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Guerra Pírrica – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.

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Guerra Pírrica
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Guerra Pírrica ou Guerra de Pirro


(280–275 a.C.) foi uma complexa série de batalhas Guerra Pírrica
e de mutáveis alianças políticas entre os gregos
antigos (especificamente o Epiro, o Reino da Parte da Conquista romana da Itália
Macedônia e as cidades-estado da Magna Grécia),
os povos italianos (principalmente a República
Romana, os samnitas e os etruscos) além dos
cartagineses. A maior parte dos relatos históricos do
conflito se concentram na luta de Pirro do Epiro
contra os romanos, que tinham os cartagineses
como aliados. Apesar de Cartago ter de fato
prometido ajudar Roma em 280 a.C., é incerto qual
ajuda foi providenciada e qual a sua importância
para o resultado da guerra. No final do conflito, os
cartagineses se envolveram em sua própria guerra
contra Pirro na Sicília.

O conflito começou como um pequeno conflito Campanhas de Pirro na Itália e na Sicília


entre Roma e a cidade de Taranto sobre uma Data 280 a.C. – 275 a.C.
violação de um tratado naval por um dos cônsules Local Sul da Itália, Sicília
romanos. Porém, Taranto havia ajudado o monarca
Desfecho Vitória romana e cartaginesa
grego Pirro do Epiro em seu conflito com Córquira e
pediu ajuda dele contra os romanos. Pirro ainda se Combatentes
envolveu numa série de conflitos internos da Sicília República Reino do Epiro
e também na batalha siciliana contra o domínio Romana Magna Grécia
cartaginês. Cartago Sâmnio
Reino de
Siracusa
O envolvimento de Pirro reduziu a influência
Líderes e comandantes
regional cartaginesa drasticamente. Na Itália, seu
Públio Valério Pirro do Epiro
envolvimento aparentemente não foi tão efetivo,
Levino
mas teve implicações de longo prazo. A Guerra Públio Décio Mus
Pírrica provou que as cidades da Grécia Antiga e as
Lúcio Emílio
colônias independentes da Magna Grécia já não
Bárbula
eram mais capazes de se defender e que as legiões
Vítimas
romanas já eram capazes de competir com os
24 000+ mortos 18 000+ mortos
exércitos dos reinos helênicos — os poderes
dominantes no Mediterrâneo na época. Esta
predominância abriu o caminho para o predomínio romano sobre as cidades da Magna Grécia e
ajudou muito na consolidação do poder romano na Itália. O sucesso romano em uma guerra
internacional também deu-lhes a confiança necessária para enfrentar a rivalidade cartaginesa, o
que culminaria na Primeira Guerra Púnica (264–241 a.C.) dez anos depois.

Linguisticamente, a Guerra Pírrica deu origem à expressão "vitória pírrica", um termo que
descreve uma vitória alcançada a um custo muito alto. Sua origem está na descrição de Plutarco da
reação de Pirro ao reporte de que havia vencido uma batalha: "Se formos vitoriosos em mais uma

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batalha contra os romanos, estaremos completamente arruinados"[1].

Índice
Contexto
Taranto pede ajuda
Início da guerra
Batalha de Ásculo
Aliança romana com Cartago
Campanha na Sicília
Batalha de Malevento
Consequências
Cronologia
Referências
Bibliografia
Fonte primária
Fontes secundárias

Contexto
Para o norte do território romano do Lácio ficavam
as antigas cidades etruscas e para o sul do recém-
conquistado Sâmnio estavam as cidades-estado da
Magna Grécia: cidades politicamente
independentes no sul da Itália e na Sicília,
habitadas por colonos gregos a partir dos séculos
VIII e VII a.C.. Tanto na Sicília como na Itália, o
conflito entre esses grupos era constante. A
Segunda Guerra Latina (340–338 a.C.) havia
colocado o Lácio sob o domínio romano e a
resistência dos samnitas contra o controle romano
estavam terminando com a última das Guerras
Samnitas (343–290 a.C.).
Prato etrusco com a imagem de um elefante de
guerra, uma arma enfrentada pelos romanos pela
A colcha de retalhos de culturas italianas e
primeira vez durante a Guerra Pírrica.
sicilianas resultaram em conflitos constantes e
No Museu Nacional Etrusco
muitas mudanças de território; e, nas décadas
anteriores, Roma passou a expandir sua influência.
Porém, Roma era um "poder local italiano" e jamais havia interferido antes nas relações
internacionais do Mediterrâneo ou posto suas forças à prova contra às culturas gregas dominantes.
A Guerra Pírrica alteraria tudo isso.

Taranto pede ajuda


Em 282 a.C., Roma recebeu um pedido de ajuda militar da cidade de Túrios (em latim: Thurii)

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numa disputa contra uma outra cidade. Roma enviou uma frota até a baía de Taranto, um ato que
violava um antigo tratado entre Roma e a cidade de Taranto que vetava aos romanos o acesso às
águas tarantinas. Enfurecidos pelo que consideraram uma agressão hostil, os tarantinos atacaram
a frota, afundando diversos navios e expulsando o resto. Os romanos ficaram chocados e furiosos
com o incidente e enviaram diplomatas para tentar resolver a situação. Porém, as negociações
azedaram e Roma acabou declarando guerra a Taranto.

Em busca de reforços, Taranto então buscou ajuda militar entre os gregos e pediu ao rei do Epiro
que a ajudasse na guerra contra os romanos. Pirro, provavelmente com a intenção de construir um
vasto império, viu aí uma oportunidade e aceitou.

Início da guerra
Em 280 a.C., Pirro desembarcou na Itália com 25 000 soldados, incluindo uma boa quantidade de
elefantes de guerra. Um exército romano com cerca de 50 000 legionários, liderado pelo cônsul
Públio Valério Levino, foi enviado até o território da Lucânia, onde a primeira batalha foi travada
perto da cidade de Heracleia. Durante a batalha, um elefante ferido levou os demais ao pânico e
arruinou o que poderia ter sido uma vitória completa de Pirro. As listas de baixas variam de 7 000
a 15 000 para os romanos e de 4 000 a 13 000 para os gregos.

Esta batalha foi crucial para atestar a estabilidade da República Romana, pois Pirro esperava que
as demais cidades itálicas se revoltassem e se juntassem a ele. Porém, os romanos já haviam
estabilizado a região e somente umas poucas tribos se juntaram de fato aos gregos.

Batalha de Ásculo
Em 279 a.C., Pirro lutou a segunda grande batalha da guerra
em Ásculo. Desta vez em escala muito maior, um combate de
dois dias nas colinas da Apúlia. O general romano Públio
Décio Mus conseguiu utilizar o terreno acidentado para
reduzir a efetividade da cavalaria grega e seus elefantes.
Assim, o primeiro dia terminou de forma indecisiva. No
segundo, Pirro realizou um outro ataque com elefantes
apoiados pela infantaria que finalmente conseguiu sobrepujar
as posições romanas. Décio Mus perdeu cerca de 6 000
homens e Pirro, 3 500.

Essa batalha, contudo, não foi considerada gloriosa e, segundo Mapa das cidades-estado da Magna
o historiador grego Plutarco, Pirro teria dito que "mais uma Grécia e seus dialetos
destas iria arruiná-lo completamente", dando origem à
expressão "vitória pírrica".

Aliança romana com Cartago


Pirro em seguida ofereceu uma trégua aos romanos, que se recusaram a conversar enquanto Pirro
estivesse em território italiano. Ápio Cláudio Cego, responsável pela construção da Via Ápia, já
muito velho e cego, exortou os romanos a recusarem qualquer negociação com Pirro, que, na
época, só queria a liberdade para Taranto e seus aliados. Pirro então tentou se aliar a Cartago
contra Roma, mas os cartagineses, que viam em Pirro uma ameaça muito maior do que nos
romanos, não apenas se recusaram como enviaram um esquadrão de sua frota pela foz do Tibre
para ajudar os romanos. O terceiro tratado romano com Cartago foi firmado e criou uma aliança

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entre as duas cidades contra Pirro. O resultado foi limitar os planos de Pirro no ocidente a
agressões contra cidades-estado gregas que ele estaria supostamente tentando proteger.

Campanha na Sicília
Veteranos de Agátocles, acampados em Messina, ofereceram ajuda a Pirro, mas a Campânia e a
maior parte do sul da Itália permaneceram neutros. Apenas a Etrúria acreditou que a situação
pendia contra os romanos e se aliou a Pirro, mas rapidamente descobriu seu erro.

Depois de duas campanhas nas quais, apesar de ter sempre vencido suas batalhas, Pirro perdeu
mais homens do que poderia, o rei grego rumou para a Sicília em 278 a.C. para ajudar os gregos da
ilha, que estavam sendo pressionados pelos cartagineses. Os romanos tiveram pouca dificuldade
em lidar com suas guarnições e aliados na península itálica.

Os cartagineses não esperaram ser atacados e, quando Pirro foi para a Sicília, já estavam cercando
Siracusa, a principal cidade grega, e tentavam sobrepujar sua frota. Pirro escapou, porém, e
conseguiu repelir o exército cartaginês, capturando as cidades de Panormo e Érice. Pirro foi
sucessivamente conquistando todas as cidades da Sicília que estavam sob domínio cartaginês;
algumas à força, enquanto outras se rendiam prontamente. Já dominava todo o território siciliano
com exceção de Lilibeu, uma cidade que era necessária para o controle da Sardenha. Depois de
cercar a cidade por dois meses, percebeu que não conseguiria sobrepujar suas fortificações e nem
efetuar um bloqueio naval, o que o obrigou a levantar o cerco e recuar.

Enquanto isto, as perdas de Pirro foram se acumulando e o envio de reforços era raro e difícil. Na
Itália, os romanos arrasaram novamente o território dos samnitas apesar da derrota na Batalha do
monte Cranita. Além disso, Taranto estava sob pesada pressão romana e Pirro passou a temer ficar
aprisionado na Sicília entre as frotas romana e cartaginesa. Em um movimento desesperado, ele
voltou para a Itália para realizar uma última campanha. Durante a travessia, em 276 a.C., foi
derrotado na Batalha do estreito de Messina, perdendo mais da metade de sua frota.

Batalha de Malevento
Em 275 a.C., Pirro já estava de volta à Itália. Ele enfrentou os
romanos na cidade de Malevento ("mau evento"), no sul da
península, e foi decisivamente derrotado depois que os
romanos finalmente aprenderam a lidar com seus lanceiros e
elefantes. Os legionários sabiam que podiam ferir os elefantes
utilizado seus pilos, as pequenas lanças de atirar que haviam
As zonas de influência no passado a usar durante as Guerras Samnitas, o que os levava
Mediterrâneo em 279 a.C. ao pânico e geralmente os colocava em debandada frenética
pisoteando as próprias linhas gregas. Este aprendizado seria
útil posteriormente durante as Guerras Púnicas.

Depois da batalha, os romanos rebatizaram a cidade como "Benevento" ("bom evento"),


reconhecendo a vitória sobre Pirro, que recuou para Taranto e lá ficou até o final da guerra. Logo
depois ele deixou a Itália para sempre, deixando apenas uma forte guarnição na cidade. Ele havia
perdido dois terços de seu exército durante a guerra e pouco tinha para mostrar como resultado.
Suas palavras de despedida foram memoráveis:

“ Que campo de batalha estou deixando para Roma e Cartago! ”


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Ele mal havia acabado de embarcar quando Taranto se rendeu aos romanos (272 a.C.) e os
tarantinos foram tratados com leniência, o que lhes valeu uma certa medida de autonomia. Em
troca, os tarantinos reconheceram a hegemonia romana na Itália e se tornaram um dos aliados,
permitindo a instalação de uma guarnição romana. Outras cidades-estado gregas e as tribos
brútias, que viviam nas valiosas florestas da região, também se renderam, passando a suprir Roma
com navios e tripulações no futuro. Porém, algumas cidades gregas ainda se viam como aliadas e
não como súditas de Roma nessa época.

Consequências
A vitória sobre Pirro foi muito importante assim como a derrota de um exército grego que lutava
na tradição militar de Alexandre, o Grande, e era comandada pelo mais habilidoso comandante da
época. Além disto, os exércitos gregos eram considerados as mais efetivas forças militares no
mundo à época. Em 272 a.C., Pirro morreu — uma versão conta que em decorrência de uma luta de
rua em Argos, atingido por uma telha na cabeça lançada por uma mulher; tonto, ele caiu do cavalo
e foi morto por um soldado.

Depois da vitória sobre Pirro, Roma passou a ser reconhecida como uma grande potência no
Mediterrâneo, um fato evidenciado pela abertura de uma embaixada permanente de Ptolemeu II
Filadelfo, o rei do Egito ptolemaico, em Roma, em 273 a.C..

Novas colônias romanas foram fundadas no sul para assegurar o controle do território. No norte, a
última cidade etrusca livre, Volsínios, se revoltou e foi destruída em 264 a.C.. Lá também foram
fundadas novas colônias romanas para consolidar o domínio romano na Etrúria.

Roma passou a controlar, a partir de então, toda a península Itálica, do Estreito de Messina até a
fronteira apenina com os gauleses ao longo dos rios Arno e Rubicão.

Cronologia
281 a.C..
A cidade de Taranto pede ajuda a Pirro do Epiro para reconquistar o controle de Córcira.
O cônsul Públio Cornélio Dolabela enviou uma expedição exploratória de dez navios ao
longo da costa sul da Itália.
Filócaris de Taranto entende que a expedição de Dolabela era uma violação de um antigo
tratado naval e ataca a expedição, afundando quatro navios e capturando outro.
Taranto ataca a guarnição romana em Túrios, derrotando-a e saqueando a cidade.
Roma envia uma embaixada a Taranto, que foi rejeitada e insultada pelos tarantinos.
O Senado Romano declara guerra.
O cônsul Lúcio Emílio Bárbula encerra as hostilidades contra os samnitas e marchara para
Taranto.
Os tarantinos pedem proteção a Pirro contra os romanos; Pirro é encorajado depois de
consultar o Oráculo de Delfos.
Pirro se alia a Ptolemeu Cerauno e consegue ajuda do Reino da Macedônia para sua
expedição à Itália.
280 a.C.
Pirro enviou Cineas com uma força de vanguarda até Taranto.
Pirro cruza o Adriático.
Pirro chega à Itália trazendo consigo elefantes de guerra para suportar seu exército.

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Os samnitas se juntam a Pirro.


Bustos de Pirro
Pirro oferece termos aos romanos.
Uma guarnição romana foi enviado a
Régio.
Pirro derrota os romanos na Batalha de
Heracleia.
Locros e outras cidades desertam.
Duas novas legiões romanos alistadas pelo
cônsul Públio Valério Levino são lançadas
contra Pirro, reforçadas pelas já existentes
legiões de Tibério Coruncânio, vindas da
Etrúria.
Pirro marcha para Roma e chega até
Anâgnia, no Lácio.
Pirro se retira para a Campânia.
Cineas chega em Roma como embaixador
de Pirro e, sem sucesso, tenta angariar
apoio com subornos.
O Senado rejeita os termos de paz de Pirro
depois de um inflamado discurso de Ápio Busto de Pirro no Museu Arqueológico Nacional
Cláudio Cego. de Nápoles.
Cineas retorna a Pirro e chama o Senado
Romano de "parlamento de reis".
Caio Fabrício Luscino é enviado em
missão até Pirro para negociar a libertação
de prisioneiros de guerra. Pirro tentou
subornar Fabrício e, depois de fracassar,
soltou os prisioneiros sem exigir resgate.
Pirro invade a Apúlia e enfrenta um
exército romano.
Pirro derrota os romanos na Batalha de
Ásculo, mas sofre pesadas perdas.
Magão, um almirante cartaginês, oferece
apoio aos romanos e um novo tratado é
assinado entre Roma e Cartago.
Magão visita o acampamento de Pirro em
sua viagem de volta de Roma.
279 a.C.
Quando Fabrício descobre um complô do
médico de Pirro para envenená-lo, envia Busto de Pirro na Gliptoteca Ny Carlsberg, na
emissários para alertá-lo. Alemanha.
A guarnição romana em Régio se revolta e
captura a cidade.
Os sicilianos enviam uma embaixada a Pirro pedindo a ajuda dele contra os cartagineses
e Pirro concorda.
Os mamertinos se aliam aos cartagineses e tentam evitar que Pirro cruze para a Sicília.
Cineas vai até Roma novamente, mas fracassa novamente.
Pirro deixa a Itália e cruza para a Sicília.
Pirro negocia uma paz entre Tinião e seus inimigos em Siracusa.

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Embaixadas de muitas cidades sicilianas chegam até Pirro ofereceram apoio.


Pirro é proclamado rei da Sicília.
Pirro toma Acragas e trinta outras cidades pertencentes ao seu tirano, Sosístrato.
Pirro ataca o território dos cartagineses na Sicília.
Pirro captura Érice.
As demais possessões cartaginesas na Sicília passam para o controle de Pirro.
Pirro derrota os mamertinos.
278 a.C.
Começam as negociações entre Pirro e Cartago.
Pirro se prepara para atacar Lilibeu.
Pirro manda executar Tinião de Siracusa por suspeitas de traição e seu comportamento
despótico o torna impopular entre os sicilianos.
Pirro abandona o cerco de Lilibeu.
Os itálicos apelam a Pirro que retorne para ajudá-los.
Pirro derrota os cartagineses numa batalha final.
277 a.C.
Samnitas e tarantinos derrotam os romanos na Batalha do Monte Cranita, em Sâmnio.
Os dois cônsules romanos devastam o território dos aliados de Pirro na Itália.
276 a.C.
Pirro deixa a Sicília e retorna para a Itália; ele é atacado e derrotado pela frota cartaginesa
no caminho.
Mânio Cúrio Dentato alista um exército para lutar contra Pirro.
Pirro saqueia a cidade de Locros e o templo de Perséfone.
A tropa de Pirro é atingida por uma tempestade depois de deixar Locros.
Pirro pede ajuda a Antígono II Gônatas, da Macedônia, para continuar a guerra na Itália.
Hierão, um general de Siracusa, se alia a Pirro.
Pirro tenta alistar soldados em Sâmnio.
275 a.C.
Os romanos derrotam Pirro na Batalha de Malevento.
Pirro pune alguns tarantinos por traição.
Pirro deixa a Itália; fim da guerra entre Roma e Pirro.

Referências
1. Plutarco, Vidas Paralelas , Pyrrhus, 21:9 (http://penelope.uchicago.edu/Thayer/E/Roman/Texts/
Plutarch/Lives/Pyrrhus*.html#21).

Bibliografia

Fonte primária
Lívio, Ab Urbe Condita, livros XXI a XXXIX

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Fontes secundárias
P. Leveque, Pyrrhos (Paris 1957). (em
Ross Cowan, Roman Conquests: Italy
inglês)
(Barnsley 2009), 103-147. (em inglês)
«Life of Hannibal Barca and the Punic Wars
P.R. Franke, 'Pyrrhus' in The Cambridge
Between Rome and Carthage» (http://www.b
Ancient History VII.2 (Cambridge 1989),
arca.fsnet.co.uk/pyrrhic-war.htm) (em inglês)
456-485. (em inglês)

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Esta página foi editada pela última vez às 20h55min de 17 de março de 2020.

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