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Julião Pedro
SISTEMAS DE EDUCAÇÃO
DIFERENÇAS OS SISTEMA DE EDUCAÇÃO DE OUTROS PAÍSES
A EDUCAÇÃO BÁSICA
A EDUCAÇÃO BÁSICA NO CONSESO DAS NAÇÕES
UniRovuma-Montepuez, 2023
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Julião Pedro
SISTEMAS DE EDUCAÇÃO
DIFERENÇAS OS SISTEMA DE EDUCAÇÃO DE OUTROS PAÍSES
A EDUCAÇÃO BÁSICA
A EDUCAÇÃO BÁSICA NO CONSESO DAS NAÇÕES
UniRovuma-Montepuez, 2023
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Índice
Introdução
....................................................................................................................................................4
Sistemas de educação…...…………………...……………………………………….………...5
Diferenças os sistema de educação de outros países……………………………………….…..6
A educação básica …………………………………………...……………………………….10
A educação básica no consenso das nações……………………………..………………….13
Conclusão………………………………………………………..………………..…………..15
Referências……………………………………………………………..………......................16
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Introdução
O presente trabalho científico tem como tema: objectiva comparar o sistema educacional
paulista com o de outros países, em diferentes estágios de desenvolvimento, diferentes
regimes políticos e raízes culturais diversas são eles: Estados Unidos, França, Alemanha,
Japão, Coreia e Moçambique. A ênfase na expansão quantitativa do ensino tem sido
acompanhada por críticas severas aos insucessos em termos de efectividade das estratégias
educacionais; atrasos, abandono, repetências vão tomando forma cumulativa, a partir de
lacunas mal resolvidas nos primeiros anos de escolaridade. Pergunta-se, então: A solução é
reduzir a escolaridade obrigatória? Multiplicar as passarelas e possibilidade de retorno ao
sistema educacional? Esta pergunta é, particularmente, pertinente para países como
Moçambique, que optaram por estruturar o ensino básico(ensino gratuito) que contempla da
de 1ᵃ a 9ᵃ classe. Observa-se, também, que apesar de todas as políticas de democratização do
ensino, o meio social continua sendo um factor determinante para o sucesso escolar. Alguns
países como o Japão partem da premissa de que a selectividade e o afunilamento da pirâmide
escolar, a partir do colegial, são determinados não só pelas características pessoais do
estudante, mas também pelo nível económico e cultural da família, capaz de arcar com as
despesas educacionais, em termos de reforços e aulas adicionais.
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Sistemas de educação
A escolaridade primária prolonga-se por seis anos em todos os países, com oscilações na
idade de início: aos 5 anos de idade em Inglaterra, aos 7 anos na Finlândia e aos 6 anos na
maior parte dos outros países – Austrália, Canadá, Espanha, Irlanda e Japão.
A escolaridade primária pode constituir um ciclo único – Austrália, Canadá, Irlanda e Japão –,
estar divida em ciclos – Espanha e Inglaterra – ou integrar o ciclo mais amplo da escolaridade
obrigatória – Finlândia.
educação pré-escolar,
educação geral,
educação de adultos,
educação profissional,
educação e formação de professores e
ensino superior.
educação. No Japão, cujo modelo pode ser considerado dos mais centralizados, o Ministério
da Educação define as matérias que comporão o currículo, o número de horas/aula e a duração
do ano lectivo nas escolas primárias e secundárias, procede à selecção do material didáctico e
ao fornecimento deste às escolas primárias e secundárias inferiores, prove assistência
financeira aos estados e municipalidades, regulamenta e pro vê supervisão geral às
instituições privadas. Este poder é partilhado com as instâncias locais, províncias e
municípios, inclusive os gastos com educação. Este sistema é considerado rígido; um exemplo
frequentemente citado da falta de flexibilidade é o fato do aluno, no ensino compulsório, não
poder optar por uma escola fora do distrito domiciliar. Por outro lado, a administração dispõe
de recursos eficientes para garantir uma boa qualidade de ensino para todos, como por
exemplo, a rotatividade compulsória dos professores pelas escolas da região, o que dificulta a
criação de centros de excelência, localizados em geral nas zonas urbanas mais afluentes. Vale
ressaltar que os professores, enquanto categoria profissional, reagem a este tipo de
administração; as suas reivindicações, relacionam-se, em sua maioria, à maior autonomia da
própria prática pedagógica, como por exemplo:
respeito à qualidade do ensino em termos do seu alunato, que também mostra um alto
desempenho em testes objectivos realizados em avaliações internacionais, mas apresenta
deficiências quanto a um pensamento mais flexível e criativo, demandado em solução de
problemas. Tem-se considerado que uma das consequências da centralização da educação,
tanto no Japão como na Coreia, seria a sua excessiva padronização, principalmente nos níveis
mais elementares de ensino.
Neste sentido, tem procurado modificar o sistema de modo a atender três princípios básicos
que deverão nortear as actividades educativas em todos os níveis: independência,
profissionalismo e iniciativa comum. A composição dos órgãos deliberativos e executivos
passou a ser feita por eleição, substituindo o sistema de indicações e as unidades escolares
dispõem, actualmente, de maior autonomia financeira, pela criação de um imposto local que
garantirá a subsistência das escolas naquela região, e também administrativa, pelo
encorajamento à administração por objectivos, visando estimular a avaliação dos resultados e
o profissionalismo dos professores. Foi, ainda, criado um fundo para melhorar as condições
educacionais, como diminuição do número de alunos por classe, escolas melhor
dimensionadas e menor sobrecarga de trabalho para os professores.
Na parte pedagógica, a produção de material didáctico está sendo reavaliada a fim de ser
substituída por livros produzidos pela livre iniciativa, no sentido de diversificar os programas
educacionais. Novos métodos de ensino estão sendo pesquisados para melhor desenvolver a
individualidade do aluno, o pensamento crítico, raciocínio lógico e criatividade na solução de
problemas, tolhidos pelo ensino uniforme que já mencionamos anteriormente. Estas mudanças
não têm se limitado aos níveis elementares de ensino: também o terceiro grau foi beneficiado
com uma maior liberdade, o Ministério não interfere mais nos assuntos académicos como a
organização e operacionalização dos currículos, e também dispensou da sua aprovação a
composição dos órgãos colegiadas e reitores. Além disso, as instituições de ensino gozam
actualmente de maior liberdade na cobrança de anuidades. Algumas mudanças de ordem
qualitativa são dignas de nota como a ênfase na reflexão sobre o trabalho futuro, através de
orientação vocacional e na educação para o trabalho. Tanto na Coreia como no Japão, o
diploma de nível superior é muito valorizado porque garante os melhores empregos. O difícil
acesso ao ensino superior confere aos seus graduados um certificado informal de dedicação
pessoal, de disciplina e outros traços de carácter valorizados na iniciativa privada dos dois
países. Neste sentido, o afunilamento educacional começa no curso secundário, na medida em
que o valor de uma escola é julgado pelo número de candidatos colocados na universidade. Os
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cursos vocacionais neste nível são julgados, justificadamente, como uma opção menor para
aqueles que não conseguiram uma vaga nas instituições mais prestigiadas, independentemente
das suas aptidões e gostos pessoais.
A orientação dos jovens para uma reflexão sobre o trabalho futuro na Coreia e no Japão, a
tentativa de realizar avaliações que considerem estes aspectos, inclusive em entrevistas no
processo de selecção, representam um esforço no sentido de uma adaptação do sistema ao
indivíduo. Por outro lado, a consciência de que o secundário e o conteúdo abordado se
restringem a um preparo para um exame de selecção, deixando de lado a formação do
indivíduo como um todo, tem preocupado as autoridades educacionais no sentido do
comprometimento futuro da nação, não só no plano económico mas, também, moral.
A França também tem uma administração que pode ser considerada muito centralizada e
merece uma análise separada, em função de algumas peculiaridades, não tanto na gestão do
sistema, que em termos de controle do Estado é semelhante ao Japão e Coreia, mas pela forma
que a cultura vem trabalhando a questão e as reflexões que podem contribuir para o
esclarecimento deste problema do papel do Estado na gestão da educação. O poder central
garante seu controle sobre o sistema através dos seguintes mecanismos: o Estado é
responsável pela gratuidade do ensino; a manutenção total das escolas públicas e parcial das
privadas sob contrato; o provimento do material escolar; o recrutamento, formação e gestão
de pessoal e estabelecimento do currículo. As medidas no sentido da descentralização foram:
transferência para as autoridades regionais da responsabilidade da formação profissional,
planeamento escolar e transporte dos alunos. Estas medidas são consideradas insuficientes em
virtude do gigantismo do sistema, da burocracia complexa, que não cessaram de crescer,
mesmo depois da descentralização ter sido iniciada. Em consequência, persiste a ausência de
coordenação entre as autoridades e os serviços, o excesso de regulamentação por parte do
governo central, que ainda encontra respaldo nas autoridades regionais, que acreditam que a
descentralização deve ser de iniciativa da primeira instância. Este tipo de mentalidade,
reflecte Lesourne (1988), demonstra que a problemática da gestão do sistema na França não
se reduz a uma mera transferência de responsabilidade da administração central para a
regional mas, sim, de descentralização do poder, que pede uma análise mais profunda e
acurada do processo a ser realizado. A seu ver, uma descentralização baseada no modelo
alemão, do qual trataremos mais adiante, não seria factível na França, tendo em vista que o
grande número de regiões e a diversidade existentes entre elas gerariam incoerências, com as
quais as autoridades regionais francesas, diferentes das dos estados alemães, não teriam
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A educação básica
1. Fixando a expressão “Sistema Educativo”, importará recordar que, nos últimos anos, se tem
assistido ao desenvolvimento e confronto de duas tendências: uma acentua acupulação de
Sistema de Formação com Sistema de Educação e a outra pretende que Sistema de Educação
englobe o Sistema de Formação. Qualquer destas tendências faz depender o seu significado de
ideias e linhas de acção que subjazem ao conceito de Educação organizada, por outras
palavras, do referente de Educação
(1) histórico,
(3) físico e geográfico, incluindo os recursos – onde desenvolve as suas interacções com os
outros sistemas. Este enquadramento poderá ser responsável por modelos diferentes de
sistemas educativos. Cada sistema educativo sujeita-se a três níveis funcionais: político,
administrativo e técnico-pedagógico.
A estruturação destes níveis, a sua hierarquização e as determinantes das suas interacções são
os indicadores do modelo de sistema educativo. Impõe-se referir que o enquadramento social
do sistema educativo fica dependente da relação entre o sistema ideal ou teórico e o sistema
real ou vivenciado, através da percepção psico-social. Este enquadramento terá tanta mais
visibilidade quanto maior clareza existir no enunciado de princípios e na identificação de
variáveis que configuram o próprio sistema. Variáveis do Sistema Educativo Os parâmetros
que estruturam os sistemas educativos resultam da conjugação de um grupo de variáveis, pelo
que se identificam aquelas que oferecem maior relevância e actualidade. Optou-se pela forma
de listagem, na esperança de, a partir dela, criar uma base que sustente os grandes parâmetros,
balizadores de qualquer sistema educativo: a idade de ingresso, o período de escolaridade
obrigatória, a organização do sistema, com os níveis ou fases do percurso (estratificando ou
não as suas etapas), as modalidades e/ou tipos de formação, as modalidades de transição, o
esquema de progressão, os patamares de saída, com os respectivos perfis exigidos, os
esquemas de continuidade e/ou de retorno, os momentos e modos de avaliação e a graduação,
a diplomação e certificação. Talvez se possa deduzir das variáveis apontadas, o conjunto de
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Apesar de não se analisarem modelos de sistemas educativos, tal como se afirmou atrás,
pareceu ter propósito significativo indicar, a título de exemplo, algumas tipologias de sistemas
educativos. Seleccionaram-se aquelas que resultam de quatro tipos de escola. Utiliza-se a
designação apresentada por Vaniscotte (1996) e que expressa: tipo escandinavo, tipo anglo-
saxónico, tipo germânico e tipo latino-mediterrânico. Apontam-se os aspectos
caracterizadores de cada uma destas tipologias, associando-as ao princípio orientador de que
derivam.
(1) O tipo escandinavo parece ter nascido da preocupação em promover uma melhor
igualdade de oportunidades, fazendo a mesma oferta para todas as crianças, pelo mais longo
período de tempo possível. Dando particular importância ao vector da selectividade, acentua o
princípio da “igualdade de oportunidades”. Parece identificar-se com a tipologia da escola
única, conhecida, em alguns casos, pela ‘escola polivalente’. “É um sistema que assegura a
continuidade máxima numa escola em que todas as crianças fazem as mesmas coisas. É
também um sistema que tem como primeiro objectivo o desenvolvimento da criança e a sua
‘felicidade’ na escola. Por isso, o sistema retarda o mais possível as avaliações normativas, as
orientações e todos os procedimentos selectivos” (Vaniscotte, 1996:25).
(3) O tipo germânico assenta numa orientação precoce que sustenta a oferta de vias de estudos
paralelas que prosseguem finalidades diferentes, na pretensão de favorecer a inserção
profissional e social do aluno. Domina, neste sistema, o vector da funcionalidade, bem
representado pela preocupação da interacção do sistema educativo com outros sistemas,
designadamente o sistema económico. Apresenta, como último patamar do percurso no
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. Educação de Qualidade
garantir que todos os jovens e uma substancial proporção dos adultos, homens e
mulheres estejam alfabetizados e tenham adquirido o conhecimento básico de
matemática.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIGRAFICAS