-vácuo)
Técnicas de ionização
+
_
320
Técnicas de ionização
Alto vácuo
Entrada Análise
Ionizador Analisador Detetor
amostra dados
EI
CI
FAB
MALDI
ESI
321
Técnicas de ionização
Técnicas de ionização
Agentes ionizantes
322
Sensibilidade da técnica eficiência ionização
Técnicas de ionização
Espectro eletromagnético
Energia (eV)
1010 108 106 104 102 100 10-2
Frequência crescente
E = 70 eV = 7x103 kJmol-1
Energia típica da ligação covalente= 2-6x102 kJmol-1
e-
ionização fragmentação
M̈ Ṁ + m1+ + ṁ 2
catião catião radical
2 e- radicalar
EI
+
e–
feixe e– + •
325
Técnicas de ionização
Impacto Eletrónico
326
Técnicas de ionização
Impacto Eletrónico ultravioleta 3,1 – 100 eV
70 volts
A técnica mais usada (mais antiga) Trap
H H
H C C H
H H
H H H H
e- + H C C H H C C+ H
H H H H
M+
H H
(M-R2)+ H C+ C H
(M-R1)+ H H (M-R1)+
(M-R3)+ M+
328
Técnicas de ionização
Impacto Eletrónico
Vantagens
Interface com GC
Amostras hidrofóbicas
329
Técnicas de ionização
Impacto Eletrónico
Desvantagens
330
Ionização Química
CI
4. Espectrometria de massa
Ionização Química
repelente
filamento
íman
Técnicas de ionização
Ionização Química
Gás metano
334
4. Espectrometria de massa
Ionização Química
Vantagens
Desvantagens
EI
CI - metano
CI – iso-butano
FAB
337
Técnicas de ionização
FAB
Usada em analitos não susceptíveis de analise pelos métodos de EI e CI
não voláteis
termicamente instáveis
com alto peso molecular
O analito tem de ser solúvel ou criar uma suspensão homogénea numa matriz
líquida não-volátil
Vantagens
Não é necessário o analito em fase gasosa, introdução de amostra líquida
Ionização de intensidade intermédia
São obtidos iões moleculares e fragmentos positivos e negativos
Aplicável a uma grande variedades de moléculas
Especialmente aplicável a biomoléculas de elevado peso molecular > 6000 Da
Rápido e de elevada resolução
Desvantagens
A amostra tem que ser solúvel na matriz
Difícil quantificação
Linha de base
Requer um técnico altamente especializado 340
Ionização por Dessorção da Matriz por Laser
MALDI
341
Técnicas de ionização
MALDI
Técnica muito semelhante à técnica de FAB: o analito é colocado numa matriz -sólida
Efetua-se uma mistura da matriz com solventes normalmente água, acetonitrilo (ou
etanol) e ácido trifluoracético (agente de ionização)
ACN/água/TFA
(50/50/0,1)
342
Técnicas de ionização
MALDI
343
Técnicas de ionização
MALDI
O
O O
H3CO
HO OH
OH OH
CN HO
HO OH
OCH3
Superfícies químicas
Superfícies biológicas
347
Técnicas de ionização
MALDI
348
Técnicas de ionização
MALDI
Vantagens
Desvantagens
Dificuldades de quantificação
349
Interferência da matriz
Ionização por Electrospray
ESI
350
Técnicas de ionização
Ionização por Electrospray
Técnica de ionização suave que permite estudos de associações não covalentes entre
macromoléculas (ex. proteínas)
O analíto tem que ser solúvel em solventes polares de baixo ponto de ebulição como o
metanol, acetonitrilo ou a água
O processo de ionização das moléculas ocorre pela nebulização da solução num campo
elétrico intenso
352
Técnicas de ionização
Ionização por Electrospray
Placa carregada
(Contralectrodo)
agulha de Múltiplas
O analito dissolvido é nebulização
Cone de
Taylor gotas carregadas
nebulizador- N2 Analíto
gotas carregadas
Ocorrem várias evaporações consecutivas do solvente até que a repulsão se torna elevada
e origina a explosão em pequenas gotículas e moléculas de analito carregadas 353
Técnicas de ionização
Ionização por Electrospray
MH+
MH2+
MH3+
354
Técnicas de ionização
Ionização por Electrospray
Vantagens
Obtenção do ião molecular
Baixa fragmentação
Possível análise de analitos de alta massa molecular (>100 kDa)
Aplicável a compostos carregados, polares ou bases
Interface mais eficaz e bem sucedida para LC
Limite de deteção 10-18 mol
Boa resolução
357
Técnicas de ionização
358
Técnicas de ionização
Escolha do método
359
Analisadores
Alto vácuo
Entrada Análise
Ionizador Analisador Detetor
amostra dados
EI MSA
CI Quadrupolo
FAB Ião Trap
MALDI TOF
ESI FT-ICR
360
Analisadores
detetor
Analisador de massa
Fonte
separador de iões
de iões
Fonte
da luz Prisma
361
Analisadores
Analisador de massa
1. Limite de massa
valor mais alto de massa que pode ser medido (expresso em Da)
2. Transmissão iónica
razão entre o número de iões que chegam ao detetor e os iões
produzidos na fonte 362
Analisadores
3. Poder de resolução
capacidade de produzir dois sinais distintos para dois iões com uma diferença de
massa pequena
Alta resolução
Baixa resolução
3. Poder de resolução
quantificado por
m
R=
∆m
∆m é a menor diferença de massa capaz
de ser resolvida
∆m é a largura de um pico à meia altura
80 80 80
Intensity (%)
Intensity (%)
Intensity (%)
60 60 60
40 40 40
20 20 20
364
0 0 0
111.95 112.00 112.05 112.10 111.95 112.00 112.05 112.10 111.95 112.00 112.05 112.10
M [ ] M [ ] M [ ]
Analisadores
3. Poder de resolução
MS com resolução de 1000 consegue separar iões com m/z de 100,0 e 100,1
baixa resolução: separam somente os iões que diferem na massa nominal (≥ 1 u.m.a.)
Espectrómetro de massa de alta resolução: separam iões que diferem em 0,0001
u.m.a.
8000
15 ppm Resolução =18100
6000
24 ppm Resolução = 14200
4000
2000
55 ppm Resolução = 4500
0
2840 2845 2850 2855 m/z 365
Analisadores
3. Poder de resolução
8000
15 ppm Resolução =18100
6000
24 ppm Resolução = 14200
4000
2000
55 ppm Resolução = 4500
0
2840 2845 2850 2855 m/z 366
Analisadores
3. Poder de resolução
249 367
249,058 249,070 249,1479
Analisadores
3. Poder de resolução
a partir das tabelas de combinações das massas das fórmulas com os pesos isotópicos
naturais de cada elemento, é muitas vezes possível encontrar a fórmula molecular exata
368
MS alta resolução pode substituir análise elementar para confirmação fórmula química
Analisadores
3. Poder de resolução
Massa monoisotópica
corresponde ao pico de menor massa Elemento Massa Abundância (%)
1981,84 H 1,0078 99,985%
sem 13C (todos 12C)
2,0141 0,015
C 12,0000 98,89
1982,84 13,0034 1,11
um 13C
N 14,0031 99,64
15,0001 0,36
O 15,9949 99,76
1983,84 16,9991 0,04
17,9992 0,20
dois 13C
peptídeo com 94 C
(19 resíduos de aminoácidos)
369
Quando os isótopos estão resolvidos a massa monoisotópica é usada como a medida mais precisa
Analisadores
Analisadores
função da velocidade
TOF os iões são separados de acordo
com a sua velocidade
MSA
Iman
Iões da fonte
371
Detetor
Analisadores
Setor magnético
Detetor
Mais leve
filamento
Partículas carregadas
Eletrões ionizam a amostra
Setor magnético
Somente os iões com determinada razão m/z que tenham iguais forças centrípetas
e centrífugas passam através do magnete
v: velocidade
Força magnética Bzv = mv2/r
V: tensão aplicada
r: raio de curvatura
a razão m/z dos iões que atingem o detetor pode ser variada mudando tanto o campo
magnético (B) como a tensão aplicada (V – mais rapidamente) 373
Analisadores
Setor magnético
0,5 – 2,0 m
Vantagens Aplicações
Alta resolução (R=60 000) Para todos os compostos orgânicos
Alta sensibilidade Para determinação de massas exatas
Alta exatidão (<5 ppm) Medidas de distribuição isotópica
Faixa de massa até 10 kDa
Melhor desempenho quantitativo entre todos os analisadores
Desvantagens
376
Analisadores
Quadrupolo linear
Ião ressonante
377
Analisadores
Quadrupolo linear
Para uma determinada corrente e voltagem, somente iões com dada razão m/z
seguem o trajeto entre os tubos - todos os outros são desviados para fora do
quadrupolo
Quadrupolo
Fonte
de iões
Detetor
20 – 50 cm
Quadrupolo linear
Vantagens
379
Analisadores
Quadrupolo linear
Desvantagens
Baixa resolução
Baixa exatidão (>100 ppm)
Inadequada para técnicas de ionização pulsadas (MALDI)
Limite máximo m/z de 5 kDa
Para aplicação em MS/MS requer múltiplos analisadores de massa
Aplicações
381
Analisadores
Elétrodo
anel
Espaçador
Filtro massa quadrupolo
Fonte de iões
Detetor
Consiste em 3 elétrodos
um elétrodo em anel
dois elétrodos em forma de tampa
Vantagens
Desvantagens Aplicações
Baixa resolução
Sistemas GC/MS, LC/MS e MS/MS
Baixa exatidão (>100 ppm)
Análise de iões específicos
Baixa faixa de massas (<5 000 Da)
Varrimento lento 384
Tempo de Voo
TOF
385
Analisadores
TOF
Fonte de iões
Tubo de voo Detetor
±V 0,5 – 2,0 m
Medida do tempo que um ião leva para ir da fonte de iões até ao detetor
386
Analisadores
TOF
Iões Detetor
Região I Região II
Tubo de voo
Válvula de
pulso
Tubo voo
Detetor
Volts
e- 387
Tempo
Analisadores
TOF
Movem-se em direção do detetor pelo tubo de voo, sem influência de qualquer campo
elétrico ou magnético
iões mais leves têm velocidade maior que os pesados e atingem o detetor em
menos tempo
388
Analisadores
TOF
m = massa do ião
m 2Vt 2
z = carga do ião
= 2
z L t = tempo de viagem
V = voltagem
L = comprimento do tubo
TOF
Vantagens
Desvantagens
Todos os sistemas MALDI
Sistemas de GC/MS muito rápidos
Baixa exatidão (>200 ppm)
Baixa resolução para o modo MS/MS
Requer o método de ionização pulsado (MALDI)
Seletividade ião-precursor limitada para a maioria das experiências MS/MS
390
Analisadores
TOF
Fonte de iões
detetor
Tempo de voo
Tempo com refletor no tubo de voo
Fonte de iões
detetor refletor
Tempo de voo
391
Analisadores
Tempo de Voo Refletido (re-TOF) Detetor linear
Refletor de
iões
393
Analisadores
FT-ICR
composto por seis placas (pratos) arranjadas em forma de cubo (célula cúbica) colocadas
no centro de um íman supercondutor com campo magnético muito forte (6-7 T)
Espectro de
massa
Campo
magnético
394
Analisadores
FT-ICR
FT-ICR
Vantagens
Desvantagens
Fonte Amplificador
de iões diferencial
Caro
Requere um íman supercondutor
MS/MS lento
2 – 5 cm
396
Analisadores
Alto vácuo
Entrada Análise
Ionizador Analisador Detetor
amostra dados
398
Detetores
ião
-1000V
Copo de Faraday
se medirmos a tensão ela vai ser diretamente proporcional à concentração dos iões que
chegam ao detetor
Multiplicadores de eletrões
Constituído por uma série (12 a 14) de dínodos polarizados com alta tensão (1-3 kV)
Quando um ião colide com alta velocidade sobre o primeiro dínodo causa uma emissão
de certa quantidade X de eletrões
Os X eletrões são atraídos para o segundo dínodo, aumentam em X2 e estes X2 eletrões ….
Entrada iões
401
Detetores
Dínodo de
conversão
Entrada
de iões
402
Detetores
Detetor Array
Ião incidente
Eletrões
secundários
403
Espectrometria de massa
1. Introdução à técnica
2. Espectrómetro de massa
Introdução da amostra
Técnicas de ionização
Analisadores
Detetores
3. Fragmentação das moléculas
Princípios gerais da fragmentação
Fragmentação de diferentes grupos funcionais
4. Análise de misturas
GC-MS; HPLC
MS-MS
404
Espectrometria de massa
LC/LC-MS/MS-Tandem LC e Tandem MS
405
Espectrometria de massa
Espetroscopia cromatografia-massa
43
Cromatografia: Separação
57
29 71
15 85
GC-MS 99 113 142
m/z
LC-MS
Massa: Deteção
406
GC/MS
407
GC/MS
Mass
HEWLETT 5972A Selective
PACKARD Detector
1.0
DEG/MIN
MS
HEWLETT
PACKARD
5890
B
D A
AD B A C B
BD C
A
C D
409
MS/MS
410
MS/MS
o objetivo é fragmentar iões dos iões precursor para fornecer informação estrutural
acerca da molécula Espetro MS1
MS1 MS2
Fragmentação
MS1 MS2
CID
Ião produto
Ionização
Ião precursor
412
MS/MS
Fonte Detetor
EI Célula de
ESI
MALDI
colisão
+
+
amostra ionização + Separação m/z + Separação m/z Separação m/z Deteção
+
+
- +
Diferentes configurações de MS
Quadrupolo-quadrupolo
Quadrupolo-tempo de voo
Sector magnético-quadrupolo
ESI-Q-TOF MS
ESI-QIT MS
Intensidade
ESI-FTICR MS
Massa (m/z) MALDI-TOF MS
MALDI-TOF-TOF MS
MALDI-Q-TOF MS
TOF 1 TOF 2
Célula MALDI-QIT MS
fonte colisão 414
MALDI-FTICR MS
MS/MS
ESI-QTOF
MALDI-QTOF
E G S F F G E E N P N V A R
175,10
246,14
345,21
459,25
556,30
670,35
799,39
928,43
985,45
1132,52
1279,59
1366,62
1423,64
1552,69
416
Espectroscopia de massa
1. Introdução à técnica
2. Espetrómetro de massa
Introdução da amostra
Técnicas de ionização
Analisadores
Detetores
3. Análise de misturas
GC-MS; HPLC; MS-MS
5. Exemplos de aplicação
417
Fragmentação
Espetro de massas
gráfico representa a abundância relativa de iões vs. razão massa /carga (m/z)
o ião mais abundante formado durante o processo de ionização dá origem ao
pico mais intenso- pico base do espetro
Pico base
Abundância relativa (m/z 43)
418
Fragmentação
Espetro de massas
Pico base
(m/z 43)
[M+H]+
Abundância relativa
419
Fragmentação
Espetro de massas
Pico base
(m/z 43)
Abundância relativa
M+ (m/z 114)
fragmentos neutros e radicais não são registados - é inferida pela massa dos iões fragmento420
Princípios gerais da fragmentação
421
Fragmentação
Fragmentação
422
Fragmentação
Fragmentação
Detetado C+• + F
por MS
CH2 + H2C
CH3
ou simplesmente 423
57
Fragmentação
Fragmentação
os processos de fragmentação seguem reações que originam espécies o mais
estáveis possíveis do ponto de vista termodinâmico
arilo > alílo > metilo > H catião 3º > catião 2º > catião 1º > metilo > H
424
Fragmentação
Fragmentação
regra de Stevenson
o fragmento mais estável (de menor energia) ficará carregado positivamente (catião)
o fragmento remanescente ficará na forma de radical
+ CH3
425
Fragmentação
Fragmentação
A. clivagem de uma ligação σ
1. clivagem C-C
2. clivagem C-heteroátomo
3. clivagem α de C-heteroátomo
426
Fragmentação
Fragmentação
A. clivagem de uma ligação σ
1. clivagem C-C
C C C C
+
2. clivagem C-heteroátomo
C Z C Z
+
427
Fragmentação
Fragmentação
3. clivagem α de C-heteroátomo
C C Z C + C Z
C C Z C + C Z
C C Z C C + Z
C C Z C C + H Z
H
428
Fragmentação
Fragmentação
B. rearranjos e clivagens σ de duas ligações
2. Retro-Diels-Alder
Mecanismo
completo +
abreviado
+
(C2H4) - perda de 28
CH3 CH3
429
Fragmentação
Fragmentação
mecanismo
completo
(C2H4) - perda de 28
abreviado
430
Fragmentação de diferentes
grupos de compostos
431
Fragmentação - Alcanos
sinais observados:
agregados de picos CnH2n+1
fragmentos com perdas de -CH3, -C2H5, -C3H7 …
série de nº ímpares de m/z (14Cn + 1): 15, 29, 43, 57, 71, 85 ...
perdas de massa de 14
432
Fragmentação - Alcanos
433
Fragmentação - Alcanos
n-heptano
Intensidade relativa
43
57
M+
434
Fragmentação - Alcanos
Alcanos-ramificados
↑ ramificação ↓ intensidade de M +
Alcanos - ramificados
2,2-dimetilhexano
M+ (114)
Intensidade relativa
57
436
Fragmentação - Alcanos
Cicloalcanos
H2C CH2
HC C R
+ H2C CH2
H H
C
H2
n m=28
437
Fragmentação - Alcanos
Cicloalcanos
+
Ciclohexano
M – 28 (56) C4H8+
M+ (84)
Intensidade relativa
C3H5+ (41)
438
Fragmentação - Alcanos
Cicloalcanos
4-metil isopropilciclohexano
97
Intensidade relativa
M+ (140)
439
Fragmentação - Alcenos
sinais observados
agregados de picos CnH2n-1 e CnH2n (mais fracos)
fragmentos com perdas de -C3H5, -C3H4,-C4H7, -C5H9 …
série de nº ímpares de m/z (14Cn -1): 27, 41, 55, 69, 83, 97 …
série de nº pares de m/z (14Cn): 28, 42, 56, 70, 84, 98 …
perdas de massa de 14
clivagem favorecida é a alílica
alcenos terminais fragmentam sempre dando origem ao catião alilo
+
H H
R C C CH2 R + H 2C C CH2
H H
m/z 41
440
Fragmentação - Alcenos
cis-2-penteno
55
Intensidade relativa
M+ (70)
441
Fragmentação - Alcenos
alcanos vs. alcenos
M+ 114
m/z 85, 71, 57, 43 (base), 29
m/z = 41
442
Fragmentação - Alcenos
Cicloalcenos
observado perda de 28
443
Fragmentação - Alcenos
Cicloalcenos
1-metil-1-ciclohexeno
81
Intensidade relativa
68
M+ (96)
444
Fragmentação - Alcinos
M+ frequentemente observado
1-pentino
H 67
Intensidade relativa
39
M+ (68)
446
Fragmentação - Alcinos
2-pentino
M+ (68)
53
Intensidade relativa
447
Fragmentação - Aromáticos
M+ intenso
muito pouca fragmentação do sistema aromático
75 eV e-
CH3 CH2
HC CH HC CH
C 6H 9 HC CH
III.
CH3 CH3
p-xileno H3C
Intensidade relativa 91
M+ (106)
450
Fragmentação - Aromáticos
H H
n-butilbenzeno +
(rearranjo de McLafferty)
Intensidade relativa 92
91
M+ (134)
451
Fragmentação - Aromáticos
Iso-propil benzeno
105
M (120)
452
Fragmentação - Álcoois
m/z
primários
OH + H2C
O H 31
secundários O H
OH + 45
terciários
OH O H
+ 59
454
Fragmentação - Álcoois
+
(CH2)n +
(CH2)n
RCH CHR' + H2O
RCH CHR'
H H O
455
Fragmentação - Álcoois
H H
R H H R M-18
O
O
+
M-28
456
Fragmentação - Álcoois
H H
OH OH
+
n-pentanol
42
-H2O
(70)
Intensidade relativa
OH
31
M+ (88)
457
Fragmentação - Álcoois
2-pentanol
OH
45
Intensidade relativa
M+ (88)
458
Fragmentação - Álcoois
2-metil-2-pentanol
OH
59
Intensidade relativa
OH
87
M+ 102
459
Fragmentação - Álcoois
Álcoois cíclicos
clivagem-α
H OH H OH H OH H OH
H H +
m/z 57
desidratação
H OH
, + H2O M - 18
460
Fragmentação - Álcoois
OH
Cíclicos H OH H
+
ciclopentanol
57
Intensidade relativa
M+ (86)
461
Fragmentação - Álcoois
Aromáticos
M+ intenso
perda de CO (M -28)
H
O O O
H
H
pode também perder
462
Fragmentação - Álcoois
Aromáticos
M+ (94)
Fenol Intensidade relativa
-CO 66
-HCO 65
463
Fragmentação - Álcoois
Aromáticos
álcoois benzílicos transformam-se em análogos do ião tropílio
H H M+ (108)
OH tropiliol - CO
79 +
M -1 (107)
Intensidade relativa
tropiliol
HO
+ H2
77
464
Fragmentação - Éteres
fragmentações típicas com m/z de 31, 45, 59, 73, 87, ... (análoga à dos álcoois)
[R-CH2-C-R]+• → R • + H2C=O+-R
+
R CH O R R CH + O R
R R
465
Fragmentação - Éteres
butilmetil éter
45
Intensidade relativa
M+ 88
466
Fragmentação - Éteres
R H
H
R C O C CH2 R C O + R
H H H
R
O O
R + C O + C5H5+
M+ (108)
O
Intensidade relativa
77
M-28
(-CH3, -CO) 65 O
93
468
Fragmentação - Éteres
fragmentações típicas com m/z de 31, 45, 59, 73, 87, ... (análoga à dos álcoois)
+
R CH O R R CH + O R
R R
469
Fragmentação - Éteres
butilmetil éter
45
Intensidade relativa
M+ 88
470
Fragmentação
Compostos carbonílicos
R G O C G2 + R
O
R C O + G
R G
clivagem β
O O
R R +
G G
rearranjo de McLafferty
471
Fragmentação - Aldeídos
clivagem-α
O
R C O + H M-1
R H
O
R + H C O m/z 29
R H
472
Fragmentação - Aldeídos
clivagem-β
O
R R +
O m=43
H
H
R H R H
O O
+ m/z 44
H
473
4. Espectrometria de massa
Fragmentação
Aldeídos H H
O O
+
pentanal H
m/z 44
O
Intensidade relativa
C
H
29
M-29
M-1
85
M+ 86
Fragmentação - Aldeídos
H C O + H
M-1
O
O
H +
H
m/z 77 m=29
475
Fragmentação - Aldeídos
m-metil benzaldeído
H M-1
(119) M (120)
+
Intensidade relativa
91
476
Fragmentação - Cetonas
O
R C O + R1
R R1
477
Fragmentação - Cetonas
Cetonas
a clivagem-β (ocorre menos frequentemente do que nos aldeídos)
O
R O
R +
R1
R1
R H R H
O O
+
R1 R1
478
Fragmentação - Cetonas
H H
O O +
2-pentanona 58
43
Intensidade relativa
M+ (86)
M-15
+
:O. :O + +
neutra
: O: + CH3C=O+ 479
m/z=43
Fragmentação - Cetonas
H H +
m/z 55
O O O
- CO m/z 70
m/z 42
480
Fragmentação - Cetonas
R C O + R
m/z 105
+ C O
m/z 77
481
Fragmentação - Cetonas
propilfenona
O
C O
m/z 105
Intensidade relativa
m/z 77
M+ (134)
482
Fragmentação - Ésteres
M+ é pouco intenso
nos ésteres aromáticos o M+ é mais intenso
fragmentações típicas com m/z de 45, 59, 73, 87, 101, …
clivagem-α mais importante envolve a perda do radical alcoxilo
O
R1 R C O + OR1
R O
O O
R1 R + C O R1
R O
483
Fragmentação - Ésteres
H H
O O
+ R1
R1
O O
H H
O O
+
R O R O
m=28
484
Fragmentação - Ésteres
O
butirato de etilo 71
O O
O 43
Intensidade relativa
M-28
29
m/z 88
M+ (116)
485
Fragmentação - Ésteres
Ésteres - aromáticos
O O
R C
O + .OR
R
perde CO (m/z=70)
(m/z 77)
486
Fragmentação - Ésteres
O
éster benzilóxilo O OH O
+ C
H CH2
ketene
fragmentation
O
O
R C
éster benzílico com grupo O
+ H-O-R
R
HO
CH3 em posição orto C
H
CH2
H2
o-toluato de metilo
119
O O
C
91 O
O CH2
Intensidade relativa
O m/z 118
M+ (150)
488
Fragmentação - Ácidos
Ácidos carboxílicos
O
H R C O + OH
R O
m=17
outra clivagem-α envolve a perda do radical ligado ao grupo carbonilo, levando
à formação do ião HCO2
O O
H R + C O H
R O
m/z 45 489
Fragmentação - Ácidos
CH3(CH2)4CO+ 99
CH3(CH2)4+ 71
CH3(CH2)3+ 57
CH3(CH2)2+ 43
CH3CH2+ 29
O
CH3 CH2 CH2 CH2 CH2 C OH
45 CO2H+
59 CH2CO2H+
73 (CH2)2CO2H+
87 (CH2)3CO2H+
490
Fragmentação - Ácidos
H H
O O
+
H H
O O
m/z 60
491
Fragmentação - Ácidos
H
O OH
ácido pentanóico OH OH
m/z 60
Intensidade relativa
M-29
M+ (102)
492
Fragmentação - Ácidos
O O
H C
O + •H
OH
493
4. Espectrometria de massa
Fragmentação
Ácidos carboxílicos aromáticos
tais como os ésteres, os ácidos benzóicos com grupos metilo em posição orto
sofrem rearranjo McL dando origem ao ião C6H5CO+
O
O
H C
O
+ H-O-H
HO
H
H
C CH2
H2
m/z 118
Fragmentação - Ácidos
ácido p-tolúico
O
O
OH
OH
M+ (136)
91
Intensidade relativa
119
495
Fragmentação - Amidas
Amidas
H H
O O
+
NH2 NH2
m=28
m/z 59
496
Fragmentação - Amidas
Amidas
butiramida
O H
O
C
NH2
NH2
44 59
Intensidade relativa
M+ (87)
497
Fragmentação - Amidas
Amidas
benzamida
O NH2
C
77
M+ (121)
O NH2
Intensidade relativa
105
498
Fragmentação
Compostos carbonílicos
R G O C G2 + R
O
R C O + G
R G
clivagem β
O O
R R +
G G
rearranjo de McLafferty
499
Fragmentação
Compostos carbonílicos
clivagens α -R 29 43 59 45 44
clivagem β -R’(CH3) 43 57 73 59 58
McLafferty 44 58 74 60 59
500
Fragmentação - aminas
NH2 NH H H H
+ H + HCN + H
502
Fragmentação - aminas
pentilamina
NH2
30
Intensidade relativa
M+ (87)
503
Fragmentação - aminas
dipropilamina
H N
H
N
Intensidade relativa
72
H
M+ (101)
504
Fragmentação - aminas
tripropilamina
N
Intensidade relativa
114
M+ (143)
505
Fragmentação - nitrilos
Nitrilos
H H
N N
C +
C
H2C
m/z 41
nitrilos aromáticas apresentam perda de HCN (M-27) e perda de CN (M-26)
506
Fragmentação - nitrilos
Nitrilos
propionitrilo
- HC≡N
M-1 (54)
m/z 27
Intensidade relativa
M+ (55)
507
Fragmentação - nitrilos
Nitrilos
pentanonitrilo
N
C
H
N 43
Intensidade relativa
C
H2C
m/z 41 N
54 C
M+ (83)
508
Fragmentação - nitrocompostos
m/z 30
m/z 46
509
Fragmentação - nitrocompostos
Nitro compostos
nitropropano
NO2
Intensidade relativa
43
NO+ (30)
NO2+ (46) M+ (89)
510
Fragmentação - nitrocompostos
Nitro compostos
NO2 O
+ NO + CO
m=28
m/z 93 m=30 m/z 65
NO2
+ NO2 C4H3 + HC CH
511
Fragmentação - nitrocompostos
Nitro compostos
p-nitrotolueno
NO2
91
M+ (137)
Intensidade relativa
O
C5H5+
m/z 107
512
Espectroscopia de massa
o átomo C é uma mistura de isótopos 98,9% 12C 1,1% 13C <0,1% 14C
513
Espectroscopia de massa
Isotopos na Espectroscopia de Massa
514
Fragmentação – haletos de alquilo
Compostos halogenados
M+ M+1 M+2
1H 100,0
12C 98,9 13C 1,1
14N 99,6 15N 0,4
16O 99,8 18O 0,2
32S 95,0 33S 0,8 34S 4,2
35Cl 75,5 37Cl 24,5
79Br 50,5 81Br 49,5
127I 100,0
515
Fragmentação – haletos de alquilo
para compostos com 1 Cl, o pico molecular é um dupleto dos iões M+ e M+2
de intensidade relativa 3:1
35Cl 75,5% M+
Abundância relativa
m/z
516
Fragmentação – haletos de alquilo
79Br M+ M+2
50,5%
Abundância relativa
517
Fragmentação – haletos de alquilo
M+2
M+4
Br2
Br Br3
Abundância relativa
Abundância relativa
Abundância relativa
M+2
⇒ presença de mais de um Cl ou Br
Abundância relativa
Abundância relativa
Abundância relativa
Cl Cl2 Cl3
M M M
M+2
M+2
M+2 M+4
M+4 M+6
Abundância relativa
Abundância relativa
M+2
M+4
M+2
M M M
M+4
M+4 M+6
M+6
518
m/z m/z m/z
Fragmentação – haletos de alquilo
R X R + X
+
H H +
H
R C C X
R C CH2 + H X
H H
519
Fragmentação – haletos de alquilo
a clivagem-α é também pode ser observada
H
R C X R + H2C X
H
para halogenetos alifáticos de cadeia longa, dá-se a perda de radical alquilo com
formação dum haleto cíclico
R
X X
+ R
520
Fragmentação – haletos de alquilo
521
Fragmentação – haletos de alquilo
cloropropano
Cl
43
Intensidade relativa
H2C Cl M+2
m/z 49
m/z 51 M+ (78)
522
Fragmentação – haletos de alquilo
p-clorotolueno
Cl
91
Intensidade relativa
M+ (126)
M+2
523
Fragmentação – haletos de alquilo
bromobutano
Br
57
[M – 79 ou (M + 2) – 81]
Intensidade relativa
M+2
M+ (136)
H2C Br
524
Fragmentação – haletos de alquilo
p-bromotolueno
Br
91
Intensidade relativa
M+2
M+ (170)
525
Fragmentação – haletos de alquilo
3,4-dibromotolueno M+2
Br
Br Br
Br 169,
90 171
Intensidade relativa
M+4
M+ (248)
526
Fragmentação – haletos de alquilo
iodobenzeno I
M+ (204)
77
Intensidade relativa
527
Exemplos de aplicação
529
Exemplos de aplicação
530