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Projeto: Fluxo de Caixa

Descrição: Fluxo de Caixa da Tesouraria


– CM - LP

Dados Gerais

Descrição do Processo: Implantação do fluxo de caixa planejado, previsto e realizado


Documentos relacionados: Escopo do projeto
Módulos envolvidos: CO FI MM PM PP QM SD PI CM LP BASIS

Controle de Status

Elaborado por: Responsável pelo Sub Processo: Aprovado por:

________________________
Amauri de Souza _______________________________ _________________________
Consultor SAP FI/CM-LP Luiz Carlos M. Nunes Filho Sergio Izack Vieira Filho
Resource Analista TI CELESC Gerente TI CELESC

________________________
Cesar Puga
Gestor Sustentação _____________________________
_______________________________
Alexandre Costa
Joacir Jovino da Silveira
Chefe DPEF
________________________
Juliana Fraga
Gerente de Projeto
Resource

Controle de Versão

Versão Modificações Realizadas Realizado por Data

V001 Versão Inicial Amauri de Souza 13/02/2017

V002 Versão Revisada Amauri de Souza 23/02/2017

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Projeto: Fluxo de Caixa
Descrição: Fluxo de Caixa da Tesouraria
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1. ÍNDICE

2. CENÁRIO ATUAL .............................................................................................. 3


2.1. SITUAÇÃO DO NEGÓCIO ............................................................................. 3
2.2. VOLUMETRIA ................................................................................................. 4
3. OBJETIVO E BENEFÍCIOS ............................................................................... 4
3.1. OBJETIVO ...................................................................................................... 4
3.2. BENEFÍCIOS .................................................................................................. 4
4. CENÁRIO FUTURO ........................................................................................... 5
4.1. FLUXO DO PROCESSO ................................................................................. 5
4.1.1. IMPORTAR EXTRATO. ............................................................................... 6
4.1.2. CONCILIAR EXTRATOS ............................................................................. 6
4.2. GRUPOS E NÍVEIS DE TESOURARIA .......................................................... 7
4.3. ITENS DE LIQUIDEZ .................................................................................... 12
4.4. TIPOS DE FLUXOS DE CAIXA E CONCILIAÇÃO BANCÁRIA................... 16
4.4.1. FLUXO DE CAIXA PLANEJADO .............................................................. 16
4.4.2. FLUXO DE CAIXA PREVISTO E DIÁRIO ................................................. 16
4.4.2.1. FLUXO DE CAIXA PREVISTO ............................................................... 17
4.4.2.2. FLUXO DE CAIXA PREVISTO E DIÁRIO .............................................. 18
4.4.2.2.1. ESTRUTURA FLUXO DE CAIXA DIÁRIO ........................................... 19
4.4.2.3. DERIVAÇÃO DE DOCUMENTO P/ FLUXO DE CAIXA PREVISTO ...... 20
4.4.2.4. CONCILIAÇÃO BANCÁRIA ................................................................... 21
4.4.2.4.1. EXTRATOS ELETRÔNICOS ............................................................... 21
4.4.2.4.2. EXTRATOS MANUAIS ........................................................................ 21
4.4.2.5. CADEIA DE COMPENSAÇÃO ............................................................... 22
4.4.2.6. FLUXO DE CAIXA REALIZADO ............................................................ 23
4.4.2.6.1. DERIVAÇÃO DOCUMENTO P/ FLUXO DE CAIXA REALIZADO ...... 24
5. GAPS IDENTIFICADOS .................................................................................. 25
6. CRONOGRAMA PREVISTO ........................................................................... 26

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Descrição: Fluxo de Caixa da Tesouraria
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2. Cenário Atual
2.1. Situação do Negócio

Fluxo de Caixa

Atualmente o fluxo de caixa gerado na CELESC é concebido de forma manual, onde os usuários
efetuam as liquidações de pagamentos, as informações enviadas pelo programa de faturamento SIGA
e a posição dos contratos financeiros ativos e passivos, são enviadas através de e-mail ou em
planilhas secundárias.
O fluxo de caixa planejado é concebido pelo departamento da controladoria (DPCL), onde a cada
trimestre é feito um estudo com base em uma série histórica e com base no consumo de mercado
atual. Os valores são inseridos em linhas de fluxo de caixa planejado e tradado como o esperado a
ser realizado pela companhia.
O fluxo de caixa previsto não se utiliza do standard do SAP e sim, contabilizado diariamente os valores
a serem pagos por tipo de despesa e informados em uma planilha de “fluxo de caixa previsto
realizando”. No decorrer do dia são efetuadas diversas anotações nesta planilha e as mesmas
ocorrem conforme são feitas as liquidações do dia. O maior volume de pagamento gerados pela
CELESC ocorrem nos dias 08, 18 e 28, porém ocorrem pagamentos que não entraram no prazo
mínimo estipulado pela tesouraria ou que são de extrema importância (multas e processos jurídicos)
e acabam sendo realizados no mesmo dia. Com isso torna-se muito trabalhoso a concepção de um
fluxo de caixa previsto manualmente.
O fluxo de caixa realizado é apurado entre o final do dia e o início do dia subsequente. Os valores
inseridos na planilha de “fluxo de caixa realizando” são comparados com os extratos (apenas as
contas principais possuem a importação do extrato eletrônico no SAP), e estes valores são migrados
para a planilha de fluxo de caixa realizado mesclados de forma manual ou de links automáticos entre
as planilhas. É comum que alguns destes valores não sejam preenchidos automaticamente e exige
que o usuário realize uma conferência em toda a planilha de fluxo de caixa realizado e previsto
realizando. Semanalmente é enviada aos diretores da companhia uma posição sintética do fluxo de
caixa previsto versus realizado e um previsto para a próxima semana. Os valores também são
concebidos da junção de informações oriundas da planilha de fluxo de caixa planejado, previsto
(relatório de fornecedores) e realizado. Todas as informações extraídas de forma manual de planilhas
eletrônicas e com base numa projeção de faturamento do SIGA.
Atualmente o sistema de faturamento SIGA, envia as informações dos recebíveis entre os dias 30 ao
4 dia útil do mês subsequente. Esse valor é informado através de um arquivo txt criado no SIGA e
importado na contabilidade. O arquivo possui informações sobre o faturamento e sobre a arrecadação
mas, gera um lote de lançamento apenas para a data da realização do registro (data da importação).
Essa contabilização de recebíveis inviabiliza a apuração de valores a receber por data de vencimento.

Liquidity Planner

Atualmente não existe Liquidity Planner em operação na Celesc, apesar de o mesmo ter sido
implantado em 2012, ficou em desuso e perdeu sua confiabilidade. Não existe nenhum tipo de controle
dos Itens de Liquidez.

Pontos de atenção no cenário atual:

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 Controle da disponibilidade de caixa manual;


 Possíveis erros de links entre as planilhas eletrônicas;
 Previsão de caixa feita em planilhas de forma manual;
 Apuração das faturas a pagar manual;
 Falta de abertura dos recebíveis por data;
 Lançamentos manuais diretamente na contabilidade;
 Volume alto de atividades manuais;
 Comparação entre tipos de fluxo de caixa é inviável no modelo atual;
 Apuração do tipo de despesa ou recebível para o fluxo de caixa é apurado manualmente.
 Não existe a abertura do fluxo por filiais/regionais;
 Evitar que configurações anteriores do LP, como Grupos de Tesouraria (cadastrados nas
contas contábeis) ou Níveis de Tesouraria interviram nas novas configurações.

2.2. Volumetria

Atualmente 100% dos Fluxos de Caixa, Previsto, Realizado e Planejado são atividades manuais, sem
auxílio do SAP. Os itens de liquidez também não são apurados pelo SAP.

3. Objetivo e Benefícios
3.1. Objetivo

Considera-se como objetivo deste documento apresentar para a empresa Celesc uma solução concisa,
eficaz e gerenciável para o fluxo de caixa. Possibilitando a comparação entre os fluxos, a projeção de
caixa de curto, médio e longo prazo e comparações entre o fluxo de caixa realizado de no máximo 2
anos (abertura por mês).

Esta solução deverá ser implantada nas três empresas do grupo, Celesc Distribuição, Celesc Geração
e Holding.

3.2. Benefícios

Com a implementação do módulo CM-LP será possível extrair, gerenciar e planejar todo o fluxo de
caixa diretamente no sistema ERP SAP. Mantendo toda a confiabilidade dos documentos que deram a
origem no sistema e contemplando todas as informações que sensibilizam a posição financeira da
companhia.

Demais benefícios identificados:


 Fluxo de Caixa Planejado no sistema;

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 Fluxo de Caixa Previsto em tempo real;


 Fluxo de Caixa Previsto por tipo de necessidade (Saldos de Bancos, Faturas a pagar, faturas
a receber, pagamentos bloqueados, pagamentos autorizados, saldo de aplicações,
pagamentos de amortizações e resgates.
 Fluxo de caixa realizado padrão;
 Fluxo de caixa realizado por centro de lucro (regional);
 Lançamentos realizados diretamente nas transações do CM-LP;
 Informação do saldo diário das contas bancárias com antecedência, dinamizando as
Aplicações ou Captações de recursos.

4. Cenário Futuro

A estrutura do Fluxo de Caixa é a ferramenta inicial para a criação de comparações e análises da


posição atual e planejamento de caixa da Empresa. Chegar ao nível detalhe e à composição de uma
linha de resultado requer conhecimento dos processos da empresa.

O seu Planejamento agrega a ideia de integração entre todas as áreas da companhia, criando a
necessidade de responsabilidade entre todos para garantir a exata informação, identificar os desvios e
planejar as ações futuras.

4.1. Fluxo do Processo

 Ativação do módulo de Administração de Caixa (FS-CM) via Customizing;


 Preparar o LP para integrar o Fluxo de Caixa;
 Preparar os contratos TRM para integrar o Fluxo de Caixa via Customizing;

Os fluxos de processos citados a seguir serão utilizados para os procedimentos diários e devem ser
seguidos conforme sua ordem. A importância da realização de cada atividade é para se obter um
resultado ou pré-requisito de um processo predecessor.

Estão previstas cargas que afetam o fluxo Planejado, como SIGA, RH, Projúris, Ágilis e Cosip.

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4.1.1. Importar Extrato.

Nr. Tarefa Descrição Transação /Funcionalidade

O usuário acessa o gerenciador do banco para extrair os


01_01_01 Manual
arquivos.

01_01_02 Importar os arquivos de extrato no SAP FF.5

01_01_03 Verificar extratos importados no sistema FF.6

01_01_04 Imprime Extratos Manuais Manual

01_01_05 Lançar Extratos Manuais no SAP FF67

4.1.2. Conciliar Extratos

Nr. Tarefa Descrição Transação /Funcionalidade

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O usuário acessa os extratos no SAP para verificar


01.02.01 FEBA
regularidade

01.02.02 O usuário concilia as contas transitórias de Banco F-03

4.2. Grupos e Níveis de Tesouraria

Para as linhas de previsão (valores a pagar e a receber) os níveis de tesouraria estão associados aos
grupos de tesouraria. Um grupo de previsão de tesouraria representa determinadas características,
tipos de comportamento ou riscos desse grupo. Assim, o usuário pode analisar as entradas ou saídas
de pagamentos em relação à probabilidade de entrada ou saída de moeda, ao valor do montante ou
ao tipo de relação comercial.

Estes grupos são associados aos Dados Mestres de Clientes e Fornecedores. Os níveis de tesouraria
serão a menor forma de identificar a característica de um documento, seja ele para embolso ou
desembolso. O nível de tesouraria é atribuído ao documento de emissão no Contas a Pagar, Contas a
Receber, Tesouraria, Compras, Vendas e demais tipos de documentos que serão relevantes para a
concentração de caixa.

Os dados mestres utilizados serão fundamentais para a composição do Fluxo de caixa de curto prazo
(Fluxo Previsto e Diário), baseado em pedidos de compra, ordens de venda, arquivos de faturamento
e de arrecadação do SIGA e faturas já registradas, informações de extratos e possíveis lançamentos
manuais inseridos pela Tesouraria diretamente no fluxo.
Para operações de fornecedores podemos citar que todo Grupo que se inicia com a letra “F” é uma
operação de fornecedor e a segunda letra é a segregação deste grupo.

F  Operações com fornecedores  Grupo de faturas a pagar para fornecedores e Clientes


F+1 “F1”: operação de fornecedores para o grupo de fornecedores e Clientes “Prestadores de
Serviços”. Para o grupo de tesouraria F1 serão alocadas todas as faturas para análise de
fornecedores/prestadores de serviços/clientes.

Mesmo o fornecedor/cliente alocado em um grupo de tesouraria específica, pode executar vários tipos
de serviço. Na visão do fluxo de caixa será destacado o tipo de serviço realizado. Para segregar essas
operações (faturas) são utilizados os níveis de tesouraria na emissão do documento. Os níveis de
tesouraria possuem referência a um determinado grupo de tesouraria, ampliando a análise dentro do
grupo de origem.

Alguns níveis de tesouraria serão criados sem um grupo de tesouraria, mas o objetivo é o mesmo de
classificar o tipo de embolso e desembolso do lançamento

Exemplo:
Um determinado fornecedor prestador de serviço (Grupo de tesouraria – “F1”) emite notas fiscais para
dois tipos de serviços que foram contratados pela Celesc, ambas as notas são do mesmo fornecedor,

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mas são para atividades e valores diferentes. Essa informação pode ser relevante para a gestão do
Fluxo de Caixa e necessário para ter esses valores em linhas de desembolso diferente.

Tipos de operações identificadas:


Os grupos e níveis de tesouraria serão criados conforme o caractere que corresponde a uma
determinada operação.

Operação Descrição
A Avisos da Tesouraria
B Operações de bancos
D Operações de Fundo Fixo/Caixinha
F Operações de Fornecedores (FI-AP), Clientes (FI-AR) e Impostos
M Operações de Suprimentos (MM)
N Operações de Vendas (SD)
R Operações Gestão de Pessoas (HCM)
T Operações de Tesouraria (TRM)
V Operações de Reembolso Viagens
X Bloqueios

Grupos de tesouraria para a Celesc:


Ficam inicialmente definidos os Seguintes grupos de tesouraria na Celesc::

Grupo de Denominação
tesouraria
A01 Fornec.de materiais e Serviços
A02 Fornec.Despesa Viagem-Recisão
A03 Fornecedor Internacional
A04 Fornecedor Acionista
A05 Fornecedor Energia Elétrica

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A06 Fornecedor Especial


A07 Fornecedor Folha de Pagamento
A08 Fornecedor Impostos
A09 Fornecedor Eletrobras
A10 Fornecedor CELOS
A11 Fornecedor Pós Empregado
A12 Fornecedor Doações
A13 Fornecedor Convênios
A14 Fornecedor Encargos de Energia
A15 Fornecedor Empregado
A16 Fornecedor Garantia
A17 Fornecedor Jurídico
A18 Fornecedor Consum.Energia
A19 Fornecedor COSIP
A20 Fornecedor Aluguéis
AB11_01 Faturamento Siga Etapa 01
AB11_02 Faturamento Siga Etapa 02
AB11_03 Faturamento Siga Etapa 03
AB11_04 Faturamento Siga Etapa 04
AB11_05 Faturamento Siga Etapa 05
AB11_06 Faturamento Siga Etapa 06
AB11_07 Faturamento Siga Etapa 07
AB11_08 Faturamento Siga Etapa 08
AB11_09 Faturamento Siga Etapa 09
AB11_10 Faturamento Siga Etapa 10
AB11_11 Faturamento Siga Etapa 11
AB11_12 Faturamento Siga Etapa 12
AB11_13 Faturamento Siga Etapa 13
AB11_14 Faturamento Siga Etapa 14
AB11_15 Faturamento Siga Etapa 15
AB11_16 Faturamento Siga Etapa 16
AB11_17 Faturamento Siga Etapa 17
AB11_18 Faturamento Siga Etapa 18
AB11_19 Faturamento Siga Etapa 19
AB11_20 Faturamento Siga Etapa 20
AB11_21 Faturamento Siga Etapa 21
AB11_22 Faturamento Siga Etapa 22
AB11_51 Faturamento Siga Etapa 51
AB11_52 Faturamento Siga Etapa 52
AB11_60 Faturamento Receita Uso de Red
AB11_61 Faturamento Faturas Inovadas
AB11_62 Faturamento FIDC
AB11_63 Faturamento COSIP
AB22 Faturamento Serviços Taxados
AB99 Faturamento Outros
AE31 Faturamento Convênios
AE32 Faturamento Contratos
BLQJUDIC Bloqueio Judicial
DE41 Desfaturamento
E01 C- Empregados a Disposição
E02 C - E.E.Curto Prazo RTE
E03 C - Leilão de Energia CP

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E04 C -Leilão de Energia LP


E05 C- Prest. Serviços a Terceiros
E06 C -Aluguel de Postes
E07 C - Aluguel Espaço Físico
E08 C -Parcelamento Prefeit Procel
E09 C -Parc. Pref. Energia
E10 C- Parc. Prefeit.Ilum.Pub
E11 C - Multas Contratuais/Fornec.
E12 C - Leilão Sucata / Veículos
E13 C- Recuperação de Despesa
E14 C -Deságio/ Custo Operacional
E15 C - Danos ao Patrimônio
E16 C - Devedores Diversos
E17 C -Aluguel de Equipamentos
E20 C- Parc. Indústria Têxtil
E21 C- JCP/Dividendos
PA51 Pagamento em Atraso
SIGA_001 SIGA - Regional 0001
SIGA_002 SIGA - Regional 0002
SIGA_003 SIGA - Regional 0003
SIGA_004 SIGA - Regional 0004
SIGA_005 SIGA - Regional 0005
SIGA_006 SIGA - Regional 0006
SIGA_007 SIGA - Regional 0007
SIGA_008 SIGA - Regional 0008
SIGA_009 SIGA - Regional 0009
SIGA_010 SIGA - Regional 0010
SIGA_011 SIGA - Regional 0011
SIGA_012 SIGA - Regional 0012
SIGA_013 SIGA - Regional 0013
SIGA_014 SIGA - Regional 0014
SIGA_015 SIGA - Regional 0015
SIGA_016 SIGA - Regional 0016
SIGA_017 SIGA - Regional 0017
SIGA_018 SIGA - Regional 0018

Níveis de Tesouraria – Financeiro e Contábil:


Os níveis de tesouraria serão utilizados na emissão de faturas e documentos na contabilidade que
sejam relevantes para a posição de fluxo de caixa.
Para que se tenha a assertividade do fluxo de caixa previsto e para uma melhor análise do fluxo de
caixa realizado, é necessário que para todos os documentos registrados na contabilidade, que
representam uma saída ou entrada de recurso para o departamento financeiro seja informado o nível
de tesouraria. Para que os dados mestres de fornecedores, clientes e contas contábeis sejam
relevantes para o fluxo, devem ser preenchidas as informações de grupo e níveis de tesouraria.

Os seguintes Níveis de Tesouraria foram definidos pelo cliente:

Nível de Símbolo de Texto descritivo nível tesouraria


tesouraria origem
AB BNK Aviso (confirmado)

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AG PSK Agenciamento
AU BNK Aviso (não confirmado)
B1 BNK Cheques de saída
B2 BNK Transferência saída nacional
B3 BNK Transferência saída estrang.
B4 BNK Débito automático
B5 BNK Outros lançamentos intermédios
B6 BNK Compromisso aceite
B7 BNK Cta.transitória p/pgto.letra
B8 BNK Cheques recebidos
B9 BNK Entrada de caixa p/clientes
CB BNK Título comercial banco
CL BNK Clearing de contas bancárias
CP PSK Título comercial pessoas
DB BNK Divisas banco
DE BNK Receitas de empréstimos
DI PSK Tesouraria geral
DP PSK Divisas pessoas
F0 BNK Lançamento conta bancária
F1 PSK Lançamento compra/venda
F2 BNK Transitória de Entrada
F3 BNK Transitória de Saída
F4 BNK Transitória de Cheque
FF PSK Solicitação de adiantamento
FK PSK Reembolsos (lçmt.contrapart.)
FR PSK ATT pessoas
FW PSK Letra de câmbio-FI
IB BNK Derivativos juros - banco
IP PSK Derivativos juros - pessoas
JU JUD Bloqueio Judicial
K9 BNK Entrada de caixa p/Fornecedor
KB BNK Depósito a pré-aviso banco
KP PSK Depósito a pré-aviso pessoas
LB BNK Empréstimo bancos
LP PSK Empréstimo pessoas
M1 MMF Requisição de compra
M2 MMF Pedido
M3 MMF Programa de remessas
ME BNK Rendimentos por locações
MP PSK Tesouraria - item-memo
OB BNK TR opção de divisas banco
OP PSK TR opção de divisas pessoas
RE PSK Bens imóveis/Real Estate
RL REM Resultado do aluguel
RR REM Aluguéis a receber
S1 SDF Ordens de vendas
SA SIG Dados Siga - Arrecadação
SF SIG Dados Siga - Faturamento
SG SIG Dados SIGA
SV BNK Serviços Prestados
TA BNK Admn.depósitos prazo-investim.
TB BNK Depósito a prazo banco

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TD BNK Adminis.depósitos a prazo fixo


TK BNK Admn.depósitos prazo-empréstim
TP PSK Depósito a prazo pessoas
WB BNK Títulos bancos
WP BNK Rendimentos de títulos
XA PSK Bloqueado para pagamento
XR PSK Revisão de faturas
XX PSK Código de bloqueio X
YA SIG LP-Siga Arrecadação
YB SIG LP-Siga Arrec Retida FIDC
ZB BNK Todos campos registros bancár.
ZP PSK Todos campos regs.pessoais

4.3. Itens de Liquidez

Um item de liquidez representa uma origem real ou uma utilização de um pagamento ou um


recebimento (por exemplo, uma entrada em caixa devido ao faturamento, um desembolso para salário).
Os itens de liquidez formarão toda a base de atribuições do sistema SAP e do Planejamento

Será composta por níveis operacionais que serão agregados a um nível totalizador, onde serão
atribuídas funções aritméticas que chegarão a apuração dos saldos de bancos, receitas, aplicações e
despesas.
Exemplo das definições de níveis:

A estrutura de fluxo de caixa será criada utilizando níveis de utilização numérica. Onde cada mudança
de nível numérico caracteriza um tipo de agrupamento para uma operação (exemplo: saldos, despesas
e receitas). O usuário tem a liberdade de criar mais níveis operacionais conforme a necessidade do
fluxo e do entendimento do processo. Da mesma forma os níveis totalizadores serão acrescentados
conforme o melhor entendimento do processo e a maturidade da ferramenta.

Estrutura dos Itens de Liquidez Fluxo de Caixa:

Saldo Anterior (Saldo Banco D-1 + Receita - despesas) R$ -

Item de Liquidez Descrição Item de Liquidez

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Descrição: Fluxo de Caixa da Tesouraria
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10000000 Saldo Disponível (D-0) R$


11000000 Bancos C/C R$ -
11100000 Banco do Brasil R$ -
11200000 CEF R$ -
12000000 Projetos C/C R$ -
12100000 Banco do Brasil R$ -
12200000 CEF R$ -
13000000 Aplicações R$ -
13100000 Banco do Brasil - Aplicação R$ -

Serão acrescentados Itens de Liquidez específicos para o tratamento de pendências de extrato e de


faturas de clientes (SIGA) e fornecedores.

Entradas não atribuídas;


Saídas não atribuídas;

Esses itens devem ser analisados pelo usuário e tratado como pendência para gerar os relatórios de
fluxo de caixa. A não resolução destas pendências podem impactar o saldo objetivo de uma linha de
um item de liquidez e comprometendo toda a posição de caixa informada no fluxo.

Os seguintes Itens de Liquidez foram definidos pela celesc:


Item de liquidez Denom.pos.liquidez Descrição
101 Arrecadação da Receita Bruta Arrecadação da Receita Bruta
102 Receita Operacional Receita Operacional
103 Venda de Energia Arrecadação com venda de Energia
104 Parcelamento Parcelamento de faturas
105 Participação Financeira Participação Financeira em Obras
106 Arrecadação de Outras Receitas Arrecadação de Outras Receitas
107 Aluguel de Poste Arrecadação com Aluguel de Postes
108 Seguros Depósito de Seguradoras
109 Leilão de Sucatas Ingresso de recursos oriundos de leilão de materi
110 Venda de Ativos Ingreso de Recursos com Venda de Ativos
111 Reembolso Celesc Geração Reembolso Celesc Geração
112 Reembolso Celesc Holding Reembolso Celesc Holding
113 Liquidação CCEE Liquidação CCEE
114 Desbloqueio Judiciais Desbloqueio Judiciais
115 Ação Judicial Ação Judicial
116 Outros Outros ingressos de recursos

201 Custo total da Energia Comprada Custo total da Energia Comprada


202 Custo da Energia Comprada Custo da Energia Comprada
203 Custo de Energia de Contratos Bilaterais Custo de Energia de Contratos Bilaterais
204 Custo de Energia Liquidada no Banco Itau Custo de Energia Liquidada no Banco Itau

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205 Uso de Rede Uso de Rede


206 Itaipu Eenrgia de Itaipu
207 Cotas Pagamento de Energia de Cotas
208 Angra Pagamento de Energia de Angra
209 Encargo Energia de Reserva Encargo Energia de Reserva
210 Liquidação - CCEE Liquidação - CCEE

301 Obrigações Regulatórias Total das Obrigações Regulatórias


302 RGR RGR
303 CCC CCC
304 Taxa Fiscalização ANEEL Taxa Fiscalização ANEEL
305 CDE CDE
306 PROINFRA PROINFRA
307 ONS ONS
308 Taxa contribuição CCEE Taxa contribuição CCEE
309 P&D P&D
310 FNDCT FNDCT
311 MME MME
312 Eficiência Energética - PEE Eficiência Energética - PEE

401 Custo com MSO Custo Total de MSO


402 Materiais Custo de Materiais
403 Serviços Custo de Serviços
404 Outros Custos Outros
405 Adiantamento de Viagens Pagamento de Viagem a Empregado
406 Transferência para Agências Regionais Transferência de recursos para Agências Regiona
407 Tarifas Diversas Tarifas de Serviços Bancários
408 Tarifas de Arrecadação Tarifas de Convênio de Cobrança
409 Despesas do CONCCEL Despesas do CONCCEL
410 Despesa do Fundo Patrimonial - Custeio Despesa do Fundo Patrimonial - Custeio
411 Despesa do Fundo Patrimonial - Despesa do Fundo Patrimonial - Investimento
Investimento
412 IPVA IPVA
413 IPTU IPTU
414 ISS ISS
415 Taxas Taxas
416 Devoluções Devoluções
417 Incentivo Fiscal Incentivo Fiscal

501 Repasse Outras Entidades Repasse Total para Outras Entidades


502 Pagamento de Convênios Pagamento de Convênios
503 Pagamento de Contratos Pagamento de Contratos
504 Repasse COSIP Repasse COSIP

601 Contingência Jurídica Total de Pagamentos Jurídicos


602 Taxas Jurídicas Taxas Jurídicas
603 Acordos Judiciais Acordos Judiciais
604 Decisões Judiciais Decisões Judiciais
605 Bloqueios Judiciais Bloqueios Judiciais

701 Total de Investimento Total de Investimento


702 Investimento DDI Investimento DDI

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703 Investimento DCL Investimento DCL


704 Investimento DGC Investimento DGC
705 Investimento Recursos Eletrobrás Investimento Recursos Eletrobrás
706 Investimento Fundo Patrimonial Investimento Fundo Patrimonial
707 Outros Investimentos Outros Investimentos

801 Serviço da Dívida Serviço da Dívida


802 Finame Principal Finame
803 Finame Juros Finame Juros
804 Empréstimo BB Principal Empréstimo BB
805 Empréstimo BB Juros Empréstimo BB Juros
806 Debêntures Principal Debêntures
807 Debêntures Juros Debêntures Juros
808 Cartão de Crédito Principal Cartão de Crédito
809 Cartão de Crédito Juros Cartão de Crédito
810 Eletrobrás Principal Eletrobrás
811 Eletrobrás Principal Juros Eletrobrás Principal Juros
812 Eletrobrás Principal Outros Eletrobrás Principal Outros
813 CEF Principal CEF
814 CEF Juros CEF Juros
815 Outros Outros

901 Despesa com pessoal Total da Despesa Com pessoal


902 Folha de Pagamento Folha de Pagamento
903 Férias Férias
904 PDV PDV
905 PDVI PDVI
906 INSS INSS
907 I N S S - EMPREGADOS I N S S - EMPREGADOS
908 IR IR
909 SESI SESI
910 SENAI SENAI
911 FGTS FGTS
912 ABECELESC ABECELESC
913 VALE ALIMENTAÇÃO VALE ALIMENTAÇÃO
914 VALE TRANSPORTE VALE TRANSPORTE
915 CONTRIBUIÇÃO SINDICAL CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

1001 Fundação CELOS Pagamento à Fundação CELOS


1002 Repasse da Folha Repasse da Folha
1003 Reserva Matemática Reserva Matemática
1004 PDVI PDVI
1005 Outros CELOS Outros CELOS

1101 Impostos Impostos


1102 ICMS ICMS
1103 ICMS - INCENTIVOS ICMS - INCENTIVOS
1104 ICMS PR/SP/RS/GOIAS ICMS PR/SP/RS/GOIAS
1105 ICMS-DIF.ALÍQUOTA ICMS-DIF.ALÍQUOTA
1106 PIS PIS
1107 COFINS COFINS
1108 CSLL CSLL

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Projeto: Fluxo de Caixa
Descrição: Fluxo de Caixa da Tesouraria
– CM - LP

1109 IRPJ IRPJ


1110 ITR ITR

1201 Impostos Retidos Impostos Retidos


1202 IR IR
1203 INSS INSS
1204 CSLL CSLL
1205 PIS PIS
1206 COFINS COFINS
1207 PCC PCC

1301 Dividendos e JSCP Dividendos e JSCP


1302 DIVIDENDOS DIVIDENDOS
1303 JSCP JSCP

Serão abrangidas todas as contas do razão elegíveis criadas até a data desta revisão.
Para determinação destas contas do razão, será listada a tabela SKB1 por Empresa e com data de
criação (ERDAT) = 23/02/2017, no Ambiente ECP PRD da Celesc.

4.4. Tipos de Fluxos de Caixa e Conciliação Bancária

Para a emissão do Fluxo de Caixa será de fundamental importância que o usuário da Tesouraria
entenda as premissas e restrições que um tipo de fluxo de caixa necessita para a sua criação e
identificação automática no sistema ERP SAP.

4.4.1. Fluxo de Caixa Planejado

São dados que não constam no ERP SAP, mas que possam de alguma forma predizer as entradas e
saídas de valores futuros no sistema. O Planejamento é feito com base em dados históricos e previsões
de crescimento da empresa a curto, médio e longo prazo.

O Fluxo de Caixa planejado será criado com a visão temporal de três meses (trimestral) e detalhado os
seus desembolsos de forma diária.

Os dados para o Fluxo de Caixa Planejado serão fornecidos pelo cliente e alimentarão uma tabela Z
(GAP alínea J).

4.4.2. Fluxo de Caixa Previsto e Diário

São dados já inseridos no sistema ERP SAP e que representam um compromisso de desembolso ou
expectativa de recebimento em um futuro próximo. São dados mais reais que os dados planejados,
pois já representam faturas de Compras (MM) e Vendas (SD) ou títulos provisionados.

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Projeto: Fluxo de Caixa
Descrição: Fluxo de Caixa da Tesouraria
– CM - LP

4.4.2.1. Fluxo de Caixa Previsto

Fluxo de caixa previsto será determinado como sendo seis meses a partir do mês corrente, onde os
seis meses serão visualizados abertos por dia. A solução será criada utilizando as ferramentas FSCM-
CM (Cash Management) e FSCM-LP (Liquidity Planner).

O Fluxo de Caixa previsto tem como base as informações provenientes do ERP SAP (pedidos de
compras, ordens de vendas, contratos do TRM, faturas a pagar e faturas a receber), portanto é
fundamental que as informações em suas origens estejam com a melhor qualidade possível, ou seja,
valores a pagar com data de vencimento correta, pedidos com informações de data de remessa e
condição de pagamento condizente com a realidade, o caixa apenas utiliza essas informações e não
faz nenhuma transformação, porque por conceito os compromissos inseridos no ERP SAP devem estar
com os valores validados e verificados pelas áreas competentes.

No fluxo de caixa previsto o analista terá a liberdade de efetuar lançamentos manuais, porém as
caracterizações destes lançamentos são de valores inseridos para fonte de dados que não conseguem
antecipar a informação, ex. folha de pagamento, caso utilize os lançamentos manuais para ajustes dos
dados incorretos provenientes do ERP SAP, poderá gerar duas inconsistências. Primeiro que não há
como efetuar o vínculo do lançamento manual com o documento de origem, portanto poderá gerar
duplicidade e/ou erros de previsão de caixa, em segundo lugar porque a melhor prática orienta a corrigir
a fonte de dados e não solucionar o problema de forma paliativa.

No ambiente transacional ERP SAP é feita toda a lógica de atribuição dos valores do fluxo de caixa
previsto (compromissos). Esta atribuição poderá ser feita de duas maneiras, a primeira e mais usual é
a atribuição direta, neste tipo de atribuição o usuário insere previamente o de/para de item de liquidez
(linha do fluxo de caixa) e as contas contábeis em uma tabela. Este tipo de atribuição é utilizado para
os casos onde uma conta contábil reflete o movimento de uma linha de caixa, por exemplo, conta de
salários.

Será possível efetuar regras específicas por empresa ou por plano de contas, desta maneira de forma
simples é possível segregar regra para algumas particularidades de uma determinada empresa, de
maneira geral isso é uma exceção, geralmente as regras são atribuídas no nível de plano de contas
contemplando todas as empresas do grupo.

O outro tipo de atribuição é a indireta. Nesta, são efetuadas atribuições com base em critérios além da
conta contábil, como por exemplo, tipo de documento, código do fornecedor, código do cliente, centro
de custo, etc. Este tipo de atribuição é utilizado quando existe a necessidade de segregação de
movimento de uma conta contábil em mais de uma linha de fluxo de caixa, por exemplo, benefícios.
Neste exemplo a conta contábil que controla as despesas de benefícios é única, porém para o caixa a
visão requerida é aberta em vale transporte e vale-refeição, por exemplo. Para isso basta criar uma
regra de negócio (indireta) onde colocamos a conta e um critério, que neste caso por exemplo é o nível
de tesouraria e centro de custo. Portanto quando identificado um movimento na conta de benefícios
com o centro de custo e nível de tesouraria específico, o valor é atribuído a linha de caixa de vale
transporte e quando o centro de custo for equivalente para vale refeição, o valor é atribuído a linha de
caixa de Vale Refeição.

Como dito anteriormente existem diversos tipos de critérios este foi somente um exemplo, vale ressaltar
que tanto a atribuição direta, quanto a indireta são de total utilização do usuário não dependendo de
configurações ou liberações da área de TI, onde o usuário que adequa com o passar do tempo as
necessidades de pesquisa para o fluxo de caixa.

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Projeto: Fluxo de Caixa
Descrição: Fluxo de Caixa da Tesouraria
– CM - LP

O Fluxo de Caixa Previsto será emitido com a estrutura e a hierarquia de Itens de Liquidez. Esta
estrutura auxiliará nas atividades de criação do Fluxo de Caixa Planejado e nas comparações que o
usuário efetuará entre o Fluxo de Caixa Previsto, Realizado e Planejado, garantido uma única visão e
auxiliando numa melhor tomada de decisão para o planejamento financeiro na Celesc.

4.4.2.2. Fluxo de Caixa Previsto e Diário

A gestão de caixa do FSCM-CM do ERP SAP contemplará as movimentações diárias de caixa, bancos,
aplicações financeiras, operações financeiras, e as previsões de pagamento dos compromissos em
aberto de fornecedores (faturas), previsões de folha e as previsões de recebimento dos compromissos
em aberto de clientes (SIGA). Para se ter uma posição correta dos saldos financeiros e uma posição
atual de faturas a receber e a pagar é necessário que sejam cumpridas as seguintes premissas:

 Cadastro de contas correntes: TODAS as contas correntes abertas para qualquer das
empresas deverão ser cadastradas no ERP SAP, caso contrário não serão demonstradas no
fluxo de caixa diário.
 Cadastro de contas correntes: Deverá ser feita a manutenção (inclusão) no FSCM-CM a cada
nova conta corrente criada.
 Extrato: Importação dos extratos bancários diariamente (primeira hora), caso contrário não será
demonstrado o saldo inicial correto no ERP SAP.
 Conciliação bancária: TODAS as contas transitórias de bancos deverão ser compensadas
diariamente e manter o seu saldo zerado, caso contrário gerará distorções no fluxo de caixa.
 Faturas em aberto de fornecedores: Faturas em aberto sem previsão de pagamento deverão
ser bloqueadas, caso contrário gerará distorções no fluxo de caixa.
 Faturas em aberto de clientes: Faturas em aberto sem previsão de recebimento deverão ser
bloqueadas, caso contrário gerará distorções no fluxo de caixa.

No FSCM-CM, a Contabilidade (movimentação bancária), o Contas a Receber (faturamento de


clientes), o Contas a Pagar (faturas de fornecedores), terão vínculo direto com a gestão de caixa, ou
seja, qualquer lançamento realizado nestes módulos ou sub módulos que sejam relevantes para
movimentação financeira serão refletidos automaticamente no fluxo de caixa. No caso de clientes e
fornecedores, estas previsões serão refletidas no fluxo pela sua data de vencimento.

Para o funcionamento adequado do fluxo de caixa diário no ERP SAP, as contas contábeis de bancos
deverão estar vinculadas a um nível de tesouraria, e todos os fornecedores e as contas contábeis que
representam o tipo de faturamento de cliente deverão ser atribuídos a um grupo de previsão de
tesouraria em seu dado mestre. Vale ressaltar que cada fornecedor, cliente ou conta contábil só pode
estar vinculado a um Grupo de Previsão de Tesouraria, mas suas faturas podem estar atribuídas a
diversos níveis de tesouraria. A princípio o cadastro do fornecedor, de cliente e criação de conta contábil
financeira é feito para um grupo de tesouraria que melhor se adeque à suas operações, às suas
características fiscais e/ou locais. Cada emissão de fatura de pagamento e recebimento deve ser
informada no documento o nível de tesouraria adequado ao tipo de comprometimento. Nas importações
de arquivos de faturamento e arrecadação gerados pelo sistema SIGA será incluída o nível de
tesouraria para os lançamentos.

Contas Bancárias constantes da Base de dados em 13/02/2017

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Projeto: Fluxo de Caixa
Descrição: Fluxo de Caixa da Tesouraria
– CM - LP

Para as previsões de pagamentos mensais (ex: impostos, folha de pagamento, entre outros) de
montantes significativos e que são lançadas para pagamento muito próximo do seu vencimento ou para
valores que não constam do SAP (Adicional para Compra de Energia) poderá ser utilizado a
funcionalidade de “Avisos de Tesouraria”. Os avisos de tesouraria poderão ser criados para refletir
estas previsões na gestão de caixa com maior antecedência (baseado em projeções de valor e data de
pagamento). Os avisos de tesouraria não têm interferência em FI (não geram contabilização), sendo
refletidos apenas no fluxo de caixa diário.

Os avisos de tesouraria podem ser alterados a qualquer momento e, caso desejável, pode-se inclusive
estipular automaticamente sua data de expurgo do fluxo. Os avisos de tesouraria podem sofrer
alterações de qualquer natureza:

 Alteração de valor;
 Vencimento;
 Entre outros.

Esses avisos de tesouraria devem ser eliminados quando efetuada a entrada efetiva da fatura para o
qual foi feito o provisionamento. É necessário que haja uma integração entre o solicitante/área e o
usuário responsável pela emissão do Fluxo de Caixa Diário informando que o documento foi criado no
sistema SAP.

4.4.2.2.1. Estrutura Fluxo de Caixa Diário

Serão disponibilizadas as seguintes estruturas de caixa para análise do Fluxo de Caixa Diário:

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Projeto: Fluxo de Caixa
Descrição: Fluxo de Caixa da Tesouraria
– CM - LP

1-Posição de Bancos: Nesta estrutura teremos associadas apenas as contas transitórias de saída de
banco e a conta de saldo atual do banco. Onde o usuário verificar os valores a serem pagos já
compensados para o dia (esses valores serão debitados no decorrer do dia e devem ser considerados
como compromissado).

2-Posição de Aplicações: nesta estrutura termos associados as contas de aplicações e o seu saldo
atual para resgate.

3-Previsão Diária de Bancos e Faturas: Nesta estrutura teremos associadas às contas movimentos
de banco e os grupos de previsão de tesouraria, fornecedores e clientes que ainda não foram feitas
compensações (pagamentos e recebimentos não compensados no dia).

4-Previsão Diária de Faturas a Pagar: Nesta estrutura teremos associados os grupos de previsão de
tesouraria de fornecedores. O usuário pode utilizar esta estrutura para analisar os desembolsos
individuais pelo tipo de despesa e o fornecedor. Acompanhar quais faturas já foram aprovados pela
cadeia de aprovação e quais já foram liberados para pagamentos pela revisão do usuário do contas a
pagar.

5-Previsão Diária de Faturas a Receber: Nesta estrutura teremos associados os grupos de previsão
de tesouraria associados aos faturamentos importados pelo sistema SIGA. O usuário pode utilizar esta
estrutura para analisar os recebíveis pelo tipo de receita.

4.4.2.3. Derivação de documento p/ Fluxo de Caixa Previsto

Como dito anteriormente o Fluxo de Caixa Previsto inicia seu processo na leitura das origens das
informações (TRM, contas a pagar, contas a receber, pedidos de compras e ordens de vendas). Abaixo
temos uma figura que demonstra de forma gráfica o processo de pagamento de fornecedor e
posteriormente como funciona a derivação do fluxo de caixa para atribuição deste movimento.

Onde:
1-Fatura fornecedor;
2-Baixa/Pagto Fornecedor;
3-Importação do Extrato;

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Projeto: Fluxo de Caixa
Descrição: Fluxo de Caixa da Tesouraria
– CM - LP

Na composição do fluxo de caixa previsto é possível ter a atribuição até o momento do pagamento,
após a compensação desta fatura o documento não influencia mais a composição do fluxo de caixa
previsto.

4.4.2.4. Conciliação Bancária

O processo de conciliação bancária no SAP permite que um usuário concilie as entradas e saídas de
fluxo de caixa diariamente, a partir do dia anterior. Esse processo pode ser usado para comparar
extratos mostrados no sistema com os extratos reais ou comparar registros em relação a balanços
gerais e outras informações.

A importação dos extratos pode ser feita de maneira eletrônica ou manual.

4.4.2.4.1. Extratos Eletrônicos

Os bancos disponibilizam extratos eletrônicos através de arquivos e o usuário será responsável pela
recepção deste arquivo e importar os arquivos na transação especifica no ERP SAP. O próprio sistema
identifica qual é o banco e conta para qual está sendo realizada a importação do arquivo, e efetua os
lançamentos na conta transitória e a principal de banco.

São emitidos relatórios de importação para que o usuário acompanhe as pendências geradas, os
lançamentos efetuados e os saldos criados no sistema. O usuário deve verificar cada relatório emitido
e armazenar em arquivo digital (PDF) para eventual análise.

4.4.2.4.2. Extratos Manuais

Para os bancos que não possuem extratos eletrônicos disponibilizados por arquivo, deve-se criar os
extratos de forma manual. Antes de entrar no extrato manual, deve-se conferir os seguintes pré-
requisitos:

1. Ter o extrato bancário em mãos;


2. Conferir se o saldo atual contábil é o mesmo do saldo inicial do extrato;

Para a inclusão de cada linha de extrato o usuário seleciona uma operação correspondente a linha do
extrato. Essas operações são lançamentos que caracterizam uma linha de extrato com as suas
determinações contábeis. Para cada operação selecionada há uma determinação contábil de
lançamento que será feito um lançamento na conta transitória do banco contra a conta principal do
banco ou diretamente para as de despesa ou receita.

Mesmo o extrato sendo criado de forma manual não vai extinguir a conciliação na conta transitória do
banco. Para esse tipo de extrato o usuário demanda mais tempo de processamento devido o
lançamento do extrato manual, a identificação das compensações na conta transitória e a conciliação
destes dois lançamentos na transitória (transitória x pagamento/recebimento).

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Descrição: Fluxo de Caixa da Tesouraria
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Operações de Extratos:
Serão criadas as seguintes operações para contemplar os lançamentos manuais do extrato:

Operação +/- Descrição

M001 + Deposito em Dinheiro

M002 + Deposito identificado

M003 + Receb.Transferência C/C

M004 + Receb.Transferência TED

M005 + Receb.Transferência DOC

M006 + Cobrança-Boleto

M007 + Cobrança-Cartão Credito

M008 + Estorno

M009 + Devolução de Cheque

M010 + Resgate de Aplicação

M011 - Cheque

M012 - Câmbio

M013 - Aplicação

M014 - Pagamento Funcionário

M015 - Pagamento Fornecedor

M016 - Cheque Compensado

M017 - Pagamento Impostos

M018 - Taxas/Encargos

M019 - Transferência C/C

M020 - Transferência TED

M021 - Transferência DOC

4.4.2.5. Cadeia de compensação

A maneira de compensação (conciliação) utilizada no sistema ERP SAP vai influenciar muito nas
determinações do fluxo de caixa realizado. Nas figuras abaixo, exemplifica as formas corretas para a
compensação (conciliação) de um documento.

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Projeto: Fluxo de Caixa
Descrição: Fluxo de Caixa da Tesouraria
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Para uma correta atribuição do Fluxo de Caixa Realizado, a conciliação bancária deverá ser realizada
1x1, ou seja, para cada linha do extrato deverá realizar a conciliação com seu respectivo pagamento,
com exceção dos casos onde existe uma conciliação de 1xN (pagamentos eletrônicos por exemplo).
Porém sempre respeitando sua data de movimentação não podendo “misturar” datas, exemplo,
pagamento do dia 11/08 deverão ser conciliados com os movimentos de extrato do dia 11/08 e nunca
unir mais de um dia em um documento de compensação.

4.4.2.6. Fluxo de Caixa Realizado

O Fluxo de Caixa Realizado será determinado com base nas movimentações das contas contábeis de
bancos. A solução será criada utilizando as ferramentas FSCM-LP (Liquidity Planner) e serão
desenvolvidos relatórios para a visualização dos valores atribuídos na movimentação financeira.

Diariamente, após a importação dos extratos e a conciliação bancária efetuada, será feita uma leitura
da conta contábil de banco movimento, conta principal. O Fluxo de Caixa Realizado será determinado
via derivação de informações das contas transitórias de banco até a identificação da fatura que originou
o pagamento ou recebimento no caixa, classificando o movimento na correta linha do fluxo de caixa de
acordo com a regra de negócio estabelecida pelo usuário para cada tipo de entrada e saída do fluxo.
Sendo assim, a conciliação bancária bem como todas as baixas de clientes e fornecedores deverá ser
realizada diariamente e seus valores conciliados o mais próximo possível a 100%.

Como a base para formação do saldo inicial de caixa são as contas de banco, é fundamental a
importação de todos os extratos bancários diariamente. Caso algum extrato não seja processado, o
saldo inicial do fluxo de caixa ficará defasado e gerará divergência da posição real do banco para o
sistema SAP.

Para os valores pendentes de conciliação, haverá no fluxo linhas de “Entradas não atribuídas” e “Saídas
não atribuídas” para que sejam tomadas as devidas providências de conciliação bancária. Os valores
comuns para estas situações são valores recebidos de clientes, via depósito em conta corrente sem
identificação, débito em conta corrente relativo às contas de consumo, impostos, pagamentos
emergenciais sem o lançamento da fatura no SAP. Estes valores ficarão nas linhas de não atribuídos

Bussiness Blue Print 23


Projeto: Fluxo de Caixa
Descrição: Fluxo de Caixa da Tesouraria
– CM - LP

até que sejam conciliados. Portanto quanto mais pendência, mais trabalho manual do usuário para a
emissão do caixa realizado e para ajuste dos valores não conciliados.

Assim, como no Fluxo de Caixa Previsto é feita toda a lógica de atribuição dos valores do fluxo de caixa
realizado, está atribuição poderá ser feita de duas maneiras: a primeira e mais usual é a atribuição
direta, neste tipo de atribuição o usuário insere previamente o de/para de item de liquidez (linha do fluxo
de caixa) e as contas contábeis em uma tabela. O outro tipo de atribuição é a atribuição indireta. Nesta,
são feitas atribuições com base em critérios além da conta contábil, como por exemplo, tipo de
documento, código do fornecedor, código do cliente, centro de custo, etc.

Para eventuais pendências, serão criadas no Fluxo de Caixa Realizado duas linhas para alocação dos
valores pendentes na conciliação bancária. Uma destas linhas receberá os valores a crédito para que
demonstre os valores que não foram conciliados após sua efetivação (Saídas Não Atribuídas), a outra
linha informará os valores a débito (Entradas Não Atribuídas) para que demonstre os valores que não
foram conciliados após sua efetivação.

Este procedimento servirá para que todos os valores sejam alocados no fluxo de caixa realizado e com
isso identificado o saldo bancário final correto. Uma vez gerado o relatório, o analista deverá verificar
os itens de “Entradas Não Atribuídas e Saídas Não Atribuídas” e, caso haja valores nessa linha,
deverá verificar possíveis inconsistências, como por exemplo: um documento pendente de conciliação
bancária ou uma nova operação cuja regra de atribuição às linhas do Fluxo de Caixa não tenha sido
estabelecida no FSCM-LP (Liquidity Planner).

4.4.2.6.1. Derivação documento p/ Fluxo de Caixa Realizado

O Fluxo de Caixa Realizado inicia seu processo na leitura dos movimentos registrados na conta de
banco. Abaixo temos uma figura que demonstra de forma gráfica o processo de pagamento de
fornecedor e posteriormente como funciona a derivação do fluxo de caixa para atribuição deste
movimento.

Onde:
1-Fatura fornecedor;
2-Baixa/Pagto Fornecedor;

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Projeto: Fluxo de Caixa
Descrição: Fluxo de Caixa da Tesouraria
– CM - LP

3-Importação do Extrato;

Somente após o momento 3 e a conclusão da conciliação bancária executada, o FSCM-LP consegue


derivar até a etapa final, identificando a conta de despesa utilizada pela fatura. No momento que o
sistema identifica a conta de despesas ele irá identificar se existe alguma regra de negócio cadastrada
para aquela determinada conta de despesas e desta maneira encontra qual a linha de caixa que o valor
deverá ser apropriado.

O Fluxo de Caixa, como todo o sistema, estará sujeito a melhorias e modificações durante a sua
existência. E com o passar do tempo o usuário será capaz de identificar as melhorias a serem efetuadas
nas consultas de queries e processos.

5. Gaps Identificados

a) Relatório de fluxo previsto diário, médio e longo prazo. Limite 24 semanas e a


abertura do relatório por centro de lucro da Regional/Filial;

b) Relatório com de fechamento diário. Com a Posição D-1 (saldo anterior), D0


(saldo fechamento fim de dia) e Saldo D+1. Abertura do relatório por centro
de lucro da Regional/Filial;

c) Relatório com o fluxo de caixa Realizado dos últimos 365, com abertura diária
ou mensal;

d) Relatório de Fluxo de caixa comparativo do realizado x previsto com a


abertura diária e mensal;

e) Relatório de Fluxo de caixa comparativo do realizado x previsto x planejado


com a abertura mensal e anual. Exibição de gráfico para a evolução do fluxo
de caixa;

f) Carga do Planejamento Financeiro Orçado por item de liquidez;

g) Relatório demonstrativo do fluxo de caixa previsto x realizado para a Diretoria


Financeira (semanal);

h) Exibição de gráfico para a evolução do fluxo de caixa;

i) Modificação da Interface entre SIGA e o SAP para os lançamentos em Lote


por Vencimento, Data Efetiva em D+2 e Identificação da UC (Unidade
Consumidora).

Bussiness Blue Print 25


Projeto: Fluxo de Caixa
Descrição: Fluxo de Caixa da Tesouraria
– CM - LP

j) Carga para Fluxo de Caixa Planejado, incluindo RH, Cosip, Agilis, Projuris e
SIGA, além dos dados históricos administrados pelo SAP.

6. Cronograma previsto

Bussiness Blue Print 26

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