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Trabalho Independente 1
Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2023
Tomazina Cristina José
Trabalho Inependente 1
Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2023
Introdução
O trabalho de pesquisa tem como enfoque: Sistemas de Educação; Diferenças dos
Sistemas de Educação de Vários Países; Educação Básica e Educação Básica no
Consenso das Nações..
Sistemas de Educação
Sistema
Educação
De acordo com DELORS et al. (1999:11), define a Educação como “um processo
contínuo de desenvolvimento tanto das pessoas como das sociedades. Para estes autores,
tal processo assenta em quatro pilares: aprender a ser, aprender a conhecer, aprender a
fazer e aprender a viver juntos.
Sistema Educativo
Na optica de LOUIS D’HAINAUT, cada sistema educativo ocupa lugar num amplo
quadro tridimensional nomeadamente:
1) histórico,
2) filosófico, ético, religioso e científico e
3) físico e geográfico, incluindo os recursos – onde desenvolve as suas interacções
com os outros sistemas.
Este enquadramento poderá ser responsável por modelos diferentes de sistemas
educativos.
Cada sistema educativo sujeita-se a três níveis funcionais: político, administrativo e
técnico-pedagógico. A estruturação destes níveis, a sua hierarquização e as
determinantes das suas interacções são os indicadores do modelo de sistema educativo.
Impõe-se referir que o enquadramento social do sistema educativo fica dependente da
relação entre o sistema ideal ou teórico e o sistema real ou vivenciado, através da
percepção psico-social.
O Sistema Educativo pode ser analisado à luz dos seus fundamentos e/ou à luz dos seus
princípios orientadores, verificando-se, por vezes, a sobreposição de uns com os outros.
A estrutura básica que orientou as políticas públicas de educação nos países, nas últimas
décadas, é: universalização e democratização do ensino. Esta premissa direccionou,
também, o sistema educacional paulista, que estendeu a duração do ensino obrigatório e
gratuito, ampliou a rede de escolas e o contingente de professores.
A escolaridade primária prolonga-se por seis anos em todos os países, com oscilações
na idade de início: aos 5 anos de idade em Inglaterra, aos 7 anos na Finlândia e aos 6
anos na maior parte dos outros países –Austrália, Canadá, Espanha, Irlanda e Japão.
De acordo com AKKARI (2011 apud BONDE, 2016, p. 26) entende que “[...] uma polí-
tica educacional é um conjunto de decisões tomadas antecipadamente, para indicar as
expectativas e orientações da sociedade em relação à escola”.
(BONDE, 2016, p. 44) Até a independência nacional, Moçambique contava com dois
modelos de ensino, profundamente opostos. Impostos pela ideologia colonial na década
de 1950-1960, as escolas foram pensadas “[...] para atender a clientelas diferentes, isto
é, foram estabelecidos dois tipos diferentes de educação: um destinado à população
negra (nativos) e outro destinado aos brancos e africanos assimilados”
(LUIS, 2005, p. 41) A nacionalização das escolas abriu espaço para a criação de um
sistema educativo único, centralizado no próprio Estado .
Cada município e estado conta com uma secretaria de educação que responde
directamente às prefeituras e aos governos estaduais, respectivamente. As secretarias
são responsáveis por implantar as políticas públicas em nível local e disseminar as
directrizes regionais e nacionais para a educação. Nas escolas, a equipe de gestão, em
geral formada por um director, um coordenador pedagógico e um orientador
educacional responde às secretarias.
O aumento da quantidade de anos de educação obrigatória tem sido notável nas últimas
três décadas. Durante a década de 90, diversos países introduziram a obrigatoriedade de
um ou mais anos do nível inicial e da secundária inferior (estudantes de 11 a 14 anos).
Nos anos 2000 e 2010, a tendência de aumento se acentuou mais ainda, tanto para o
nível inicial quanto para o secundário.
O debate sobre o direito educacional, no âmbito mundial, passou a ser pautado com
mais ênfase a partir da década de 1990, quando uma série de eventos e recomendações
da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO)
passa a compor uma agenda internacional de uma “Educação para Todos”.
De acordo com AKKARI (2017) salienta que o debate internacional sobre o direito à
educação corresponde um movimento iniciado com o advento da globalização, em que
as políticas públicas não são mais de responsabilidade exclusiva dos Estados Nações.
No que tange ao sistema de educação de vários países é importante afimar que vários
países estão em processo de revisão de seus modelos de gestão, pela inadequação que
mostraram diante de mudanças ocorridas no contexto socioeconómico em que estão
inseridos.
A educação básica é mais do que uma finalidade em si mesma. Ela é a base para a
aprendizagem e o desenvolvimento humano permanentes, sobre a qual os países podem
construir, sistematicamente, níveis e tipos mais adiantados de educação e capacitação. O
direito à educação, juridicamente, é reconhecido no cenário internacional, tendo como
principal marco, no contexto contemporâneo, a Declaração Universal dos Direitos
Humanos, que, em seus trinta artigos, registra os direitos considerados humanos, dentre
eles, o educacional.
Referências bibliográficas