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Sumário

ADMINISTRAÇÃO ................................................................................................................. 3
EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO.................................................................................... 5
NÍVEIS DA ORGANIZAÇÃO .............................................................................................. 12
ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING ................................................................................ 19
ADMINISTRAÇÃO DE FINANÇAS.................................................................................... 21
ADMINISTRAÇÃO DE LOGISTICA .................................................................................. 25
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS ............................................................ 30
ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO ................................................................................. 34
ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO.................................................... 36
FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO .................................................................................... 37
PRINCIPIOS ADMINISTRATIVOS .................................................................................... 41
ADMINISTRAÇÃO
A palavra administração vem do latim ad (direção, tendência para) e
minister (subordinação ou obediência).

Vários autores definem de diversas maneiras a administração. Uma


definição bem moderna: Administração é o ato de trabalhar com e através de
pessoas para realizar os objetivos tanto da organização quanto de seus
membros.

Existem três aspectos chaves que devem ser apontados nesta definição:

• Dá maior ênfase ao elemento humano na organização.


• Focaliza a atenção nos resultados a serem alcançados, isto é, nos
objetivos em vez de nas atividades.
• Incluiu o conceito de que a realização dos objetivos pessoais de seus
membros deve ser integrada à realização dos objetivos organizacionais.

Ou ainda:

Administração é administrar a ação através das pessoas com objetivo


bem definido

Administração é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso


de recursos a fim de alcançar objetivos.

A administração não é uma coisa mecânica que dependa de certos


hábitos físicos que devem ser superados ou corrigidos a fim de se obter o
comportamento correto.

Pode-se ensinar o que um administrador deve fazer, mas isto não irá
capacitá-lo efetivamente a fazê-lo em todas as organizações.
O sucesso de um administrador na vida profissional não está inteiramente
relacionado àquilo que lhe foi ensinado, ao seu brilhantismo acadêmico ou ao
seu interesse pessoal em praticar o que aprendeu nas escolas. Esses aspectos
são importantes, porém estão condicionados a características de personalidade,
ao modo pessoal de agir de cada um. O conhecimento tecnológico da
Administração é importantíssimo, básico e indispensável, mas depende,
sobretudo, da personalidade e do modo de agir do administrador, ou seja, de
suas habilidades.

Há pelo menos três tipos de habilidades necessárias para que o


administrador possa executar eficazmente o processo administrativo: a
habilidade técnica, a humana e a conceitual.

Habilidade técnica: Consiste em utilizar conhecimentos, métodos,


técnicas e equipamentos necessários para a realização de suas tarefas
específicas, através de sua instrução, experiência e educação.

Habilidade humana: Consiste na capacidade e no discernimento para


trabalhar com pessoas, compreender suas atitudes e motivações e aplicar uma
liderança eficaz.

Habilidade conceitual: Consiste na habilidade para compreender as


complexidades da organização global e o ajustamento do comportamento da
pessoa dentro da organização. Esta habilidade permite que a pessoa se
comporte de acordo com os objetivos da organização total e não apenas de
acordo com os objetivos e as necessidades de seu grupo imediato.

A Administração é a ciência social que estuda e sistematiza as práticas


usadas para administrar. O termo “administração” significa direção, gerência.
Ou seja, é o ato de administrar ou gerir negócios, pessoas ou recursos, com o
objetivo de alcançar metas definidas. É uma área do conhecimento
fundamentada em um conjunto de princípios, normas e funções elaboradas para
disciplinar os fatores de produção, tendo em vista o alcance de determinados
fins como maximização de lucros ou adequada prestação de serviços públicos.

O que estuda um Administrador


O administrador é o profissional que vai gerenciar os recursos humanos,
materiais e financeiros de uma organização. O bacharel de administração
trabalha integrado a diferentes departamentos e precisa saber trabalhar em
grupo. O curso de Administração começa com matérias bastante abrangentes e
fundamentais para um administrador. A princípio o aluno vai estudar muito
cálculo, estatística, informática, psicologia e matérias ligadas à gestão de
empresas. Ao longo do curso, as matérias passam a se tornar mais específicas
e o aluno pode até escolher qual área ele prefere estudar mais

O que faz um Administrador?


O administrador desempenha funções estratégicas em empresas de
todos os portes, em qualquer setor da economia. Ele pode também atuar como
autônomo, prestando consultorias, e até abrir seu próprio negócio. Sua formação
passa pelo estudo de matérias em diferentes áreas do conhecimento. O curso
de Administração prepara profissionais para gerenciar setores como Marketing,
Produção, Serviços, Recursos Humanos e Finanças.

Conhecimentos de um administrador

• Administração de Pequenas e Médias Empresas


• Administração do Circulante
• Análise de Custos
• Empreendedorismo
• Técnicas de Negociação
• Atendimento ao Cliente
• Modelos de Gestão: Qualidade e Produtividade
• Marketing: Fundamentos e Processos
• Análise de Mercado
• Métodos Quantitativos Aplicados a Negócios
• Processos de Formação de Preços

EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
A história da Administração surgiu a muitos séculos atrás, mais
precisamente no ano 5.000 A.C., na Suméria, quando seus antigos habitantes
procuravam uma maneira para melhorar a resolução de seus problemas
práticos, então surge a arte e o exercício de administrar.

No Egito, Ptolomeu planejou e dimensionou um sistema econômico que


não poderia ter-se operacionalizado sem uma administração pública sistêmica e
organizada. Em seguida, na China de 500.A.C., a necessidade de se ter um
sistema organizado de governo para o império, a Constituição de Chow, com 8
(oito) Regras de Administração Pública de Confúcio, exemplificam a tentativa
chinesa de definir regras e princípios de administração, (1-O Alimento, 2- O
mercado, 3- Os Ritos, 4- O Ministério do Emprego, 5- O Ministério da Educação,
6- A administração da Justiça. 7- A Recepção dos Hospedes, 8- O Exército).

Apontam-se ainda outras raízes históricas. As instituições otomanas, pela


forma como eram administrados seus grandes feudos. Os prelados católicos,
(Prelado é a autoridade eclesiástica que, na Igreja Católica, tem o encargo de
governar ou dirigir uma Prelatura ou Prelazia. É o ordinário da Prelatura,
designam-se, além do Romano Pontífice, os Bispos diocesanos e os outros), já
na Idade Média, destacando-se como administradores natos.

Na Alemanha e na Áustria, de 1550 a 1700, através do aparecimento de


um grupo de professores e administradores públicos chamados de Fiscalistas ou
Cameralistas. Os mercantilistas ou fisiocratas franceses, valorizavam a riqueza
física e o Estado, pois ao lado das reformas fiscais preconizavam uma
administração sistemática, especialmente no setor público.

Na evolução da administração, duas instituições de destacaram: a Igreja


Católica Romana e as Organizações Militares.

A Igreja pode ser considerada uma organização mais formal, mais


eficiente da civilização Ocidental. Através dos séculos vem mostrando e
provando a força de atração de seus objetivos, a eficácia de suas técnicas
organizacionais e administrativas, espalhando-se por todo mundo e exercendo
influência, inclusive sobre o comportamento pessoal de seus fiéis.

As Organizações Militares, evoluíram das displicentes ordens dos


cavaleiros medievais e dos exércitos mercenários dos séculos XVII e XVIII até
os tempos modernos com uma hierarquia de poder rígida e adoção de princípios
e práticas administrativas comuns a todas as empresas da atualidade.

O fenômeno que provocou o aparecimento da empresa e da moderna


administração ocorreu no final do séculos XVIII e se estendeu o longo do século
XIX, chegando ao limiar do século XX. Esse fenômeno, que trouxe rápidas e
profundas mudanças econômicas, sociais e políticas, chamou-se REVOLUÇÃO
INDUSTRIAL.

A revolução Industrial teve início na Inglaterra, com a invenção da


máquina a vapor por James Watt, em 1776. A aplicação da máquina a vapor no
processo de produção provocou um enorme surto de industrialização, que se
estendeu rapidamente a toda Europa e Estados Unidos. Ela desenvolveu-se em
duas fases distintas: a primeira fase de 1780 a 1860. É a revolução do carvão,
como principal fonte de energia, e do ferro, como principal matéria-prima. A
segunda fase de 1860 a 1914. É a revolução da eletricidade e derivados de
petróleo, como as novas fontes de energia, e do aço, como a nova matéria prima.

E a moderna administração surgiu em resposta as duas consequências


provocadas pela Revolução Industrial:

a) crescimento acelerado e desorganizado das empresas que passaram a exigir


uma administração cientifica capaz de substituir o empirismo e a improvisação;

b) necessidade de maior eficiência e produtividade das empresas, para fazer


face à intensa concorrência e competição no mercado.

Difícil é precisar até que pontos os homens da Antiguidade, da Idade


Média e até mesmo do início da Idade Moderna tinham consciência de que
estavam praticando a arte de administrar.

No início do século XX, surge FREDERICK W. TAYLOR, engenheiro


americano, que apresentou os princípios da ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA e o
estudo da ADMINISTRAÇÃO como CIÊNCIA.

Conhecido como o precursor da TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO


CIENTÍFICA, Taylor preconizava a prática da divisão do trabalho, enfatizando
tempos e métodos a fim de assegurar seus objetivos, a máxima produção com
o mínimo de custo seguindo os princípios da seleção cientifica do trabalhador,
do tempo padrão, do trabalho em conjunto, da supervisão e da ênfase na
eficiência. Talvez, surge aí, isso segundo o meu entendimento, também as
relações humanas, onde o bem estar dos trabalhadores era um dos fatores para
o bom funcionamento da organização e o alcance dos objetivos traçados por ela.

Nas considerações da ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA de Taylor, a


organização é comparada a uma máquina, que segue um projeto pré-definido; o
salário é importante, mas não é fundamental para a satisfação dos funcionários;
a organização é vista de forma fechada, desvinculada de seu mercado; a
qualificação do funcionário passa a ser supérflua em consequência da divisão
de tarefas que são executadas de maneira monótona e repetitiva e finalmente, a
administração cientifica, faz uso da exploração dos funcionários em prol dos
interesses particulares das empresas.

Em 1911, Taylor publicou um livro considerado como a bíblia dos


organizadores do trabalho: PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTIFICA,
que se tornou um Best Seler no mundo inteiro.

Reconhece-se hoje que as propostas pioneiras de Taylor deflagraram


uma febre de racionalização, que prepararam o terreno para o advento do
CONTROLE DA QUALIDADE TOTAL, ocorrido ao longo do pós-guerra.

Propostas básicas de TAYLOR, as 5 funções essenciais da GERÊNCIA


ADMINISTRATIVA:

1- Planejar: Estabelece os objetivos da empresa, especificando a forma


como estes vão ser alcançados. Parte de uma sondagem do futuro,
desenvolvendo um plano de ações para atingir as metas traçadas. É a primeira
das funções, já que servirá de base diretora à operacionalização das outras
funções.

2- Comandar: Faz com que os subordinados executem o que deve ser


feito. Pressupõe-se que as relações hierárquicas estejam claramente definidas,
ou seja, que a forma como administradores e subordinados se influenciam esteja
explícita, assim como o grau de participação e colaboração de cada um para a
realização dos objetivos definidos.

3- Organizar: É a forma de coordenar todos os recursos da empresa,


sejam humanos, financeiros ou materiais, alocando-os da melhor forma segundo
o planejamento estabelecido.

4- Controlar: Estabelecer padrões e medidas de desempenho que


permitam assegurar que as atitudes empregadas são as mais compatíveis com
o que a empresa espera. O controle das atividades desenvolvidas permite
maximizar a probabilidade de que tudo ocorra conforme as regras estabelecidas
e ditadas.

5- Coordenar: A implantação de qualquer planejamento seria inviável sem


a coordenação das atitudes e esforços de toda a empresa, almejando as metas
traçadas.

Apesar das decorrências negativas para a classe trabalhadora, que as


propostas de TAYLOR acarretaram não se pode deixar de admitir que, elas
representaram um enorme avanço para o processo de produção em massa.

Paralelo aos estudos de TAYLOR, HENRI FAYOL que era francês,


defendia princípios semelhantes na Europa, baseado em sua experiência na alta
administração. Enquanto altos executivos europeus estudavam os métodos de
TAYLOR, os seguidores da ADMINISTRAÇÃO CIENTIFICAM, só deixaram de
ignorar a obra de FAYOL quando ela foi publicada nos USA. O atraso na difusão
generalizada das ideias de FAYOL fez com que grandes contribuintes do
pensamento administrativo desconhecessem seus princípios. FAYOL relacionou
14 princípios básicos que podem ser estudados de forma complementar aos de
TAYLOR, são eles:

1- Divisão do trabalho – Especialização dos funcionários desde o topo da


hierarquia até os operários da fábrica, assim, favorecendo a eficiência da
produção aumentando a produtividade.
2- Autoridade e responsabilidade – Autoridade é o direito dos superiores
darem ordens que teoricamente serão obedecidas. Responsabilidade é a
contrapartida da autoridade.

3- Unidade de comando – Um funcionário deve receber ordens de apenas


um chefe, evitando contraordens.

4- Unidade de direção – O controle único é possibilitado com a aplicação


de um plano para grupo de atividades com os mesmos objetivos.

5- Disciplina – Necessidade de estabelecer regras de conduta e de


trabalho válidas pra todos os funcionários. A ausência de disciplina gera o caos
na organização.

6- Prevalência dos interesses gerais – Os interesses gerais da


organização devem prevalecer sobre os interesses individuais.

7- Remuneração – Deve ser suficiente para garantir a satisfação dos


funcionários e da própria organização.

8- Centralização – As atividades vitais da organização e sua autoridade


devem ser centralizadas.

9- Hierarquia – Defesa incondicional da estrutura hierárquica, respeitando


à risca uma linha de autoridade fixa.

10- Ordem – Deve ser mantida em toda organização, preservando um


lugar pra cada coisa e cada coisa em seu lugar.

11- Equidade – A justiça deve prevalecer em toda organização,


justificando a lealdade e a devoção de cada funcionário à empresa.

12- Estabilidade dos funcionários – Uma rotatividade alta tem


consequências negativas sobre desempenho da empresa e o moral dos
funcionários.

13- Iniciativa – Deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um


plano e cumpri-lo.
14- Espírito de corpo – O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela
comunicação dentro da equipe. Os integrantes de um mesmo grupo precisam
ter consciência de classe, para que defendam seus propósitos.

As cinco funções essenciais da gerência administrativa defendida por


TAYLOR, já conhecidas e estudadas nas escolas de administração, são os
fundamentos da TEORIA CLÁSSICA defendida por FAYOL. Essa teoria
considera: a obsessão pelo comando, a empresa como sistema fechado e a
manipulação dos trabalhadores, que semelhante a ADMINISTRAÇÃO
CIENTÍFICA, desenvolvia princípios que buscavam explorar os trabalhadores.

Traçando um paralelo entre a ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA, de TAYLOR e a


ADMINISTRAÇÃO CLÁSSICA de FAYOL conclui-se que:

Enquanto Taylor estudava a empresa privilegiando as tarefas de


produção, Fayol estudava a empresa privilegiando as tarefas da organização.

A ênfase dada por TAYLOR era sobre a adoção de métodos racionais e


padronizados e máxima divisão de tarefas, enquanto FAYOL enfatizava a
estrutura formal da empresa e a adoção de princípios administrativos pelos altos
escalões.

Na história da evolução da ADMINISTRAÇÃO não podemos esquecer


uma contribuição muito importante que foi a de ELTON GEROGE MAYO, criador
da TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS, desenvolvida a partir de 1940 nos
USA e mais recentemente com novas ideias com o nome de TEORIA DO
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL. Foi basicamente o movimento de
reação e oposição a TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CLÁSSICA, com ênfase
concentrada nas PESSOAS.

Teve como origem: a necessidade de humanizar e democratizar a


administração, o desenvolvimento das ciências humanas (psicologia e
sociologia), as ideias da filosofia pragmática de JOHN DEWEY e da psicologia
DINÂMICA DE KURT LEWIN e as conclusões do Experimento de
HAWTHORNE, já estudado e discutido nas escolas de administração.
Em 1932, quando essa experiência foi suspensa j[a estavam definidos os
princípios básicos da Escola de RELAÇÕES HUMANAS, como: nível de
produção como resultado da integração social, o comportamento social do
empregado, a formação de grupos informais, as relações interpessoais, a
importância do conteúdo do cargo e a ênfase nos aspectos emocionais.

A partir de 1950 foi desenvolvida a TEORIA ESTRUTURALISTA,


preocupando-se em integrar todas as Teorias das escolas acima, que teve início
com a TEORIA DA BUROCRACIA DE MAX WEBER, que se baseia na
racionalidade, na adequação dos meios aos objetivos, para que se tenha o
máximo de eficiência.

Convém ainda mencionar a TEORIA DE SISTEMAS, desenvolvida a partir de


1970, que passou a abordar a empresa com um sistema aberto em continua
interação com o meio ambiente que o envolve, e a TEORIA DA
CONTINGÊNCIA, desenvolvida no final da década de 1970. Para essa teoria a
empresa e sua administração são variáveis dependentes do que ocorre no
ambiente externo, a medida que o meio ambiente muda, também ocorre
mudanças da empresa e na sua administração. O chamado Fator externo.

NÍVEIS DA ORGANIZAÇÃO
Em toda organização são necessários três níveis de administração,
decisão e operação para que tudo flua com êxito. O objetivo é alcançado através
de um planejamento, ou seja, se preparar para alcançar o sucesso, o que
otimizaria recursos e tornaria sua aplicabilidade mais eficiente.

Apesar de possuir vários significados, a organização se diferencia no seu


conceito como entidade social e como função da administração, sendo que,
mesmo distintos, ambos os critérios estão inter-relacionados. De certo modo
uma organização como empresa também possui seu papel social e faz uso da
organização como função para alcançar objetivos de maneira eficaz.

Nas empresas, os administradores, gerentes e líderes são responsáveis


pelos demais colaboradores e pelo desempenho da organização como um todo.
Neste sentido, os níveis administrativos foram criados para melhorar a execução
das funções dos gestores, permitindo um melhor direcionamento das tarefas e
operações organizacionais.

Um planejamento empresarial é essencial por vários motivos, como por


exemplo, a redução de impactos ambientais, senso de direção, potencialização
do autoconhecimento entre outros. Em geral, os administradores são
classificados em três níveis de planejamento dentro de uma organização. A
diferenciação entre eles ocorre em termos relativos e se fundamenta em quatro
aspectos, onde se apresentam o nível de decisão, o horizonte temporal, a
especificidade e a amplitude de efeitos. Estes aspectos definem os três níveis
de planejamento empresarial. São eles:

Alta administração: esta estabelece os objetivos (que serão


desmembrados em metas) e os repassam aos níveis hierárquicos mais baixos,
até os níveis operacionais da organização. A alta administração encontra-se no
topo da pirâmide administrativa representada pelos presidentes, vice-
presidentes e diretores.

Média administração: é conhecida como gerência de departamento, ou


gerência de setor. Ela é responsável pela direção e coordenação das atividades
dos administradores de primeiro nível e outras pessoas não-gerentes, como
recepcionistas, assistentes administrativos, entre outros.

Administração operacional: é diretamente responsável pela produção de


bens ou serviços. Ela é constituída de gerentes de vendas, chefes de seção ou
supervisores de produção. Este nível de administração é a ligação entre a
produção ou operações de cada departamento e o resto da empresa.

A organização, presente em cada nível estrutural, influencia os seus


administradores, mesmo estes as comandando como um todo, tendo um campo
de atuação dentro de sua esfera de trabalho, devendo organizar suas tarefas no
âmbito de suas responsabilidades.

Primeiramente, encontra-se o nível Estratégico, ou seja, os


administradores de topo, diretores e presidentes, que definem as estruturas e
organizações de modo geral.
Em seguida, encontram-se os administradores de nível Tático, os
gerentes, que têm a função de definir as estratégias e organizar a
departamentalização da estrutura em que são responsáveis.

Por fim, os administradores do nível Operacional, mais comumente


conhecidos como supervisores. Estes definem os cargos e tarefas de cada
função na organização.

Todos buscam estruturar as diferentes atividades, de forma a gerar


melhores e maiores resultados à organização.

Estratégico

O nível estratégico pode ser definido como aquele que determina as


estratégias da empresa. Este tipo de planejamento auxilia na obtenção da visão,
missão, bem como dos valores da mesma. Além de colaborar com a concepção
dos objetivos e análise de fatores internos e externos.

É o nível mais elevado da hierarquia, compreendendo, conforme afirmei


acima, presidentes, diretores e demais gestores da alta cúpula, que compõem a
alta administração, o que faz com que este nível administrativo seja o mais
elevado da organização, uma vez que são eles que tomam as principais decisões
da empresa e determinam os objetivos de médio e longo prazo. É o mais amplo
dos três níveis e abrange toda a organização.

Por ser responsável pela definição do futuro do negócio como um todo,


este nível administrativo também é conhecido como nível institucional. A
competência básica é traduzir as incertezas do ambiente externo, altamente
dinâmico, que visa a determinação de objetivos e metas. Através das atividades
de planejamento, organização e controle, de forma coordenada, tem-se em vista
atingir os objetivos macros da organização.

As tendências do mercado, a situação financeira e a influência que exerce


sobre a empresa, investigam as mudanças de comportamento do consumidor e
a partir daí definem quais serão as estratégias políticas e financeiras, para
adaptar-se aos cenários e também às adversidades encontradas.
O importante aqui é levar em conta todos os fatores internos e externos à
organização, como, o cenário econômico global e a situação do mercado em que
a empresa atua. Uma excelente ferramenta nesta hora é a análise SWOT, que
ajuda a mapear todas as Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças e
fornece uma ótima base para a estruturação dos demais planos estratégicos.

As decisões estratégicas são normalmente estabelecidas em longo prazo


e tomadas no alto escalão da empresa. Fato este que costuma gerar atos cujos
efeitos são duradouros e um pouco mais complicados de realizar uma
intervenção. Na Administração Pública, esse nível administrativo abrange, por
exemplo, as atividades do prefeito municipal de uma cidade, com projetos que
envolvem toda a estrutura, e que, por isso, deve considerar as mudanças de
ambientes como o social e o econômico do município, para desenvolver as ações
necessárias.

É um processo permanente e continuado, que sempre tem visão para o


futuro. Está voltado para a tomada de decisão e destinação dos recursos de
forma racional e eficiente, que consequentemente gera mudanças na empresa.
No geral, as decisões estratégicas são definidas pelos proprietários, CEO,
presidente, diretoria, entretanto, depende bastante de como esta organização se
instala. Os profissionais que ocupam cargos estratégicos devem evitar ao
máximo as atividades administrativas de nível tático e atividades que sejam de
nível operacional.

Aqui listo alguns exemplos de objetivos estratégicos:

• Aumentar a satisfação dos clientes em XX%;


• Reduzir os custos produtivos em XX%;
• Elevar o índice de capacitação dos colaboradores em XX%;

Para simplificar, segue algumas questões essenciais, que podem ajudar


na hora da execução do Planejamento Estratégico:

• Quem somos?
• O que fazemos?
• Por que fazemos?
• Onde estamos?
• Onde queremos chegar?
• O que valorizamos?

É importante evidenciar que apesar de o Planejamento Estratégico ser


estabelecido para um horizonte de até dez anos, é extremamente necessário
que seja revisado e atualizado constantemente. Se isto não ocorrer, os planos
sofrem sérias ameaças de ficarem obsoletos e por fim serem abandonados
dentro da organização.

Tático

Aqui se encontram os planos com foco no médio prazo e com um pouco


mais de detalhes que o Planejamento Estratégico, mais ainda se mantendo
enxutos e com certa visão holística. Este nível administrativo articula
internamente o nível estratégico e operacional da empresa, sendo composto
pelos chefes e gerentes de cada setor. Também conhecido como nível gerencial
ou intermediário, sua função é amortecer os impactos ambientais e transformar
os objetivos em programas de ação para o nível operacional.

No nível tático estão inclusos os superiores de cada sessão, bem como


os gerentes. Nessa posição as tarefas a serem desempenhadas são todas da
área organizacional (financeiro, recursos humanos, linhas diferenciadas de
produtos e etc). Também é responsável pela implementação das decisões
estratégicas tomadas pelo nível acima. Temos os planos e projetos de setores,
áreas ou departamentos, a serem realizados pelo nível operacional.

O tempo de planejamento no nível tático é o de médio prazo. Neste nível


há menos dúvidas para a tomada de decisões, por isso são mais facilmente
revistas, quando necessário, e de menos impacto no funcionamento estratégico
da empresa. O imperativo aqui é que cada área ou função tenha seus planos
específicos, os quais estejam interligados umbilicalmente às ações estratégicas
da companhia como um todo.

No contexto da Administração Pública, se enquadram nesse nível as


secretarias municipais, como, por exemplo, a secretaria de saúde de um
município, que desenvolve um projeto de combate à dengue ou um programa de
saúde da família.

Uma das principais diferenças do Planejamento Estratégico para o


Planejamento Tático é que o primeiro é voltado para a organização com um todo,
já o segundo é orientado às áreas e departamentos da empresa, o que
compreende o detalhamento através de meios para atingir os objetivos e metas
da organização. Ou seja, podemos dizer que o Planejamento Tático é a
decomposição do Planejamento Estratégico para cada setor, para cada área da
empresa.

No Planejamento tático as projeções são realizadas para um período, que


vai, geralmente, de 1 a 3 anos. Aqui teremos os planos de marketing, os de
produção, planejamento de pessoal, sendo que tudo isto resultará no
planejamento financeiro empresarial, com a visão geral de entradas e saídas da
companhia para o período que está sendo planejado.

Para facilitar o entendimento, segue algumas questões a serem


abordadas:

• O que fazer?
• Dá para fazer?
• Vale a pena fazer?
• Vai funcionar?
• Quando vamos fazer?

A partir do desenvolvimento do planejamento tático, é necessária a


determinação de Objetivos Táticos para cada unidade específica da
organização. Estes, devem ser criados de forma a garantir que os Objetivos
Estratégicos sejam alcançados.

Alguns exemplos de Objetivos Táticos:

• Assegurar que os pedidos feitos pelos clientes sejam entregues em no


máximo 01 dia;
• Assegurar que nenhum produto com defeito seja comercializado;
• Assegurar que todos os colaboradores da empresa tenham algum tipo de
graduação;
Operacional

Esse é o nível que constitui a base da empresa. Os profissionais que o


ocupam são responsáveis por administrar a execução e realização das tarefas e
atividades do dia a dia. São planos bem mais detalhados que as etapas
anteriores, que especifica as pessoas envolvidas, cada uma de suas
responsabilidades, atividades, funções, além dos equipamentos e recursos
financeiros necessários para colocar os planos em prática.

Em cada um dos níveis administrativos é importante reconhecer o papel


estratégico de cada colaborador. Caso não haja competências correlacionadas
entre os setores, aumentam as chances de que as decisões tomadas não sejam
repassadas ou cumpridas de forma eficiente. Tanto os níveis hierárquicos quanto
os administrativos são essenciais para o contexto organizacional de uma
empresa.

Nesse nível os administradores devem extrair o máximo das


potencialidades de cada colaborador, para isto utilizar as ferramentas
administrativas que possui, sua função é aperfeiçoar a produção de bens e
serviços de maneiras satisfatórias em curto prazo, sempre seguindo as diretrizes
estabelecidas no nível tático. Dentre os cargos inerentes a essa posição
podemos citar os chefes de equipe e supervisores.

No nível operacional, ou força de frente de trabalho da organização, os


administradores executam os projetos, sendo que aqui as decisões operacionais
estão ligadas ao controle e às atividades operacionais da empresa,
eminentemente técnicas. O tempo do planejamento neste contexto é o de curto
prazo.

Com relação à organização pública, um exemplo é a operacionalização


dos projetos elaborados pela Secretaria de Saúde, com as visitas dos agentes
de saúde às residências dos munícipes, a fim de combater doenças ou
conscientizar as pessoas para enfrentarem o problema.

Como resultado desta etapa de Planejamento geralmente é obtido o plano


de ações e cronogramas das atividades que precisam ser desenvolvidas dentro
do período de tempo que já vem sendo planejado.
Aqui segue uma lista de alguns exemplos de Objetivos Operacionais:

• Implementar um sistema que ajude no processo de separação e


rastreamento dos pedidos;
• Implementar um programa que vise a qualidade total dentro da;
• Estabelecer parceria com alguma universidade ou profissional específico,
com o objetivo de capacitar os colaboradores e potencializar a
performance destes.

Para a execução deste plano de ação, algumas questões que podem ajudar são:

• O que fazer?
• Como fazer?
• Quem vai fazer?
• Qual o prazo necessário?
• Quais as ferramentas e recursos necessários?
• Quanto vai custar?
• Quais as alternativas?

Para que haja êxito em todas as etapas deste processo é essencial que
seja realizada uma avaliação de todos os riscos de cada atividade planejada,
além da definição de planos de contingência para caso um desses problemas
previstos venham de fato a acontecer

Enquanto empresário, líder, gestor e profissional das mais diferentes


áreas, é essencial conhecer os níveis administrativos de uma empresa, pois isso
contribui para que as ações organizacionais sejam melhor direcionadas e tragam
os resultados esperados por todos.

ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING
Como todos os estudantes de Administração, quem estuda Administração
de Marketing aprende a gerenciar processos empresariais, mas neste caso,
como foco em Marketing, ou seja, em empresas que atuam nesse segmento.
Assim, o administrador de marketing tem uma atuação no entendimento
do comportamento do consumidor e análise de seu perfil. É ele quem define com
quem a marca se relaciona majoritariamente, de modo que em função disso surja
uma mensagem clara e capaz de induzir o consumidor à compra justamente por
estar diante de algo de seu interesse.

É por isso que o profissional de administração de marketing exerce


funções como o mapeamento do canal de distribuição de cada peça, os valores
envolvidos nas diferentes mídias a serem usadas, entre outros, para que assim,
os profissionais mais dedicados à parte criativa do processo, tenham como se
concentrar na criação de soluções mais qualificadas.

O marketing se difere da publicidade e propaganda pelo fato de que essa


última tem o objetivo de preparar os materiais destinados a se comunicar com o
público. Ou seja, são os responsáveis por criar o escopo e transmitir a ideia da
peça.

Enquanto isso a administração de marketing atua antes e depois dessa criação.

Isso quer dizer o seguinte: os profissionais que atuam nesse


departamento precisam, antes de mais nada, entender o consumidor, seus
desejos, necessidades e principalmente: como seu produto ou serviço pode se
adequar a esse perfil.

Ou seja, é necessário determinar quem é o seu público e como atingi-lo.


Em outras palavras, podemos dizer que os profissionais de administração e
marketing precisam compreender com quem vão dialogar e qual a melhor
linguagem a ser usada.

Além disso, também é seu dever determinar quais os canais mais


adequados para vincular a comunicação de cada peça.

Afinal, tudo dependerá dos objetivos e público traçados.

“É mais estratégico se comunicar com determinado tipo de público por


meio da televisão ou youtube?”

Isso é, precisa-se ter claro por qual canal seus possíveis clientes
consomem informação.
Só depois de todo esse planejamento, estudo e esforço, os profissionais
de criação poderão entrar em ação, colocando a mão na massa e levando,
efetivamente, a mensagem ao receptor.

Contudo, quando o tema é administração de marketing Kotler – um dos


maiores autores da atividade nos diz:

“A administração de marketing pode ser definida como a arte e a ciência


de escolher mercados-alvos e de captar, manter e fidelizar clientes por meio da
criação, entrega e comunicação de valor superior para eles.”

ADMINISTRAÇÃO DE FINANÇAS
O conceito, em si, de o que é administração financeira não é nenhum
bicho de sete cabeças. O que faz com que essa administração não seja efetiva
é a pouca importância dada aos seus processos. Mas vamos ver uma coisa de
cada vez: primeiro o conceito e depois a sua importância.

De maneira geral, podemos condensar o que é administração financeira


em um conjunto de práticas que visam uma boa gestão dos recursos da
empresa.

Assim, estão relacionados à administração financeira todos os processos


que vão controlar, planejar e utilizar as finanças da empresa da melhor maneira.

Ainda dentro da área das finanças, como uma prática importante,


podemos citar a análise dos resultados financeiros.

Logo, quando falamos sobre o que é administração financeira, nos


referimos às práticas que irão, de certa forma, determinar se a sua empresa tem
uma vida financeira saudável ou não.

Para resumir, confira abaixo quais são as principais atitudes que


permeiam uma boa administração financeira:

• Controle dos recursos;


• Planejamento das finanças;
• Análise dos resultados financeiros.
Seja qual for o porte da empresa, ela precisa de um setor financeiro, pois
as responsabilidades nessa área são muitas e para executá-las
satisfatoriamente é necessária uma dedicação exclusiva.

Além disso, contar com profissionais especializados vai evitar uma série
de possíveis erros que ocorrem quando o empreendedor ou mentor da empresa
resolve assumir a administração financeira.

O setor financeiro é o coração da empresa, pois são as suas atividades


que garantem o sucesso do negócio e a viabilidade para o funcionamento de
cada setor.

Em pequenas empresas, muitas vezes, a administração financeira é


assumida pelo empreendedor, o que não é a situação ideal.

É importante contar com pelo menos um profissional especializado e que


possa se dedicar exclusivamente às muitas atividades que envolvem as
finanças.

Controle dos recursos

Quando falamos a respeito da definição do que é administração


financeira, falamos que uma dessas práticas é o controle dos recursos.

Por controle dos recursos podemos entender o controle do estoque, das


pessoas e, obviamente, das próprias finanças.

Um estoque bem organizado irá proporcionar a você, sendo o gestor


financeiro da empresa, o domínio sobre o que tem sido mais utilizado e o que
não tem tido tanta saída e, dessa forma, tem ficado acumulado.

Se a sua empresa presta serviços, e não vende nenhuma mercadoria,


podemos pensar nesse controle de estoque como um controle daquilo que tem
sido mais oferecido aos seus clientes.

De qualquer forma, você saberá o que tem maior aceitação pelo seu
público e, poderá se planejar melhor diante dos seus fornecedores.
Além do controle do estoque, podemos falar no controle dos recursos
humanos, que deve ser visto como um ativo dentro da empresa, sendo este
essencial para o seu funcionamento pleno.

Ainda, podemos destacar o controle das finanças em si. Para que esse
controle seja feito, é possível utilizar uma ferramenta simples e direta chamada
de Controle de Contas a Pagar e a Receber.

Esse simples controle, feito através de um documento elaborado por você


mesmo ou com a ajuda de software, traz uma perspectiva geral da saúde
financeira da sua empresa.

Você percebe imediatamente as contas que ainda devem ser pagas e


aquelas que ainda serão recebidas.

Planejamento das finanças

O planejamento financeiro é uma prática, dentro da gestão financeira,


essencial para que a mesma seja efetiva e traga resultados satisfatórios para a
empresa.

O planejamento financeiro envolve não apenas os custos, gastos e


investimentos de uma empresa, mas também, de forma bem específica, os
tributos da mesma.

A carga tributária de uma empresa pode ser extensa e, se a administração


financeira não for feita da melhor forma, consequências negativas podem ser
enfrentadas.

Uma das ferramentas que podem ser utilizadas com o objetivo de


planejamento é o próprio planejamento tributário.

Quando falamos em planejamento tributário nos referimos ao pagamento


de impostos e à análise crítica de como esses impostos podem ser reduzidos
dentro da lei.
Para que o planejamento acima seja feito da melhor maneira, é necessário
ter certeza de seu enquadramento, ou seja, em qual regime tributário a sua
empresa se encaixa.

Análise dos resultados financeiros

Por último, dentro da compreensão sobre o que é administração


financeira, gostaríamos de destacar a importância da análise dos resultados
financeiros.

Essa é uma das práticas que, com certeza, garantirá uma boa gestão das
suas finanças, com bons resultados a médio prazo.

Sem a análise dos resultados que são obtidos, a sua empresa pode estar
fadada ao fracasso.

É de extrema importância analisar, detalhadamente, o direcionamento


que as finanças da sua empresa estão recebendo, bem como o retorno que é
realizado diante dos investimentos feitos.

Além disso, é necessário analisar todos os custos e despesas para que


seja possível perceber se existe algum gasto desnecessário para a empresa.

Para fazer essa análise dos resultados financeiros, existem diversas


ferramentas disponíveis. Essas ferramentas são os demonstrativos ou relatórios
financeiros.

Como exemplos de ferramentas de análise financeira podemos citar os:


balancete, balanço patrimonial, DRE e outros.

Fazer a análise financeira dos resultados é uma prática que deve ser
constante. Isso porque através dela você poderá identificar possíveis erros
administrativos e traçar planos de ações para melhoria destas situações.

O uso das ferramentas que citamos aqui em nosso artigo, definitivamente,


irá fazer com que a gestão de finanças da sua empresa alcance bons resultados.

O gerenciamento de uma empresa pode se apresentar como um desafio


todos os dias, isso não é novidade.
ADMINISTRAÇÃO DE LOGISTICA
A logística vem acompanhando a evolução da administração e hoje tem o
objetivo de suprir a necessidade do consumidor fazendo com que os produtos
cheguem ao destino final com o menor custo possível. Com isso, a logística
precisa eliminar do processo tudo que torne o produto mais oneroso e menos
interessante ao consumidor.

Logística é a área da administração responsável pelo transporte e


armazenamento de produtos que serão comercializados, responsável pelo
planejamento, controle de fluxo, armazenagem de matéria-prima, estoque,
produção e distribuição.

Para atender às necessidades de forma eficaz é preciso planejar,


implementar, armazenar corretamente e controlar os fluxos em todas as etapas
realizadas. As principais atividades da logística são: armazenagem, recebimento
e transporte. A logística é responsável pelo gerenciamento da cadeia de
abastecimento, desde a armazenagem de material até a entrega do produto ao
cliente.

O profissional da área de logística trabalha em centros de distribuição,


portos, aeroportos, transportadoras e em terminais de cargas. Este profissional
avalia e implementa sistemas de transporte, armazenamento, compra de
suprimentos, distribuição e entrega de produtos, buscando economia, rapidez e
segurança dos produtos a serem entregues.

O principal objetivo da logística é a otimização de fluxos de informação e


materiais desde a origem até a entrega ao destinatário final visando o menor
custo possível. Para que este objetivo seja alcançado é imprescindível a
realização de um conjunto de atividades como a manutenção do estoque, o
processamento de pedidos e o transporte de produtos.

O que significa cada uma destas atividades:

Manutenção de estoque – O grande desafio desta atividade é manter o


menor estoque possível, sem prejudicar o consumidor. A quantidade de estoque
de cada empresa depende do setor em que está inserida e da sazonalidade de
cada produto.
O profissional precisa identificar a quantidade de estoque ideal para a
empresa, pois não pode haver excesso de produtos e nem a falta deles. O
estoque deve ser suficiente para suprir a oferta e a procura, sem alterar os
preços.

Processamento de pedidos – Compreende o tempo entre o pedido do


cliente e a entrega do produto. Este tempo deve ser o menor possível, pois ele
é um dos responsáveis pelo grau de satisfação do cliente. Sendo assim é um
diferencial competitivo, pois os clientes não gostam de esperar muito pela
entrega do produto adquirido.

Transporte de produtos – O transporte é uma das atividades


desenvolvidas pela logística. Refere-se a forma como as empresas realizam a
movimentação física dos produtos até a entrega dos mesmos aos clientes. Este
transporte pode ser rodoviário, ferroviário, aéreo ou marítimo. Comumente as
empresas utilizam mais de um meio de transporte com o objetivo de entregar o
produto ao destinatário o mais rápido possível e com o menor custo.

Atividades de apoio

As atividades de apoio servem de suporte para que haja um bom


desempenho das atividades principais, estas atividades são: Armazenagem –
Está relacionada ao espaço físico destinado à estocagem dos produtos, há uma
preocupação com a forma adequada de movimentar os produtos. Embalagem –
Muito importante, pois durante o transporte ela protege a carga evitando que seja
danificada.

Não deve ter um valor muito alto para não onerar o produto, mas deve
possuir qualidade suficiente para evitar que o produto armazenado seja
danificado.

Suprimento – Refere-se à aquisição de matéria-prima para a produção


dos produtos. Esta atividade avalia onde e que quantidade comprar. Precisa ser
planejada e controlada para que o resultado final agregue valor ao consumidor.

Sistema de informação – Um bom sistema de informação é responsável


por parte do sucesso das ações logísticas da empresa, é ele quem fornece
informações sobre custos e procedimentos necessários. Através destes dados,
pode ser realizado um bom planejamento e um bom controle.

Planejamento – Inclui várias atividades como compra, transporte, entrega,


distribuição de produtos e a quantidade a ser produzida. O principal sistema
utilizado em logística é o código de barras que é capaz de controlar a entrada e
a saída de dados, a quantidade de material adquirido, a quantidade de material
gasto e o tempo gasto na produção dos produtos. Relação entre setores As
atividades logísticas estão presentes em quase todos os setores empresariais,
abaixo estão relacionadas algumas dessas relações:

Logística e Setor de Compras – A logística oferece meios para que o setor


de compras realize melhores negociações e escolha os melhores fornecedores.
Com isso os ganhos da empresa são muito grandes, pois reduz os custos e o
tempo de fabricação dos produtos. Os consumidores também ganham
recebendo seus produtos mais rapidamente e com menor preço. Utilizando as
ferramentas logísticas, o desperdício de matéria-prima é evitado e a empresa
consegue trabalhar com o estoque apenas na quantidade necessária para a
demanda.

Logística e Setor de Armazenamento – A logística pode ajudar o setor de


armazenamento no recebimento de produtos, na realização de controle
quantitativo e qualitativo dos produtos recebidos. Após o material ser aprovado
nessa inspeção, segue para o estoque e o que for reprovado será devolvido ao
fornecedor. Esta devolução também faz parte da responsabilidade do setor de
armazenamento e da logística.

Logística e Setor de Planejamento – A interação entre estes setores pode


ajudar a antecipar as necessidades de materiais, isto se dá através de planilhas,
como pedidos de fornecimentos, controle de estoque e inventários de
almoxarifado. Sendo assim, consegue controlar não apenas a previsão de
estoque como também suprir a demanda mesmo em períodos acima ou abaixo
da média.

Logística e Setor Financeiro – As movimentações financeiras como


entrada e saída de valores também podem ser controladas com as ferramentas
da logística.
Canais de distribuição

Oferecer um produto de qualidade com preço competitivo não é garantia


de sucesso de vendas. É de suma importância possuir um sistema de
distribuição que proporcione ao cliente agilidade na entrega, e para isto, é
preciso definir quem serão os distribuidores e os locais de venda. Por exemplo:
em uma empresa fabricante de calçados, a nova coleção vem com vários
modelos de botas, esta empresa precisa exportar seus calçados para todas as
regiões do Brasil e proporcionar comodidade aos consumidores.

Para que isto seja feito de forma eficaz é necessário realizar um estudo
de quais cidades utilizam mais este tipo de calçado, quais cidades possuem um
clima mais frio e além disso é preciso fazer com que este produto chegue ao
consumidor final no outono e no inverno, pois de nada adianta levar este tipo de
produto para o comércio no verão.

Para este tipo de ação podemos afirmar que o fabricante está


proporcionando utilidade de tempo e lugar para os clientes. A distribuição dos
produtos certos, na época certa de venda, acessível ao consumidor daquele tipo
de mercadoria é determinante no sucesso de vendas. Esta é uma Estratégia
Mercadológica aliada à logística que gera resultados positivos. Para que o
produto chegue corretamente ao público alvo, precisamos averiguar as
diferentes atividades de distribuição, que são elas:

Movimentação física dos produtos – Nada mais é do que a movimentação


eficiente dos produtos desde a saída da linha de produção até a entrega aos
clientes. Está incluso nesta movimentação, o transporte, o armazenamento e o
estoque. Diz respeito a movimentação dos produtos.

Canal de distribuição – São as empresas responsáveis pela distribuição


dos produtos, desde a fabricação até a aquisição pelos consumidores finais.
Incluem os agentes, atacadistas e varejistas. Um intermediário ajuda a diminuir
o esforço do fabricante na distribuição dos produtos, e facilita para que o produto
abranja mais consumidores interessados na aquisição deste tipo de mercadoria.
Como a responsabilidade de distribuição é dividida com empresas
especializadas, possibilita economia de tempo e dinheiro. Além de diminuir a
responsabilidade com transporte, armazenamento, vendas e publicidade,
podendo assim focar na produção da mercadoria.

A escolha do canal de distribuição fica sob responsabilidade do setor


administrativo de cada empresa, que deverá escolher o melhor canal para o tipo
de produto comercializado. O setor administrativo deverá escolher de forma que
a distribuição seja feita em estabelecimentos apropriados e com preço de acordo
com o público alvo.

Aqui podemos observar que a logística está diretamente ligada à


Estratégia Mercadológica. Os intermediários nos canais de distribuição são
responsáveis por distribuir os produtos, e reduzir os custos para o fabricante.
Este processo é chamado de economia de escala, onde quanto mais produtos
forem distribuídos, menor será o custo por unidade.

O trabalho dos intermediários precisa ser de qualidade e com custos cada


vez mais baixos, para assim suprir a exigência dos consumidores. Veja abaixo
algumas funções dos intermediários:

Compra – O intermediário compra para revender ao consumidor. Ele


precisa obter produtos diversificados para conseguir oferecer para o maior
número de clientes possível.

Armazenamento – Os produtos precisam ser armazenados de forma


correta para não haver perda de material. É necessário também que haja
preocupação na quantidade de material estocado, para que não se tenha produto
em excesso e nem escassez do mesmo.

Distribuição – O intermediário faz a ponte entre os fabricantes e os


consumidores.

Transporte – É a movimentação dos produtos, para levá-los às lojas ou


aos consumidores. Existem vários tipos de canais de distribuição citaremos aqui
os três principais que são:

Fabricante/Consumidor – Conhecido como canal de distribuição direta.


Neste canal não são utilizados intermediários na distribuição dos produtos. Por
um lado, este canal é muito bom pois o fabricante tem controle total da
distribuição, porém terá um trabalho muito grande, pois além de fabricar ainda
terá que se responsabilizar pela entrega de todos os produtos. Dependendo do
porte da empresa, terá dificuldade para atingir uma grande quantidade de
consumidores, além de precisar criar um setor dentro da empresa responsável
por esta tarefa.

Fabricante/Varejista/Consumidor – É muito comum a utilização deste


canal, pois o fabricante consegue concentrar suas atividades na fabricação de
seus produtos e os intermediários (no caso os varejistas) ficam responsáveis
pelo transporte, venda e entrega dos produtos.

Fabricante/Atacadista/Varejista/Consumidores – Este canal consegue


abranger uma quantidade muito grande de consumidores. O fabricante continua
concentrando suas atividades na fabricação, como no canal anterior, porém o
atacadista entra com a finalidade de comprar do fabricante e distribuir em menor
quantidade aos varejistas e estes serão responsáveis pela venda ao consumidor.

ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS


Administração de recursos humanos é um conjunto de técnicas que visa
gerenciar a comunicação entre pessoas e organizações. Também conhecida
como Gestão de Pessoas, objetiva o sucesso do negócio e o bem-estar dos
colaboradores.

Ela tem o propósito de adquirir, cuidar, motivar e desenvolver talentos


para uma maior eficiência, em benefício das estratégias da empresa.

Processos muito importantes para uma organização passam pela


administração de Recursos Humanos, desde os mais técnicos, como segurança
do trabalho e folhas de pagamento, aos altamente estratégicos, como a
formação das equipes e gestão de desempenho.

Vamos pensar em uma partida de futebol. Para que um time faça gols,
consiga ter uma boa defesa, mantenha boas estratégias ao longo de um
campeonato e chegue ao tão sonhado troféu, quantos processos e quantos
profissionais estão empenhados em sua administração?

Treinadores, olheiros, preparadores físicos, diretores, jogadores, médicos


etc. Uma equipe multidisciplinar totalmente engajada pelos resultados, que
precisa trabalhar em harmonia para desenhar a melhor estratégia para que os
jogadores entrem no campo aptos a conquistarem a vitória.

Assim é a administração de recursos humanos nas empresas. É a cola


que une os setores, supre as faltas, garante os benefícios e pagamentos, cuida
do bem-estar, engajamento e posiciona os talentos estrategicamente para o
alcance dos objetivos do negócio.

A administração de recursos humanos deve ser parceira estratégica do


dia a dia da organização, gerenciando e apoiando processos e mudanças, com
políticas de treinamento, desenvolvimento de competências e aquisição de
talentos.

Ela também deve administrar as rotinas burocráticas, ou seja, pagar o


salário em dia, gerenciar as tarefas administrativas e garantir o cumprimento das
obrigações legais.

A gestão de recursos humanos envolve diversos cargos, cuja quantidade


varia de acordo com o porte da empresa e o propósito de suas atividades. As
principais funções envolvidas são:

• gerentes de recursos humanos;


• analistas de recursos humanos;
• recrutadores;
• treinadores e desenvolvedores de talentos;
• técnicos de departamento pessoal;
• técnicos de segurança do trabalho;
• psicólogos.

No recrutamento, o RH deve buscar o melhor colaborador para ingressar


na organização. Levantar as necessidades de contratações, desenhar e divulgar
vagas e selecionar o melhor candidato de acordo com as atribuições da função
e perfil da empresa.

Cuidar da socialização ― onboarding ― dos novos talentos, treinar suas


habilidades técnicas, definir e fazer o pagamento de salários e benefícios e
garantir a segurança no desenvolvimento de suas funções também são
atribuições do RH.

Além disso, ele deve ajudar o profissional a se desenvolver profissionalmente,


com estratégias bem elaboradas e a construção de um plano de carreira, para
garantir a retenção dos talentos.

Tudo deve ser pautado em um planejamento eficiente, análise de dados


e relatórios de performance, para garantir que, tanto os profissionais quanto a
organização colham bons frutos desse relacionamento.

Para que tudo ocorra com eficiência, esse setor exige habilidades
multidisciplinares, já que são muitos os elementos que compõe a administração
de pessoal.

Treinamento e desenvolvimento de pessoas

Não é apenas diante de novas contratações ou detecção de falhas nos


processos que o treinamento deve acontecer. Ele deve ser contínuo, a fim de
manter uma equipe sempre preparada e motivada para lidar com os desafios da
organização.

O desenvolvimento de habilidades pode ser projetado, para cada


colaborador, a partir de um mapeamento de competências. Periodicamente, é
preciso fazer um levantamento das necessidades de treinamento para que ele
seja sempre preventivo, no sentido de evitar que as falhas ocorram.

Planejamento de necessidades de pessoal

Os gestores de RH devem trabalhar alinhados com os demais gestores


da empresa para que, juntos, possam definir as necessidades de novos
profissionais nas equipes de trabalho. Esse alinhamento se traduz em um
processo de recrutamento e seleção mais eficiente e eficaz, contribuindo para
equipes bem formadas e de alta performance.

Recrutamento e seleção de pessoal


Como encontrar, selecionar e reter os talentos mais competentes para a
composição das equipes? O desempenho de uma empresa depende, sobretudo,
das qualidades dos seus colaboradores, como motivação, o conhecimento, o
compromisso, a capacidade de inovação ou a predisposição para o trabalho em
equipe.

O recrutamento e seleção precisa encontrar profissionais capacitados e


alinhados com a cultura organizacional, de modo que as contratações sejam
efetivas e contribuam para suprir as necessidades da empresa em curto e longo
prazo.

Gerenciamento de cargos e salários

A oferta de um salário justo depende de vários parâmetros, entre os quais,


a oferta da concorrência. O RH sabe que a folha de pagamento representa um
investimento da organização em prol de seus objetivos. Ela deve ser um fator
motivacional para os colaboradores e ter um bom retorno para os negócios.

Por esse motivo, a engenharia de cargos e salários é um elemento muito


importante na gestão de pessoas e demanda profissionais capacitados para
estabelecer a melhor política de remuneração.

Gestão de benefícios

Com a dose certa de incentivos, os colaboradores se dedicarão à empresa


com paixão e energia inovadoras, tornando-se verdadeiros embaixadores da
marca no mercado. Os benefícios corporativos são muito importantes para
despertar esse engajamento e garantir a saúde e qualidade de vida da força de
trabalho.

Seguros e planos de saúde, auxílio para o transporte, vales para refeição


e alimentação, convênios com farmácias, academias e universidades, auxílio-
creche, vale-cultura, entre muitos outros benefícios devem ser disponibilizados
estrategicamente, de acordo com o perfil e necessidades das equipes.

Avaliação do desempenho
Gerenciar o desempenho continuamente permite que as organizações
tenham mais controle sobre o processo de avaliação de desempenho por meio
de feedback contínuo, desenvolvimento profissional e indicadores de avaliação.

Com análises de desempenho mais oportunas e atualizadas, os


colaboradores se sentem mais em sintonia com a empresa e com o trabalho que
fazem todos os dias.

Planejamento de carreira

O RH deve auxiliar no desenvolvimento de carreira dos seus profissionais,


ajudando-os, por meio de treinamentos e planos de desenvolvimento individuais
a desenhar suas perspectivas futuras na empresa. Essa atitude é fundamental
para que os talentos se sintam acolhidos e queiram ter um relacionamento
estável com a empresa.

Todos esses processos parecem complexos demais para você? Pode ser
que sejam, mas existem muitas ferramentas para ajudar os profissionais de RH
a fazerem uma gestão eficiente. Hoje, existem empresas especializadas que
oferecem softwares projetados para você fazer a administração de recursos
humanos, com a maior eficiência em plataformas amigáveis e fáceis de
gerenciar.

ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO
A administração da produção é a área administrativa responsável por
compreender e colocar em prática as técnicas de gestão para produzir bens e
serviços. Um dos seus principais objetivos é agregar valor à entrega final, de
forma a organizar, da melhor maneira possível, os recursos disponíveis para
atender às vontades e às necessidades dos clientes.

Administração da produção é a atividade de gerenciar recursos


destinados à fabricação e à oferta de bens e serviços. Toda organização que
produz algum bem ou serviço, precisa gerenciar e programar a produção.
Mesmo que essa atividade seja essencial para qualquer empresa no
cenário de alta competitividade atual, essa não é a sua finalidade. Sua finalidade
é lucrar. E a preocupação com a administração da produção cresce à medida
que a empresa deixa de ser lucrativa.

A sobrevivência da indústria depende de decisões estratégicas e


operacionais. A administração da produção tem como objetivo suportar a tomada
das seguintes decisões, essenciais no ambiente corporativo:

• o que produzir e comprar;


• quanto produzir e comprar;
• quando produzir e comprar;
• quais recursos serão utilizados para produzir.

A produção é central para a organização porque é lá que são feitos os


bens e serviços que são a razão da sua existência. Não necessariamente é a
área mais importante, mas é uma das principais funções de qualquer companhia.
Em linhas gerais, os principais setores dos empreendimentos são:

Marketing: comunicação de produtos e serviços da empresa;

Desenvolvimento de produto: criação ou adaptação de novos produtos e


serviços;

Produção: fabricação dos produtos e serviços da empresa;

Contábil-financeira: administração das finanças e tomada de decisão


econômicas;

Recursos Humanos (RH): recrutamento, desenvolvimento e bem-estar da


equipe.

Trabalhar em sinergia com as outras áreas da organização é uma das


responsabilidades da produção. Essa cooperação deve ser independente do
sistema produtivo e tornar possível que a empresa atinja seus objetivos
estratégicos.
O processo de produção vai desde a entrada dos recursos que serão
transformados até a saída do produto final.

ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO


A administração de sistemas de informação (como é mais conhecida),
procura entender especialmente os efeitos da aplicação da tecnologia da
informação, e da informatização dos processos nas decisões administrativas e
gerenciais de uma organização.

Para Laudon, um sistema de informação pode ser definido como um


conjunto de componentes inter-relacionados que trabalham juntos para coletar,
recuperar, processar, armazenar e distribuir informação com a finalidade de
facilitar o planejamento, o controle e o processo decisório em empresas e outras
organizações. Os sistemas de informação também contêm informações sobre as
pessoas, os lugares e coisas de interesses diversos para a empresa. Eles
transformam a informação em uma forma utilizável para que a alta administração
possa tomar decisões, analisar e visualizar assuntos complexos. No geral, os
sistemas fazem isso através de um ciclo de três atividades básicas: entrada,
processamento e saída.

Principais características dos Sistemas de Informação

> Relevância: Como uma das principais características dos sistemas de


informação, nós podemos citar sua capacidade de produzir informações
realmente necessárias à organização.

Os sistemas recebem e tratam informações que são consideradas confiáveis, e


que chegam em tempo hábil, possuindo um custo condizente ao pretendido pela
empresa, como também atende seus requisitos operacionais e gerenciais de
tomada de decisão.

> Integração: Os sistemas de informação também possuem a capacidade de se


integrar à estrutura da organização. Dessa maneira, os sistemas conseguem
auxiliar na coordenação das diferentes unidades organizacionais, como por
exemplo, seus departamentos, divisões, diretorias, etc. Esse auxilio acontece de
forma interligada, otimizando e acelerando a tomada de decisão entre os
principais setores existentes na empresa.

> Fluxo Independente: Outra característica peculiar, mas da mesma forma


essencial dos sistemas de informação, é a sua capacidade de possuir um fluxo
de procedimentos paralelo (interno e externo) ao processamento de dados. Esse
fluxo trabalha de uma forma racional, sendo integrado aos subsistemas do
sistema, além de atuar de forma rápido e de possuir o menor custo possível.

> Controle: Além das características dos sistemas de informação já citadas


acima, vale ressaltar que eles ainda podem contar com dispositivos de controle
interno, que garantem ainda mais a confiabilidade das informações de saída
(informações que passam pela etapa de processamento), atuando também de
uma maneira mais adequada em prol da proteção dos dados controlados pelo
próprio sistema organizacional.

> Diretrizes: Por fim, como a última das cinco características principais de um
sistema de informação organizacional, nós podemos citar sua capacidade de
processar e de ter por base diretrizes capazes de assegurar a realização dos
objetivos que a empresa enseja de maneira, direta, simples e eficiente. Em um
sistema, várias partes trabalham juntas visando um determinado objetivo em
comum. Em um sistema de informação não é diferente, por isso ele atua de
forma rápida e segura em suas operações.

FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO
As quatro funções administrativas são planejar, organizar, dirigir e
controlar. Elas compreendem um grande universo de ações que o gestor deve
tomar para manter a organização no rumo certo.

Planejar

Planejar significa estabelecer os objetivos da empresa e por quais


caminhos se chegará a eles.

Afinal, nenhum projeto é feito no improviso.

Ele é antes pensado e discutido, ou seja, planejado, e depois comunicado


aos demais funcionários envolvidos.
Além de questões internas da empresa, deve-se levar em conta, na hora
de planejar, os cenários futuros do mercado.

Ao contrário do que muitos podem pensar, o planejamento não envolve


apenas intuição do administrador.

Ele precisa, primeiramente, estudar bastante o mercado e tentar embasar


as suas projeções o máximo possível.

Claro que um profissional experiente ou intuitivo terá melhor capacidade


de interpretar os dados, mas o estudo é sempre o ponto de partida do
planejamento.

Organizar

E como colocar em prática tudo aquilo que foi planejado? Organizando os


recursos da empresa.

Ou seja, definir de que maneira o projeto será feito e distribuí-lo entre os


departamentos e profissionais correspondentes.

Aí, entra em jogo a produtividade e eficiência, isto é, fazer o trabalho no


menor tempo e com o menor desperdício possível – sem prejudicar a qualidade
de entrega, é claro.

Para essa função, obviamente, o administrador precisa de uma ótima


capacidade de organização – individual e coletiva.

Visão sistêmica e um bom conhecimento sobre os processos produtivos


do setor da empresa também são características essenciais.

Dirigir

Dirigir significa liderar. Ou seja, a capacidade de mobilizar os recursos


humanos para que os resultados desejados sejam alcançados.

Aqui, não estamos falando apenas de distribuir as tarefas, mas sim de


influenciar e motivar os funcionários da empresa de maneira positiva.
Muitos administradores que são brilhantes nas outras três funções deixam
a desejar nessa.

É por isso que você já deve ter ouvido falar que nem todo administrador é
um líder.

Para liderar, você vai precisar, sobretudo, de muita inteligência emocional,


que é a capacidade de perceber as emoções dos outros e comunicar as suas.

É uma questão de fazer o possível para manter os funcionários satisfeitos


coletivamente, sem prejudicar as finanças da empresa.

Controlar

Você planejou, organizou e delegou as tarefas aos seus empregados.

Isso tudo não é garantia de que, na prática, o trabalho será bem executado
e dará os resultados previstos.

Para isso, existe o controle.

Ele envolve a criação de padrões de desempenho, medição do


desempenho atual, a comparação entre o desempenho padrão e o atual e as
possíveis ações corretivas para redirecionar os esforços no caminho dos
objetivos inicialmente traçados.

Para controlar a empresa, ajuda muito ter uma boa capacidade de análise,
mas, assim como no planejamento, é fundamental se basear em números.

Quanto mais indicadores técnicos você tiver, melhores condições terão de


fazer uma avaliação fidedigna da situação da empresa.

Mas lembre-se que a frieza dos números também pode enganar – use a
sua capacidade de observação para interpretar as planilhas.

Equilíbrio nas funções administrativas

Assim como há administradores que não têm perfil de liderança, como


falamos anteriormente, há aqueles que sabem liderar e cativar como poucos a
sua equipe, mas não têm organização o suficiente para colocar os projetos
planejados em prática.

Ou então sabem organizar a produção muito bem, mas sofrem no


controle, pois não sabem estabelecer e comparar parâmetros para saber se está
tudo certo.

O que isso quer dizer é que não adianta ser um gênio em uma função e
um fracasso na outra.

Portanto, procure trabalhar cada uma dessas capacidades para dar à sua
empresa a estabilidade que ela precisa.

Além de buscar o aprimoramento nessas funções, lembre-se, ao começar


um novo negócio, que você pode encontrar qualidades complementares em um
possível sócio.

Essa é uma possibilidade interessante, que nem sempre é levada em


consideração no início dos esforços para tirar a ideia do papel.

Quanto maior a empresa, claro, mais complexo é o trabalho do


administrador, porque dependerá de mais pessoas para alcançar esses
resultados.

Essa complexidade significa, também, que é necessário mais do que


apenas executar e dar ordens para conduzir a empresa.

Um bom administrador é aquele que tem um equilíbrio entre as quatro


funções – pode ser mais forte em uma, mas não deixa de dominar as demais.

Credita-se essa divisão das funções à Teoria Clássica da Administração,


criada pelo engenheiro francês Jules Henri Fayol.

Em seu livro Administration industrielle et générale (Administração


industrial e geral), editado em 1916, ele falava em prever, organizar, comandar,
coordenar e controlar.

Hoje, costuma-se agregar comandar e coordenar na categoria dirigir,


enquanto prever é o mesmo que planejar.
Apesar da modernização de conceitos e de possibilidades administrativas
não imaginadas alguns anos atrás, a leitura dos clássicos da área vale a pena.

Muitas vezes, o domínio de teorias facilita a prática e, principalmente, o


aperfeiçoamento do que é feito no dia a dia.

PRINCIPIOS ADMINISTRATIVOS
Após as contribuições feitas por Taylor no domínio da gestão científica,
Fayol, usando uma metodologia positivista, que consiste na observação dos
factos, conduzir experimentos e extrair regras, desenvolvido em torno de um
modelo administrativo muito rigorosos para a época, os 14 princípios de gestão
de Fayol

1. Divisão do Trabalho: As pessoas mais especializadas, mais eficiente


executar seu trabalho. Este princípio é muito claro na linha de montagem
moderna.

2. Autoridade: Os gestores precisam de dar ordens para fazer as coisas.


Enquanto a autoridade formal dá-lhes o direito de governar, os gestores nem
sempre consegue a obediência, a menos que tenham autoridade pessoal
(liderança).

3. Disciplina: Os membros de uma organização devem seguir as regras e


convenções que governam a sociedade. Este será o resultado de uma boa
liderança em todos os níveis, modalidades de equidade (tais acordos para
premiar o desempenho superior) e as sanções por infrações, aplicadas de forma
justa.

4. Unidade de Gestão: As operações que têm o mesmo objetivo devem


ser abordadas por um único gestor de usar um único plano.

5. Unidade de Controlo: Cada funcionário deve ser instruído sobre uma


determinada operação, apenas uma pessoa.

6. Subordinação dos interesses individuais ao bem comum: No interesse


de todos os funcionários da empresa não deve prevalecer sobre os interesses
da organização como um todo.
7. Remuneração: Remuneração de trabalho deve ser justa para ambos os
empregados e empregadores.

8. Centralidade: Fayol acreditava que os gerentes devem manter a


responsabilidade final, mas eles também precisam de dar autoridade a seus
subordinados que eles possam realizar seu trabalho adequadamente. O
problema é encontrar o melhor grau de centralização em cada caso.

9. Hierarquia: O online e autoridade em uma organização hoje geralmente


representadas por caixas e linhas e linhas de uma organização está acontecendo
na ordem de classificação da gestão de topo para os níveis inferiores da
empresa.

10. Ordem: Os materiais e as pessoas devem estar no lugar certo na hora


certa. Em particular, cada um deve assumir o cargo ou a posição adequada para
ele.

11. Equidade: Os gestores devem ser amigáveis e justos com seus


subordinados.

12. Estabilidade: A alta taxa de rotatividade de pessoal não é adequado


para o funcionamento eficiente de uma organização.

13. Iniciativa: os subordinados devem ter liberdade para planejar e


executar seus planos, mesmo se às vezes comete erros.

14. Espírito: Promover o espírito de equipa vai dar à organização um


senso de unidade. Recomendado por exemplo, o uso da comunicação verbal e
não comunicação formal por escrito, sempre que possível.

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