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de Projeto de Arquitetura
e Engenharia Civil vutsrqponmljihgedaSPOMJECB
Ot áv i o J. Ol i vei r a
Si l v i o Bu r r at t i n o Me l h a d o zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQP
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Ot á v i oJJ. Ol i ve i r a zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Engenheiro Civil pela USJT (1997), Mest re
em Adm inist ração pela Pontifícia Univer-
sidade Cat ólica d e São Pau l o - PUC/ SP
(2001), Dout or em Engenharia de Cons-
t rução Civil pela Escola Politécnica da Uni-
versidade d e São Paulo (2005) e Pós- dou-
t or ando pela mesma Escola. Professor d o
curso d e g r ad uação em Adm inist ração,
Coordenador d o curso de especialização zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaXVUTSRQPONMKJIHGFEDCBA
lato sensu em Gest ão da Qualidade, Pro-
fessor dos cursos d e especialização lato
sensu em Engenharia d e Produção e d e
Logística da Universidade São Judas Tadeu.
Organizador e aut or d o livro "Gest ão da
Qualidade: Tópicos Avançados" pela edi-
t ora Thonsom Learning e um dos aut ores
d o livro "Co o r d en ação d e pr oj et os d e
edificações" pela editora O Nom e da Rosa.
Si l vi o Bu r r at t i n o Mel h ad o
En g en h ei r o Civil f o r m ad o pela Escola
Polit écnica da Univer sid ad e d e São Pau-
lo em 1984. Mest r e em En g en h ar i a d e
Const r ução Civil, em 1990 e Do u t o r em
En g en h ar i a d e Co n st r u ção Civil, em
1994, pela Escola Polit écnica d a Univer-
sidade d e São Pau l o. Pós- dout orado em
So ci o l o g i a In d u st r i al na Un i ver si t é
Pi er r e M e n d è s Fr an ce d e Gr en o b l e
(1998- 2000). Pr o f esso r Asso ci ad o d a
Escola Polit écnica da Un i ver si d ad e d e
São Pau l o, na ár ea d e Tecnologia e Ges-
t ão d a Pr o d u ção na Const r ução Civil,
em Cursos d e Gr ad u ação e d e Pós- Gra-
d u ação. Co o r d en ad o r d e Con vên i os d e
Co o p er ação Un i ver si d ad e- Em p r esa e
Co n su l t o r d e em p r esas nas ár eas d e
Gest ão da Qu al i d ad e e Gest ão d o Pro-
cesso d e Pr o j et o .
Como Administrar Empresas
de Projeto de Arquitetura
e Engenharia Civil vutsrqponmljihgedaSPOMJ
Ot á v i o J. Ol i v e i r a
Si l v i o Bu r r a t t i n o Me l h a d o
Co m o Adm inist rar Empresas d e Projeto de Arquitetura e Engenharia Civil
Ol i vei r a, Ot ávi o J. de
Com o adm inist rar em presas de projeto de
arquitetura e engenharia ci vi l / Ot ávi o ). de
Ol i vei r a, Si l vi o Burrattino Mel h ad o. — São Paulo :
Pini, 2006.
Bibliograf ia.
ISBN 85- 7266- 167- 0
I * tiragem : TROLIFEDA
2. 0 0 0 ex em plares, j.m/ 2006 EDITORA AFILIADA
PREFÁCIO
A val o r i z ação d o p r oj et o d ent r o da est rat égia co m p et i t i va d e em p r esas e d e em p r een d i -
m ent os d e co n st r u ção é u m a r eal i d ad e, h oj e, no Br asil. Por isso, m ui t os esf or ços t êm sid o
d esp en d i d o s para sua m el h o r i a.
Assi m , nesta p u b l i cação , são ap r esen t ad os d i ver sas o r i en t açõ es e vár i o s inst r um ent os
para se g er en ci ar em o s p r i n ci p ai s p r ocessos e f u n çõ es d e u m a em p r esa d e p r oj et o d e
ar quit et ur a o u d e en g en h ar i a ci vi l , sem p r e p r i vi l eg i an d o a si m p l i ci d ad e e f l ex i b i l i d ad e
dessas f er r am ent as.
Os Autores.
SUMÁRIO PECA
1 I N T RO D UÇÃ O 7
PROCESSO DE PROJET O 10
2.1 - A inf orm ação no processo d e proj et o 11
7.1 - zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaXVUTSRQPONMKJIHGFEDCBA
Marketing 41
7.2 - For m ulação d e preço e proposta t écnico- com ercial 43
8 SISTEMA DE I N FO RM A ÇÃ O 45
RECURSOS H U M A N O S 48
1 0 GEST Ã O DE CUST OS 52
10.1 - Cust os e preço 52
10.2 - Cap it al d e giro 53
10.3 - Cont roles f inanceiros 54
10.4 - O s custos e a em presa d e projet o 55
SERVIÇOS A GREGA D O S A O PROJET O 58
2 A VA LIA ÇÃ O DE D ESEM PEN H O 60
CO N CLUSÕ ES 63
REFERÊNCIAS BI BLI OGRÁ FI CA S 64
INTRODUÇÃO
Para q u e se possa ter u m a n o ção da i m p o r t ân ci a d o seg m ent o d e ed i f i caçõ es no cen ár i o b r asi l ei r o, cab e
ressaltar q u e segundo o M CT (Mi n i st ér i o da Ci ên ci a eTecn o l o g i a), a p ar t i ci p ação da con st r u ção h ab i t aci on al
n o PI B (Pr o d u t o Int er no Br ut o) d o Br asi l f oi d e 5 , 8 %, a d o set or d e ed i f i caçõ es d est i n ad as ao co m ér ci o f oi
d e 0 , 8 % e a d o set or d e ob r as d e infra- estrutura f oi d e 1 , 4 %, t ot al i z an d o 8 % d o PI B' .
Sabe- se q u e o proj et o possui inf luência det er m inant e sobre o d esem p enho d e um a ed i f i cação d ur ant e
seu uso. M ai s q u e isso, el e det erm ina gr ande part e da p ossib ilid ad e d e ganhos f inanceir os reais d ur ant e
a sua const r ução, por m ei o da r ed u ção d o d esp er d íci o e das pat ologias const rut ivas e por m ei o da
m elhoria da im agem das em presas part icipant es do em p r eend i m ent o i m ob i l i ár i o, p r op or ci onand o au-
m ent o no núm er o d e vendas, f i d el i z ação d e client es e m uit os out ros ganhos.
Ele vi ab i l i z a a int r odução d e i n ovações t ecnol óg i cas no processo pr odut ivo e possui papel f undam ent al
na p r od u ção d e ed i f i cações d e q ual i d ad e, possibilit ando, co m isso, um signif icat ivo aum ent o na satisfa-
ção d o usuário co m o produt o ad q u i r i d o - co n d i ção f und am ent al para sob r evi vênci a or g an i z aci on al n o
at ual cen ár i o.
Al i n h ar o d esenvol vi m ent o d o proj et o co m os obj et ivos est rat égicos d e gr ande part e dos agent es envolvi-
dos em um em p r een d i m en t o i m ob i l i ár i o é um dos m aiores desafios d o setor. Não há co m o redesenhar os
processos int ernos d e uma em presa d e proj et o e adequá- los a esta nova r ealidade, se não f orem conhe-
ci d as as reais necessidades e ex pect at ivas desses agent es, p r i nci p al m ent e as do cont rat ant e diret o dos
ser viços d e projet o.
Verif ica- se uma f reqüent e d i ssoci ação ent re a at i vi d ad e d e proj et o e a d e const r ução, em q u e o proj et o
ger alm ent e é ent end id o co m o sim p les inst rum ent o isolado, com pr im indo- se seu prazo e seu cust o, rece-
b en d o m ín i m o ap r of und am ent o e assum indo um con t eú d o quase m er am ent e legal, a pont o d e torná- lo
sim plesm ent e ind icat ivo, de tal forma q u e gr ande part e das d ecisões é postergada para a fase d e ex ecu-
ção das obras. Esta sit uação t em q u e ser d evi d am en t e considerada pelos idealizador es dos em preendi-
m ent os i m ob i l i ár i os e repensada, d e m od o a se reest rut urarem , inclusive, as f orm as usuais d e cont r at ação
dest e t ipo d e ser viço.
Na con st r u ção, os proj et os d e dif erent es esp eci al i d ad es são g er al m ent e d esen vo l vi d o s p ar al el am en t e
p el os d iver sos proj et ist as (arquit et ura, est rut uras e sist em as prediais) em l ocai s f i si cam en t e dist ant es,
send o r eunidos, m uit as vez es, som en t e na hora da ex ecu ção dos ser viços. Este p r o ced i m en t o gera u m a
sér ie d e i n co m p at i b i l i d ad es e não p er m i t e clar ez a co m r el ação às f unções e r esp onsab i l i d ad es d os
pr of issionais en vo l vi d o s, co m p r o m et en d o a q u al i d ad e d o p r od ut o e cau san d o en or m es per das d e ma-
t eriais e d e p r od u t i vi d ad e.
As dif erent es f or m ações dos prof issionais q u e at uam na at i vi d ad e d e proj et o t am bém t êm sido um dos
p r i nci p ai s ent raves à sua ot i m i z ação. Em f unção dessas dif erenças, cad a prof issional o u grupo d e profis-
sionais d esen vol vem dif erent es p er cep ções co m r el ação à nom enclat ur a e aos cont eúd os das at ivid ad es
d e p r o j et o , d i f i cu l t an d o co n si d er avel m en t e o d esen vo l vi m en t o e a u t i l i z ação d e f er r am en t as
m ult idisciplinar es q u e en car ecem o processo d e form a h ol íst i ca 4 . zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaXVUTSRQPONMKJIHGFE
9 zyxwvu
Port ant o, o p r oj et o d eve ser en t en d i d o c o m o u m a at i vi d ad e o u ser vi ço int egr ant e d o p r ocesso d e const ru-
ção , r esp on sável p el o d esen vo l vi m en t o , o r g an i z ação , regist ro e t ransm issão d as car act er íst i cas f ísicas e
t ecn o l ó g i cas esp eci f i cad as p ar a u m a o b r a, a ser em co n si d er ad as na f ase d e ex ecu ção , e, t am b ém , c o m o
i n f o r m açõ es necessár i as para sub sid iar o s p r ocessos ef et i vam en t e o p er aci o n ai s, incluind o- se o s f lux os d e
m at er i ai s e d e i n f o r m açõ es na ob r a.
O projet o d eve ser encar ad o com o inf orm ação, que pode ser d e natureza t ecnológica (i nd i cações d e
det alhes const rut ivos, l ocação d e equipam ent os - nesse caso o produt o projet o é evi d enci ad o) ou d e
cu n h o puram ent e gerencial (servindo co m o suporte ao planej am ent o e program ação da obra - carát er
processual).
As peculiar idades d e cada projet o t ornam ainda m ais dif ícil o est abelecim ent o d e rotinas d e t rabalho
para sua ex ecução. C necessária, portanto, a ef icaz coor d enação das inf orm ações t rocadas ent re empre-
endedores, projetistas e construtores para q ue esse processo transcorra d e m aneira m ais integrada. As
f alhas nas com u n i cações const it uem um a das m aiores causas d e insat isfação co m relação aos projetos,
gerando retrabalhos e conseqüent e desperdício d e t em po.
Na Figura 01, é possível observar as pr incipais fases d e ex ecu ção do processo d e projet o e seu inter-
relacionam ent o com o flux o d e inf orm ações durant e seu desenvolvim ent o. Na etapa inicial (dados d e
ent rada) é necessário considerar inf orm ações acerca do em preendim ent o provenient es d e diversos agen-
tes (em preendedor, agent e f inanceiro, client e, t ecnologia, fornecedores, et c.). Estas inf orm ações devem
sofrer um tratam ento e ser depuradas.
Co m base nelas, na legislação vigent e e nas caract eríst icas d o terreno, zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaXVUTSRQPONMK
é possível realizar a análise dos
riscos d o em preendim ent o. Após, passa- se para a ex ecu ção d o projet o propriam ent e dito, q ue d eve ser
valid ad o (verif icado e aprovado) pelo cont rat ant e para, só ent ão, ser dist ribuído e ex ecut ado.
Para o planej am ent o e cont role d o andam ent o das at ividades d e desenvolvim ent o do projet o é necessário
ent ender e ident if icar as int erações ex istentes ent re elas, sem pre se t om ando por base o escop o do
projet o def inido ent re a em presa e o client e.
Qu an d o o r esult ad o d e um a at i vi d ad e (ou par t e d el e) é a ent rada para a at i vi d ad e post erior, elas são
con si d er ad as seq ü en ci ai s e int er d ep end ent es. Qu an d o d uas o u m ais at i vi d ad es p od em ser ex ecut a-
das p ar al el am en t e sem com p r om et i m en t o d e seu result ado, são con si d er ad as at i vi d ad es p ar al el as e
i nd ep end ent es.
Inicialm ent e, aconselha- se a con f ecção d e uma lista seqüencial das at ividades que com p or ão o desen-
volvim ent o d o projet o, identificando- se, desde o início dos t rabalhos d e program ação, as at ividades
int erdependent es e independent es. Nesta et apa, ainda não é necessário ter alt o grau d e ex at idão em
relação a prazos e custos; trata- se apenas d e uma tentativa d e visualiz ação geral d o flux o d e at ividades e
suas relações d e pr ecedência para posterior det alham ent o d o planej am ent o da ex ecu ção d o projet o.
Para o p l anej am ent o e ex ecu ção d o processo d e projet o é necessário garantir q ue os projet ist as da
em presa t enham , no m íni m o, co n h eci m en t o b ásico sobr e o inst rum ent al t eór i co sobr e gest ão d e pro-
jet os (pr oj ect m anagem ent ), d e m aneir a q u e possam cont r ibuir para a co n f ecção d o flux o geral das
at ividades q ue co m p õ em o processo d e proj et o d e ed i f i cações em sua em presa e, a partir das al ocações,
f eit as p el o t it ular d o escr i t ór i o, das t aref as e seus r esp ect ivos r esp onsáveis, p ossam au x i l i ar no
d et alham ent o d o p lanej am ent o, ao nível ef et ivam ent e op er aci on al .
A partir do flux o geral, deve- se avançar no det alham ent o individual d e cada tarefa, conf or m e descrito no
parágrafo anterior, e, pensando sist em icam ent e, para ot im izar principalm ent e a ut ilização dos recursos
hum anos, deve- se dar início às estim ativas d e necessidade d e horas t écnicas, nos seus m ais diversos
níveis, em f unção da com p lex id ad e e duração dessas at ividades.
É im port ant e frisar q ue a al o cação d o t rabalho d eve observar rigorosam ent e a cap aci d ad e dos profissio-
nais, ou seja, não se d eve at ribuir m ais t rabalho d o que um colaborador possa realm ent e desenvolver sob
pena d e com prom et er a q u al i d ad e d o serviço, nem se d eve at ribuir um a carga d e t rabalho m uit o abaix o
d e sua cap aci d ad e, sob pena d e se com prom et erem os custos totais do projet o e o desem penho da
em presa.
De posse desses parâm etros (escopo d o projeto, flux o geral de at ividades, det alham ent o dos subprocessos,
estim ativa d e horas e t em po e custos por at ividades), é possível utilizar alguns instrumentos para aux iliar
no planej am ent o e ex ecu ção d o projet o com o um todo.
Aconselha- se, pelas caract eríst icas lim it ant es da em presa d e proj et o e pela sim p licid ad e d e ap l i cação
dos instrumentos, ut ilizar concom it ant em ent e o diagram a d o cam i n h o cr ít ico e o gráf ico d e Gant t .
O diagram a do cam i n h o cr ít ico perm it e uma visualiz ação objet iva d o conj unt o d e at ividades d o projet o,
seus inter- relacionam entos, pr ecedências e dem ais inf orm ações necessárias para seu delineam ent o d e
forma clara e direta. Este instrumento cont rola inf orm ações não só sobre a dur ação d e cada at ividade,
mas t am bém sobre as datas m ais ced o e m ais tarde nas quais estas at ividades p od er ão se iniciar.
Nele, deve- se ident ificar a seqüência d e at ividades d e m aior dur ação d o projet o (cam inho crít ico) para
q ue os recursos previst os para ela sejam gerenciados co m bastante at enção, pois qualquer atraso nessas
at ivid ad es acarret ará, necessariam ent e, em atraso na ex ecu ção d e t odo projet o. Na Figura 0 2 , pode- se
observar um ex em p l o d o diagram a d o cam i n h o cr ít i co para el ab o r ação d e propost as t écnico- com er ciais
em em presas d e proj et o d e ed if ícios.
Co m o con seq ü ên ci a diret a da sua el ab or ação, tem- se o gráf ico d e Gant t . Este inst rum ent o est ab elece, d e
forma gráf ica e sim p lif icad a, co m base nas inf or m ações p r ovind as d o diagr am a d o cam i n h o cr ít ico, o
p r az o para cad a at i vi d ad e d e form a separada e par alela, evi d en ci an d o as dat as de início e t ér m ino d e
cad a uma delas.
O gráf ico d e Gant t const it ui um au x íl i o valioso não ap enas para o p l anej am ent o e a co m u n i cação , m as
t am b ém para o cont r ol e do an d am en t o d o proj et o, já q u e é d e f ácil com p r eensão, m ost rando não só a
seq üência d e at ividades, m as q u an d o cad a um a está program ada para ocorrer.
Trata- se, port ant o, d e um gr áf ico (p lanilha) em q u e as at ivid ad es e seu and am ent o são dispost os na
horizont al e cad a col una representa a uni d ad e d e t em po m ais ap r op r iad a para cont r ol e d o projet o.
Dep oi s d o event o, o gráf ico p o d e ser at u al i z ad o para mostrar o progresso al can çad o at é det er m inada
data por m ei o da inclusão d e um a linha d e con t r ol e logo ab ai x o de cada at i vi d ad e, possibilit ando a
ef et ivação das cor r eções q u e se f izerem necessárias (ver Figura 03).
É acon sel h ável q u e a eq u i p e q ue d esenvolver á o proj et o cor r espondent e p ar t icip e da co n f ecção dest es
d ois inst rum ent os d esd e os est udos iniciais, pois eles, dessa f orm a, t erão m elhor es co n d i çõ es d e elaborá-
los co m pr ecisão, ob ser vand o tanto a r ealid ad e do client e, co m o a da própria em presa d e projet o.
Ressalta- se q u e as at ividades q u e co m p õ em o d esen vol vi m en t o do proj et o var i am para tipos dif erent es
d e d i sci p l i n as d e proj et o e, port ant o, cad a em presa, em f unção d e sua esp eci al i d ad e, terá um a seq üência
distinta d e at ivid ad es a serem p l an ej ad as e cont r olad as. Os inst rum ent os aq u i cit ados, d iagr am a d o
cam i n h o cr ít i co e gráf ico d e Gant t , no ent ant o, são i nd i cad os para t odas essas sit uações.
Eles per m it em um con t r ol e do and am ent o das at ividades d e ex ecu ção do proj et o m ais preciso e ágil,
possibilit ando q ue se f açam cor r eções, q u an d o da ocor r ên ci a d e pr oblem as, a t em po d e garant ir o cum -
prim ent o do prazo e do cust o preest abelecidos.
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Dias
Tarefas
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11
Previsão da Atividade A zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaXVUTSRQPONMKJIHGFEDCBA
Controle da Atividade A
Previsão da Atividade B
Controle da Atividade li
Previsão da Atividade C
Controle da Atividade C
Previsão da Atividade D
Controle da Atividade D
Previsão da Atividade E
Controle da Atividade E
Previsão da Atividade F
Controle da Atividade F
Previsão da Atividade C
Controle da Atividade C
Previsão da Atividade H
Controle da Atividade H
Previsão da Atividade 1
Controle da Atividade 1
Previsão da At ivid ad e)
Controle da Atividade /
Projetar co m q ualid ad e é, co m base nas necessidades e inf orm ações d o client e, gerar alt ernat ivas (solu-
ções) que realm ent e resolvam os problem as propostos, que sejam ex eqüíveis e econ om i cam en t e viáveis,
e decidir d e forma r acional entre elas.
Nest e processo d e t om ada cie decisão, assim co m o em todos os outros, a disponibilidade d e inf orm ação
no m om ent o cert o, quant idade suf icient e e co m qualidade, seja em r elação às necessidades d o client e,
à gam a d e possibilidades d e soluções, às t ecnologias disponíveis, à vi ab i l i d ad e da solução em relação a
outras disciplinas d e projet o, et c., é fator d ecisivo para a pr odução d e projetos d e qualidade.
Partindo dos t radicionais conceit os d e projet o, os esforços d evem ser canaliz ad os para a ident if icação
das necessidades dos client es (im plícit as ou ex plícit as), sua int erpret ação e "t r ad u ção" em parâm etros.
Dessa form a, é possível gerenciar as soluções t écnicas do projet o nas suas m ais diferent es et apas, d e
forma a se obter um produt o ad eq uad o tanto à fase d e ex ecu ção das obras das ed if icações co m o ao seu
uso, op er ação e m anut enção.
As necessidades dos client es d evem ser t raduzidas em parâm etros, que serão parte integrante dos dados
d e entrada (program a) do processo d e projet o. Os dados d e saída (projetos) d evem cont em plar soluções
para o produt o ed if ício e sua produção, alinhad as co m as inf orm ações d e ent rada.
O proj et o d eve ser an al i sad o cr i t i cam ent e por t odos q u e p ar t icip am da sua ex ecu ção , e val i d ad o em
r el ação aos client es e/ ou cont rat ant es, d e form a a garant ir sua coer ên ci a co m as m et as propost as e co m
o processo d e p r o d u ção subseqüent e (const r ução). Tais r elações são represent adas si m p l i f i cad am en t e na
Figura 0 4 .
Portanto, a com preensão do com port am ent o or ganizacional é um a das con d i ções essenciais para o
ent endim ent o do processam ent o das decisões. Al ém disso, a sobrevivência d e uma or ganização é deter-
m inada pela cap aci d ad e d e int eração d o sistema organizacional co m seu am bient e interno (pessoas, zyxwvutsrqponm
layout, equipam ent os, et c.) e co m o am bient e ex terno (contratantes, concorrent es, agências governa-
mentais, et c.).
Dent ro d e uma organização, os com port am ent os individuais são det erm inados pela caract eríst ica d e
personalidade de cada colaborador, pela cultura da or ganização e, t am bém , pela m alha d e relaciona-
m entos sociais, ou seja, papéis representados em diferent es sit uações.
Dessa form a, os fatores q ue com p r eend em o processo d e t om ada d e decisão em preendedora englobam
não ap en as a m enor u n i d ad e d o sist em a, q u e é o com p or t am ent o i n d i vi d u al dent ro d o cont ex t o
organizacional, mas t am bém a d inâm ica do relacionam ent o interpessoal, grupai e da organização com o
um todo, bem co m o o relacionam ent o da or ganização co m o am bient e ao seu redor.
A em presa d e projet o pode ser def inida, em term os com port am ent ais, co m o a coor d enação d e diferent es
at ividades t écnicas individuais visando atingir seus objet ivos e m anter sua sobrevivência por m eio d e um
bom relacionam ent o co m o m ercado.
Daí a im port ância das caract eríst icas individuais dos em preendedores (geralm ent e titulares da em presa
d e projet o) neste sistema com p lex o e a necessidade d e q ue o seu com port am ent o, proposit adam ent e,
sirva d e base às suas at ividades, nos níveis individual e grupai.
As em presas d e projet o são caract erizadas por alt o fator d e em preendedorism o d e seus titulares, t endo
em vista q ue seu sucesso está est rit am ent e r elacionado à sua habilidade d e negociar co m agent es exter-
nos e co m a habilidade d e gerir ef icazm ent e seus processos internos.
U m em p r een d ed o r sab e i d ent i f i car op or t u n i d ad es, agarrá- las e b u scar r ecur sos p ar a t ransf orm á- las em
al g o l u cr at i vo. El e d eve ser cap az d e at r air est es r ecur sos, d em o n st r an d o o val or d e seu p r oj et o e com p r o-
van d o q u e t em co n d i çõ es d e t orná- lo r eal i d ad e e gerar b on s result ados.
O gest or d e u m a em p r esa d e p r oj et o d e ed i f íci o s d eve p r ocu r ar d esen vo l ver al g u m as car act er íst i cas q u e
lhe t r ar ão b en ef íci o s n o p r ocesso d e gest ão d e sua em p r esa:
• Fl ex i b i l i d ad e;
• Cr i at i vi d ad e;
• Au t o co n f i an ça; e
A aut oconf iança e a cap aci d ad e para assum ir riscos são m ecanism os d e grande inf luência tanto no m om ent o d e
capt ar recursos para u m novo negócio, co m o para a rotina d e gestão da em presa d e projet o já em funcionam en-
to. Essas são d uas caract eríst icas essenciais a qualquer gestor, seja el e titular o u não d e um a em presa d e projeto.
Os em preendedores t am bém são ident ificados pelas habilidades q u e possuem. A seguir apresentam os algum as
habilidades desejáveis, em m aior ou m enor grau, conf orm e o caso, para os gestores das em presas d e projeto:
• Hab i l i d ad e d e negociação;
Por fim , cab e ressaltar que os titulares das em presas de projet o, d e um a forma geral, não d evem possuir
necessariam ent e alt o grau d e desenvoltura em todas as caract eríst icas listadas aci m a. No ent ant o, é
necessário q ue eles t enham um razoável grau d e desenvolvim ent o na m aioria delas; porém , o m aior
m érit o de identificá- las é para q ue sirvam d e referência ao cont ínuo aprim oram ent o daqueles q ue têm
apt idões para em preender, e possam desenvolvê- las f orm alm ent e por m eio d e t reinam ent o, cap aci t ação
e persist ência.
Os processos d e m udança são norm alm ent e com plex os por envolver em um conj unt o d e aspect os e
fatores, d e naturezas distintas, q ue ex igem diferentes horizont es de t em po e que d evem ser tratados de
m aneira int egrada. Pod em envolver , por ex em p lo, a ab sor ção d e nova t ecnologia, a f or m ul ação e
im plem ent ação d e nova estratégia d e m ercado, o desenvolvim ent o d e um novo produt o ou a ex ecu ção
d e algum a m udança profunda no sistema d e gestão, por m eio da ad oção d e novas ferram ent as gerenciais
ou m esm o sua com plet a reestruturação.
O processo d e m udança d eve se dar d e forma planej ada e ser desenvolvido identificando- se clar am ent e
d e ond e se d eve partir e aond e se pretende chegar. Sua principal f unção é traçar novos objet ivos e
estratégias em presariais, sendo op er acionaliz ad o por m eio da m od if icação do com port am ent o e at it ude
das pessoas, utilizando- se, para tanto, d e alt erações na cult ura e, se necessário, t am bém na estrutura
or ganiz acional.
Um dos principais desafios d e se gerenciar um processo d e m udança planej ada em uma em presa d e
projet o é a convergência dos objet ivos individuais dos diversos colaboradores co m os objet ivos da orga-
nização. Seus titulares d evem envidar grande esforço nesse sentido, pois, se isto for conseguido, uma das
m aiores barreiras à m udança já terá sido ven ci d a.
• O en t en d i m en t o c o m u m e ad esão d e t od os os en vo l vi d o s ao s o b j et i vo s da m u d an ça;
A est rut ura en vo l ve a h i er ar q u i a ad m i n i st r at i va, os sist em as e p r ocessos int ernos, o f lux o d e co m u n i ca-
ção , a m issão, o s o b j et i vo s e as p o l ít i cas o r g an i z aci o n ai s.
ESTRUTURA
A m u d an ça é g er al m en t e t em i d a p o r q u e si g ni f i ca p er t u r b ação d o zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaXVUTSRQPONMKJIHGF
"estado,itu.il", um a am eaça ao s direi-
tos ad q u i r i d o s p el as pessoas e t ranst ornos às m an ei r as est ab el eci d as d e se r eal i z ar em as t aref as. As pes-
soas af et ad as p el a m u d an ça ex p er i m en t am al g u m as co n f u sõ es em o ci o n ai s, en vo l ven d o u m a sen sação
d e p er d a e d e i n cer t ez a. Em b or a m u i t as m u d an ças n ão ch eg u em a p r o vo car os ef eit os esp er ad os, sua
si m p l es ex p ect at i va l eva as pessoas a resist irem .
• Passar por cima dos conhecimentos dos projetistas, d esco n si d er an d o o u n ão r eco n h ecen d o o
know- howe as p r át icas cor r en t es d as pessoas d i r et am en t e en vo l vi d as co m os p r ocessos d e ex e-
cu ção .
Um a d as m ed i d as q u e se t em m ost r ad o m ai s ef i ci en t e p ar a su p er ar as r esi st ên ci as à m u d an ça é o
en vo l vi m en t o d as p essoas q u e ser ão af et ad as p or el a d i r et am en t e, m ot i vand o- as a p ar t i ci p ar em at iva-
m en t e d esse p r ocesso. A p ar t i ci p ação aq u i ref erida d eve ser real e est ar b asead a no r espeit o m ú t u o en t r e
os r esp onsávei s e as pessoas o u g r u p os por el a af et ados.
Aconselha- se q ue, ant es d e dar i níci o ef et ivo à i m p l em ent ação dos processos q u e serão m ais ad iant e apresen-
tados, seja realizado um p l anej am ent o em q u e const em prazos, at ividades, recursos e responsáveis pelas
diversas et apas da i m p l em ent ação, q u e p od e ser sub d ivid id o por processos, [>or setores da em presa, et c.
Ap r esen t ar em o s o r i en t açõ es esp ecíf i cas para d i ver sas f u n çõ es e p r ocessos da em p r esa d e p r oj et o, q u e
vão ter u m gr au d e m at u r i d ad e e d esem p en h o d i f er en ci ad o s em f u n ção d as car act er íst i cas p ar t i cu l ar es d e
cad a em p r esa q u e as f or em ap l i car .
Pel o ex post o, é n ecessár i o q u e se f aça u m p r évi o d i ag n óst i co d o grau d e d esem p en h o d e cad a um desses
el em en t o s (f u n çõ es e p r ocessos) ant es da i m p l em en t ação desses p r o ced i m en t o s, d e f orm a a co n cen t r ar
os esf or ços e r ecur sos i n i ci ai s n aq u el es q u e m ai s d ei x am a desej ar .
Ou t r a i m p or t ant e q uest ão a ser o b ser vad a ant es d a i m p l em en t ação d os p r o ced i m en t o s suger id os nest e
livr o é sua est reit a r el ação co m o cen ár i o eco n ô m i co vi g en t e. Eles são ad eq u ad o s t ant o a m o m en t o s d e
cr esci m en t o da eco n o m i a c o m o d e r ecessão, b ast an d o ap en as q u e se u t i l i z e o b o m senso na p r i o r i z ação
d e al g u n s d el es. É i m p o r t an t e r essalt ar q u e a p r i o r i z ação d esses el em en t o s n ão d ev e si g n i f i car a
i n ob ser vân ci a o u ex cl u são d e out r os.
Para int r od uz ir e em b asar o est u d o d o s sist em as d e gest ão das em p r esas d e p r oj et o, ser ão ap r esent ad os o s
co n cei t o s d e sist em a e, na seq ü ên ci a, en t ão, os el em en t o s q u e o con st i t u em .
Controles e avaliações do sistema - d evem ver i f i car se as saíd as est ão co er en t es co m os o b j et i vo s est abe-
lecid os. Para r eal i z ar o co n t r o l e e a aval i ação d e m an ei r a ad eq u ad a, é n ecessár i o ad ot ar u m a m ed i d a d o
d esem p en h o d o sist em a; e
Objetivos
Entradas Saídas
w Processo w
de transformação
o
MS
O 's
£ —
c >
Retroalimentação c ^
U C;
o - materiais
- serviços
- informações
3 o - assessoria
0
l/> zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaXVUTSRQPONMKJIHGFEDCBA
- estudos
etc.
cc LC
CL
iVteio am biente
N ão é p ossível al can çar t odos os p o t en ci ai s b en ef íci o s das r ecent es m u d an ças p r op ost as para o p r ocesso
d e p r oj et o, se for d ei x ad o p ar a seg u n d o p l an o o sist em a d e gest ão d as em p r esas r esp onsávei s pela sua
p r o d u ção . As m u d an ças na m et od ol og i a d e p r oj et o p o d em t razer van t ag en s co m p et i t i vas e agr egar val o r
ao p r od u t o ed i f i cação , p o r ém , ex i g em a m o d er n i z ação d o s inst r um ent os d e gest ão.
• Vi su al i z ação sist êm ica d o processo d e projet o, consid er and o suas int erações co m o am b i ent e em pre-
sarial à sua volt a e consid er and o os d em ai s subsist em as q u e co m p õ em as em presas d e projet o;
• A d eq u ação da estrutura or g an i z aci on al da em presa d e proj et o às caract eríst icas do processo d e
proj et o na const r ução ci vi l ;
• Co n si d er ação do nível d e em p r eend ed or i sm o e est ilo d e lid er ança ex ist ent es nas em presas d e
projet o que, em geral, possuem alt o grau d e d ep end ênci a em r el ação aos seus propriet ários;
• Co n si d er ação das em presas d e proj et o t ant o co m o produt oras d e produt os co m o prest adoras d e
serviços; r eco n h ecen d o q u e seus prof issionais possuem cap aci d ad es e caract eríst icas dist int as e
que, port ant o, necessit am d e ef icaz es inst rum ent os d e t reinam ent o e or i ent ação d as rot inas d e
t rabalho;
• Id ent if icação clara dos requisit os dos client es co m o elem ent o f undam ent al para bom desem pe-
nho d o processo d e proj et o;
• Mel h o r i a do sistema d e inf or m ação da em presa d e projet o, ut iliz and o a co m u n i cação ent r e
em preendedor- projet ist a, projetista- projetista e projet ist a- client e, assim co m o a gestão d e docu-
m ent os co m o indicador es da cap aci d ad e da prest ação d o ser vi ço proj et o; e
• Inst it uição da r et r oalim ent ação sist em át ica, d e forma a vi ab i l i z ar o ap r im or am ent o con t ín u o da
at i vi d ad e de proj et o e d o sistema d e gestão da q u al i d ad e co m o um t odo.
Os itens q ue ser ão apresent ados a seguir tratam m ais esp eci f i cam en t e dos processos/ funções int ernos da
em presa d e proj et o e d evem ser ob j et o d e grande at en ção dos seus gestores, pois eles d em an d ar ão
alt er ações pont uais em sua estrutura e, por cont a disso, m er ecem um est udo ap r of und ad o por part e d e
toda eq uip e. A Figura 08 apresent a um esquem a gráf ico destes elem ent os a serem ap l i cad os às em pr esas
d e proj et o d e ed if ícios.
Cab e dest acar, q uant o à ref erida figura, q ue o el em en t o "p l an ej am en t o e cont r ol e d o processo d e proje-
t o" já foi tratado no item 2.2.
EST RUT URA O RGA N I Z A C I O N A L
GESTÃO
DE CUSTOS
- Controle
de custos
por projeto
Controle
de custos
da empresa
de projeto
AVALIAÇÃO DE SERVIÇOS
DESEMPENHO AGREGADOS
AO PROJETO
- Avaliação do projeto
Avaliação do sistema - Entrega do projeto
de gestão - Visitas técnicas
GESTÃO Validação de projeto SISTEMA DE
DE RECURSOS - Assistência técnica INFORMAÇÃO
HUM ANOS
Informações físicas
Papel do Gerente Informações digitais
- Treinamento Informações verbais
Terceirização 29
A est rut ura o r g an i z aci o n al p ossui três el em en t o s b ási co s: sist em a d e r esp o n sab i l i d ad e (r esul t ad o d a
al o cação d e at i vi d ad es), sist em a d e au t o r i d ad e (r esult ad o d a d i st r i b u i ção d o p od er ) e sist em a d e com u n i -
cação (r esul t ad o d a i n t er ação en t r e set ores/ f unções).
A est rut ura o r g an i z aci o n al d eve ser p ensad a a part ir d os o b j et i vo s e est rat égias est ab el eci d o s p el a em p r e-
sa, o u sej a, el a d eve ser vist a co m o u m inst r um ent o para al can çar a si t u ação al m ej ad a no f ut uro.
A m el h o r d as est rut uras n ão será cap az d e assegurar q u al q u er r esult ad o o u d esem p en h o , m as a est rut ura
er r ad a p r at i cam en t e d et er m i n a o m au d esem p en h o e gera at rit os e f r u st r açõ es' 0 .
O f at o é q u e os gr upos, sob r et u d o o s inf or m ais, d esem p en h am f u n çõ es d e at aq u e e def esa. São com p os-
t os por i n d i víd u o s q u e se sent em am eaçad o s e q u er em proteger- se, o u q u e p r et en d em p r eser var o u
co n q u i st ar p osi ções, e p er ceb em u m a i d en t i d ad e d e int eresses en t r e si; logo, t en d em a agregar- se.
Cab e ressalt ar q u e as em p r esas d e p r oj et o são, na sua g r an d e m ai o r i a, car act er i z ad as p or u m a est rut ura
o r g an i z aci o n al si m p l es, p ossu em p o u co s n ívei s h i er ár q u i co s e u m al t íssi m o n ível d e co n cen t r ação d e
au t o r i d ad e.
Estas car act er íst i cas p ossi b i l i t am u m a respost a m ai s r áp i d a e ef et i va às d em an d as d o s cl i en t es. Al i ás, seus
cl i en t es val o r i z am m u i t o a vel o ci d ad e na ent rega d o p r od u t o p r oj et o. Tal vel o ci d ad e, p o r ém , se consid e-
rada c o m o f at or p r i n ci p al da n eg o ci ação , m uit as vez es co m p r o m et er á a q u al i d ad e d o r esul t ad o, t razen-
d o sér ias co n seq ü ên ci as para o d esem p en h o d as f ases post eriores, c o m o a ex ecu ção , uso, o p er ação e
m an u t en ção d o ed i f íci o .
5 .1 - Est r u t u r a f u n ci o n al
Um a or ganiz ação estruturada co m base em projetos (Figura 10) baseia- se na d if er enciação e agrupam en-
to d e at ividades em concor d ância co m as saídas ou resultados d e um ou vários projetos. Esse t ipo d e
estruturação requer um m od elo organizacional f lex ível e m ut ável, cap az d e adaptar- se rapidam ent e às
m udanças organizacionais.
Porém , é necessário ter bast ant e at en ção aos seguint es pont os fracos dest e t ipo d e estrutura:
• Se o gerent e d e proj et o não est iver cu i d an d o ad eq uad am ent e da part e adm inist rat iva o u est iver
val or i z an d o d em asi ad am ent e a part e t écni ca, pode- se gerar uma sit uação d e recursos oci osos
ou m al em pregados, p r ej u d i can d o a em presa cio pont o d e vista eco n ô m i co ;
A estrutura or g an i z aci on al m at r icial é represent ada pela sobr eposição d e dois o u m ais t ipos d e estrutura
diferent es. Em geral, essa sobr eposição refere- se à fusão ent re a estrutura f uncional e a estrutura por
projet os.
Para o b om f u n ci on am en t o dest e t ipo d e est rut ura, é essencial q u e sej am cl ar am ent e def inidas as atribui-
ções d e cada um dos elem ent os q u e a int egram . Porém , aind a assim ex ist e um a grande p ossib ilid ad e do
surgim ent o d e conf lit os em f u n ção da sob r ep osição d e com and os. A estrutura or g an i z aci on al m at r icial é
um a forma d e se m ant er em as unid ad es f uncionais cr i an d o r elações horizont ais ent re elas.
Os gerent es d e proj et o não ap r eci am assum ir responsabilidades sem au t or i d ad e com p let a sobre os ele-
m ent os f uncionais, e estes, por sua vez , não gost am d e ter m uit os chef es. Por out ro lado, os gerent es
f uncionais t am b ém não ap r eci am com p ar t ilhar responsabilidades co m os gerent es d e projet o.
Pelo ex post o, é ex t r em am ent e im port ant e o est udo da liderança dos elem ent os da alta d i r eção, q u e t êm
gr ande inf luência em r el ação ao conf lit o p r at icam ent e inevit ável inerent e a est e t ipo d e estrutura, q ue
p o d e ser m i n i m i z ad o se adm inist rado co m ef i ci ên ci a, a part ir da ex igência d e um nível el evad o d e
con f i an ça m út ua e cap aci d ad e d e im p r ovisação na sol u ção d e problem as.
A gr ande vant agem da estrutura m at r icial d ecor r e da co m b i n ação d e d ois t ipos d e estrutura. Enquant o a
or g ani z ação f u n ci on al f avor ece a esp eci al i z ação e a acu m u l ação d e con h eci m en t o, a or g ani z ação por
proj et os f avor ece a or ient ação para algum t ipo d e result ado ou pr oblem a a ser resolvido. Co m isso, a
estrutura m at r icial equilibr a esses dois tipos d e vant agens, co m b i n an d o a com p et ên ci a t écnica da estru-
tura f u n ci on al co m a ação orient ada para o result ado da or g an i z ação d e projet o, con f or m e p od e ser vist o
no ex em p l o da Figura 11.
Figura 11 - Exemplo de estrutura organizacional matricial
Para se elaborar um projeto organizacional da empresa de projeto, seu gestor d eve pensar co m o a nova
estrutura permitirá à organização ex ecutar suas estratégias e realizar seu trabalho e, t am bém , d eve considerar
co m o ela se harmonizará co m os indivíduos q ue ali t rabalham e com o será o im pact o sobre suas atividades.
a) Evit ar d i scr ep ân ci a ou d iver gência dos obj et ivos e p lanos p r i nci p ai s em r el ação à estrutura
or g an i z aci on al ;
c) Ao se elaborar novos o u r em odelar ant igos pr ocedim ent os, pr ivilegiar a clar ez a co m o form a d e
evit ar atritos ent re colab or ad or es, ou ent re colab or ad or es e gerent es;
d) Evitar, dent ro d o possível, a m últ ipla sub or d inação, ou sej a, um prof issional sub or d inad o a m ais
d e um superior hier ár q uico; e
Os quat ro p r i n ci p ai s f at ores q u e i n f l u en ci am as d eci sões sob r e a est rut ura o r g an i z aci o n al são o am bi-
ent e, o t am an h o, a t ecn ol og i a d o m i n an t e e a est rat égia da o r g an i z ação . E el es d evem ser d evi d am en t e
co n si d er ad o s q u an d o da f o r m u l ação o u r ef o r m u l ação d e u m a est rut ura o r g an i z aci o n al p ar a u m a em -
p r esa d e p r o j et o .
Para o est ab el eci m en t o d a est rut ura o r g an i z aci o n al d e u m a em p r esa d e p r oj et o, sugere- se a seguint e
seq ü ên ci a d e at i vi d ad es: zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaXVUTSRQPONMKJIHGFEDCBA
Estabelecimento de uma estratégia clara - a est rut ura d e um a o r g an i z ação d eve vi ab i l i z ar a r eal i z ação d e
suas est rat égias. A part ir da cor r et a d ef i n i ção d e p r od u t os e ser vi ços, d a i d en t i f i cação d as van t ag en s sob r e
a co n co r r ên ci a e p r i o r i z ação da al o cação d e r ecur sos, é p ossível co m eçar a p r oj et ar um a est rut ura q u e
f aci l i t e a co n q u i st a d as m et as est ab el eci d as.
Analisar o sistema atual da empresa - i d ent i f i car as en t r ad as e saíd as q u e int er ligam os set ores d a em pre-
sa e as p ossíveis co n ex õ es i nt er r om p i d as, q u e cer t am en t e t r az em d i f i cu l d ad es n o cu m p r i m en t o d e seus
co m p r o m i sso s.
Projeto do organograma - p ar t i n d o da si t u ação "d esej ad a" em r el ação aos p r ocessos int er nos da em p r esa
d e p r o j et o , d et er m i n ar os ag r u p am en t o s d ep ar t am en t ai s e os r el aci o n am en t o s h i er ár q u i co s m ai s l óg i cos,
est ab el ecen d o f r ont eir as o r g an i z aci o n ai s cl ar as e ef et i vam en t e int er ligad as.
A necessi d ad e d e p l an ej ar est r at egicam ent e é result ado d e d o i s con j u n t os d e f or ças p r incip ais: o p r im eir o
co m p r een d e as op or t u n i d ad es e desaf ios cr i ad o s p elos segm ent os d o am b i en t e, co m o co n co r r ên ci a, consu-
m idores, t ecnologia, font es d e m at éria- prim a e out r os elem ent os; e o segundo co m p r een d e os p r o b l em as e
op or t u n i d ad es q u e sur gem nos sist em as int ernos da o r g an i z ação , co m o as co m p et ên ci as d e seus profissio-
nais, a t ecnologia d e suas m áq u i n as, eq u i p am en t os e processos, sua d i sp o n i b i l i d ad e d e cap i t al , et c. ' 2 .
O p l anej am ent o é o processo d e est abelecim ent o d e um est ado futuro desej ado por m ei o d o d el i neam ent o
dos m eios ef et ivos para sua r ealiz ação. Ele an t eced e a d eci são e a ação . É um a at i vi d ad e com p l ex a em f ace d o
grande núm er o d e cond i ci onant es or ganiz acionais e das inúm er as rest rições d e or d em prát ica q u e af et am sua
op er aci on al i z ação. A ef icácia d o p lanej am ent o d ep en d e da solidez d as inf orm ações disponíveis, da d ef inição
precisa d os objet ivos, d a previsão d e alt ernat ivas e da p r ed om i n ân ci a da "ação " na em presa.
Por m ei o do p l anej am ent o est rat égico será possível co n h ecer e m elhor ut ilizar os pont os fortes da empre-
sa; conhecer , el i m i n ar ou adequar os seus pont os f racos; co n h ecer e apr oveit ar as op or t unid ad es exter-
nas, assim co m o evit ar as am eaças; cr iar um a agenda para obj et ivos e m et as da em presa.
D e um a forma geral, o p l anej am ent o est rat égico d eve com p or t ar d eci sões sobre o futuro da or g ani z ação,
t ais co m o :
• Ob j et i vo s or g an i z aci on ai s a longo prazo e seu desdobr am ent o em ob j et ivos m ais det alhados à
m éd i o e curt o prazo;
• As at ivid ad es escolhidas, isto é, os produt os (t ipos d e projet os, consult orias, et c.) q u e a organi-
z ação pret ende pr oduzir o u descart ar;
• O m er cad o visad o pela or g ani z ação, o u seja, os consum i d or es o u client es q u e ela pr et ende
abranger co m seus produt os/ serviços;
• Alt er nat ivas est rat égicas q uant o às suas at ivid ad es (m ant er o produt o at ual, m aior p enet r ação no
m er cado, d esenvol vi m ent o d e novos m ercados, et c.);
• No vo s invest im ent os em recursos (m at eriais, f inanceir os, eq uip am ent os, recursos hum anos,
t ecnologia, et c.) para i n ovação (m ud anças) o u para cr escim ent o (ex pansão); et c.
• Co n so l i d ação d o ent end im ent o, por t odos os colabor ador es, da m issão, propósit os, estratégias,
Pelo ex post o, o p l anej am ent o est rat égico é o processo d e el ab o r ação d e um a estratégia, co m base na
análise d o am b i ent e ex t erno e nos sist em as int ernos da or g ani z ação, para al can çar seus obj et ivos. El e
co m p r een d e o p l anej am ent o, i m p l em en t ação e cont r ol e da ex ecu ção dessa est rat égia.
O p l anej am ent o est rat égico é d e r esponsabilidade dos gestores d e nível m ais alt o da em presa (co m o o
projetista t it ular do escrit ório), q u e p od e ser assessorado por out ros prof issionais d e sua con f i an ça. Isso
não d eve im pedir, por ém , o en vo l vi m en t o d e gr and e part e d e seus colabor ador es, dos m ais dif erent es
níveis, neste processo.
Em bora a m aioria das em presas d e projet o provavelm ent e tenha um plano estratégico "i m p l íci t o ", elabora-
do por m ei o d e tentativa e erro, é im port ant e analisá- lo crit icam ent e e dar um carát er form al a esse plano.
A seguir serão apresent ados alguns passos básicos para sua f or m al i z ação.
O p r ocesso d e p l an ej am en t o est r at égico é u m a seq ü ên ci a d e an ál i ses e d eci sões, q u e co m p r een d e as
seguint es et ap as (ver Pigura 12):
• An ál i se d o am b i en t e ex t er n o (q u an t o a am eaças e o p o r t u n i d ad es d o m er cad o );
Análise do
ambiente externo
Análise do
ambiente interno
Análise do ambiente ex terno: t en d o em vist a q u e a est rat égia p r ocu r a ad ap t ar a em p r esa co m sucesso a o
seu am b i en t e ex t er no, a an ál i se d as am eaças e o p o r t u n i d ad e d e m er cad o torna- se el em en t o f u n d am en t al
para o sucesso dest e p r ocesso. Qu an t o m ai s inst ável e co m p l ex o o am b i en t e, m ai o r será a n ecessi d ad e
d o p l an ej am en t o est rat égico.
Rara a r eal i z ação dessa an ál i se é n ecessár i o, esp eci f i cam en t e no caso d as em p r esas d e p r oj et o, est udar a
at u ação e a r i val i d ad e en t r e em p r esas q u e co n co r r em n o m esm o n i ch o d e m er cad o , est ar at en t o ao
sur g im ent o d e p o t en ci ai s co n co r r en t es d ir et os, en t en d er o s m ecan i sm o s d e b ar g an h a u t i l i z ad os p el o s
cont r at ant es, d e m anei r a a ced er no q u e f or essen ci al para el es (e p ossível para a em p r esa) e g an h ar em
out ras ci r cu n st ân ci as.
Port ant o, é n ecessár i o estar at ent o a t ais f at ores q u an d o d a ex ecu ção e d as r evi sões p er i ó d i cas no plane-
j am en t o est r at égico, para q u e el e possa cu m p r i r seu ef et i vo p ap el g er ad or d e van t ag em co m p et i t i va.
Análise da situação estratégica atual da empresa: para an al i sar (d i ag n ost i car ) a si t u ação est rat égica at u al
d a em p r esa é n ecessár i o est udar sua m issão, seus p r od ut os e ser vi ços, e suas van t ag en s co m p et i t i vas.
Devem - se i d ent i f i car as i n con si st ên ci as em r el ação a est es el em en t os, sej am el es f o r m al m en t e o u n ão
est ab el eci d o s.
Essa an ál i se int erna en vo l ve: an ál i se d o s r ecur sos (r ecu r sos f i n an cei r os, eq u i p am en t o s, m at érias- prim as,
r ecur sos h u m an o s, t ecn o l o g i a, et c.) d e q u e a em p r esa d i sp õ e p ar a as suas o p er açõ es at uais o u f ut uras;
an ál i se d a sua est rut ura o r g an i z aci o n al , seus asp ect os p osi t i vos e negat ivos, d i vi são d e t r ab al h o en t r e
d ep ar t am en t o s e u n i d ad es e c o m o o s o b j et i vo s o r g an i z aci o n ai s f o r am d i st r i b u íd o s em o b j et i vo s
d ep ar t am en t ai s; e aval i ação d o d esem p en h o da em p r esa, em t er m os d e l u cr at i vi d ad e, p r o d u ção , produ-
t i vi d ad e, i n o vação , cr esci m en t o e d esen vo l vi m en t o d os n eg óci os.
Tam b ém é p ossível ut iliz ar a t écn i ca d e benchmarking para au x i l i ar na an ál i se int erna da em p r esa. Nessa
t écn i ca, os p r ocessos, p r od ut os e ser vi ços da em p r esa são co m p ar ad o s co m os d e out ras. A idéia cen t r al
é b u scar as m el h o r es p r át i cas da co n co r r ên ci a, p or m ei o da sua i d en t i f i cação , est u d o e ad ap t ação d e
p r o ced i m en t o s p ar a a em p r esa em q uest ão. Essas m el h o r es p r át i cas t am b ém p o d em ser p esq u i sad as e
ad ap t ad as d e em p r esas q u e at u am em ou t r o segm ent o.
A m i ssão d eve d ef i n i r e d escr ever co m p r eci são o esco p o d e at u ação da em p r esa. O s o b j et i vo s d evem ser
ex p l i ci t ad o s c o m r el ação a cl i en t es, m er cad o , p r od u t os o u ser vi ço s e van t ag en s com p et i t i vas.
A o d ef i n i r q u ai s são seus ob j et i vos, a em p r esa d eve d ecl ar ar q u ai s r esult ad os d esej a al can çar e q u an d o
d esej a q u e el es sej am al can çad o s. Cab e lem b r ar q u e os o b j et i vo s t r açad os d evem ser f act íveis, o u sej a,
d evem ser o b j et i vo s q u e a em p r esa r eal m en t e t enha co n d i çõ es d e co n q u i st ar p or m ei o d e u m a b oa
gest ão d e seus r ecur sos.
A est rat égia co m b ase no comportamento defensivo é car act er íst i ca d as em p r esas q u e t êm f o co m u i t o
est reit o, são al t am en t e esp eci al i z ad as e r el ut am em p r ocu r ar o p o r t u n i d ad es n ovas o u at uar em si t u açõ es
d if er ent es d aq u el as a q u e est ão aco st u m ad as. Em r az ão disso, essas em p r esas r ar am ent e m o d i f i cam sua
t ecn o l o g i a, est rut ura o u sist em as o p er aci o n ai s. Tal co m p o r t am en t o é c o m u m n o set or d e p r oj et os e p o d e
levar à r ed u ção o u ex t i n ção d e m u i t as em p r esas.
As em p r esas d e p r oj et o, co m b ase nos p r o ced i m en t o s aq u i d escr it os, d evem i d en t i f i car seu com p or t a-
m en t o at ual e sel eci o n ar u m a est rat égia q u e l h e p er m it a at ingir u m p o si ci o n am en t o m ai s f avo r ável no
m er cad o .
Tão im port ant e quant o o est abelecim ent o d e um a estratégia ad eq uad a ao cen ár i o int erno e ex t erno d e atua-
ção da em presa d e projet o, é o con t ín u o m onit or am ent o d os resultados obt idos co m essa estratégia. Esse
m onit or am ent o é um a im port ant e ferramenta para ap r im or am ent o d o processo est rat égico da em presa.
PROCESSO COMERCIAL
7 .1 - Marketing
Marketing é um conj unt o d e ações f orm uladas visand o of erecer benef ícios ao m ercado- alvo q u e sej am sufici-
ent em ent e ef icazes para despert ar seu interesse e gerar r elações com er ci ai s vant aj osas para am b as as part es1 3 .
O proj et o é um ser vi ço d e co n su m o restrito. Ex cet uando r el aci onam ent os d e con f i an ça ent re alguns
projet ist as e const rut ores/ incorporadores, el e não é ad q u i r i d o por m uit as pessoas m uit as vez es na vi d a.
Por m elhor q u e seja o prof issional, por m ais satisfeitos q u e f iq uem os seus client es, é p o u co p r ovável q u e
ex ist am com p r as ou consum os sucessivos e em gr ande q uant id ad e. Esta car act er íst ica, no ent ant o, não
dispensa a p r eo cu p ação co m a sat isf ação dos seus client es, q u e p od er ão volt ar a com p r ar esse ser vi ço o u
inf luenciar a d eci são d e futuros cont rat ant es.
Em últ im a análise, o prof issional d e proj et o sem pre terá q u e conquist ar novos client es, o que, em certa
m ed id a, dif icult a a est ab ilid ad e co m er ci al . Al ém disso, o fato d e o produt o não ser con su m i d o por um
p ú b l i co m uit o ex t enso torna inef icaz os p r incip ais recursos d e co m u n i cação co m o m er cad o (m íd i a
abert a, recursos d e p r o m o ção d e vend as, et c.).
O proj et o é um ser vi ço co m alt o co m p o n en t e int elect ual. El e está associado à ob t en ção, or g ani z ação,
processam ent o e g er ação d e inf or m ações co m ob j et ivo d e produzir soluções para d et er m inad o proble-
m a. Esses processos d em an d am u m prof issional co m sólida f or m ação acad êm i ca e ex p er iência t écnica.
Gr an d e part e dos client es d e proj et o não co n h ece t ecn i cam en t e o t rabalho d e um projet ist a nem valor iz a
suas habilidades. As pessoas t end em a valor iz ar m ais os t rabalhos q u e elas ef et ivam ent e conseg uem
com pr eender . Por esse m ot ivo, é necessário prestar m aior at en ção ao n ível d e p er cep ção q u e o cl i en t e dá
ao ser viço projet o. A coisa não é o q u e é, e sim o q u e é p er ceb id o. Desenvolver hab ilid ad es d e com uni-
cação p od e ser um fator d et er m inant e para o sucesso prof issional.
O processo d e com pra para a m aior ia dos produt os e serviços está vi n cu l ad o , diret a o u indiret am ent e, a
algum a forma d e b en ef íci o e sat isf ação im ediat a para o client e. Os serviços d e projet o, d e um a form a
geral, não geram sat isf ação im ediat a. Trata- se d e um ser viço incor p or ad o a um processo em an d am en t o
ou q ue se está i n i ci an d o, e q u e vai resultar num produt o f inal. Qu an d o um proj et o é cont rat ado, é
ger alm ent e neste produt o f inal q u e o cl i en t e está pensando.
A sat isf ação do cl i en t e está r elacionad a à f i n al i z ação d e t odo processo d e const r ução - a ed i f i cação.
Logo, a p er cep ção (l o result ado d o proj et o só ap ar ece m uit o t em p o depois, e está "m i st u r ad a" à influên-
ci a d e diversos out ros fatores. Essa sit uação gera no cl i en t e a sensação d e q ue está t endo um a despesa, e
não d e estar r ealiz and o um invest im ent o. Por isso, durant e o processo d e ven d a e n eg o ci ação d o proj et o
não se p od e cont ar co m o im port ant e recurso nat ural d e n eg oci ação, q u e é a sat isfação im ediat a na
ob t en ção d e um ser vi ço ou produt o.
É preciso encont rar m aneir as d e fazer o cl i en t e sentir a perspect iva d e result ados e levá- lo a per ceber q u e
o ser viço q u e está sendo ven d i d o (projet o) é part e ind issociável e decisiva d o result ado pret endido, ai n d a
q u e isso não seja t ão evid ent e.
Du r an t e a n eg oci ação, o prof issional d eve f alar m enos do proj et o e m ais d o produt o f inal p el o q ual o
cl i en t e está int eressado e realm ent e p r eocu p ad o. O prof issional precisa saber fazer est im at ivas dos bene-
f ícios diret os q u e o proj et o p od e acrescent ar ao produt o final. Precisa saber quant o d e valor o seu traba-
lho agregará a ele.
Vend er proj et os requer, port ant o, hab ilid ad es e con h eci m en t os d e g er enciam ent o e d e m er cad o e capa-
ci d ad e para lidar d e m aneira proat iva co m t odas as d i f i cu l d ad es decorrent es das caract eríst icas já cita-
das. É preciso m uit o m ais do q u e con h eci m en t os cient íf icos e t écni cos para fazer cio "p r o j et o " um negó-
ci o lucr at ivo e, port ant o, eco n o m i cam en t e vi ável .
M ed i d as isolad as d e ad ap t ação ao m er cad o (ex .: p r eço b ai x o para d ad o p r oj et o esp ecíf i co ) o u u m a ação
isolad a d e co m u n i cação (ven d a p essoal d ir et a) são at it ud es co n t r ap r o d u cen t es. A em p r esa d e p r oj et o
d eve el ab o r ar m ed i d as b asead as em um co m p o st o d ezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaXVUTSRQPONMKJIHGFEDCBA
marketing, at u an d o em vár i as f rent es dist int as:
ef et u an d o u m a p r of und a an ál i se d o m er cad o e ad ap t an d o seus ser vi ços, e at i van d o d i ver sas açõ es em
co n j u n t o para at ingir o cl i en t e (ven d a p essoal, d i vu l g ação d os ser vi ço s e p u b l i ci d ad e, i n cr em en t o d as
p r op ost as co m er ci ai s, et c. )' 6 .
Qu an d o os client es en t en d em p o u co sobre as caract eríst icas d o pr odut o o u ser viço q u e est ão ad q uir ind o, el es
usarão o p r eço co m o um im port ant e ind icad or e, pr ovavelm ent e, t om ar ão suas decisões co m base nele.
Di ver sas são as est rat égias esp ecíf i cas p ar a a p o l ít i ca d e p r eços, d en t r e as q u ai s se d est acam três:
b) preço próx imo aos dos concorrentes - d eve ser p r at i cad o por em p r esas d e p r oj et o q u e p ossu am
al g uns d i f er en ci ai s em r el ação à co n co r r ên ci a, t ais co m o q u al i d ad e, p r az o d e ent r ega, et c.; e
• Escl ar ecer as p r i n ci p ai s o b r i g açõ es d e cad a u m a d as part es em r el ação ao ser vi ço a ser cont ra-
t ado, t r at and o ad eq u ad am en t e as p r i n ci p ai s q uest ões j u r íd i cas;
• Est ab el ecer as bases t écn i cas e g er en ci as int r od ut ór ias para nort ear o s ser vi ço s a ser em ex ecut a-
dos; e
Na p r im eir a p ar t e - pr opost a t écn i ca - d evem ser est ab el eci d as as car act er íst i cas t écn i cas d o p r oj et o e d e
sua ex ecu ção . Nel a, a em p r esa d e p r oj et o d eve d em on st r ar q u e co n h ece b em o p r o b l em a d o cl i en t e, e
i n d i car o q u e será r eal m en t e f eit o e co m o será f eit o.
Qu al q u er q u e seja seu port e, um a em pr esa precisa d e i nf or m ações para subsidiar a t om ad a d e d eci sões e
para ex ecut ar suas op er ações; precisa t am b ém d e i nf or m ações para el ab or ar p lanos, avaliar result ados, et c.
• Quantidade- dificilmente os gest ores p o d em t om ar d eci sõ es p r eci sas e o p o r t u n as sem inf orm a-
çõ es suf icient es; co n t u d o , é i m p or t an t e q u e n ão h aj a u m a " i n u n d ação " d e i n f or m ações, d e
m o d o a e s r o n d p r as c o i s as i m p o r t an t es; o
• Relevância - a i n f o r m ação q u e os gest ores r eceb em d eve ter r el evân ci a para suas responsabili-
d ad es e t aref as, d even d o- se evi t ar t r ab al har o u m esm o ar m az en ar i n f or m ações q u e n ão sej am
r el evan t es.
A ch ave para m i n i m i z ar estes p r ob lem as é o d esenvol vi m ent o d e um inint errupt o e sério program a d e
con sci en t i z ação, em t oda em presa, sobre a im p or t ância da g er ação e con t r ol e d e inf orm ações, q u e l eve
em con si d er ação o seu f lux o, em t odas as suas form as, ent re os diversos agent es q ue i n f l u en ci am o u
sofrem inf luência diret a o u indiret a d o processo d e projet o.
A p ad r on i z ação, si m p l i f i cação e o t i m i z ação dos processos relat ivos à gestão da inf or m ação na em presa
d e projet o agem co m o elem ent os disciplinadores, d ef inind o os d ad os e as inf orm ações a serem registrados;
f acilit and o o con t r ol e das at ivid ad es realizadas fora d o con t r ol e f ísico d o superior; evi t an d o a escritura-
ção repet it iva d e d ad os e inf orm ações; f acilit and o o flux o d e inf or m ações por m ei o da sua ef i ci en t e
ci r cu l ação , al ém d e perm it ir ao prof issional a int erpret ação e o registro cl ar o e an al ít i co das op er ações
ex ecut adas.
Ressaltam- se três f orm as p r incip ais da i nf or m ação na em presa d e proj et o: (a) inf or m ações físicas, q u e
con t em p l am plant as, f olhet os, croquis, r ascunhos e d ocum ent os im pressos em geral; (b) inf or m ações
digit ais, tais co m o ar quivos digit ais d e plant as, d ocum ent os em disquet es, CD - ROM s, m ensagens eletrô-
nicas, et c.; e (c) inf or m ações verbais, q u e são aq uel as obt idas por m ei o d e ent revist as, reuniões, conver-
sas inf orm ais, et c.
A perfeita gest ão das inf orm ações, t ant o f ísicas co m o digit ais, possui im p or t ância f undam ent al no desem-
p en h o das em presas d e projet o. Qu an d o b em ex ecut ad a, pr opor ciona à em presa m aior p ad r on i z ação,
segurança, eco n o m i a d e t em p o e p r od ut ivid ad e (m elhor ut i l i z ação da cap aci d ad e d e t rabalho), agregan-
do valor às tarefas realizadas e d i m i n u i n d o a b u r ocr aci a.
As em presas d e proj et o d evem cr iar m ecan i sm os sim ples e consist ent es para em issão, r eceb im ent o e
ar m az enagem desses d ocum ent os. Não se p od e relegar a segund o p l an o a or g an i z ação d e ar quivos d e
desenhos e d ocum ent os, nem perm it ir q ue m ensagens sej am t rocadas, int erna e ex t er nam ent e, sem
ob ed ecer a or i ent ações q u e b al i z em esses p r oced im ent os em toda a em p r esa, sob pena d e se cr iar
inst abilidade no sistema d e inf orm ações, no q ual a d i f i cu l d ad e na m an i p u l ação e rast ream ent o d e infor-
m ações p od e causar d an os sérios aos processos int ernos e aos produt os o u ser viços produzidos (projet os,
consult orias, et c.).
As inf or m ações ver b ais t am b ém d evem ser ob j et o d e intensa p r eo cu p ação dos gestores d as em presas d e
proj et o, pois elas possuem a caract eríst ica d e per der em sua p r ecisão a cad a t roca realizada ent re em is-
sor- receptor e, t am b ém , em f unção d o t em po t ranscorrido.
Pelo ex post o, t odas as inf or m ações ver b ais d evem ser obr igat or iam ent e transcritas para al g u m m ei o f ísico
ou digit al, preest abelecidos pela em presa d e projet o, d e form a a m i n i m i z ar a perda d e co n f i ab i l i d ad e e
sua d et er ior ação em f unção do t em po.
Na Tabela 0 2 , sugerem- se alguns p r oced im ent os para g er ação e con t r ol e d e inf or m ações na em presa d e
proj et o.
Tabela 02 - Relação de procedimentos sugeridos para gestão da informação em empresas de projeto
Controle das informações, verbais ou escritas, recebidas ou enviadas, trocadas com os contratantes
por todos os colaboradores da empresa, utilizando formulários preestabelecidos;
Melhoria da rastreabilidade das informações relativas a projetos de obras já realizadas por meio da
criação de um Banco de Tecnologia Construtiva (BTC);
Implementação de avaliações contínuas do desempenho do projeto junto aos contratantes para serem
utilizadas com o instrumento de melhoria do processo de projeto; e
PROJETISTA- Criação de um banco de dados contendo informações institucionais e técnicas sobre todas as empresas
PROJETISTA de projetos parceiras em empreendimentos anteriores;
Geração, atualização e controle dos dados básicos das empresas de projeto integrantes dos
empreendimentos em andamento;
Divulgação para a equipe interna integrante de novo projeto dos procedimentos específicos relativos a
sua coordenação (modelos de atas, formas de apresentação de resultados, planilhas, gráficos,
programação e formatação das reuniões, etc.), em função das diretrizes definidas pela empresa
responsável pela coordenação; e
PROJETISTA- Confecção, aplicação e manutenção de impresso- padrão que contenha os dados institucionais
OBRA (proprietários, principais obras realizadas, canais de comunicação, vocação tecnológica, etc.) e
técnicos (gerente da obra/ responsável técnico, canais de com unicação com a obra, instrumentos de
controle da obra, etc.) das empresas de construção dos empreendimentos em andamento e dos já realizados;
Programação de visitas à obra ou ao escritório do construtor para apresentação dos detalhes dos
projetos, esclarecimento de suas particularidades e de eventuais dúvidas;
Estabelecimento de cronograma para visitas à obra com finalidade de verificar, in loco, o nível de
construtibilidade da obra e para acompanhamento das alterações do livro de obras; e
PROJETISTA- Elaboração de checklist contendo perguntas- chave para ser aplicado aos potenciais usuários do
USUÁRIOS empreendimento, visando à elaboração do programa;
Armazenagem e controle das informações básicas dos usuários adquiridas no momento da elaboração
do programa;
Verificar e estabelecer os canais de com unicação mais apropriados com os usuários (telefone, e- m < iils,
mala direta, etc.) do empreendimento; e
Realizar a Avaliação Pós- ocupação (APO) para verificar o desempenho do projeto junto aos usuários e
aos administradores prediais.
RECURSOS HUMANOS
Os recursos hum anos são a "m ol a m estra" d e qualquer organização. É a partir deles q ue se torna possível
realizar processos, al cançar metas e objet ivos, viab iliz ar estratégias e, principalm ent e, satisfazer as ne-
cessidades dos client es. E, em uma em presa d e projet o, os recursos hum anos desem penham um papel
ainda m ais im port ant e d o que na m aioria das outras em presas em f unção da caract eríst ica bem p eculiar
inerente ao serviço projet o: possuir alt o com p onent e int elect ual.
As seguintes ações estratégicas relacionadas à gestão d e recursos hum anos colab or am para a pr odução
d e projet os d e q ualid ad e:
a) Inserção d e recursos hum anos na gestão estratégica da em presa, ex igindo d e seus profissionais
uma com preensão aprof undada dos negócios e cap aci d ad e d e descent ralização das decisões
sobre at ividades t radicionais para pessoal hierarquicam ent e inferior;
c) Ger ir a cult ura or ganizacional, t ransform ando a gestão d e recursos hum anos em m ais um agen-
te dos processos d e m udança, pois, ant es d e se m udarem os processos d e gestão e os m étodos
d e t rabalho, faz- se necessário m udar os valores da organização nos seus m ais diversos níveis.
O gestor d e uma empresa d e projeto d e edif icações deve possuir uma visão integradora da sua organização,
pois a partir dela é possível planejar, ex ecutar e controlar at ividades com visão d o processo maior ao qual
elas estão inseridas. Desta forma, torna- se possível um m elhor alinham ent o dos processos, além d e permitir
que as principais barreiras entre setores e at ividades internas da empresa d e projeto sejam m inim izadas.
Os gestores que trabalham com atividades d e projeto devem procurar desenvolver habilidades relativas ao
controle de custos e prazos. No cenário atual, cm que as margens dos lucros são cada vez menores, o controle
orçamentário d e um projeto passa a ter uma dimensão ainda maior. Pequenos desvios nos recursos físicos e
humanos ou pequenos atrasos na ex ecução das tarefas em relação ao planejado podem inviabilizar um contrato.
O g est or d ev e se p r eo cu p ar e m cr i ar m ecan i sm o s q u e g er em i n t er esse d o s p r o f i ssi o n ai s co l ab o r a-
d o r es p el o t r ab al h o q u e r eal i z am . O p r o f i ssi o n al d e v e r eal i z ar al g o i m p o r t an t e, ser ef et i vam en t e
r esp o n sável p el o q u e f az , t er p o ssi b i l i d ad e d e cr esci m en t o , p o d er p r o p o r e r eal i z ar m el h o r i as em
su as t ar ef as, et c.
Fat ores c o m o est ilo d e co m an d o , sal ár i o, p o l ít i cas d e gest ão d e p essoal e co n d i çõ es f ísicas d e ex ecu ção
d as at i vi d ad es, se b em ad m i n i st r ad os, cr i am u m cl i m a p si co l ó g i co sau d ável na em p r esa d e p r oj et o.
O projetista tem grande d if iculd ad e de conceb er em seu t rabalho o papel d e gestor, uma vez q ue sua
f orm ação e prát ica profissional são predom inant em ent e t écnicas. No ent ant o, el e ex ecuta tarefas admi-
nistrativas, gerenciando recursos co m o t em po, capit al, equipam ent os, et c. Sob esta ót ica, observando
tanto as necessidades t écnicas co m o adm inist rat ivas, o t reinam ent o ex er ce um papel d e grande impor-
t ância no sucesso dos profissionais e das em presas d e projet o.
A grande vel oci d ad e no desenvolvim ent o d e inovações t ecnológicas é uma realidade co m a qual as
empresas d e projet o têm que conviver. O t reinam ent o se mostra co m o uma alt ernat iva para a m i ni m i z ação
da defasagem t écnica d o seu quadro d e pessoal em relação ao m ercado.
O t reinam ent o d eve englobar todos os profissionais d o escrit ório: projetistas, pessoal adm inist rat ivo e o
próprio arquit et o ou engenheiro titular. A este últ im o, al ém da at ualiz ação t écnica, cab e um grande
esforço na cap aci t ação volt ada para gestão.
É im port ant e criar- se uma cultura d e at ualização pessoal. Os profissionais têm q ue com preender a impor-
t ância deste instrumento tanto para o próprio crescim ent o co m o para a sobrevivência da em presa.
Um colabor ador que part icipa d e um programa d e t reinam ent o se sente seguro no t rabalho, prest igiado
pelo gerent e e desenvolve suas tarefas com m aior em p enho e qualidade. A m elhoria no padrão d e qua-
lidade das at ividades desenvolvidas por um profissional t reinado é f acilm ent e percebida pelos client es e
se revert e em aum ent o d e sua sat isfação e do m ercado. Treinam ent o d eve ser visto co m o invest im ent o, e
não co m o despesa.
É necessário, portanto, q ue a em presa d e projet o elabor e um plano d e t reinam ent o, co m base na sua
disponibilidade f inanceira, q ue cont em p le todo o quadro d e colaboradores, priorizando, no ent ant o,
aqueles q ue at uam diret am ent e co m os processos m ais crít icos.
É preciso reconhecer, porém , q u e m uitas vezes o desenvolvim ent o d e projet os envolver á profissionais ou
em presas ex ternos. Esse processo t em sido d enom inad o t erceirização, e se just ifica pela grande f lut uação
d e dem anda q u e os serviços d e projet o apresent am e q u e as em presas d e projet o têm dif iculdades em
absorver. A t erceirização nas em presas d e projet o ocor r e p r incip alm ent e d e três formas:
a)zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaXVUTSRQPONMKJIHGFEDCBA
subcontratação de semços especializados - cont rat ação d e em presa d e projet o ou profissional
aut ônom o para realização d e uma disciplina d e projet o que não pert ença ao core business20 da
em presa cont rat ant e;
Que a empresa possa efetivamente cumprir, fx tis senão / Hx ie fruitr.tr uma ex pectativa e gerar o comprometimento
do desempenho do profissional.
Para evi t ar at rasos o u p r ej u íz o s na r eal i z ação d as at i vi d ad es e ent r ega d o s p r oj et os, deve- se ob ser var
t am b ém o gr au d e acessi b i l i d ad e dessa em p r esa o u p r of issional a ser co n t r at ad o - q u e si g ni f i ca a sua
cap aci d ad e d e at en d er a so l i ci t açõ es, sej a p esso al m en t e o u por t el ef on e, co r r ei o el et r ô n i co , fax o u ou t r o
m ei o , b em co m o a cap aci d ad e dos seus eq u i p am en t o s d e i n f or m át i ca.
1 0 .1 - Cu st o s c p r eço
Conhecer , ent ender e aco m p an h ar os cust os d e um a em presa é f undam ent al para m ant er suas cont as sob
cont role. Estas at ividades subsidiam o cont r ole dos diversos processos na or g aniz ação, sej am eles f inanceir os
ou não. Som en t e m onit or ando os custos d e um a em presa é possível encont rar soluções para a sua r ed ução.
TÓPICOS DESCRIÇÃO
Classificação Diretos: são aqueles que podem ser identificados Indiretos: são aqueles que não podem ser
dos custos e relacionados com o produto final. alocados diretamente ao produto final.
Comportamento Fix os: tendem a se manter constantes nas Variáveis: variam na proporção direta das variações
dos custos alterações das atividades operacionais. do nível de atividades.
Método de Direto ou variável: utiliza- se apenas dos custos e Por absorção ou indireto: considera todos os custos
custeamcnto despesas que têm relação proporcional e direta e despesas, diretos ou indiretos, fixos ou variáveis.
com a quantidade de produtos.
Integral: é um prolongamento do custeio por Por atividades: aloca os custos fixos indiretos em
absorção. Nem as despesas com vendas e cima das atividades geradoras desses custos,
administrativas são consideradas como gastos visando aprimorar o custeamento dos produtos.
do período.
Formas de Custo real: é calculado com dados dos Custo- padrão: é calculado baseado em eventos
custeamcnto gastos já ocorridos. futuros ou desejados de custos.
Custo orçado: tem por base antecipar os gastos que deverão ocorrer e afetarão o custeamento
dos produtos.
As d ecisões d e p r eço são vit ais para a p eq uena em p r esa, co m o no caso das em pr esas d e projet o, p or q ue t êm
um im p act o diret o na sua receit a e nos flux os d e caix a. A d et er m i n ação cio p r eço inicial é im port ant e p or q ue
os client es não gost am d e aum ent os e reagem negat ivam ent e a m u d an ças nesse aspect o. Portanto, deve- se ter
cu i d ad o ao se t om ar tais decisões pela prim eira vez , reduzindo- se a p r ob ab i l i d ad e d e m u d an ças 2 5 .
1 0 .2 - Cap i t al d e g i r o
Na sit uação m ais freqüent e, os pr oblem as d e cap it al d e giro surgem co m o conseq üênci a d e um a r ed u ção d e
vendas. Nest e caso, o gestor f inanceir o se defronta co m as seguint es quest ões: Co m o m ant er o capit al d e giro
sol) con t r ol e d iant e d e um q u ad r o d e r ed u ção das vendas? O q u e p od e ser feit o para evit ar um a crise m aior?
c) Controle da inadimplência
0 Reduzir custos
Um a vez q u e a em p r esa co m p r o b l em a d e cap i t al d e gir o t am b ém est ará co m sua cap aci d ad e d e inves-
t im ent o co m p r o m et i d a, m esm o q u e p r o vi so r i am en t e, o i nvest i m ent o c m at i vi d ad es c o m o m o d er n i z ação ,
au t o m ação o u i n f o r m at i z ação será m u i t o m ai s d i f íci l .
g) Substituição de passivos
A p o l ít i ca d e su b st i t u i ção d e p assi vos con si st e em t r ocar u m a d ívi d a por out ra d e m en o r cust o f i n an cei r o .
Por ex em p l o , um a em p r esa d e g r an d e por t e p od er i a ad ot ar esta so l u ção p or m ei o d o l an çam en t o d e
t ít ulos no ex t erior, o u m esm o f az en d o u m l an çam en t o d e açõ es. Ent r et ant o, as em p r esas d e p r oj et o, em
g er al , n ão t êm essa o p ção .
Controle de caix a - é d e vit al i m p or t ância para a em p r esa, pois, por m ei o d os registros feitos, pode- se
co n h ecer a or i g em c o dest ino d e t odo o d i n h ei r o m o vi m en t ad o d i ar i am ent e, o u sej a, sua pr ópr ia hist ória.
1 0 .4 - O s cu st os e a em p r esa d e p r o j et o
Rara a gest ão d e cust os nas em p r esas cie p r oj et o há n ecessi d ad e, no m ín i m o , d a ex ist ência d e inst rum en-
tos si m p l i f i cad o s p ar a co n t r o l e d as r eceit as, dos cust os f ix os e d os cust os dir et os, q u e p o d em perfeit a-
m en t e ser g er en ci ad o s por m ei o d e software cie p l an i l h as el et r ô n i cas, co m o o M S Ex cel .
Esses cust os d evem ser d i st r i b uíd os p or t od os os p r oj et os ex ist ent es. A em p r esa d e p r oj et o d eve d ef i ni r o
cr i t ér i o seg u n d o o q u al esta d i vi são será f eit a: em part es iguais em f u n ção d o n ú m er o d e p r oj et os ex isten-
tes, p r o p o r ci o n ai s ao s cust os d ir et os d e cad a u m d o s proj et os, et c.
Condomínio; Consultores;
Água; Subcontratados;
Luz; Impressões e reproduções;
Telefone; Comunicações relacionadas diretamente com o projeto em andamento;
Provedor dezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaXVUTSRQPONMKJIHGFEDCBA
internet; Transporte (m otoboys, fretes, visitas técnicas, etc.);
Pessoal administrativo; Digitalização de plantas (desenhistas);
Castos com propaganda; etc. Instrumentos e equipamentos especiais;
Material de consumo (papel, tintas para impressão, etc.) específico para o projeto;
Diárias e estadias; etc.
Este t em p o d e d ed i cação d eve ser m ed i d o em H h (hom ens- hor a) e, p ar a isso, é n ecessár i o q u e a em p r esa
el ab o r e um a p l an i l h a em q u e est ej am el en cad as t odas as at i vi d ad es a ser em r eal i z ad as r el aci o n ad as à
ex ecu ção d o p r oj et o. D ev em const ar nesta p l an i l h a t ant o o n ú m er o d e hom ens- hora a ser em u t i l i z ad os
na el ab o r ação d e cad a u m d os d o cu m en t o s con st an t es d o p r oj et o (m em o r i ai s, esp eci f i caçõ es, p lant as,
et c.), c o m o as d em ai s at i vi d ad es, t ais co m o r eal i z ação d e visit as, est udos, r euni ões, et c.
Estes ser vi ços, p or t ant o, co n t r i b u em si g n i f i cat i vam en t e para m an u t en ção d os r el aci o n am en t o s com er ci -
ai s ex ist ent es, p ar a m el h o r i a d os p r ó x i m o s p r oj et os e, co n seq ü en t em en t e, para g er ação d e f ut uros con-
tratos. Co m o t od as as pr opost as f eit as nest e livr o, el es d evem ser en car ad o s co m o invest im ent os, e n ão
c o m o despesas.
As em p r esas d e p r oj et o, i n cl u si ve d e est rut uras o u d e sist em as p r ed iais, d evem inst it uir a ent r ega e apre-
sen t ação o f i ci al , zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaXVUTSRQPONMKJIHGFEDCBA
in loco, d o p r oj et o, d est acand o- se q u e, q u an d o a obra já se en con t r a em an d am en t o , o
proj et ist a d ever á ap r esent ar p el o m en o s u m briefing para a eq u i p e d e ex ecu ção , sob r e as car act er íst i cas
ger ais e p r i n ci p ai s p ar t i cu l ar i d ad es d o p r oj et o q u e está f o r n ecen d o .
Este p r o ced i m en t o co n t r i b u i r á para r ed u ção d as so l i ci t açõ es d e escl ar eci m en t o pós- ent rega, p r op or cio-
n an d o , co m isso, um a d i m i n u i ção n o n ú m er o d e visit as n ão p r og r am ad as à o b r a, al ém d e i n cr em en t ar a
i m ag em da em p r esa em r el ação ao s seus cl i en t es.
Um a d as j ust if icat ivas m ai s usuais d o s proj et ist as para n ão- u t i l i z ação dessas t écn i cas é q u e el as acarre-
t am au m en t o d e cust os. N o en t an t o, pode- se af ir m ar co m r az o ável seg ur ança q u e os b en ef íci o s ger ad os,
t ais c o m o m ai or seg u r an ça p or p ar t e d o cl i en t e nos ser vi ço s prest ados pela em p r esa d e p r oj et o, m el h o r i a
d e sua i m ag em , et c., su p l an t am , a m éd i o p r az o, essa j ust if icat iva para sua não- ut i l i z ação.
Estes cl i en t es p assar ão a preferi- la em r el ação às suas con cor r en t es, d esd e q u e au f i r am o s reais b en ef íci o s
q u e est as at it ud es p o d em p r o p o r ci o n ar e p ag ar ão at é " u m p o u co " m ai s por elas.
A em p r esa d e p r oj et o d ev e d esen vo l ver a cult ur a da assist ência t écn i ca, o u sej a, d eve d i sp o n i b i l i z ar
ef i ci en t es can ai s para co m u n i cação dir et a co m o cont r at ant e, e a p r óp r i a visit a t écn i ca p o d e ser u m
d el es, d e f or m a a resolver, no m en o r t em p o p ossível, as p r i n ci p ai s d ú vi d as em r el ação à i n t er p r et ação d o
p r oj et o.
A avaliação de desempenho do projeto d eve levar em consi d er ação o grau d e sat isfação do cont rat ant e, d o
const rut or e cio usuário da obra. A invest igação d eve estar paut ada em instrum entos obj et ivos e diret os q u e
ver if iquem , al ém d e aspect os t écnicos esp ecíf icos sobre o projet o em est udo, itens co m o prazo, pr eço, clare-
za, grau cie com p at i b i l i z ação co m out ras especialidades, assistência t écnica, et c., ident if icando os |> ontos
co m b o m d esem p en h o e os def icient es, para q u e se possam t om ar as at it udes necessárias à sua cor r eção.
Para aval i ação d o cont r at ant e, a ap l i cação d e q u est i on ár i o m ostra- se c o m o um a int eressant e o p ção ; para
os const r ut or es, al ém cia ap l i cação d e q u est i on ár i o, aconsel ha- se a p r át i ca d a visit a à obra co m o instru-
m en t o d e col et a cie i n f o r m açõ es; e e m r el ação ao s u su ár i os deve- se l an çar m ão cias t écn i cas já co n h eci -
d as d e Aval i ação Pó s- o cu p ação (A PO).
É necessário, port ant o, q u e alguns indicadores sim ples (quant it at ivos e/ ou qualit at ivos) sej am cr iad os para q u e
se possa m edir a evo l u ção cio d esem p en h o d e seu sistema d e gestão ao longo do t em po. Consideram - se co m o
essenciais a cr i ação d e indicador es q u e m ensurem , por ex em p lo, a p r od ut ivid ad e cios prof issionais nas diver-
sas tarefas, o t em po d e r ealiz ação dos projet os, o cl i m a or ganiz acional ent re os profissionais, a sat isf ação d os
client es, o nível d e ret rabalho e cie alt erações d e projet o e os cust os cie p r od ução cios projet os.
Acredita- se q ue, co m a im p lem ent ação d e m ud anças p lanej ad as na em presa d e projet o visand o à m elhoria
da q u al i d ad e d e seus produt os e au m en t o d e sua p r od ut ivid ad e, tais co m o a inst it uição d e um p l an o d e
t reinam ent os, m elhor gestão da t er cei r i z ação, a evo l u ção d o sistem a d e p l anej am ent o e cont r ol e do
processo d e projet o, a m elhoria da proposta t écni co- com er ci al , et c., veriticar- se- á um a subst ancial redu-
ção das horas t écnicas necessárias para ex ecu ção dos projet os, q u e poderá ser observada por m ei o d o
aco m p an h am en t o dest e i n d i cad or 2 7 .
A ver i f i cação da sat isf ação dos client es, conf or m e já cit ad o no i n íci o deste it em , d eve ser feita individu-
al m en t e para cad a proj et o ex ecut ad o, por m ei o d e quest ionário sim ples e ob j et ivo, em q u e sej am verifi-
cad os itens t écni cos e itens r el aci onad os à gestão. Con t u d o, para q ue estas aval i ações con t r i b u am para a
ver i f i cação d o ap r i m or am ent o do sistem a d e gestão da em presa d e proj et o co m o um t odo, é necessário
considerar sua evo l u ção ao longo d o t em po, ou sej a, deve- se t abular em um ú n i co inst rum ent o, q u e p od e
ser um a p lanilha elet r ônica, os result ados relat ivos à sat isf ação dos client es em r el ação a cad a projet o, de
forma a se ter um a vi são m acr o da evo l u ção desses i nd i cad or es e para q u e se possa, caso necessário,
fazerem- se as alt er ações necessárias vi sand o às cor r eções d e rum o.
É necessário q ue se quant if iquem cr it er iosam ent e os ret rabalhos e as alt er ações em projet os. O acom pa-
nham ent o desses núm eros possibilit ará a ver i f i cação da evo l u ção da em presa d e proj et o em r el ação à
m elhor ia d o seu sistem a d e p r od u ção e da m ai or ad eq u ação d e seus proj et os às necessidades d e seus
client es. Por ém , é im port ant e ident if icar cl ar am ent e quais desses ret rabalhos e alt er ações são provenien-
tes d e m od i f i cações no escop o a part ir d e solicit ações d o cont rat ant e, e q uais são pr ovenient es d e erros
cuj a r esponsabilidade é da em presa d e projet o.
Am b as d evem ser quant if icadas para con t ab i l i z ação dos cust os d e projet o, em b or a d evam ser dist inguidas
q u an d o se quer quant if icar o núm er o d e não- conf orm idades geradas ef et ivam ent e p el o processo produ-
t ivo da em presa d e proj et o e que, port ant o, são co m provada m ent e d e sua responsabilidade.
A evo l u ção dos cust os d e p r od u ção dos projet os p o d e ser f acilm ent e cont r olad a pela cr i ação d e um
i nd i cad or q u e ver if iq ue o cust o d e cad a m et ro q uad r ad o proj et ado, a cad a proj et o r ealiz ad o. Med i d as d e
r aci o n al i z ação d o processo d e projet o, se b em im p lem ent ad as, cer t am ent e inf luenciar ão d e m aneira
posit iva este indicador, r ed uz ind o o núm er o d e horas t écnicas necessárias e o t em p o d e ex ecu ção dos
proj et os d e um a form a geral, p r op or ci on an d o q u e seja auf erida um a m elhor r el ação ent re os dois ele-
m ent os q u e co m p õ em est e indicador.
O al can ce dos ob j et ivos est rat égicos, d esd e q u e sej am cor r et am ent e est ab elecid os a part ir da r eal i z ação
d e um p l an ej am en t o est rat égico f orm al, t am bém p o d e ser ut ilizado co m o um i nd i cad or indiret o do
d esem p en h o da em presa de proj et o. N o ent ant o, deve- se levar em cont a q u e elem ent os dessa or d em zyxwvutsrqp
Sabe- se h o j e q u e a gestão da q u al i d ad e, em q ualq uer em presa, d eve ser ant eced id a por um a vi são m ais
am p l a das d em an d as d e gest ão - não se p o d e falar em q u al i d ad e dos produt os e ser viços d e um a em pre-
sa na q u al as p r i nci p ai s quest ões adm inist rat ivas est ejam est rut uradas d e form a d ef icient e ou t rat adas d e
forma d esb al an cead a. O f oco no cl i en t e é part e essencial d e todos os processos d e gestão e a q u al i d ad e
p o d e ser ent endida co m o um result ado b em f ocad o desses processos. Desse pont o d e vist a, a gestão da
q u al i d ad e é um dos subsist em as d o sistem a d e gestão m ais am p l o da em presa.
Por out ro lado, dadas as co n d i çõ es próprias d e uma em presa d e proj et o t íp ica, em t erm os d e port e,
recursos f inanceir os e hum anos, sabe- se q ue q ual q uer p r op osi ção relat iva à i m p l em en t ação d e processos
d e gestão d ever ia ser coer ent e co m as suas reais possibilidades.
Assim , a filosofia q u e nort eou o desenvolvim ent o deste livro foi a intensa p r eocup ação co m a sim p licid ad e
e f lex ibilidade dos procedim ent os sugeridos. A prox im idade em relação à realidade das em presas d e proje-
to perm it iu q ue estes aut ores tivessem uma com pr eensão m ais apurada da inércia à m ud ança desse "públi-
co ", do real desconhecim ent o e desinteresse pelos instrum entos ligados à gestão e, principalm ent e, do
desest ím ulo q ue procedim ent os m ais com plex os e cuj as instruções fossem m ais ex tensas causariam .
Em algum as cir cunst âncias, evid ent em ent e, é possível q u e a em presa d e proj et o possua um ou out ro
processo em est ágio m ais avan çad o d o q u e o propost o neste livro. Nest e caso, el e d eve ser m ant id o e
deve- se, port ant o, fazer a p r ior iz ação co m r el ação aos d em ai s processos.
Em geral, para q ue os inst rum ent os sugeridos neste livr o ef et ivam ent e ger em os result ados pret endidos é
necessário q ue as em pr esas d e proj et o e seus gestores:
• Est ejam ef et ivam ent e dispost os a "m u d ar " e co m p r een d am não só os p ot enciais b enef ícios q u e
ela p od e proporcionar, m as t am bém os sacr if ícios e desafios a serem suplant ados;
• Im plem ent em - nos co m int ensidade selet iva, em f unção da r eal i d ad e e necessidade d e cad a
em presa.
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11.1132 CAEPAE