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pejorativos, abranger os xingamentos à anônima mãe dele, e
continuar praguejando e esbravejando durante o restante do caminho
até seu trabalho.
É provável que você e as outras pessoas que viram a cena, tenham
feito uma citação mental sobre a imprudência do motorista,
relembrado algum caso de acidente causado por uma direção
perigosa, talvez tenha feito até previsões pessimistas sobre possíveis
desdobramentos trágicos, etc.
Mas, e se voltarmos um pouco a fita, e assistirmos os capítulos
que antecederam a cena acima? Talvez possamos ver o seguinte:
Um motorista embriagado passa por um ponto de ônibus e,
descontrolado, acaba atropelando uma criança que estava esperando
com sua avó, e foge! Um motorista que estava atrás, para seu carro
no ponto de ônibus e socorre a criança, que junto com sua avó
entram no carro e saem em disparada para o hospital, assim que
entram em uma avenida, encontram um carro dirigindo de forma bem
lenta, e mesmo tentando ultrapassar, o motorista da frente não
permite a passagem. O clima fica tenso e, dentro do carro, é
crescente a preocupação pelo estado de saúde da criança. Após
muita insistência, e uma demora perigosa, o motorista à frente deu
passagem e eles seguiram a toda velocidade para o hospital mais
próximo.
Esta história demonstra uma questão importante nas relações
interpessoais: Não sabemos as lutas que outros estão enfrentando!
A quantidade descomunal de informações que chegam até nós
diariamente, fez com que acelerássemos nosso mecanismo de
julgamento, e com isso, esquecemos que sempre existe um outro
lado da história.
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Assista aqui ao TED da Chimamanda Adichie sobre o
“Perigo de uma única história”
PESQUISANDO
Existe uma metodologia chamada HCD (Human Centered
Designer) um toolkit desenvolvido para a criação de inovações
focadas da experiência do ser humano.
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Um conceito interessante abordado durante o livro (página 47)
é a “Mente do Principiante”. Este modelo mental é proposto como um
desafio para que você não leve para sua pesquisa conceitos e ideias
pré-concebidos sobre tema.
Realizar uma boa pesquisa de mercado é uma arte, é preciso
pensar cada questão e cada item de resposta, para que ela possa
cumprir duas premissas básicas:
1. Não influenciar a resposta;
2. Ser completamente entendível.
FORMULANDO PERGUNTAS
Em um primeiro momento você pode considerar estes dois
critérios como óbvios e fáceis de serem cumpridos, mas na realidade,
existe um universo de armadilhas escondida dentro dessa tarefa.
Vejamos juntos esse exemplo:
1. A cor azul é mais bonita que a branca?
a. Sim
b. Não
Veja como existe uma diferença muito grande, com a forma de
realizar esta primeira pergunta, e a seguinte:
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No primeiro exemplo, existe uma afirmação embutida dentro
da pergunta que diz “que a cor azul é mais bonita que a branca”, pois
só ao final da frase, o respondente vê o ponto de interrogação. Um
simples detalhe deste pode influenciar o resultado.
Você pode encontrar muitos exemplos de perguntas
influenciadoras em pesquisas, coisas como “Você prefere um frio
aconchegante ou um calor escaldante?”, neste caso (ainda pior) as
perguntas usam de adjetivos para influenciar a resposta dos
entrevistados.
TESTANDO QUESTIONÁRIOS
Para ter certeza que sua pesquisa cumpre o segundo critério, é
fundamental que você faça algumas aplicações testes do questionário da
pesquisa, se possível, com pessoas que estejam dentro do perfil do público-
alvo.
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TIPOS DE PERGUNTA:
É claro que o objetivo deste conteúdo não é tornar você um
especialista em pesquisas de mercado, mas te entregar uma visão
geral para que você possa conhecer e caminhar dentro desta área.
Caso você tenha interesse, saiba que esta é uma área muito
promissora, com vasto mercado de trabalho, e especializações
focadas.
De uma forma geral, podemos dizer que existem dois tipos de
perguntas, e elas são definidas de acordo com o objetivo da questão.
QUANTITATIVA
Os levantamentos quantitativos, levam em consideração a
QUANTIDADE, ou seja, números. Para que você faça levantamentos
quantitativos, você deve usar os tipos de perguntas que oferecem respostas
pré-definidas, veja alguns exemplos abaixo:=
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qualitativa
As perguntas qualitativas são mais focadas em capturar
questões abstratas como sensações com relações a produtos ou
serviços. Para as perguntas qualitativas, utilizamos as perguntas
abertas, que estão dentro do Google Formulários, como “Respostas
Curtas” e “Parágrafo”.
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DESAFIO 2: GOOGLE FORMS
Agora que seu texto foi produzido no Google Documentos, você
deve usar a mesma temática para explorar sua próxima missão: Criar uma
pesquisa sobre o tema “O novo normal” utilizando o Google Formulário.
Esta pesquisa deve ser respondida por pelo menos 100
participantes, e deve seguir as seguintes especificações:
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Tutoriais google formulários
como adicionar e
Personalizar perguntas
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Como adicionar uma
Imagem em uma pergunta
Configurações
do formulário
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