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SANTO AGOSTINHO (354-430)

Apesar de Deus saber o que vamos fazer, ele não


controla as nossas ações. A liberdade seria fruto
de uma escolha: o homem é livre porque pode
escolher entre o bem e o mal. O livre-arbítrio
seria uma dádiva de Deus, mas a ação será
legítima se guiada pela fé e pelas leis do Criador.
Se ele escolher o bem, certamente encontrará a
liberdade. Se sua escolha for o mal, a natureza
pecaminosa o distanciará de Deus.

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Assim, Agostinho, ao analisar o mal, buscava compreender como é
possível ao homem conhecer aquilo que é bom e ainda assim
trilhar o caminho do pecado. O manancial do pecado será a
vontade: as pessoas pecam, violando os mandamentos, não por
uma força extrínseca mas porque elas desejam. Livre é todo aquele
que escolhe os caminhos divinos e imbuídos de sua graça
encontram a salvação.

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ATIVIDADES COMPLEMENTARES
1. EXPLIQUE A LIBERDADE NO PENSAMENTO MEDIEVAL.

CHAVE DE RESPOSTA:
1. Na Idade Média, a sociedade era teocêntrica e recebeu forte influência da
Igreja Católica, que pregava que a natureza humana tinha sua vontade
determinada por uma natureza superior. Pensadores cristãos buscaram
refletir a relação entre liberdade e Deus. A concepção de liberdade tinha a ver
com a elevação de espírito, a superação das tentações e dos pecados. Era livre
o asceta, o sujeito que buscava a purificação e a oração.

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