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Arabe Benjamim

Licenciatura em Ensino Básico

Sistemas de educação;

Diferenças os sistemas de Educação de vários Países;

A educação básica;

A educação básica no consenso da Nações.

Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2023

Arabe Benjamim

1
Licenciatura em Ensino Básico

Sistemas de educação;

Diferenças os sistemas de Educação de vários Países;

A educação básica;

A educação básica no consenso da Nações.

Trabalho de carácter avaliativo a ser entregue no


Departamento de Ciências de Educação e Psicologia, na
cadeira de Estudos Contemporaneos em Educação, curso de
Licenciatura em Ensino Basiico, 4º Ano, Turma

MSC: Adolfo Brides

Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2023

Índic

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e
Sistemas de educação........................................................................................................................4
Diferenças dos sistemas de Educação de vários Países......................................................................5
O tipo escandinavo.............................................................................................................................5
O tipo anglo-saxónico.........................................................................................................................6
O tipo germânico................................................................................................................................6
O tipo latino-mediterrânico...............................................................................................................6
Finalidades da Educação Básica.........................................................................................................7
A educação básica no consenso das Nações......................................................................................7
Na perspectiva de Salamanca, a Educação Básica esta Declaração afirma,.......................................8
Conclusão...........................................................................................................................................9
Referências Bibliográficas............................................................................................................10

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Introdução

Este trabalho tem como tópicos: Sistema de educação; Diferenças dos sistemas de educação de
vários países; educação básica e educação básica no consenso das Nações.

A educação é uma actividade proposital direcionada para atingir determinados objetivos, como
transmitir conhecimentos ou promover habilidades e traços de caráter. Esses objetivos podem
incluir o desenvolvimento da compreensão, racionalidade, bondade e honestidade. Vários
pesquisadores e filósofos pensam e enfatizam o papel do pensamento crítico para distinguir
educação de doutrinação. Alguns teóricos exigem que a educação resulte em uma melhoria
do aluno, enquanto outros preferem uma definição de valor neutro do termo. Em um sentido
ligeiramente diferente, a educação também pode se referir, não ao processo, mas ao produto
desse processo: os estados mentais e as disposições possuídas pelas pessoas educadas. A
educação originou-se como a transmissão do patrimônio cultural de uma geração para outra.
Hoje, os objetivos educacionais abrangem cada vez mais novas ideias, como a libertação dos
alunos, habilidades necessárias para a sociedade moderna, empatia e habilidades vocacionais
complexas.

Os tipos de educação são comumente divididos em educação formal, não formal e informal. A
educação formal ocorre em instituições de ensino e formação, geralmente é estruturada por metas
e objetivos curriculares, e a aprendizagem é tipicamente orientada por um professor. Na maioria
das regiões, a educação formal é obrigatória até uma certa idade e comumente dividida em etapas
educacionais, como jardim de infância, escola primária e escola secundária. A educação não
formal ocorre como complemento ou alternativa à educação formal. Pode ser estruturado de
acordo com arranjos educacionais, mas de maneira mais flexível, e geralmente ocorre em
ambientes baseados na comunidade, no local de trabalho ou na sociedade civil. Por fim, a
educação informal ocorre no cotidiano, na família, qualquer experiência que tenha efeito
formativo sobre o modo de pensar, sentir ou agir pode ser considerada educativa, não intencional
ou intencional. Na prática, há um continuum do altamente formalizado ao altamente informal, e a
aprendizagem informal pode ocorrer em todos os três cenários. Por
exemplo, homeschooling pode ser classificado como não formal ou informal, dependendo da
estrutura.
Sistemas de educação

Falar do Sistema Educativo e sistema de instrução são dois termos sinónimos. Estes dois termos
apesar de serem sinónimos, eles têm, de facto, o mesmo referente, ainda que o apropriem em
grau distinto. Neste sentido, ensinar diz respeito a transmissão de saberes, revela a preocupação
com a aquisição de conhecimentos, sobrelevando algumas dimensões do ser humano.

Enquanto, instruir identifica-se com doutrinar, esclarecer, admitindo como preocupação única o
produto. Educar tem um sentido mais abrangente pois inclui o prestar atenção ao ensino e à
aprendizagem e privilegia não só a aquisição de saberes mas também a aquisição e o
desenvolvimento de aptidões e competências. Diz respeito a preocupação pelo processo e pelo
produto como consequente do binómio ensinar/aprender.

De acordo com (PILLETI:2002), define sistema de educação como a expressão que tem o
sentido mais amplo de abrangência, pois se confunde com a própria sociedade. Em última
análise, é a sociedade que educa, através de todos os agentes sociais: pessoas, famílias, grupos
informais, escolas, igrejas, clubes, empresas.

A educação é algo específico e exclusivo da natureza humana, absolutamente necessária. Desde


que o ser humano existe, tem necessidade da educação. Tem sido exigido pela sua natureza um
processo de optimização, de humanização. Tem sido necessário receber a influência de outros
para passar do estado de hominização ao de humanização, com o fim de responder a sua natureza
inacabada.

Neste sentido, o objecto da educação é sempre o mesmo em qualquer tempo e em qualquer


espaço: o ser humano. Contudo, o ser humano oferece-se com as características de um poliedro,
o que permite uma grande variedade de perspectivas na abordagem, ao tomá-lo como o foco da
Educação.

Falando duma abordagem evolutiva, pode-se referenciar tão só nas suas grandes linhas, três
aspectos, de acordo com ().

 Os destinatários da educação evoluíram, no que respeita ao acesso e ao processo, quanto


a faixa etária abrangida, o estrato social considerado e a discriminação de grupos (género,
etnia e deficiência).

 O objecto da educação passou da criança pertença a um grupo com características pré-


definidas, de acordo com os fins pretendidos, para se centrar em todos os indivíduos,
independentemente da idade, características individuais, condição social, condição física;

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passou por deixar de tomar, em exclusivo, a transmissão de conteúdos, treino de
comportamentos, desenvolvimento de aptidões, para se situar nas diferentes dimensões
do ser, com a preocupação em identificar e desenvolver competências.

 As finalidades da educação foram, então, conhecendo um espaço alargado tendo como


preocupação o encontro do indivíduo consigo próprio, na descoberta do seu eu,
permitindo-lhe a construção e a realização do seu projecto pessoal a integrar na
sociedade. Passou, portanto, a acentuar o equilíbrio dos dois termos-indivíduo e
sociedade - que compõem a equação designada por realização.

Assume-se a definição de Educação como um processo contínuo de desenvolvimento anto das


pessoas como das sociedades, (Cfr: Delors et al. 1999:11).

Portanto, para estes autores, tal processo assenta em quatro pilares: aprender a ser, aprender a
conhecer, aprender a fazer e aprender a viver juntos. É esta definição de Educação que se toma,
aqui, por base do conceito de Sistema Educativo. Para Louis d’Hainaut, cada sistema educativo
ocupa lugar num amplo quadro tridimensional:

 Histórico;

 Filosófico, ético, religioso , Científico;

 Físico;

 Geográfico, incluindo os recursos – onde desenvolve as suas interacções com os outros


sistemas.

Este enquadramento poderá ser responsável por modelos diferentes de sistemas educativos.

Cada sistema educativo sujeita-se a três níveis funcionais: político, administrativo e técnico-
pedagógico. A estruturação destes níveis, a sua hierarquização e as determinantes das suas
interacções são os indicadores do modelo de sistema educativo. Impõe-se referir que o
enquadramento social do sistema educativo fica dependente da relação entre o sistema ideal ou
teórico e o sistema real ou vivenciado, através da percepção psico-social. Este enquadramento
terá tanta mais visibilidade quanto maior clareza existir no enunciado de princípios e na
identificação de variáveis que configuram o próprio sistema.

O Sistema Educativo pode ser analisado à luz dos seus fundamentos e/ou à luz dos seus
princípios orientadores, verificando-se, por vezes, a sobreposição de uns com os outros.

Na distinção, o fundamento se traduz em bases que suportam, enquanto o princípio é o


enunciado que procura traçar linhas que determinam o caminho, por isso orientam. Ademais, eles

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têm identificação diferente, desempenham funções diferentes pelo que deverão ter tratamento
diferente.

De cada um destes vectores decorrem, então, princípios que, mantendo a designação, variam o
grau de implementação acabando por ser grandes indicadores da caracterização dos sistemas
educativos.

Nos variáveis do Sistema Educativo, os parâmetros que estruturam os sistemas educativos


resultam da conjugação de um grupo de variáveis, pelo que se identificam aquelas que oferecem
maior relevância e actualidade.

Diferenças dos sistemas de Educação de vários Países

A educação é uma actividade proposital direccionada para atingir determinados objectivos, como
transmitir conhecimentos ou promover habilidades e traços de carácter. Esses objectivos podem
incluir o desenvolvimento da compreensão, racionalidade, bondade e honestidade. Vários
pesquisadores e filósofos pensam e enfatizam o papel do pensamento crítico para distinguir
educação de doutrinação.

Alguns teóricos exigem que a educação resulte em uma melhoria do aluno, enquanto outros
preferem uma definição de valor neutro do termo. Em um sentido ligeiramente diferente, a
educação também pode se referir, não ao processo, mas ao produto desse processo: os estados
mentais e as disposições possuídas pelas pessoas educadas. A educação originou-se como a
transmissão do património cultural de uma geração para outra. Hoje, os objectivos educacionais
abrangem cada vez mais novas ideias, como a libertação dos alunos, habilidades necessárias para
a sociedade moderna, empatia e habilidades vocacionais complexas.

Os tipos de educação são comumente divididos em educação formal, não formal e informal. A
educação formal ocorre em instituições de ensino e formação, geralmente é estruturada por metas
e objectivos curriculares, e a aprendizagem é tipicamente orientada por um professor. Na maioria
das regiões, a educação formal é obrigatória até uma certa idade e comumente dividida em etapas
educacionais, como jardim-de-infância, escola primária e escola secundária.

A educação não formal ocorre como complemento ou alternativa à educação formal. Pode ser
estruturado de acordo com arranjos educacionais, mas de maneira mais flexível, e geralmente
ocorre em ambientes baseados na comunidade, no local de trabalho ou na sociedade civil. Por
fim, a educação informal ocorre no cotidiano, na família, qualquer experiência que tenha efeito

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formativo sobre o modo de pensar, sentir ou agir pode ser considerada educativa, não intencional
ou intencional. Na prática, há um continuum do altamente formalizado ao altamente informal, e a
aprendizagem informal pode ocorrer em todos os três cenários. Por exemplo, homeschooling
pode ser classificado como não formal ou informal, dependendo da estrutura.

Independentemente do cenário, os métodos educacionais incluem ensino, treinamento, contação


de histórias, discussão e pesquisa direccionada. A metodologia de ensino chama-se pedagogia. A
educação é apoiada por uma variedade de diferentes filosofias, teorias e agendas de pesquisa
empírica.

Existem movimentos para reformas educacionais, como para melhorar a qualidade e eficiência
da educação em direcção à relevância na vida dos alunos e resolução eficiente de problemas na
sociedade moderna ou futura em geral, ou por metodologias de educação baseadas em
evidências. O direito à educação foi reconhecido por alguns governos e pelas Nações Unidas. As
iniciativas globais visam alcançar o Objectivo de Desenvolvimento Sustentável, que promove
educação de qualidade para todos.

Apesar de não se analisarem modelos de sistemas educativos, tal como se afirmou atrás, pareceu
ter propósito significativo indicar, a título de exemplo, algumas tipologias de sistemas
educativos.

Portanto, Seleccionaram-se aquelas que resultam de quatro tipos de escola. Utilizaremos a


designação apresentada por Vaniscotte (1996) e que expressa de seguinte modo:

1. Tipo escandinavo,

2. Tipo anglo-saxónico,

3. Tipo germânico

4. Tipo latino-mediterrânico.

Ainda iremos apontar os aspectos caracterizadores de cada uma destas tipologias, associando-as
ao princípio orientador de que derivam.

 O tipo escandinavo

Este modelo de sistema educativo, parece ter nascido da preocupação em promover uma melhor
igualdade de oportunidades, fazendo a mesma oferta para todas as crianças, pelo mais longo
período de tempo possível.

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Outrossim, este modelo, dá particular importância ao vector da selectividade, acentua o
princípio da igualdade de oportunidades. É preciso salientar que, este modelo parece
identificar-se com a tipologia da escola única, conhecida, em alguns casos, pela escola
polivalente.

Escola única conhecida, em alguns casos, pela escola polivalente, no dizer de Vaniscotte,

É um sistema que assegura a continuidade máxima numa escola em que todas as crianças fazem
as mesmas coisas. É também um sistema que tem como primeiro objectivo o desenvolvimento da
criança e a sua felicidade na escola. Por isso, o sistema retarda o mais possível as avaliações
normativas, as orientações e todos os procedimentos selectivos (Cfr: Vaniscotte, 1996:25).

 O tipo anglo-saxónico

Este modelo de sistema educativo tem como o objectivo central no desenvolvimento da criança,
traduz-se na tendência de um ensino individualizado, pelo hábito da tutória e pelo pôr em prática
as ajudas e apoios necessários às crianças com dificuldades. Acentua o princípio da
diferenciação. Faz substituir o grupo classe pelo grupo fase dando a esta não só uma duração
temporal maior mas também alargando o seu âmbito. Acrescenta, então, o princípio da
flexibilização do percurso, manifestando forte maleabilidade nas formas de avaliação que
pratica.

 O tipo germânico

Este modelo de sistema educativo assenta numa orientação precoce que sustenta a oferta de vias
de estudos paralelas que prosseguem finalidades diferentes, na pretensão de favorecer a inserção
profissional e social do aluno. Domina, neste sistema, o vector da funcionalidade, bem
representado pela preocupação da interacção do sistema educativo com outros sistemas,
designadamente o sistema económico. Apresenta, como último patamar do percurso no sistema
educativo, a educação contínua.

Dominam os princípios da adaptabilidade e da continuidade da formação.

 O tipo latino-mediterrânico

Este modelo de sistema educativo recusa as vias de estudos alternativas, valorizando o vector da
homogeneidade. O tronco comum aparece como uma solução para responder à procura social.
Na maior parte dos casos constrói-se um jogo complexo de opções que vai permitir as
orientações e as selecções necessárias. Este tipo vive à base dos normativos pelo que gera
frequentes contradições. Confronta-se entre o princípio da generalidade e o da especialização,

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esboçando maior ênfase neste último. Cria insatisfações permanentes porque alimenta um
conflito relativamente à sociedade em geral e à sociedade empregadora em particular.

Para (ERT, 1995:12), todos os cidadãos, sejam eles activos ou não, têm necessidade de ser
educados e bem educados.

Note-se que em todos os países aos sistemas educativos é atribuída uma das mais importantes
funções sociais que é a de promover a cidadania formando cidadãos, na plenitude deste conceito.
De vez embora a exigência em sublinhar o sentido da harmonia conseguida pela articulação do
sistema educativo, cuja resultante deverá ser configurada numa cadeia de elos ligados entre si,
pertencendo ao último elo a educação ao longo da vida. Este será o ponto forte que, só por si,
obrigará a repensar a referida harmonia de qualquer sistema educativo, no desafio pelo
equilíbrio da cidadania e norteado pela exigência de qualidade.

Como referenciamos logo a priori, a educação existe desde que há comunidade humana. Para
John (Cfr: Dewey, 1977:25), Educação significa a soma total dos processos pelos quais uma
comunidade ou um grupo social, pequeno ou grande, transmite os seus poderes e as suas
realizações a fim de assegurar sua própria existência e o seu crescimento contínuo.

(Experience and Education, 20ª ed., p. 25).

Contudo, a qualidade na área educativa funcionará como vaso comunicante para a qualidade nas
diferentes áreas da sociedade. O divórcio entre o sistema educativo e outros sistemas,
designadamente o sistema económico, com destaque para o mercado de trabalho, traduz-se num
acentuado ponto fraco de qualquer sistema educativo.

Concepções da Educação Básica

Para(Fernandes, 2011). A educação escolar básica é hoje percepcionada como uma realidade
social naturalizada, por isso não questionada A própriaetimologia do termo base nos confirma
esta acessão de conceito e etapas conjugadas sob um só todo.

De acordo com (Augusto, 1956:3). base provém do grego básiseós e significa, ao mesmo tempo,
pedestal, suporte, fundação e andar, pôr em marcha, avançar,

Segundo (Rodrigues, 2006:101) A educação básica é, por definição, a base da educação escolar
acessível a todos e por todos conseguida; a escolaridade considerada essencial para a formação
de cidadãos preparados para a vida activa no país e no mundo, e que é entendida como a base de
toda a escolaridade, como o suporte sobre o qual as restantes escolaridades assentam e a partir
das quais se desenvolvem,

Não existe um critério para definir a duração da educação básica. Não é possível definir a
educação básica em função do número de anos que a compõe. Cada país tem a sua tradição e

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uma dinâmica própria do desenvolvimento não só social e económico como também cultural e
educativo.

No geral, define-se em função da capacidade de atingir determinados objectivos, de desenvolver


determinadas competências, valores e comportamentos bem como de assegurar a aquisição de
determinado saber fazer, (Coelho, 1985).

Para a integração escolar de todos os que têm sido segregados e a reformulação de toda a espécie
de conceitos deve-se passar, também, uma sociedade mais justa e feliz, porque não há sociedades
justas e felizes sem que previamente, cada um e todos os elementos que a constituem tenham
dentro de si a justiça e a felicidade. É no fundo o que a escola deve assegurar para todos, (Op.
Cit:51).

Finalidades da Educação Básica

Em qualquer país democrático, para além do direito à vida, todo o cidadão deveria ter
oportunidades para aprender a ler, escrever, contar e ainda desenvolver as suas habilidades
manuais básicas, auto expressão, o pensamento lógico, o sentido de compreensão e defesa do
meio ambiente, (Cfr: Fernandes, 2011).

A educação básica no consenso das Nações

De acordo a UNESCO, organiza a Conferência Mundial sobre Educação para Todos (EPT)
foi realizada de 5 a 9 de Março de 1990, em Jomtien, Tailândia, e gerou a Declaração Mundial
de Educação para Todos: Satisfação das Necessidades Básicas de Aprendizagem
(Declaração de Jomtien). Tendo como principais motivações questões económicas e
educacionais, a declaração destaca a importância da educação básica e estabelece
compromissos mundiais para garantir a todas as pessoas os conhecimentos necessários a uma
vida digna, visando a uma sociedade mais humana e mais justa, tendo como foco os países
menos desenvolvidos.

Os educadores e cientistas da educação reunidos em Jomtien seguem princípios claros de


atenção básica aos instrumentos essenciais para aprendizagem, o que contempla a primazia
da diversidade étnica e política e os movimentos pela recuperação das políticas públicas. A ideia
de educação para a vida toda e a insistência em projectos que facultem a continuidade da
aprendizagem repousa, inevitavelmente, nos pressupostos de respeito às peculiaridades culturais
locais, às diferentes orientações das pessoas e na adequação de políticas públicas aos interesses
dos grupos a serem atendidos pelos projectos educacionais.

Na perspectiva de Salamanca, a Educação Básica esta Declaração afirma,

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O princípio fundamental das escolas inclusivas consiste em todas os alunos aprenderem juntos,
sempre que possível, independentemente das dificuldades e das diferenças que apresentem. Estas
escolas devem reconhecer e satisfazer as necessidades diversas dos seus alunos, adaptando-se
aos estilos e ritmos de aprendizagem, de modo a garantir um bom nível de educação para todos,
através de currículos adequados, de uma boa organização escolar, estratégias pedagógicas, de
utilização de recursos e de uma cooperação com as perspectivas comunidades. É preciso,
portanto, um conjunto de apoios e de serviços para satisfazer o conjunto de necessidades
especiais dentro da escola.
Cada criança tem características, interesses, capacidades e necessidades de aprendizagem que lhe
são próprias.Os sistemas de educação devem ser planeados e os programas educativos
implementados tendo em vista a vasta diversidade destas características e necessidades. As
crianças com necessidades educativas especiais devem ter acesso às escolas regulares, que a elas
se devem adequar através duma pedagogia centrada na criança, capaz de ir ao encontro destas
necessidades.

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Conclusão

Educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum
indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho.

O sistema educativo é um conjunto organizado e coerente de vários elementos que se congregam


para atingirem um fim último.

De facto, a primeira exigência posta ao sistema educativo é a de que se reconheça como um todo
organizado e não como um conjunto de partes separadas e independentes entre si. A coerência e
a consistência são duas características exigidas no sentido da eficácia e da eficiência de qualquer
sistema educativo. A predominância de um vector especifica a acentuação de determinados
princípios orientadores e dá preferência à valorização de certas variáveis, em detrimento de
outras. Os princípios caracterizam o tipo de escola e, ao mesmo tempo, o tipo de escola enquadra
uma tipologia de sistema educativo.

Independentemente do cenário, os métodos educacionais incluem ensino, treinamento,


contacção de histórias, discussão e pesquisa direcionada. A metodologia de ensino chama-
se pedagogia. A educação é apoiada por uma variedade de diferentes filosofias, teorias e agendas
de pesquisa empírica.

Existem movimentos para reformas educacionais, como para melhorar a qualidade e eficiência
da educação em direção à relevância na vida dos alunos e resolução eficiente de problemas na
sociedade moderna ou futura em geral, ou por metodologias de educação baseadas em
evidências. O direito à educação foi reconhecido por alguns governos e pelas Nações Unidas. As
iniciativas globais visam alcançar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 4, que promove
educação de qualidade para todos

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Referências Bibliográficas.

1. DELORS, Jacques et al. Educação – um tesouro a descobrir, Porto - ASA. 1999


2. D´Hainaut, Louis Analyse et Régulation des SystèmesÉducatifs, Editions Labor –
3. Fernand Nathan, 1981.
4. DEWEY, John. Experience and Education, 20ª ed.1977.
5. FERNANDES, Sueli. Educacao dos surdos. Curitiba. EditoraIbepex, 2a ed., 2011.
6. GASPAR, M. I. PrincípiosOrientadores e Objectivos do Ensino Secundárioem Portugal
7. (policopiado), 1996.
8. GOLIAS, Manuel. EducacaoBasica. Tematica e Conceitos. Maputo, DinameEditora
Escolar, 1999.
9. ERT Uma EducaçãoEuropeia – a caminho de umasociedade que aprende, Bruxelles –
La Table Ronde des IndustrielsEuropéens, 1995.
10. LANDSHEERE, Gilbert de A Pilotagem dos SistemasEducativos, Porto – ASA, 1997
11. LARANJEIRA, Pires. A Nigretudeafricana de lingua portuguesa, PorttoEditora, 1993.
12. PILETTI, Claudino. DidácticaGeral. 12 Ed. Ática, S. Paulo, 1991.
13. RODRIGUES, David. Perspectivassobre a Inclusao Da Educacao a Sociedade, Porto
Editora, Barros. J. 2006.
14. VANISCOTTE, Francine Les Écoles de l’Europe – systèmeséducatifs et dimension
15. européenne, Paris – INRP,1996.

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