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Como montar

uma galeria ou
centro de arte

EMPREENDEDORISMO

Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br


Expediente

Presidente do Conselho Deliberativo

Robson Braga de Andrade – Presidente do CDN

Diretor-Presidente

Guilherme Afif Domingos

Diretora Técnica

Heloísa Regina Guimarães de Menezes

Diretor de Administração e Finanças

Vinícius Lages

Unidade de Capacitação Empresarial e Cultura Empreendedora

Mirela Malvestiti

Coordenação

Luciana Rodrigues Macedo

Autor

LÁZARO DONIZETI FERREIRA

Projeto Gráfico

Staff Art Marketing e Comunicação Ltda.


www.staffart.com.br
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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral / Normas Técnicas /


Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Sumário

1. Apresentação ........................................................................................................................................ 1

2. Mercado ................................................................................................................................................ 2

3. Localização ........................................................................................................................................... 2

4. Exigências Legais e Específicas ........................................................................................................... 3

5. Estrutura ............................................................................................................................................... 9

6. Pessoal ................................................................................................................................................. 10

7. Equipamentos ....................................................................................................................................... 11

8. Matéria Prima/Mercadoria ..................................................................................................................... 11

9. Organização do Processo Produtivo .................................................................................................... 12

10. Automação .......................................................................................................................................... 14

11. Canais de Distribuição ........................................................................................................................ 14

12. Investimento ........................................................................................................................................ 15

13. Capital de Giro .................................................................................................................................... 16

14. Custos ................................................................................................................................................. 17

15. Diversificação/Agregação de Valor ..................................................................................................... 19

16. Divulgação .......................................................................................................................................... 19

17. Informações Fiscais e Tributárias ....................................................................................................... 20

18. Eventos ............................................................................................................................................... 22

19. Entidades em Geral ............................................................................................................................ 23

20. Normas Técnicas ................................................................................................................................ 24

21. Glossário ............................................................................................................................................. 25

22. Dicas de Negócio ................................................................................................................................ 26

23. Características .................................................................................................................................... 27

24. Bibliografia .......................................................................................................................................... 28

25. Fonte ................................................................................................................................................... 29

26. Planejamento Financeiro .................................................................................................................... 29


Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
29

29

Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /


Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral / Normas Técnicas /
27. Soluções Sebrae .................................................................................................................................

28. Sites Úteis ...........................................................................................................................................


Sumário
Apresentação / Apresentação
1. Apresentação
Galeria e centro de arte

Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir não
fazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual o
empreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita a seguir. O
objetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como um
negócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo de
negócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar as
informações necessárias para se tomar a iniciativa de empreender?

Por volta de 1960, para se fazer uma exposição de quadros tinha-se de utilizar o
saguão de um edifício recém construído, e ainda não habitado, ou alugar salas, a altos
custos e curto período. Não havia quem escrevesse um artigo sobre exposição de arte,
ainda que razoáveis. O público era sempre os mesmos, “gatos pingados” e não se
vendia nada. Só nos anos 70 que apareceram as primeiras galerias (JORDÃO, 1980).

Hoje uma galeria de arte é um espaço arquitetônico onde são dispostas


adequadamente as obras de arte. Os espaços são definidos para proporcionarem
segurança e uma correta apreciação dos objetos expostos, levando em consideração o
posicionamento, iluminação e possibilidade de distanciamento e circulação do
espectador. Estes espaços são destinados a pinturas, esculturas e todas as formas de
expressão das artes visuais. Geralmente, funcionam em espaços multiuso,
incorporando eventos, cursos e oficinas, bem como outras amenidades como cafés,
lojas de souvenir e conveniência. De acordo bom Pierre Bourdieu, o campo das
galerias de arte reproduz, em sincronia, a história dos movimentos artísticos. Uma
galeria de arte pode ser considerada de vanguarda ou comercial, diferença que
representa a estrutura natural de classificação dos bens simbólicos.

As galerias de arte podem fazer parte de museus de arte como um de seus


departamentos, e também, de forma independente de instituições, podem se constituir
como estabelecimentos privados de comércio de obras e neste caso muitas vezes
podem não possuir um acervo permanente próprio. O objetivo maior dos Centros de
Artes é levar a arte a muitas pessoas, isto é o ato de popularização da arte.

Este documento não substitui o plano de negócio. Para elaborá-lo procure o Sebrae.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização
2. Mercado
As galerias e centro de arte são lugares para exibição de exposições, leituras, debates
e contato direto com a produção criativa de vários tipos de arte. São espaços multiuso
e muitas vezes incorporam eventos, cursos e oficinas, e podem oferecer espaços
como cafés, lojas de souvenir e conveniência.

Há um movimento que visa aproximar as artes e as galerias a novos segmentos de


consumo e atender aos anseios dos artistas fora dos circuitos oficiais, institucionais ou
das grandes galerias. Surgem no mercado, as chamadas galerias alternativas ou
centro de artes, que apostam em artistas que ainda não conseguiram projeção. Por
isso, apresentam preços mais acessíveis e obras pouco convencionais. Nesses
ambientes, o artista tem maior contato com o seu público por meio de palestras,
oficinas e cursos. A segunda edição da pesquisa setorial do Projeto Latitude – Platform
for Brazilian art Galleries Abroad , em parceria entre a Associação Brasileira de Arte
Contemporânea (ABCT) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e
Investimento (Apex-Brasil) revelam que 81% das galerias registraram aumento do
volume de negócios em 2013, com aumento de 22,5%, acompanhando a tendência
observada na primeira edição, em que o crescimento acumulado foi de 44% (no biênio
2011-2012). Além disso, o volume de exportações das pesquisadas passou de US$ 18
milhões em 2012 a US$ 27 milhões no ano seguinte. Foram 6.700 obras vendidas,
com um reajuste de preços na ordem de 15%. Ainda assim, são os colecionadores
privados e os negócios no Brasil que mais fomentam o setor: 85% dos negócios
realizados em 2013. Os colecionadores privados brasileiros representam 71% do
volume das vendas, seguidos pelos colecionadores privados estrangeiros (11,5%).

3. Localização
De acordo com Dias e Oliveira (2013), escolher um ponto de venda é uma das
decisões mais importantes na hora de estabelecer um negócio. Existem infinitas
maneiras de se aprender a elaborar planos estratégicos, projetar vendas, gerenciar
finanças e pessoas, etc. Contudo, há uma grande lacuna na decisão de um futuro
ponto de venda. Por várias razões, a localização da loja é, muitas vezes, a decisão
mais importante tomada por um varejista. A decisão sobre o local tem importância
estratégica, pois ele pode ser usado para criar uma vantagem competitiva sustentável.
Ao contrário, um erro na seleção de um ponto significa uma enorme desvantagem
competitiva para um negócio, exigindo esforços mercadológicos e muitas vezes
sacrifícios de margem que levam a prejuízos operacionais.

A definição do ponto onde a galeria de arte vai funcionar deve levar em conta o grande
movimento que deve ser próprio da localidade. Ruas movimentadas e centros urbanos
são boas alternativas para o funcionamento de um centro de arte.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
Outra vantagem é a proximidade com algum centro comercial, com pontos de ônibus,
metrô, táxi, motoboy, bancos, etc. Acesso fácil e pontos de entrada e saída bem
indicados e sinalizados são pontos positivos que ajudam o cliente a encontrar o
negócio. Estacionamento próximo e espaço para carga e descarga também devem ser
considerados.

Antes da escolha o empreendedor deve ter atenção com o suprimento de água,


energia, internet e os serviços de esgoto, coleta de lixo e comunicação. Cuidado com
áreas sujeitas e inundações ou deslizamentos.

Enfim, examine as condições do imóvel a fim de adaptá-lo ao exercício da atividade


pretendida. Mas, lembre-se de que qualquer reforma a ser feita no imóvel dependerá
de autorização expressa do proprietário (em caso de imóvel alugado) e, normalmente,
da aprovação do projeto pela Prefeitura Municipal.

4. Exigências Legais e Específicas


Para registrar uma empresa, a primeira providência é contratar um contador –
profissional legalmente habilitado para elaborar os atos constitutivos da sociedade,
auxiliá-lo na escolha da forma jurídica mais adequada para o seu projeto e preencher
os formulários exigidos pelos órgãos públicos de inscrição de pessoas jurídicas. O
contador pode informar sobre a legislação tributária pertinente ao negócio.

As etapas do registro são:

- Junta Comercial;

- Secretária da Receita Federal, onde será obtido o CNPJ;

- Receita Estadual, onde será obtida a Inscrição Estadual (caso a empresa seja sujeita
ao ICMS,

como empresas do setor de comércio, transporte ou indústria);

- Prefeitura Municipal, para obtenção de Alvarás de Localização e Alvarás de Licença


Sanitários;

- Secretária da Fazenda;

- Sindicato Patronal para enquadramento;

- Cadastramento na Caixa Econômica Federal no sistema Conectividade Social -


INSS/FGTS;

- Autorização do Corpo de Bombeiros;

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
- O empreendedor deve estar atento ao Código de Defesa do Consumidor (Lei nº
8.078, de 11.09.1990) e às suas especificações.

Além da legislação nacional específica, a preservação de bens culturais é ainda


orientada por cartas, declarações e tratados nacionais e internacionais, além de outros
instrumentos legais, tais como as legislações que tratam de questões ambientais, de
arqueologia e de turismo cultural.

Código de Defesa do Consumidor - Lei nº 8.078/1990 - Estabelece normas de proteção


e defesa do consumidor, de ordem pública e interesse social.

Código Penal Brasileiro

Dos Crimes Contra o Patrimônio:

Furto - Art. 155; Furto qualificado - Art. 155, § 4º; Roubo - Art. 157; Dano em coisa de
valor artístico, arqueológico ou histórico - Art. 165; Alteração de local especialmente
protegido - Art. 166. Apropriação indébita - Art. 168, III; Art. 170 - nos crimes previstos
neste capítulo, aplica-se o disposto no art. 155, § 2º.; Receptação - Art. 180;
Receptação culposa - Art. 180, § 1º;

Incêndio - Art. 250; Quadrilha ou bando - Art. 288.; Facilitação de contrabando ou


descaminho - Art. 318.

Código Penal - outros crimes

Estelionato - Art. 171; Disposição de coisa alheia como própria - Art. 171, I;
Falsidadeideológica - art. 299; Supressão de documento - Art. 305; Extravio,
sonegação ou inutilização de livro ou documento - Art. 314.

Constituição da República Federativa do Brasil (1988)

Dispositivos Constitucionais:

art. 5º, IV, IX, XIII, XIV, XVII, XVIII, XIX, XX, XXI, XXII, XXVII, XXVIII, a e b, XXXIII,
LXX, b e LXXIII; art. 20, IV (EC 46) e X; art. 23, I, III, IV e V; art. 24, VII, VIII e IX; art.
30, VIII e IX; art. 37, §1º; art. 49, I; art. 70, parágrafo único; art. 129, I, III; art. 167, §1º;
art. 170, I e III; art. 174, §2°; art. 195; §3º; art. 215; §1º e §2º; art. 216, I, II, III, IV e V,
parágrafos 1º, 2º, 3º, 4º e 5º; art. 219; art. 220; §2º; art. 221, I, II e III. art. 227; Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias - art. 68.

Decretos

Decreto nº 65.347, de 13 de outubro de 1969 - Regulamenta a Lei nº 5.471, de


9.07.1968; Carta de Paris - Unesco, de 14.11.1970;

Decreto nº 72.312, de 31de maio de 1973 - atende ao disposto no art. 21 da Carta de

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
Paris, que regulamenta sua entrada em vigor no Brasil, em 18.05.1973;

Decreto nº 80.978, de 12 de dezembro de 1977 - Promulga a Convenção Relativa à


Proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural, de 1972.

Decreto nº 567, de 11 de junho de 1992 - Regulamenta a Lei nº 8.401, de 8 de janeiro


de 1992, que dispõe sobre controle da autenticidade de cópias de obras audiovisuais
em videograma, postas em comércio.

Decreto nº 836, de 09 de junho de 1993 - Regulamenta a realização do Salão Nacional


de Artes Plásticas de que trata a Lei nº 6.426, de 30 junho de 1997, e dá outras
providências.

Decreto nº 974, de 08 de novembro de 93 - Regulamenta a Lei nº 8.685, de 20 de julho


de 1993, que cria mecanismos de fomento à atividade audiovisual, e dá outras
providências.

Decreto nº 988, de 17 de novembro de 1993 - Transfere para o Ministério da Cultura a


guarda de obras de arte de propriedade da União, das autarquias e fundações
federais, das empresas públicas e sociedades de economia mista, e das empresas
controladoras, direta ou indiretamente pela União.

Decreto nº 1.041, de 11 de janeiro de 1994 - Aprova o regulamento para cobrança e


fiscalização do Imposto sobre a Renda e Proventos de qualquer natureza.

Decreto nº 1.361, de 01 de janeiro de 1995 - Dispõe sobre a vinculação das entidades


integrantes da Administração Pública Federal indireta aos órgãos da Presidência da
República e aos Ministérios.

Decreto nº 1.494, de 17 de maio de 1995 - Regulamenta a Lei nº 8.313, de 23 de


dezembro de 1991, estabelece a sistemática de execução do Programa Nacional de
Apoio à Cultura - Pronac, e dá outras providências.

Decreto nº 1.711, de 22 de novembro de 1995 - Aprova o Regulamento da Ordem do


Mérito Cultural, instituída pelo art. 34 da Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991.

Decreto nº 1.939, de 25 de junho de 1996 - Dispõe sobre a estrutura do Conselho


Nacional de Política Cultural e dá outras providências.

Decreto nº 2.035, de 11 de outubro de 1996 - Dá nova redação ao art. 7º do Decreto nº


575, de 23 de junho de 1992, e ao art. 15 do Anexo I do Decreto nº 1.673, de 11 de
outubro de 1995.

Decreto nº 2.290, de 04 de agosto de 1997 - Regulamenta o disposto no art. 5º, inciso


VIII, da Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991, e dá outras providências.

Decreto nº 3.166, de 14 de setembro de 1999 - Promulga a Convenção Unidroit


(Roma, 24.06.1995), sobre bens culturais furtados ou ilicitamente exportados;

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
Decreto nº 4.073, de 03 de abril de 2002 - Regulamenta a Lei nº 8.159, de 8 de janeiro
de 1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados.

Decreto nº 4.344, de 26 de agosto de 2002 - Regulamenta a Lei nº 8.394, de 30 de


dezembro de 1991, que dispõe sobre a preservação, organização e proteção dos
acervos documentais privados dos presidentes da República, e dá outras providências.

Decretos-Leis

Decreto Lei nº 25, de 30 de novembro de 1937 - Organiza a proteção do Patrimônio


Histórico e Artístico Nacional, especialmente arts. 26 a 28;

Decreto-Lei nº 2.809, de 23 de novembro de 1940 - Dispõe sobre a aceitação e


aplicação de donativos particulares pelo Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional.

Decreto Lei nº 3.365, de 21 de julho de 1941 - Dispõe sobre desapropriações por


utilidade pública.

Decreto-Lei nº 3.866, de 29 de novembro de 1941 - Dispõe sobre o cancelamento de


tombamento de bens do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Decretos Legislativos

Decreto-Legislativo nº 71, de 29 de novembro de 1972 - Aprova o texto de convenção


sobre as medidas a serem adotadas para proibir e impedir a importação, exportação e
transferência de propriedades ilícitas dos bens culturais aprovada pela XVI
Conferência da Unesco realizada em 14.11.1970 - Carta de Paris.

Decreto Legislativo nº 74, de 30 de junho de 1977 - Aprova o texto da Convenção à


proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural.

Instruções Normativas

Instrução Normativa CVM nº 186, de 17 de junho de 1992 - Dispõe sobre a construção,


o funcionamento e a administração dos Fundos de Investimento Cultural e Artístico.

Instrução Normativa do DRF/SFN nº 85, de 03 de julho de 1992 - Disciplina o


recolhimento de receitas relativas ao Fundo Nacional de Cultura - FNC.

Instrução Normativa do SRF/MF nº 56, de 18 de julho de 1994 - Disciplina os


procedimentos a serem adotados para fins dos benefícios fiscais instituídos pela Lei nº
8.685/93.

Instrução Normativa Conjunta MINC/MF nº 1, de 13 de junho de 1995 - Dispõe sobre


os procedimentos de acompanhamento, controle e avaliação a serem adotados na
utilização dos benefícios fiscais instituídos pela Lei nº 8.313, de 1991, alterada pela Lei

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
nº 8.981, de 1995 e Medidas Provisórias nº. 998 e 1.003, de 1995.

Instrução Normativa STN/MF nº 1, de 15 de janeiro de 1997 - Disciplina a celebração


de convênios de natureza financeira que tenham por objetivo a execução de projetos
ou realização de eventos e dá outras providências.

Instrução Normativa IPHAN nº 1, de 25 de novembro de 2003 - Dispõe sobre a


acessibilidade aos bens culturais imóveis acautelados em nível federal, e outras
categorias, conforme especifica.

Instrução Normativa MDICT nº 113, de 28 de abril de 2010 - Dispõe sobre o processo


de concessão de matrícula, seu cancelamento e a fiscalização da atividade de
Leiloeiro Público Oficial e dá outras providências.

Instrução Normativa (IN) nº 01 de 05 de outubro de 2010, do Ministério da Cultura –


dispõe sobre a apresentação de propostas culturais pelo mecanismo de incentivo
fiscal.

Leis

Lei nº 4.845, de 19 de novembro de 1965 - Proíbe a saída, para o exterior, de obras de


arte e ofícios produzidos no país, até o fim do período monárquico.

Lei nº 5.471, de 09 de julho de 1968 - Dispõe sobre a exportação de livros antigos e


conjuntos bibliográficos brasileiros;

Lei nº 5.579, de 15 de maio de 1970 - Institui o Dia da Cultura e da Ciência, e dá outras


providências.

Lei nº 5.805, de 03 de outubro de 1972 - Estabelece normas destinadas a preservar a


autenticidade das obras literárias caídas em domínio publico.

Lei nº 5.988, de 14 de dezembro de 1973 - Regula os direitos autorais, e dá outras


providências.

Lei nº 6.426, de 30 de junho de 1977 - Altera dispositivos da Lei nº 1.512, de 19 de


dezembro de 1951, que cria a Comissão Nacional de Belas Artes, o Salão Nacional de
Arte Moderna, e dá outras providências.

Lei nº. 6.513, de 20 de dezembro de 1977 - Dispõe sobre a criação de Áreas Especiais
e de Locais de Interesse Turístico; sobre o inventário com finalidades turísticas dos
bens de valor cultural e natural; acrescenta inciso ao art. 2º da Lei nº 4.132, de 29 de
junho de 1965; e dá outras providências.

Lei nº 7.646, de 18 de dezembro de 1987 - Dispõe quanto a proteção da propriedade


intelectual sobre programas de computador e sua comercialização no país, e dá outras
providências.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991 - Dispõe sobre a política nacional de arquivos
públicos e privados e dá outras providências.

Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991 - Dispõe sobre as locações dos imóveis


urbanos e os procedimentos a elas pertinentes.

Lei nº 8.313, de 13 de dezembro de 1991 - Restabelece princípios da Lei nº 7.505, de


2 de julho de 1996, institui o Programa Nacional de Apoio à Cultura - Pronac e dá
outras providências.

Lei nº 8.394, de 30 de dezembro de 1991 - Dispõe sobre a preservação, organização e


proteção dos acervos documentais privados dos presidentes da República e dá outras
providências.

Lei nº 8.401, de 08 de janeiro de 1992 - Dispõe sobre o controle de autenticidade de


cópias de obras audiovisuais em videograma posta em comércio.

Lei nº 8.635, de 16 de junho de 1993 - Dá nova redação ao artigo 184 do Código


Penal.

Lei nº 8.666/93, de 21 de junho de 1993 - Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da


Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração
Pública e dá outras providências.

Lei nº 8.685, de 20 de julho de 1993 - Cria mecanismos de fomento à atividade


audiovisual, e dá outras providências.

Lei nº 8.849, de 28 de janeiro de 1994 - Altera a legislação do Imposto sobre a Renda


e proventos de qualquer natureza, e dá outras providências.

Lei nº 9.323, de 05 de dezembro de 1996 - Altera o limite de redução de que trata o §2º
do art. 1º da Lei nº 8.685, de 20 de julho de 1993, que cria mecanismos de fomento à
atividade audiovisual, e dá outras providências.

Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 - Lei de crimes ambientais - Arts. 15, 62, I, II,
63, 64, 65, 73 e 79.

Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998 - Lei dos Direitos Autorais.

Lei nº 12.112, de 9 de dezembro de 2009 - Altera a Lei n º 8.245, de 18 de outubro de


1991, para aperfeiçoar as regras e procedimentos sobre locação de imóvel urbano.

Plano Nacional de Cultura

O Plano Nacional de Cultura (PNC) tem por finalidade o planejamento e


implementação de políticas públicas de longo prazo voltadas à proteção e promoção
da diversidade cultural brasileira.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura
Portarias

Portaria nº 262, de 14 de agosto de 1992 - Regulamenta a saída de objetos culturais


do país;

Portaria do MF nº 35, de 18 de janeiro de 1994 - Fixa as alíquotas incidentes sobre o


registro de emissão de Certificados de Investimento em empreendimentos
audiovisuais.

Portaria nº 58, de 14 de abril de 1994 - Institui o Programa de Apoio a Excursões de


Espetáculos Teatrais, com recursos do FNC.

Portaria nº 113, de 24 de maio de 1994 - Dispõe sobre obras audiovisuais importadas.

Portaria nº 258, de 29 de setembro de 1994 - Institui no âmbito da Funaerte o Prêmio


Marc Ferrez de Fotografia.

Portaria nº 111, de 16 de agosto de 1995 - Dispõe organizações de fins culturais que


venham a ser reconhecidas como de significação relevante para o desenvolvimento
cultural do país.

Portaria nº 23, de 18 de março de 1996 - Estabelece os mecanismos de transferência


dos recursos não aplicados em obras audiovisuais, nos termos do art. 5º do Decreto nº
974, de 08.11.1993.

Portaria nº 184, de 25 de novembro de 1996 - Dispõe sobre a utilização dos recursos


provenientes das Notas do Tesouro Nacional.

Portaria nº 63, de 11 de abril de 1997 - Baixas normas para apresentação e exame de


projetos audiovisuais incentivados, na forma do art. 1º da Lei nº 8.685, de 20/07/93, e
dá outras providências.

5. Estrutura
A estrutura para montagem de uma galeria de arte é um pouco complexa, porque
exige pequenos detalhes que devem ser levados em consideração como iluminação,
ventilação e pré- disposição dos objetos e paredes para melhor circulação e
visualização do público. O ideal é que seja chamado um arquiteto para fazer um
projeto sem erros, o que pode aumentar ainda mais os custos da construção do
espaço.

São espaços obrigatórios de uma galeria de arte para serem montados na construção:
sala de administração, salão para exposição de arte, banheiros para visitantes,
estoque para armazenamento de objetos de arte. São espaços opcionais: sala para
debate que também pode funcionar como sala para workshops, palestras e leilões e

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Pessoal
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
uma cafeteria.

Os itens mais valorizados na construção de uma galeria de arte devem ser iluminação,
ventilação e espaço do salão, para que se possa acomodar o público de forma
confortável e as obras serem bem observadas. O ambiente deve contar apenas com
iluminação projetada e não externa, pois a luz solar direta irá danificar alguns quadros
e fotografias. Por isso, é preciso ter um projeto de boa qualidade para valorizar o
espaço e poder gerar lucros por ser uma boa opção na cidade para os artistas
colocarem suas obras à venda.

Outro detalhe importante que não deve ser esquecido é em relação as regras de
acessibilidade para os clientes com necessidades especiais, como rampas, portas
mais largas, banheiros especiais para deficientes etc.

6. Pessoal
O número de profissionais da galeria de arte depende do porte do negócio, mas há um
grupo básico que deve existir independentemente do tamanho: o galerista, que cuida
das exposições; um atendente formado em Artes para que possa cuidar dos clientes
na sala de espera; um(a) recepcionista, um auxiliar de serviços gerais que ficará
responsável por cuidar da limpeza geral e ainda dos serviços de copa e professores e
instrutores eventuais para trabalharem nas aulas.

Para a realização das oficinas a galeria deve contar tanto com a participação de
artistas, que tenham interesse em divulgar o seu trabalho, como também com
professores e instrutores eventuais. Convencionalmente, esses profissionais são
remunerados por hora de instrução.

Escolha as pessoas que mais se identificam com o foco do negócio. Faça entrevistas
para conhecer os profissionais ou contrate empresas que assessoram na contratação
de pessoas. O profissional deve ter um nível de escolaridade adequado com a sua
clientela, para que possa prestar um bom atendimento.

Quando escolher os profissionais, o empreendedor deve saber combinar o objetivo do


negócio com as características de quem vai trabalhar nele. Prontidão, conhecimento
sobre o assunto, prevenção, educação e habilidade em lidar com diversas situações
são qualidades exigidas nos candidatos a uma vaga. Mesmo que as qualidades
exigidas não estejam presentes em todos os funcionários, podem ser adquiridas por
meio de cursos e treinamentos especiais. O empreendedor pode participar de
seminários, congressos e cursos direcionados ao seu ramo de negócio, para manter-
se atualizado e sintonizado às tendências do setor.

É importante contratar consultores de arte para se ter uma boa referência do valor do
trabalho exposto. Eles poderão avaliar as obras para exposição e venda, além de
participar de leilões para compra de objetos de arte que serão revendidos na galeria.

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Todos os funcionários deverão receber periodicamente cursos de atendimento ao
cliente e atualização do mercado de arte.

7. Equipamentos

Um projeto básico de instalação de uma galeria e centro de artes deve contar com
equipamentos específicos, além dos equipamentos básicos de escritório como, por
exemplo: socos e suportes para as peças e quadros, vitrines de mesa e de visibilidade
para peças mais valiosas.

A quantidade de equipamentos para a montagem de uma galeria e centro de artes está


diretamente ligada ao tamanho do empreendimento, mas a título de orientação, será
fornecida, a seguir, uma relação de equipamentos que deverão conter em uma
estrutura básica. O empreendedor deverá verificar o que deverá manter ou retirar, de
acordo com seu projeto.

Para o escritório da administração, salão da galeria, do centro de artes e para a


recepção de clientes serão necessários os seguintes equipamentos:

Microcomputadores completos; impressoras; equipamentos para conexão com


provedor de internet; rede wi-fi; linhas telefônicas, com canal de comunicação banda
larga; impressora de cupom fiscal; gaveteiro para guardar dinheiro, cheques e tickets
de cartões de débito e crédito; equipamento para recebimento por meio de cartões de
débito e crédito; Sistema de ar condicionado dimensionado para o tamanho dos
ambientes; sistema de som ambiente; mesas, cadeiras, sofás, poltronas, armários,
balcões, prateleiras, estantes, quadro magnético, de acordo com o dimensionamento
das instalações.

8. Matéria Prima/Mercadoria
A gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e a
demanda. Este equilíbrio deve ser sistematicamente aferido através de, entre outros,
os seguintes três importantes indicadores de desempenho:
Giro dos estoques: o giro dos estoques é um indicador do número de vezes em que o
capital investido em estoques é recuperado através das vendas. Usualmente é medido
em base anual e tem a característica de representar o que aconteceu no passado.
Obs.: Quanto maior for a freqüência de entregas dos fornecedores, logicamente em
menores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de índice
de rotação de estoques.

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Cobertura dos estoques: o índice de cobertura dos estoques é a indicação do período
de tempo que o estoque, em determinado momento, consegue cobrir as vendas
futuras, sem que haja suprimento.

Nível de serviço ao cliente: o indicador de nível de serviço ao cliente para o ambiente


do varejo de pronta entrega, isto é, aquele segmento de negócio em que o cliente quer
receber a mercadoria, ou serviço, imediatamente após a escolha; demonstra o número
de oportunidades de venda que podem ter sido perdidas, pelo fato de não existir a
mercadoria em estoque ou não se poder executar o serviço com prontidão.

Portanto, o estoque dos produtos deve ser mínimo, visando gerar o menor impacto na
alocação de capital de giro. O estoque mínimo deve ser calculado levando-se em conta
o número de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede da
empresa.

O objetivo maior das galerias e centros de artes, como estruturas inseridas na


economia da cultura, é gerar fluxos de negócio de produtos, atividades e bens culturais
- promoção, distribuição, trocas, circulação e consumo -, de forma a possibilitar a
aproximação e acesso do produtor/artista de objetos de arte ao consumidor das artes.

Os produtos demandados são obras com identidade cultural, fusão de sentido e


imagem, em que materiais, técnicas, práticas, processos produtivos possibilitem
objetos singulares, únicos e não universais, cujo valor de uso provoque a
transformação de produto cultural (objetos que expressam idéias, valores e
criatividade) em bem cultural (objetos que possuem valor simbólico, algo que não é
possível se transformar em moeda).

A oferta de cursos, oficinas, palestras e outras atividades educativas são altamente


aceitas pelo público e complementam a venda de obras de arte. Nichos de
consumidores, como crianças e idosos com tempo livre, demandam instalações com
acessibilidade e conveniência. Um calendário de eventos que inclua vernissages,
cursos, palestras, encontros e oficinas, produz trabalho durante todo o ano.

A aceitação de pagamentos com cartões de crédito e débito é indispensável e facilita


os fluxos de caixa. Serviços de embalagens, envio de compras para qualquer cidade e
acompanhamento de pós-venda, como manutenção e restauração, são pontos
apreciados pelos clientes.

9. Organização do Processo Produtivo


As galerias podem ser estabelecimentos privados de comércio de obras e, muitas
vezes, podem não possuir um acervo permanente próprio. O empreendedor poderá
fazer o esquema de consignação de obras de arte, para que o investimento não saia
muito caro. Assim, a galeria poderá ter um acervo de qualidade e quantidade

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
satisfatórias até que tenha suas próprias obras. Os fornecedores do acervo de uma
galeria são os artistas e artesãos que produzem os objetos de arte postos a venda.
Esses objetos podem ser obras únicas ou séries de objetos artesanais,
preferencialmente, com forte identidade regional e brasileira. O local onde está
instalada a galeria ou centro de arte depende de uma série de fornecedores para se
manter funcionando. São variações de cada caso e são atendidas de acordo com a
operação do negócio. Exposições de arte se apóiam em esquemas especiais de
iluminação e ambientes com ar condicionado, que requerem eletricistas e técnicos
especializados. Atenção para fornecedores de equipamentos de segurança e seus
serviços de manutenção. Os equipamentos de prevenção contra incêndios devem ser
mantidos de prontidão por uma equipe de manutenção constante.

As atividades de uma galeria e centro de arte se desenvolvem de acordo com os


seguintes processos:

Galeria de artes

1. Escolha e contratação dos artistas e suas obras.

2. Receber e catalogar e documentar o recebimento das obras dos artistas.

3. Preparar plano de exposição das obras de arte.

4. Exposição das obras nos locais pré-definidos.

5. Providenciar documentação digital das obras através de vídeos e fotos digitais.

6. Atendimento aos clientes para demonstração em dias normais e em vernissages.

7. Recebimento da obra vendida, expedição e entrega das obras vendidas.

8. Devolução de obras aos artistas, após o vencimento de prazo acordado para


exposição.

No centro de artes, recomenda-se os seguintes processos organizacionais:

1. Definição dos cursos a serem ministrados.

2. Definição da contratação dos profissionais e instrutores eventuais.

3. Definição dos conteúdos dos cursos.

4. Divulgação e abertura das inscrições.

5. Fechadas a inscrições, iniciam-se as aulas, conforme o cronograma definido.

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Canais de Distribuição
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
10. Automação
Para a melhor administração de uma galeria e centro de artes, o empreendedor deve
buscar no mercado, ferramentas de gestão, programas de software já prontos, os
quais facilitarão a gestão da galeria, o controle das obras de arte e também o controle
de cursos, oficinas e os alunos participantes.

Existem também programas de software de CRM - Customer Relations Manager, que


traduzindo significa administrando o relacionamento com seu cliente. Esse programa
auxiliará a seleção dos clientes quando houver eventos, como vernissage, cursos,
palestras, e para enviar-lhes correspondências convidando-os a comparecer na
atividade.

Outra ferramenta de automação, que a maioria das galerias está utilizando, é a criação
de seu site na internet, para divulgação e comercialização de suas obras. Para isso,
basta contratar uma empresa especializada em desenvolvimento de sites.

Além dos softwares acima indicados, o empreendedor deverá atentar também para a
sua segurança tecnológica, visto que colocará um site na internet, tornando-o
disponível aos seus funcionários. Deverá se precaver contra problemas de vírus,
invasão de hackers na sua página eletrônica, providenciando a aquisição de um
programa de segurança. Existem vários no mercado e para se definir por um deles,
aconselhe-se com o especialista que irá atendê-lo na formatação do site. Recomenda-
se que nunca coloque programa de segurança pirateado. Essa economia pode lhe
custar muito caro mais tarde.

Os pagamentos em dinheiro ou cheque têm sido cada vez menores e substituídos


pelas alternativas eletrônicas de pagamento, em especial, os cartões de crédito e
débito. O negócio pode aumentar a clientela ao adotar este meio eletrônico de
pagamento.

11. Canais de Distribuição


Os canais de distribuição são também chamados de canais de marketing ou canais de
comercialização. As decisões de escolha dos canais de distribuição estão entre as
mais complexas e desafiadoras, pois cada sistema de canal geral um nível de vendas
e custos. A distribuição precisa levar o produto ao lugar certo através dos canais de
distribuição adequados para não deixar faltar nenhum produto no mercado. Para Kotler
e Keller (2006) A distribuição pode ser:

- Exclusiva: significa limitar bastante o número de intermediários.


- Seletiva: envolve a utilização de determinados intermediários que queiram
comercializar um produto específico.

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Canais de Distribuição / Investimento
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
- Intensiva: consiste em o fabricante colocar as mercadorias ou serviços no maior
número de pontos de venda possível.

Muitos fabricantes não dispõem de recursos financeiros para comercializar seus


produtos diretamente.

As estruturas dos canais variam de acordo com o ramo da empresa, a localização,


tamanho de mercado, entre outras variáveis. Quanto maior o grau de serviços que o
produto exige, maior tende a serem os níveis de intermediários utilizados e a distância
com o consumidor final. No caso de um empreendimento inicial e pequeno, o canal de
distribuição da Galeria e centro de artes será único e direto com o cliente. Sendo uma
estrutura maior, a galeria poderá ter a figura do Marchand, o qual representará a
galeria na negociação das obras de arte junto ao cliente.

1 – Galeria e Centro de Artes - Cliente


2 – Galeria e Centro de Artes - Marchand - Cliente

A galeria deve possuir um site na internet com informações sobre os serviços que
oferece, bem como calendários das exposições.

12. Investimento
O ideal para o empreendedor é que o empreendedor busque ajuda junto ao Sebrae,
para elaborar seu PLANO DE NEGÓCIO, antes de dar qualquer passo nos seus
projetos, pois todo negócio, tem que ser estudado previamente, para não vir a
sucumbir prematuramente.

O tamanho do investimento em um negócio de uma Galeria e centro de artes


dependerá do projeto do empreendedor.

Caso o empreendedor deseje ter uma visão preliminar antes de partir para a
elaboração do plano de negócio, basta que o mesmo realize uma boa Pesquisa de
Mercado, conhecendo e visitando prováveis empresas concorrentes já estabelecidos.
Assim o empreendedor terá uma visão real com relação a toda despesa que terá com
o empreendimento.

Os valores apresentados abaixo são indicativos para constituição de um


empreendimento, e serve base para o empresário decidir se vale à pena aprofundar a
análise de investimento.

Para facilitar este estudo preliminar, foi listado no quadro abaixo, uma simulação deste
estudo, o qual servirá para orientar o empreendedor.

Lembramos que os dados inseridos no mesmo são meramente ilustrativos. Neste caso
há a necessidade de um investimento estimado em R$ 67.000,00, a ser alocado

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
majoritariamente nos seguintes itens:

- Armários: R$ 800,00
- Balcões: R$ 1700,00
- Cadeiras: R$ 1.440,00
- Capital de giro: R$ 15.470,00
- Estantes: R$ 500,00
- Gaveteiro para cheques e tickets cartão crédito/débito: R$ 1.200,00
- Impressoras: R$ 1.100,00
- Internet banda larga e telefones: R$ 500,00
- Instalações e reforma do prédio: R$ 20.000,00
- Mesas: R$ 600,00
- Micro computadores completos: R$ 3.200,00
- Poltronas: R$ 1.200,00
- Prateleiras: R$ 1.200,00
- Quadro magnético: R$ 160,00
- Sistema de ar condicionado completo: R$ 15.000,00
- Sofás: R$ 2.000,00

OBS.: A simulação acima está contemplando uma operação de 90% de consignação


das obras de arte do acervo da nova galeria. Caso isso não aconteça, o investimento
em aquisição de obras de arte aumenta consideravelmente o valor a ser investido.

13. Capital de Giro


Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter
para garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantia
imobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações de
caixa.

O capital de giro é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles: prazos
médios recebidos de fornecedores (PMF); prazos médios de estocagem (PME) e
prazos médios concedidos a clientes (PMCC).
Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,
maior será sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mínimos
regulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito a
necessidade de imobilização de dinheiro em caixa.

Se o prazo médio recebido dos fornecedores de matéria-prima, mão- de-obra, aluguel,


impostos e outros forem maiores que os prazos médios de estocagem somada ao
prazo médio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade de
capital de giro será positiva, ou seja, é necessária a manutenção de dinheiro disponível
para suportar as oscilações de caixa. Neste caso um aumento de vendas implica
também em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado da
empresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar esta

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
necessidade do caixa.

Se ocorrer o contrário, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maiores


que os prazos médios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes para
pagamento, a necessidade de capital de giro é negativa. Neste caso, deve-se atentar
para quanto do dinheiro disponível em caixa é necessário para honrar compromissos
de pagamentos futuros (fornecedores, impostos).

Portanto, retiradas e imobilizações excessivas poderão fazer com que a empresa


venha a ter problemas com seus pagamentos futuros.
Um fluxo de caixa, com previsão de saldos futuros de caixa deve ser implantado na
empresa para a gestão competente da necessidade de capital de giro. Só assim as
variações nas vendas e nos prazos praticados no mercado poderão ser geridas com
precisão.

Além do investimento fixo descrito anteriormente em instalações e itens do ativo


imobilizado, a empresa deverá ter um montante de recursos financeiros necessário
para manter para sustentar as operações do dia-a-dia, ou seja, garantir fluidez dos
ciclos de caixa.

O capital de giro de uma empresa é a soma dos recursos financeiros aplicados no


caixa, bancos, estoques e valores a receber de clientes. Normalmente, o capital de giro
é influenciado pelo volume de vendas, compras, custo das vendas e, principalmente,
pelos prazos médios de estocagem, recebimento das vendas a prazo e pagamento de
compras. Nossas dicas para prevenir a insuficiência do capital de giro são: Mantenha o
controle da inadimplência; Adote uma política de redução de custos e despesas;
Reduza os prazos de recebimento e estocagem e dilate os prazos de pagamento;
Renegocie dívidas de curto prazo para longo prazo; e, principalmente, Mantenha a
empresa lucrativa, pois o lucro é a principal fonte de realimentação do capital de giro.

No caso da galeria e centro de arte as obras estipulamos a consignação de 90% das


obras de arte do acervo, sendo os outros 10% desembolsados pelo investidor. Neste
caso calculamos o capital de giro de 30% sobre o valor do investimento inicial.

14. Custos
A palavra custo possui significado muito abrangente, apesar do negócio de galeria de
centro de artes ser basicamente uma prestação de serviços (compra e venda), não
deixa de ser um processo de transformação. Segundo Ribeiro (2001), compreende a
soma dos gastos com bens e serviços aplicados ou consumidos na produção de outros
bens. Para entender melhor este conceito é necessário conhecer o significado de
gastos, investimentos, custos, despesas e desembolsos. Toda vez que a empresa
industrial pretende obter bens, seja para uso, troca, transformação ou consumo, ou

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
ainda utilizar algum tipo de serviço, ela efetua um gasto. Os gastos podem ser
efetuados à vista ou a prazo. Quando, por exemplo, no momento da obtenção do bem
ocorre o respectivo pagamento, dizemos que o gasto ocorreu à vista, pois houve
desembolso de numerário. Se, por outro lado, no momento da compra não ocorreu
pagamento, o qual será feito posteriormente, dizemos que o gasto ocorreu a prazo,
pois não houve desembolso de numerário no momento da compra. O desembolso, que
se caracteriza pela entrega do numerário, pode ocorrer antes (pagamento antecipado),
no momento (pagamento à vista) ou depois (pagamento a prazo) da ocorrência do
gasto. Os gastos que se destinam à obtenção de bens de uso da empresa
(computadores, móveis, máquinas, ferramentas, veículos, etc.) são considerados
investimentos. Quando os gastos são efetuados para a obtenção de bens e serviços
que são aplicados na produção de outros bens, esses gastos correspondem a custos.
Quando os gastos são efetuados para obtenção de bens ou serviços aplicados na área
administrativa, comercial ou financeira, visando direta ou indiretamente à obtenção de
receitas, esses gastos correspondem a despesas. O cuidado na administração e
redução de todos os custos envolvidos na compra, produção e venda de produtos ou
serviços que compõem o negócio, indica que o empreendedor poderá ter sucesso ou
insucesso, na medida em que encarar como ponto fundamental a redução de
desperdícios, a compra pelo melhor preço e o controle de todas as despesas internas.
Quanto menores os custos, maior a chance de ganhar no resultado final do negócio.
Portanto são eles os gastos realizados na produção e que serão incorporados
posteriormente no preço dos produtos ou serviços prestados, como: aluguel, água, luz,
salários, honorários profissionais, despesas de vendas, matéria-prima e insumos
consumidos no processo de produção. ? É importante notar que, quanto menores
forem os custos, menor também será a necessidade de disponibilidade de capital de
giro, liberando recursos para novos investimentos produtivos ou aumentando a
lucratividade do empreendimento. A lista a seguir procura apresentar de forma
simplificada os principais itens de custo mensal que devem ser contabilizados para
uma galeria e centro de arte:

- Água, luz, telefones e internet = R$ 1.600,00

- Aluguel e segurança = R$ 3.600,00

- Aquisição de produtos / obras de arte = R$ 6.000,00

- Assessoria contábil = R$ 362,00

- Produtos para higiene e limpeza da empresa e funcionários = R$ 240,00

- Propaganda e publicidade da empresa = R$ 1.200,00

- Recursos para manutenção corretiva = R$ 600,00

- Salários e encargos = R$ 9.034,00

- Tributos, impostos e contribuições = R$ 1.200,00

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Divulgação
Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Total R$ 23.756,00

15. Diversificação/Agregação de Valor

Alguns acontecimentos foram decisivos para a expansão dos negócios neste mercado
de arte, como o aumento do poder aquisitivo da sociedade, despertando o culto à arte
como um valor social e obras com preços competitivos, acessível a diversas classes
sociais. Assim como no mercado financeiro, a regra básica é a diversificação. Portanto,
como forma de agregar valor em seu empreendimento, o empreendedor poderá
desenvolver um modelo de galeria, onde a pessoas não se sintam intimidados em
frequentá-la. Diante dessa realidade, a galeria que voltar seu projeto para uma
abertura da galeria para as demais classes sociais, estará se diferenciando de seus
concorrentes.

Para isso o empreendedor deverá pesquisar junto ao seu público alvo, de forma
simples e objetiva, onde poderá se observar hábitos dos mesmos e com essas
informações, criando produtos e serviços, que terão como objetivo, ampliar os níveis
de satisfação dos clientes e assim encontrar a formatação ideal de sua galeria.

Além disso pode oferecer serviços diferenciados como leilões, aulas de história da arte
ou como conhecer o valor de uma obra de arte. Pode agregar outros tipos de arte
como aulas de música, teatro, pinturas.

16. Divulgação
Galerias e centros de arte têm um público relativamente segmentado, o que vai exigir
distintas estratégias de comunicação para alcançar esses grupos. Criatividade e um
plano de marketing bem formulado são essenciais para uma aceitação positiva por
parte dos clientes. A divulgação deve procurar visibilidade para o negócio nos lugares
onde os clientes freqüentam e nas mídias em que conseguem informações.

Anúncios pagos em revistas, guias e catálogos culturais ajudam o negócio a tornar-se


conhecido. Os cadernos de cultura dos jornais locais devem constantemente conter
anúncios e mídia espontânea sobre o estabelecimento. Um calendário de eventos e
datas de vernissages, cursos e oficinas, mantém o negócio visível.

A internet deve ser considerada como uma filial do empreendimento, que funciona 24

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias
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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
horas, sete dias por semana e deve ser usada como uma ferramenta de negócios. Por
isso, é recomendável a criação e manutenção de um site para apresentar os produtos
do negócio e comunicar-se diretamente com os clientes. Informações sobre novos
produtos, serviços, promoções, eventos e depoimentos de clientes satisfeitos podem
ser colocados na rede.

O site da galeria precisa ser bem claro e as informações fáceis de encontrar (no
máximo três cliques). O endereço da página eletrônica deve ter o mesmo nome do
negócio, ou bastante parecido, e ser fácil de lembrar, facilitando o acesso do público.
Mantenha o site - e o negócio - visível na internet por meio de promoções em redes
sociais, e-mail marketing e comunidades virtuais. Versões do site em inglês e espanhol
são altamente recomendáveis, visando o público estrangeiro. Dependendo do porte do
negócio, a contratação de uma assessoria de imprensa é um ótimo canal de
relacionamento institucional. Sugere-se também um trabalho especializado em
divulgação nas redes sociais e blogs.

A participação em feiras, encontros e bolsas do setor é de crucial importância para


negociar parcerias e divulgar seus produtos. Vale conferir o site da Academia Nacional
de Artes Plásticas e da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes (Anpap).

17. Informações Fiscais e Tributárias

O segmento de GALERIA E CENTRO DE ARTES, assim entendido pela CNAE/IBGE


(Classificação Nacional de Atividades Econômicas) 4785-7-01 como a atividade de
comércio varejista de móveis, objetos de arte, etc., poderá optar pelo SIMPLES
Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições
devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de Pequeno Porte), instituído
pela Lei Complementar nº 123/2006, desde que a receita bruta anual de sua atividade
não ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para micro empresa,
R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) para empresa de pequeno porte
e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.

Nesse regime, o empreendedor poderá recolher os seguintes tributos e contribuições,


por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação do
Simples Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.f
azenda.gov.br/SimplesNacional/):

• IRPJ (imposto de renda da pessoa jurídica);


• CSLL (contribuição social sobre o lucro);

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias
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• PIS (programa de integração social);
• COFINS (contribuição para o financiamento da seguridade social);
• ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços);
• INSS (contribuição para a Seguridade Social relativa a parte patronal).

Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do SIMPLES Nacional, para


esse ramo de atividade, variam de 4% a 11,61%, dependendo da receita bruta auferida
pelo negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo
SIMPLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de
atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao número
de meses de atividade no período.

Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade conceder


benefícios tributários para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esse
imposto), a alíquota poderá ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderá
ocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

Se a receita bruta anual não ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), o


empreendedor, desde que não possua e não seja sócio de outra empresa, poderá
optar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para se
enquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme a
tabela da Resolução CGSN nº 94/2011 - Anexo XIII
(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ).
Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuições serão efetuados em valores
fixos mensais conforme abaixo:

I) Sem empregado
• 5% do salário mínimo vigente - a título de contribuição previdenciária do
empreendedor;
• R$ 1,00 mensais de ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias.

II) Com um empregado: (o MEI poderá ter um empregado, desde que o salário seja de
um salário mínimo ou piso da categoria)

O empreendedor recolherá mensalmente, além dos valores acima, os seguintes


percentuais:

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos
Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
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• Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remuneração do empregado.

Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI terá seu
empreendimento incluído no sistema SIMPLES NACIONAL.

Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opção pelo SIMPLES Nacional sempre
será muito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura do
estabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias.

Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alterações das Leis


Complementares nºs 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resolução CGSN - Comitê
Gestor do Simples Nacional nº 94/2011.

18. Eventos
23º Encontro da ANPAP – Associação Nacional dos Pesquisadores de artes
Data: 15 a 19 de setembro de 2014
Local: Escola Guignard – UEMG
Rua Ascânio Burlamarque, 540 – Mangabeiras – Belo Horizonte - MG
Site: http://www.anpap.org.br/23encontro.html

FEIRA NACIONAL DE ARTESANATO


Local: Expominas – Avenida Amazonas, 6030 – Bairro Gameleira
Belo Horizonte – MG
CEP 30.510-000
http://www.feiranacionaldeartesanato.com.br

FENEARTE – FEIRA NACIONAL DE NEGÓCIOS DO ARTESANATO


Centro de artesanato de Pernambuco – Av. Alfredo Lisboa, s/n Armazém 11 Marco
Zero – Recife Antigo – Recife – PE
http://www.fenearte.pe.gov.br

FINNAR – FEIRA INTERNACIONAL DOS NEGÓCIOS DO ARTESANATO


Centro de convenções Ulysses Guimarães – CCUG
SDC – Eixo Monumental, Lote 05
Brasília-DF
http://www.finnar.com.br/

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
SALÃO INTERNACIONAL DAS ARTES PLÁSTICAS
Anap - Academia Nacional de Artes Plásticas
Rua Paraíba, 435 – Poços de Caldas - MG
CEP 37701-022
http://www.anap.art.br

SP ARTE – FEIRA INTERNACIONAL DE ARTE DE SÃO PAULO


Rua Tavares Cabral, 102, CJ 73 – Tel. 11 3094-2820
CEP 05423-030 - São Paulo – SP
http://www.sp-arte.com/

31 Bienal de São Paulo


Local: Local: Pavilhão da Bienal de São Paulo
Data: entre 06 de setembro e 07 de dezembro de 2014

19. Entidades em Geral


ABACT - Associação Brasileira de Arte Contemporânea.
Rua Monte Alegre, 428, cj15 – Tel. 11 2365 0481
Email contato: infobact@aabact.com.br
Perdizes - São Paulo – SP
CEP 05014-000

ANAP – Academia Nacional de Artes Plásticas


Poços de Caldas – MG – CEP: 37701-386
http://www.anap.art.br/contato.htm
contato@anap.art.br

ANPAP – Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas


Avenida Rodolfo Chermont, 632/302 Ed. Iguaba - Marambaia
Tel. 91 3231-8222
66.615-170 – Belém, Para-PA
http://www.anpap.org.br

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA


Centro de Artes - CEART
Av. Madre Benvenutta, 1907 – Tel. 48 3321-8300
Itacorubi - Florianópolis – SC -
CEP 88.035-001
www.ceart.udesc.br

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20. Normas Técnicas
Norma técnica é um documento, estabelecido por consenso e aprovado por um
organismo reconhecido que fornece para um uso comum e repetitivo regras, diretrizes
ou características para atividades ou seus resultados, visando a obtenção de um grau
ótimo de ordenação em um dado contexto. (ABNT NBR ISO/IEC Guia 2).

Participam da elaboração de uma norma técnica a sociedade, em geral, representada


por: fabricantes, consumidores e organismos neutros (governo, instituto de pesquisa,
universidade e pessoa física).

Toda norma técnica é publicada exclusivamente pela ABNT – Associação Brasileira de


Normas Técnicas, por ser o foro único de normalização do País.

1. Normas específicas para uma Galeria e centro de artes

Não existem normas específicas para este negócio.

2. Normas aplicáveis na execução de uma Galeria e centro de artes

ABNT NBR 15842:2010 - Qualidade de serviço para pequeno comércio – Requisitos


gerais.

Esta Norma estabelece os requisitos de qualidade para as atividades de venda e


serviços adicionais nos estabelecimentos de pequeno comércio, que permitam
satisfazer as expectativas do cliente.

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ABNT NBR 12693:2010 – Sistemas de proteção por extintores de incêndio.

Esta Norma estabelece os requisitos exigíveis para projeto, seleção e instalação de


extintores de incêndio portáteis e sobre rodas, em edificações e áreas de risco, para
combate a princípio de incêndio.

ABNT NBR IEC 60839-1-1:2010 - Sistemas de alarme - Parte 1: Requisitos gerais -


Seção 1: Geral.

Esta Norma especifica os requisitos gerais para o projeto, instalação, comissionamento


(controle após instalação), operação, ensaio de manutenção e registros de sistemas de
alarme manual e automático empregados para a proteção de pessoas, de propriedade
e do ambiente.

ABNT NBR 9050:2004 Versão Corrigida:2005 - Acessibilidade a edificações,


mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.

Esta Norma estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quando do


projeto, construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços e
equipamentos urbanos às condições de acessibilidade.

21. Glossário
Galerista – é o nome que se dá ao proprietário (a) de uma galeria de arte.

Marchand – Segundo a Wikipédia, Marchand é um termo de origem francesa que


designa o profissional que tem como atribuição intervir no processo de distribuição da
produção de um artista.

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Não é dado a ele o direito legal de compra e venda; este profissional é apenas o
representante do artista encarregado da intermediação comercial da obra de arte,
sendo mais um tipo de corretor especializado ou consultor, que representa, promove e
assessora o artista junto ao mercado e as instituições públicas e privadas, museus,
fundações culturais e possíveis compradores.

É uma profissão para a qual não há formação acadêmica específica. Deriva da prática
de intermediação e assessoria, que geralmente demanda certo conhecimento e
experiência do mundo da arte e da cultura, incluindo o mercado de arte.

No Brasil, segundo a terminologia do Ministério do Trabalho, o profissional é designado


como Agenciador de Obras de Arte, um tipo específico de prestador de serviços
autônomo, com registro legal e exigências normativas desenvolvidas pelas prefeituras
de cada município.

Galerias alternativas - Espalhadas pelo Brasil, muitas galerias organizam exposições


com artistas contemporâneos que ainda não conseguiram conquistar seu lugar ao sol.
Pequenos, escondidos e pouco conhecidos, esses espaços mostram ao público que
arte não é aquilo que está apenas em museus e galerias tradicionais.

Acervo - é o conteúdo de uma coleção privada ou pública, podendo ser de caráter


bibliográfico, artístico, fotográfico, científico, histórico, documental, misto ou qualquer
outro.

Consignação - A consignação ou Contrato Estimatório é um tipo de procedimento de


venda no qual o risco é do fornecedor, que disponibiliza para o empresário vendedor
uma determinada quantidade de produtos, com margem previamente definida, e cujo
acerto é realizado em data acordada.

Folders - É um material de divulgação para ser entregue ao público, também


conhecido como peça promocional para os publicitários. Possui texto curto, objetivo,
claro e específico que deve ser lido assim que o leitor receber em mãos e, poder
entender de imediato, a informação. A palavra em inglês significa dobradura. Na
prática os folders apresentam este formato, muitas vezes possui duas páginas com
mais conteúdo de texto e imagem em que é possível dobrar a folha. Quando o formato
do papel é menor e não tem a necessidade de dobradura o material é identificado
como flyerou panfleto.

22. Dicas de Negócio


Para atrair a clientela e ser competitivo, o negócio deve divulgar sua imagem
associada à qualidade, comodidade e honestidade, bem como trabalhar com
promoções, brindes, participar de eventos e outras iniciativas que tornem o local
original, criativo e lembrado pelos clientes. A orientação àqueles que pretendem abrir

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uma galeria de arte é que as oficinas oferecidas devam ter entre 10 a 20 alunos e os
cursos precisam durar 20 horas no máximo.

Um caminho para também ganhar dinheiro é vender produtos feitos nas próprias
oficinas e até mesmo alugando o espaço da galeria de arte. Antes de tocar o negócio,
faça um roteiro completo de tudo o que ocorrerá na galeria de arte para que não se
perca e se desorganize. Defina os cursos que serão dados, veja com o público-alvo,
por meio de pesquisas de mercado, quais são as suas necessidades e desejos para
que então as aulas sejam bem proveitosas; escolha os profissionais bem conhecidos
no mercado ou que sejam bem capacitados para que possa ser uma marca da galeria;
saiba então com profundidade o conteúdo programático dos cursos; divulgue as datas
de abertura e encerramento de inscrição, assim como temas correlatos, com pré-
requisitos, número de vagas, tema geral a ser abordado e dias nos quais ocorrerão as
aulas.

Conhecer as tendências do mercado de arte; atrair clientela com serviços especiais e


promoções; adotar inovações tecnológicas; manter uma equipe capacitada e
preocupar-se com o meio ambiente por meio da adoção de práticas sustentáveis são
pontos prioritários para que as galerias e centros de arte aproveitem o máximo as
oportunidades proporcionadas pelo mercado.

23. Características
Os segredos do empreendedorismo podem ser descobertos por qualquer pessoa e de
qualquer idade. Não é incomum sonhar em seguir as próprias ordens e cuidar do
próprio nariz. Fundar um negócio e ser patrão de si mesmo, contudo, pode ser mais
complicado do que se imagina. Não basta apenas ter uma boa idéia, é preciso
entender o mercado e manter-se atualizado, para que o negócio encontre
possibilidades de crescimento.

Para Sergio Diniz, consultor do Sebrae-SP, o empreendedorismo é um conjunto de


comportamentos e hábitos. "Antigamente, imaginávamos que o empreendedor nascia
empreendedor, mas hoje sabemos que as características de um empresário de
sucesso podem ser adquiridas com capacitação adequada."

Quem deseja abrir o próprio negócio deve se informar, antes de qualquer coisa. É
preciso conhecer o mínimo a respeito da atividade que se pretende desenvolver e do
mercado no qual quer se envolver. Familiarizar-se com aquilo que se deseja vender,
seja o que for, é essencial. "O empreendedor precisa aprender sempre. Conhecer seu
ramo de atividade. Dominá-lo", ressalta Diniz. Parte desta capacitação vem da
organização dos recursos do negócio. Todos eles: humanos, financeiros e materiais.

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Sérgio Diniz apontou as principais características que um empreendedor deve ter, se
preza pelo sucesso de seu negócio. São elas:

1. Iniciativa: a busca constante por oportunidades de negócios. Estar sempre atento ao


que acontece no mercado em que vai atuar;
2. Perseverança: as dificuldades vão acontecer, até porque o empresário de micro e
pequena empresa muitas vezes é solitário. "Não se pode desistir", insiste Diniz;

3. Coragem para correr riscos: arriscar-se faz parte do ato de empreender. Diniz
ressalta que correr riscos é diferente de correr perigo. O empreendedor corre perigo
quando está desinformado. Se tiver as informações, pode tomar decisões complexas
com risco calculado;

4. Capacidade de planejamento: ter a visão de onde está, e aonde quer chegar e o que
é preciso fazer. Criar planos de ações e priorizá-las dentro do negócio. Monitorar,
corrigir e rever. "Isso pressupõe que se avalie as melhores alternativas para alcançar
seus objetivos estabelecidos durante o planejamento", afirma o consultor;

5. Eficiência e qualidade: as pequenas empresas dispõem de menos recursos, então


precisam garantir que eles sejam bem aproveitados. É preciso conquistar o cliente, o
público alvo e direcionar os esforços;

6. Rede de contatos: é importante participar de eventos e feiras relacionados ao seu


produto. Lembre-se também de que ambientes informais ajudam a formar bons
contatos. "A gente começa a desenvolver nossa rede de contatos com a família,
amigos, vizinhos e antigas experiências”, diz Diniz. “Deve-se trazer isto para a sua
realidade de negócio."

7. Liderança: "O empreendedor deve ser o líder na sua empresa", afirma Diniz. Ele
deve ser um bom ouvinte e deve saber estimular permanentemente a equipe, motivá-la
e deixá-la comprometida. "Ele deve também ser um gestor de pessoas", completa o
consultor.

É certo que será muito difícil encontrar todas essa características em uma única
pessoa. Caso você consiga se identificar com pelo menos 50% delas, que ótimo.
Comece agora mesmo a trabalhar para buscar um incremento neste percentual, você é
capaz, busque ajuda, procure os órgãos como o Sebrae. Leia, estude, pesquise, só
depende de você, acredite!

24. Bibliografia
BORDIEU, Pierre. A produção da Crença. 1. Ed. São Paulo: Zouk, 2002.

DIAS, C.A.; OLIVEIRA, R.G. Localização do Ponto de Venda: O marketing em boa

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
companhia.São Paulo: Editora Laços, 2013.

DINIZ, S. As principais características de um empreendedor de sucesso. Revista


Pequenas empresas & Grandes Negócios. Disponível em:
http://revistapegn.globo.com/Revista . Acesso em 15/11/2014.

JORDÃO, Eduardo. O Popular, 05/01/80, Caderno 2. Apud GOUVEIA, Cleber;


OLIVEIRA, D.J. 1980.

PESQUISA SETORIAL LATITUDE. 3ª. edição. abril 2014. Disponível em:


https://prezi.com/-bdf1wzysqqv/pesquisa-setorial-2013-2a-edicao/ Acesso em:
12/11/2014.

RIBEIRO, O.M. Contabilidade de custos fácil.6.ed. São Paulo: Saraiva, 2001.

Definição de: Galeria de arte?Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre - Disponível em:


http://pt.wikipedia.org/wiki /Galeria_de_arte/Acesso em: 28/10/2014.

25. Fonte
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26. Planejamento Financeiro


Não há informações disponíveis para este campo.

27. Soluções Sebrae


Não há informações disponíveis para este campo.

28. Sites Úteis


Não há informações disponíveis para este campo.

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