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13º Congresso de Inovação, Ciência e Tecnologia do IFSP - 2022

TÍTULO (Times New Roman, 11, Negrito, Centralizado)

NOME A. SOBRENOME1, AUTOR2, AUTOR3, AUTOR4, AUTOR5


(Times New Roman, 11, Centralizado, Máximo cinco autores)

1Graduando em Tecnologia de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Bolsista PIBIFSP, IFSP, Câmpus São Paulo,
emailautor@ifsp.edu.br. (Times New Roman, 9, Justificado)
2
3
4

Área de conhecimento (Tabela CNPq): 1.03.03.04-9 Sistemas de Informação

RESUMO: O propósito deste modelo é orientar os autores quanto à formatação dos resumos expandidos
a serem submetidos ao Congresso de Inovação, Ciência e Tecnologia do Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia de São Paulo - CONICT. Os documentos devem ser redigidos de acordo com as
normas para elaboração do resumo expandido. O arquivo de submissão deverá estar desbloqueado no
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iniciar na mesma linha do item, ser claro, sucinto e, obrigatoriamente, explicar o(s) objetivo(s)
pretendido(s), procurando justificar sua importância (sem incluir referências bibliográficas), os
principais procedimentos adotados, os resultados mais expressivos e conclusões, contendo no máximo
200 palavras. Não deverá conter fórmulas e citações e referências bibliográficas. O resumo expandido
apresentado no evento será publicado nos Anais (ISSN: 2178-9959). O texto com as instruções e em
parênteses devem ser removidos do documento final. (Times New Roman, 11, Justificado, Máximo 200
palavras).

PALAVRAS-CHAVE: máximo de seis, separadas por ponto e vírgula (;), procurando não repetir
palavras do título, escritas em letras minúsculas. (Times New Roman, 11, Justificado).

TÍTULO EM INGLÊS (Times New Roman, 11, Negrito, Centralizado)

ABSTRACT: Tradução do resumo para a língua inglesa. (Times New Roman, 11, Justificado).

KEYWORDS: Tradução das palavras-chave para a língua inglesa. (Times New Roman, 11,
Justificado).

CONICT IFSP 2022 1 ISSN: 2178-9959


1- INTRODUÇÃO

1.1- INVERSORES DE FREQUÊNCIA


De acordo com Rashid (2014), os inversores de frequência têm como objetivo receber uma tensão
CC em sua entrada e convertê-la em uma tensão CA simétrica na sua saída, cuja qual, possuirá a
frequência e amplitude desejada. Função essa que faz com que os inversores de frequência sejam
utilizados em larga escala na indústria, com diversas funcionalidades como por exemplo: acionadores
de motor CA em velocidade variável, fontes de alimentação auxiliares e fontes de alimentação
ininterrupta, entre outras. Os inversores podem ser subdivididos em monofásicos e trifásicos, podendo
valer-se de dispositivos com entrada em condução e desligamento controlados.
A entrada pode ser uma bateria, uma célula combustível, uma célula solar ou outra fonte CC. As
saídas monofásicas típicas são: (1) 120 V a 60 Hz, (2) 220 V a 50 Hz e (3) 115 V a 400 Hz. Para sistemas
trifásicos de alta potência, as saídas típicas são: (1) 220 até 380 V a 50 Hz, (2) 120 até 208 V a 60 Hz e
(3) 115 até 200 V a 400 Hz, (RASHID, Muhammad H.).

1.2- MOTORES DE INDUÇÃO


Ao percorrer a literatura a mesma apresenta Chapman (2013), definindo máquinas de indução
como equipamentos que funcionam através da tensão do rotor sendo induzida nos enrolamentos do rotor.
Carvalho (2011), afirma que os motores de indução trifásicos assíncronos atuam como força
motora de grande parte dos sistemas industriais na atualidade, revelando a importância de se
compreender seu funcionamento, que se dá pela criação de um campo magnético girante, criado através
de uma tensão aplicada no estator, produzindo um campo magnético capaz de movimentar o rotor.

1.2.1 VARIAÇÃO DE VELOCIDADE EM MOTORES DE INDUÇÃO


Em concordância com Pires (2006), a velocidade de rotação mecânica em rotações por minuto
(RPM), é dada pela relação entre a rotação, frequência de alimentação e o escorregamento de um motor,
conforme demonstra a Equação 1.

120. 𝑓1
𝑛= . (1 − 𝑆) (1)
𝑝
Onde:

n: velocidade de rotação mecânica (RPM);


f1: frequência fundamental da tensão de alimentação (Hz);
p: número de polos;
s: escorregamento.

A análise da fórmula mostra que se pode atuar em três parâmetros, no intuito de variar a
velocidade de um motor desse tipo, (PIRES, Waldimerto de Lima, 2006). Conforme demonstrado na
Tabela 1.
Tabela 1 – Análise dos parâmetros de variação de velocidade

Fonte: Pires (2006).


Segundo Pires (2016), alterando a frequência da tensão de entrada, varia-se também a velocidade
do campo girante e dessa forma modificando a velocidade de rotação da máquina. O torque do motor é
explícito pela Equação 2.
𝑇 = 𝐾1 . ɸ𝑚 . 𝐼2 (2)
E o fluxo magnetizante pela Equação 3.

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𝑉1
ɸ𝑚 = 𝐾2 . (3)
𝑓1
Onde:

T: torque ou conjugado disponível na ponta do eixo (N.m);


ɸm: fluxo de magnetização (Wb);
I2: corrente rotórica (A);
V1: tensão estatória (V);
K1 e K2: constantes (relacionadas ao material da máquina).

Admitindo-se, que a corrente depende da carga e que essa é constante (portanto, corrente
praticamente constante), percebe-se, que variando proporcionalmente a amplitude e a frequência da
tensão de alimentação, o fluxo e, consequentemente, o torque permanecem constantes. O motor fornece
assim um ajuste contínuo de velocidade e conjugado com relação à carga mecânica. As perdas podem
ser minimizadas de acordo com as condições de carga, mantendo-se constante o escorregamento da
máquina em qualquer velocidade, para a mesma carga, (PIRES, Waldimerto de Lima, 2006).
Em concordância com Bonacin (2014), é possível manter um fluxo constante mantendo a relação
V1/f1, consequentemente controlando a velocidade de torque constante, altera-se a velocidade em
função da frequência imposta pelo conversor, e a tensão V1 também se altera, obtendo a relação V1/f
constante.
A variação da relação (V/F) é realizada linearmente até uma determinada frequência limite
máxima do motor. Acima dessa, a tensão é máxima e permanece constante, existindo apenas a variação
da frequência aplicada ao enrolamento estatórico do motor para frequências abaixo da frequência limite
superior, (BONACIN, Rodrigo Bernardes, 2014). Pode-se observar a relação V1/f1 na Figura 1.

Figura 1 – Relação V1/f1. Fonte: Pires (2006).

Acima da freqüência base caracteriza-se a chamada região de enfraquecimento de campo, pois ali
o fluxo decresce com o aumento da freqüência, provocando também a diminuição de torque. A curva
característica torque x velocidade do motor acionado por conversor de frequência, (PIRES, Waldimerto
de Lima, 2006). A relação torque x frequência é representada na Figura 2.

Figura 2 – Relação torque x frequência. Fonte: Pires (2006).


O torque permanece constante até a freqüência base e decresce gradativamente acima desta. Como
Potência = Torque X Rotação, a potência útil do motor cresce linearmente até a freqüência base e
permanece constante acima desta, (PIRES, Waldimerto de Lima, 2006). De acordo com a relação
contida na Figura 3.

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Figura 3 – Relação potência x frequência. Fonte: Pires (2006).

1.3 MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSOS – PWM

De acordo com Stephan (S.D), os conversores funcionam como dispositivos semicondutores no


estado de saturação, são chamados de circuitos chaveados e introduzem harmônicos na geração de sinais
contínuos ou alternados. Nos inversores utilizados para acionar motores CA, há produção de sinais e
amplitude e frequência a partir de fontes CC, isso só é possível por conta da modulação por largura de
pulso (PWM). Para obter um sinal de saída senoidal com frequência e amplitude determinada, é feita a
comparação de um sinal de controle senoidal, contraposto com uma onda triangular, a frequência dessa
onda triangular determina a frequência de chaveamento.
Conforme Pires (2006), para a obtenção de tensão e frequência determinadas, há três estágios,
sendo eles:
• Ponte de diodos - Retificação do sinal alternado - de tensão e freqüência constantes - proveniente
da rede de alimentação;
• Filtro ou Link DC - Alisamento/regulação da tensão retificada com armazenamento de energia
por meio de um banco de capacitores;
• Transistores IGBT - Inversão da tensão contínua proveniente do link DC num sinal alternado,
com tensão e freqüência variáveis.

1.4 – MODOS DE CONTROLE


Para Bonacin (2014) o controle realizado em máquinas de corrente alternada é mais complexo do
que os utilizados em máquinas de corrente CC, necessitando de um de uma plataforma de alimentação
da máquina para ser controlada, sendo necessário o controle de parâmetros de alimentação da máquina,
utilizando um conversor CC/CA. Em outras palavras, um inversor de frequência, as estratégias de
controle mais comuns para os inversores são:
• Controle escalar: baseia-se no conceito original do conversor de frequência: impõe no motor
uma determinada tensão/frequência, visando manter a relação V/F constante. O controle é
realizado em malha aberta e a precisão da velocidade é função do escorregamento do motor,
que varia em função da carga, já que a frequência no estator é imposta. O controle escalar é o
mais utilizado, devido à sua simplicidade e ao fato de que na maioria das aplicações não requer
alta exatidão e/ou rapidez no controle de velocidade (PIRES, Waldimerto de Lima, 2006).
• Controle Vetorial: possibilita atingir um elevado grau de exatidão e rapidez no controle do
torque e da velocidade do motor. O controle decompõe a corrente do motor em dois vetores:
um que produz o fluxo magnetizante e outro que produzem torque, regulando separadamente
o torque e o fluxo (PIRES, Waldimerto de Lima, 2006).
De acordo com Bonacin (20014) “O controle escalar apresenta uma estrutura mais simples, cujas
principais características consistem no seu baixo custo de implementação e no erro de regime
permanente reduzido (Apud. KRAUSE, 2013.). A metodologia de controle Proporcional-Integrador (PI)
é usualmente empregada na estratégia de controle escalar V/F de motores de indução trifásicos” (Apud.
Krishnan, 2001; Trzynadlowski, 2001).
Sendo as principais diferenças entre os dois tipos de controle o fato de que o escalar só considera
amplitudes de grandezas elétricas instantâneas, ou seja, fluxos correntes e tensões referidas ao estator, e
seu equacionamento se dá no circuito equivalente do motor (equações de regime permanente). Já no
vetorial as grandezas elétricas instantâneas admitidas são representadas por vetores, e referenciam-se ao
fluxo enlaçado pelo rotor, possuindo regulação independente para torque e fluxo.

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1.5 INVERSOR DE FREQUÊNCIA – EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

O motor elétrico atende satisfatoriamente bem as exigências das aplicações à velocidade


constante. Entretanto, muitas vezes é necessária a variação da velocidade dos motores, como por
exemplo, na utilização de um ventilador de velocidades variadas. Os inversores ajustam seus parâmetros
de modo a manter o rendimento de um motor na condição nominal de carga ou próximo dela, portanto,
o inversor adapta-se conforme as solicitações da carga acionada pelo motor. A economia proporcionada
pelo inversor de frequência é dada em função da redução da potência de entrada, do número de horas de
funcionamento e do preço da energia elétrica. (SILVA, 2012)

2 - MATERIAL E MÉTODOS

Realizou-se uma experiencia demonstrativa do funcionamento do inversor de frequência para


controle de um motor de indução trifásico, a experiencia foi feita no laboratório A104 e todos os
equipamentos foram disponibilizados pelo IFSP – Campus Presidente Epitácio.

2.1 - MATERIAL UTILIZADO

• Inversor de frequência WEG CFW10 acoplado em um kit didático elaborado pelo IFSP
– Campus Presidente Epitácio (Patrimônio nº 244626)

Figura 4 – Inversor de frequência WEG CFW10. Fonte: WEG

A Figura 5 apresenta a placa com o código de barras e o número de patrimônio


do inversor de frequência utilizado.

Figura 5. Número do patrimônio do inversor de frequencia Fonte: Autores


(2022)

• Motor de indução trifásico WEG W22 acoplado em um kit didático elaborado pelo
IFSP – Campus Presidente Epitácio (Patrimônio nº 244643)

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Figura 6. MIT WEG W22. Fonte: WEG

A placa contendo o código de barra e o número de patrimônio esta disposta na Figura


7.

Figura 7. Número do Patrimônio do MIT. Fonte: Autores (2022)

Dados de placa do MIT:

Figura 8. Placa do MIT. Fonte: Autores (2022)


• Cabos;
• Multímetro com alicate amperímetro;
• Tacômetro de contato digital;
• Computador com pacote office e acesso à internet.

2.2 – MÉTODOS

Inicialmente, efetuou-se a montagem do circuito interligando o inversor de frequência com o


motor. O inversor de frequência foi alimentado pela rede e realiza a alimentação e controle do motor, a
Figura X apresenta o inversor e os cabos de ligação.

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Figura 9. Ligação do inversor de frequência. Fonte: Autores (2022)

O motor foi ligado na configuração estrela, conforme mostra a Figura 10.

Figura 10. Ligação do motor. Fonte: Autores (2022)

Com isso, utilizando o multímetro com alicate amperímetro, mediu-se os seguintes parâmetros:

• Corrente nas fases R, S e T;


• Tensões nas fases R, S e T;
• Tensões entre as fases R-S, R-T e S-T;

Utilizou-se o tacômetro com contato digital para medir a velocidade em RPM do motor.
Com o próprio inversor, utilizando a função parâmetros, verificou-se as seguintes grandezas:

• Tensão (P003);
• Corrente (P007);
• Valor do barramento (P004).

Todos os valores encontrados, foram aferidos com as frequências na faixa de 5 a 65hz, variando
de 5 em 5hz.
Com os dados obtidos e com o auxílio da ferramenta Excel, traçou-se o gráfico da relação V/F
pela velocidade
Por fim, utilizando a equação (1) para calcular a velocidade síncrona e o escorregamento do
motor, plotou-se o gráfico da relação da velocidade pelo escorregamento.

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RESULTADOS E DISCUSSÃO

Como descrito anteriormente, as correntes de cada fase foram obtidas utilizando o multímetro
com alicate amperímetro, as correntes obtidas em cada fase estão dispostas na Tabela 2.

Tabela 2. Corrente nas três fases.


Frequência (Hz) Corrente R (A) Corrente S (A) Corrente T (A)
5 0,93 0,93 0,93
10 1,4 1,408 1,403
15 1,515 1,532 1,513
20 1,546 1,555 1,55
25 1,577 1,592 1,578
30 1,585 1,597 1,582
35 1,59 1,582 1,582
40 1,565 1,601 1,585
45 1,578 1,585 1,579
50 1,582 1,592 1,582
55 1,577 1,585 1,576
60 1,601 1,607 1,583
65 1,362 1,37 1,361
Fonte: Autores (2022)

Como esperado, nota-se que as correntes de cada fase são extremamente semelhantes. É
perceptível também, que as correntes se elevam conforme a frequência se eleva, porém, quando
ultrapassa os 60hz, a corrente decai.
Na Tabela 3, os dados de tensão em cada fase (R, S e T) são apresentados.

Tabela 3. Tensão nas três fases


Frequência (Hz) Tensão R (V) Tensão S (V) Tensão T (V)
5 56,2 56 56,2
10 59,9 59,9 59,9
15 64 64 64
20 73,8 73,9 73,9
25 74,8 74,9 74,9
30 82,2 82,2 82,2
35 88,5 88,5 88,5
40 95,8 95,9 95,9
45 103,8 103,8 103,8
50 111,9 112 111,8
55 123,4 123,4 123,4
60 162,1 161,9 162,7
65 128,6 128,5 128,2
Fonte: Autores (2022)

Constata-se que os valores de tensão também não se diferenciam em níveis consideráveis de


fase para fase, e, quanto maior a frequência, maior a tensão gerada para o motor, com exceção da
frequência em 65hz, que ultrapassa o valor de frequência nominal do motor.
A Tabela 4 apresenta os valores de tensão obtidos entre as fases R-S, RT e ST.

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Tabela 4. Tensões RS, RT e ST
Frequência (Hz) Tensão R-S (V) Tensão S-T (V) Tensão R-T (V)
5 11,6 11,52 11,7
10 46,7 42,7 42,7
15 59,4 59,4 59,4
20 76 76 76
25 92,5 92,7 92,4
30 108,9 108,8 108,9
35 125,2 125,2 125,2
40 192,2 192,3 192,2
45 159,1 159,1 159,1
50 175,5 175,3 175,5
55 191,6 191,1 191,7
60 205,5 206,7 205,5
65 206,8 206,9 206,9
Fonte: Autores (2022)

Verifica-se que os valores de tensão entre as fases também evoluem conforme se eleva a
frequência, essa informação é importante quando se trata de eficiência energética e economia do
consumo de energia elétrica.
A velocidade medida com o tacômetro digital do motor em RPM, para cada frequência, é
disposta na segunda coluna da Tabela 5, a velocidade síncrona do motor, calcula teoricamente se
encontra na terceira coluna, também na Tabela 5.

Tabela 5. Velocidade do motor


Velocidade Calculada
Frequência (Hz) Velocidade Medida (RPM)
(RPM)
5 148,5 150
10 298,2 300
15 447,5 450
20 600,5 600
25 750,5 750
30 899,8 900
35 1052 1050
40 1200 1200
45 1350 1350
50 1505 1500
55 1654 1650
60 1804 1800
65 1957 1950

Fonte: Autores (2022)

Como pode-se observar, ao elevar a frequência, a velocidade aumenta, esses valores comprovam
a relação diretamente proporcional de frequência e velocidade, demonstrada na Equação (1).
Utilizando a função parâmetros do inversor, obteve-se as grandezas de corrente (A), tensão (v)
e barramento (V) do motor, esses dados estão dispostos na Tabela 6. É importante ressaltar que esses
dados não devem se diferenciam absurdamente quando comparada aos valores medidos pelo multímetro.

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Tabela 6. Parâmetros obtidos no inversor de frequência
Corrente (A) Tensão (V) Barramento (V)
Frequência (Hz)
P003 P007 P004

5 1 27 299
10 1,4 41 294
15 1,5 56 294
20 1,6 71 293
25 1,6 75 293
30 1,6 100 293
35 1,6 116 294
40 1,6 131 295
45 1,6 146 295
50 1,6 161 295
55 1,6 176 295
60 1,6 191 295
65 1,3 192 296
Fonte: Autores (2022)

Os valores obtidos pelo inversor, além de se mostrarem satisfatórios em relação à comparação


com os valores obtidos com o multímetro, também demonstram as relações diretamente proporcionais
de frequência, tensão e corrente.
Para analisar a relação V/F pela velocidade, como apresenta a Figura 11, plotou-se o gráfico
com essas grandezas, o gráfico demonstra a evolução da tensão (linha vermelha) e da velocidade (linha
azul) conforme se aumenta a frequência (eixo x)

V/F pela Velocidade

2500
1957
2000 1804
1654
1505
1500 1350
1200
1052
899,8
1000 750,5
600,5
447,5
500 298,2
148,5 116 131 146 161 176 191 192
27 41 56 71 75 100
0
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65

Tensão (V) Velocidade (RPM)


P007

Figura 11. Gráfico V/F pela Velocidade. Fonte: Autores (2022)

Ao analisar o gráfico, percebe-se com clareza a linearidade da evolução da velocidade e da


tensão a medida que há acréscimo na frequência.
Com os dados calculados e medidos, encontrou-se os valores de escorregamento do motor, a
Figura 12 apresenta o escorregamento em função da velocidade, a linha vermelha representa a reta de
tendencia do escorregamento.

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Escorregamento (%)
0,012

0,01

0,008

0,006

0,004

0,002

0
150 300 450 600 750 900 1050 1200 1350 1500 1650 1800 1950
-0,002

-0,004

-0,006

Velocidade
(RPM)
Figura 11. Gráfico do escorregamento pela velocidade. Fonte: Autores (2022)

O gráfico disposto na Figura 11 não apresenta valores lineares de escorregamento, porém,


analisando a linha de tendencia, nota-se que quanto maior a velocidade, menor o escorremento.

CONCLUSÕES

O inversor de frequência é um dispositivo capaz de regular a velocidade de um motor com a


alteração de sua frequência de entrada, os dados obtidos na experiencia demonstram que a velocidade
do motor se eleva linearmente conforme o aumento da frequência e decai quando a frequência é
abaixada, logo, o dispositivo realiza o trabalho teórico estudado de forma regular.
Esta função é amplamente utilizada em industrias, principalmente se tratando de motobombas,
que atuam no controle de vazão. O dispositivo implica na conservação do motor, na eficiência energética
e economia do consumo de energia, visto que ele trabalhara conforme sua necessidade, e não atuara com
velocidade máxima com pequenas cargas.

AGRADECIMENTOS
Inserir após as conclusões, de maneira sucinta. Se o projeto for financiado por alguma agência de
fomento, citar a fonte. (Times New Roman, 11, Justificado).

REFERÊNCIAS
As referências devem ser listadas em ordem alfabética. Veja os seguintes exemplos:

WEG. Catalogo – Motor W22. Disponível em:< https://bityli.com/xKQJBw>


WEG. Catalogo – Inversor de Frequência CFW10. Disponível em : <https://bityli.com/gExsijAm>

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