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UNIVERSIDADE DE BELAS

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E ECONÓMICAS

CURSO DE GESTÃO DE RECUSRSOS HUMANOS

TEORIA DA ADMINISTRATRAÇÃO CIENTÍFICA


(FREDERICK WINSLOW TAYLOR)

Sala: 21
Turma: A
1º Ano
Período: Tarde

Grupo nº 1

LUANDA-2023
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CURSO DE GESTÃO DE RECUSRSOS HUMANOS

TEORIA DA ADMINISTRATRAÇÃO CIENTÍFICA


(FREDERICK WINSLOW TAYLOR)

INTEGRANTES DO GRUPO Nº 1

Amadeu da Silva
Branca Caetano
Capitão Papagaio Bariango
Edmilsa Araújo

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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................3
1.1. Problema..........................................................................................................................4
1.2. Hipotése...........................................................................................................................4
1.3. Objectivos........................................................................................................................4
1.3.1. Geral.............................................................................................................................4
1.3.2. Específicos...................................................................................................................4
1.4. Metodologia.....................................................................................................................4
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA......................................................................................5
2.1. Teoria da administratração científica (frederick winslow taylor)..................................5
2.1.1. Conceito.......................................................................................................................5
2.1.2. breve historial de frederick taylor...............................................................................5
2.2. Princípios fundamentais...................................................................................................7
2.3. Importância do método de Taylor....................................................................................7
2.4. Outros integrantes do movimento da administração científica........................................8
2.5. Consequencias e críticas..................................................................................................8
2.5. 1. Consequências Históricas............................................................................................8
2.5.2. Crít\icas ao Taylorism..................................................................................................9
2.5.3. Visão mecanicista.........................................................................................................9
3. TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO.................................................................9
3.1. Fundamentos..................................................................................................................10
3.2. Elementos da Função Administrativa............................................................................10
3.3. Princípios Básicos..........................................................................................................11
3.4. Críticas sobre a Teoria Clássica.....................................................................................11
CONCLUSÃO..........................................................................................................................12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................13

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1. INTRODUÇÃO

Ao estudarmos administração, nos deparamos com teorias e estudos realizadossobre a


melhor forma de coordenar pessoas, aprimorar a produção, otimizar o processo produtivo,
enfim, a melhor forma de administrar. A Administração Científica foi o primeiroestudo
conclusivo realizado com o intuito de melhorar a produção, padronizando seu processo, de
forma a conseguir a máxima eficiência possível na realização desta tarefa.Este trabalho
consiste em apresentar Taylor, suas idéias e sua teoria. Além disso,também serão vistas as
conseqüências do Taylorismo e o que foi positivo ou negativo a partir da revolução ocorrida
com essa nova forma de organização da produção.

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1.1. Problema

A administração científica é um modelo de administração criado pelo


americano Frederick Winslow Taylor. Quando foi criado?

1.2. Hipotése

A administração científica foi criada no século XIX e início do século XX e que se


baseia na aplicação do método científico na administração com o intuito de garantir o melhor
custo/benefício aos sistemas produtivos.

1.3. Objectivos
1.3.1. Geral

Abordar de forma teórica e científica a administração, destacando suas características,


contribuições e limitações para a organização do trabalho na sociedade.

1.3.2. Específicos

 Identificar a influência desta teoria na organização do trabalho.


 Destacar os conceitos e as abordagens, sua importância e funções bem como a
predominância do modelo taylorista de organização do trabalho, apontando os limites
desta teoria para enfrentar os desafios atuais da gestão.

1.4. Metodologia

O metodo este estudo a pesquisa foi baseada em pesquisas vbibliografáficas. Portanto,


esse é um dos métodos de pesquisa que serve como embasamento para todos os assuntos
pesquisados, analisando variáveis que um problema pode ter, comparando as opiniões e teses
de diferentes autores que falem sobre o mesmo assunto.

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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1. Teoria da administratração científica (frederick winslow taylor)
2.1.1. Conceito

A administração científica é um modelo de administração criado pelo


americano Frederick Winslow Taylor no fim do século XIX e início do século XX e que se
baseia na aplicação do método científico na administração com o intuito de garantir o melhor
custo/benefício aos sistemas produtivos.

 Segundo Taylor TAYLOR, 1911. O principal objeto da gerencia deve ser assegurar a máxima
prosperidadede cada empregado e do patrão”

Frederick Taylor (1900)

Taylor procurava uma forma de elevar o nível de produtividade conseguindo que o


trabalhador produzisse mais em menos tempo sem elevar os custos de produção. Assim, ele
observou que os sistemas administrativos da época eram falhos. A falta de padronização dos
métodos de trabalho, o desconhecimento por parte dos administradores do trabalho dos
operários e a forma de remuneração utilizada foram as principais falhas estudadas por Taylor.

2.1.2. breve historial de frederick taylor

Frederick Winslow Taylor nasceu em Germantown, subúrbio da Filadélfia, no estado


da Pensilvânia, nos Estados Unidos, no dia 20 demarço de 1856. Educado dentro de uma
mentalidade de disciplina,devoção ao trabalho e poupança, ele era “bem nascido”, sua
família pertencia à classe média.
Tendo uma situação financeira razoável, proporcionou ao Taylor uma boa educação
em excelentes colégios, ondese preparou para o exame de vestibular, pois era desejo dos seus
pais que Taylor fosse paraBoston se formar em direito na universidade de Harvard.Estudiosos
afirmam que Taylor era tão ambicioso que não pôde realizar a suaambição de tornar-se
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advogado, porque havia arruinado a vista nos estudos. Ele exagerouna dose e teve que largar
os livros aos dezoito anos e entrou para uma oficina ao lado desua casa, onde como aprendiz,
trabalhou em máquinas, ferramentas e na fabricação demodelos.
A aprendizagem de Taylor havia terminado justamente ao final de um longo
períododepressivo, que se surgiu ao pânico de 1873, e os negócios estavam muito difíceis
naquelaépoca. Sendo obrigado começar como operário, e não como mecânico, quando em
1978 aosvinte e dois anos, conseguiu emprego nas oficinas de construção de máquinas
MidvaleSteel Company. Lá teve a oportunidade de desenvolver estudos que deram base
paraformular a sua teoria, na qual analisa a empresa a partir dos níveis operacionais, em
direçãoaos níveis de direção, e identificou alguns problemas que afetavam as
organização,diminuindo a sua produtividadeMas a sorte estava do seu lado, pouco depois o
contador foi despedido por motivosde furto e seu preparo acadêmico foi o fator determinante
para ocupar tal posição por tempo provisório e mais tarde em caráter definitivo até ser voltar
para o setor de engenharia, como cargo de engenheiro-chefe.
Inicialmente, Taylor trabalhava nas bases da produção, focando sua atenção
nocomportamento dos operários, nos equipamentos utilizados e como esses
fatoresinfluenciavam no resultado final. Na época, a produção não era padronizada, o que
significaque cada operário realizava sua tarefa da forma como achava melhor, e também
realizavatodo o processo, do começo ao fim da fabricação de cada produto. Este foi o ponto
de partida para o trabalho de Taylor.Taylor viu que todos os operários ganhavam a mesma
remuneração, quer trabalhassem com afinco, quer fizessem bem menos do que eram
realmente capazes. Issofoi identificado como um problema, uma vez que os operários não
tinham motivação parase esforçar, pois não teriam nenhum tipo de benefício por fazê-lo.
Assim, ele chegou àconclusão de que deveria ganhar mais quem produzisse mais, e era a
Administração quedeveria cuidar para que isso ocorresse.Outro ponto importante foi a
racionalização do processo de produção, ou seja, emvez de cada operário fabricar o produto
do começo ao fim, o processo inteiro seria divido,racionalizado, de forma que cada operário
teria uma determinada tarefa específica. Asexecuções das tarefas individuais seriam
articuladas de forma a, no final do processo, ter o produto finalizado. Assim, Taylor iniciou
seu Estudo de Tempos e Movimentos ( Motion-Time Study ) com o intuito de determinar a
melhor forma de racionalizar o processo eexecutar as tarefas individuais. A Administração
também exerce função neste item, uma vezque tem papel de racionalizar a tarefa total,
distribuir adequadamente as funçõesindividuais, além de selecionar e treinar os operários.

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Destaforma seria possível melhorar a competitividade, aumentar o lucro e os salários
dosfuncionários. Esse era o objetivo da Administração.

2.2. Princípios fundamentais

Há uma série de princípios enunciados por TAYLOR, 1911, no que concerne à


administração. Eles são entendidos como máximas pelas quais a organização deve se orientar
para melhorar sua eficiência, a partir de critérios supostamente científicos.

Em seu Principles of Scientific Management, Taylor enuncia cinco princípios:

 substituir os métodos empíricos e improvisados (rule-of-thumb method) por métodos


científicos e testados (planejamento)
 selecionar os trabalhadores para suas melhores aptidões e treiná-los para cada cargo
(seleção ou preparo)
 supervisionar se o trabalho está sendo executado como foi estabelecido (controle)
 disciplinar o trabalho (execução)
 trabalhador fazendo somente uma etapa do processo de montagem do produto
(singularização das funções)

Taylor e outros teóricos da Administração científica adicionaram mais princípios,


porém estes seguem como fundamentais e orientadores. Críticos apontam que estes métodos
incorporam uma ideologia capitalista de redução do saber operário ao cumprimento de
ordens, e seu enunciado como científico faz uma identificação exagerada destas opções
administrativas com uma neutralidade (usualmente emprestada à Ciência). Mais grave, os
estudos carecem de comprovação científica segundo um método aceito: fundam-se mais em
conjecturas a partir de casos isolados e em evidências concretas, não em abstração.

2.3. Importância do método de Taylor

Benefícios para os trabalhadores no método de Taylor:

1. Os salários chegaram a atingir, em alguns casos, o dobro do que eram antes;


2. Os funcionários passaram a se sentir mais valorizados e isso fez com que exercessem
seus ofícios com mais prazer. Sentiam-se mais acolhidos pela empresa;
3. A jornada de trabalho foi reduzida consideravelmente;
4. Vantagens, como dias de descanso remunerados lhes foram concedidos.
Benefícios para os empregadores no método de Taylor:

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1. Produtos com qualidade superior aos anteriores;
2. Ambiente de trabalho agradável tanto para o "chão de fábrica" quanto para a diretoria,
evitando assim distúrbios e conflitos que podem gerar situações negativas dentro da
empresa (greves e desestimulo, por exemplo);
3. Redução de custos extraordinários dentro do processo produtivo, como a eliminação
de inspeções e gastos desnecessários.

2.4. Outros integrantes do movimento da administração científica

 Frank Bunker Gilbreth e Lillian Moller Gilbreth: O casal Frank e Lillian Gilbreth
focaram seus estudos no chamado "estudo dos movimentos". Frank tinha
preocupações muito semelhantes às de Taylor, exceto que Taylor era interessado em
engenharia e em problemas com o tempo dos funcionários e Frank em construção e
com os movimentos dos operários.
 Henry Gantt: Formado em engenharia, Gantt era assistente de Taylor. Dentre suas
principais realizações, destacam-se seus estudos sobre resistência à mudança e normas
grupais (fatores que interferiam na produtividade), mutualismo como caminho para a
prosperidade econômica e, sua principal realização, o controle gráfico diário da
produção (gráfico de Gantt), que era um método gráfico para acompanhar fluxos
produtivos e se tornou a mais importante técnica de planejamento e controle de
projetos.
 Hugo Münsterberg: Doutor em Psicologia, Munsterberg fez contribuições substanciais
para quase todos os campos da Psicologia. Defendia ferozmente a utilização da
Psicologia em situações práticas e, em 1910, começou a realizar pesquisas visando a
aplicação da psicologia à indústria. As ideias de Munsterberg se assemelhavam as de
Taylor quanto a capacitação dos mais aptos ao trabalho. Além disso, ele pregava que o
papel dos psicólogos na indústria deveria ser para definir condições psicológicas mais
favoráveis ao aumento da produção e produzir as influências desejadas, na mente
humana, do interesse da administração. Munsterberg foi um dos primeiros estudiosos a
desenvolver testes de seleção de pessoal para empresas.

2.5. Consequencias e críticas

2.5. 1. Consequências Históricas

As idéias apresentadas por Taylor logo se espalharam pelos Estados Unidos


e pelomundo com a publicação de seu livro Princípios de Administração Científica. NosEUA,
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um de seus grandes adeptos foi Henry Ford, que unido as práticas do taylorismocom a
produção em massa e linhas de montagem, ajudou a desenvolver e aprimorar aindústria
americana. Pelo mundo, um de seus grandes seguidores foi Lenin, que uniuaos princípios
comunistas e assim conseguiu levantar a Russia pós-guerra civil para patamares
organizacionais mais rígidos e eficientes.

2.5.2. Crít\icas ao Taylorismo

Após a aplicação das teorias clássicas nas organizações estas sofreram críticas
deautores as principais são:

2.5.3. Visão mecanicista

Abordagens mecânica determinista da organização, pregando que todo trabalho pode


ser reduzido a simples conjunto mecânico de movimentos, que até mesmo o trabalhador
maisestúpido, conforme visão de Taylor, poderia executar. Além disso, a proposta de uma
únicamaneira de executar um trabalho causa desumanização dos trabalhadores no aumento
da produtividade ao longo prazo.

3. TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

A "Administração Industrial e Geral", editado em 1916, umas das principais


caracteriza-se pela ênfase na estrutura organizacional da visão do homem econômico e pela
busca da máxima eficiência organizacional. Também é caracterizada pelo olhar sobre todas as
esferas (Operacionais e Gerenciais), bem como na direção de aplicação do topo para baixo (da
gerência para a produção). O modo como Fayol encarava a organização da empresa à Teoria
Clássica a impostação de abordagem anatômica e estrutural.

Paralelamente aos estudos de Frederick Winslow Taylor, Henri Fayol defendia


princípios semelhantes na Europa, baseado em sua experiência na alta administração.
Enquanto os métodos de Taylor eram estudados por executivos Europeus, os seguidores
da Administração Científica só deixaram de ignorar a obra de Fayol quando foi publicada
nos Estados Unidos. O atraso na difusão generalizada das ideias de Fayol fez com que
grandes contribuintes do pensamento administrativo desconhecessem seus princípios.

Sofreu críticas como a manipulação dos trabalhadores através dos incentivos materiais
e salariais e a excessiva unidade de comando e responsabilidade.
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3.1. Fundamentos

Henri era engenheiro de minas e dedicou sua vida a empresas no setor de mineração.
Chegou a recuperar a Compagnie Commantry Fourchambault et Decazeville da falência,
quando assumiu o seu cargo de diretor geral. Creditava seu sucesso como administrador a um
sistema de administração que é descrito em Administration Industrialle et
Genéralle (Administração industrial e geral), publicado em 1916. Este sistema repousa sobre
uma distinção das funções essenciais da empresa em seis categorias e as funções do
administrador em cinco elementos. Além disso, enuncia 14 princípios gerais da
administração, que refletem orientações gerais embutidas nele. Segundo Idalberto Chiavenato
1993, Fayol procurou dividir qualquer empresa em seis funções básicas:

1. Técnicas, relacionadas com as habilidades.


2. Comerciais, relacionadas com a compra, venda e permutação
3. Financeiras, relacionadas com a procura e gerência
4. Segurança, relacionadas com a proteção e preservação dos bens e das pessoas.
5. Contábeis, relacionadas com inventários, registros, balanços, custos e estatísticas
( mesmo que após a adoção das IFRS no Brasil essa área ganhou mais funções e
consequentemente importancia)
6. Administrativas, relacionadas com a integração das outras cinco funções[3]
As funções administrativas coordenam as demais funções da empresa.

3.2. Elementos da Função Administrativa

 Planejar - Estabelece os objetivos da empresa, especificando a forma como serão


alcançados. Parte de uma sondagem do futuro, desenvolvendo um plano de ações para
atingir as metas traçadas. É a primeira das funções, já que servirá de base diretora à
operacionalização;
 Organizar - É a forma de coordenar todos os recursos da empresa e das organizações,
sejam humanos, financeiros ou materiais, alocando-os da melhor forma segundo o
planejamento estabelecido;
 Comandar - Faz com que os subordinados executem o que deve ser feito. Pressupõe
que as relações hierárquicas estejam claramente definidas, ou seja, que a forma como
administradores e subordinados se influenciam esteja explícita, assim como o grau de
participação e colaboração de cada um para a realização dos objetivos definidos;
 Coordenar - A implantação de qualquer planejamento seria inviável sem a
coordenação das atitudes e esforços de toda a empresa, almejando as metas traçadas;
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 Controlar - Controlar é estabelecer padrões e medidas de desempenho que permitam
assegurar que as atitudes empregadas são as mais compatíveis com o que a empresa
espera. O controle das atividades desenvolvidas permite maximizar a probabilidade de
que tudo ocorra conforme as regras estabelecidas e ditadas. Diferente dessas funções,
hoje usa-se apenas: Planejar, Organizar, Dirigir ou Executar e Controlar. (no lugar de
Comandar e Coordenar) Uniram-se essas duas funções porque o objetivo é o mesmo.

3.3. Princípios Básicos

Fayol relacionou 14 princípios básicos que podem ser estudados de forma complementar
aos de Taylor:

 Divisão do trabalho - Especialização dos funcionários desde o topo da hierarquia até


os operários da fábrica, assim, favorecendo a eficiência da produção aumentando a
produtividade.
 Autoridade e responsabilidade - Autoridade é dar ordens que teoricamente serão
obedecidas. Responsabilidade é a contrapartida da autoridade. Deve-se levar em conta
o direito de dar ordens e exigir obediência, chegando a um bom equilíbrio entre
autoridade e responsabilidade.
 Disciplina - Necessidade de estabelecer regras de conduta e de trabalho válidas para
todos os funcionários. A ausência de disciplina gera o caos na organização.
 Unidade de comando - Um funcionário deve receber ordens de apenas um chefe,
evitando contra-ordens.

3.4. Críticas sobre a Teoria Clássica

 Obsessão pelo comando →Tendo como ótica a visão da empresa a partir da gerência
administrativa, Fayol focou seus estudos na unidade do comando, autoridade e na
responsabilidade. Em função disso, é visto como obcecado pelo comando.
 A empresa como sistema fechado → A partir do momento em que o planejamento é
definido como sendo a pedra angular da gestão empresarial, é difícil imaginar que a
organização seja vista como uma parte isolada do ambiente.
 Manipulação dos trabalhadores → Bem como a Administração Científica, fora
tachada de tendenciosa, desenvolvendo princípios que buscavam explorar os
trabalhadores.
 A inexistência de fundamentação científica das concepções → Não existe
fundamentação experimental dos métodos e técnicas estudados por Fayol. Os
princípios que este apresenta carecem de uma efetiva investigação, não resistindo ao
teste de aplicação prática.

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CONCLUSÃO

Nas páginas que se seguiram pudemos visualizar de uma forma reduzida, os princípios
e objetivos da Administração Científica, que no início do século XX, causaramgrande
desenvolvimento das relações de trabalho, não só entre os operários entre si, mastambém
como se relacionavam com seu trabalho e empregadores. A partir da observação econdução
de práticas científicas,
Taylor foi capaz de aumentar a produtividade de seusfuncionários, sem que isso
significasse perda na remuneração e nem em maior fadiga. Coma padronização da produção,
gargalos foram sanados e pode-se cobrar maior eficiência dosoperários, e visando premia-los
por seus esforços, puderam recebem em troca umaremuneração proporcional a sua
produção.Mesmo com a extrema especialização dos procedimentos na produção e
supressãoda criatividade dos trabalhadores, o taylorismo trouxe benefícios para a população,
poiscomo barateamento dos custos de produção, mais utensílios passaram a ser acessíveis
aclasse trabalhadora.
Os efeitos da Administração Científica se propagaram pelo mundo e pelo
tempo eainda hoje são utilizados na administração de empresas. Claro que com suas
devidasmodificações, mas a base continua com o foco na melhor forma de se trabalhar
comcontrapartidas financeiras para os empregados.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 TAYLOR, Frederick W. Principles of Scientific Management. Nova Iorque: Harper &


Row, 1911.
 Chiavenato I. Teoria geral da administração. v.1. 3a ed. São Paulo (SP): McGraw-
Hill; 1987.
 .ARAÚJO, Luis César G. Teoria Geral da Administração: aplicação e resultados nas
empresas brasileiras. Ed. Atlas, SP, 2004.
 BRAVERMAN, Harry. Trabalho e capital Monopolista. 3. ed. Rio de Janeiro: JC,
1987.
 CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 4. ed. São
Paulo: Makron, 1993.
 COELHO. José Márcio; GONZAGA, Ricardo Martins. Administração Científica de
Taylor: o homem do tempo.
 DAFT, Richard L. Administração. 6. ed. São Paulo: Thomson Learning, 2006.
 GEORGE JR, Claude S. História do pensamento administrativo. São Paulo, Cultrix,
1974.
 MAXIMIANO, Antônio Cesar A. Da escola científica à competitividade na economia
globalizada. 2. ed. São Paulo : Atlas, 2000.
 MAXIMIANO, Antonio Cesar A. Teoria Geral da Administração: da revolução
urbana à revolução digital. 3. ed. São Paulo: Atlas S.A., 2000.
 PINTO, Geraldo Augusto. A organização do trabalho no século 20: taylorismo,
fordismo e toyotismo. 2. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2010. ISBN 978-85-7743-
028-4.
 RAGO, Margareth e MOREIRA, Eduardo F. P. O Que é Taylorismo. São Paulo:
Brasiliense, 1993.
 TAYLOR, Frederick W. Principles of Scientific Management. Nova Iorque: Harper &
Row, 1911.
 TAYLOR, Frederick W. Princípios da administração científica. São Paulo: Editora
Atlas S.A., 1995. Disponível em inglês online

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