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Os fitoterápicos são medicamentos obtidos através de matérias primas das plantas

medicinais ou mesmos seus princípios ativos. É caracterizado pela sua eficácia na


cura de doenças ou na amenização de seus sintomas. Sua eficácia e segurança são
validadas através da etnofarmacologia, documentações científicas publicadas e por
ensaios clínicos, devidamente fiscalizados pela ANVISA (Agência Nacional de
Vigilância Sanitária).
Os primeiros registros fitoterápicos datam do período 2838-2698 a.C. (Simon D. e
Vale NB.) e com o advento da tecnologia e industrialização em que, é grande a
capacidade de isolamento dos princípios ativos e sua síntese, os fitoterápicos
ganhou importância mundial, tanto pela o aumento da sua produção quanto sua demanda
pela população.
Os usuários de medicamentos fitoterápicos são, predominantemente, pessoas adultas e
idosas, que utilizam outros medicamentos como tratamento principal de doenças
crônicas (MacLennan et al., 1996) e, acreditam que a fitoterapia é uma alternativa
terapêutica isenta de efeitos adversos e/ou incapaz de causar interações
medicamentosas (Ernst et al., 1995).
Os medicamentos fitoterápicos são constituídos por misturas complexas de vários
compostos químicos, que podem ser responsáveis por diversas ações, como efeitos
antagônicos e/ou sinérgicos com outros medicamentos. Alem disso, muitos
fitoterápicos tem seus efeitos adversos desconhecidos e cabe de estudo para analise
de interações medicamentosas com outros medicamentos.

Algumas dessas são usadas para o tratamento cardiovascular, como exemplo de:

⁃ Castanha-da-india
Nome cientifico: Aesculus hippocastanum L.
Parte usada: Semente
Princípios ativos: Escina e esculósido
Formas de uso: Extratos 32 a 120mg de escina
Propriedades: Atua como venotônico estimulando o retorno venoso. Indicação:
Fragilidade capilar, insuficiência venosa.
⁃ Alho
Nome cientifico: Allium sativum L.
Parte usada: Bulbo
Princípios ativos: Aliina ou Alicina
Formas de uso: Tinturas, óleos, extrato seco.
Indicação: coadjuvante no tratamento da hiperlipidemia e hipertensão arterial leve;
prevenção da aterosclerose

Insuficiência venosa
Fisiopatologia: O sangue presente no leito venoso é impulsionado em direção cen-
trípeta chegando ao coração onde ele é novamente bombeado para os tecidos. Nas
regiões situadas num nível abaixo do coração o retorno venoso é dificultado princi-
palmente na região dos membros inferiores, devido ao fato de o sangue fluir
contrariamente à ação da força da gravidade. Para que ocorra esse retorno, o sangue
ne- cessita ser propulsionado e isso se dá geralmente pela ação dos músculos dos
membros inferiores que ao se contrair pressionam as veias, combinado com a presença
das válvulas ao longo das veias que impedem que o sangue volte a sua posição
inicial, direcionando o fluxo, quando cessa a ação dos músculos. Existem no entanto
determinadas condições em que o retorno venoso encontra-se prejudicado, seja por
deficiência de um dos fatores citados. Nessa condições teremos edema de membros
inferiores, dor em peso, entre outras manifestações.
Diagnostico: É feito a partir da analise dos sintomas
Tratamento: Uso de centelha asiática.

REFERÊNCIAS
1. Alexandre RF, Bagatini F, Simões CMO. Interações entre fármacos e medicamentos
fitoterápicos à base de ginkgo ou ginseng. Revista Brasileira de Farmacognosia
Brazilian Journal of Pharmacognosy 18(1): 117-126 Jan./Mar. 2008.
2. Silveira PF, Bandeira MAM, Arrais PSD. Farmacovigilância e reações adversas às
plantas medicinais e fitoterápicos: uma realidade. Revista Brasileira de
Farmacognosia Brazilian Journal of Pharmacognosy 18(4): 618-626 Out./Dez. 2008.
3. Nicoletti MA, Oliveira Júnior MA, Bertasso CC, Caporossi PY, Tavares APL.
Principais interações no uso de medicamentos fitoterápicos.• ALEXANDRE, R.F.;
BAGATINI, F.; SIMÕES, C.M.O. Interações entre fármacos e medicamentos fitoterápicos
à base de ginkgo ou ginseng. Revista Brasileira de Farmacognosia, v.18, n.1, p.117-
26, 2008.
BOAS, G.K.V.; GADELHA, C.A.G. Oportunidades na indústria de medicamentos e a lógica
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uma política nacional. Caderno de Saúde Pública, v.23, n.6, p.1463-71, 2007.
BRANDÃO, M.G.L.; FREIRE, N.; VIANNA-SOARES, C.D. Vigilância de fitoterápicos em
Minas Gerais. Verificação da qualidade de diferentes amostras comerciais de
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