LI U BA

CORPO INDOMÁVEL
 Mi n i sté ri o do Tu ri smo e Mu BE ap resentam

LI U BA
CORPO INDOMÁVEL

Patrocínio Master Patrocínio Sênior

Patrocínio Apoio Institucional Realização

Mu BE - Mu se u Bra si l e i ro da E sc u l tura e Ecolog ia
Ou tu bro de 2 0 2 2 a fe ve re i ro d e 2023
C u ra do ri a : Di e go Ma tos

PRO N AC 2 0 4 2 2 0
U M M U S E U D E E S C U LT U R A N o s s o m u i t o o b r i g a d a t a m b é m a o s A s s o c i ado s e ao Co nse-
l h o d o M u B E , a q u i r e p r e s e n t a d o p o r s e u p residente, Fran-
E ECOLOGIA cisco Pedroso Horta, por todo o apoio.

É com imenso p r a ze r q u e o Mu B E – Mu s e u B r a s ile ir o d a G o s t a r í a m o s d e a g r a d e c e r a i n d a a A r y P e r ez, Israel Kis-

E scultu ra e E c o log ia – a p r e s e n t a “ L I UB A – Co r p o I n d o m á -
vel” , exposição q u e a b r e a s c om e m or a ç õe s d o c e n t e n á ri o , a
re a lizar-se e m 2 0 2 3 , d a a r t is t a b ú lg a r a q u e e s c o lh e u o B r a s i l
c omo pá tria.
E scultora por ex c e lê n c ia , L iu b a p r o d u ziu c o n s is t e n t e m e n-
te por se is dé c a d a s , t e n d o c o m o m a t é r ia - p r im a p r in c ip a l o
bronz e . A a rtist a a p r op r io u - s e a in d a d e e le m e n t o s d a c o n s -
tru ç ã o civil mod e r n a , os t ijolo s d e c o n c r e t o , p a r a r e a lizar a s
base s de suas o b r a s q u e p a s s a r a m a s e r p a r t e in t r ín s e c a d e
sua poétic a . N ã o h a v e r ia e n t ã o lu g a r m a is a d e q u a d o p a r a
re a lizar e sta m os t r a d o q u e o Mu B E , c o n c e b id o p or P a u lo
Mende s da Ro c h a c om o u m m u s e u p a r a e x p or p r im o r d ia l -
me n te esc u ltura s .
Aliás, a ideia d e r e a liza r m o s e s t a e x p o s iç ã o n o m u s e u p ar t i u
de c on versa s, e m 2 0 1 9 , c om o p r óp r io a r q u it e t o a u t or d o
proje to do M u B E . Me n d e s d a R o c h a c o n h e c ia L iu b a e s e u
ma rido, E rn e st o Wo lf . Af in a l, h a v ia r e a liza d o p a r a e le s o i c ô -
n ico proje to da L oja F o r m a , d e p r o p r ie d a d e d o c a s a l.
l a n s k y, à e q u i p e d o M u B E e a t o d a s e t o d os que trabalharam
incansavelmente neste projeto.
N o s s a g r a t i d ã o t a m b é m a o s p a t r o c i n a d o r es e apo iado r es da
e x p o s i ç ã o , q u e , p o r c o m p r e e n d e r e m s u a g r andeza, e graças
à L e i F e d e r a l d e I n c e n t i v o à C u l t u r a , p o s s i bilit aram que ela
acontecesse.
C o m o u m a d i r e t o r i a i n t e g r a l m e n t e f e m i n i n a, não po demo s
d e i x a r d e d e s t a c a r a r e l e v â n c i a d e s t a m o s tra ao r eafirmar,
a t r a v é s d o t r a b a l h o d e L i u b a , o p r o t a g o n i smo de ar tistas
m u l h e r e s n a e s c u l t u r a , c a m p o d a s a r t e s a i nda predo minan-
temente masculino.
P a r t i n d o d e f i g u r a s h u m a n a s a t é c h e g a r a seus animais
e v e g e t a i s f a n t á s t i c o s , e t e r n i z a d o s e m b r o nze, Liuba no s
m o s t r a a i n d a u m a t ê n u e r e l a ç ã o e n t r e e s s es seres. A pesar
d e e s t á t i c o s , i n s i n u a m m o v i m e n t o s q u e , e m tempo s de cr ise
a m b i e n t a l c o m o o s a t u a i s , d e v e r i a m e s t a r em harmo nia.

No longo pe rc u r s o p a r a t or n a r e s t a e x p os iç ã o u m a r e a lid a - Di re to ri a Mu BE
de, contamos c o m d iv e r s a s c on t r ib u iç õe s e s s e n c ia is p a ra o
F l a vi a Ve l l o so , di re to ra -pre si de n te ;
seu sucesso. O in e s t im á v e l a p o io d e Min k a e An g e lo B o j a d - Ra qu e l No va i s, di re to ra -vi c e pre si de n te ;
sen, sobrin h os e h e r d e ir o s d e L iu b a , a q u e m s om os im e n s a - Ju l i a n a L o we n th a l e Ma ri a C a mi l a G i a n n e l l a , di re to ra s.
me n te gra tos. S e m o c u id a d os o t r a b a lh o d e s e n v o lv id o p o r
e les na prese rv a ç ã o d o a c e r v o d a a r t is t a , u m a m o s t r a d e s t a
dime n são n ã o t e r ia s id o p o s s ív e l. N o s s o s a g r a d e c im e n t o s
ta mbém a M a rc e lo Gu a r n ie r i, c o le c io n a d o r e g a le r is t a , q u e
h á anos realiz a u m g r a n d e t r a b a lh o d e r e g is t r o d a ob r a d e
L iuba . Gosta ría m o s d e a g r a d e c e r a in d a a os c ole c ion a d o r e s
e in stitu ições q u e e m p r e s t a r a m s u a s o b r a s p a r a a e x p o s i -
ç ã o.

Desta c a mos n e s t a e m p r e it a d a o p a p e l f u n d a m e n t a l d e Di e -
go Matos, c u ra d or- c h e f e d o Mu B E d u r a n t e o a n o d e 2 0 22 e
re spon sáve l pela c u r a d or ia d e s t a m o s t r a . N o s s o s p a r a b é n s
e agra decime n t o s p e lo e x c e le n t e t r a b a lh o.
O N D E T E M C U LT U R A ,
A VA L E E S T Á

I n s t i t u t o C u l t u r a l Va l e

M u s e u s s ã o , p e l a s o m a d e m e m ó r i a s , c r i a çõ es e resistên-
c i a s , i n s t r u m e n t o s d e d e s e n v o l v i m e n t o e t ransfo r mação so -
c i a l . “ L I U B A – c o r p o i n d o m á v e l ” é u m r e g i stro essencial da
o b r a d e u m a e s c u l t o r a m u l h e r, q u e d e s e n v o lveu seu trabalho
n e s t e c a m p o d a s a r t e s a i n d a e m i n e n t e m e nte masculino .

C o m c e r c a d e 2 0 0 o b r a s , e n t r e e s c u l t u r a s , r elevo s, gesso s,
d e s e n h o s e e s t u d o s , d e s t a c a - s e c o m o o material o br o nze,
l i g a f o r m a d a p e l a a d i ç ã o d o e s t a n h o a o c o bre, este último
p r o d u z i d o p e l a Va l e .

A t r a v é s d e s u a o b r a , L I U B A , a r t i s t a b ú l g a r a radicada no Br a-
s i l , t r a n s f o r m a e s s e m a t e r i a l t ã o l i g a d o à civilização huma-
n a – n o m e a n d o i n c l u s i v e u m i m p o r t a n t e p e r ío do “A Er a do
B r o n z e ” - e m p o e s i a . C o m s u a s f a n t á s t i c a s f iguras de uma
f a u n a e f l o r a i m a g i n a d a s , m a s q u e n ã o d e i xam de ter raízes
na exuberância do Brasil.

O M u B E – M u s e u B r a s i l e i r o d a E s c u l t u r a e Eco lo gia, espa-

ç o p a t r o c i n a d o p e l o I n s t i t u t o C u l t u r a l Va l e, po r meio da Lei
F e d e r a l d e I n c e n t i v o à C u l t u r a , c o n t r i b u i a s sim par a uma
d i v u l g a ç ã o a r t í s t i c a m a i s p l u r a l r e f o r ç a n d o o lugar de des-
t a q u e d a s m u l h e r e s . A o m e s m o t e m p o e m que abo r da no vo s
o l h a r e s s o b r e a s b e l e z a s n a t u r a i s d e n o s s o país.
V I VA A E V O L U Ç Ã O

www.biolabfarma.com.br

S o m o s a B i o l a b , e m p r e s a f a r m a c ê u t i c a q u e pesquisa, de-
s e n v o l v e , p r o d u z e c o m e r c i a l i z a m e d i c a m e nt o s co m o pr o -
p ó s i t o d e p a r t i c i p a r d a s c o n q u i s t a s h u m a nas e pr o mo ver a
r e a l i z a ç ã o d a s p e s s o a s . N o s s a h i s t ó r i a c o meça em 1997,
c o m u m a e q u i p e d e t e r m i n a d a a c o n s t r u i r u ma t rajetó r ia e um
legado de sucesso.

P a r a n ó s , s a ú d e e q u a l i d a d e d e v i d a s ã o c ondiçõ es indis-
p e n s á v e i s p a r a q u e o s e r h u m a n o v i v a p l e na e int egralmen-
t e . P o r i s s o , d e s d e o i n í c i o d a n o s s a h i s t ó ria, t emo s em no s-
s o s v a l o r e s a g i r c o m r e s p e i t o e s o l i d a r i e d ade e investimo s
e m a ç õ e s d e r e s p o n s a b i l i d a d e s o c i a l e n a cult ura.

Te m o s o o r g u l h o d e s e r u m a e m p r e s a b r a s ileira co m pr esen-
ç a i n t e r n a c i o n a l , q u e t r a z a i n o v a ç ã o e o co mpr o misso co m
o d e s e n v o l v i m e n t o d a c i ê n c i a e d a i n d ú s t r i a em no sso DNA .
N a s c e m o s c o m f o c o n a p r o m o ç ã o d a S a ú de e da Ciência
e h o j e e s t a m o s e n t r e o s l a b o r a t ó r i o s m a i s prescrito s. Co m
u m a t r a j e t ó r i a s ó l i d a , s o m o s l í d e r e m m e r c ado s diver sifica-
d o s , c o m o a n t i - h i p e r t e n s i v o s n a C a r d i o l o gia, t ratamento de
c i c a t r i z e s e s a ú d e c a p i l a r n a D e r m a t o l o g i a , entre o ut ro s.
S o m o s d e s t a q u e a i n d a e m G i n e c o l o g i a , G astro ent ero lo gia,
C l í n i c a M é d i c a e S i s t e m a N e r v o s o C e n t r a l . A divisão de
G e n é r i c o s , f u n d a d a e m 2 0 1 8 , é u m a d a s e mpr esas que mais
c r e s c e n o s e g m e n t o , e c o n t a m o s a i n d a c o m a divisão veteri-
n á r i a Av e r t S a ú d e A n i m a l . Te m o s m o d e r n o s Cent ro s de Pes-
q u i s a , D e s e n v o l v i m e n t o e I n o v a ç ã o n o B r a sil e no Canadá e
s o m o s r e s p o n s á v e i s p e l a p r i m e i r a i n o v a ç ã o radical nacio nal,
além do depósito de mais de 400 patentes.

C o n t a m o s c o m u m t i m e d e m a i s d e 3 . 8 0 0 pro f issio nais, que

s e d e d i c a m c o n t i n u a m e n t e à e v o l u ç ã o e p rezam pela saúde
e q u a l i d a d e d e v i d a . D a r c o n t i n u i d a d e e e xpandir as açõ es
d e c u l t u r a é u m g r a n d e m a r c o p a r a a c o m p anhia, que man-
t é m s ó l i d o s e u c o m p r o m i s s o c o m a s o c i e dade.
 f o r m a l e v e e f l u i d a s e m a c o n d u ç ã o p o r a r gumento s nar ra-
LIUBA - CORPO INDOMÁVEL t i v o s o u t e ó r i c o s . E , c l a r o , l e i t o r a d a s t e o r ias psicanalíticas
f r e u d i a n a s , L i u b a t a l v e z e n t e n d e s s e a e s c ultura co mo um
p r o c e s s o c r i a t i v o q u e s e o p e r a v a p e r v i a di levare, co mo
J . P. M o r gan
t a m b é m c h e g a r a a a f i r m a r L e o n a r d o d a Vi nci – um pr o cesso
n o q u a l o q u e e s t á o c u l t o f i n a m e n t e s e é extraído do blo co
“ Transitar pelo e x t r a o r d in á r io ” , p a la v r a s d e P a u lo Me n d es
d e p e d r a t o r n a n d o - s e v i s í v e l . S u a m a n e i r a talvez de inserir e
da Rocha, de fin e b e m a t r a je t ór ia d o Mu B E n a c om p os iç ã o
i n t e g r a r o h u m a n o à n a t u r e z a d e s t i t u i n d o - o de sua po sição
e curadoria de s u a s e x p os iç õ e s d e s t in a d a s a o p ú b lic o b r a -
d e o n i p o t ê n c i a . O u a p e n a s s u a m a n e i r a d e ext rair do br o nze
sileiro. Uma tra je t ór ia a t r a v e s s a d a p e lo c on t ín u o e x e r c íci o
q u e f u n d i a o q u e e s t a v a o c u l t o e m s i m e s ma.
dos va lores es t é t ic os q u e s u r p r e e n d e m o e s p e c t a d or p el a
n a rra tiva artíst ic o- f ilos óf ic a in s t ig a n t e e n a t r a n s m is s ã o d a
E n f i m , a p o i a r o v i s l u m b r e d e s s e m u n d o e x trao r dinário de
a rte e das ident if ic a ç õ e s c u lt u r a is d a h is t ór ia q u e c o n s t i t u i
L i u b a c o m o a p r e s e n t a d o p e l o M u B E t o r n o u- se, po r tanto ,
a nossa brasilid a d e .
u m c o n v i t e i r r e c u s á v e l . A f i n a l , o f a s c í n i o p ela arte e sua
r e p r e s e n t a t i v i d a d e s e d e n o t a n a s i n i c i a t i v as cult urais que
S ob e ssa pe rs p e c t iv a , L iu b a - Co r p o in d om á v e l o f e r e c e a o
o J P M o r g a n v e m p r o m o v e n d o n o s p a í s e s o nde at ua co m a
públic o a oport u n id a d e d e c on h e c e r u m a e s c u lt o r a m u lhe r
m e s m a v i s ã o d e t a m b é m t r a n s i t a r p e l o e x t rao r dinário mun-
que re tra ta poe t ic a m e n t e o im a g in á r io c o le t iv o , o c o n t e x t o
d o d a s f i n a n ç a s c o r p o r a t i v a s , e s q u a d r i n h a ndo mer cado s,
da c on strução b r a s ile ir a e a s in g u la r id a d e d e n os s a c u lt u r a
i n c e n t i v a n d o p o l í t i c a s d e r e s p e i t o a d i v e r s idade e às pr á-
popu lar - tudo is s o e m p e r f e it a in t e g r a ç ã o a r t ís t ic a . A lin -
t i c a s c o m e r c i a i s , p o i s e n t e n d e m o s q u e a a rte assim co mo
guage m de su a s c r ia ç õ e s n ã o t it u b e ia a o e v o c a r a f o r ç a , o
o p a t r i m ô n i o f i n a n c e i r o d e n o s s o s c l i e n t e s são legado s e
e quilíbrio e a solid e z e n q u a n t o t r a n s c e n d e a p e r s p e c t iv a d e
t a m b é m u m a o b r a c u j o v a l o r f i n a n c e i r o e emo cio nal deve
u m mundo reple t o d e r e p r e s e n t a ç õe s s im b ó lic a s d o m in ad o
s e r a d e q u a d a m e n t e a p r e c i a d o . A s s i m c o m o a ar tista, nó s
por u m in c on scie n t e a v a s s a la d or d e f or m a s a b s t r a t a s e m
d o J P M o r g a n e x p l o r a m o s e b u s c a m o s r e s ultado s que r efle-
ple n a dive rsidad e b ot â n ic a , a n im a l, h u m a n a e m it oló g ic a.
t e m s u s t e n t a b i l i d a d e , s o l i d e z e e q u i l í b r i o po is sabemo s que
p r o m o v e m o s e g e r e n c i a m o s p a i x õ e s . S ó n os r esta, po r fim,
A mostra a inda in s t ig a o v is it a n t e a o b s e r v a r o a r c o t e m -
p a r a b e n i z a r o M U B E p e l a m o s t r a d e i n i m a ginável beleza.
poral de se is d é c a d a s d e s e u p r oc e s s o c r ia t iv o e n q u a n t o
re ssign ific a as v a r iá v e is q u e c o n s o lid a r a m a s e la b or a ç ões
e in te rpretações d o m u n d o s in g u la r e s u b je t iv o d e L iu b a
Wolf. S ão 2 0 0 o b r a s e x p o s t a s , in c lu s iv e a c é u a b e r t o, r e-
produ zin do u m v is lu m b r e d a v iv a c id a d e e v ig o r n a s m ú lt i p l a s
interloc u ç õe s d a a r t is t a e s u a c r ia ç ã o . Um a c r ia ç ã o n a q u a l
o Bra sil foi decis iv o p a r a s u a p r á x is a o a c o lh e r u m a m u lh e r
búlgara durant e s o f r id os c on f lit os d e g u e r r a d e s e u p a is d e
orige m e lhe c on c e d e n d o a n a t u r a liza ç ã o q u e lh e ou t or g o u
re lativa flexibilid a d e q u a n t o a o p a p e l f e m in in o n a a r t e e n a s
tra diç õe s c u ltur a is d o p a ís .

Os influ xos man if e s t a d os e m s u a s ob r a s s ã o r ic a m e n t e i n -

te rpretados po r D ie g o Ma t o s , c u r a d o r d a e x p o s iç ã o, q u e,
re ssa ltando a p r of u n d id a d e d o s a s p e c t o s d e s u a in d e p en -
dência artístic a e s e u s p r in c íp io s c o m p o s it iv o s , p e r m it e a o
públic o a re leit u r a liv r e e a u t ô n o m a d a s p e ç a s e x p o s t a s d e
APURO TÉCNICO,
D I S C I P L I N A E A PA I X Ã O
PELO BRASIL

G ru po C o mo l a tti

É c o m g r a n d e s a t i s f a ç ã o q u e o G r u p o C o mo lat ti patro cina

a e x p o s i ç ã o L i u b a : c o r p o i n d o m á v e l , r e a l i z ada no MuBE,
i c ô n i c a o b r a d a a r q u i t e t u r a b r u t a l i s t a m u n dial pro jet ada po r
P a u l o M e n d e s d a R o c h a , p r e m i a d o a r q u i t e to que também fo i
r e s p o n s á v e l p e l o p r i m e i r o p r o j e t o d e u m d os empreendimen-
t o s m a i s c o n h e c i d o s d o g r u p o , o R e s t a u r a nt e Ter raço It ália.

E s t a e x p o s i ç ã o a b r e a s c o m e m o r a ç õ e s d o centenário de
L i u b a Wo l f , a r t i s t a b ú l g a r a d e n a s c i m e n t o , que esco lheu o
B r a s i l c o m o p á t r i a . C o m s u a f o r m a ç ã o e r u dit a euro peia, en-
c a n t o u - s e c o m a f a u n a , a f l o r a e a c u l t u r a brasileira, desen-
v o l v e n d o a t r a v é s d e s u a a r t e u m o l h a r ú n i co . É dessa união
q u e s u r g e a r i q u e z a d o t r a b a l h o d e L i u b a , em seus desenho s
e , p r i n c i p a l m e n t e , e m s u a s e s c u l t u r a s e m bro nze, o nde
s u r g e m f i g u r a s c o m o p á s s a r o s e v e g e t a i s . A matéria só li-
d a e e s t á t i c a , u s a d a p e l a a r t i s t a , p a r e c e a l çar vo o em suas
obras.

E s t u d o , a p u r o t é c n i c o , d i s c i p l i n a e a p a i x ão pelo Brasil
g u i a r a m o t r a b a l h o d e L i u b a , d u r a n t e a s s eis décadas em
que produziu continuamente.

É t a m b é m a o l o n g o d e 6 d é c a d a s d e h i s t ó ria, que o Grupo

C o m o l a t t i t e m i n v e s t i d o d e f o r m a c o n s i s t ent e em cultura,
p r o p o r c i o n a n d o à p o p u l a ç ã o o a c e s s o a o melho r da pro -
d u ç ã o a r t í s t i c a b r a s i l e i r a e i n t e r n a c i o n a l , em linha co m sua
p o l í t i c a d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i a l c o m p r o met ida em pro -
m o v e r i n c l u s ã o , e d u c a ç ã o d e q u a l i d a d e e bem- estar.
ÍNDICE

LIUBA - Corpo indomável 23

LIUBA: Imaginária do pouso 59

Liuba e sua geometria poética 67

em livros e relevos

Linha do tempo 80

Mapa da epoxição (área interna) 100

Mapa da epoxição (área externa) 102

Lista de obras 104

Ficha técnica 116

Te x t o s t r a d u z i d o s 118
LIUBA - CORPO INDOMÁVEL

S e o l h a r m o s p a r a a h i s t o r i o g r a f i a d a a r t e brasileira, Liuba
( 1 9 2 3 - 2 0 0 5 ) é a i n d a u m a a r t i s t a p o u c o i n t egrada à narrativa
o f i c i a l . E m u m a m b i e n t e p r o f u n d a m e n t e m asculino , de dis-
p u t a d e p o d e r, o l u g a r d a e s c u l t o r a f o i , d urante ano s, co lo -
c a d o e m s e g u n d o p l a n o . É h o r a d e u m a t o mada de po sição
r a d i c a l : a c o n s t r u ç ã o d e u m n o v o p r o t a g o nismo . A f o r ça
m o n u m e n t a l d e s e u l e g a d o g a n h a a g o r a p o ssibilidade de
e x i s t ê n c i a n o M u s e u B r a s i l e i r o d e E s c u l t u r a e Eco lo gia –
M u B E , a b r i n d o n o v a s p o r t a s p a r a u m a p r o d ução artística
m a i s d i v e r s a n o c e n á r i o a t u a l . Vi n d a d a t r adição do mo der-
n i s m o e u r o p e u , m a s c o m a a b e r t u r a d e c a minho s para uma
l i n g u a g e m c o n t e m p o r â n e a , t r a b a l h o u s i s t e mat icamente ao
l o n g o d e s e i s d é c a d a s . A s s i m , a p a r t i r d e quase duas cen-
t e n a s d e o b r a s s e l e c i o n a d a s , r e a l i z a m o s e ssa pro specção
p e l a v i d a p o é t i c a d a a r t i s t a d e o r i g e m b ú l gara, naturalizada
brasileira.

P o r m e i o d e e s c u l t u r a s e m s u a s v á r i a s t r a nsiçõ es de escala,
s u p o r t e , r a z ã o m a t é r i c a e c o n d i ç ã o e x p o g r áfica, a natureza
a m b i e n t a l d a o b r a d a a r t i s t a g a n h a v a l o r a ção ar quitetô ni-
c a e n o s p e r m i t e p e r c e b e r u m a r e l a ç ã o q u ase que umbili-
c a l e n t r e a o b r a e o e s p a ç o q u e h a b i t a . C om o passar do s
a n o s , L i u b a c o n s t i t u i u u m a i n t e g r a ç ã o i n c onto r nável co m a
p r á x i s a r q u i t e t ô n i c a : a f u n c i o n a l i d a d e d e supo r te, estrutura
e a b r i g o , o u s o d a p o t ê n c i a f o r m a l e c o n s trutiva da matéria
e o r e c o n h e c i m e n t o d e u m e s p a ç o a t i v o . É a par tir da co ns-
c i ê n c i a p l e n a d e s s e e s p a ç o q u e o c o r p o e scult ó r ico ganha
s e n t i d o e s u a s p o s s í v e i s s i g n i f i c a ç õ e s g a n ham aderência
j u n t o a o m o v i m e n t o d o o b s e r v a d o r.

A o o l h a r s u a p r o d u ç ã o e m c o n t e x t o e x p o s i t ivo , do is mate-
r i a i s v i n d o s d a t e r r a m e r e c e m a t e n ç ã o p a r ticular: o br o nze
d a p e ç a e s c u l t ó r i c a , v i s t o e m f o r ç a , e q u i l í b r io e so lidez, e o
c i m e n t o , d o e l e m e n t o c o n s t r u t i v o d o t i j o l o . Esse último , uma
u n i d a d e i m p e t u o s a , c r i a d o r a d a p o n t e e n t r e o edif icado e o
g e s t o d a e s c u l t o r a q u e m o l d a , c o m p õ e e d ef ine as curvas,

23
 os bichos e a s c o m p o s iç õe s d a a r t is t a . Com o p a s s a r d o s
anos, e la foi d e ix a n d o d e la d o a f ig u r a ç ã o m a is o b je t iv a ,
cria n do re spiro p a r a a a b s t r a ç ã o, o q u e p e r m it iu s u b le v a r o
son h o e o de sco n h e c id o c om o e le m e n t o s a s e r e m in v e s ti g a -
dos dia n te dos s e u s p r ó p r ios t e m or e s .
É possível até, e p a r e c e in e v it á v e l, e s t a b e le c e r u m p on t o d e
contato c om o p e n s a m e n t o p oé t ic o d a t a m b é m im ig r a n t e
Claric e Lispe c t o r ( 1 9 2 0 - 1 9 7 7 ) , p o r s u a v e z, v in d a d a Uc râ -
nia . S e u romanc e in a u g u r a l, P e r t o d o c or a ç ã o s e lv a g e m
(1943), constró i u m a b u s c a d e or d e m in t e r ior q u e s e a s se -
melh a em parte c om a jo r n a d a d e L iu b a . Co n t u d o , e m s u a
obra plástica, h á u m a e x p a n s ã o e x t e r ior, n o c on t a t o c om
o ou tro. Aliás, a id e ia d e s u b le v a ç ã o e s t á n a p r ó p r ia f or ça
expressiva do p á s s a r o. A a v e é v is t a p e lo s e u m ov im e n t o e
não por u ma mor f olo g ia c ie n t íf ic a . O in t e r e s s a n t e é a q u i l o
qu e su bsta n tiv a m o s c o m o in d om á v e l, a lg o q u e s e d e f la g r a ,
voa e ganha imp e r m a n ê n c ia . P or is s o , s ã o b ic h os a la d o s ,
ora e m repou s o , o r a a lç a n d o v oo, or a e n t oa n d o c a n t o, o r a
sinaliz a n do a ta q u e , o r a d e m a r c a n d o t e r r it ór io , o r a e v o c a n d o
um senso de p r o t e ç ã o .
r e p e r t ó r i o q u e f a s c i n a v a a a r t i s t a p a r a a l é m de seu o lhar es-
t r a n g e i r o , u m i m a g i n á r i o d a s d i t a s c u l t u r a s não - o cident ais,
a l i j a d a s d a t r a d i c i o n a l p r o d u ç ã o d e c o n h e ciment o so b as
luzes do modernismo.
E , n o c e n t r o d e s t a e p o p e i a , d e s t a c a - s e o pr o t ago nismo da
m u l h e r : s e u c o r p o e s u a c o n d i ç ã o r e l a c i o n al co m o mundo .
É e s s a p o l í t i c a s e n s í v e l d a a r t e q u e e n c o n tramo s no museu,
e l e n c a d a s e m s e u s e s p a ç o s i n t e r n o s e e x t er no s, meno res e
m a i o r e s , s o b a b r i g o e n a v a s t i d ã o d o e s p a ço público , r e-
c o n h e c e n d o o c o r p o i n d o m á v e l d a a r t i s t a e de sua o bra.
P a r a q u e t o d a g e n t e s a i b a , L i u b o v é a m o r em búlgar o , no me
o r i g i n a l d e l a . L i u b a é d i m i n u t i v o d e a m o r e , aqui, vale enal-
t e c e r a a ç ã o : a m a r c o m o i n v e n ç ã o p o l í t i c a e est ética, amar
c o m o e l e m e n t o p r i m o r d i a l e a n á l o g o à a r t e.
Di e go Ma to s
C u ra do r-c h e fe do Mu BE

S e olharmos p a r a a h is t ó r ia d e s u a p r od u ç ã o, d e s d e a s e-
gu n da me ta de d os a n os 1 9 4 0 , a d im e n s ã o c o r p ó r e a d a o b r a
de Liu ba é o a c e n t o a g u d o d e s e u lé x ic o f o r m a l e c on c ei -
tual. Grave na e x p r e s s ã o p o é t ic a e n o r ig o r d o t r a b a lh o,
a c on sciê n c ia c or p or a l d a c r ia d or a é t r a d u zid a n u m v a s t o
esc opo a rtístico e m q u e t o d a e q u a lq u e r f or m u la ç ã o p a r t e
do entendiment o d a s d in â m ic a s d o c or p o n o e s p a ç o, n as
su a s re prese n t a ç õe s e m u m m u n d o d e e x is t ê n c ia s p os s ív e i s
– plantas, bic h os , t ot e n s , h u m a n os , b e s t a s , p e r s on a g e n s,
de u ses e mitos – , q u e h a b it a m o im a g in á r io d e s e u t e m p o .
Ne sse pon to, p o d e m o s e v o c a r o u t r o t a n g e n c ia m e n t o lit er á -
rio notáve l: se o e s c r it or a r g e n t in o Jor g e L u is B o r g e s c o n -
forma u m be st iá r io e m s u a o b r a lit e r á r ia O liv r o d os s e r es
ima gin á rios (195 7 ) , L iu b a e la b o r a , c o m a m a t é r ia e x t r a íd a
do su bsolo, um c a le id os c óp io d e b ic h os c a m b ia n t e s q u e
habitam e m co n v ív io o m u s e u .

Ao rela c ionar u m im a g in á r io a n c e s t r a l c o m u m f a ze r a r t ís t i c o
contemporâ n e o, L iu b a e s t a b e le c e u u m a f or t e c on e x ã o co m
o c on te xto bras ile ir o e s u a c u lt u r a p op u la r. Há , p or t a n t o , o
va sto e spa ç o d a f á b u la , a p os s ib ilid a d e d e c r ia r e h a b it ar
outros mundos , e v o c a d a t a lv e z p e la m u d a n ç a p a r a o B r as i l .
Fic a pe rc e ptív e l, n a s o b r a s s e le c io n a d a s , a p r e s e n ç a d e u m

24 25
LIUBA:
IMAGINÁRIA DO POUSO

A um passo
do pássaro
res
piro

O rid es Fontela

Q u a n d o L i u b a v e i o m o r a r n o B r a s i l , n a v i r a da par a a déca-
d a d e 1 9 5 0 , o s a r t i s t a s d e s u a é p o c a f i l i a vam- se em gru-
p o s , p u b l i c a v a m m a n i f e s t o s , f u n d a v a m r e v istas e realizavam
t o d a a s o r t e d e a t i v i d a d e s c o l e t i v a s . O f u r o r da abstração
j á h a v i a g a n h a d o a d e r ê n c i a n a s t e r r a s t r o p icais e o s deba-
t e s r e l a c i o n a n d o p r o g r e s s o , p r á t i c a a r t í s t i ca e mo der nidade
a c a l o r a v a m - s e e m u m p a í s a g r á r i o , q u e e n fim se industria-
l i z a v a . A a r t i s t a , c o n t u d o , p a r e c i a s e a f i r m ar duplamente
e s t r a n g e i r a : n ã o a p e n a s b ú l g a r a , m a s u m tanto alheia ao ca-
l o r d a s n o t í c i a s , i n t e r e s s a d a n a c o n s t r u ç ã o de um caminho
m a i s s o l i t á r i o , d e s v i n c u l a d o d e e s c o l a s , m o dismo s em vo ga
e o u t r a s c o n c e s s õ e s . N a d é c a d a s e g u i n t e , quando o circui-
t o j á p r e s e n c i a v a u m a f o r t e c o n t a m i n a ç ã o do s meio s e uma
p r o g r e s s i v a d e s m a t e r i a l i z a ç ã o e e x p e r i m e ntação da pr ática
a r t í s t i c a , s u a p r o d u ç ã o s e g u i u o p t a n d o p o r não abr ir mão
d o s p r e c e i t o s d a a r t e e s c u l t ó r i c a , a s a b e r : a r elação ent re
e s p a ç o , v o l u m e , m a s s a e s u p e r f í c i e ; c h e i o s e vazio s; mo vi-
m e n t o e c o n t o r n o . E , a p e s a r d e a l g u m a s i ncursõ es em pedr a
e m a d e i r a , f o i o n o b r e e t r a d i c i o n a l b r o n z e que co nstituiu
s e u v o c a b u l á r i o m a t e r i a l . L i u b a , e m b o r a m oder na, jamais
deixou de dialogar com a tradição.

S u a t r a j e t ó r i a , p o r é m , r e n d e u - l h e u m a g r a mát ica singular, de
c o m p l e x a s n e g o c i a ç õ e s . E m s u a e s c u l t u r a prevalece a sínte-
s e e n t r e o o r g â n i c o e o g e o m é t r i c o , o a n i mal e o vegetal, o
m o d e r n o e o a r c a i c o , o a r r e d o n d a d o e o a ngulo so , a figura-
ç ã o e a a b s t r a ç ã o . S e u b e s t i á r i o d e c u n h o delir ante o cupo u
e d i f í c i o s , j a r d i n s e v i a s p ú b l i c a s , a f i r m a n d o uma t empo r a-
l i d a d e m í t i c a , d a o r d e m d o s o n h o , n o s e i o da cidade mo -

59
 de rn a . E se Liu b a a b s t r a i, s u a a b s t r a ç ã o é s ob r e t u d o lír ic a .
O in te re sse pe la g e o m e t r ia e s t á lo n g e d a f a n t a s ia d e lin-
gu a gem u n ive r s a l o u d e c o m u n ic a ç ã o c r is t a lin a , d e s p r o v i d a
de mistérios. Em v e z d is s o, e s t a m os m a is p r ó x im os d e u m
fle rte com a tr a n s c e n d ê n c ia , u m d e s e jo d e in v e s t ig a ç ã o d a s
materia lidade s d a e x is t ê n c ia . S u a s f or m a s n e g r a s , e s p é ci e
de esc u ridã o av e lu d a d a , s ã o c om o s om b r a s d e s i m e s m a s
ou e xpre ssiva s m a r c a s g r á f ic a s n o e s p a ç o, e r e f le t e m u m a
consc iência ag u ç a d a d a s it u a ç ã o e s p e c íf ic a q u e h a b it a m.
S ua supe rfície p u ls a p o u c o – a n t e s n o s c o n v id a p a r a d e n-
tro, in trospe c t iv a . A d e s p e it o d a v oc a ç ã o p a r a o e s p a ç o p ú -
blic o, é um c e r t o e s p a ç o im p e r t u r b á v e l q u e e s s a s e s c u lt u r a s
produz e m com s u a in t e ir e za e o p a c id a d e . O q u e g u a r d a m
consigo é u ma d im e n s ã o e n ig m á t ic a , p r ó p r ia d e u m f u n d o
espiritualiz a do . Ao f a ze r p a r t e d o e s p a ç o r e a l e , n o e n t a n t o ,
esta r de alguma f o r m a e x ila d a s d e le , e la s c la m a m p or u ma
realida de a ltern a t iv a , t r a n s f or m á v e l.
Nã o cabe , n o en t a n t o , c h a m á - la s d e id e a is . As m a r c a s d e
espátula s e faca s p r e s e n t e s e m s u a s s u p e r f íc ie s r u g o s a s
vê m nos rememor a r o p e r c u r s o d e s u a c on s t r u ç ã o, o ín d i c e
dos toques fís ic os d e s u a m a n ip u la ç ã o ( e , n ã o m e n os im -
porta n te , fu n c ion a m c om o in t e r e s s e p e la f or m a , e n q u a n t o
manife stação d a s u p e r f íc ie ) . Alé m d is s o , s u a s c o n h e c id as
ba ses compos t a s p or b lo c o s d e c im e n t o c u m p r e m o p a p e l
de se r o a vess o d o v ig or t r a n s c e n d e n t e – f in c a m s u a s c r i a -
turas na me did a c ot id ia n a d o c h ã o, a p r ox im a n d o e s c u lt ur a
e a rquite tu ra . F a la m o s , p o r t a n t o , d e u m a c o n c ilia ç ã o e n tr e
de sejo e mé tod o, in t u iç ã o e p r oje t o , im a g in á r io e c á lc u lo ,
voo e pouso.
Cu riosa ain da é a c o n t r a p o s iç ã o e n t r e a s e s c u lt u r a s d e n s a s
e c ompactas, d e a f ir m a ç ã o im p os it iv a , e os d e s e n h os e m
gra fite que a pre s e n t a m u m t r a ç o e v a n e s c e n t e , d e d ic a d o a
nublar os c on t or n os e p r od u zir u m a c e n o m e t a f ís ic o e a t -
mosfé rico, como s e p ou c o a p ou c o e v a p or a s s e m a c a m in h o
da dissolu ç ã o p le n a . E le s s ã o c o m p o s t o s d e a g lom e r a d o s
de riscos muito f in os , q u e p a r e c e m c on d e n s a r u m r a s t r o d e
movimento; sã o c om o a c a p t u r a d o m om e n t o q u e im e d iat a -
mente precede o u s u c e d e u m g e s t o , n o lim it e e n t r e a c o n s -
titu ição e a des c o n s t it u iç ã o . O q u e s e u s d e s e n h o s m a n if e s -
tam é uma tra n s p a r ê n c ia e t é r e a : d e s e jo d e a s c e n s ã o .
Ta l dese jo de a s c e n s ã o e / ou e le v a ç ã o m ís t ic a , s e m p r e t e n -
sionado pe la c a r g a d e n s a d o c o r p o e s c u lt ór ic o , t e r á c o m o
60
e p í t o m e a s f i g u r a s d e p á s s a r o s q u e t a n t o co mpuseram sua
o b r a . A o m e n o s d e s d e o i n í c i o d o s a n o s 1 960, as f o r mas
a l a d a s j á f u n c i o n a v a m c o m o b o n s p r e t e x t o s plást ico s par a
L i u b a e x p l o r a r s u g e s t õ e s d e m o v i m e n t o , p eso s e co nt rape-
s o s , c h e i o s e v a z i o s . M a s e l a s t a m b é m t r a duzem algumas
a m b i ç õ e s s u b j e t i v a s : o p á s s a r o c o m o m e t áfo r a da leveza e
d o m o v i m e n t o d a a s c e s e o u , e m v i a m a i s ampla, da pró pr ia
c o n s t r u ç ã o d e u m s e n t i d o l í r i c o o u p o é t i c o . Mas, no seu
c a s o , o v o o n u n c a s e c o m p l e t a ( e , p o r c o nsequência, t am-
p o u c o o d e s e j o m í s t i c o ) , a n t e s p a r e c e m a i s expr esso pelo
s e u i n t e r v a l o – o p o u s o . O u , e m a l g u n s c a so s, po r uma que-
d a r e p e n t i n a o u i m i n e n t e , a f i r m a n d o n o p á ssar o o que há de
t e r r e s t r e e c o r p ó r e o , d e s c i d o d a s n u v e n s . Mais uma vez, a
f a n t a s i a g a n h a a r e s d e e x i s t ê n c i a m u n d a n a.
M u i t o e m b o r a u m e c o f i g u r a t i v o p e r m a n e ç a quase sempre
p r e s e n t e , s u a s m e l h o r e s o b r a s s ã o a q u e l a s cuja ambiguida-
d e i m p e d e a t r i b u i ç õ e s t o t a l i t á r i a s d e s e n t i do . Em Vo o , peça
d e 1 9 6 3 q u e g a n h o u o P r ê m i o A q u i s i ç ã o n a V II Bienal de
S ã o P a u l o , é d i f í c i l d i z e r s e o p á s s a r o e s t á livre da atração
g r a v i t a c i o n a l o u , a o c o n t r á r i o , a b a t i d o p o r ela. A pesar da
s e g u r a n ç a d o t í t u l o , é p o s s í v e l v ê - l o c o m o um animal que
a c a b o u d e d e r r a p a r n o s o l o e , s i m u l t a n e a ment e, co mo um
c o r p o f l u t u a n t e e m e s t a d o d e g r a ç a . Tr a t a - se do início o u
d o f i m d e u m m o v i m e n t o ? D e p l e n i t u d e o u fracasso do bi-
c h o ? É o p á s s a r o s u b l i m e o u o p á s s a r o c o l ado à terra, mais
p r ó x i m o d a s c o i s a s d o h o m e m ? S e u l i r i s m o alado ganha ên-
f a s e c o m a s c u r v a s e t o r ç õ e s q u e p r o d u z e m um jo go ent re
peso e leveza, força estática e movimento.
A m e s m a a m b i g u i d a d e a p l i c a - s e à s b o c a s aberrantes. Não
é r a r o q u e o s b i c h o s d e L i u b a o s t e n t e m b ocas aber tas que
s u g e r e m p o s i ç ã o d e a t a q u e o u , e m v i a o p o st a, grito ex-
p r e s s i v o , t a l v e z i n d e f e s o . P o r v e z e s , s ã o e las que parecem
j u s t i f i c a r u m c o r p o r e t o r c i d o , c o n c e n t r a d o na emissão de
u m b e r r o o u c l a m o r d o t a d o d e c a r g a s u b j etiva. É o caso
d e P á s s a r o N o t u r n o , p r o d u z i d o e m 1 9 6 5 p ara se instalar
n a a v e n i d a P a u l i s t a , e n t r e a s r u a s M i n i s t r o Ro cha A zevedo
e P e i x o t o G o m i d e . O p á s s a r o , l o c a l i z a d o na avenida cujo s
“ e s p i g õ e s ” e m c o n s t r u ç ã o a t e s t a v a m q u e o céu er a também
t e r r i t ó r i o d o h o m e m m o d e r n o , o c u p a d e u ma só vez o lugar
d e c o r p o s e l v a g e m e d e s t e m i d o e c r i a t u r a per dida, vulnerá-
v e l . O q u e s e u g r i t o s e l v a g e m r e v e l a d a f i cção mo derna que
o circunda?
· · ·
61
 M e smo que a o b r a d e L iu b a n ã o e n c o n t r e , n o p a n o r a m a
artístic o bra sile ir o d e s e u t e m p o , u m a lin h a g e m o s t e n s iv a
na qual possa s e in s c r e v e r, p a r e c e - n os in e v it á v e l v in c u la r
o imaginário mít ic o d a a r t is t a c om a ob r a d e ou t r a m u lh e r
afeita ao bronz e : Ma r ia Ma r t in s . N ã o h á d ú v id a d e q u e a m -
ba s e stiveram in t e r e s s a d a s , c a d a u m a a o s e u m od o, e m
concilia r traço s s u r r e a liza n t e s e f a n t a s ia p r im it iv is t a , a p e s a r
dos c e rc a de v in t e a n os q u e s e p a r a m o a u g e d a p r od u ç ão
de cada uma. Se Ma r ia é m a is d e c la r a d a m e n t e s u r r e a lis t a e
erótic a , L iuba e s t á m a is v o lt a d a à e s s e n c ia lid a d e d a f o r m a ,
fle rta n do c om u m a g r a m á t ic a m a is b r a n c u s ia n a ( s e u or g an i -
cismo jamais é e x c e s s iv o, a n t e s r e f le t e a n s e ios d e s ín t e s e
e simplific a ç ã o ) . E s e Ma r ia d ia lo g o u m a is d ir e t a m e n t e c o m
as mitologias b r a s ile ir a s , L iu b a d e d ic o u - s e à c o n s t r u ç ã o d e
um bestiário ma is d e s t e r r a d o, c u ja s c o o r d e n a d a s g e o g r á -
fic a s n ã o sã o tã o f u n d a m e n t a is , s ob r e t u d o n a c on d iç ã o d e
estra n geira . Qu a n t o à r e c e p ç ã o e c ir c u la ç ã o d e s u a s ob r a s ,
os de safios n ã o f o r a m a s s im t ã o d if e r e n t e s . Ap e s a r d e p e r-
tencerem à elit e , a m b a s e n f r e n t a r a m r e s is t ê n c ia d e u m a
crítica h e gemô n ic a , m a is in t e r e s s a d a n a e s t r a d a d e f ilia ç ã o
constru tiva e s e u s d e r iv a d o s ( a lé m d e in e g a v e lm e n t e m as -
culina). É c on h e c id o o t e x t o e m q u e Má r io P e d r o s a a f ir ma
qu e a obra de Ma r t in s é c a r r e g a d a d e u m “ e x c e s s o d e p e r-
son a lidade ” , e m t o m p e jor a t iv o ; q u a n t o à f o r t u n a c r ít ic a d e
Liu ba, trata-se d e u m t e r r e n o a in d a m a is b a ld io, c om r a ra s
contribuiç õe s.
Notá vel, n o ent a n t o , é o r e c e n t e m o v im e n t o d e r e c ir c u n s c r i -
ção de ta is pro d u ç õ e s . A a m p lia ç ã o d a s le it u r a s d e d ic a d a s
a tra ç a r rela ç õ e s e n t r e a p r o d u ç ã o a r t ís t ic a d o s é c u lo XX
e diversa s tra d iç õe s f a b u la n t e s , n ã o a p e n a s n o B r a s il, m a s
també m no c ir c u it o g lo b a l, p a r e c e h oje r e f le t ir o s ig n if ica t i -
vo in te re sse em e p is t e m olo g ia s n ã o p a u t a d a s p e lo im p é r i o
da raz ã o, a quela s c on s id e r a d a s d e s v ia n t e s e m a r g in a lizad a s
em re lação a os c e n t r o s h e g e m ô n ic os . A ob r a d e L iu b a s e
reoxige n a na m e d id a e m q u e a p r ó p r ia c e n a c on t e m p or ân e a
vê -se povoa da d e a r t is t a s d e d ic a d o s a im a g in a r e p r o d u z i r
uma c on diç ã o q u e d e s a f ia a v is ã o o c id e n t a l m o d e r n a d o
se r humano – e s p e c ia lm e n t e o s u p os t o id e a l u n iv e r s a l d o
homem branco e m a s c u lin o, o id e a l d e “ Ho m e m d a R a zã o ”
como c e n tro fi x o d o u n iv e r s o e m e d id a d e t o d a s a s c o isa s .
Em seu luga r, i n ú m e r o s a r t is t a s p r op õe m n ov a s a lia n ç a s e n -
tre e spé c ies e m u n d o s h a b it a d os p or s e r e s p or os os , h íb r i -
dos e múltiplo s , q u e r e a f ir m a m u m s e n s o d e p a r e n t e s c o e n -
tre e spé c ies; u m r e a r r a n jo e n t r e o or g â n ic o e o in or g â n ic o ,
62
o a n i m a d o e o i n a n i m a d o , n o a n s e i o d e v i s lumbr ar o ut ro s
h o r i z o n t e s e r e f a z e r r e l a ç õ e s e n t r e v i v e n t e s, extraviventes,
n ã o v i v e n t e s , p ó s - h u m a n o s , c i b o r g u e s e o ut ro s gêner o s,
t r a n s c e n d e n d o c a t e g o r i a s e l i m i t e s b i n á r i o s. Diante da no s-
s a i n c a p a c i d a d e c o n s t a n t e d e d i s t i n g u i r r ealidade e f icção ,
t ê m s i d o d i f í c i l d i z e r o n d e c o m e ç a e o n d e acaba a f antasia.
N o n í v e l c o l e t i v o , o p r e s e n t e s o a d e l i r a n t e : não so braram
m u i t o s a c o r d o s a r e s p e i t o d e f a t o s s o c i a i s básico s, o s par â-
m e t r o s d e l e i t u r a d o r e a l c a d u c a r a m o u t o r naram-se desco n-
t í n u o s e e p i s ó d i c o s , e o p a c t o d e m o c r á t i c o parece cada vez
m a i s l o n g í n q u o . M u l t i p l i c a m - s e a s a b s t r a ç õ es e subtraem-se
o s e s t a d o s d e d i r e i t o . O q u e m u i t o s a r t i s t as têm co nclama-
d o é q u e , s e o p r o j e t o d e p o d e r e m c u r s o é delir ante ao seu
m o d o , a f a b u l a ç ã o t a m b é m e x i s t e e n q u a n t o f o r ça pro po si-
t i v a — e s t r a t é g i a d e r e i n v e n ç ã o d o m u n d o e pr o dução de
sentidos desviantes aos modelos vigentes.
É n e s s e t e r r e n o q u e a s i m b i o s e v e g e t a l e animal de Liuba
p a r e c e e n c o n t r a r a g o r a u m a c o l h i m e n t o m ais pro pício . À luz
d e s e u p r ó p r i o c o n t e x t o , c a b e d i z e r q u e s ua pr o dução re-
c u s o u - s e a s e d o b r a r a o c a l o r d o s a c o n t e ciment o s; ant es,
i n t e r e s s o u - s e e m l i d a r c o m o s e u t e m p o e nquant o co ndição
e x t e m p o r â n e a . P a r a t a n t o , s e u c o m p r o m i s so se deu co m o
d e s e n v o l v i m e n t o d e s u a p r ó p r i a l i n g u a g e m, realização de
u m a v i d a i n t e i r a . A q u i , a a b s t r a ç ã o n ã o s e o põ e à imagi-
n a ç ã o , p o i s s u a s a í d a é s o b r e t u d o l í r i c a – põ e em xeque a
s u p o s t a d i v i s ã o t r a n s l ú c i d a e n t r e o b j e t i v i d ade e subjetivida-
d e ( t ã o c a r a a o s é c u l o X X ) , n ã o p a r a a f i r m ar uma expressivi-
d a d e r o m â n t i c a e i d e a l i z a d a , m a s p a r a i m p licar o sujeit o na
própria carne da linguagem.
Pollyana Quintella
63
LIUBA E SUA
GEOMETRIA POÉTICA
EM LIVROS
E RELEVOS

Letras Maiúsculas (Capital Letters) 1 f o i u m pr o jet o desen-

v o l v i d o n o s a n o s 1 9 7 0 p e l a a r t i s t a , e m p a r cer ia co m o edito r
e m a r c h a n d a r g e n t i n o J u l i o P a c e l l o ( 1 9 3 1 - 1977). Na épo ca,
e l e r e s i d i a n o B r a s i l , o n d e d e s e n v o l v e u d i v er so s pr o jet o s
e d i t o r i a i s , c o m m ú l t i p l o s a r t i s t a s b r a s i l e i r os. A ideia er a rea-
l i z a r u m l i v r o d e a r t i s t a e m q u e L i u b a p r o p usesse desenho s,
g e o m e t r i a s e v o l u m e s p a r a a s l e t r a s m a i ú s culas que iniciam
o s v e r s o s d e p a r t e d a o b r a p o é t i c a Les Illuminations , do
poeta francês Arthur Rimbaud (1854-1891).

P a r a t a n t o , d a p u b l i c a ç ã o o r i g i n a l , f o i e s c olhida a seção
Marine e , p a r a c a d a l i n h a d o t e x t o , a a r t i s ta desenvo lveu a
l e t r a m a i ú s c u l a i n i c i a l , a l é m d o I q u e c o r r espo nde ao título
d o l i v r o d e R i m b a u d . I n f e l i z m e n t e , o p r o j e t o não chego u a
s e r c o n c l u í d o . P e l a p r i m e i r a v e z , a s f o r m a s o r iginais desse
t r a b a l h o f o r a m e x i b i d a s a o g r a n d e p ú b l i c o e ago ra ilustram
esta publicação.

N a m o s t r a , c o n t a m o s t a m b é m c o m u m l i v r o de artista reali-
z a d o e m p a r c e r i a p e l o s d o i s . A p u b l i c a ç ã o , int itulada
Relevos LIUBA , f o i i m p r e s s a p e l a e d i t o r a C esar em 1969. Em
t i r a g e m l i m i t a d a , o o b j e t o - l i v r o c o n t é m s e i s relevo s e um f o -
l h e t o d e s c r i t i v o c o m u m p o e m a d a c r í t i c a d e ar te e escrito r a
L e l i a C o e l h o F r o t a ( 1 9 3 8 - 2 0 1 0 ) , c o n c e b i d o especialment e
p a r a e s t e t r a b a l h o . H á u m c l a r o e s t r e i t a m ent o f o r mal e po é-
t i c o e n t r e d o i s c a m p o s d a p r á t i c a a r t í s t i c a: a lír ica literária
e a f o r m a e s c u l t ó r i c a d o o b j e t o . C o n s t a t a -se a apr o ximação
c o l a b o r a t i v a e n t r e d u a s m u l h e r e s n o t a d a m ente impo r tantes
e m s u a s á r e a s d e a t u a ç ã o , c o n v e r g i n d o c onceitualmente no
jogo entre imagem e texto, forma e verso.

E n t e n d e - s e , p o r t a n t o , q u e o v o c a b u l á r i o f or mal do s r elevo s
d a a r t i s t a , f o r m a t o q u e p e r m e o u s u a p r o d ução ao lo ngo do s
a n o s , e s t á t a m b é m r e p r e s e n t a d o p o r t r a b alho s em o utras
e s c a l a s , e n r i q u e c e n d o s u a f o r ç a p o é t i c a e nt re o manuseio
e a c o n t e m p l a ç ã o e s p a c i a l p a r a a l é m d a e scala do co rpo .
A a r t i s t a d e m o n s t r o u a o l o n g o d e s u a t r a j et ó r ia um do mínio
d o s m a i s v a r i a d o s s u p o r t e s e f o r m a s d e r epresentação .
1 As informações acerca do projeto Letras Maiúsculas estão detalhadas no livro: HUNTER, Sam.
Liuba. Nova York: Rizzoli, 2002, p.104.

67
 Marine

Les chars d’argent et de cuivre-

Les proues d’acier et d’argent-
Battent l’écume,
Soulèvent les souches des ronces.
Les courants de la lande,
Et les ornières immenses du reflux,
Filent circulairement vers l’est,
Ve r s l e s p i l i e r s d e l a f o r ê t ,
Ve r s l e s f û t s d e l a j e t é e ,
D o n t l ’ a n g l e e s t h e u r t é p a r d e s t o u r b i l l o n s de lumière. 2

Seascape

C h a ri o ts o f si l ve r a n d c o ppe r-
Pro ws o f ste e l a n d o f si l ve r-
Be a t th e fo a m,
U pro o t th e stu bs o f th e bri e rs.
T h e c u rre n ts o f th e h e a th ,
An d th e h u ge ru ts o f th e re fl u x,
Ve e r i n a c i rc l e to wa rd th e e a st,
To wa rd th e pi l l a rs o f th e fo re st,
To wa rd th e sh a fts o f th e pi e r,
Wh o se c o rn e r i s stru c k by wh i rl wi n ds o f l i gh t. 3

Marinha

As c a rro ç a s de c o bre e pra ta —

As pro a s de pra ta e a ç o —
E spa l ma m e spu ma s,
E sga rç a m ma ç o s de sa rç a s.
As c o rre n te za s da ro ç a ,
E o s su l c o s i me n so s do re fl u xo ,
F l u e m e m c í rc u l o s ru mo a l e ste ,
Ru mo à s h a ste s da fl o re sta , —
Ru mo a o s fu ste s do qu e bra -ma r,
C u j o â n gu l o é fe ri do po r tu rbi l h õ e s de l u z. 4

2 RIMBAUD, Arthur. A Season in Hell/The Illuminations. Nova York: Oxford University Press, 1973, p.
150-151.
3 Ibidem.
4 RIMBAUD, Arthur. Iluminuras: Gravuras Coloridas (tradução de Rodrigo Garcia Lopes e Maurício
Arruda Mendonça). São Paulo: Editora Iluminuras Ltda, 2002, p. 69.

O s re l e v o s q u e c o mp o e m
o o b j e to -l i v ro Relevos LIUBA . 69
L I N H A D O T E M P O L I U B A B O YA D J I E VA W O L F
(SÓFIA, BULGÁRIA, 1923 – SÃO PAULO, BRASIL, 2005)
1 9 23
E m 24 de outubro, e m contexto d e
v iagem de negóc ios do pa i indu s t r ia l,
L IUBA BOYADJ IEVA n a sceu e m Leip zig ,
n a A lem anha. S ua mã e , que e ra es c r it or a ,
c ostum ava sempre acompa n h a r o p a i
n e sses trâns itos pe la E u ropa. Entr e t a n t o ,
n os registros ofic iais da a rtista , c on s t a
Sófi a, Bul gária , c omo se u lu gar d e
n a scimento.
1 9 44-1945
C onheceu Ge rma ine Ric h ier (1 9 0 2 -
1 9 59) em Zu riqu e , S u íça, pa ra ond e s e
mudou a fi m de e studa r com a ent ã o já
r econhecida a rtista francesa , e n t r e 1 9 4 4
a 1949.
N esse am bi ente, encontrou Marin i,
Wotruba e Honegger.
1 9 49
A família de L iuba mudou -se para o
Brasi l ; seus pa is vieram prime iro.
Mom ento-chave em sua tra jetória : L iu b a
r ealizou sua prime ira via gem a o B r a s il.
Organi zou se u próprio ateliê e m S ã o
Paulo e m anteve o de Paris ta mbém .
1930-1943
Cu r s ou o s e c u n d á r io n a á r e a d e
Hu m a n a s , a p r e n d e n d o in c lu si v e o g r e g o e
o la t im . O c u r s o a p r e p a r o u t a m b é m p a r a
a e n t r a d a n o c o n s e r v a t ó r io, o n d e e s t u d o u
p ia n o a t é os 1 9 a n os .
1946-1949
Mu d ou - s e p a r a P a r is c o m a f a m í l i a ,
c o n t in u a n d o a t r a b a lh a r c o m G e r m a i n e
R ic h ie r, n o a t e liê d e s u a a r t ist a m e n t o r a .
Ao lon g o d e s s e s a n os , v ia jou p e l a
F r a n ç a , I t á lia e S u íç a .
1950-1960
P a s s o u a a lt e r n a r m om e n t os e n t r e S ã o
P a u lo e P a r is , o n d e c o n h e c e u L a u r e n s ,
P o lia k o f f , Z a d k in e , Vie ir a d a S i l v a ,
L a r d e r a e Ma g n e lli.
Tor n ou - s e a m ig a d e E t ie n n e H a j d u ,
F r a n ç o is S t a h ly, P a r v in e Cu r i e , A n d r é
B loc e An t oin e P o n c e t .
N a t u r a lizou - s e b r a s ile ir a .
R e a lizou s u a p r im e ir a in d iv id u a l n o B r a s i l ,
n a Ga le r ia D om u s , e m S ã o P a u l o .
1940
Durante meses realizou traduções para
jornais em francês e alemão.
1947
Realizou sua primeira viagem aos Estados
Unidos.
Entre 1947 e 1957, participou das mostras
coletivas do Salon d’Automne em Paris,
recebendo o prêmio Sociétaire du Salon
d’Automne justamente em 47 e 57.
Ta m b é m m a r c o u p r e s e n ç a n o S a l o n d e s
Tu i l e r i e s , P a r i s .
Seguiu dividindo seu tempo entre as duas
cidades, ao longo de cinco décadas,
atuando em ambos os ateliês.
1943
A f a mília mudo u-se de Só f ia para
G e n e br a, na Suíça.
L i u b a ent ro u na Esco la de Belas A r tes
d e G enebr a, o nde desco briu as artes
p l á s t i cas – em especial, a escultura.
1948
Vi s i t o u o Egit o em co mpanhia de Richier
e d e outras alunas da artista. A viagem
t e v e g rande impacto em seu imaginár io .
1951
Vi a j o u pela Espanha e, em Madr id,
c o n s t ituiu um ateliê durante quatro
m e s e s.
1 9 52 1953 1954 1958

Vol tou a vi sita r a S u íça. Foi à Itál ia v is it a r
a Bienal de Venez a , e diç ã o em que a
a mi ga G ermain e Richie r ga n h ou o p r ê m io
de Escul tura .
E x p os iç ã o in d iv id u a l n a Ga le r i a D i n a
Vie r n y, P a r is
Momento em que a artista rompeu com
a figuração pura, começando a explorar
formas mais livres, constituindo um léxico
de plantas e animais.
Vi a j o u p e l a A r g é l i a e Tu n í s i a .
C a s o u- se co m o empresário e
c o l e cio nado r Ernesto Wo lf (1918-2003),
e m S ão Paulo .

1 9 59 1960 1962 1963

E xposição i ndividu a l n a Ga leria A m b ie n t e ,
São Paul o.
Co le t iv a Contribuição da Mulher às
Artes Plásticas no País , Mu s e u d e A r t e
Mod e r n a , S ã o P a u lo .
Individual na Galeria São Luiz, São Paulo.
Participou da mostra coletiva no Salão
Nacional de Arte Moderna (Prêmio
Aquisição), São Paulo.
Biennale di Carrara, Itália.
C o l e t i v a O Retrato , G a l e r i a I b e u , R i o d e
Janeiro.
7 ª B i enal de São Paulo , eixo “7 A rtistas
B r a s i leiro s” (Prêmio A quisição ), Fundação
B i e n al, São Paulo .
C o l e tivas nas galerias: Galerie du X X
S i è c l e, L’O eil de Bo euf e Flinker, to das
e m P aris, França.

1 9 64 1965 1966

Salon de la J e u n e S culpture, Pa ris ( d o
qual partici p ou anualme n te até 1 9 7 9 ) .
C oleti va O Retrato e a Obra , Gal e r ie
I beu, Ri o de J a n e iro.
C oleti va na Gale ria F lin ker, Paris .
R e a lizou im p o r t a n t e m o s t r a i n d i v i d u a l n o Moderna, Paris. I n d i v idual na Galeria A st reia, São Paulo .
Mu s e u d e Ar t e Mo d e r n a d o R i o ( M A M - Coletiva na Galeria 4 Planetas, São C o l e tiva no Salo n Co mpar aiso ns, Gr and
R io) , oc u p a n d o p a r t e d os ja r d i n s d o Paulo. P a l a i s, Paris.
museu. C o l e tiva na A lwin Galler y, Lo ndr es.
8 ª B ie n a l d e S ã o P a u lo, F u n d a ç ã o B i e n a l ,
S ã o P a u lo.
Cole t iv a n o S a lo n Com p a r a is o n s ,
Gr a n d P a la is , P a r is , “ Ar t is t a s L a t i n o -
Am e r ic a n os ” .
Cole t iv a n o Mu s e u N a c ion a l d e A r t e
1 9 67 1968 1969 1970

Presença na se ç ã o “Artista s L a tino-
A meri canos”, M u seu Nacion a l de Ar t e
Moderna, Pa ris.
9 ª Bi enal de S ão Paulo, F u n dação B ie n a l,
São Paul o.
I n d iv id u a l n o Mu s e u d e S a in t P a u l d e Coletiva no Salon de Comparaison, I n d i v i dual na Galeria Cavalero , Cannes,
Ve n c e , F r a n ç a . Grand Palais, Paris. F r a n ça.
Co le t iv a n o Ch â t e a u - Mu s é e d u H a u t d e
Ca g n e s , F r a n ç a

1 9 71 1972 1973 1975

I ndividual na Gale ria Documenta, S ã o
Paulo.
C oleti va na École de Pa ris, S kulp t u r ’s
G al l ery, Paris, França.
I n d iv id u a l n a Ac h im Mo e lle r G a l l e r y,
L on d r e s .
Co le t iv a Arte Multiplicada Brasileira ,
Mú lt ip la d e Ar t e , S ã o P a u lo.
4º Panorama de Arte Atual Brasileira:
Escultura e Objeto , Mu s e u d e A r t e
Mo d e r n a , S ã o P a u lo.
Integrou o grupo de artistas brasileiros
da 12ª Bienal de São Paulo (Sala Brasília).
Coletiva no Centre National d’Art
C o n t e m p o r a i n , C h â t e a u d u Tr e m b l a y,
França.
1 3 ª B i enal de São Paulo , Fundação
B i e n al, São Paulo .
7º Panorama de Arte Atual Brasileira:
Escultura e Objeto , Museu de A rte
M o d er na, São Paulo .

1 9 78 1979 1980 1981

10º Panorama de Arte Atual Brasileira:
Escultura e Objeto , M u seu de Art e
Moderna, São Paulo.
I n d iv id u a l n a Ga le r ie He r v é O d e r m a t t ,
P a r is .
P a r t ic ip ou d a 1 2 ª B ie n n a le I nt e r n a z i o n a l e
d e i B r o n ze t t o, P á d u a , I t á lia .
Musée de la Sculpture en Plein Air de la
Vi l l e d e P a r i s .
1 3 ª B i ennale Internazio nale dei Br o nzet to ,
P á d u a, It ália.
2 ª Tr i ennale Internazio nale de la
S c u l pt ure, Grand Palais, Paris.
13º Panorama de Arte Atual Brasileira:
Escultura , Museu de A rte Mo der na, São
Paulo.
E x p ô s escult uras ao ar livre no Ho tel
J e q u i timar, no Guar ujá, São Paulo .
1 9 82
C oleti va Tour d’y Voir , Ga lerie
Bel l echasse, Paris.
1 9 87
C oleti va Paulistas em Brasília , Mu s e u d e
A rte de Brasília , Brasília.
As Bienais no Acervo do MAC: 1951
a 1985 , Muse u de Arte Con te mpo r â n e a ,
São Paul o.
1 9 92
C oleti va Arte Moderna Brasileira: Acervo
do Museu de Arte Contemporânea da
Universidade de São Paulo , Ca sa d a
C ul tura, Poços de Caldas, MG.
1983
Mos t r a Cem Artistas da América Latina ,
Com p iè g n e , F r a n ç a .
1988
2º Rodin Grand Prix Exhibition , H a k o n e
Op e n - Air Mu s e u m , Ja p ã o .
1994
Cole t iv a Livro-Objeto: A Fronteira dos
Vazios , Ce n t r o Cu lt u r a l B a n co d o B r a s i l ,
R io d e Ja n e ir o.
1984
Tradição e Ruptura: Síntese de Arte e
Cultura Brasileiras , F u n d a ç ã o B i e n a l , S ã o
Paulo.
1989
G r a n d e i n d i v i d u a l , LIUBA - 26 Anos de
Escultura , n a A c h i m M o e l l e r F i n e A r t ,
N o v a Yo r k .
1995
C o l e t i v a Livro-Objeto: A Fronteira dos
Vazios , M u s e u d e A r t e M o d e r n a , S ã o
Paulo.
C o l e t i v a Salon des Beaux-Arts , A c h i m
Moeller Fine Art, Paris.
1985
I n d i v idual no Hako ne O pen- A ir Museum,
J a p ã o.
16º Panorama de Arte Atual Brasileira:
Formas Tridimensionais , Museu de A rte
M o d er na, São Paulo .
1991
C o l e tiva Salon de Mars , A chim Mo eller
F i n e A rt, Paris.
1996
R e t r o spect iva Liuba: Esculturas, Relevos,
Desenhos, Joias (1963-1996) , so b
c u r a do r ia de Emano el A raújo , Pinaco teca
d o E stado , São Paulo .
C o l e tiva Arte Brasileira: 50 anos de
história no acervo MAC/USP 1920-1970 ,
M u s e u de A r te Co nt empo r ânea, São
Paulo.
C o l e tiva Ex Libris/Home Page , Museu de
A r t e C o ntempo r ânea, São Paulo .

C oleti va Mulheres Artistas no Acervo do
MAC , Museu de Arte Contemporâ n e a ,
S ão Paul o.
2 0 00
C oleti va Escultura Brasileira: da
Pinacoteca ao Jardim da Luz , Pina c ot e c a
do Estado, São Paulo.
2 0 12
C oleti va O Tridimensional no Acervo
do MAC: uma Antologia , M u seu d e Ar t e
C ontemporâ n e a da US P S ã o Pa u lo .
1997
P a r t ic ip o u d a m o s t r a c o le t iv a The Art
Show , e n t r e os a n os d e 1 9 9 7 e 1 9 9 8 ,
Ac h im Mo e lle r F in e Ar t , N ov a Yo r k .
I n t e g r o u a c o le t iv a Escultura Brasileira:
Perfil de uma Identidade , n o B a n c o
S a f r a e E s p a ç o Cu lt u r a l S a f ra , n a c i d a d e
d e S ã o P a u lo, a s s im c o m o n o B a n c o
I n t e r a m e r ic a n o d e D e s e n v olv i m e n t o , e m
Wa s h in g t on , E s t a d os Un id os .
1991-2001
Cole t iv a The Art Show, Ac h im M o e l l e r
F in e Ar t , N ov a Yo r k .
Coletiva da galeria Archim Moller Fine Art,
Basel Art Fair, Basel, Suíça.
2014
P r im e ir a in d iv id u a l r e a liza d a n a G a l e r i a
Ma r c e lo Gu a r n ie r i, S ã o P a u lo .
C o l e t i v a Tridimensionalidade na Arte
Brasileira do Século XX , I t a ú C u l t u r a l ,
São Paulo.
2002
I n d i v i d u a l Liuba: Sculpture , A c h i m
M o e l l e r F i n e A r t , N o v a Yo r k .
2015
Homenageada como artista histórica na
10a Bienal do Mercosul, Porto Alegre, RS.
1998
P a r t i cipo u da co letiva
Tridimensionalidade na Arte Brasileira
do Século XX , no It aú Cultural e
n a I t augaler ia, nas cidades de Belo
H o r i z o nte, MG, e Penápo lis, SP.
C o l e tiva Coleção 98 , Skult ura Galeria de
A r t e , São Paulo .
2005
Ve i o a f alecer no dia 19 de no vembro .
2016
C o l e tiva Liuba e amigos , Galer ia Marcelo
G u a r nier i, Ribeirão Pr eto , SP.
N o c o ntexto da 32a Bienal de São Paulo
( I n c e rteza Viva), a instalação “Rest o s
m a t e r iais, o bst áculo s e f erramentas”
( 2 0 1 6) , do ar tista espanho l X abier
S a l a ber ria, co nt o u co m uma o br a
h i s t ó rica de Liuba, a escultura Animal I
( 1 9 6 3) .
2 0 17
I ndividual na Gale ria Marcelo Gu a r n ie r i,
Rio de Janeiro.
Liuba: Esculturas e Relevos , Muse u L a s a r
Segal l , São Paulo.
Atelier e Jardin de Sculptures Liuba Wolf ,
program ação da FIAC, Paris, Franç a .
C oleti va Bestiário , Centro Cultu r a l S ã o
Paulo .
2 0 19
C oleti va Quimera , Gale ria do L a g o n o
Palácio do Catete, M u seu da Rep ú b lic a ,
Ri o de Janeiro.
I ndi vi dual na Gale ria Marcelo Gu a r n ie r i.
2 0 23
C el ebram os o se u centenário.
2018
L iu b a n o Paris c’est Elles , P ar i s ,
As s o c ia ç ã o AWAR E – Ar c h iv es o f
Wo m e n Ar t is t s R e s e a r c h & E x h i b i t i o n s e
Com it é Min k a e An g e lo B oja d s e n . U m a
h o m e n a g e m d e P a r is à s a r t is t a s m u l h e r e s
d o s é c u lo XX.
2022
LIUBA – Corpo Indomável , M u s e u
B r a s ile ir o d a E s c u lt u r a e E c o l o g i a ( M u B E ) ,
de 15 de outubro de 2022 a 05 de
f e v e r e ir o d e 2 0 2 3 .
L I STA DE OBRAS

L IUBA L I UB A LIUBA LIUBA

Pássaro noturno (Night bird), 1965 S e m t ít u lo , s / d Sem título, s/d S e m t ítulo , 1967
B ronze G ra fi te s o b re p a p e l G ra fi te so bre pa pe l G ra fi te sob re p ap el
Lua na Boja dsen C apo bianco C o l e ç ã o Mi n k a I l s e B o j a d s e n e A n g e l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o pri va da , vi a G a l e ri a Ma rc e l o G u a rn i e ri C o l e ç ã o M inka Ilse B ojad sen e Ang elo B ojad sen Neto
38 x 42 x 3 6,5 cm 63,5 x 32,5 cm 80 x 57 cm 4 9 x 6 0 cm
S ão Pau lo - SP São Paulo - SP Sã o Pa u l o - SP Sã o Pa ulo - SP

L IUBA L I UB A LIUBA LIUBA

Sem tí tulo, s/d S e m t ít u lo , s / d Sem título, 1976 S e m título , s/d
Gesso G ra fi te s o b re p a p e l Bro n ze G ra fi te sob re p ap el
Coleç ão Min ka I ls e Bo jads en e A ngelo Bo jads e n N e to C o l e ç ã o Mi n k a I l s e B o j a d s e n e A n g e l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o Mi n ka Il se Bo j a dse n e An ge l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o M inka Ilse B ojad sen e Ang elo B ojad sen Neto
152 x 3 4 x 30 cm 54 x 82 cm 3 7 x 1 9 x 2 6 ,5 c m 3 3 x 4 9 cm
S ão Pau lo - SP São Paulo - SP Sã o Pa u l o - SP Sã o Pa ulo - SP

L IUBA L I UB A LIUBA LIUBA

E r nesto, 197 1 S e m t ít u lo , 1 9 6 5 Sem título, c. 1949 S e m título , s/d
B ronze G ra fi te s o b re p a p e l Bro n ze G ra fi te sob re p ap el
Coleç ão privada, v ia G aler ia M ar celo G uar nie ri C o l e ç ã o p ri v a d a , v i a G a l e ri a Ma rc e l o G u a rn i e ri C o l e ç ã o Mi n ka Il se Bo j a dse n e An ge l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o M inka Ilse B ojad sen e Ang elo B ojad sen Neto
40 x 16 x 2 0 c m 49 x 35 cm 3 8 x 2 2 x 2 6 c m 3 1 x 4 8 cm
S ão Pau lo - SP São Paulo - SP Sã o Pa u l o - SP Sã o Pa ulo - SP

L IUBA L I UB A LIUBA LIUBA

Sem tí tulo, c. 1949 S e m t ít u lo , 1 9 6 7 Sem título, 1965 S e m título , s/d
B ronze G ra fi te s o b re p a p e l G ra fi te so bre pa pe l G ra fi te sob re p ap el
Coleç ão Min ka I ls e Bo jads en e A ngelo Bo jads e n N e to C o l e ç ã o p ri v a d a , v i a G a l e ri a Ma rc e l o G u a rn i e ri C o l e ç ã o pri va da , vi a G a l e ri a Ma rc e l o G u a rn i e ri C o l e ç ã o M inka Ilse B ojad sen e Ang elo B ojad sen Neto
47 x 18 x 2 1,5 cm 59 x 48 cm 33 x 48 cm 3 9 x 6 7 cm
S ão Pau lo - SP São Paulo - SP Sã o Pa u l o - SP Sã o Pa ulo - SP

L IUBA L I UB A LIUBA LIUBA

Sem tí tulo, 1973 S e m t ít u lo , s / d Sem título, 1964 S e m título , s/d
B ronze G ra fi te s o b re p a p e l G ra fi te so bre pa pe l G ra fi te sob re p ap el
Coleç ão Min ka I ls e Bo jads en e A ngelo Bo jads e n N e to C o l e ç ã o Mi n k a I l s e B o j a d s e n e A n g e l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o Mi n ka Il se Bo j a dse n e An ge l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o M inka Ilse B ojad sen e Ang elo B ojad sen Neto
37,5 x 1 8 x 22 ,5 cm 60 x 38,5 cm 31 x 49 cm 3 9 ,5 x 67 cm
S ão Pau lo - SP São Paulo - SP Sã o Pa u l o - SP Sã o Pa ulo - SP

L IUBA L I UB A LIUBA LIUBA

Sem tí tulo, c. 1949 S e m t ít u lo , 1 9 6 5 Sem título, 1965 S e m título , s/d
B ronze G ra fi te s o b re p a p e l G ra fi te so bre pa pe l G ra fi te sob re p ap el
Coleç ão Min ka I ls e Bo jads en e A ngelo Bo jads e n N e to C o l e ç ã o Mi n k a I l s e B o j a d s e n e A n g e l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o pri va da , vi a G a l e ri a Ma rc e l o G u a rn i e ri C o l e ç ã o M inka Ilse B ojad sen e Ang elo B ojad sen Neto
48 x 19 x 2 4 c m 66 x 47 cm 67 x 48 cm 4 8 x 6 3 ,5 cm
S ão Pau lo - SP São Paulo - SP Sã o Pa u l o - SP Sã o Pa ulo - SP

L IUBA L I UB A LIUBA LIUBA

L a sar Segall, 1963 S e m t ít u lo , s / d Índio, 1949 S e m título , s/d
Gesso G ra fi te s o b re p a p e l G e sso G ra fi te sob re p ap el
Coleç ão Min ka I ls e Bo jads en e A ngelo Bo jads e n N e to C o l e ç ã o Mi n k a I l s e B o j a d s e n C o l e ç ã o Mi n ka Il se Bo j a dse n e An ge l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o M inka Ilse B ojad sen e Ang elo B ojad sen Neto
95 x 50 x 6 0 c m 63 x 83 cm 45 x 23 24 cm 3 3 x 4 5 cm
S ão Pau lo - SP São Paulo - SP Sã o Pa u l o - SP Sã o Pa ulo - SP
L IUBA L I UB A LIUBA LIUBA
Sem tí tulo, s/d S e m t ít u lo , 1 9 7 3 Sem título, s/d S e m t ítulo , 1975
Gra fite sobre papel G ra fi te s o b re p a p e l E sc u l tu ra e m bro n ze E sc u l tu ra em b ronz e
Coleç ão Min ka I ls e Bo jads en e A ngelo Bo jads e n N e to C o l e ç ã o p ri v a d a , v i a G a l e ri a Ma rc e l o G u a rn i e ri C o l e ç ã o Ma rc e l o G u a rn i e ri C o l e ç ã o K arina Gold b erg B ritto
28 x 48 cm 70 x 50 cm 40 x 25 x 25 cm 5 5 x 3 7 x 40 cm
S ão Pau lo - SP São Paulo - SP Sã o Pa u l o - SP Sã o Pa ulo - SP

L IUBA L I UB A LIUBA LIUBA

E studo, s/ d S e m t ít u lo , 1 9 7 3 Cabeça de menino, 1949 S e m t ítulo , 1976
Gra fite sobre papel G ra fi te s o b re p a p e l E sc u l tu ra e m bro n ze E sc u l tu ra em b ronz e
Coleç ão Min ka I ls e Bo jads en e A ngelo Bo jads e n N e to C o l e ç ã o p ri v a d a , v i a G a l e ri a Ma rc e l o G u a rn i e ri C o l e ç ã o Mi n ka Il se Bo j a dse n e An ge l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o M inka Ilse B ojad sen e Ang elo B ojad sen Neto
48 x 62 cm 70 x 50 cm 3 8 x 1 8 ,5 x 2 1 c m 5 8 ,5 x 19 x 12 cm
S ão Pau lo - SP São Paulo - SP Sã o Pa u l o - SP Sã o Pa ulo - SP

L IUBA L I UB A LIUBA LIUBA

E studo, s/ d S e m t ít u lo , 1 9 7 3 Georgia, c. 1950 E m v o o ( In flight), 1963
Gra fite sobre papel G ra fi te s o b re p a p e l E sc u l tu ra e m bro n ze E sc u l tu ra em b ronz e
Coleç ão Min ka I ls e Bo jads en e A ngelo Bo jads e n N e to C o l e ç ã o p ri v a d a , v i a G a l e ri a Ma rc e l o G u a rn i e ri C o l e ç ã o Ma ri a Si l vi a Ri be i ro C a po bi a n c o C o l e ç ã o M inka Ilse B ojad sen e Ang elo B ojad sen Neto
48 x 62 cm 70 x 50 cm 1 6 x 2 4 x 3 8 ,5 c m 6 7 x 9 8 x 123,5 cm
S ão Pau lo - SP São Paulo - SP Sã o Pa u l o - SP Sã o Pa ulo - SP

L IUBA L I UB A LIUBA LIUBA

E studo, s/ d S e m t ít u lo , s / d Sem título, c. 1949 S e m título , 1964
Gra fite sobre papel Gesso E sc u l tu ra e m bro n ze E sc u l tu ra em b ronz e
Coleç ão Min ka I ls e Bo jads en e A ngelo Bo jads e n N e to C o l e ç ã o Mi n k a I l s e B o j a d s e n e A n g e l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o Mi n ka Il se Bo j a dse n e An ge l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o M aria Cecilia R ib eiro Cap ob ianco
48 x 62 cm 151 x 46 x 38 cm 38 x 17 x 22 cm 3 6 x 2 9 ,5 x 32 cm
S ão Pau lo - SP São Paulo - SP Sã o Pa u l o - SP Sã o Pa ulo - SP

L IUBA L I UB A LIUBA LIUBA

Sem tí tulo, 1967 Estudos, d. 1940 (59 peças) Sem título, 1962 A n i m al alado ( Winged A nimal), 1965
Gra fite sobre papel C a rv ã o , g ra fi te , n a n q u i m e s a n g ri a s o bre pa pe l E sc u l tu ra e m bro n ze E sc u l tu ra em b ronz e
Coleç ão Min ka I ls e Bo jads en e A ngelo Bo jads e n N e to C o l e ç ã o Mi n k a I l s e B o j a d s e n e A n g e l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o Mi n ka Il se Bo j a dse n e An ge l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o R osa e P aulo Lunard elli
60 x 49 cm D i me n s õ e s v a ri a d a s 41 x 30 x 25 cm 3 4 x 3 7 ,5 x 35 cm
S ão Pau lo - SP São Paulo - SP Sã o Pa u l o - SP Sã o Pa ulo - SP

L IUBA L I UB A LIUBA LIUBA

Sem tí tulo, 1967 S e m t ít u lo , 1 9 8 3 Sem título, d. 1960 A a s a (The wing), 1970
Gra fite sobre papel E s c u l tu ra e m b ro n ze E sc u l tu ra e m bro n ze E sc u l tu ra em b ronz e
Coleç ão Min ka I ls e Bo jads en e A ngelo Bo jads e n N e to C o l e ç ã o Mi n k a I l s e B o j a d s e n e A n g e l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o Pa o l a Ju n qu e i ra C o l e ç ã o M inka Ilse B ojad sen e Ang elo B ojad sen Neto
65 x 48 cm 68,5 x 27 x 45,5 cm 46 x 35 x 40 cm 3 8 ,5 x 18 x 12 cm
S ão Pau lo - SP São Paulo - SP Sã o Pa u l o - SP Sã o Pa ulo - SP

L IUBA L I UB A LIUBA LIUBA

Sem tí tulo, 1967 S e m t ít u lo , s / d Sem título, 1962 F o r m a vegetal (Plant fo r m), 1983
Gra fite sobre papel E s c u l tu ra e m b ro n ze E sc u l tu ra e m bro n ze E sc u l tu ra em b ronz e
Coleç ão Min ka I ls e Bo jads en e A ngelo Bo jads e n N e to C o l e ç ã o Mi n k a I l s e B o j a d s e n e A n g e l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o Mi n ka Il se Bo j a dse n e An ge l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o p rivad a, via Galeria M arcelo Guarnieri
70 x 50 cm 62 x 37 44 cm 43 x 30 x 20 cm 2 6 x 1 2 x 7,5 cm
S ão Pau lo - SP São Paulo - SP Sã o Pa u l o - SP Sã o Pa ulo - SP
L IUBA L I UB A LIUBA LIUBA
Sem tí tulo, s/d S e m t ít u lo , s / d Sem título, 1996 S e m t ítulo ( Relevo ) , s/d
Es cu ltu ra em bro nz e G e s s o G e sso Re si n a
Coleç ão Ve ra No v is C o l e ç ã o Mi n k a I l s e B o j a d s e n e A n g e l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o Mi n ka Il se Bo j a dse n e An ge l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o M inka Ilse B ojad sen e Ang elo B ojad sen Neto
50 x 40 x 2 8 c m 163 x 60 x 45 cm 230 x 123 cm 8 4 x 7 3 cm
S ão Pau lo - SP São Paulo - SP Sã o Pa u l o - SP Sã o Pa ulo - SP

L IUBA L I UB A LIUBA LIUBA

Sem tí tulo, 1975 S e m t ít u lo , s / d ( 3 p e ç a s ) Sem título (Relevo), 1969 R e l e vo I, 1965/1970
Es cu ltu ra em bro nz e G e s s o Bro n ze Bro n ze
Coleç ão Ma rc elo G uar nier i C o l e ç ã o Mi n k a I l s e B o j a d s e n e A n g e l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o Mi n ka Il se Bo j a dse n e An ge l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o M inka Ilse B ojad sen e Ang elo B ojad sen Neto
52 x 53 x 4 1 c m 102 x 38 x 24 cm 40 x 78 cm 1 0 0 x 1 04 cm
S ão Pau lo - SP São Paulo - SP Sã o Pa u l o - SP Sã o Pa ulo - SP

L IUBA L I UB A LIUBA LIUBA

C abeça de anima l (Anima l h e a d), 1 9 7 8 Nossa Senhora de Todos os Tempos, 1963 Sem título, 1969 S e m t ítulo ( Relevo ) , s/d
Es cu ltu ra em bro nz e E s c u l tu ra e m b ro n ze Bro n ze Bro n ze
Coleç ão privada, v ia G aler ia M ar celo G uar nie ri Patri môni o Paróqui a de S ão Domi ngos, Perdi z es - S ão Paul o C o l e ç ã o Mi n ka Il se Bo j a dse n e An ge l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o M arcelo Guarnieri
25 x 16 x 1 3 c m 80 x 80 x 380 cm 6 9 ,5 x 7 8 ,5 x 1 0 ,5 c m 4 5 x 4 8 x 38 cm
S ão Pau lo - SP São Paulo - SP Sã o Pa u l o - SP Sã o Pa ulo - SP

L IUBA L I UB A LIUBA LIUBA

Sem tí tulo, 1977 S e m t ít u lo ( R e le v o) , s / d Sem título, 1996 S e m título , s/d
Es cu ltu ra em bro nz e B ro n ze G ra fi te e n a n qu i m so bre pa pe l G ra fi te sob re p ap el
Coleç ão privada, v ia G aler ia M ar celo G uar nie ri C o l e ç ã o Mi n k a I l s e B o j a d s e n e A n g e l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o Mi n ka Il se Bo j a dse n e An ge l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o M arcelo Guarnieri
15 x 11 x 6 cm 48,5 x 41,5 cm 230 x 123 cm 3 7 x 2 6 ,5 cm
S ão Pau lo - SP São Paulo - SP Sã o Pa u l o - SP Sã o Pa ulo - SP

L IUBA L I UB A LIUBA LIUBA

Sem tí tulo, 1978 S e m t ít u lo ( R e le v o) , s / d Sem título, 1996 N u ( Nude), 1957
Es cu ltu ra em bro nz e B ro n ze G ra fi te e n a n qu i m so bre pa pe l Bro n ze
Coleç ão privada, v ia G aler ia M ar celo G uar nie ri C o l e ç ã o Mi n k a I l s e B o j a d s e n e A n g e l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o Mi n ka Il se Bo j a dse n e An ge l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o M inka Ilse B ojad sen e Ang elo B ojad sen Neto
34 x 28 x 4 8 c m 150 x 55 x 32 cm 230 x 123 cm 1 4 8 ,5 x 31 x 25 cm
S ão Pau lo - SP São Paulo - SP Sã o Pa u l o - SP Sã o Pa ulo - SP

L IUBA L I UB A LIUBA LIUBA

C omposição h oriz on ta l, 1974 S e m t ít u lo ( R e le v o) , s / d Sem título (Relevo), 1976 S e m título ( Relevo dípt ico ) , s/d
Es cu ltu ra em bro nz e E s c u l tu ra e m re s i n a Re si n a Re si n a
Coleç ão Du lce e J o ão C ar lo s de Figueir edo F e rra z C o l e ç ã o Mi n k a I l s e B o j a d s e n e A n g e l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o Mi n ka Il se Bo j a dse n e An ge l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o M inka Ilse B ojad sen e Ang elo B ojad sen Neto
25,5 x 9 0,5 x 4 2 cm 71 x 60 cm 63 x 63 cm 8 8 x 2 4 2 cm
S ão Pau lo - SP São Paulo - SP Sã o Pa u l o - SP Sã o Pa ulo - SP

L IUBA L I UB A LIUBA LIUBA

Sem tí tulo, d. 1 9 6 0 S e m t ít u lo , 1 9 9 6 Sem título, 1976 S e m t ítulo , 1996
Es cu ltu ra em bro nz e G ra fi te e n a n q u i m s o b re p a p e l Re si n a G ra fi te e nanq uim sob re p ap el
Coleç ão Ma rc elo G uar nier i C o l e ç ã o Mi n k a I l s e B o j a d s e n e A n g e l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o pri va da , vi a G a l e ri a Ma rc e l o G u a rn i e ri C o l e ç ã o M inka Ilse B ojad sen e Ang elo B ojad sen Neto
45 x 30 x 3 0 c m 70 x 51 cm 7 5 x 6 0 x 8 c m 2 3 0 x 1 23 cm
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Sem tí tulo (R ele vo), 1971 S e m t ít u lo , s / d Sem titulo, 1977 Av e co mpo sta, 1964
B ronze G e s s o E sc u l tu ra e m bro n ze E sc u l tu ra em b ronz e
Coleç ão Min ka I ls e Bo jads en e A ngelo Bo jads e n N e to C o l e ç ã o Mi n k a I l s e B o j a d s e n e A n g e l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o pri va da , vi a G a l e ri a Ma rc e l o G u a rn i e ri C o l e ç ã o Esther Faing old
60 x 73 cm 104 x 43 x 41 cm 4 2 x 5 0 x1 6 c m 1 1 0 x 1 25 x 94 cm
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Rel evo V, 19 7 6 R e le v o I I ( R e lie f I I ) , 1 9 6 9 Sem titulo, 1967 F i g u r a Heráldica (Heraldic figure), 1976
B ronze B ro n ze E sc u l tu ra e m bro n ze E sc u l tu ra em b ronz e
Coleç ão Min ka I ls e Bo jads en e A ngelo Bo jads e n N e to C o l e ç ã o Mi n k a I l s e B o j a d s e n e A n g e l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o Ma ri a E du a rda e Ri c a rdo Bri to C o l e ç ã o M inka Ilse B ojad sen e Ang elo B ojad sen Neto
60 x 73 cm 60 x 110,5 x 10 cm 80 x 26 x 40 cm 4 7 x 4 6 x 30 cm
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Sem tí tulo, 1996 S e m t ít u lo , 1 9 7 3 O voo (In flight), 1963/1967 C a b e ça alada ( Winged head) , 1982
Gra fite e na nqui m s o br e papel B ro n ze E sc u l tu ra e m bro n ze E sc u l tu ra em b ronz e
Coleç ão Min ka I ls e Bo jads en e A ngelo Bo jads e n N e to C o l e ç ã o Mi n k a I l s e B o j a d s e n e A n g e l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o Ma rc e l o G u a rn i e ri C o l e ç ã o M aria Ed uard a e R icard o B rito
230 x 1 23 cm 107 x 79 x 10 cm 6 7 x 9 8 x 1 2 3 ,5 c m 6 3 x 3 6 x 18 cm
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Sem tí tulo, 1976 S e m t ít u lo , 1 9 6 3 To r s o , s / d S e m t ítulo , 1975
R e sin a Ma d e i ra E sc u l tu ra e m bro n ze E sc u l tu ra em b ronz e
Coleç ão privada, v ia G aler ia M ar celo G uar nie ri C o l e ç ã o Mi n k a I l s e B o j a d s e n e A n g e l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o pri va da , vi a G a l e ri a Ma rc e l o G u a rn i e ri C o l e ç ã o p rivad a, via Galeria M arcelo Guarnieri
91 x 11 0 x 7 c m 130,5 x 48 x 41,5 cm 91 x 63 x 42 cm 1 7 3 x 4 0 x 32 cm
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Sem tí tulo (R ele vo), s/d R e le v o I V, 1 9 7 0 Sem titulo, 1966 A n i m al e asa (A nimal and Wing), 1967
B ronze B ro n ze E sc u l tu ra e m bro n ze E sc u l tu ra em b ronz e
Coleç ão Min ka I ls e Bo jads en e A ngelo Bo jads e n N e to C o l e ç ã o Mi n k a I l s e B o j a d s e n e A n g e l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o pri va da , vi a G a l e ri a Ma rc e l o G u a rn i e ri C o l e ç ã o Álvaro P ereira Novis
56 x 76 cm 106 x 65 cm 112 x 83 x 80 cm 6 3 x 3 6 x 22 cm
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A ni m al espin h oso (S piked anima l) , 1 9 6 3 An im a l r a r o ( R a r e a n im a l) , 1 9 8 5 Sem título, d. 1960 A n i m al de duas cabeças, 1974
B ronze B ro n ze E sc u l tu ra e m bro n ze E sc u l tu ra em b ronz e
Coleç ão Te ssa Vieir a e Pedr o Tes t a C o l e ç ã o T h o ma z B . d e A b re u F i g u e i re d o C o l e ç ã o Ma rc e l o G u a rn i e ri C o l e ç ã o Thiag o Gomid e
99 x 55 x 4 0 c m 140 x 50 x 30 cm 69 x 66 x 25 cm 5 5 x 2 3 x 38 cm
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Sem tí tulo (R ele vo), s/d C o m p o si ção em vo o ( C o m p o si t i o n in F ligh t), 1 9 6 5 Pássaro voando, d. 1960 S e m título , 1990
R e sin a verme lha E s c u l tu ra e m b ro n ze E sc u l tu ra e m bro n ze E sc u l tu ra em b ronz e
Coleç ão Min ka I ls e Bo jads en e A ngelo Bo jads e n N e to C o l e ç ã o F a n n y Te re p i n s C o l e ç ã o Ma rc e l o G u a rn i e ri C o l e ç ã o p rivad a, via Galeria M arcelo Guarnieri
48 x 41 ,5 c m 46 x 47 x 47 cm 55 x 80 x 60 cm 8 5 x 5 0 x 45 cm
S ão Pau lo - SP São Paulo - SP Sã o Pa u l o - SP Sã o Pa ulo - SP
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Sem tí tulo, 1973 F o r m a d u p la ( D ou b le f o r m ) , 1 9 6 8 Sem título, s/d Av e co m asas gr andes, 1984
Es cu ltu ra em bro nz e E s c u l tu ra e m b ro n ze E sc u l tu ra e m bro n ze E sc u l tu ra em b ronz e
Coleç ão privada, v ia G aler ia M ar celo G uar nie ri Coleção Denise Abdalla C o l e ç ã o Si l vi a e C e sa r Ni va l do G o n C o l e ç ã o Esther Faing old
38 x 47 x 3 8 c m 44 x 22 x 16 cm 93 x 29 x 15 cm 5 5 x 4 0 x 18 cm
S ão Pau lo - SP São Paulo - SP Sã o Pa u l o - SP Sã o Pa ulo - SP

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A ni m al, 1973 S e m t ít u lo , s / d A n i m a l a l a d o ( Wi n g e d a n i m a l ) , 1 9 6 5 / 1 9 7 0 S e m t ítulo , 1966
Es cu ltu ra em bro nz e E s c u l tu ra e m b ro n ze E sc u l tu ra e m bro n ze E sc u l tu ra em b ronz e
Coleç ão privada, v ia G aler ia M ar celo G uar nie ri C o l e ç ã o Mi n k a I l s e B o j a d s e n e A n g e l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o Mi n ka Il se Bo j a dse n e An ge l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o Esther Faing old
107 x 4 5 x 41 cm 48 x 43 x 18,5 cm 4 0 ,5 x 2 8 x 3 1 c m 4 0 x 4 5 x 20 cm
S ão Pau lo - SP São Paulo - SP Sã o Pa u l o - SP Sã o Pa ulo - SP

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O choro da besta (Cryin g beast), 1 9 6 5 Ca b e ç a d e a n im a l ( An im a l h ea d ) , 1 9 8 1 Sem título, s/d S e m título , 1960
Es cu ltu ra em bro nz e E s c u l tu ra e m b ro n ze E sc u l tu ra e m bro n ze E sc u l tu ra em b ronz e
Coleç ão Ma rc elo G uar nier i C o l e ç ã o Mi n k a I l s e B o j a d s e n e A n g e l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o Mi n ka Il se Bo j a dse n C o l e ç ã o Esther Faing old
45 x 30 x 3 0 c m 51 x 36,5 x 15 4 9 x 3 9 ,5 x 2 7 ,5 c m 3 3 x 5 0 x 18 cm
S ão Pau lo - SP São Paulo - SP Sã o Pa u l o - SP Sã o Pa ulo - SP

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C omposição vertic a l, 1971 S e m t ít u lo , s / d C o mpo si ç ã o h o ri zo n ta l (H o ri zo n ta l c o mpo si ti o n ), 1 9 6 4 S e m título , 1983
Es cu ltu ra em bro nz e E s c u l tu ra e m b ro n ze E sc u l tu ra e m c o n c re to E sc u l tu ra em b ronz e
Coleç ão Min ka I ls e Bo jads en e A ngelo Bo jads e n N e to C o l e ç ã o Mi n k a I l s e B o j a d s e n e A n g e l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o Mi n ka Il se Bo j a dse n e An ge l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o M inka Ilse B ojad sen e Ang elo B ojad sen Neto
84 x 35 x 1 7 c m 44 x 25 x 15 cm 54 x 66 x 130 cm 9 1 x 4 0 x 24 cm
S ão Pau lo - SP São Paulo - SP Sã o Pa u l o - SP Sã o Pa ulo - SP

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Sem tí tulo, 1965 Pássaro, d. 1960 Sem título, c. 1949 (2 peças) Figura e m mov ime n to (F igu re in mov e me n t), 1 9 8 6
Es cu ltu ra em bro nz e E s c u l tu ra e m b ro n ze E sc u l tu ra e m bro n ze E sc u l tu ra em b ronz e
Coleç ão Ma ria C ecilia Ribeir o C apo bianco C o l e ç ã o Vi l ma E i d C o l e ç ã o Mi n ka Il se Bo j a dse n e An ge l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o M inka Ilse B ojad sen e Ang elo B ojad sen Neto
42 x 31 ,5 x 50 ,5 cm 57 x 48 x 19 cm 39 x 21 x 25 cm 6 6 ,5 x 31 x 15 cm
S ão Pau lo - SP São Paulo - SP Sã o Pa u l o - SP Sã o Pa ulo - SP

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Sem tí tulo, 1981 S e m t ít u lo , 1 9 6 6 Sem título, d. 1960 S e m título , s/d
Es cu ltu ra em bro nz e E s c u l tu ra e m b ro n ze E sc u l tu ra e m bro n ze E sc u l tu ra em b ronz e
Coleç ão Min ka I ls e Bo jads en e A ngelo Bo jads e n N e to C o l e ç ã o R i ta L e i te P e re i ra e N i l s o n Te i xe i ra C o l e ç ã o Ma rc e l o G u a rn i e ri C o l e ç ã o M inka Ilse B ojad sen e Ang elo B ojad sen Neto
49 x 37 x1 3 c m 44 x 29 x 32 cm 120 x 80 x 80 cm 5 9 ,5 x 24 x 15 cm
S ão Pau lo - SP São Paulo - SP Sã o Pa u l o - SP Sã o Pa ulo - SP

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F o rma ve rti c a l (An i ma l ) (U pri gh t fo rm (An i ma l ), 1 9 8 6
Sem tí tulo, 1978 S e m t ít u lo , d . 1 9 6 0 E sc u l tu ra e m bro n ze
R e l e vo s LIUBA , 1969
Es cu ltu ra em bro nz e E s c u l tu ra e m b ro n ze L i vro c om relevos em b ronz e
C o l e ç ã o Mi n ka Il se Bo j a dse n e An ge l o Bo j a dse n Ne to
Coleç ão Min ka I ls e Bo jads en e A ngelo Bo jads e n N e to C o l e ç ã o A n a Te rra B o j a d s e n C a p o b i a n co C o l e ç ã o M inka Ilse B ojad sen e Ang elo B ojad sen Neto
6 4 ,5 x 2 5 x 1 9 ,5 c m
56 x 40 x 2 1,5 cm 47 x 29 x 17 cm 3 2 x 3 2 cm
Sã o Pa u l o - SP
S ão Pau lo - SP São Paulo - SP Sã o Pa ulo - SP
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J oias, d. 1980 O g ir o d a b e s t a ( Tu r n in g b e a s t ) , 1 9 8 6 Sem título, 1961 A n i m al de duas cabeças, 1974
S érie de registro s f o t o gr áf ico s pr o duz ido s E s c u l tu ra e m b ro n ze E sc u l tu ra e m bro n ze E sc u l tu ra em b ronz e
p e la a rtista c om as es cult ur as v es t idas . C o l e ç ã o Mi n k a I l s e B o j a d s e n C o l e ç ã o Mi n ka Il se Bo j a dse n e An ge l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o p rivad a, via Galeria M arcelo Guarnieri
73 x 47 x 45 cm 96 x 42 x 19 cm 1 4 0 x 8 3 x 60 cm
São Paulo - SP Sã o Pa u l o - SP Sã o Pa ulo - SP

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Anima l an tropomó r f ico ( A nt hr o po m o r phic anim a l ), 1 9 7 4 S e m t ít u lo , 1 9 7 2 Animal e asa (Animal and wing), 1967 A n i m al I, 1985/ 1991
Es cu ltu ra em bro nz e E s c u l tu ra e m b ro n ze E sc u l tu ra e m bro n ze E sc u l tu ra em resina
Coleç ão Ma ria C ecilia Ribeir o C apo bianco C o l e ç ã o Mi n k a I l s e B o j a d s e n e A n g e l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o Jo sé L u i z Se tu ba l C o l e ç ã o M inka Ilse B ojad sen e Ang elo B ojad sen Neto
60,5 x 5 2 x 35 ,5 cm 49,5 x 19,5 x 14 cm 185 x 100 x 40 cm 2 1 9 x 1 21 x 64 cm
S ão Pau lo - SP] São Paulo - SP Sã o Pa u l o - SP Sã o Pa ulo - SP

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Sem tí tulo, 1972 Ca b e ç a d e a n im a l I ( An im a l he a d I ) , 1 9 8 0 Sem título, 1960/1965 S e m t ítulo , 1976
Es cu ltu ra em bro nz e E s c u l tu ra e m b ro n ze E sc u l tu ra e m bro n ze E sc u l tu ra em b ronz e
Coleç ão E sthe r F aingo ld C o l e ç ã o Mi n k a I l s e B o j a d s e n e A n g e l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o Mi n ka Il se Bo j a dse n e An ge l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o M inka Ilse B ojad sen e Ang elo B ojad sen Neto
68 x 43 x 2 4 c m 207 x 75 x 39 cm 109 x 135 x 75 cm 1 7 6 x 3 7 x 31 cm
S ão Pau lo - SP São Paulo - SP Sã o Pa u l o - SP Sã o Pa ulo - SP

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D ragão (D ragon), 1963 S e m t ít u lo , 1 9 8 5 Tr i c o r n i o , 1 9 7 3 F o rma antrop omórfica (Anthrop omorp hic form), 1986
Es cu ltu ra em bro nz e E s c u l tu ra e m b ro n ze E sc u l tu ra e m bro n ze E sc u l tu ra em b ronz e
Coleç ão Ma rc os A lber t o Leder m an C o l e ç ã o Ma ri a E d u a rd a e R i c a rd o B ri to C o l e ç ã o Ma ri a E du a rda e Ri c a rdo Bri to C o l e ç ã o Vera Novis
54 x 12 5 x 63 ,5 c m 190 x 62 x 62 cm 150 x 100 x 100 cm 1 2 4 x 7 0 x 36 cm
S ão Pau lo - SP São Paulo - SP Sã o Pa u l o - SP Sã o Pa ulo - SP

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A ni m al II, 1989 S e m t ít u lo , 1 9 6 0 C o mpo si ç ã o h o ri zo n ta l (H o ri zo n ta l c o mpo si ti o n ), 1 9 6 5 F i g u r a her áldica (Heraldic figure), 1966
Es cu ltu ra em bro nz e E s c u l tu ra e m b ro n ze E sc u l tu ra e m bro n ze E sc u l tu ra em b ronz e
Coleç ão Ge ra ldo Feit o s a C o l e ç ã o Mi n k a I l s e B o j a d s e n e A n g e l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o Isra e l Va i n bo i m C o l e ç ã o Israel Vainb oim
72 x 45 x 2 0 c m 102 x 74 x 80 cm 57 x 125 x 53 cm 1 2 0 x 1 00 x 100 cm
S ão Pau lo - SP São Paulo - SP Sã o Pa u l o - SP Sã o Pa ulo - SP

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A ni m al II, 1989 S e m t ít u lo , 1 9 6 6 Tr i c o r n i o a l a d o ( Wi n g e d t r i c o r n e ) , 1 9 8 4 S e m título , s/d
Es cu ltu ra em bro nz e E s c u l tu ra e m b ro n ze E sc u l tu ra e m bro n ze E sc u l tu ra em b ronz e
Coleç ão Ge ra ldo Feit o s a C o l e ç ã o G i l b e rto P e d re i ra d e F re i ta s Sá C o l e ç ã o Mi n ka Il se Bo j a dse n e An ge l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o M inka Ilse B ojad sen e Ang elo B ojad sen Neto
72 x 45 x 2 0 c m 104 x 84 x 84 cm 146 x 168 x 120 cm 1 1 7 x 7 2 x 94 cm
R io de Ja ne iro - RJ São Paulo - SP Sã o Pa u l o - SP Sã o Pa ulo - SP

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F orma vegeta l (Pla n t form), 1981 A a s a ( T h e w in g ) , 1 9 6 8 Tr ê s e l e m e n t o s ( T h r e e e l e m e n t s ) , s / d F o r m a gestual (Gestual fo r m), 1965
Es cu ltu ra em bro nz e E s c u l tu ra e m b ro n ze E sc u l tu ra e m bro n ze E sc u l tu ra em b ronz e
Coleç ão Min ka I ls e Bo jads en e A ngelo Bo jads e n N e to C o l e ç ã o Mi n k a I l s e B o j a d s e n e A n g e l o Bo j a dse n Ne to C o l e ç ã o Ju l i o L a n dma n n C o l e ç ã o M aria B etânia e Ed uard o O metto
78 x 34 x 1 8 c m 136 x 50 x 47 cm 102 x 98 x 75 cm 8 6 x 5 4 x 104 cm
S ão Pau lo - SP São Paulo - SP Sã o Pa u l o - SP Sã o Pa ulo - SP
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Pássaro noturno (Night bird), 1965 Sem título, 1972
Es cu ltu ra em bro nz e E s c u l tu ra e m b ro n ze
Coleç ão Isra el Vainbo im C o l e ç ã o Á l v a ro P e re i ra N o v i s
102 x 6 9 x 78 cm 68 x 43 x 24 cm
S ão Pau lo - SP São Paulo - SP

L IUBA
A nimal alado II (Winged Animal II), 1963/1965
Es cu ltu ra em bro nz e
Coleç ão Min ka I ls e Bo jads en
67 x 98 x 1 23 ,5 c m
S ão Pau lo - SP

L IUBA
Escultura vertical (Upright sculpture), 1977
Es cu ltu ra em bro nz e
Coleç ão José L uiz Set ubal
195 x 4 5 x 33 cm
S ão Pau lo - SP

L IUBA
A nimal alado (Winged animal), 1965
Es cu ltu ra em bro nz e
Coleç ão Rita Le it e Per eir a e N ils o n Teix eir a
105 x 1 27 x 8 5 c m
S ão Pau lo - SP

L IUBA
Pássaro caído (Fallen bird), 1963/1965
Es cu ltu ra em bro nz e
Coleç ão Ma ria Eduar da e Ricar do Br it o
110 x 8 0 x 80 cm
S ão Pau lo - SP

L IUBA
Sem título, 1978
Es cu ltu ra em bro nz e
Coleç ão Min ka I ls e Bo jads en e A ngelo Bo jads e n N e to
53 x 40 x 2 5 c m
S ão Pau lo - SP

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Forma alada (Winged Form), 1989
Es cu ltu ra em bro nz e
Coleç ão Min ka I ls e Bo jads en e A ngelo Bo jads e n N e to Ima ge n s d a exp osição: Filip e B ernd t.
68 x 50 x 4 5 c m Ima ge n s históricas: Acervo p essoal d a artista p or
S ão Pau lo - SP me i o de seus herd eiros M inka e Ang elo B ojad sen.
 A MUSEUM OF SCULPTURE AND ECOLOGY
I t is w it h im m ens e p l e a s u re th a t Mu B E – B ra zi l i a n Mu s e u m o f S c u l p tu re a n d E c o -
lo gy pr es ent s “LI UB A – u n ta ma b l e b o d y ” , a n e x h i b i ti o n th a t o p e n s th e c e n te na ry
celebr at io ns , t o be h e l d i n 2 0 2 3 , o f th e B u l g a ri a n a rti s t w h o c h o s e B ra zi l a s h e r
ho m eland.
A s culpt o r par ex ce l l e n c e , L i u b a p ro d u c e d c o n s i s te n tl y fo r s i x d e c a d e s , u s i n g
br o nz e as her m ain ra w ma te ri a l . T h e a rti s t a l s o a p p ro p ri a te d e l e me n ts o f mo de rn
civ il co ns t r uct io n, c o n c re te b ri c k s , to c re a te th e fo u n d a ti o n s o f h e r w o rk s , w h i c h
becam e an int r ins ic p a rt o f h e r p o e ti c s . T h e re w o u l d th e re fo re b e n o mo re s u i ta bl e
place t o ho ld t his exh i b i ti o n th a n th e Mu B E , c o n c e i v e d b y P a u l o Me n d e s d a R o c h a
as a m us eum pr im ar i l y to e x h i b i t s c u l p tu re s .
I n f act , t he idea o f h o l d i n g th i s e x h i b i ti o n a t th e mu s e u m c a me fro m c o n v e rs ati o n s,
in 2019, w it h t he ar c h i te c t w h o a u th o re d th e Mu B E p ro j e c t. Me n d e s d a R o c h a kn e w
Liuba and her hus ba n d , E rn e s to Wo l f. A fte r a l l , h e h a d c re a te d th e i c o n i c p ro j e c t
f o r Lo ja Fo r m a, o w n e d b y th e c o u p l e , fo r th e m.
I n t he lo ng jo ur ney to ma k e th i s e x h i b i ti o n a re a l i ty, w e h a v e h a d s e v e ra l e s s e n ti a l
co nt r ibut io ns t o it s s u c c e s s . T h e i n v a l u a b l e s u p p o rt o f Mi n k a a n d A n g e l o B o j a d-
s en, Liuba’s nephews a n d h e i rs , to w h o m w e a re i mme n s e l y g ra te fu l . Wi th o u t th e
car ef ul w o r k car r ied o u t b y th e m i n p re s e rv i n g th e a rti s t’s c o l l e c ti o n , a n e x h i bi ti o n
o f t his s iz e w o uld no t h a v e b e e n p o s s i b l e . O u r th a n k s a l s o g o to Ma rc e l o G u arn i e -
r i, co llect o r and gal l e ri s t, w h o h a s b e e n d o i n g a n e x c e l l e n t j o b o f re c o rd i n g L i u ba ’s
w o r k f o r y ear s . M an y th a n k s a l s o to th e c o l l e c to rs a n d i n s ti tu ti o n s th a t l e n t th e i r
w o r k s f o r t he ex hibi ti o n .
We highlight t he f un d a me n ta l ro l e o f D i e g o Ma to s i n th i s e n d e a v o r, c h i e f c u ra to r o f
M uBE dur ing t he y ea r 2 0 2 2 a n d re s p o n s i b l e fo r c u ra ti n g th i s e x h i b i ti o n . O u r c o n -
gr at ulat io ns and t ha n k s fo r th e e x c e l l e n t w o rk .
Our t hank s als o t o t h e A s s o c i a te s a n d th e B o a rd o f Mu B E , re p re s e n te d h e re b y i ts
Pr es ident Fr ancis co P e d ro s o H o rta , fo r a l l th e s u p p o rt.
We w o uld als o lik e t o th a n k A ry P e re z, I s ra e l K i s l a n s k y, th e Mu B E te a m a n d e v e ryo -
ne w ho w o r k ed t ir el e s s l y o n th i s p ro j e c t.
Our gr at it ude als o to th e s p o n s o rs a n d
s uppo r t er s o f t he ex h i b i ti o n w h o , b e c a u s e th e y u n d e rs to o d i ts g re a tn e s s , a n d
t hank s t o t he Federa l L a w o f I n c e n ti v e to C u l tu re , ma d e i t p o s s i b l e fo r i t to h a -
ppen.
A s an ent ir ely f em al e b o a rd , w e c a n n o t fa i l to h i g h l i g h t th e re l e v a n c e o f th i s e xh i -
bit io n by r eaf f ir m ing , th ro u g h L i u b a ’s w o rk , th e p ro ta g o n i s m o f fe ma l e a rti s ts i n
s culpt ur e, a f ield o f a rts th a t i s s ti l l p re d o mi n a n tl y ma l e .
Fr o m hum an f igur es to h e r fa n ta s ti c a l a n i ma l s a n d p l a n ts , ma d e e te rn a l i n b ron ze ,
Liuba als o s ho w s us a te n u o u s re l a ti o n s h i p b e tw e e n th e s e b e i n g s . D e s p i te b ei n g
s t at ic, t hey im ply m o v e me n ts th a t, i n ti me s o f e n v i ro n me n ta l c ri s i s s u c h a s th e c u r-
r ent o ne, s ho uld be a s n e v e r b e fo re , i n h a rmo n y.
M uBE boar d
W H E R E T H E R E I S C U LT U R E , VA L E I S
Vale C ult ur al Inst it ut e
M us eum s ar e, t hr o u g h th e s u m o f me mo ri e s , c re a ti o n s a n d re s i s ta n c e s , i n s tru me n ts
o f s o cial dev elo pm e n t a n d tra n s fo rma ti o n . “ L I U B A – u n ta ma b l e b o d y ” i s a n e s se n -
118
ti a l re c o rd o f th e wo rk o f a wo ma n sc u l pto r, wh o de ve l o ped her oeuvre in this still
e mi n e n tl y ma sc u l i n e fi e l d o f th e vi su a l a rts.
Wi th a bo u t 2 0 0 wo rks, i n c l u di n g sc u l ptu re s, re l i e fs, pl a ste rs, d rawing s and stud ies,
th e o u tsta n di n g ma te ri a l i s bro n ze , a n a l l o y fo rme d by a dding tin to cop p er, the
l a tte r pro du c e d by Va l e .
T h ro u gh h e r wo rk, L IU BA, a Bu l ga ri a n a rti st wh o l i ve d i n Br az il, transforms this
ma te ri a l so c l o se l y l i n ke d to h u ma n c i vi l i za ti o n – e ve n gi vi ng its name to the imp or-
ta n t pe ri o d o f th e “ T h e Bro n ze Age ” – i n to po e try. Wi th h e r fantastic fig ures of an
i ma gi n e d fa u n a a n d fl o ra , bu t wh i c h a re ro o te d i n th e e xu b erance of B raz il none-
th e l e ss.
Mu BE – Bra zi l i a n Mu se u m o f Sc u l ptu re a n d E c o l o gy, a spa ce sp onsored b y the Vale
C u l tu ra l In sti tu te , th ro u gh th e F e de ra l L a w o f In c e n ti ve to Culture, thus contrib u-
te s to a mo re pl u ra l a rti sti c u n i ve rse , re i n fo rc i n g th e pro minent p lace of women.
Wh i l e a t th e sa me ti me a ddre ssi n g n e w pe rspe c ti ve s o n th e natural b eauties of our
c o u n try.
LONG LIVE EVOLUTION
w w w. bi o l a bf a r m a . c o m . br
We a re Bi o l a b, a ph a rma c e u ti c a l c o mpa n y th a t re se a rc h e s, d evelop s, p rod uces and
ma rke ts me di c i n e s wi th th e pu rpo se o f pa rti c i pa ti n g i n h u m an achievements and
pro mo ti n g pe o pl e ’s fu l fi l l me n t. Ou r sto ry be gi n s i n 1 9 9 7 , with a team d etermined to
bu i l d a su c c e ssfu l tra j e c to ry a n d l e ga c y.
F o r u s, h e a l th a n d qu a l i ty o f l i fe a re i n di spe n sa bl e c o n di ti ons for human b eing s
to l i ve fu l l y a n d i n te gra l l y. F o r th i s re a so n , si n c e th e be gi n ning of our history our
va l u e s i n c l u de a c ti n g wi th re spe c t a n d so l i da ri ty, a n d we i nvest in actions of social
re spo n si bi l i ty a n d c u l tu re .
We a re pro u d to be a Bra zi l i a n c o mpa n y wi th a n i n te rn a ti o nal p resence, b ring ing in-
n o va ti o n a n d c o mmi tme n t to th e de ve l o pme n t o f sc i e n c e and ind ustry in our DNA.
We we re bo rn wi th a fo c u s o n pro mo ti n g H e a l th a n d Sc i e n ce and tod ay we are
a mo n g th e mo st o fte n pre sc ri be d l a bo ra to ri e s. Wi th a so l i d track record , we are le-
a de rs i n di ve rsi fi e d ma rke ts, su c h a s a n ti h ype rte n si ve s i n Card iolog y, and scar tre-
a tme n t a n d c a pi l l a ry h e a l th i n De rma to l o gy, a mo n g o th e rs. We are also p rominent
i n G yn e c o l o gy, G a stro e n te ro l o gy, In te rn a l Me di c i n e , a n d Central Nervous System.
T h e G e n e ri c s di vi si o n , fo u n de d i n 2 0 1 8 , i s o n e o f th e fa ste st g rowing comp anies in
th e se gme n t, a n d we a l so h a ve th e ve te ri n a ry di vi si o n Ave rt Saúd e Animal. We have
mo de rn Re se a rc h , De ve l o pme n t a n d In n o va ti o n C e n te rs i n B raz il and Canad a and
a re re spo n si bl e fo r th e fi rst n a ti o n a l ra di c a l i n n o va ti o n , i n ad d ition to filing more
th a n 4 0 0 pa te n ts.
We re l y u po n a te a m o f mo re th a n 3 ,8 0 0 pro fe ssi o n a l s, c o ntinually d ed icated to
e vo l u ti o n a n d va l u i n g h e a l th a n d qu a l i ty o f l i fe . C o n ti n u i n g and exp and ing cultural
a c ti o n s i s a ma j o r mi l e sto n e fo r th e c o mpa n y, wh i c h ma i n tains its solid commitment
to so c i e ty.
L I U B A – U N TA M A B L E B O DY
J . P. M o r ga n
T h e wo rds o f Pa u l o Me n de s da Ro c h a “ Tra n si ti n g th ro u gh t he extraord inary” d efi-
n i te l y de fi n e MU BE ’s tra j e c to ry i n te rms o f h o w th e mu se u m comp oses and curates
e xh i bi ti o n s, tra n smi tti n g th a t se n se to th e i r vi si to rs. A tra j ectory crossed b y the
119
 co nt inuo us ex er cis e o f a e s th e ti c v a l u e s th a t s u rp ri s e th e v i e w e r w i th a n a rti s ti c -
- philo s o phical nar r a ti v e th a t h e l p s s p re a d a rt a n d c u l tu ra l i d e n ti fi c a ti o n s th a t a re
par t o f Br az ilians ’ hi s to ry a n d s e n s e o f b e l o n g i n g .
Fr o m t his per s pect ive , “ L i u b a - u n ta ma b l e b o d y ” o ffe rs th e p u b l i c th e o p p o rtu -
nit y t o under s t and o n e o f th e s c u l p tu ra l a rti s ts w h o mo s t p o e ti c a l l y p o rtra y s t h e
co llect iv e im aginat io n , th e c o n te x t o f B ra zi l i a n c o n s tru c ti v i s m a n d th e u n i q u e n e ss
o f o ur po pular cult u re - a l l o f th i s i n p e rfe c t a rti s ti c i n te g ra ti o n . T h e l a n g u a g e o f
her cr eat io ns unhes i ta ti n g l y e v o k e s s tre n g th , b a l a n c e a n d s o l i d i ty w h i l e tra n s c e n -
ding t he per s pect iv e o f a w o rl d fu l l o f s y mb o l i c re p re s e n ta ti o n s d o mi n a te d b y a n
o v er w helm ing unco n s c i o u s o f a b s tra c t fo rms i n fu l l b o ta n i c a l , a n i ma l , h u ma n a n d
m y t ho lo gical div er s i ty.
The ex hibit io n als o e n c o u ra g e s th e v i s i to r to o b s e rv e th e s i x -d e c a d e te mp o ra l a rc
o f her cr eat iv e pr o c e s s w h i l e re fra mi n g th e v a ri a n ts th a t c o n s o l i d a te d th e e l a b o ra -
t io ns and int er pr et a ti o n s o f L i u b a Wo l f’s s i n g u l a r a n d s u b j e c ti v e w o rl d . T h e re a re
200 w o r k s o n dis pla y, i n c l u d i n g s o me i n th e o p e n a i r, re p ro d u c i n g a g l i mp s e o f th e
liv elines s and v igo r i n th e mu l ti p l e i n te rl o c u ti o n s o f th e a rti s t a n d h e r w o rk s . B ra zi l
w as decis iv e f o r her p ra x i s b y w e l c o mi n g a B u l g a ri a n w o ma n a t a ti me o f p a i n fu l
w ar co nf lict s in her c o u n try o f o ri g i n a n d g ra n ti n g h e r c i ti ze n s h i p , w h i c h o p e n e d
a w ay t o a r elat iv e f l e x i b i l i ty i n te rms o f th e fe ma l e ro l e i n th e c o u n try ’s a rt a nd
cult ur al t r adit io ns .
The inf lux es m anif es te d i n h e r w o rk s a re ri c h l y i n te rp re te d b y D i e g o Ma to s w h o ,
em phas iz ing t he dep th o f a s p e c ts o f h e r a rti s ti c i n d e p e n d e n c e a n d c o mp o s i tio -
nal pr inciples , allo ws th e p u b l i c to fre e l y a n d a u to n o mo u s l y re -re a d th e e x h i b i te d
pieces in a light and fl u i d w a y, w i th o u t b e i n g g u i d e d b y n a rra ti v e o r th e o ri c a l
ar gum ent s . A nd, o f c o u rs e , a s a re a d e r o f F re u d i a n p s y c h o a n a l y ti c th e o ri e s , Li u ba
per haps under s t o o d s c u l p tu re a s a c re a ti v e p ro c e s s th a t o p e ra te d p e r v i a d i le -
v ar e, as Leo nar do d a Vi n c i h a d a l s o c l a i me d – a p ro c e s s i n w h i c h w h a t i s h i d d e n
is f inely ex t r act ed f r o m th e b l o c k o f s to n e a n d b e c o me s v i s i b l e . P e rh a p s a w ay
o f ins er t ing and int e g ra ti n g th e h u ma n i n to n a tu re , d e p ri v i n g h i m o f h i s p o s i ti o n
o f o m nipo t ence. Or j u s t h e r w a y o f e x tra c ti n g fro m th e s me l te d b ro n ze w h a t wa s
hidden in her s elf .
I n t he end, s uppo r t i n g th e g l i mp s e o f th i s e x tra o rd i n a ry w o rl d o f L i u b a Wo l f a s pre -
s ent ed by M uBE t he re fo re b e c a me a n i n v i ta ti o n th a t c o u l d n o t b e re fu s e d . A fte r
all, t he f as cinat io n wi th a rt a n d i ts re p re s e n ta ti v e n e s s c a n b e s e e n i n th e c u l t u ra l
init iat iv es t hat J . P. M o rg a n p ro mo te s i n th e c o u n tri e s w h e re w e o p e ra te w i th th e
s am e v is io n o f als o tra n s i ti n g th ro u g h th e e x tra o rd i n a ry w o rl d o f c o rp o ra te fi na n -
ce, s cr ut iniz ing m ark e ts , e n c o u ra g i n g p o l i c i e s th a t g u a ra n te e re s p e c t fo r d i v ersi ty
and go o d co m m er ci a l p ra c ti c e s . We u n d e rs ta n d th a t a rt a s w e l l a s th e fi n a n c i a l
as s et s o f o ur client s a re l e g a c i e s a n d a l s o w o rk w h o s e fi n a n c i a l a n d e mo ti o n al
v alue m us t be adequ a te l y a p p re c i a te d . L i k e th e a rti s t, w e a t JP Mo rg a n e x p l o r e a n d
s eek r es ult s t hat r ef l e c t s u s ta i n a b i l i ty, s o l i d i ty a n d b a l a n c e s i n c e w e p ro mo te a n d
m anage f inancial pa s s i o n s . F i n a l l y, a l l th a t i s l e ft fo r u s i s to c o n v e y o u r c o n gra tu -
lat io ns t o M uBE f o r th i s e x h i b i ti o n o f u n i ma g i n a b l e b e a u ty.
T E C H N I C A L R E F I N E M E N T, D I S C I P L I N E
A N D PA S S I O N F O R B R A Z I L
C om olat t i G r oup
I t is w it h gr eat s at is fa c ti o n th a t th e C o mo l a tti G ro u p s p o n s o rs th e s h o w L i u b a :
unt am able bo dy, he l d a t th e Mu B E , a n i c o n i c w o rk o f b ru ta l i s t a rc h i te c tu re i n th e
w o r ld des igned by P a u l o Me n d e s d a R o c h a , th e a w a rd -w i n n i n g a rc h i te c t w h o wa s
als o r es po ns ible f o r th e fi rs t p ro j e c t o f o n e o f th e b e s t k n o w n v e n tu re s o f th e
gr o up, Res t aur ant e Te rra ç o I tá l i a .
This ex hibit io n o pen s th e c e n te n a ry c e l e b ra ti o n s o f L i u b a Wo l f, a B u l g a ri a n a rti st
by bir t h, w ho cho s e B ra zi l a s h e r h o me l a n d . Wi th h e r e ru d i te E u ro p e a n b a c k g r o u -
120
n d, sh e be c a me e n c h a n te d wi th th e Bra zi l i a n fa u n a , fl o ra and culture, d evelop ing a
u n i qu e l o o k th ro u gh h e r a rt. It i s fro m th i s u n i o n th a t th e ri chness of Liub a’s work
a ri se s, i n h e r dra wi n gs a n d, ma i n l y, i n h e r bro n ze sc u l ptu res, where fig ures such as
bi rds a n d ve ge ta bl e s a ppe a r. T h e so l i d, sta ti c ma tte r u se d b y the artist seems to
ta ke fl i gh t i n h e r wo rks.
C o n sta n t stu dy, te c h n i c a l re fi n e me n t, di sc i pl i n e a n d pa ssi on for B raz il g uid ed
L i u ba ’s wo rk du ri n g th e si x de c a de s i n wh i c h sh e pro du c e d continuously.
It i s a l so th ro u gh o u t i ts si x de c a de s o f h i sto ry th a t th e C o m olatti Group has con-
si ste n tl y i n ve ste d i n c u l tu re , pro vi di n g th e po pu l a ti o n wi th access to the b est of
Bra zi l i a n a n d i n te rn a ti o n a l a rti sti c pro du c ti o n , i n l i n e wi th its Social R esp onsib ility
po l i c y c o mmi tte d to pro mo ti n g i n c l u si o n , h i gh -qu a l i ty e du cation, and well-b eing .
L I U B A – U N TA M A B L E B O DY
If we l o o k a t th e h i sto ri o gra ph y o f Bra zi l i a n a rt, we wi l l fi n d that Liub a (1923-2005)
i s sti l l re l a ti ve l y u n i n te gra te d to th e o ffi c i a l n a rra ti ve . In a p ower-hung ry environ-
me n t, th e pl a c e o f th e fe ma l e sc u l pto r, i n a de e pl y ma sc u l ine d omain, has b een
pu sh e d to th e ba c kgro u n d fo r ma n y ye a rs. It i s ti me to ta ke a rad ical stand : the
c o n stru c ti o n o f a n e w pro ta go n i sm. T h e mo n u me n ta l fo rc e of her leg acy now wins
a n e w po ssi bi l i ty o f be i n g a t Mu se u Bra si l e i ro de E sc u l tu ra e Ecolog ia – M uB E,
de ma rc a ti n g a n e w symbo l i c th re sh o l d to a mo re di ve rse a rtistic p rod uction for the
c u rre n t sc e n e . F ro m h e r ba c kgro u n d i n E u ro pe a n mo de rn i sm, b ut op ening p aths to
a c o n te mpo ra ry l a n gu a ge , sh e wo rke d syste ma ti c a l l y fo r six d ecad es. Thus, from
a l mo st two h u n dre d wo rks se l e c te d, we h a ve pu t to ge th e r this survey throug h the
po e ti c l i fe o f th i s Bu l ga ri a n -bo rn , Bra zi l i a n a rti st.
T h ro u gh sc u l ptu re s i n va ri o u s tra n si ti o n s o f sc a l e , su ppo rt, material reasoning and
e xpo gra ph i c a l c o n di ti o n , we pe rc e i ve a n e n vi ro n me n ta l c o nd ition of the artist’s
wo rk th a t ga i n s i n a rc h i te c tu ra l va l u a ti o n a n d a l l o ws u s to p erceive an almost um-
bi l i c a l re l a ti o n sh i p o f th e wo rk wi th th e spa c e i t i n h a bi ts. With the p assing of the
ye a rs, L i u ba c o n sti tu te d a n u n a vo i da bl e i n te gra ti o n wi th a rchitectural p raxis: the
fu n c ti o n a l i ty o f su ppo rt, stru c tu re a n d sh e l te r, th e u se o f t he formal and construc-
ti ve po te n c y o f ma tte r, a n d th e re c o gn i ti o n o f a n a c ti ve sp ace. It is from the full
c o n sc i o u sn e ss o f th i s spa c e th a t th e sc u l ptu ra l bo dy ga i n s sense and its p ossib le
si gn i fyi n g ga i n s a dh e re n c e wi th th e mo ve me n t o f th e o bse rver.
L o o ki n g a t h e r pro du c ti o n i n a n e xh i bi ti o n c o n te xt, two materials that come from
E a rth me ri t pa rti c u l a r a tte n ti o n : th e bro n ze o f th e sc u l pto ric p ieces, seen in force,
ba l a n c e a n d so l i di ty, a n d c e me n t, o f th e bri c k a s c o n stru c tive unit. The latter, an
i mpe tu o u s u n i t c re a ti n g a bri dge be twe e n th e bu i l di n g a n d the sculp tor’s g esture
th a t mo u l ds, c o mpo se s a n d de fi n e s i ts c u rve s, a n i ma l s a n d comp ositions. O ver
th e ye a rs sh e gra du a l l y l e ft be h i n d a mo re o bj e c ti ve fi gu ra tion, creating b reathing
spa c e fo r a bstra c ti o n ; wh i c h a l l o we d to i n c i te th e dre a ml i ke and the unknown to
re be l l i o n a s e l e me n ts to be i n ve sti ga te d vi s-à -vi s h e r o wn fears.
In th i s c a se , a po i n t o f c o n ta c t wi th th e po e ti c th o u gh ts o f fellow immig rant
C l a ri c e L i spe c to r (1 9 2 0 -1 9 7 8 ) i s pe rc e i ve d a s i n e vi ta bl e . Her d eb ut novel Near to
th e Wi l d H e a rt (1 9 4 3 ) bu i l ds a se a rc h fo r i n te ri o r o rde r th a t is also p art of Liub a’s
qu e st. Bu t h e r pl a sti c wo rk c o n ta i n s a n o u tbo u n d e xpa n si on, as it contacts the
o th e r. In de e d, th e i de a o f i n c i te me n t to re vo l t i s i n th e e xp ressive p ower of the
bi rd i tse l f. It i s se e n a s mo ve me n t, n o t a s a sc i e n ti fi c mo rp holog y. Its interest lies
i n wh a t we c a l l u n ta ma bl e , so me th i n g th a t bre a ks o u t, fl i e s and achieves imp erma-
n e n c e . T h e y a re th e re fo re wi n ge d a n i ma l s; so me ti me s a t rest, sometimes achieving
fl i gh t; so me ti me s si n gi n g so me ti me s si gn a l i n g a tta c ks; so m etimes marking their
te rri to ri e s, so me ti me s e vo ki n g a se n se o f pro te c ti o n .
If we l o o k a t th e h i sto ry o f h e r pro du c ti o n , fro m th e se c o n d half of the 1940s, the
c o rpo re a l di me n si o n o f L i u ba ’s wo rk i s th e a c u te a c c e n t o f her formal and concep -
121
 t ual lex ico n. G r av e i n th e p o e ti c e x p re s s i o n a n d i n th e ri g o r o f th e w o rk , th e co rpo -
r eal co ns cience o f t h e c re a to r i s tra n s l a te d i n to a v a s t a rti s ti c s c o p e w h e re e a c h
and ev er y f o r m ulat io n ta k e s o ff fro m a n u n d e rs ta n d i n g o f th e d y n a mi c s o f th e bo dy
in s pace, o f it s r epr e s e n ta ti o n s i n a w o rl d o f p o s s i b l e e x i s te n c e s – p l a n ts , a n ima l s,
t o t em s , hum ans , bea s ts , c h a ra c te rs , g o d s a n d my th s – w h o i n h a b i t th e i ma g i na ry
o f t heir t im e. Her e we ma y e v o k e a n o th e r n o ta b l e l i te ra ry ta n g e n t: i f A rg e n ti n ia n
w r it er J o r ge Luis Bo rg e s c o n fo rms a b e s ti a ry i n h i s l i te ra ry w o rk T h e B o o k o f Ima gi -
nar y Beings ( 1957) , L i u b a e l a b o ra te s , w i th ma tte r e x tra c te d fro m th e u n d e rg o u n d, a
k aleido s co pe o f ev e r c h a n g i n g a n i ma l s th a t l i v e to g e th e r i n th e mu s e u m.
By co nnect ing an an c e s tra l i ma g i n a ry w i th a c o n te mp o ra ry a rti s ti c p ra c ti c e , h e r
o euv r e es t ablis hed a s tro n g a p p re c i a ti o n fo r a n d c o n n e c ti o n w i th th e B ra zi l i a n c o n -
t ex t and po pular cul tu re . T h e re i s , h o w e v e r, th e v a s t s p a c e o f fa b l e , th e p o s s ibi l i ty
o f cr eat ing and inha b i ti n g o th e r w o rl d s , w h o s e i n i ti a l s e n s e ma y h a v e b e e n g i ve n
by t he co m ing t o Br a zi l . T h e p re s e n c e o f a re p e rto i re th a t fa s c i n a te d th e a rti st
bey o nd her f o r eign re g a rd b e c o me s e v i d e n t i n th e s e l e c te d w o rk s , a n i ma g i n a ry
o f s o - called no n- w e s te rn c u l tu re s , k e p t d i s ta n t fro m th e tra d i ti o n a l p ro d u c ti o n o f
k no w ledge by t he lig h ts o f mo d e rn i s m.
A nd, at t he cent er o f h e r e p i c , th e p ro mi n e n c e o f th e fe ma l e : h e r b o d y a n d h er re -
lat io nal co ndit io n wi th th e w o rl d . A n d i t i s th i s s e n s i ti v e p o l i ti c s o f a rt th a t w e fi n d
in t he m us eum , lis t e d i n i ts i n te rn a l a n d e x te rn a l s p a c e s , s ma l l e r a s w e l l a s b i g ge r,
s helt er ed as w ell as e x p o s e d to th e v a s tn e s s o f p u b l i c s p a c e , th a t w e re c o g n i ze
t he unt am able bo dy o f th e a rti s t a n d h e r w o rk . S o th a t e v e ry b o d y k n o w s , L i u bo v,
her o r iginal nam e, me a n s “ l o v e ” i n B u l g a ri a n . L i u b a i s a d i mi n u ti v e o f “ l o v e ” a n d,
her e, t he act io n o ug h t to b e p e rc e i v e d : to l o v e a s a n p o l i ti c a l a n d a e s th e ti c i n ve n -
t io n, lo v e as t he pr i mo rd i a l e l e me n t, a n a l o g o u s to a rt.
Diego M at os
C hief C ur at or of M uBE
L I U B A – U N TA M A B L E B O DY
O ne s te p a w a y
from t h e bi r d
I
br e a t h e
O ri d es F o n t e l a
W hen Liuba cam e t o l i v e i n B ra zi l , a t th e tu rn o f th e 1 9 5 0 s , a rti s ts o f th e ti me
jo ined gr o ups , publi s h e d ma n i fe s to s , fo u n d e d ma g a zi n e s a n d c a rri e d o u t a l l s o rts
o f co llect iv e act iv it i e s . T h e fre n zy o f a b s tra c ti o n h a d a l re a d y g a i n e d a g ri p i n
t r o pical lands and t h e d e b a te s c o n c e rn i n g p ro g re s s , a rti s ti c p ra c ti c e a n d mo de r-
nit y w er e heat ing up i n a n a g ra ri a n c o u n try, w h i c h w a s fi n a l l y b e c o mi n g i n d u stri a -
liz ed. The ar t is t , ho we v e r, s e e me d to a s s e rt h e rs e l f a s a fo re i g n e r tw i c e o v e r: n o t
jus t Bulgar ian, but s o me w h a t d i s c o n n e c te d fro m th e h e a t o f th e n e w s , i n te re ste d
in building a m o r e s o l i ta ry p a th , u n re l a te d to s c h o o l s , v o g u e i s h fa d s a n d o th er
co nces s io ns . I n t he fo l l o w i n g d e c a d e , w h e n th e c i rc u i t w a s a l re a d y w i tn e s s i n g a
s t r o ng co nt am inat io n o f th e me d i a a n d a p ro g re s s i v e d e ma te ri a l i za ti o n a n d e x-
per im ent at io n o f ar t i s ti c p ra c ti c e , h e r p ro d u c ti o n c o n ti n u e d to e x p re s s a c h o ic e
no t t o giv e up o n t h e p re c e p ts o f s c u l p tu ra l a rt, n a me l y : th e re l a ti o n s h i p b e twe e n
s pace, v o lum e, m ass a n d s u rfa c e ; fu l l n e s s a n d e mp ti n e s s ; mo v e me n t a n d c o n to u r.
A nd, des pit e s o m e i n c u rs i o n s i n to s to n e a n d w o o d , i t w a s th e n o b l e a n d tra d i ti o -
nal br o nz e t hat co ns ti tu te d h e r ma te ri a l v o c a b u l a ry. L i u b a , a l th o u g h mo d e rn , n e ve r
abando ned t he dialo g u e w i th tra d i ti o n .
Her t r aject o r y, ho w e v e r, y i e l d e d i t a u n i q u e g ra mma r, o f c o mp l e x n e g o ti a ti o n s . In
her s culpt ur e, t he s y n th e s i s p re v a i l s : b e tw e e n th e o rg a n i c a n d th e g e o me tri c , th e
anim al and t he v ege ta l , th e mo d e rn a n d th e a rc h a i c , th e ro u n d e d a n d th e a n g u l a r,
f igur at io n and abs t ra c ti o n . H e r d e l i ri o u s b e s ti a ry o c c u p i e d b u i l d i n g s , g a rd e n s a n d
public r o ads , af f ir m i n g a my th i c a l te mp o ra l i ty, o f th e o rd e r o f d re a ms , w i th i n t h e
122
mo de rn c i ty. An d i f L i u ba a bstra c ts, h e r a bstra c ti o n i s a bo v e all lyrical. Her interest
i n ge o me try i s fa r fro m th e fa n ta sy o f a u n i ve rsa l l a n gu a ge or crystalline communi-
c a ti o n , de vo i d o f myste ri e s. In ste a d, we a re c l o se r to a fl i rtation with transcend en-
c e , a de si re to i n ve sti ga te th e ma te ri a l i ti e s o f e xi ste n c e . T he b lack shap es, a kind
o f ve l ve ty da rkn e ss, a re l i ke sh a do ws o f th e mse l ve s o r e xp ressive g rap hic marks
i n spa c e , a n d re fl e c t a ke e n a wa re n e ss o f th e spe c i fi c si tu ation they inhab it. Their
su rfa c e h a rdl y pu l sa te s – ra th e r, i t i n vi te s u s i n wa rd, i n tro sp ectively. Desp ite their
vo c a ti o n fo r th e pu bl i c spa c e , i t i s a c e rta i n u n di stu rbe d space that these sculp tu-
re s pro du c e wi th th e i r c o mpl e te n e ss a n d o pa c i ty. Wh a t th ey keep with them is an
e n i gma ti c di me n si o n , typi c a l o f a spi ri tu a l ba c kgro u n d. By b eing p art of real sp ace
a n d ye t so me h o w e xi l e d fro m i t, th e y c l a i m a n a l te rn a ti ve , t ransformab le reality.
It i s n o t a ppro pri a te , h o we ve r, to c a l l th e m i de a l s. T h e ma rks of sp atulas and
kn i ve s pre se n t o n th e i r ro u gh su rfa c e s re mi n d u s o f th e c o urse of their construc-
ti o n , i n di c a to rs o f th e ph ysi c a l to u c h e s o f th e i r ma n i pu l a ti on (and , not least, they
fu n c ti o n a s a n i n te re st i n fo rm, a s a ma n i fe sta ti o n o f th e surface). In ad d ition, the
we l l -kn o wn fo u n da ti o n s ma de o f c e me n t bl o c ks pl a y th e role of b eing the op p osi-
te o f tra n sc e n de n t vi go r – th e y pl a n t th e c re a tu re s i n th e everyd ay measure of the
gro u n d, bri n gi n g sc u l ptu re a n d a rc h i te c tu re c l o se r to ge th er. We sp eak, therefore,
o f a c o n c i l i a ti o n be twe e n de si re a n d me th o d, i n tu i ti o n a n d p roject, imag ination and
c a l c u l a ti o n , fl i gh t a n d l a n di n g.
C u ri o u s, a l so , i s th e c o n tra st be twe e n th e de n se a n d c o mpact sculp tures, with an
i mpo si n g a ffi rma ti o n , a n d th e c h a rc o a l dra wi n gs th a t pre sent an evanescent line,
de di c a te d to c l o u di n g th e c o n to u rs a n d pro du c i n g a me ta physical and atmosp he-
ri c n o d, a s i f th e y we re sl o wl y e va po ra ti n g o n th e wa y to full d issolution. They are
c o mpo se d o f c l u ste rs o f ve ry fi n e sc ra tc h e s, wh i c h a ppe a r to cond ense a trail of
mo ti o n ; th e y a re l i ke c a ptu ri n g th e mo me n t th a t i mme di a te ly p reced es or follows
a ge stu re , o n th e bo u n da ry be twe e n c o n sti tu ti o n a n d de c onstitution. W hat her
dra wi n gs ma n i fe st i s a n e th e re a l tra n spa re n c y: a de si re fo r ascension.
T h i s de si re fo r a sc e n si o n a n d/ o r mysti c a l e l e va ti o n , a l wa ys stressed b y the d ense
we i gh t o f th e sc u l ptu ra l bo dy, wi l l be e pi to mi ze d by th e fi gures of b ird s that make
u p so mu c h o f h e r wo rk. At l e a st si n c e th e be gi n n i n g o f th e 1960s, the wing ed
fo rms a l re a dy fu n c ti o n e d a s go o d pl a sti c pre te xts fo r L i u ba to exp lore sug g estions
o f mo ve me n t, we i gh ts a n d ba l a n c e s, fu l l n e ss a n d e mpti n e ss. B ut they also transla-
te so me su bj e c ti ve a mbi ti o n s: th e bi rd a s a me ta ph o r fo r the lig htness and move-
me n t o f a sc e ti c i sm o r, i n a bro a de r se n se , fo r th e ve ry c o n struction of a lyrical or
po e ti c me a n i n g. Bu t, i n th i s c a se , th e fl i gh t i s n e ve r c o mpl eted (and , conseq uently,
n e i th e r i s th e mysti c a l de si re ), ra th e r i t se e ms mo re e xpre ssed b y its interval – the
l a n di n g. Or, i n so me c a se s, by a su dde n o r i mmi n e n t fa l l , affirming in the b ird what
i s te rre stri a l a n d c o rpo re a l , de sc e n de d fro m th e c l o u ds. Once ag ain, fantasy takes
o n a mu n da n e e xi ste n c e .
Al th o u gh a fi gu ra ti ve e c h o i s a l mo st a l wa ys pre se n t, h e r best works are those
wh o se a mbi gu i ty pre ve n ts to ta l i ta ri a n a ttri bu ti o n s o f me a n ing . In Voo, a 1963 p iece
th a t wo n th e Ac qu i si ti o n Pri ze a t th e V II Bi e n a l de Sã o Pa u lo, it is d ifficult to say
wh e th e r th e bi rd i s fre e fro m gra vi ta ti o n a l a ttra c ti o n o r, o n the contrary, knocked
do wn by i t. De spi te th e se c u ri ty o f th e ti tl e , i t i s po ssi bl e t o see it as an animal
th a t h a s j u st ski dde d o n th e gro u n d a n d, si mu l ta n e o u sl y, a s a floating b od y in a
sta te o f gra c e . Is i t th e be gi n n i n g o r th e e n d o f a mo ve me nt? Fullness or failure
o f th e a n i ma l ? Is th e bi rd su bl i me o r th e gl u e d to th e e a rth , closer to the thing s of
ma n ? Its wi n ge d l yri c i sm ga i n s e mph a si s wi th th e c u rve s a nd twists that p rod uce a
ga me o f we i gh t a n d l i gh tn e ss, sta ti c stre n gth a n d mo ve ment.
T h e sa me a mbi gu i ty a ppl i e s to a be rra n t mo u th s. It i s n o t u ncommon for Liub a’s
a n i ma l s to sh o w o pe n mo u th s th a t su gge st a n a tta c k po si tion or, on the other
h a n d, a n e xpre ssi ve , pe rh a ps de fe n se l e ss, c ry. So me ti me s, they seem to justify a
twi ste d bo dy, c o n c e n tra te d o n th e e mi ssi o n o f a sc re a m o r clamor end owed with a
su bj e c ti ve c h a rge . T h i s i s th e c a se o f Pá ssa ro No tu rn o (Nocturnal B ird ), p rod uced
i n 1 9 6 5 to be i n sta l l e d o n Ave n i da Pa u l i sta , be twe e n Mi n i stro R ocha Az eved o and
Pe i xo to G o mi de stre e ts, i n Sã o Pa u l o . T h e bi rd, l o c a te d o n the avenue whose skys-
c ra pe rs u n de r c o n stru c ti o n a tte ste d th a t th e sky wa s a l so t he territory of mod ern
123
 m an, o ccupies bo t h th e p l a c e o f a w i l d a n d fe a rl e s s b o d y a n d a l o s t, v u l n e ra bl e
cr eat ur e. W hat do es i ts w i l d s c re a m re v e a l a b o u t th e mo d e rn fi c ti o n th a t s u rrou n ds
it ?
· · ·

Ev en if Liuba’s w o r k d o e s n o t fi n d , i n th e B ra zi l i a n a rti s ti c p a n o ra ma o f h e r ti me ,
an o s t ens ible lineag e i n w h i c h i t c a n b e i n s c ri b e d , i t s e e ms i n e v i ta b l e to l i n k th e
ar t is t ’s m y t hical im a g e ry w i th th e w o rk o f a n o th e r w o ma n w h o i s fo n d o f b ro n ze :
M ar ia M ar t ins . There i s n o d o u b t th a t b o th w e re i n te re s te d , e a c h i n h e r o w n wa y, i n
r eco nciling s ur r ealis t tra i ts a n d p ri mi ti v i s t fa n ta s y, d e s p i te th e n e a rl y tw e n ty ye a rs
t hat s epar at e t he pe a k s o f th e i r p ro d u c ti o n . I f Ma ri a i s mo re o v e rtl y s u rre a l i s t
and er o t ic, Liuba is mo re fo c u s e d o n th e e s s e n ti a l i ty o f fo rm, fl i rti n g w i th a mo re
Br ancus ian gr am m ar (h e r o rg a n i c i s m i s n e v e r e x c e s s i v e , ra th e r i t re fl e c ts d e s i re s
f o r s y nt hes is and s i mp l i fi c a ti o n ). A n d i f Ma ri a d i a l o g u e d mo re d i re c tl y w i th B ra zi -
lian m y t ho lo gies , Liu b a d e d i c a te d h e rs e l f to th e c o n s tru c ti o n o f a mo re u p ro ote d
bes t iar y, w ho s e geo g ra p h i c a l c o o rd i n a te s a re n o t s o fu n d a me n ta l , e s p e c i a l l y a s a
f o r eign nat io nal. A s fo r th e re c e p ti o n a n d c i rc u l a ti o n o f h e r w o rk s , th e c h a l l e n ge s
w er e no t t hat dif f er e n t. D e s p i te b e l o n g i n g to th e s o c i a l e l i te , b o th fa c e d re s i s -
t ance f r o m an ar t cri ti c a l h e g e mo n y, mo re i n te re s te d i n th e p a th s o f c o n s tru c t i ve
af f iliat io n and it s de ri v a ti v e s (b e s i d e s b e i n g u n d e n i a b l y ma l e ). T h e te x t i n w h i c h
M ár io Pedr o s a af f ir m s th a t Ma rti n s ’ w o rk i s fu l l o f a n “ e x c e s s o f p e rs o n a l i ty ” , i n
a pejo r at iv e t o ne, is w e l l k n o w n ; a s fo r L i u b a ’s c ri ti c a l fo rtu n e , i t i s e v e n mo re va -
cant , w it h r ar e co nt ri b u ti o n s .

N o t able, ho w ev er, is th e re c e n t mo v e me n t to w a rd s th e re c i rc u ms c ri p ti o n o f s u c h
pr o duct io ns . The ex p a n s i o n o f re a d i n g s d e d i c a te d to tra c i n g re l a ti o n s h i p s b e twe e n
t he ar t is t ic pr o duct i o n o f th e 2 0 th c e n tu ry a n d s e v e ra l fa b u l o u s tra d i ti o n s , n o t o n l y
in Br az il, but als o in th e g l o b a l c i rc u i t, s e e ms to d a y to re fl e c t th e s i g n i fi c a n t i n te -
r es t in epis t em o lo gi e s n o t g u i d e d b y th e e mp i re o f re a s o n , c o n s i d e re d d e v i a nt a n d
m ar ginaliz ed in r elati o n to th e h e g e mo n i c c e n te rs . L i u b a ’s w o rk i s re -o x y g e n a te d to
t he ex t ent t hat t he c o n te mp o ra ry s c e n e i ts e l f i s p o p u l a te d b y a rti s ts d e d i c a te d to
im agining and pr o du c i n g a c o n d i ti o n th a t c h a l l e n g e s th e mo d e rn w e s te rn v i e w o f
t he hum an being - e s p e c i a l l y th e s u p p o s e d u n i v e rs a l i d e a l o f th e w h i te a n d masc u -
line m an, t he ideal o f th e “ Ma n o f R e a s o n ” a s th e fi x e d c e n te r o f th e u n i v e rs e a n d
m eas ur e o f all t hing s . I n i ts p l a c e , c o u n tl e s s a rti s ts p ro p o s e n e w a l l i a n c e s b e twe e n
s pecies and w o r lds i n h a b i te d b y p o ro u s , h y b ri d a n d mu l ti p l e b e i n g s , w h i c h re a ffi rm
a s ens e o f k ins hip b e tw e e n s p e c i e s ; a re a rra n g e me n t b e tw e e n th e o rg a n i c a n d th e
ino r ganic, t he anim a te a n d th e i n a n i ma te , i n th e d e s i re to g l i mp s e o th e r h o ri zon s
and r em ak e r elat io n s b e tw e e n l i v i n g , e x tra -l i v i n g , n o n -l i v i n g , p o s t-h u ma n , c y b o r-
gs and o t her genr es , tra n s c e n d i n g c a te g o ri e s a n d b i n a ry l i mi ts . I n th e fa c e o f o u r
co ns t ant inabilit y t o d i s ti n g u i s h b e tw e e n re a l i ty a n d fi c ti o n , i t h a s b e e n d i ffi c u l t
t o s ay w her e f ant as y b e g i n s a n d e n d s . A t th e c o l l e c ti v e l e v e l , th e p re s e n t s o un ds
delir io us : no t m uch a g re e me n t re ma i n s re g a rd i n g b a s i c s o c i a l fa c ts , th e p a ra me -
t er s f o r r eading r eal i ty h a v e l a p s e d o r b e c o me d i s c o n ti n u o u s a n d e p i s o d i c , a n d th e
dem o cr at ic pact s ee ms i n c re a s i n g l y d i s ta n t. A b s tra c ti o n s a re mu l ti p l i e d a n d sta te s
o f law ar e s ubt r act e d . Ma n y a rti s ts h a v e c l a i me d th a t, i f th e c u rre n t p o w e r p r o j e c t
is delus io nal in it s o w n w a y, fa b u l a ti o n a l s o e x i s ts a s a p ro p o s i ti o n a l fo rc e — a
s t r at egy f o r r einv en ti n g th e w o rl d a n d p ro d u c i n g me a n i n g s d e v i a ti n g fro m c u rre n t
m o dels .

I t is o n t his gr o und th a t th e p l a n t a n d a n i ma l s y mb i o s i s o f L i u b a n o w s e e ms to
f ind a m o r e f av o r ab l e re c e p ti o n . I n l i g h t o f h e r o w n c o n te x t, i t s h o u l d b e s a i d th a t
her pr o duct io n r ef use d to b e n d to th e h e a t o f e v e n ts ; ra th e r, s h e w a s i n te re s te d
in dealing w it h her t i me a s a n e x te mp o ra n e o u s c o n d i ti o n . To d o s o , h e r c o mm i t-
m ent w as t o t he dev e l o p me n t o f h e r o w n l a n g u a g e , th e a c h i e v e me n t o f a l i fe ti me .
Her e, abs t r act io n is n o t o p p o s e d to i ma g i n a ti o n , s i n c e h e r o u tp u t i s ma i n l y l yri c a l
– it calls int o ques t i o n th e s u p p o s e d tra n s l u c e n t d i v i s i o n b e tw e e n o b j e c ti v i ty a n d
s ubject iv it y ( s o dear to th e 2 0 th c e n tu ry ), n o t to a ffi rm a ro ma n ti c a n d i d e a l i ze d
ex pr es s iv enes s , but to i mp l i c a te th e s u b j e c t i n th e v e ry fl e s h o f l a n g u a g e .

Pollyana Quint ella

124 125