Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O sistema de cotas tem sua origem em políticas de ação afirmativa, que foram
implementadas com o objetivo de combater a discriminação e promover a igualdade de
oportunidades para grupos historicamente marginalizados. A ideia por trás das cotas é proporcionar
acesso equitativo a recursos, oportunidades educacionais e emprego para pessoas que enfrentam
discriminação ou desvantagens sistemáticas.
Um sistema de cotas foi adotado pela primeira vez na Índia, na década de 1950, para
promover ações afirmativas que integrassem a população tradicionalmente pertencente às castas
excluídas nos sistemas educativos, na administração pública e nos cargos políticos.
No Brasil, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) foi a primeira instituição pública
de ensino a adotar um sistema de ações afirmativas, em 2003. A primeira instituição pública federal a
adotar um sistema de cotas foi a Universidade de Brasília (UnB), em 2004.
Dessa maneira, as universidades públicas oferecem um duplo sistema de cotas: uma parcela
da reserva de vagas destina-se a estudantes de escola pública, independentemente da origem
étnico-racial, e a outra parcela destina-se a estudantes de escola pública que se autodeclaram
pretos, pardos ou indígenas.
As ofertas de vagas restritas por critérios étnico-raciais encaixam-se nessa reserva de 50%
das vagas totais oferecidas pela universidade e por cada curso, de acordo com o edital do vestibular
ou do Sisu. Para calcular o número de vagas destinadas a pretos, pardos e indígenas, utilizam-se
dados dos censos demográficos. Regiões com maior número de negros devem oferecer uma maior
reserva de vagas para essas pessoas, estados com maior número de indígenas devem oferecer uma
maior reserva de vagas para indígenas e assim sucessivamente.
QUEM PODE TER ACESSO AO SISTEMA DE COTAS:
- Contas socioeconômicas. É responsável por dar vagas a pessoas com renda abaixo de um salário
mínimo.