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Resumo Geologia 10º Ano 2.2 Sismologia

Biologia e Geologia (Escola Secundária da Amadora)

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Descarregado por Maria Mota (mariactmota@gmail.com)
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Geologia 10¼ Ano


2.2 Sismologia

O que Ž um sismo?
Um sismo Ž a movimenta•‹o lenta e continua das placas litosfŽricas que provoca a
acumula•‹o de energia no interior da Terra. ƒ tambem resultado da liberta•‹o subita
dessa mesma energia acumulada, podendo provocar destrui•‹o e perda de vidas
humanas.

Sismos podem ser de origem: tect—nica, vulc‰nica, deslizamento de terrenos ou


colapso de grutas; tambem pode ter origem artiÞcial como as explos›es ou o
colapso de galerias em minas.

Os sismo principais podem ser precedidos de pequenos tremores, abalos


premonit—rios, e sucedidos de outros mais fracos, as rŽplicas

Teoria do ressalto el‡stico


Como se sabe os sismos tect—nicos est‹o associados a falhas geol—gicas:

¥ falhas geol—gicas ativas: foi registado movimento nos œltimos 2,58Ma;


¥ falhas geol—gicas inativas: as restantes
A Teoria do Ressalto El‡stico defende que as tens›es provocam movimentos
tect—nicos que condizem ˆ acumula•‹o de energia nas rochas que se v‹o deformando
atŽ atingirem o limite de elasticidade a partir do qual sofrem rutura.

Conceitos b‡sicos em sismologia


¥ Hipocentro ou foco sismico: local no interior da Terra onde ocorre liberta•‹o de
energia sob a forma de ondas sismicas. Est‡ situado sobre uma falha geol—gica
ativa;
¥ Epicentro: ponto ˆ superÞcie terrestre na vertical do hipocentro;
¥ Ondas sismiscas: movimentos vibrat—rios dos materiais terrestres originados pela
propaga•‹o em todas as dire•›es de energia libertada no hipocentro;

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ONDAS SISMICAS

Podem existir dois tipos de ondas:

¥ Profundas ou internas, que se propagam no interior da Terra;


¥ SuperÞciais, que se propagam na superÞcie e resultam da intera•‹o das ondas
profundas com a superÞcie da Terra.
As ondas s‹o registadas pelos sismogramas, profuzidos por sism—grafos que se
encontram em esta•›es sismogr‡Þcas. Existem dois tipos de sism—grafos: sism—grafos
horizontais e sism—grafos verticais.

Ondas s’smicas profundas ou internas


Existem dois tipos de ondas profundas ou internas:

¥ longitudinais, prim‡rias ou ondas P;


¥ transversais, secund‡rias ou ondas S;
Ondas P (propag‡veis em todos os meios)

A sua velocidade de propaga•‹o Ž diretamente proporcional ˆ rigidez e


incompressibilidade e inversa da densidade

(por imagem das ondas)

Ondas S (propag‡veis somente em meios s—lidos)

A sua velocidade de propaga•‹o Ž diretamente proporcional ˆ rigidez e inversa da


densidade.

(por imagem das ondas)

Ondas s’smicas superÞciais


As ondas s’smicas superÞciais s‹o as ondas de maior amplitude e que produzem
grande destrui•‹o.

Existem dois tipos de ondas superÞciais:

¥ Ondas de Love;
¥ Ondas de Rayleigh;
(por imagem das ondas)

Registo das ondas sismicas

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Devido ˆs diferentes velocidades, as ondas s’smicas s‹o registadas em tempos


diferentes nas esta•›es sismogr‡Þcas.

(por imagem das ondas)

Ondas s’smicas e descontinuidades do interior da Terra


As ondas s’smicas sofrem altera•›es signiÞcaticas da sua velocidade ou desvios na sua
trajŽtoria quando atravessam uma superÞcie de separa•‹o entre dois meios com
diferentes propriedades f’sicas e/ou quimicas.

Essa superÞcie denomina-se descontinuidade s’smica. As ondas s’smicas ao


atravessarem uma descontinuidade podem ser refratadas ou reßetidas.

As ondas que se propagam sempre no mesmo meio s‹o designadas de ondas diretas.

Descontinuidade de Mohorovicic

Mohorovicic veriÞcou que apartir de uma feterminada dist‰ncia do hipocentro de um


sismo, as ondas P refratadas chegavam mais rapidamente que as ondas P diretas.

Estudos posteriores revelaram que as ondas s’smicas ao passaram da crosta para o


manto aumentavam a sua velocidade. Deste modo, apesar de precorrerem uma dist‰ncia
maior, o aumento da velocidade de propaga•‹o faz com que cheguem mais r‡pido.

Esta superÞcie designa-se por descontinuidade de Moho (ou Mohorovicic)

(por imagem das ondas)

Descontinuidade de Gutenberd e de Lehmann e zonas de sombra


s’smica

A uma dist‰ncia epicentral de 11600 km, que corresponde a uma angulo de 105¼, n‹o se
observa o registo de ondas s’smicas.

A partir dos 15800 km, que corresponde um angulo de 142¼, voltam a registar-se ondas
s’smicas mas apenas ondas P

Fica assim deÞnida a chamada zona de sombra s’smica.

(por imagem das ondas)

Determina•‹o gr‡Þca do epicentro de um sismo

1. Recolha de informa•‹o de diferentes esta•›es sismogr‡Þcas.


2. Convers‹o das dist‰ncias epicentrais ˆ escala do mapa.
3. Desenho num mapa das circunfer•ncias ˆ dist‰ncia epicentral.
4. A interse•‹o das 3 cincunfer‰ncias corresponde ao epicentro
(por imagem das ondas)

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Sismicidade e tect—nica de placas


95% dos sismos ocorrem na zona de fronteira entre placas litosfŽricas - sismicidade
interplaca

Profundidade dos hipocentros:

¥ AtŽ 50 km - sismos superÞciais


¥ Entre 50 km e 300 km - sismos intermŽdios
A restante sismicidade designa-se de sismicidade intraplaca e ocorre em falhas
geol—gicas ativas localizadas no interior das placas.

Escala de avalia•‹o de sismos


Escala Macross’smica Europeia

¥ Avalia a intensidade de um sismo


¥ Escala qualitativa e baseia-se nos estragos provocados pelos sismos e na
vulnerabilidade dos edif’cios;
¥ Constitu’da por doze graus
Escala de Richter

¥ Avalia a magnitude, energia libertada por um sismo


¥ Escala quantitatica
¥ Escala logar’tmica e aberta (sem limite m‡ximo)
¥

Avalia•‹o do risco s’smico - Portugal


¥ A sismicidade em Portugal Continental est‡ associada ˆ proximidade dos limites
entre a placa Euro-Asi‡tica e a placa Africana, sendo mais elevada no sul do
continente;
¥ Nos A•ores a sismidade Ž muito elevada devido ˆ proximidade com os limites
entre placas Euro-Asi‡ticas, Africana e Norte-Americana, bem como ˆ
exist•ncia de falhas ativas e riftes.
¥ No arquipŽlago da Madeira, a sismicidade Ž muito reduzida.
Avalia•‹o do risco s’smico - Carta de isossitas

Ap—s a avalia•‹o da intensidade s’smica em v‡rias regi›es, a partir de testemunho da


popula•‹o ap—s a ocorr•ncia de um sismo, Ž possivŽl tra•ar num mapa linhas
designadas isossitas.

Estas linhas s‹o tendencialmente conc•ntricas, mas irregulares, distr’buidas apartir do


epicentro, e delimitam ‡reas com a mesma intensidade s’smica.

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Estes mapas denominam-se carta de isossitas.

Avalia•‹o do risco s’smico - Carta de intensidade m‡xima

Nas cartas de intensidade m‡ximas est‹o representados os graus de intensidade


m‡xima sentidos em cada regi‹o, tendo em conta todos os sismos ocorridos atŽ ˆ
atualidade.

S‹o intrumentos muito œteis para a gest‹o, planemento e ordenamento do territ—rio.

Tsunamis ou maremotos
Os tsunamis ou maremotos s‹o ondas gigantes e que resultam da ocorr•ncia de
sismos com hipocentros pouco profundos em regi›es oce‰ncias.

A rutura e o movimento do fundo oce‰nico s‹o os respons‡veis pela forma•‹o dos


tsunamis

Os sistemas de aletra de tsunami s‹o muito importantes para a porte•‹o das popula•›es
costeiras.

Constru•›es antiss’smicas e sensibiliza•‹o das popula•›es

¥ Na sequ•ncia do sismo de 1 de novembro de 1755, em Lisboa, criou-se o primeiro


regulamente antiss’smico do mundo.
¥ Os danos causados pelos sismicos nas constru•›es dependem, entre outros
fatores, das caracteristicas das estruturas ediÞcadas.
¥ Com o avan•o da tecnologia foi possivŽl encontrar solu•›es que previnem e
asseguram a seguran•a de pessoas e bens - constru•›es antissismicas
¥ A sensibila•‹o e educa•‹o das popula•›es Ž muito importantes no sentido de
se poder minimizar os efeitos dos sismos nas popula•›es

Pedro Pinheiro, 2022

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