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*Exemplo:
Início:
Relembrar as regras básicas de como funciona o grupo, tarefas a serem realizadas, limite
de faltas, tolerância de atraso e características específicas do Grupo Terapêutico dentro
da sua abordagem.
Dinâmica de apresentação:
Divide-se o grupo em duplas (na plataforma, pode fechar a reunião e pedir para que as
duplas façam uma vídeo-chamada entre si durante 15 minutos; em seguida, você retoma
a reunião), e cada um dos integrantes deve apresentar seu par; antes disso, é dado um
tempo para que possam conversar e falar mais sobre suas características, qualidades, entre
outros assuntos.
Psicoeducação e vivências:
- Explicar sobre a formação na nossa autoestima na infância: quando chegamos a este
mundo, não sabemos nada, nem quem somos. Então, na infância, o que nossos pais,
irmãos, parentes, professores e colegas falam sobre nós, tomamos como verdade e
levamos aquilo para nossa vida.
Exemplo: se uma pessoa é insegura, é porque, lá na infância, pessoas e acontecimentos a
fizeram interpretar que ela não é capaz ou que as situações são perigosas demais para ela.
Outro exemplo: uma pessoa que se acha feia é porque, de alguma forma, isso lhe foi
passado na infância.
- Dinâmica dos óculos embaçados: solicitar que as participantes peguem óculos em casa,
e deixem-no embaçado. Assim são as nossas experiências na infância; embaçam a visão
de quem nós somos. Quando esses óculos são limpos, conseguimos ver quem realmente
somos, em nossa essência.
VIVÊNCIA:
- Dar um tempo para as participantes identificarem e escreverem suas maiores
inseguranças e crenças negativas sobre si mesmas.
Discussão:
Pedir para que as participantes compartilhem experiências as inseguranças, crenças
negativas sobre si, e problemas de autoestima que vivenciam; e como isso atrapalha a
vida de cada uma.
Tarefa de casa:
Tentar identificar, em suas experiências infantis, a origem de cada uma das suas
inseguranças e problemas de autoestima.
Exemplo: se a mulher percebeu que se acha incapaz e inútil, ela deverá, durante a semana,
buscar em sua história experiências infantis que possam ter desenvolvido nela esta crença.
Psicoeducação e Vivências:
- A partir dos resultados da tarefa de casa, a vivência em sessão será a seguinte: que cada
uma busque entender o porquê seus pais (ou colegas) fizeram-lhe algumas ações.
Exemplo: uma mulher identificou que se acha inútil porque sua mãe sempre lhe dizia que
ela não fazia nada direito. Essa mulher deverá pensar: por que sua mãe lhe falava isso?
Porque falaram isso para ela também? Por ela ter tido uma criação difícil? Ou porque lhe
faltava tempo?
Cada participante deverá, durante a sessão, buscar essa compreensão, e começar um
movimento de liberação de perdão para possíveis mágoas.
A partir disso, ela entenderá que não significa que ela seja “inútil” ou “feia”; mas que
outras pessoas feridas jogaram esta ferida nela; não significa que ela realmente seja assim.
Feedback:
Compartilhar as conclusões que cada uma chegou em suas anotações e reflexões. Se
alguma participante não tiver conseguido identificar o motivo de as pessoas que lhe
feriram terem o feito, as demais participantes podem ajudá-la a encontrar respostas.
Tarefas de casa:
- Começar a desconstruir as idéias negativas sobre si mesma.
Faça uma lista com todos os seus pensamentos negativos que te geram insegurança
como: nunca serei nada na vida, nunca termino o que começo, nada do que faço é bom
o suficiente. Depois pense em fatos que contradigam esses pensamentos. Desconstrua
cada frase negativa. Por exemplo: Quantas coisas boas você já terminou? Quantas
coisas boas você já fez?
SESSÃO 3: QUEM VOCÊ REALMENTE É
Início:
Os membros do grupo compartilham seu desenvolvimento, relatando suas experiências
com a lição de casa. Todos podem aprender com as experiências tiradas das atividades
realizadas pelos outros. O terapeuta, em conjunto com os participantes do grupo, faz um
resumo dos principais temas abordados na sessão anterior.
Feedback:
Compartilhar sobre as conclusões que cada participante chegou sobre si mesma, e deixar
que as mesmas compartilhem vivências e ajudem umas as outras.
Tarefas de casa:
- Escrever novas crenças sobre si mesma, a partir da carta que escreveu em sessão;
fazer pequenos cartões, post-its e lembretes, para introjetarem a nova crença.
Exemplos: “eu sou útil, pois todos os dias faço coisas relevantes para os outros”;
“eu sou bonita, pois já recebi e recebo vários elogios”.
SESSÃO 4: FAZENDO AS PAZES COM SUA HISTÓRIA
Início:
Os membros do grupo compartilham seu desenvolvimento, relatando suas experiências
com a lição de casa. Todos podem aprender com as experiências tiradas das atividades
realizadas pelos outros. O terapeuta, em conjunto com os participantes do grupo, faz um
resumo dos principais temas abordados na sessão anterior.
VIVÊNCIA 1:
- As participantes deverão identificar e escrever situações e elementos de sua história que
elas consideram revoltantes e não conseguem aceitar (ex: o pai que lhe gerou, uma perda
que teve, uma doença, situação social e financeira, característica física, sexualidade, etc.).
O terapeuta pode pensar em alguma dinâmica específica que evoque isto.
VIVÊNCIA 2:
- Para cada elemento que traz revolta, a participante deverá escrever o que ela aprendeu
e as forças pessoais que ela desenvolveu a partir disto.
Ex: ter nascido em uma família muito pobre a fez desenvolver habilidades de trabalhar e
correr atrás do seu sustento e se destacar em algo; uma doença lhe ensinou a ser mais
empática e compreensiva com os outros; uma perda lhe ensinou a valorizar e se aproximar
mais das pessoas que ama.
VIVÊNCIA 3:
- As participantes, após entenderem que, de alguma forma, as dores lhe desenvolveram
algo, elas deverão verbalizar que não brigarão mais com seu passado e com sua história,
e decidirão que não podem mudar as coisas do passado, mas podem mudar seu futuro.
Feedback:
Compartilhar sobre as feridas, dores, revoltas e aprendizados identificados.
Tarefas de casa:
Escrever uma carta para o seu “EU” do passado.
Escreva uma carta para o seu EU do passado, contando como você está no presente.
Conte os seus avanços e transformações. Perceba o quanto você mudou (ou não). Você
pode começar com: HOJE... EU ME SINTO... Escreva livremente... Então complete:
EU QUERO... EU POSSO... EU SOU... Pode ainda finalizar com EU APRENDI...
SESSÃO 5: ASSUMINDO RESPONSABILIDADES – O QUE VOCÊ PRECISA
MUDAR?
Início:
Os membros do grupo compartilham seu desenvolvimento, relatando suas experiências
com a lição de casa. Todos podem aprender com as experiências tiradas das atividades
realizadas pelos outros. O terapeuta, em conjunto com os participantes do grupo, faz um
resumo dos principais temas abordados na sessão anterior.
- Se você não gosta da sua situação financeira atual, o que você tem feito para mudá-
la? Está buscando se aperfeiçoar ou construir novas fontes de renda?
- Se você se acha pouco capaz em algo, o que você tem feito para aprimorar sua
capacidade nisto?
- Explicar que a autoestima, a partir de agora, não deverá se pautar nos seus resultados,
mas nos seus esforços.
Exemplos:
- “Ainda não estou no meu peso ideal, mas me amo porque sei que estou me esforçando
para chegar lá”.
- “Ainda não sou a profissional que almejei ser, mas me amo porque estou me
esforçando para ser”.
Feedback:
Compartilhar sobre as áreas e características que cada uma identificou que quer melhorar,
e o que estão fazendo por isso.
Tarefas de casa:
- Traçarem um plano prático para desenvolverem aquilo que precisa ser desenvolvido.
Exemplos: “para me sentir mais bonita, vou sempre me maquiar de manhã e vestir roupas
que me caem bem para sair”; “para melhorar minha situação financeira, vou procurar
desenvolver outras fontes de renda”; “para ser uma mãe melhor, vou separar um tempo
para estar com meus filhos, longe do celular”.
SESSÃO 6: PENSAMENTOS QUE INFLUENCIAM O HUMOR
Início:
Os membros do grupo compartilham seu desenvolvimento, relatando suas experiências
com a lição de casa. Todos podem aprender com as experiências tiradas das atividades
realizadas pelos outros. O terapeuta, em conjunto com os participantes do grupo, faz um
resumo dos principais temas abordados na sessão anterior.
Supondo que o que eu estou pensando seja realmente verdade. Como isto interferiria
em minha vida? Eu poderia sobreviver a isto?
O que eu diria para uma amiga que estivesse com este mesmo pensamento que eu?
Feedback:
Pedir para que as participantes compartilhem os pensamentos sabotadores que
identificaram, e de que forma o exercício de questionamento ajudou a diminuir a força
deles.
Tarefas de casa:
- Tentar identificar os pensamentos no dia a dia e, sempre que eles surgirem, anotar, e
tentar fazer o questionamento para flexibilizá-los.
SESSÃO 7: IDENTIFICANDO E ACOLHENDO EMOÇÕES
Início:
Os membros do grupo compartilham seu desenvolvimento, relatando suas experiências
com a lição de casa. Todos podem aprender com as experiências tiradas das atividades
realizadas pelos outros. O terapeuta, em conjunto com os participantes do grupo, faz um
resumo dos principais temas abordados na sessão anterior.
VIVÊNCIA 1:
Pegue papel e caneta e responda: No seu dia-a-dia quais são os momentos que você se
sente mais irritada? Em que momento você sente fragilizada? O que você faz?
Procure refletir sobre qual o motivo que te faz sentir dessa forma para identificar o fator
desencadeante de tal situação. Ao entender o que te faz perder o controle sobre suas
emoções ficará mais fácil evitar o problema.
VIVÊNCIA 2:
Pense em alguma emoção desagradável que você costuma evitar, e imagine-se em uma
situação em que você a sente (tristeza, medo, raiva, frustração).
Quais as sensações do seu corpo ao sentir a emoção? Sente uma tensão no peito? Um
calor, um formigamento? Um frio na barriga? Em seguida reserve mais alguns instantes
para examinar os efeitos da emoção. Preste atenção na sua respiração. Tente
acompanhar o ar circulando no seu corpo durante todo o seu trajeto, desde a inspiração
até a expiração. Para se concentrar melhor na sua respiração, você pode contar as
respirações interiormente ou em voz baixa
Ao sentir o desconforto causado pela emoção, diga pra você mesma: “EU PRECISO
SENTIR ISSO; ESSE DESCONFORTO NÃO VAI DURAR PARA SEMPRE”.
Feedback:
Compartilhar sobre as emoções desencadeadas, e sobre o exercício de aceitação das
emoções.
Tarefas de casa:
- Definir ações que poderão ser feitas sempre que sentirem alguma emoção.
O que vou fazer quando eu me sentir triste:
Início:
Os membros do grupo compartilham seu desenvolvimento, relatando suas experiências
com a lição de casa. Todos podem aprender com as experiências tiradas das atividades
realizadas pelos outros. O terapeuta, em conjunto com os participantes do grupo, faz um
resumo dos principais temas abordados na sessão anterior.
Feedback:
Compartilhar sobre as atividades prazerosas encontradas no exercício.
Tarefas de casa:
- Escolher 5 prazeres da lista e tentar praticar.
SESSÃO 9: FAZENDO AS PAZES COM O PRÓPRIO CORPO
Início:
Os membros do grupo compartilham seu desenvolvimento, relatando suas experiências
com a lição de casa. Todos podem aprender com as experiências tiradas das atividades
realizadas pelos outros. O terapeuta, em conjunto com os participantes do grupo, faz um
resumo dos principais temas abordados na sessão anterior.
VIVÊNCIA 1:
“Vá até o seu quarto (ou banheiro) e olhe seu corpo no espelho, por um instante. Observe
cada detalhe, e se detenha nas partes do seu corpo que você gosta. Em seguida, anote”:
VIVÊNCIA 2:
“Esta segunda parte é inspirada em alguns exercícios da obra ‘Você pode curar sua vida’,
de Louise L. Hay. Você se olhará no espelho e deverá se ver como uma criança. Olhe
para sua imagem e imagine que é seu filho (ou sua filha) ali. Mesmo com ‘imperfeições
no corpo’, o que você diria e ele ou ela? Deixaria ele (a) se achar feio ou feia em razão de
alguns traços específicos? Acredito que não. Assim, você olhará para sua imagem, todos
os dias, e dirá o seguinte:
EU TE AMO E TE ACEITO DO JEITO QUE VOCÊ É!
Faça isso todos os dias. Mesmo que você tenha dificuldades em encarar sua imagem,
diga! Trate a criança ferida dentro de você. Fale com você como gostaria de falar com
seu filho, filha. A repetição diária dessa frase a ajudará a modificar sua programação
mental, de forma que, com o tempo, você desenvolverá a autoaceitação, mesmo quando
o seu corpo não estiver da forma que você idealizou. Você deve se amar pela sua
essência”.
Feedback:
Compartilhar sobre as percepções do próprio corpo que cada uma encontrou.
Tarefas de casa:
- Praticar, todos os dias, os exercícios do espelho.
SESSÃO 10: SUA VIDA DAQUI 10 ANOS
Início:
Os membros do grupo compartilham seu desenvolvimento, relatando suas experiências
com a lição de casa. Todos podem aprender com as experiências tiradas das atividades
realizadas pelos outros. O terapeuta, em conjunto com os participantes do grupo, faz um
resumo dos principais temas abordados na sessão anterior.
Feedback:
Compartilhar sobre os sonhos e metas.
Tarefas de casa:
- Fazer um plano palpável para começar a caminha em direção a essas metas.
SESSÃO 11: VOCÊ É INSUBSTITUÍVEL
Início:
Os membros do grupo compartilham seu desenvolvimento, relatando suas experiências
com a lição de casa. Todos podem aprender com as experiências tiradas das atividades
realizadas pelos outros. O terapeuta, em conjunto com os participantes do grupo, faz um
resumo dos principais temas abordados na sessão anterior.
A VIDA!!!
SEM SONHOS, A VIDA NÃO TEM BRILHO. SEM METAS, OS SONHOS NÃO
TÊM ALICERCES. SEM PRIORIDADES, OS SONHOS NÃO SE TORNAM
REAIS. SONHE, TRACE METAS, ESTABELEÇA PRIORIDADES E CORRA
RISCOS PARA EXECUTAR SEUS SONHOS. MELHOR É ERRAR POR TENTAR
DO QUE ERRAR POR SE OMITIR! NÃO TENHA MEDO DOS TROPEÇOS DA
JORNADA. NÃO SE ESQUEÇA DE QUE VOCÊ, AINDA QUE INCOMPLETO,
FOI O MAIOR AVENTUREIRO DA HISTÓRIA”.
Feedback:
Compartilhar sobre as características que cada uma encontrou.
Tarefas de casa:
- Escrever uma carta para si mesma, lhe parabenizando por todos os seus esforços e
conquistas ao longo da vida.
SESSÃO 12:
HAY, Louise L. Você pode curar sua vida: 8ª ed. São Paulo: Best Seller, 2009.
Meu nome é Luciana Rodrigues. Sou psicóloga clínica desde 2011 (CRP 04/34188). Me
formei pela UFU - MG (Universidade Federal de Uberlândia), tenho especialização em
Psicologia Clínica na abordagem Comportamental-cognitiva, com foco e tratamento da
Ansiedade, do Estresse e da Depressão (pela UFU-MG), e tenho mestrado em Processos
Cognitivos (pela UFU-MG). Já realizei mais de 10mil atendimentos clínicos, sendo a
maior parte deles em queixas de Ansiedade e Estresse. Já trabalhei com muitos grupos de
desafios e grupos terapêuticos. Em 2022, após 11 anos de intensa experiência clínica,
iniciei também uma frente de trabalho para mentorar psicólogos em suas carreiras,
auxiliando-os na captação de mais clientes e aprimoramento de suas práticas clínicas.
@lucianarodrigues.psi