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Guerras romano-latinas
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

As guerras romano-latinas foram uma


série de guerras gravadas entre a Roma Antiga
(incluindo tanto o Reino de Roma quanto a
República Romana) e as tribos latinas, dos
primeiros anos da história de Roma até a
subjugação final dos latinos a Roma depois da
Segunda Guerra Latina.

Índice
Primeira guerra contra Roma
Guerra contra Roma na época de
Tarquínio Prisco
Guerra entre Clúsio e Arícia Mapa do Lácio e das principais cidades da Liga Latina
em amarelo. À direta do Tibre, a Etrúria, com suas
Revolta Pomécia principais cidades marcadas em verde. Em branco, as
Primeira Guerra Latina (498-493 a.C.) cidades dos hérnicos e sabinos.

Deserção dos latinos (389–385 a.C.)


Narrativa antiga
Análise moderna
Guerra entre Roma e Preneste (383–379)
Início da guerra
Anexação de Túsculo
Ditadura de Tito Quíncio Cincinato
Destruição de Sátrico (377 a.C.)
Guerra entre Roma e Tibur (361–354 a.C.)
Tibur aliada dos gauleses
Nova aliança entre romanos e latinos
Final da guerra
Guerra Latina (340–338 a.C.)
Referências
Bibliografia

Primeira guerra contra Roma


Os latinos foram a guerra contra Roma pela primeira vez no século VII a.C. durante o reinado de
Anco Márcio. Segundo Lívio, a guerra foi iniciada pelos latinos, que supuseram que Anco seguiria

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o caminho piedoso da paz adotado pelo seu avô, Numa Pompílio, e invadiram o território romano.
Quando uma embaixada romana tentou conseguir a justa recompensa pelos danos causados, a
resposta dos latinos foi desrespeitosa e Anco declarou guerra, um feito notável, pois, segundo
Lívio, foi a primeira vez que os romanos declaram guerra através dos rituais sagrados dos feciais.[1]

Anco marchou de Roma com um exército recém-reunido e tomou a cidade latina de Politório. Seus
residentes foram removidos e reassentados no monte Aventino, em Roma, como novos cidadãos
romanos, seguindo a mesma tradição utilizada com os sabinos e albanos. Quando outros latinos
ocuparam a cidade esvaziada, Anco tomou-a novamente e a demoliu.[2] Mais habitantes latinos
foram levados a Roma quando Anco conquistou as cidades latinas de Telleni e Ficana.[2]

A guerra então passou para a cidade latina de Medúlia, que tinha uma forte guarnição e era bem
fortificada. Diversos combates foram realizados fora da cidade e os romanos acabaram vencedores.
Anco retornou a Roma com muitos espólios e mais latinos para serem habitantes da cidade, todos
assentados no sopé do Aventino, perto do monte Palatino, perto do Templo de Múrcia.[2]

Guerra contra Roma na época de Tarquínio Prisco


Quando Roma era governada por Tarquínio
Prisco (r. 616–579 a.C.), os latinos foram a
guerra contra Roma em duas ocasiões. Na
primeira, que, segundo os Fastos Triunfais,
ocorreu antes de 588 a.C., Tarquínio tomou a
cidade latina de Apiolas e trouxe para Roma
uma grande quantidade de espólios.[3] Na
segunda, Tarquínio submeteu todo o Lácio e
tomou diversas cidades latinas ou que se
aliaram a eles: Cornículo, Ficuleia, Caméria,
Crustumério, Ameríola, Medúlia e Nomento,
antes de concordar com a paz.[4]
Mapa da vizinhança de Roma na época do Reino de
Roma.
Guerra entre Clúsio e
Arícia
Em 508 a.C., Lars Porsena, rei de Clúsio, na época considerada a mais poderosa cidade da Etrúria,
partiu de Roma depois de encerrar sua guerra contra Roma com um tratado de paz. Porsena
dividiu suas forças e enviou parte do exército clúsio com seu filho Aruns para cercar a cidade latina
de Arícia. Os aricianos pediram ajuda da Liga Latina e também da cidade grega de Cumas. Quando
a ajuda chegou, o exército ariciano saiu da muralha e os exércitos combinados enfrentaram as
forças clúsias em combate. Segundo Lívio, os clúsios inicialmente arrasaram os aricianos, mas as
tropas cumanas permitiram o avanço clúsio e depois os atacaram pela retaguarda, conseguindo a
vitória. Segundo Lívio, o exército clúsio foi destruído.[5]

Revolta Pomécia
Em 503 a.C., duas cidades latinas, Pomécia e Cora, que, segundo Lívio, eram colônias romanas, se
revoltaram e pediram ajuda da tribo dos auruncos meridionais.

Lívio afirma que o exército romano, liderado pelos cônsules Agripa Menênio Lanato e Públio
Postúmio Tuberto, encontrou o inimigo na fronteira e foi vitorioso. Depois da vitória, Lívio afirma

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que a guerra ficou confinada a Pomécio e muitos prisioneiros foram assassinados por ambos os
lados.[6] Lívio também conta que os cônsules celebraram um triunfo, mas os Fastos Triunfais
registram apenas uma ovação de Postúmio e um triunfo de Menênio, ambos sobre os sabinos.

No ano seguinte, os cônsules eram Opítero Vergínio e Espúrio Cássio. Lívio afirma que eles
tentaram tomar Pomécia de assalto, mas, depois do fracasso, decidiram empregar armas de cerco.
Porém, os auruncos lançaram um ataque vitorioso e conseguiram destruí-las, ferindo muitos e
quase matando um dos cônsules. Os romanos recuaram para Roma, recrutaram mais legionários e
retornaram a Pomécia. As armas de cerco foram reconstruídas e, quando os romanos estavam
prestes a tomar a cidade, Pomécia se rendeu. Os líderes auruncos foram decapitados, os pomécios
foram vendidos como escravos, a cidade foi arrasada e suas terras foram vendidas. Lívio afirma
que os cônsules celebraram um triunfo por esta vitória,[7] mas os Fastos Triunfais só registram um
triunfo, por Cássio (possivelmente sobre os sabinos, mas a inscrição é pouco clara).

Primeira Guerra Latina (498-493 a.C.)


Em 501 a.C., notícias chegaram a Roma de que trinta das cidades latinas haviam se associado
contra Roma instigadas por Otávio Mamílio, de Túsculo. Por causa disto (e também por causa de
uma disputa com os sabinos), Tito Lárcio foi nomeado o primeiro ditador, com Espúrio Cássio
como seu mestre da cavalaria.[8]

Porém, a guerra contra os latinos não ocorreu até pelo menos dois anos depois. Em 499 a.C., ou,
possivelmente, 496 a.C., a guerra irrompeu. Fidenas foi cercada (não se sabe exatamente por
quem), Crustumério foi capturada (também não se sabe por quem) e Preneste desertou para os
romanos. Aulo Postúmio foi nomeado ditador e escolheu Tito Ebúcio Helva como seu mestre da
cavalaria. À frente dos exércitos romanos, os dois marcharam para o território latino e foram
vitoriosos na Batalha do Lago Régilo.[9]

Logo depois, em 495 a.C., os latinos resistiram aos pedidos dos volscos para que se juntassem a
eles num ataque a Roma e chegaram a ponto de entregar os embaixadores volscos aos romanos. O
Senado Romano, agradecido, libertou 6 000 prisioneiros latinos e, em retorno, os latinos enviaram
uma coroa de ouro para o Templo de Júpiter Ótimo Máximo. Uma grande multidão se juntou,
incluindo os prisioneiros latinos recém-libertados, que agradeceram aos seus antigos captores.
Diz-se que grandes laços de amizade surgiram entre Roma e os latinos por causa deste evento. Os
latinos também avisaram Roma da invasão que ocorreu pouco depois, ainda no mesmo ano.[10]

Em 493 a.C., um tratado, o Foedus Cassianum, foi firmado estabelecendo uma aliança militar
mútua entre as cidades latinas com Roma como parceiro sênior. Um povo menor, os hérnicos, se
juntaram algum tempo depois. Embora não se conheça o funcionamento exato da Liga Latina, seu
propósito geral é bem conhecido. Durante o século V a.C., os latinos foram ameaçados por
invasões de équos e volscos, que eram membros de um mesmo grupo sabélio que migraram para o
sul desde os Apeninos. Diversas comunidades parecem ter sido conquistadas e as antigas fontes
relatam lutas contra os équos, os volscos, ou ambos todos os anos da primeira metade do século V
a.C. Estas guerras anuais eram pouco mais do raides e contra-raides e não guerras campais com as
descritas anteriormente nas fontes.

Deserção dos latinos (389–385 a.C.)

Narrativa antiga

Em 390 a.C., um bando gaulês derrotou o exército romano na Batalha do Ália e saqueou Roma.

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Segundo Lívio, latinos e hérnicos, depois de


cem anos de leal amizade com Roma,
aproveitaram-se da oportunidade para
romperem a aliança com os romanos (389
a.C.).[11][12] Em sua narrativa dos anos
seguintes, Lívio descreve uma constante
deterioração das relações entre romanos e
latinos. Em 387 a.C., a situação com os latinos
e os hérnicos foi levada ao Senado Romano,
mas o assunto foi esquecido quando notícias
chegaram de que a Etrúria estava se armando
para a guerra.[13] No ano seguinte, Âncio
invadiu o território romano e relatou-se em
Roma que os latinos haviam enviado
guerreiros para apoiá-los. Os latinos alegaram
que não enviaram, mas também não proibiram Guerras romnano-latinas de 389-385 a.C.
seus habitantes de se voluntariarem como
mercenários.[14] Um exército romano liderado por Marco Fúrio Camilo e Públio Valério Potito
Publícola e encontrou os ancianos em Sátrico. Além dos volscos, os ancianos também tinham entre
suas forças um grande número de latinos e hérnicos.[15] Na batalha que se seguiu, os romanos
foram vitoriosos e os volscos foram mortos em grandes números depois de abandonados pelos
latinos e hérnicos. Sátrico foi tomada por Camilo.[16] Os romanos exigiram saber de seus antigos
aliados se eles haviam enviado contingentes para as guerras contra os romanos nos últimos anos.
Eles alegaram que não, pois temiam uma invasão dos volscos. O Senado Romano considerou a
defesa insuficiente, mas a época não era propícia para mais uma nova guerra.[17] Em 385 a.C., os
romanos nomearam Aulo Cornélio Cosso ditador para acabar com a guerra contra os volscos.[18]

Cosso marchou com seu exército e encontrou novamente o exército inimigo repleto de latinos e
hérnicos, incluindo contingentes das colônias romanas de Circei e Velitras, e, na batalha, os
romanos venceram novamente.[19] A maioria dos prisioneiros eram hérnicos e latinos, incluindo
nobres, o que os romanos consideraram como prova de que a ajuda aos volscos era uma iniciativa
estatal.[20] Porém, a sedição de Marco Mânlio Capitolino evitou que Roma declarasse guerra aos
latinos naquele momento.[21] Quando latinos, hérnicos e os colonos de Circei e Velitras tentaram
persuadir os romanos a libertarem seus conterrâneos prisioneiros, não tiveram sucesso.[22]
Naquele mesmo ano, Sátrico foi colonizada por 2 000 cidadãos romanos, cada um recebendo 2,5
jugera de terras.[23]

Análise moderna

Alguns historiadores modernos questionaram a representação de Lívio dos latinos se rebelando


contra Roma. Cornell (1995) acredita que não houve revolta armada e sim que a aliança entre
Roma e as cidades latinas tenha sido propositalmente abandonada. Nas décadas anteriores, Roma
havia aumentado consideravelmente seu poder, especialmente depois da conquista de Veios e os
romanos passaram a preferir a liberdade de ação ao invés das obrigações da aliança. Além disso,
diversas cidades latinas aparentemente permaneceram aliadas a Roma e, com base em eventos
posteriores, entre elas estariam pelo menos Túsculo e Lanúvio, às quais Cornell acrescenta Arícia,
Lavínio e Ardea. As colônias de Circei e Velitras provavelmente ainda eram parcialmente habitadas
por volscos, o que explicaria a ajuda durante a revolta, mas estes dois assentamentos, mais do que
qualquer outra cidade latina, teriam se sentido ameaçado pelas ambições agressivas de Roma na
região dos Pântanos Pontinos.[24]

A divisão entre os latinos é também a posição defendida por Oakley (1997), que aceitou

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substancialmente a análise de Cornell. A contínua lealdade de Ardea, Gabii, Lábico, Lanúvio e


Lavínio ajudariam a explicar como os exércitos romanos operavam na região.[25] Em suas obras
sobre os primeiros anos da República Romana, Lívio e Dionísio de Halicarnasso geralmente
mencionam pessoas de estados formalmente em paz com Roma lutando nos exércitos de inimigos
de Roma como cidadãos privados. Embora esta situação possa de fato representar a forma de
guerrear da Itália na época, Lívio parece, neste caso, estar utilizado este fato como motivo literário
para dar continuidade à sua narrativa da década de 380 a.C.[26]

Guerra entre Roma e Preneste (383–379)


Nos últimos anos da década de 380 a.C.,
Preneste emergiu como a cidade latina mais
importante. Em termos de território, era a
terceira maior cidade do Lácio, mas, entre 499
e 383 a.C., a cidade não foi citada nas fontes e
a maior parte da luta contra os équos por
Roma e pela Liga Latina parece ter se realizado
ao sul de seu território. Historiadores
modernos propuseram, por causa disso, que
Preneste foi conquistada ou, pelo menos,
chegou a algum tipo de acordo com os équos.
Se este foi o caso, a cidade não fez parte da
Liga Latina pela maior parte do século V a.C.. Guerras romano-latinas em 380 a.C..
O fim da ameaça dos équos no início do século
IV a.C. libertou Preneste.[27][28]

Início da guerra

Lívio relata que, em 383 a.C., Lanúvio, até então leal a Roma, se revoltou. Em Roma, a pedido do
Senado, as tribos declararam unanimemente guerra contra Velitras depois que cinco comissários
foram nomeados para distribuir o território pontino e três para criar uma colônia em Nepete.
Porém, uma epidemia se abatou sobre Roma por todo aquele ano e nenhuma campanha foi
iniciada. Entre os colonos rebeldes, uma facção pacífica era favorável a pedir perdão a Roma, mas
a facção guerreira continuou a manter o apoio popular e um raide foi lançado sobre o território
romano, efetivamente acabando com as chances de paz. Houve também um rumor de que Preneste
havia se revoltado e as populações de Túsculo, Gabii e Lábico reclamaram que seus territórios
teriam sido invadidos, mas o Senado Romano se recusou a acreditar.[29] Em 382 a.C., os tribunos
consulares Espúrio Papírio Crasso e Lúcio Papírio Crasso marcharam contra Velitras e seus quatro
colegas permaneceram em Roma. Os dois venceram o exército veletriano, que incluía um grande
número de auxiliares prenestinos, mas não tomaram a cidade, duvidando da própria capacidade
de fazê-lo e temendo destruir a colônia no processo. Com base no relato dos tribunos, os romanos
declararam guerra a Prenesta.[30]

De todas as antigas cidades latinas, Lanúvio era a mais próxima da planície pontina e não é,
portanto, surpreendente que ela tenha entrado na guerra contra Roma.[31] Rumores de guerras
iminentes são comuns nas obras de Lívio, mas de historicidade duvidosa; estes rumores podem
facilmente ter sido invenções para os analistas tentando dar vida às suas próprias narrativas.
Porém, alguns deles podem, de fato, terem tido base em registros históricos autênticos; se este é o
caso nesta ocasião, pode ser um indício de uma tentativa de Preneste de subverter as cidades
latinas ainda leais a Roma.[32] Enquanto os detalhes providenciados por Lívio para a campanha de
382 a.C. são plausíveis, os registros originais provavelmente afirmavam apenas que houve apenas

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lutas contra Preneste e Velitras.[33]

Lívio e Plutarco fornecem narrativas paralelas para 381 a.C.. Naquele ano, volscos e prenestinos
teriam juntado forças e, segundo Lívio, teriam atacado com sucesso a colônia romana de Sátrico.
Como retaliação, os romanos elegeram Marco Fúrio Camilo como tribuno consular pela sexta vez.
Camilo recebeu o comando da guerra volsca por um decreto especial do Senado. Seu colega, Lúcio
Fúrio Medulino Fuso, foi escolhido por sorteio para ser se colega na campanha.[34] Há algumas
diferenças entre os dois relatos sobre a campanha seguinte. Segundo Lívio, os tribunos marcharam
a partir da Porta Esquilina até Sátrico com um exército de quatro legiões, cada uma com 4 000
homens. Em Sátrico, encontraram um exército substancialmente maior e ansioso pelo combate.
Enquanto seu colega se preparava, Camilo formou uma forte reserva e esperou o resultado da
batalha. Os volscos começaram a se retirar assim que a batalha começou e, como eles planejaram,
os romanos os perseguiram morro acima em direção ao acampamento volsco. Lá, eles haviam
posicionado diversas coortes de reserva e estas se juntaram ao combate. Lutando morro acima
contra um exército em superioridade numérica, os romanos começaram a fugir. Porém, Camilo
trouxe as suas reservas e conseguiu reunir os soldados que fugiam para que mantivessem o posto.
Com a infantaria cedendo, a cavalaria romana, liderada por Fúrio Medulino, desmontou e atacou o
inimigo a pé. Como resultado, os volscos foram derrotados e iniciaram uma fuga em pânico,
permitindo que seu acampamento fosse tomado. Um grande número de volscos foi morto e um
número ainda maior, feito prisioneiro.[35] Segundo Plutarco, Camilo, adoentado, estava esperando
no acampamento enquanto seu colega comandava a batalha. Quando ele soube que os romanos
estavam cedendo, pulou do sofá, reconvocou seus soldados e impediu a perseguição inimiga.
Então, no segundo dia, Camilo liderou pessoalmente suas forças, derrotou o inimigo em combate e
tomou seu acampamento. Camilo então soube que Sátrico havia sido tomada pelos etruscos e
todos os colonos romanos foram assassinados. Ele enviou o grosso de suas forças de volta para
Roma enquanto ele e seus soldados mais jovens atacaram os etruscos e expulsaram os etruscos de
Sátrico.[36]

Das duas versões desta batalha sobreviventes, a de Plutarco é considerada mais próxima da versão
dos antigos analistas que a de Lívio. Notavelmente, Lívio apresenta uma figura mais nobre de
Camilo que Plutarco e comprimiu os eventos de dois dias num só.[37] Que os prenestinos tenham
se juntado aos volscos em Sátrico e tenham sido derrotados ali por Camilo é crível o suficiente,
porém, a maior parte ou todos os detalhes da batalha, incluindo uma suposta discussão entre
Camilo e Fúrio Medulino são consideradas hoje como meras invenções. Especialmente a escala da
batalha e da vitória romana foram muito exagerados.[33]

Anexação de Túsculo

Tendo descrito a vitória de Camilo contra os


volscos, Lívio e Plutarco passam a descrever
um conflito contra Túsculo. Segundo Lívio,
Camilo encontrou tusculanos entre os
prisioneiros tomados depois da batalha contra
os volscos, Camilo os levou de volta a Roma e,
depois de tê-los interrogado, a guerra foi
declarada contra Túsculo.[38] Segundo
Plutarco, Camilo havia acabado de retornar a
Roma com os espólios da guerra quando soube
que os tusculanos estavam prestes a se
Plano de Túsculo na época romana. rebelar.[39] A condução da guerra coube a
Camilo, que escolheu Fúrio Medulino
novamente como seu colega. Túsculo, porém, não ofereceu resistência alguma e, quando Camilo

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entrou na cidade, encontrou os habitantes levando a vida diária normalmente como se não
houvesse guerra. Ele ordenou que os mais proeminentes tusculanos fossem levados a Roma para
defender seu caso no Senado, o que eles fizeram com o ditador da cidade como porta-voz. Os
romanos concordaram com a paz e, não muito depois, em conceder-lhes a cidadania plena.[40]

Em 381 a.C., Túsculo estava quase que inteiramente cercada por territórios romanos e sua
anexação era um passo lógico para Roma. Além de aumentar o território e a população romana, a
anexação tinha o benefício adicional de separar Tibur e Preneste das cidades nos montes
Albanos.[41] Túsculo então tornou-se o primeiro municipium romano, uma cidade auto-governada
de cidadãos romanos. Alguns historiadores modernos argumentam que este episódio seria uma
invenção ou uma retrojeção de eventos posteriores. Cornell (1995), Oakley (1998) e Forsythe
(2005) aceitam que a incorporação de Túsculo, em 381 a.C., como histórica.[41][42] Lívio e outros
escritores posteriores retrataram a anexação de Túsculo como um ato benevolente, mas este ponto
de vista reflete, provavelmente, a época dos escritores, na qual a cidadania romana era algo que
todos desejavam. No século IV a.C., quando as cidades latinas lutavam para manter a
independência de Roma, este seria um ato agressivo. Eventos posteriores revelam que Túsculo
ainda não estava seguramente nas mãos romanas.[43] No período romano, os magistrados mais
altos de Túsculo tinham o título de edil, mas é possível, como alega Lívio, que, em 381 a.C.,
Túsculo era de fato governada por um ditador.[44]

Ditadura de Tito Quíncio Cincinato

Lívio é o único autor antigo a nos dar um relato para 380 a.C.. Depois de um censo fracassado em
Roma, os tribunos da plebe começaram a pressionar pelo perdão de dívidas e obstruíram o
alistamento de novas legiões para a guerra contra Preneste. Nem mesmo notícias de que os
prenestinos haviam invadido o distrito de Gabii os dissuadiu. Sabendo que os romanos não tinham
um exército pronto, o exército prenestino continuou a invasão até chegar à Porta Colina.
Alarmados, os romanos nomearam Tito Quíncio Cincinato ditador, que escolheu Aulo Semprônio
Atratino como seu mestre da cavalaria e ordenou o alistamento imediato. Os prenestinos recuaram
até Ália e acamparam, esperando que as memórias da derrota romana frente aos gauleses no local
amedrontaria os romanos. Eles, porém, lembraram de suas vitórias prévias contra os latinos e se
alegraram com a possibilidade de exorcizar a antiga derrota. O ditador ordenou que Semprônio
atacasse o centro prenestino com a cavalaria enquanto ele próprio atacaria o inimigo, já em
desordem, com suas legiões. Os prenestinos, como esperado, romperam suas linhas na primeira
carga. Em pânico, eles abandonaram seu acampamento e fugiram até Preneste. Num primeiro
momento, os prenestinos não quiseram deixar sua zona rural à mercê dos romanos, um segundo
acampamento foi criado em frente da cidade, mas, quando os romanos chegaram, este também foi
abandonado e os prenestinos recuaram para a segurança das muralhas da cidade.

Sem pressa, os romanos capturaram oito cidades subordinadas a Preneste e marcharam até
Velitras, que foi tomada também. Quando o exército romano chegou perante Preneste, os
prenestinos se renderam. Tendo derrotado o inimigo em combate e capturado dois acampamentos
e nove cidades, Tito Quíncio retornou a Roma em triunfo, levando consigo a estátua de Júpiter
Imperador de Preneste. Esta estátua foi colocada no Capitólio entre o Templo de Júpiter e o
Templo de Minerva com a inscrição "Júpiter e todos os deuses concederam que o ditador Tito
Quíncio capturaria nove cidades". O ditador então renunciou ao seu cargo vinte dias depois de ser
nomeado.[45] Segundo Dionísio de Halicarnasso e Festo, as nove cidades foram capturadas em
nove dias.[46] Festo acrescenta ainda que Quíncio capturou Preneste no décimo dia e dedicou uma
coroa de ouro pesando "dois e um terço de uma libra".[47] Diodoro Sículo também relata uma
vitória romana em combate contra Preneste neste ano, mas não revela nenhum detalhe.[48]
Segundo Lívio, no ano seguinte, 379 a.C., os prenestinos recomeçaram as hostilidades instigando
revoltas entre os latinos,[49] porém, com exceção desta afirmação, Preneste desaparece das fontes

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até 358 a.C..

Historiadores modernos geralmente aceitam o centro do relato de Lívio sobre a ditadura de Tito
Quíncio e sua data em 380 a.C.. Assim, o fato de ele ter capturado nove cidades subordinadas a
Preneste e forçado os prenestinos à rendição é considerado histórico.[50] Oakley (1998) também
acredita que a vitória de Quíncio numa batalha campal também pode ser histórica e, talvez,
também a captura de Velitras, onde não se registram novos combates até 369 a.C., mas este relato
pode ser inventado. Porém, as alegações de que os prenestinos marcharam até Roma via Gabii e a
localização da batalha em Ália são de historicidade duvidosa.[51] Sobre as discrepâncias entre Lívio
e Festo, Oakley acredita que este, apesar de incorreto ao afirmar que Preneste foi tomada de
assalto, está correto ao afirmar que Tito Quíncio dedicou uma coroa e não, de forma muito mais
majestosa, levou uma estátua da cidade até Roma. Conta-se que Tito Quíncio Flaminino teria
levado uma estátua de Júpiter da Macedônia depois de suas vitórias na Segunda Guerra
Macedônica, dois séculos depois, e estes dois eventos podem ter se confundido,[52] uma visão
compartilhada por Forsythe (2005),[53] que considera a inscrição de Tito Quíncio como sendo a
origem da mais famosa, mas, segundo ele, fictícia, história da ditadura de Cincinato e sua vitória
contra os équos em 458 a.C.[54]

Destruição de Sátrico (377 a.C.)


De acordo com Lívio, em 377 a.C., os volscos e os latinos uniram suas forças em Sátrico. O exército
romano, comandado pelos tribunos consulares Públio Valério Potito Publícola e Lúcio Emílio
Mamercino marcharam contra eles. A batalha que se seguiu foi interrompida no primeiro dia por
uma tempestade. No segundo, os latinos resistiram aos romanos por algum tempo, pois já
conheciam suas táticas, mas uma carga de cavalaria desmantelou as linhas latinas e, quanto a
infantaria romana deu sequência ao ataque, o exército latino foi derrotado. Volscos e latinos
recuaram primeiro para Sátrico e, depois, para Âncio. Os romanos perseguiram, mas não tinham
armas de cerco para atacarem Âncio. Depois de uma discussão sobre continuar a guerra ou pedir a
paz, as forças latinas partiram e os ancianos renderam sua cidade aos romanos. Furiosos, os
latinos atearam fogo a Sátrico e queimaram a cidade toda, exceto o templo de Mater Matuta —
uma voz vinda do interior do templo teria ameaçado uma terrível punição se o fogo não fosse
mantido longe do santuário. Em seguida, os latinos atacaram Túsculo que, tomada de surpresa, foi
tomada, com exceção da cidadela. Um exército romano liderado pelos tribunos consulares Lúcio
Quíncio Cincinato e Sérvio Sulpício Pretextato marcharam com suas forças para libertar Túsculo.
Os latinos tentaram defender as muralhas, mas pegos entre o assalto romano e a resistência dos
tusculanos na cidadela, acabaram todos mortos.[55]

Mater Matuta era um divindade originalmente


ligada com a luz da manhã e o templo em
Sátrico era o principal de seu culto.[56] Porém,
Lívio relata também o incêndio de Sátrico,
exceto o templo de Mater Matuta, em 346 a.C.,
desta vez pelos romanos. Historiadores
modernos concordam que estes relatos sobre
os dois incêndios de Sátrico, em 377 e 346 a.C.,
são uma duplicação. Beloch, acreditando que
os romanos não teriam relatado um ataque
latino em Sátrico, considera o incêndio de 377
a.C. como uma retrojeção dos eventos em 346
Ruínas das termas de Tibur (Tivoli).
a.C.. Oakley (1997) defende a opinião oposta,
acreditando que os antigos historiadores
seriam menos propensos a inventar um incêndio provocado pelos latinos do que um outro

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provocado pelos romanos. Embora o duplo salvamento milagroso do templo seja descartado como
duplicação, não se segue automaticamente que disputada cidade Sátrico possa de fato ter sido
capturada duas vezes, em 377 e em 346 a.C.[57] O descontentamento dos latinos com a anexação de
Túsculo por Roma poderia explicar a guerra, é possível também que eles tenham simplesmente se
juntado a uma revolta contra os romanos.[58]

Guerra entre Roma e Tibur (361–354 a.C.)


Tibur era uma das maiores cidades latinas, mas pouco citada nas fontes antigas. Como Preneste,
Tibur pode ter sido, portanto, invadida ou forçada a ficar fora da Liga Latina pelos équos no século
V a.C.[59] Lívio relata uma longa guerra entre Tibur e Roma entre 361 e 354 a.C.. Dois triunfos
sobre esta guerra estão registrados nos Fastos Triunfais. De uma nota em Diodoro Sículo, é
possível que Preneste também estivesse em guerra contra Roma neste período, mas, com exceção
de uma citação referente à invasão gaulesa de Preneste em 358 a.C., a cidade não é citada no relato
de Lívio no período.[60]

Tibur aliada dos gauleses

Segundo Lívio, a causa imediata desta guerra ocorreu em 361 a.C., quando os tiburinos fecharam
seus portões para um exército romano retornando de uma campanha contra os hérnicos. Houve
numerosas reclamações de ambos os lados e os romanos decidiram que declarariam guerra contra
Tibur se os feciais não conseguissem uma retribuição.[61] Este ano também foi marcado por uma
invasão do território romano por um bando de saqueadores gauleses. Depois de terem sido
derrotados pelos romanos, estes gauleses marcharam para a vizinhança de Tibur e formaram uma
aliança entre si. Depois de terem obtido suprimentos dos tiburinos, os gauleses foram para a
Campânia.[62]

No ano seguinte, o cônsul Caio Petélio (com o cognome "Balbo" segundo Lívio e "Libo Visolo"
segundo as demais fontes[63]) liderou um exército contra Tibur. Porém, os gauleses voltaram da
Campânia e, sob a liderança dos tiburinos, os territórios de Lábico, Túsculo e Alba foram atacados.
Para responder aos ataques, os romanos nomearam Quinto Servílio Aala como ditador, que
escolheu Tito Quíncio Peno como seu mestre da cavalaria. Ele derrotou os gauleses numa batalha
perto da Porta Colina e eles fugiram para Tibur, mas foram interceptados por Petélio. Os tiburinos
atacaram a partir da cidade para tentar ajudar seus aliados e todos acabaram recuando para
dentro da muralha. O ditador elogiou o cônsul e renunciou ao cargo. Petélio celebrou um duplo
triunfo, sobre tiburinos e gauleses, mas os tiburinos zombaram da conquista dos romanos.[64] Os
Fastos Triunfais relatam que Caio Petélio Libo Visolo, cônsul, celebrou este duplo triunfo em 29 de
julho de 360 a.C.. Segundo Lívio, no ano seguinte, os tiburinos marcharam contra Roma e os
romanos, num primeiro momento, ficaram alarmados. Contudo, no dia seguinte, avaliando a força
relativamente pequena dos atacantes, os cônsules Marco Popílio Lenas e Cneu Mânlio Capitolino
Imperioso atacaram a partir de dois portões diferentes e os tiburinos foram aniquilados.[65]

Há algumas inconsistências no relato sobre o motivo da guerra e muitos dos detalhes para estes
anos foram provavelmente inventados. A historicidade desta guerra gálica em si é algo duvidosa.
Além disso, isto e o fato de tanto Lívio quanto os Fastos Triunfais atribuírem o triunfo ao cônsul
provocam dúvidas sobre a autenticidade da ditadura de Servílio Aala também.[66]

Nova aliança entre romanos e latinos

Em 358 a.C., o Lácio foi novamente ameaçado por uma invasão gaulesa. Lívio conta que os

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romanos concederam um novo tratado aos


latinos a pedido deles e eles enviaram um forte
contingente para lutar contra os gauleses, que
já haviam alcançado Preneste e estavam
acampados no território à volta de Pedo.[67]
Liderados pelo ditador Caio Sulpício Pético, o
exército conjunto de romanos e latinos
derrotou os gauleses. Neste mesmo ano, Roma
também estabeleceu Pomptina como uma
nova tribo.[68]

Não sabemos precisamente quem eram estes


latinos ou se eles estavam entre os que
guerrearam contra Roma nos anos anteriores.
Os demais estados latinos certamente não
estavam confortáveis com a presença romana, Guerra Latina e a anexação final dos latinos.
a partir de então permanente, na região
pontina, mas a gravidade da ameaça gálica seria um motivo mais do que suficiente para a
renovação da aliança com Roma. Porém, Tibur e Preneste evidentemente permaneceram hostis
aos romanos.[69] Nenhuma outra cidade-estado latina era hostil a Roma e, presumivelmente, todas
continuaram a fornecer contingentes militares depois de 358 a.C. e este pode ser uma das razões
da acelerada expansão romana nas décadas de 350 e 340 a.C.[70]

Final da guerra

Lívio fornece apenas uma breve descrição do final desta guerra. Em 356 a.C., o cônsul Marco
Popílio Lenas comandou as forças romanas contra os tiburinos e, depois de obrigá-los a recuar até
Tibur, arrasou seus territórios.[71] Em 355 a.C., os romanos tomaram Empulo dos tiburinos sem
muita luta. Seguindo alguns dos escritores consultados por Lívio, Caio Sulpício Pético e Marco
Valério Publícola comandaram as forças romanas. Segundo outras, foi apenas Valério, pois
Sulpício estava ocupado com os tarquinenses.[72] Finalmente, em 354 a.C., os romanos tomaram
Sassula de Tibur, o que levou à rendição da cidade e ao final da guerra. Segundo os Fastos
Triunfais, o cônsul Marco Fábio Ambusto triunfou sobre os tiburinos em 3 de junho.[73] Diodoro
Sículo relata ainda que Roma firmou a paz com Preneste neste mesmo ano.[74]

Esta é a única citação conhecida de Empulo (em latim: "Empulum") e Sassula, provavelmente
pequenas cidades localizadas no território controlado por Tibur cuja localização é desconhecida.
Historiadores modernos consideram que dificilmente a captura de locais obscuros como estes seja
uma invenção e que Lívio teria tido acesso a registros pontificiais genuínos sobre a captura
delas.[75] Apesar de nem todas as batalhas desta guerra pareçam ter sido muito sérias, Tibur e
Preneste estavam já muito desgastadas pelas contínuas guerras quando pediram a paz em 354 a.C..
Ambas desapareceram do registro histórico até a irrupção da grande Guerra Latina, em 340
a.C..[76]

Guerra Latina (340–338 a.C.)


Com a Guerra Latina, latinos e volscos fizeram uma tentativa final de se livrarem do domínio
romano, mas, mais uma vez, os romanos se saíram vitoriosos. No tratado de paz subsequente,
Roma anexou algumas cidades inteiramente e outras permaneceram como cidades-estado
autônomas, mas a Liga Latina foi dissolvida. Ao invés dela, as cidades latinas sobreviventes foram
ligadas a Roma por tratados bilaterais diferentes. Os campânios, que haviam se aliado aos latinos,

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foram organizados como "civitas sine suffragio" — cidadãos sem direito a voto — o que lhes
conferia todos os direitos e deveres de um cidadão romano, incluindo o serviço militar, mas não
permitia que eles votassem nas assembleias romanas. Este tratado de paz tornou-se um modelo
sobre Roma trataria estados derrotados daí por diante.

Referências
14.1 44. Oakley (1997) p. 603-604
1. Lívio, Ab Urbe Condita, I,
32 22. Lívio, Ab Urbe Condita, VI, 45. Lívio, Ab Urbe Condita, VI,
17.7–8 27.3–29.10
2. Lívio, Ab Urbe Condita, I,
33 23. Lívio, Ab Urbe Condita, VI, 46. Dionísio de Halicarnasso,
15.2 Antiguidades Romanas XIV
3. Lívio, Ab Urbe Condita, I,
24. Cornell, p. 322 5
35
25. Oakley (1997), p. 353–356 47. Festo, 498L s.v. trientem
4. Lívio, Ab Urbe Condita, I,
26. Oaley, pp. 446–447 tertium
38
27. Cornell, pp. 306, 322–323 48. Diodoro Sículo, XV 47.8
5. Lívio, Ab Urbe Condita, II,
14 28. Oakley (1997), p. 338 49. Lívio, Ab Urbe Condita, VI,
30.8
6. Lívio, Ab Urbe Condita, II, 29. Lívio, Ab Urbe Condita, VI,
16 21.2–9 50. Cornell, p. 323; Oakley, p.
358; Forsythe, p. 258
7. Lívio, Ab Urbe Condita, II, 30. Lívio, Ab Urbe Condita, VI,
17 22.1–3 51. Oakley (1997), pp. 358,
608–609
8. Lívio, Ab Urbe Condita, II, 31. Cornell, p. 322
18 52. Oakley (1997), p. 608
32. Oakley (1997), pp. 356,
9. Lívio, Ab Urbe Condita, II, 573–574 53. Forsythe, p. 258
19–20 33. Oakley (1997), p. 357 54. Forsythe, p. 206
10. Lívio, Ab Urbe Condita, II, 34. Lívio, Ab Urbe Condita, VI, 55. Lívio, Ab Urbe Condita, VI,
22, 24 22.3–4; Plutarco, Vidas 32.4–33.12
11. Lívio, Ab Urbe Condita, VI, Paralelas, Camillus 56. Oakely, pp. 642–643
2.3–4 XXXVII.2 57. Oakely, p. 352
12. Plutarco, Vidas Paralelas, 35. Lívio, Ab Urbe Condita, VI, 58. Oakely, p. 359
Camillus XXXIII.1 (que não 22.7–24.11 59. Oakley (1998), p. 111-112
menciona os hérnicos) 36. Plutarco, Vidas Paralelas, 60. Oakley (1998), p. 5-6
13. Lívio, Ab Urbe Condita, VI, Camillus XXXVII.3–5
61. Lívio, Ab Urbe Condita, VII,
6.2–3 37. Okley, p. 580 9.1–2
14. Lívio, Ab Urbe Condita, VI, 38. Lívio, Ab Urbe Condita, VI, 62. Lívio, Ab Urbe Condita, VII,
6.4–5 25.1–5 11.1
15. Lívio, Ab Urbe Condita, VII, 39. Plutarco, Vidas Paralelas, 63. Oakley (1998), p. 149
7.1 Camillus XXXVIII.1
64. Lívio, Ab Urbe Condita, VII,
16. Lívio, Ab Urbe Condita, VI, 40. Lívio, Ab Urbe Condita, VI, 11.2–11
8.4–10 25.5–26.8; D.H. xiv 6;
65. Lívio, Ab Urbe Condita, VII,
17. Lívio, Ab Urbe Condita, VI, Plutarco, Vidas Paralelas,
12.1–5
10.6–9 Camillus XXXVIII.1–4; Dião
Cássio, História Romana fr. 66. Oakley (1998), pp. 7, 151
18. Lívio, Ab Urbe Condita, VI,
11.9 28.2 67. Lívio, Ab Urbe Condita, VII,
41. Cornell, p. 323, Oakley 12.7
19. Lívio, Ab Urbe Condita, VI,
12.1 (1997) p. 357 68. Lívio, Ab Urbe Condita, VII,
42. Forsythe, p. 257 15.12
20. Lívio, Ab Urbe Condita, VI,
12.6–11 & VI, 13.1–8 43. Cornell, p. 323-324, Oakley 69. Cornell p.324; Oakley
(1997) p. 357 (1998), p. 5
21. Lívio, Ab Urbe Condita, VI,

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70. Oakley (1998), p. 7 18.1–2 75. Oakley (1998), pp. 6, 193,


71. Lívio, Ab Urbe Condita, VII, 73. Lívio, Ab Urbe Condita, VII, 196; Forsythe p. 277
17.2 19.1–2 76. Oakley (1998), p. 6
72. Lívio, Ab Urbe Condita, VII, 74. Diodoro Sículo, XVI 45.8

Bibliografia
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Cornell, T. J. (1995). The Beginnings of
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Press. ISBN 0-19-815277-9
inglês). New York: Routledge.
ISBN 978-0-415-01596-7 Oakley, S. P. (1998). A Commentary on Livy
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Forsythe, Gary (2005). A Critical History of
inglês). Oxford: Oxford University Press.
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ISBN 978-0-19-815226-2
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