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SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

CURSO DE BACHAREL EM TEOLOGIA COM


CONCENTRAÇÃO EM MISSIOLOGIA

MISSÕES E EVANGELISMO: O CARÁTER DE QUEM FAZ


OU REALIZA

Edmilton Gomes

Salvador, Bahia
Junho de 2008
MISSÕES E EVANGELISMO: O CARÁTER DE QUEM FAZ
OU REALIZA

EDMILTON GOMES DA SILVA

Projeto de Pesquisa destinado ao


trabalho de conclusão de curso como
requisito parcial da disciplina
Orientação à Monografia

Profª Flávia da Silva Santos

Salvador, Bahia
Junho de 2008
SUMÁRIO

1. Tema ................................................................................................................ 1

2. Título ................................................................................................................ 1

3. Fundamentação Teórica .................................................................................. 1

4. Problema ......................................................................................................... 2

5. Hipótese ........................................................................................................... 2

6. Justificativa ...................................................................................................... 2

7. Objetivo Geral .................................................................................................. 4

8. Objetivo Específico .......................................................................................... 4

9. Metodologia ..................................................................................................... 4

10. Cronograma ................................................................................................... 4

11. Referência Bibliográfica ................................................................................. 4


1. Tema
Missões e Evangelismo.

2. Título
Missões e Evangelismo: O Caráter de quem faz ou realiza

3. Fundamentação Teórica
Evangelismo e Missões têm sido um dos assuntos mais discutidos dentro das
igrejas. Um grande número de simpósios, seminários e fóruns de debates têm
aderido a pauta na intenção de concluir o mandamento expressado pelo Senhor
Jesus, poucas horas de ser ascendido aos céus: “Portanto ide, fazei discípulos de
todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado.” (MATEUS
28:19). A ordem é clara e precisa ser cumprida sem demora, e a responsabilidade
recai sobre a igreja, porém antes dessa ordem foram dadas outras que são esteio
para o cumprimento dessa: “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos
outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto
todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.” (João
13:34,35). A urgência da obra não pode negligenciar o fator amar, que deve está
revestindo todos os participantes da grandiosa tarefa, desde o secretário de missões
até o mais novo decido.
Se a igreja se preocupa com missões e evangelismo, ela deve investir não só
financeiramente, mas no caráter dos envolvidos na obra. A eficiência se dará
quando o mundo souber que a marca de Jesus é a marca da sua Igreja – o amor.
Sem ele é inviável realizar a tarefa.
O objetivo em fazer missões e evangelismo não é fazer a igreja se tornar ativa, ou
ainda aumentar a sua membresia, porém se doar em amor para realizar a obra de
maneira legítima, sem utilizar subterfúgios para satisfazer interesses pessoais,
abnegação completa a Cristo é o caminho. Um retorno ao Seminário do Mestre.
Segundo Coleman (1964) a tarefa é demasiadamente grande e terá que,
semelhantemente a Jesus, acompanhar-se de alguns elementos selecionados a fim
de instilar neles o sentido da obediência para poder realizar a obra missionária.

4. Problema
As igrejas atuais têm falado muito em missões e evangelismo, porém têm perdido
esse foco por terem utilizado muitas técnicas humanas que, na maioria das vezes,
não são abalizadas pelo Espírito Santo. São métodos que substituirão a essência do
Evangelho de Jesus (o amor) por interesses, religiosidades e programas tão bem
elaborados que chegam a dar a impressão de que a ordem de Jesus está sendo
cumprida. Como dissipar tamanha falácia que é convincente e se reproduz de forma
tão conveniente?

5. Hipótese
A partir de uma nova visão no meio da liderança (pastores, missionários,
evangelistas, etc.), esses levarão a igreja a uma conscientização de sua tarefa
missionária. E isso a luz do Espírito Santo e do comprometimento com o método de
Jesus. A ferramenta principal será o amor de Deus o qual aperfeiçoará o caráter dos
discípulos de Cristo.

6. Justificativa
Desde a grande comissão ordenada pelo Senhor Jesus aos seus discípulos, há mais
de dois mil anos atrás, muito tem se perdido do eco santo o qual ressoou no cume
do Monte das Oliveiras: “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir
sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e
Samaria, e até aos confins da terra.” (ATOS 1:8).
A ordem explicita e em tom imponente, ainda hoje clama, porém os discípulos
carecem de um revestimento completo. A obra não pode ser realizada na força
humana, e sim, no poder do Espírito Santo. Diante de quem o obreiro precisa ter os
requisitos básicos para serem utilizados como instrumento de proclamação do
evangelho. Requer – se no mínimo, uma conversão genuína, um caráter ilibado e
uma vida de santidade, para então, levar a Palavra de Deus, aprovado, tendo em
Jesus Cristo o seu exemplo maior.
Hoje, no século XXI, a missão entregue por Jesus aos seus discípulos, ainda não foi
cumprida totalmente. O que acontece nos arraias evangélicos? Qual é a
defasagem? O que é mais importante que obedecer a voz de Cristo?
O plano de Jesus deve ser seguido, primeiramente pela liderança, e, conseguinte,
pelos liderados. É através da liderança que a conscientização missionária se tornará
presente no seio da igreja. Analogamente, foi assim com a Igreja Primitiva e assim
será com a igreja da atualidade, o plano é o mesmo, e a sua eficácia também o é.
Um retorno às bases do ensino de Jesus é fundamental.

Eis por que é tão importante observar o caminho pelo qual Jesus
manobrou, afim de atingir os Seus objetivos. O Mestre desvendou a
estratégia de Deus para conquistar o mundo. Cristo tinha confiança no
futuro, precisamente porque vivia de conformidade com esse plano
sempre à Sua frente. Assim, pois, nada havia que se fizesse por acaso,
em Sua vida – não havia palavra inútil. Estava sempre atarefado no
trabalho de Deus (ver Lucas 2:49). Jesus viveu, morreu e ressuscitou
tudo de acordo com o que fora previamente determinado. Tal como um
general que seguisse o Seu plano de batalha, assim também o Filho de
Deus planejou para vencer. Não lhe era dada oportunidade de arriscar-
se. Pesando cada fator variável e cada alternativa da experiência
humana, Ele concebeu um plano que não poderia falhar. (COLEMAN,
1964, p. 16).

Olhando para o Mestre que tinha convicção da vitória da sua missão previamente
planejada e, é dessa forma, que a igreja marchará triunfante contra todas as ciladas
do arquiinimigo de Cristo e da Igreja. É através da marca do caráter de Cristo
impresso nos obreiros (todos os envolvidos na obra missionária) é que se realizará
de maneira eficaz a tarefa inacabada.
Antes de conquistar o mundo deve-se conquistar a si próprio, pois só assim o
evangelho será levado à sociedade com poder para transformá-la nas profundezas
da sua base. Não foi assim com os apóstolos? Os quais tinham o encargo sagrado,
mais antes de tudo foram trabalhados durante quase todo o ministério de Jesus aqui
na terra. Eles tinham que olhar para a obra missionária não como se ela fosse uma
profissão, que veio substituir a que outrora cada um deles exercerá, mas uma
missão que alcançaria homens e mulheres, jovens e adultos, anciãos e crianças,
todos seriam redimidos no esforço e sacrifical daqueles que agora são, por livre e
espontânea vontade, imitadores de Cristo. Obediência, submissão, resignação,
perseverança, fé e sobre tudo, amor: eis a palavras que não podem faltar nas
mentes e nos corações daqueles que querem, assim como Jesus, transformar o
mundo. E quanto a recompensa? Jesus garantiu: “E o que ceifa recebe galardão, e
ajunta fruto para a vida eterna; para que, assim o que semeia como o que ceifa,
ambos se regozijem.” (João 4:36).
O conclame de Cristo nos dias de hoje, ainda aguarda os semeadores e ceifeiros
que estejam dispostos a serem trabalhados no mais profundo dos seus carateres. O
desafio não é somente para quem faz missões e evangelismo, mas para todo mundo
evangélico.

7. Objetivo Geral
Despertar na liderança evangélica o desejo de preparar líderes que absorvam o
pensamento de que é impossível fazer missões e evangelizar sem a formação do
caráter de Cristo em toda a igreja.

8. Objetivo Especifico
Levantar material bibliográfico;
Promover entrevistas com missionários;
Adquirir material evangelístico de diferentes denominações evangélicas
Promover seminários que aborde o tema: Caráter, missões, evangelizar.

9. Metodologia
Pesquisa bibliográfica para explicar o problema a partir das referências teóricas
publicados em documento, portanto fontes secundárias. Realizar uma busca das
contribuições missiológicas sobre o assunto, temo ou problema; assistir DVD’s
relacionado ao tema concernente a palestras e estudos. Recolher informações e
conhecimentos acerca do problema. Parte da pesquisa será descritiva.

10. Cronograma
Junho Levantamento de material bibliográfico
Julho Início da leitura selecionada
Agosto Redação da Monografia
Setembro Análise dos resultados
Outubro Conclusão do trabalho
Novembro Revisão e entrega do trabalho

11. Referências
- ALMEIDA, João Ferreira, Bíblia Sagrada. Edição Revista e Atualizada. São Paulo:
Sociedade Bíblica do Brasil, 1993.
- ARAÚJO, Rosivaldo de, Mais que Caráter. 1ª Ed. Salvador: Obra Santa Editora,
2008.
- COLEMAN, Robert E., O Plano Mestre De Evangelismo. 4ª Ed. São Paulo: Editora
Mundo Cristão, 1981.
- MACEDO, Edir, Vida com Abundância. 14ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Gráfica
Universal, 2003.
- OLIVEIRA, Robson S., O Brasil e a sua Geração Missionária. Pune: YWAM
Publishing.
- OSBORN, T. L., Ajunta-te a esta Carruagem. Rio de Janeiro: Graça Editorial, 2000.
- OSBORN, T. L., O Propósito de Pentecostes. Rio de Janeiro: Graça Editorial, 2001.
- VENDEN, Morris L., Como Jesus Tratava as Pessoas. 7ª Ed. Tatuí: Casa
Publicadora Brasileira, 2001.
- WAGNER, C. Peter, Descubra seus dons Espirituais. 2ª Ed. São Paulo: Abba
Press, 1995.
- WARREN, Rick, Uma Vida com Propósitos. São Paulo: Editora Vida, 2003.

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