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À
ADMINISTRAÇÃO
INTRODUÇÃO ...............................................................................................................
1.ABORDAGEM CLÁSSICA DA
ADMINISTRAÇÃO ..................................................... ............7
1.1.1 Fatos que deram origem à Teoria das relações humanas .....................
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1856 Daniel C. McCallum Organograma; administração em ferrovias
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1. ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração. p.58, vol. I, 6ª ed, Rio de Janeiro:
Campus, 2001.
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tempo de cada tarefa para chegar a um tempo médio executado sem esforço
demasiado, num ritmo constante.
Através da mensuração chegou ao operário padrão em termos de produção
(operário de produção média) para efeitos de quantificar a produção:
Foi considerada uma escola mecanicista porque tratava somente da parte formal da
empresa esquecendo as relações informais do ser humano.
“Se o bom operário verificar que ganha mesmo que o operário mais displicente,
perde a motivação e passa a produzir pouco também”.
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c. Tarefa – é toda e qualquer atividade executada por alguém dentro de seu trabalho na
organização;
d. Cargo – é o conjunto de tarefas executadas de maneira cíclica ou repetitiva.
e. Padronização - padrão é uma unidade de medida adotada e aceita comumente como
critério, A padronização conduz a simplificação evitando a variabilidade e as exceções
que complicam as coisas.
f. Supervisão Funcional - diversos supervisores, cada qual especializado em uma área.
Para Taylor a organização por excelência, é a organização funcional. A supervisão
funcional pressupõe uma autoridade relativa, dividida e zoneada.
i. Relativa - porque não é total e também não é maior que a de outro chefe ligado a
ele
ii. Dividida – porque é dividida entre vários supervisores iii. Zoneada – porque exercida
em uma parte do processo
Pensamento de Taylor: “O que é bom para a empresa também deve ser bom para
os operários”.
1.1.2. Conceito do “Homo-Economicus”
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Essa visão estreita da natureza humana - O homem econômico - não se limitava a
ver o homem como um empregado por dinheiro (CHIAVENATO, 2011).
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Ênfase na estrutura das empresas – visão das organizações de cima para baixo
Fayol expôs sua Teoria de Administração no livro “Administration Industrielle et
Générale”, publicado em 1916. Seu trabalho, antes da tradução para o inglês, foi
amplamente divulgado por Urwick e Gulick, dois autores clássicos.
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Fonte: adaptado de CHIAVENATO, 2011.
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1.2.2. Conceito de Administração
Para esclarecer a função administrativa, Fayol define o ato de administrar
como: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar. As funções
administrativas envolvem os cinco elementos da Administração, isto é, as funções
do administrador, a saber:
1. Prever: visualizar o futuro e traçar o programa de ação
2. Organizar: constituir o duplo organismo material e social da empresa
3. Comandar: dirigir e orientar o pessoal
4. Coordenar: ligar, unir, harmonizar todos os atos e todos os esforços
coletivos
5. Controlar: verificar que tudo ocorra de acordo com as regras
estabelecidas e as ordens dadas.
Fayol ainda cita a existência da organização formal, aquela que está formalizada
através de documentos (organogramas, fluxogramas, cargos e normas) e da
organização informal é aquela que emerge naturalmente e espontaneamente entre
as pessoas que ocupam posições dentro da organização formal.
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Fonte: Fonte: CHIAVENATO, 2011.
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Taylor Fayol
Administraçã o Teoria
Científica Clássica
Ênfase na
Ênfase nas
Estrutura
tarefas
Aumentar a eficiência da
Aumentar a eficiência da empresa por meio da
empresa por meio de forma e disposição dos
aumento de eficiência ao órgãos componentes da
nível operacional organização e da suas
inter - relações estruturais
Confronto das
Teorias de Taylor
e Fayol
3 Hawthorne – bairro de Chicago onde se situava a Western Electric Company. Nessa fábrica Elton
Mayo conduziu uma experiência sobre a produtividade e as condições físicas de trabalho.
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Da ênfase nas tarefas e na estrutura, passou-se a ênfase nas pessoas: Do Homo-
economicus passou-se ao homem social. Apareceram então alguns conceitos:
Motivação, Liderança, Comunicação, Grupos Informais, etc.
Segundo a Teoria das Relações Humanas, o comportamento do grupo depende da
liderança e do estilo de supervisão.
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• Ênfase nos aspectos emocionais – os elementos emocionais não planejados e mesmo
irracionais do comportamento humano passam a merecer destaque por parte de
quase todas as grandes figuras da Teoria das Relações Humanas.
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Fonte: Chiavenato, 2011
c) Teorias situacionais da liderança – partem do princípio que não existe um único estilo
de liderança válida para toda e qualquer situação. Pelo contrário, cada tipo de
situação requer um tipo de liderança diferente para alcançar a eficácia dos
subordinados. A liderança também é função dos liderados. Para liderados mais
evoluídos a liderança deve ser mais liberal e para liderados menos evoluídos a
liderança deve ser mais rígida.
FORÇAS DA SITUAÇÃO
Tipo de empresa
Seus valores e tradições
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“Sempre que sentimos um desejo ou necessidade de algo, estamos em um estado
de motivação. Motivação é um sentimento interno é um impulso que alguém tem de
fazer alguma coisa””. (Rogers, Ludington & Graham, 1997, p. 2)
“Um exame cuidadoso da palavra (motivo) e de seu uso revela que, em sua
definição, deverá haver referência a três componentes: o comportamento de um
sujeito; a condição biológica interna relacionada; e a circunstância externa
relacionada”. (Ray, 1964, p. 101).
Podemos afirmar (não sob a ótica da Psicologia), mas para uma ideia mais geral,
que motivação tem a ver com o desejo de conseguir algo; procura por algo ou
situação. A partir de um estímulo o sujeito cria necessidade seguida de tensão, ação
em busca da satisfação. Uma vez obtido o objeto ou situação desejada o organismo
volta ao equilíbrio. É necessário notar que esta é uma explicação não acadêmica,
mas serve aos propósitos da administração.
Equilíbrio
Satisfação
Estimulo
Comportame n
to ou ação Necessidade
Tensão
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Estudaremos mais sobre o assunto em Teoria Comportamental ainda nesse
conteúdo.
Com o seu caráter eminentemente prático a teoria neoclássica procura dar ênfase
aos conceitos de eficiência e eficácia. O quadro abaixo resume algumas definições
que ajudam ao entendimento dos conceitos.
Eficiência Eficácia
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Fazer corretamente as coisas - Fazer as coisas corretamente
Resolver problemas - Atingir objetivos
Cumprir tarefas e obrigações - Obter resultados
Presença nos templos - Prática dos valores religiosos
Rezar - Ganhar o céu
Jogar futebol com arte - Ganhar a partida
Quanto maior for o número de decisões tomadas nas escalas mais baixas, quanto
menor for a supervisão das decisões tomadas maior será o grau de descentralização
a. Os chefes ficam mais próximos do ponto onde devem ser tomadas as decisões
b. Aumento da velocidade das decisões não havendo necessidade de consultas a matriz
c. Os altos funcionários podem concentra-se nas decisões mais importantes (Princípio
da Exceção)
d. Permite a formação de executivos locais mais motivados e melhor entrosados com os
problemas regionais.
e. Possibilita a economia de custos, por diminuir a comunicação e o papelório.
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3.5. Desvantagens da Descentralização
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departamental (tático), das tarefas (operacional). Este último nível da organização é
comumente descrito em “Análise de Cargos”.
Organizar significa:
a. Dividir o trabalho
b. Agrupar as atividades em uma estrutura lógica
c. Designar pessoas para a sua execução
d. Alocar os recursos
e. Coordenar os esforços.
Dirigir significa:
Controlar significa:
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4. ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS (APO)
Surgimento – 1954
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c. Funcionários têm necessidades pessoais que se traduzem em
objetivos pessoais. Eles poderão estar declarados ou ocultos
d. Os objetivos individuais podem ser concorrentes ou conflitantes com os
objetivos fixados pela organização. É tarefa da gerência moderna
tornar os objetivos individuais compatíveis com os da organização
5. ABORDAGEM ESTRUTURALISTA
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c) Caráter racional e divisão do trabalho – divisão do trabalho visando a eficiência da
organização
d) Impessoalidade nas relações – a distribuição das atividades é feita em termos de
cargos e funções e não das pessoas envolvidas. A administração da Burocracia é
realizada sem considerar as pessoas como pessoas, mas como ocupantes de cargos
e de funções. O poder de cada pessoa é impessoal e deriva do cargo que ocupa
e) Hierarquia da autoridade – é a ordem e a subordinação, a graduação de autoridade
correspondente as diversas categorias de participantes, funcionário, classes, etc.
Todos os cargos estão dispostos em graduações hierárquicas que encerram
determinados privilégios e obrigações estreitamente definidos por meio de regra
limitadas e específicas
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1. Caráter legal das normas 1. Internalização das normas
2. Caráter formal das comunicações 2. Excesso de formalismo e papelório
3. Divisão do trabalho 3. Resistência à mudanças
4. Impessoalidade no relacionamento 4. Despersonalização do relacionamento
5. Hierarquização da autoridade 5. Categorização das decisões
6. Rotinas e procedimentos 6. Superconformidade
7. Competência técnica e mérito 7. Exibição de sinais de autoridade
8. Especialização da administração 8. Dificuldades com clientes
9. Profissionalização Imprevisibilidade do funcionamento
Previsibilidade do funcionamento
Fonte: Chiavenato, 2011
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Abordagem Clássica e a Teoria das Relações Humanas. Originou-se principalmente
da Psicologia Organizacional. Enfatiza de forma prioritária as pessoas usando como
instrumento de entendimento das mesmas a moderna Psicologia Organizacional e a
Motivação.
Voltamos a falar em motivação uma vez que essa abordagem está baseada em
comportamentos decorrentes de vários fatores no indivíduo e na empresa. A seguir
temos alguns modelos (ou formas de definição) de motivação;
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Frederick Herzberg formulou sua teoria na década de setenta. Para ele existem dois
fatores que originam o comportamento das pessoas e abrangem as condições
dentro das quais elas desempenham seu trabalho. Herzberg chamou-os de:
INSATISFAÇÃO
- + NÃO SATISFAÇÃO
- + SATISFAÇÃO
(DESMOTIVADO) FATORES HIGIÊNICOS OU AMBIENTAIS (NEUTRO) FATORES MOTIVACIONAIS (MOTIVADO)
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Para proporcionar continuamente motivação no trabalho, Herzberg propõe
enriquecimento de tarefas, também chamado enriquecimento do cargo. O
enriquecimento de tarefas consiste em uma constante substituição de tarefas mais
simples e elementares do cargo por tarefas mais complexas, a fim de acompanhar o
crescimento individual de cada empregado, oferecendo-lhe condições de desafio e
de satisfação profissional no cargo. Assim, o enriquecimento de tarefas depende do
desenvolvimento de cada indivíduo e deve ser feito de acordo com suas
características individuais.
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avalia. Envolve a auto apreciação, a autoconfiança, a
necessidade de aprovação social, de respeito, de status e
de prestígio.
Necessida-
des de
autorealiza
ção
Necessidades
de estima
Necessidades
sociais
Necessidades de
segurança
Necessidade fisiológicas
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Bertalanffy denominou sua como Teoria Geral dos
Sistemas.É uma teoria interdisciplinar. Serve para todas as ciências (Psicologia,
Física, Biologia, etc.). Demonstra o isomorfismo (igualdade e semelhança) das
várias ciências.
Com o advento da Teoria Geral dos Sistemas, os três princípios citados foram
substituídos pelos princípios opostos:
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outras palavras, a relação causa/efeito, não é determinística ou
mecanicista, mas simplesmente probabilística
RETROAÇÃO
Matéria prima
7.1. RETROAÇÃO
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desejado. O seu funcionamento consiste em colher informações de saída e
retornálas à entrada para que o sistema analise e decida se tudo está ocorrendo
como desejado ou se alguma correção teria que ser feita. Podemos utilizar o
exemplo de uma empresa onde o nível de produção, qualidade do produto acabado
ou lucro final obtido devem ser comparados com valores previamente estabelecidos
e se tudo estiver dentro do programado o sistema (empresa) não precisa corrigir
nada. Se houver variação o sistema se autorregula. Caso as variações da saída
sejam significativamente grandes de modo a comprometer o pré-estabelecido, o
sistema procura um novo ponto de equilíbrio, alterando o ritmo ou a configuração de
funcionamento de uma ou mais de suas partes.
.
8. TEORIA DA CONTINGÊNCIA
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b) Variáveis políticas: incluem o clima político e ideológico geral que o
governo pode criar e a estabilidade ou a instabilidade política e
institucional do país em geral
c) Variáveis econômicas: decorrentes do contexto econômico geral. As
variações econômicas podem ser permanentes ou temporárias. São de
fundamental importância para a organização
d) Variáveis legais: referem-se ao contexto de normas legais
e) Variáveis sociais: referem-se ao meio cultural e social do ambiente
considerado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MOTIVAÇÃO http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S151755452005000100012
Rogers, S., Ludington, J. & Graham, S. (1997). Motivation & learning: A teacher's
guide to building excitement for learning & igniting the drive for quality. 3Th Ed.
Evergreen: Peak Learning Systems.
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