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Organizadores

Alynne Santana Leônida Torres


Edilene Macedo Cordeiro
Helton Camilo Teixeira
Organização

MANUAL DE PROCEDIMENTOS EM ENFERMAGEM

Porto Velho
2019
CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS
REVISORES E AUTORES
DOCENTES DO CURSO DE ENFERMAGEM
César Alexandre Rodrigues Figueiredo Letícia Auxiliadora
Grégori Agni Landerson Laifê Gutierrez
Itamires Laiz Coimbra Rosa maria de Almeida
Jandra Cibele Rodrigues de Abrantes Pereira Leite Samia Carolina Silva e Reis
Jéssica Félix Taiane Falcão Teixeira
Juliana Silva Pinheiro

ACADÊMICOS DO CURSO DE ENFERMAGEM


Adisley Karine Costa De Mesquita Douglas Smith Ferreira dos Santos
Alexia Martines Vieira Êdna Kisley Oliveira Rêgo
Alice Sant’anna de A. M. Alves Evelyn Ketlen Estevão Saldanha
Ana Carolina Estevam Caetano Ewerton Moreira de Souza
Beatriz da Silva Gomes Fernanda Aline da Silva Brasil
Bradly Cristian Ferreira Fochesatto Gabriela Correia Durães
Brena Sara Dos Santos Brito Gláucia Maria Gonçalves Cardoso
Estéfanie Alves Carvalho De Oliveira Graziele Valma Paes da Silva
Geferson Rodrigues Silva Isabella Siqueira Santana
Geovana Muniz Kisner Jainara Íris Duarte de Souza
Giovanna Tomazini de Oliveira Judson Oliveira Formiga
Henrique Luna Rodrigues Linda Inês Parada Vasconcelos
Isabele De Aguiar Montes Luana Senara Bezerra dos Santos
Jhennyffer Oliveira Eller Maria Bethânia Santos Gomes
Luana França Da Silva Maria Vitória de Paula Esteves
Lucas Bezerra Garcia Mariana Paula Dellani Bueno da Silveira
Maison André Miranda Barbosa Naiara de Souza Silva
Rayssa Vieira Da Mata Paula Prado depolo
Sabrina Macedo Da Silva Priscilla Trindade Guedelha
Tainara Patrícia Portigo De Oliveira Raíssa de Paiva Caetano
Taline Castelan De Souza Raiza Viana França da Costa
Thalia Adelina Flores Soruco Rariel Cuebo David
Vanessa Oliveira Fagundes Sara Caroline Santos Faial
Williane Lima Rocha Silvia Urpi Surco Paitan
Alana Ruth Reis Fernandes Vinícius Cruz Nogueira
Anna Beatriz Galdino Vergulino Virna Gabriela de Sousa Santos
Débora Souza dos Santos Viviane Amorim Rodrigues
Dionísio Alves da Silva Costa Neto Viviane de Abreu. S. V. M. Carvalho

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação - CIP


M294 Manual de procedimentos em enfermagem / organizadores : Alynne Santana
Leônida Torres, Edilene Macedo Cordeiro, Helton Camilo Teixeira. –
Porto Velho: UniSL, 2019.
131 p.

ISBN 978-85-99607-81-7

1. Enfermagem. 2. Procedimentos clínicos. I. Centro Universitário São


Lucas. II. Torres, Alynne Santana Leônida. III. Cordeiro, Edilene Macedo.
IV. Teixeira, Helton Camilo. V. Título.

CDU 614.254
Ficha Catalográfica elaborada pelo Bibliotecário Ueliton Araújo Trindade CRB11/1049
Docente e Coordenadora de Extensão do Curso de Enfermagem do Centro
Universitário São Lucas e Chefe do Eixo de Saúde coletiva do Curso de Medicina.
Graduada e Licenciada em Enfermagem pelo Centro Universitário São Lucas-
RO. Especialização em Auditoria, Planejamento e Gestão em Saúde pelo Centro
Universitário São Lucas; Especializanda em Saúde Pública pela Universidade
Federal de Rondônia (UNIR); Atua como docente do Curso de Enfermagem,
Farmácia e Medicina do Centro Universitário São Lucas.

Docente e Coordenadora Adjunta do Curso de Enfermagem do Centro


Universitário São Lucas. Graduada em Enfermagem pela Escola de Enfermagem
Magalhães Barata da Universidade do Estado do Pará (UEPA); Especialista em
Formação Pedagógica em Educação Profissional na Área da Saúde: Enfermagem
pela Fundação Osvaldo Cruz (FIOCRUZ) e Universidade Federal de Rondônia
(UNIR); Mestre em Ensino em Ciências da Saúde pela UNIR; Doutoranda em
Enfermagem pelo DINTER entre a Escola de Enfermagem Anna Nery da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade Federal de
Rondônia(UNIR). Atua como Coordenadora do Centro de Referência em Banco
de Leite Humano Santa Ágata do Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro.

Licenciado e Bacharel em Enfermagem pelo Centro Universitário São Lucas,


Especialista em Atenção Básica em Saúde da Família pela Fundação Universidade
Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) em Parceria com a Fiocruz/Ministério da
Saúde, Capacitação em Saúde da Pessoa Idosa pela Universidade Federal do
Maranhão/UFMA. Docente no Curso de Enfermagem e Farmácia do Centro
Universitário São Lucas/UniSL (Atualmente Grupo São Lucas Educacional).
Fundador, coordenador e responsável técnico do Projeto de Extensão Cuca Legal
pertencente ao Curso de Enfermagem do Centro Universitário São Lucas.
Enfermeiro Voluntário no Grupo Terapêutico de Adolescentes no Centro de
Atenção Psicossocial (CAPS) Infanto Juvenil localizado no Município de Porto
Velho/RO
APRESENTAÇÃO
O cuidado em enfermagem, além de humanizado e holístico, deve ser
fundamentado em conhecimentos técnicos-científicos. Dessa forma, para uma
assistência de enfermagem de qualidade, é preciso garantir que os procedimentos
e técnicas sejam realizados de forma segura e sistematizada, garantindo o direito
à dignidade da pessoa cuidada.
O presente trabalho foi realizado pelos professores do curso de graduação
em Enfermagem e pelos alunos de graduação do 3º período Integral do Curso de
Enfermagem do Centro Universitário São Lucas, em 2017/1, ampliado em 2018/1
e revisado em 2019/1, como fruto do trabalho integrador, da disciplina de Projeto
Integrador, sob a orientação dos docentes da disciplina: Alynne Santana Leônida
Torres, Edilene Macedo Cordeiro e Hélton Camilo Teixeira.
A ideia surgiu, a partir da necessidade de padronizar as técnicas e
procedimentos desenvolvidos durante a disciplina de Semiologia e Semiotécnica
e nas disciplinas de Práticas de Ensino Clínico realizadas nas instituições
hospitalares.
A proposta pedagógica no ensino de enfermagem do Centro Universitário
São Lucas é ser facilitadora na aquisição de habilidades, que possibilitem ao
aluno a realização do cuidado humano, a partir do aprendizado e aperfeiçoamento
de técnicas e procedimentos em enfermagem. Essas habilidades devem estar
voltadas para a promoção de saúde, prevenção de doenças e proteção ao
indivíduo contra danos, objetivando a formação de um profissional de
enfermagem autônomo e com postura crítico-reflexiva.
Portanto, o Manual de Procedimentos em Enfermagem configura-se como
uma importante ferramenta para a formação, aprimoramento e atualização dos
acadêmicos de enfermagem, promovendo o desenvolvimento de competências
que resultem em cuidado de enfermagem de excelência.

Doutoranda Edilene Macedo Cordeiro


_________________________________
Docente do Curso de Enfermagem
Centro Universitário São Lucas
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO............................................................................................................ 4

Unidade I - Instrumentos de Coletas de dados............................................................. 16


1 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS EM CLÍNICA MÉDICO-CIRÚRGICA............................ 17
1.1 ANAMNESE ................................................................................................................................................... 17
1.1.1 Identificação ................................................................................................................................................ 17
1.1.2 Histórico clínico .......................................................................................................................................... 17
1.1.3 Fatores de riscos. ........................................................................................................................................ 17
1.1.4 Condições de moradias: ............................................................................................................................. 17
I.1.5 Hábitos pessoais: ......................................................................................................................................... 17
1.1.6 Eliminações: ................................................................................................................................................ 18
1.2 EXAME FÍSICO: ............................................................................................................................................ 18

2 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS EM CLÍNICA OBSTÉTRICA ........................................... 21


2.1 ANAMNESE ................................................................................................................................................... 21
2.1.1 Identificação ................................................................................................................................................ 21
2.1.3 Antecedentes gineco-obstétrico: ................................................................................................................ 21
2.1.4 Histórico clínico .......................................................................................................................................... 21
2.1.5 Condições de moradias: ............................................................................................................................. 22
2.1.6 Hábitos pessoais:......................................................................................................................................... 22
2.1.7 Eliminações: ................................................................................................................................................ 22
2.1.8 Condição Clínica atual: .............................................................................................................................. 22
2.2 EXAME FÍSICO: DADOS CLÍNICOS-OBSTETRÍCOS .............................................................................. 23

3 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS EM PEDIATRIA ................................................................. 25


3.1 ANAMNESE ................................................................................................................................................... 25
3.1.1 Identificação ................................................................................................................................................ 25
3.1.2 Histórico clínico: ......................................................................................................................................... 25
3.1.3 Sono e Repouso: .......................................................................................................................................... 25
3.1.4 Locomoção e Mobilidade ........................................................................................................................... 25
3.1.5 Higiene corporal: ........................................................................................................................................ 25
3.1.6 Alimentação e Hidratação ......................................................................................................................... 26
3.1.7 Eliminações ................................................................................................................................................. 26
3.1.8 Comunicação e Orientação:....................................................................................................................... 27
3.2 AVALIAÇÃO FÍSICA:................................................................................................................................... 27

Unidade II - Preparo de coleta de exames ...................................................................... 29


4 ROTINA PREPARO DE COLETA E EXAMES LABORATORIAIS HEMOGRAMA .......................... 30
4.1 DEFINIÇÃO ................................................................................................................................................... 30
4.2 OBJETIVOS .................................................................................................................................................... 30
4.3 INDICAÇÕES ................................................................................................................................................. 30
4.4 CONTRAINDICAÇÕES ................................................................................................................................ 30
4.5 EXECUTANTES: ........................................................................................................................................... 30
4.6 MATERIAL NECESSÁRIO: .......................................................................................................................... 30
4.7 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO: .......................................................................................................... 30
4.8 RISCOS: .......................................................................................................................................................... 31
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................................. 31
5 ROTINA DE PREPARO DE COLETA E EXAMES LABORATORIAIS EXAME DE
UROCULTURA .................................................................................................................................................. 32
5.1 DEFINIÇÃO ................................................................................................................................................... 32
5.2 OBJETIVO ...................................................................................................................................................... 32
5.3 INDICAÇÕES ................................................................................................................................................. 32
5.4 CONTRAINDICAÇÕES ................................................................................................................................ 32
5.5 EXECUTANTES: ........................................................................................................................................... 32
5.6 MATERIAL NECESSÁRIO ........................................................................................................................... 32
5.7 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ........................................................................................................... 32
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................................. 32

6 PREPARO DE COLETA DE EXAMES LABORATORIAIS: EXAME DE ESCARRO ......................... 34


6.1 DEFINIÇÃO ................................................................................................................................................... 34
6.2 OBJETIVO ...................................................................................................................................................... 34
6.3 INDICAÇÕES ................................................................................................................................................. 34
6.4 CONTRAINDICAÇÕES ................................................................................................................................ 34
6.5 EXECUTANTES ............................................................................................................................................ 34
6.6 MATERIAL NECESSÁRIO ........................................................................................................................... 34
6.7 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ........................................................................................................... 34
6.8 RISCOS ........................................................................................................................................................... 34
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................................. 34

7 PREPARO DE COLETA E EXAMES LABORATORIAIS: EXAME DE FEZES .................................. 36


7.1 DEFINIÇÃO ................................................................................................................................................... 36
7.2 OBJETIVO ...................................................................................................................................................... 36
7.3 INDICAÇÕES ................................................................................................................................................. 36
7.4 CONTRAINDICAÇÕES ................................................................................................................................ 36
7.5 MATERIAL NECESSÁRIO ........................................................................................................................... 36
7.6 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ........................................................................................................... 36
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................................. 37

8 PREPARO DE COLETA DE EXAMES LABORATORIAIS: EXAME DE GLICOSE .......................... 38


8.1 DEFINIÇÃO ................................................................................................................................................... 38
8.2 OBJETIVOS .................................................................................................................................................... 38
8.3 INDICAÇÕES ................................................................................................................................................. 38
8.4 CONTRAINDICAÇÕES ................................................................................................................................ 38
8.5 MATERIAL NECESSÁRIO ........................................................................................................................... 38
8.6 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ........................................................................................................... 38
8.7 RISCOS ........................................................................................................................................................... 39
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................................. 39

Unidade III - Higiene Corporal ...................................................................................... 40


9 TRICOTOMIA ÚMIDA .................................................................................................................................. 41
9.1 DEFINIÇÃO ................................................................................................................................................... 41
9.2 OBJETIVOS .................................................................................................................................................... 41
9.3 TIPOS .............................................................................................................................................................. 41
9.4 INDICAÇÕES ................................................................................................................................................. 41
9.5 CONTRAINDICAÇÕES ................................................................................................................................ 41
9.6 MATERIAL NECESSÁRIO ........................................................................................................................... 41
9.7 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ........................................................................................................... 41
9.8 RESULTADOS ESPERADOS ....................................................................................................................... 42
9.9 RISCOS ........................................................................................................................................................... 42
10 UTILIZAÇÃO DE COMADRES E PAPAGAIO........................................................................................ 43
10.1 DEFINIÇÃO ................................................................................................................................................. 43
10.2 OBJETIVOS .................................................................................................................................................. 43
10.3 TIPOS ............................................................................................................................................................ 43
10.4 INDICAÇÕES ............................................................................................................................................... 43
10.6 MATERIAL NECESSÁRIO ......................................................................................................................... 43
10.7 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ......................................................................................................... 43
10.8 RESULTADOS ESPERADOS ..................................................................................................................... 44
10.9 RISCOS ......................................................................................................................................................... 44

11 HIGIENE DOS CABELOS E COURO CABELUDO ................................................................................ 45


11.1 DEFINIÇÃO ................................................................................................................................................. 45
11.2 OBJETIVOS .................................................................................................................................................. 45
11.3 INDICAÇÕES ............................................................................................................................................... 45
11.4 MATERIAL NECESSÁRIO ......................................................................................................................... 45
11.5 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ......................................................................................................... 45
11.6 RESULTADOS ESPERADOS ..................................................................................................................... 46

12 TRATAMENTO DE PEDICULOSE ........................................................................................................... 47


12.1DEFINIÇÃO .................................................................................................................................................. 47
12.2OBJETIVOS ................................................................................................................................................... 47
12.3 EXECUTANTES: ......................................................................................................................................... 47
12.4 MATERIAL NECESSÁRIO ......................................................................................................................... 47
12.5 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ......................................................................................................... 47
12.6 RESULTADOS ESPERADOS ..................................................................................................................... 47
12.7 RISCOS ......................................................................................................................................................... 47

13 HIGIENE ORAL ............................................................................................................................................ 48


13.1 DEFINIÇÃO: ................................................................................................................................................ 48
13.2 OBJETIVOS .................................................................................................................................................. 48
13.3 TIPOS ............................................................................................................................................................ 48
13.4 INDICAÇÕES: .............................................................................................................................................. 48
13.5 CONTRAINDICAÇÕES .............................................................................................................................. 48
13.6 MATERIAL NECESSÁRIO ......................................................................................................................... 48
13.7 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ......................................................................................................... 48
13.8 RESULTADOS ESPERADOS ..................................................................................................................... 49
13.9 RISCOS ......................................................................................................................................................... 49

14 HIGIENE ÍNTIMA FEMININA................................................................................................................... 50


14.1 DEFINIÇÃO ................................................................................................................................................. 50
14.2 OBJETIVOS .................................................................................................................................................. 50
14.3 INDICAÇÕES ............................................................................................................................................... 50
14.4 CONTRAINDICAÇÕES .............................................................................................................................. 50
14.5 MATERIAL NECESSÁRIO ......................................................................................................................... 50
14.6 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ......................................................................................................... 50
14.7 RESULTADOS ESPERADOS ..................................................................................................................... 51

15 HIGIENE ÍNTIMA MASCULINA............................................................................................................... 52


15.1 DEFINIÇÃO: ................................................................................................................................................ 52
15.2 OBJETIVOS .................................................................................................................................................. 52
15.3 INDICAÇÕES ............................................................................................................................................... 52
15.4 CONTRAINDICAÇÕES .............................................................................................................................. 52
15.5 MATERIAL NECESSÁRIO ......................................................................................................................... 52
15.6 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ......................................................................................................... 52
15.7 RESULTADOS ESPERADOS ..................................................................................................................... 53
16 BANHO DE ASPERSÃO............................................................................................................................... 54
16.1 DEFINIÇÃO ................................................................................................................................................. 54
16.2 OBJETIVOS .................................................................................................................................................. 54
16.3 INDICAÇÕES ............................................................................................................................................... 54
16.4 MATERIAL NECESSÁRIO ......................................................................................................................... 54
16.5 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ......................................................................................................... 54
16.6 RESULTADOS ESPERADOS ..................................................................................................................... 54
16.7 RISCOS ......................................................................................................................................................... 55

17 BANHO NO LEITO ....................................................................................................................................... 56


17.1 DEFINIÇÃO ................................................................................................................................................. 56
17.2 OBJETIVOS .................................................................................................................................................. 56
17.3 INDICAÇÕES ............................................................................................................................................... 56
17.4 MATERIAL NECESSÁRIO ......................................................................................................................... 56
17.5 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ......................................................................................................... 56
17.6 RESULTADOS ESPERADOS ..................................................................................................................... 58
17.7 RISCOS ......................................................................................................................................................... 58
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................................. 58

Unidade IV - Posição para exames ................................................................................. 59


18 POSIÇÃO GINECOLÓGICA ...................................................................................................................... 60
18.1 DEFINIÇÃO: ................................................................................................................................................ 60
18.2 OBJETIVOS .................................................................................................................................................. 60
18.3 INDICAÇÕES ............................................................................................................................................... 60
18.4 CUIDADOS .................................................................................................................................................. 60
18.5 MATERIAL NECESSÁRIO ......................................................................................................................... 60
18.6 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ......................................................................................................... 60
18.7 RISCOS ......................................................................................................................................................... 60

19 POSIÇÃO GENUPEITORAL ...................................................................................................................... 61


19.1 DEFINIÇÃO: ................................................................................................................................................ 61
19.2 OBJETIVOS .................................................................................................................................................. 61
19.3 INDICAÇÕES ............................................................................................................................................... 61
19.4 MATERIAL NECESSÁRIO ......................................................................................................................... 61
19.5 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ......................................................................................................... 61
19.6 RISCOS ......................................................................................................................................................... 61

20 POSIÇÃO DE FOWLER............................................................................................................................... 62
20.1 OBJETIVOS .................................................................................................................................................. 62
20.2 INDICAÇÕES ............................................................................................................................................... 62
20.3 MATERIAL NECESSÁRIO ......................................................................................................................... 62
20.4 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ......................................................................................................... 62
20.5 RESULTADOS ESPERADOS ..................................................................................................................... 62
20.6 RISCOS ......................................................................................................................................................... 62

21 POSIÇÃO DE TRENDELENBURG ............................................................................................................ 63


21.1 DEFINIÇÃO: ................................................................................................................................................ 63
21.2 OBJETIVOS .................................................................................................................................................. 63
21.3 INDICAÇÕES ............................................................................................................................................... 63
21.4 MATERIAL NECESSÁRIO ......................................................................................................................... 63
21.5 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ......................................................................................................... 63
21.6 RESULTADOS ESPERADOS ..................................................................................................................... 63
21.7 RISCOS ......................................................................................................................................................... 63
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................................. 64

22 POSIÇÃO DE LITOTOMÍA ........................................................................................................................ 65


22.1 DEFINIÇÃO: ................................................................................................................................................ 65
22.2 OBJETIVOS .................................................................................................................................................. 65
22.3 INDICAÇÕES ............................................................................................................................................... 65
22.4 MATERIAL NECESSÁRIO ......................................................................................................................... 65
22.5 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ......................................................................................................... 65
22.6 RESULTADOS ESPERADOS ..................................................................................................................... 65
22.7 RISCOS ......................................................................................................................................................... 65

Unidade V - Transporte e mobilização do paciente ........................................................ 66


23 TRANSFERÊNCIA DO LEITO PARA A CADEIRA DE RODAS .......................................................... 67
23.1 DEFINIÇÃO: ................................................................................................................................................ 67
23.2 OBJETIVOS:................................................................................................................................................. 67
23.3 INDICAÇÕES: .............................................................................................................................................. 67
23.4 MATERIAL NECESSÁRIO ......................................................................................................................... 67
23.5 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ......................................................................................................... 67
23.6 RESULTADOS ESPERADOS ..................................................................................................................... 67
23.7 RISCOS ......................................................................................................................................................... 67

24 CONTENÇÃO FÍSICA DO CLIENTE NO LEITO ................................................................................... 68


24.1 DEFINIÇÃO ................................................................................................................................................. 68
24.2 OBJETIVOS .................................................................................................................................................. 68
24.3 INDICAÇÕES ............................................................................................................................................... 68
24.4 MATERIAL NECESSÁRIO ......................................................................................................................... 68
24.5 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ......................................................................................................... 68
24.6 RESULTADOS ESPERADOS ..................................................................................................................... 69
24.7 RISCOS ......................................................................................................................................................... 69
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................................. 69

25 AUXÍLIO À DEAMBULAÇÃO ................................................................................................................... 70


25.1 DEFINIÇÃO ................................................................................................................................................. 70
25.2 OBJETIVOS .................................................................................................................................................. 70
25.3 INDICAÇÕES ............................................................................................................................................... 70
25.4 MATERIAL NECESSÁRIO ......................................................................................................................... 70
25.5 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ......................................................................................................... 70
25.6 RESULTADOS ESPERADOS ..................................................................................................................... 70
25.7 RISCOS ......................................................................................................................................................... 71
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................................. 71

26 TRANSFERÊNCIA DO PACIENTE DO LEITO PARA MACA E VICE-VERSA................................ 72


26.1 DEFINIÇÃO: ................................................................................................................................................ 72
26.2 OBJETIVOS .................................................................................................................................................. 72
26.3 INDICAÇÕES ............................................................................................................................................... 72
26.4 MATERIAL NECESSÁRIO ......................................................................................................................... 72
26.5 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ......................................................................................................... 72
26.6 RESULTADOS ESPERADOS ..................................................................................................................... 72
26.7 RISCOS ......................................................................................................................................................... 72
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................................. 73
27 MUDANÇA DE DECÚBITO ........................................................................................................................ 74
27.1 DEFINIÇÃO: ................................................................................................................................................ 74
27.2 OBJETIVOS .................................................................................................................................................. 74
27.3 INDICAÇÕES ............................................................................................................................................... 74
27.4 TIPOS ............................................................................................................................................................ 74
27.5 MATERIAL NECESSÁRIO ......................................................................................................................... 74
27.6 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ......................................................................................................... 74
27. 7 RESULTADOS ESPERADOS .................................................................................................................... 74
27.8 RISCOS ......................................................................................................................................................... 75
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................................. 75

Unidade VI - Sinais vitais ................................................................................................ 76


28 VERIFICAÇÃO DE TEMPERATURA CORPORAL ............................................................................... 77
28.1 OBJETIVO .................................................................................................................................................... 77
28.2 INDICAÇÕES ............................................................................................................................................... 77
28.3 CONTRAINDICAÇÕES .............................................................................................................................. 77
28.4 MATERIAL NECESSÁRIO ......................................................................................................................... 77
28.5 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO: TEMPERATURA AXILAR .......................................................... 77
28.6 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO: TEMPERATURA ORAL .............................................................. 78
28.7 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO: TEMPERATURA RETAL ............................................................ 78
28. 8 RECOMENDAÇÕES................................................................................................................................... 79
28.9 FATORES QUE INFLUENCIAM NA ALTERAÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL .................... 79
28.10 RISCOS ....................................................................................................................................................... 79

29 VERIFICAÇÃO DO PULSO PERIFÉRICO .............................................................................................. 80


29.1 OBJETIVOS .................................................................................................................................................. 80
29.2 INDICAÇÃO................................................................................................................................................. 80
29.3 MATERIAL NECESSÁRIO ......................................................................................................................... 80
29.4 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ......................................................................................................... 80
29.5 RECOMENDAÇÕES.................................................................................................................................... 80

30 VERIFICAÇÃO DA RESPIRAÇÃO ........................................................................................................... 82


30.1 OBJETIVOS .................................................................................................................................................. 82
30.2 INDICAÇÃO: ............................................................................................................................................... 82
30.3 MATERIAL NECESSÁRIO ......................................................................................................................... 82
30.4 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ......................................................................................................... 82
30.5 RECOMENDAÇÕES.................................................................................................................................... 82
30.6 FATORES QUE AFETAM A RESPIRAÇÃO ............................................................................................. 82

31 VERIFICAÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL ............................................................................................. 83


31.1 DEFINIÇÃO ................................................................................................................................................. 83
31.2 OBJETIVOS .................................................................................................................................................. 83
31.3 FASES DE AUSCULTA DOS SONS DE KOROTKOFF ........................................................................... 83
31.4 MATERIAL NECESSÁRIO ......................................................................................................................... 83
31.5 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ......................................................................................................... 83
31.6 OBSERVAÇÃO ............................................................................................................................................ 84
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................................. 84

Unidade VII - Administração de medicamentos.............................................................. 85


32 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS.............................................................................................. 86
32.1 DEFINIÇÃO ................................................................................................................................................. 86
32.2 OBJETIVOS .................................................................................................................................................. 86
32.3 CLASSIFICAÇÃO ........................................................................................................................................ 86
32.4 PROTOCOLO ............................................................................................................................................... 86
32.5 CUIDADOS DE ENFERMAGEM ............................................................................................................... 86
32.6 EVENTOS ADVERSOS: .............................................................................................................................. 87
32.7 RECOMENDAÇÕES GERAIS: ................................................................................................................... 88

33 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS – VIA ENTERAL .............................................................. 89


33.1 DEFINIÇÃO ................................................................................................................................................. 89
33.2 OBJETIVOS .................................................................................................................................................. 89
33.3 TIPOS ............................................................................................................................................................ 89
33.4 INDICAÇÕES ............................................................................................................................................... 89
33.5 CONTRAINDICAÇÕES .............................................................................................................................. 89
33.6 RECOMENDAÇÕES GERAIS: ................................................................................................................... 89
33.7 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO POR VIA ORAL ......................................................................... 89
33.7.1 Material Necessário .................................................................................................................................. 89
33.8 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ......................................................................................................... 90
33.9 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA SUBLINGUAL ................................................. 90
33.10 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ....................................................................................................... 90
33.11 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS - VIA RETAL .................................................................... 91
33.11.1 Material Necessário ................................................................................................................................ 91
33.12 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ....................................................................................................... 91
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................................. 91

34 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS – VIA PARENTERAL ...................................................... 93


34.1 DEFINIÇÃO ................................................................................................................................................. 93
34.2 OBJETIVOS .................................................................................................................................................. 93
34.3 TIPOS ............................................................................................................................................................ 93
34.4 INDICAÇÕES ............................................................................................................................................... 93
34.5 CONTRAINDICAÇÕES .............................................................................................................................. 93
34.6 RECOMENDAÇÕES GERAIS: ................................................................................................................... 93

35 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS - VIA INTRADÉRMICA.................................................. 94


35.1 MATERIAL NECESSÁRIO ......................................................................................................................... 94
35.2 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ......................................................................................................... 94

36 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS - VIA SUBCUTÂNEA ...................................................... 95


36.1 MATERIAL NECESSÁRIO ......................................................................................................................... 95
36.2 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ......................................................................................................... 95

37 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS - VIA INTRAMUSCULAR .............................................. 96


37.1 MATERIAL NECESSÁRIO ......................................................................................................................... 96
37.2 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ......................................................................................................... 96

38 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS - VIA ENDOVENOSA (ADMINISTRAÇÃO


RÁPIDA) .............................................................................................................................................................. 98
38.1 MATERIAL NECESSÁRIO ......................................................................................................................... 98
38.2 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ......................................................................................................... 98

39 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS - VIA ENDOVENOSA (VENÓCLISE) ......................... 100


39.1 MATERIAL NECESSÁRIO ....................................................................................................................... 100
39.2 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ....................................................................................................... 100
REFERÊNCIAS ................................................................................................................................................ 101
Unidade VIII - Aspiração de secreção .......................................................................... 102
40 ASPIRAÇÃO DE SECREÇÃO................................................................................................................... 103
40.1 DEFINIÇÃO ............................................................................................................................................... 103
40.2 OBJETIVOS ................................................................................................................................................ 103
40.3 TIPOS .......................................................................................................................................................... 103
40.4 INDICAÇÕES ............................................................................................................................................. 103
40.5 CONTRAINDICAÇÕES ............................................................................................................................ 103
40.6 CLASSIFICAÇÃO ...................................................................................................................................... 103
40.7 RECOMENDAÇÕES GERAIS: ................................................................................................................. 103
40.8 MATERIAL NECESSÁRIO ....................................................................................................................... 104
40. 9 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ...................................................................................................... 104
40.10 RESULTADOS ESPERADOS ................................................................................................................. 105
40.11 RISCOS ..................................................................................................................................................... 106
REFERÊNCIAS ................................................................................................................................................ 106

Unidade IX - Curativos ................................................................................................. 107


41 CURATIVOS ................................................................................................................................................ 108
41.1 DEFINIÇÕES .............................................................................................................................................. 108
41.2 OBJETIVOS ................................................................................................................................................ 108
41.3 CLASSIFICAÇÃO ...................................................................................................................................... 108
41.4 CUIDADOS DE ENFERMAGEM ............................................................................................................. 108
41.5 RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL ................................................................................................. 109

42 CURATIVOS COM 4 PINÇAS .................................................................................................................. 110


42.1 MATERIAL NECESSÁRIO ....................................................................................................................... 110
42.2 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ....................................................................................................... 110

43 CURATIVOS COM 2 PINÇAS .................................................................................................................. 111


43.1 MATERIAL NECESSÁRIO ....................................................................................................................... 111
43.2 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ....................................................................................................... 111

44 CURATIVOS COM LUVA ESTÉRIL ....................................................................................................... 112


44.1 MATERIAL NECESSÁRIO ....................................................................................................................... 112
44.2 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ....................................................................................................... 112

45 CURATIVOS POR IRRIGAÇÃO .............................................................................................................. 113


45.1 MATERIAL NECESSÁRIO ....................................................................................................................... 113
45.2 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ....................................................................................................... 113

46 CURATIVOS DE LESÃO FECHADA POR PRIMEIRA INTENÇÃO COM LUVA ESTÉRIL ....... 114
46.1 MATERIAL NECESSÁRIO ....................................................................................................................... 114
46.2DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ........................................................................................................ 114
REFERÊNCIAS ................................................................................................................................................ 114

Unidade X - Cateterismo vesical ................................................................................... 116


47 CATETERISMO VESICAL DE ALIVIO E DEMORA .......................................................................... 117
47.1 DEFINIÇÃO ............................................................................................................................................... 117
47.2 TIPOS/CLASSIFICAÇÃO.......................................................................................................................... 117
47.3 NÚMERO DE CATETER .......................................................................................................................... 117
47.4 INDICAÇÕES ............................................................................................................................................. 117
47.5 CONTRAINDICAÇÕES ............................................................................................................................ 117
47.6 CUIDADOS NA INSERÇÃO DE CATETERES URINÁRIOS ................................................................ 117
47.7 OBJETIVOS DO CATETERISMO VESICAL DE ALÍVIO ..................................................................... 117
47.8 OBJETIVOS DO CATETERISMO VESICAL DE DEMORA .................................................................. 118
47.9 COMPLICAÇÕES RESULTANTES DO CATETERISMO VESICAL .................................................... 118

48 CATETERISMO VESICAL DE ALÍVIO ................................................................................................. 119


48.1 MATERIAL NECESSÁRIO ....................................................................................................................... 119
48.2 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO FEMININO ................................................................................... 119
48.3 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO MASCULINO ............................................................................... 120

49 CATETERISMO VESICAL DE DEMORA.............................................................................................. 122


49.1 MATERIAL NECESSÁRIO ....................................................................................................................... 122
49.2 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO FEMININO ................................................................................... 122
49.3 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO MASCULINO ............................................................................... 123
REFERÊNCIAS ................................................................................................................................................ 124

Unidade XI - Sondagem................................................................................................. 125


50 SONDAGEM NASOENTERAL – SNE ..................................................................................................... 126
50.1 DEFINIÇÃO ............................................................................................................................................... 126
50.2 OBJETIVOS ................................................................................................................................................ 126
50.3 INDICAÇÕES ............................................................................................................................................. 126
50.4 CONTRAINDICAÇÕES ............................................................................................................................ 126
50.5 AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADES ................................................................................ 126
50.6 MATERIAL NECESSÁRIO ....................................................................................................................... 126
50.7 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ....................................................................................................... 126
50.8 RISCOS ....................................................................................................................................................... 127
50.9 RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL ................................................................................................. 127
REFERÊNCIAS ................................................................................................................................................ 128

51 SONDAGEM NASOGÁSTRICA E OROGÁTRICA (SNG/SOG) ......................................................... 129


51.1 DEFINIÇÃO ............................................................................................................................................... 129
51.2 OBJETIVOS ................................................................................................................................................ 129
51.3 INDICAÇÕES ............................................................................................................................................. 129
51.4 CONTRAINDICAÇÕES ............................................................................................................................ 129
51.5 CLASSIFICAÇÃO ...................................................................................................................................... 129
51.6 MATERIAL NECESSÁRIO ....................................................................................................................... 129
51.7 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ....................................................................................................... 130
51.8 RISCOS ....................................................................................................................................................... 131
51.9 RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL ................................................................................................. 131
REFERÊNCIAS ................................................................................................................................................ 131
Unidade I

Instrumentos de
Coletas de dados
17

ELABORADO: Adisley Karine Costa de Mesquita


REVISADO: Letícia Auxiliadora Fragoso
Junho de 2019

1 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS EM CLÍNICA MÉDICO-CIRÚRGICA

1.1 ANAMNESE
1.1.1 Identificação
Nome: ______________________________________________________ Idade: ________________
Sexo: M ( ) F ( ) ND ( ) Profissão/ocupação: ___________________________________________
Estado Civil: __________ _________ Religião autodeclarada _________________________
Raça autodeclarada: _______________________ Tipo sanguíneo/Rh: ______________
Naturalidade: ___________________ Procedência: ______________________
1.1.2 Histórico clínico
Diagnóstico médico: ____________________
Motivo da internação:
_________________________________________________________________
Internações anteriores: ( ) Não ( ) Sim Motivo: ____________________________________________
Faz uso de Medicamentos: ( ) Não ( ) Sim . Quais:
_____

Alergia: ( ) Não ( ) Sim . Quais: _________________________


Cirurgia proposta: ( )Não ( )sim qual:
Cirurgias anteriores: ( )Não ( )sim qual:
Doenças crônicas: _____________________________________________________________
Tratamentos anteriores: _ ___________________
1.1.3 Fatores de riscos.
( ) Tabagismo ( ) Etilismo ( ) Obesidade ( ) Diabete mellitus ( ) Hipertensão
Antecedentes familiares:
______________________________________________________________

1.1.4 Condições de moradias:


( ) Área urbana ( ) Área rural ( ) Casa ( ) apartamento ( ) Própria ( ) alugada ( ) cedida
Possui saneamento básico: : ( ) Sim ( ) Não
I.1.5 Hábitos pessoais:
Condições de higiene corporal: ( ) Asseado ( ) Com roupas limpas ( ) falta asseio corporal ( ) cabelos
limpos ( ) unhas cortadas e limpas ( ) higiene bucal adequada
Costuma dormir bem: ( ) Sim ( ) Não. ( ) Tem insônia, ( ) Apresenta dificuldade em conciliar o sono (
) acorda várias vezes à noite, ( ) Apresenta sonolência durate o dia ( ) Acorda cansado/indisposto/mal
humorado
Pratica atividade física regularmente: ( ) Não ( ) Sim Qual?
____________________________________
18

Qual a regularidade: ( ) 1x por semana ( ) 2 x semana ( ) 3 ou mais x por semana


Costuma comer com frequência: ( ) Fruta ( ) verduras ( ) Carne vermelha ( ) frango ( ) peixe ( ) suco
( ) água ( ) café ( ) chá ( ) leite
Costuma fazer quantas refeições por dia: ___________________
1.1.6 Eliminações:
Eliminação urinária: ( ) normal ( ) menos que cinco vezes por dia ( ) polaciúria ( ) nictúria ( )
hematúria
( ) incontinência urinária, ( ) diminuição do jato urinário ( ) piúria ( ) anúria

Eliminações intestinais: ( ) normal, ( ) obstipação, ( ) diarreia, ( )melena,( ) esteatorréia, ( ) mudança


de hábito intestinal
Frequência: _________________________
Ciclo menstrual: ( ) sem alterações, ( ) menopausa, ( ) dismenorreia, ( ) amenorreia
disfuncional
Atividade sexual: ( ) desempenho satisfatório, ( ) não satisfatório, ( ) Não tem relacionamento sexual.
1.2 EXAME FÍSICO:
Sinais Vitais:
Temperatura: ________ Pulso Frequência cardíaca ______
Freq.Resp.________________ Pressão arterial ___________________ Dor: _________________
Peso: Altura: ______________________ IMC: __________________

Escala de coma de Glasgow: ___________|(total)


Abertura ocular: Resposta motora: Resposta verbal:
4. Espontânea 6. Obedece ao comando 5. Orientado
3. Ao estímulo verbal 5. Localizando 4. Confuso
2. À pressão 4. Flexão normal 3. Palavras inapropriadas
1. Nenhum 3. Flexão anormal 2. Sons incompreensíveis
Não testável 2. ausencia de movimentos 1. Ausencia de resposta
audível
1. Sem resposta Não testável
Não testável
Estado nutricional: ( ) normal ( )obeso ( )desnutrido ( )relato de perda ponderal.
Nível de consciência: ( ) acordado ( )lúcido ( )comatoso( )torporoso( )confuso( )desorientado ( )com
falhas de memória.
Movimentação: ( )deambula,( )acamado,( )restrito ao leito, ( )sem movimentação,( )semiacamado,( )
deambula com auxílio ( )movimenta-se com auxílio
Pele/tecidos: ( )sem alterações, ( )anasarca ( )cianose ( )icterícia ( )descorado ( )reações alérgicas ( )
hidratação ( )lesões de pele ( )sem anormalidades ( )incisão, ( ) presença de drenos
Olhos: ( )Preservado e normal ( )Diminuído ( )Ausente ( )Faz uso de óculos.
Pupilas: ( )Isocóricas ( )Anisocóricas ( )Midríase ( )Miose ( ) pupilas fotorreativas ( )
pupilas hiporreativas
Ouvido: ( ) audição normal ( )acuidade diminuída ( )zumbido ( )presença de processo
19

inflamatório/infeccioso ( )uso de prótese auditiva.


Nariz: ( )sem anormalidades, ( )coriza, ( )alergia, ( )epistaxe.
Boca: ( )sem anormalidades ( )cáries ( )falhas dentárias ( )gengivite ( )Uso de prótese ( )Mucosa oral
íntegra ( )Úmida ( )Seca ( )Presença de lesões ( ) Outros ______________________
Pescoço: ( )sem anormalidades ( )linfonodos ( )tireoide aumentada ( )estase venosa jugular ( )
traqueostomia Gânglios Linfáticos: ( )Palpáveis ( )Não palpáveis
Aparelho respiratório:
Uso de cateter O2 ( )sim......1/min. ( )não Macronebulização ( )sim( )não Traqueostomia ( )sim ( )não
Alterações anatômicas: ( )sim( )não
Expansibilidade pulmonar ( )normal ( )diminuída Ausculta pulmonar: ( )murmúrios vesiculares (
)roncos
( )estertores ( )sibilos. ________________
Avalição Cardiovascular: ( )normocárdio ( )taquicardia ( )bradicardia ( )galope ( )presença de sopros
( )arritmia. Ausculta: ( )BNRNF ( )B3+ ( )B4+
Abdome: ( )incisão cirúrgica ( ) Presença de ostomia ( )hepato/esplenomegalia. RHA: ( )
Presente
( ) Ausente ( )Diminuídos ( )Hiperativos.Timpanismo: ( )Presente ( )Ausente ( )Diminuído.
Dor: ( ) Ausente ( ) Presente. localização___________________________
Nutrição: Tipo: aceitação ( )adequada ( )inadequada Dieta zero: ( )sim( )não
Via: ( )VO ( )Enteral: ( )SNG ( )SNE ( )SOG ( )SOE ( )GTT ( )Parenteral: fluxo ml/h
Restrição hídrica: ml/dia Estase: ( )ausente ( )presente: ml ( )Suspensa
Genitália: ( )presença de anomalias ( )sonda vesical de demora ( )irrigação vesical ( )lesões nós órgãos
genitais ( )incontinência urinária. Outros:
___________________________________________________
Eliminação urinária:
( )Espontânea ( )Estimulada Volume: _____________ ( )Coletor ( )Fralda ( )SVD ( )SVA
( )Cistostomia ( )Nerostomia ( )Ureterostomia. Aspecto: ( )Fisiológico ( )Concentrado ( )Hematúria
( )Colúria ( )Piúria
Outro:
Membros superiores: ( )sensibilidade e força motora preservadas em todas as extremidades ( ) paresia
( )plegia ( )edema ( )amputações ( )lesões. ( ) Presença de dispositivos.
Outros: __________________
Membros inferiores: ( )sensibilidade e força motora preservadas em todas as extremidades, ( )paresia,
( ) plegia, ( )edema, ( )amputações ( )lesões ( ) Presença de dispositivos.
Outros: ___________________
Outras queixas (não mencionadas no exame físico):
__________________________________________________________________________________
Psicossocial Interação social: ( )normal ( )não faz amizades com facilidade ( ) prefere ficar sozinho
( )não se adapta com facilidade a lugares ou situações novas.
Resolução de problemas: ( )toma decisões rapidamente ( )demora para tomar decisões ( )costuma
pedir ajuda para familiares e amigos ( )não consegue tomar decisões.
Apoio espiritual ( )anda meio descrente ultimamente, ( )não possui crença religiosa.
Suporte financeiro: ( )possui recursos para tratamento médico, ( )possui convênio/seguro saúde,
20

( )conta com a ajuda de familiares, ( )utiliza exclusivamente hospitais conveniados do SUS.


Conhecimento sobre seu problema de saúde: ( )orientado ( )pouco orientado ( )prefere não falar no
assunto
( )prefere que os familiares sejam orientados.
Mudança percebida no humor ou nos sentimentos após ter tomado conhecimento do seu
problema de saúde: ( )refere estar desanimado ( )não aceita o problema ( )nega o problema.
Percepção do enfermeiro:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Enfermeiro (a): COREN: Data: / /
21

ELABORADO: Geferson Rodrigues Silva


REVISADO: Letícia Auxiliadora Fragoso
Junho de 2019
2 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS EM CLÍNICA OBSTÉTRICA

2.1 ANAMNESE

2.1.1 Identificação
Nome: _________________________________________________________ Idade: ________________
Sexo: M ( ) F ( ) ND ( ) Profissão/ocupação: _____________________ Estado Civil: _____________
Religião autodeclarada ______________________ Raça autodeclarada: _______________________
Naturalidade: _____________ Procedência: _______________ Tipo sanguíneo/Rh:
______________

2.1.3 Antecedentes gineco-obstétrico:


Menarca:_________________; Coitarca: _________________ Gesta: __________________; Para:
____________________; Aborto: ___________________Tipo de parto: Normal: _______________________;
Cirúrgico: ________________________ Outros dados: ______________________________________

Atividade sexual: ( ) Sem alteração Alterado por: ( ) IST ( ) Gestação ( ) Câncer ( ) Dor ( ) Sangramento
( ) Culpa ( ) Separação ( ) Ansiedade ( ) Falta de desejo ( ) Incontinência urinaria ( ) Mudança da aparência ( )
Diminuição da lubrificação vaginal ( ) Doença no sistema genital interno e do útero.

Ciclo menstrual: _dias;

Quantidade de fluxo: ( ) Pequena ( ) Média ( ) Grande ( ) Irregular


Alterações vaginais:
Corrimento: ( ) Sim ( ) Não, Aspecto:
Odor: ( ) Sim ( ) Não
Prurido: ( ) Sim ( ) Não
Sangramento: ( ) Sim ( ) Não
IST: ( ) Sim ( ) Não; Qual?
Número de parceiros:

Fez/faz exame papanicolau: ( ) Sim ( ) Não frequencia: ___________


Ciclo menstrual: ( ) sem alterações; ( ) dismenorreia; ( ) amenorreia disfuncional

2.1.4 Histórico clínico


Diagnóstico médico: ____________________
22

Internações anteriores: _ _________________________


Faz uso de Medicamentos: ( ) Não ( ) Sim . Quais: _____
Alergias: _________________________
Cirurgia proposta: ( )não ( )sim qual: Cirurgias
Cirurgias anteriores: __________________________________________________________
Doenças crônicas: ___________________
Tratamentos anteriores: _ ___________________
Fatores de riscos.
( ) Tabagismo ( ) Etilismo ( ) Obesidade ( ) Diabete mellitus ( ) Hipertensão
Antecedentes familiares: __________________________________________________________

2.1.5 Condições de moradias:


( ) Área urbana ( ) Área rural ( ) Casa ( ) apartamento ( ) Própria ( ) alugada ( ) cedida
Possui saneamento básico: : ( ) Sim ( ) Não
2.1.6 Hábitos pessoais:
Condições de higiene corporal: ( ) Asseado ( ) Com roupas limpas ( ) falta asseio corporal ( ) cabelos limpos ( )
unhas cortadas e limpas ( ) higiene bucal adequada
Costuma dormir bem: ( ) Sim ( ) Não. ( ) Tem insônia, ( ) Apresenta dificuldade em conciliar o sono ( ) acorda
várias vezes à noite, ( ) Apresenta sonolência durate o dia ( ) Acorda cansado/indisposto/mal humorado
Pratica atividade física regularmente: ( ) Não ( ) Sim Qual? __________________________________________
Qual a regularidade: ( ) 1x por semana ( ) 2 x semana ( ) 3 ou mais x por semana
Costuma comer com frequência: ( ) Fruta ( ) verduras ( ) Carne vermelha ( ) frango ( ) peixe ( ) suco ( ) água
( ) café ( ) chá ( ) leite
Costuma fazer quantas refeições por dia: ___________________
2.1.7 Eliminações:
Eliminação urinária: ( ) normal ( ) menos que cinco vezes por dia ( ) polaciúria ( ) nictúria ( )
hematúria
( ) incontinência urinária, ( ) diminuição do jato urinário ( ) piúria ( ) anúria

Eliminações intestinais: ( ) normal, ( ) obstipação, ( ) diarreia, ( )melena,( ) esteatorréia, ( ) mudança de hábito


intestinal Frequência: _________________________

2.1.8 Condição Clínica atual:


Queixa principal: ___________________________
Fez pré-natal: ( ) Sim ( ) Não Número de consultas:
Teve orientação sobre o trabalho de parto: ( ) Sim ( )Não
A gravidez foi planejada: ( ) Sim ( ) Não
No Momento Ela é Desejada: ( ) Sim ( ) Não
Outros dados: _____________________________
23

2.2 EXAME FÍSICO: DADOS CLÍNICOS-OBSTETRÍCOS


T: ____________; Pulso ______________; R____________; PA: _________________;
Dor: _______________

AU: ________________ FCF: _ _____; Contrações/min: _________________________


Bolsa: ( ) Integra ( ) Rota; Hora/Data da rotura: ______________________________________________
Saída de líquido amniótico: ( ) Sim ( ) Não; Características: ____________________________________
Exame ; Toque-dilatação: Apresentação: _____________________
Posição Situação: ___________________DeLee: ______________________
Medicação: ( ) SG 5% ( ) Ocitocina Outros dados: _______________________________-
Estado nutricional: ( ) normal ( )obeso ( )desnutrido ( )relato de perda ponderal.
Nível de consciência: ( ) acordado ( )lúcido ( )comatoso( )torporoso( )confuso( )desorientado ( )com falhas de
memória.
Movimentação: ( )deambula,( )acamado,( )restrito ao leito, ( )sem movimentação,( )semiacamado,( )deambula
com auxílio ( )movimenta-se com auxílio
Pele/tecidos: ( )sem alterações, ( )anasarca ( )cianose ( )icterícia ( )descorado ( )reações alérgicas ( ) hidratação
( )lesões de pele ( )sem anormalidades ( )incisão, ( ) presença de drenos
Olhos: ( )Preservado e normal ( )Diminuído ( )Ausente ( )Faz uso de óculos.
Pupilas: ( )Isocóricas ( )Anisocóricas ( )Midríase ( )Miose ( ) pupilas fotorreativas ( ) pupilas
hiporreativas
Ouvido: ( ) audição normal ( )acuidade diminuída ( )zumbido ( )presença de processo inflamatório/infeccioso
( )uso de prótese auditiva.
Nariz: ( )sem anormalidades, ( )coriza, ( )alergia, ( )epistaxe.
Boca: ( )sem anormalidades ( )cáries ( )falhas dentárias ( )gengivite ( )Uso de prótese ( )outras lesões.
______ ( )Mucosa oral íntegra ( )Úmida ( )Seca ( )Presença de lesões ( ) Outros:
______________________
Pescoço: ( )sem anormalidades ( )linfonodos ( )tireoide aumentada ( )estase venosa jugular ( ) traqueostomia
Gânglios Linfáticos: ( )Palpáveis ( )Não palpáveis
Aparelho respiratório:
Uso de cateter O2 ( )sim......1/min. ( )não; Macronebulização ( )sim ( )não Traqueostomia ( )sim ( )não
Alterações anatômicas ( )sim ( )não
Expansibilidade pulmonar ( )normal ( )diminuída
Ausculta pulmonar: ( )murmúrios vesiculares ( )roncos ( )estertores ( )sibilos. ________________
Avalição Cardiovascular: ( )normocárdio ( )taquicardia ( )bradicardia ( )galope ( )presença de sopros
( )arritmia. Ausculta: ( )BNRNF ( )B3+ ( )B4+
Abdome: ( )incisão cirúrgica ( ) Presença de ostomia ( )hepato/esplenomegalia. RHA: ( ) Presente
( )Ausente
( )Diminuídos ( )Hiperativos.Timpanismo: ( )Presente ( )Ausente ( )Diminuído. Dor: ( )Presente ( )Ausente
localização___________________________
Nutrição:
Tipo: aceitação ( )adequada ( )inadequada Dieta zero: ( )sim ( )não
Via: ( )VO ( )Enteral: ( )SNG ( )SNE ( )SOG ( )SOE ( )GTT ( )Parenteral: fluxo ml/h
24

Restrição hídrica: ml/dia Estase: ( )ausente ( )presente: ml ( )Suspensa


Genitália: ( )presença de anomalias ( )sonda vesical de demora ( )irrigação vesical ( )lesões nós órgãos genitais
( )incontinência urinária. Outros: ______________________________________________________
Eliminação urinária:
( )Espontânea ( )Estimulada Volume: _____________ ( )Coletor ( )Fralda ( )SVD ( )SVA ( )Cistostomia
( )Nerostomia ( )Ureterostomia. Aspecto: ( )Fisiológico ( )Concentrado ( )Hematúria ( )Colúria ( )Piúria
Outro:
Membros superiores: ( )sensibilidade e força motora preservadas em todas as extremidades ( )paresia ( )plegia
( )edema ( )amputações ( )lesões. ( ) Presença de dispositivos.
Outros: ______________________________
Membros inferiores: ( )sensibilidade e força motora preservadas em todas as extremidades, ( )paresia, ( )plegia,
( )edema, ( )amputações ( )lesões ( ) Presença de dispositivos. Outros: ________________________________
Outras queixas (não mencionadas no exame físico):_______________________________________________

Percepção do enfermeiro:_____________________________________________________________
___________________________________________________________________________________

Enfermeiro (a): ______________COREN: __________ Data:_______________________


25

ELABORADO: Alana Ruth Reis Fernandes


REVISADO: Letícia Auxiliadora Fragoso
Junho de 2019

3 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS EM PEDIATRIA

3.1 ANAMNESE

3.1.1 Identificação
Nome:
Data de nascimento: Sexo: ( )F ( )M

Naturalidade/Nacionalidade:

Nome da Mãe:
Nome do Pai:

3.1.2 Histórico clínico:


Diagnóstico médico: Internações anteriores: ( ) Sim ( ) Não
Medicamentos atuais:
Histórias de Alergias:
Cirurgias anteriores:
Tipo de parto:
Esquema vacinal completo/atualizado: Sim ( ) Não ( )
3.1.3 Sono e Repouso:
Acorda várias vezes á noite? ( )Sim ( )Não
Dorme durante o dia? ( )Sim ( )Não

Costuma dormir bem? ( )Sim ( )Não

3.1.4 Locomoção e Mobilidade


Deita e/ ou levanta sozinho? ( )Sim ( )Não ( )Com Ajuda
Senta? ( )Sim ( )Não ( )Com Ajuda
Fica em pé sozinho? ( )Sim ( )Não ( )Com Ajuda
Deambula sozinho? ( )Sim ( )Não ( )Com Ajuda
Já sofreu queda? ( )Sim; Que tipo de queda:_________________________________
______________________ ( )Não
3.1.5 Higiene corporal:
Frequência de banho: ( )Diários ( )Alternados na semana
Horário: ( )Manhã ( )Tarde ( )Noite
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Tipo de banho: ( )Chuveiro ( )Leito ( )banheira


Recebe ajuda de outra pessoa na hora do banho: ( )Sim ( )Não
Frequência de higiene oral: ( )1x ao dia ( )Mais de 1x ao dia
3.1.6 Alimentação e Hidratação
Tipo de dieta: ( )Liquida ( )Leve ( )Branda ( )Pastosa ( )Geral/Livre
Via: ( )Oral ( )SNG ( )SNE ( )GTT
Alimenta- se sozinho: ( )Sim ( )Não
O que prefere comer ?
O que come atualmente?
Que tipo de alimento não gosta?
Tem uma restrição alimentar?
Tem intolerância á algum alimento?
Quantidade de água ingerida ao dia?
Que tipo de liquido costuma beber?
Tem dificuldade para engolir: ( ) Sim ( ) Não
Tem dificuldade para mastigar: ( ) Sim ( ) Não
Tem histórias de engasgos: ( ) Sim ( ) Não
Tem refluxo alimentar: ( ) Sim ( ) Não
Tem algum tipo de dor no sistema digestório: ( ) Sim ( ) Não
Que tipo de dor?
Polifagia: ( )Sim ( )Não
Polidpsia: ( )Sim ( )Não
Inapetência: ( )Sim ( )Não
Emagrecimento: ( )Sim ( )Não
3.1.7 Eliminações
Vesicais:
Freqüência: ( )Até 3x ao dia ( )Acima de 3x ao dia Aspecto:
Vai ao banheiro sozinho: ( )Sim ( )Não
Presença de disúria: ( )Sim ( )Não
Intestinais:
Frequência: ( )1x ao dia ( )Dias alternados
Constipação: ( )Sim ( )Não
Incontinência fecal: ( )Sim ( )Não
Faz uso de laxantes: ( )Sim Que tipo? ( )Não
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Sente dor ao evacuar: ( )sim ( )Não

Há presença de sangue nas fezes? ( )Sim ( )Não Faz uso de fraldas: ( )sim ( )Não
Observações:__________________________________________________________________________
3.1.8 Comunicação e Orientação:
Fala adequada para a idade? ( )Sim ( )Não. Porque? ________________________________

Fala espontaneamente:( )Sim ( )Não


Forma de comunicação: ____________________________________________

Orientado: ( )Sim ( )Não


3.2 AVALIAÇÃO FÍSICA:

Peso: _____________________ Estatura: _____________________ IMC: _____________________


T: ___________ P: _____________FR: _____________ PA: _____________ SpO2:
Estado Geral: ( )Emagrecido( )Sobrepeso ( )Outros: _____________________
Avalição Cabeça e Pescoço
Couro cabeludo: Íntegro :( )Sim ( )Não. Limpo: ( )Sim ( )Não. Outros:
_______________________

Visão: ( )Preservado e normal ( )Diminuído ( )Ausente ( )Faz uso de óculos.


Pupilas: ( )Isocóricas ( )Anisocóricas ( )Midríase ( )Miose
Audição: ( )Preservado ( )Diminuído ( )Ausente( )Faz uso de aparelho
Cavidade Oral:() Mucosas integras ( ) Úmida ( )Seca ( )Presença de lesões ( )Outros:
____________
Gânglios Linfáticos: ( )Palpáveis ( )Não palpáveis
Aparelho Respiratório
Uso de cateter O2: ( )Sim 1/min ( )Não

Macro nebulização: ( )Sim ( )Não Traqueostomia: ( )Sim ( )Não


Alterações anatômicas: ( )Sim ( )Não Expansibilidade: ( )Sim ( )Não.
Esforço respiratório: ( )Sim ( )Não
Ausculta pulmonar: ( ) Murmúrios Vesiculares + ( )Presença de roncos ( )Sibilos ( )Estertores.
Os sons são iguais em ambos os lados: ( )Sim ( )Não
Batimento de asa de nariz (BAN): ( )Sim ( )Não
Presença de cianose: ( )Sim. Localização: ___________________________________________ ( )Não.
Avalição Cardiovascular: ( )normocárdio ( )taquicardia ( )bradicardia ( )galope ( )presença de sopros
( ) arritmia. Ausculta: ( )BNRNF ( )B3+ ( )B4+
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Abdome: ( )incisão cirúrgica ( ) Presença de ostomia ( )hepato/esplenomegalia.


RHA: ( ) Presente ( )Ausente ( )Diminuídos ( )Hiperativos.Timpanismo: ( )Presente ( )Ausente
( )Diminuído. Dor: ( )Presente ( )Ausente. localização___________________________
Nutrição:
Tipo: aceitação ( )adequada ( )inadequada Dieta zero: ( )sim ( )não
Via: ( )VO ( )Enteral: ( )SNG ( )SNE ( )SOG ( )SOE ( )GTT ( )Parenteral: fluxo ml/h
Restrição hídrica: ml/dia Estase: ( )ausente ( )presente: ml ( )Suspensa
Genitália: ( )presença de anomalias ( )sonda vesical de demora ( )irrigação vesical ( )lesões nós órgãos
genitais ( )incontinência urinária. Outros:
_____________________________________________________
Eliminação urinária:
( )Espontânea ( )Estimulada Volume: _____________ ( )Coletor ( )Fralda ( )SVD ( )SVA ( )Cistostomia
( )Nerostomia ( )Ureterostomia. Aspecto: ( )Fisiológico ( )Concentrado ( )Hematúria ( )Colúria ( )Piúria
Outro:
Membros superiores: ( )sensibilidade e força motora preservadas em todas as extremidades
( )paresia ( )plegia ( )edema ( )amputações ( )lesões. ( ) Presença de dispositivos.
Outros:_____________________________

Sistema Tegumentar
Coloração: ( )Normocorada ( )Hipocorada ( )Hipercorada ( )Cianótica
Presença de lesão: ( )Sim Local: _____________________________________ ( )Não
Especificar tipo e característica da lesão: __________________________
_________________________________________________________
Percepção do enfermeiro:
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

Enfermeiro (a): ___________________________________________________________


COREN: __________ Data:_______________________
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Unidade II

Preparo de coleta de
exames
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ELABORADO: Anna Beatriz Galdino Virgulino


REVISADO: César Alexandre Rodrigues Figueiredo
Junho de 2019
4 ROTINA PREPARO DE COLETA E EXAMES LABORATORIAIS HEMOGRAMA

4.1 DEFINIÇÃO
Hemograma é um exame sanguíneo que tem como finalidade avaliar a quantidade e a forma de alguns
elementos do sangue, sendo eles as hemácias, no qual são células vermelhas responsáveis pelo transporte de
oxigênio no organismo, os leucócitos que são células brancas que integram o mecanismo de defesa, e por
fim, as plaquetas, que são fragmentos de células produzidos na medula óssea, tendo papel fundamental no
mecanismo de coagulação sanguínea. No qual tal exame permite conclusões de diagnósticos e prognósticos
de inúmeras patologias.
4.2 OBJETIVOS
● Avaliar os componentes do sangue para verificação se há alguma anormalidade, contudo se eles estão dentro
do padrão esperado.
● Avaliação da saúde geral do paciente.
● Verificação e diagnóstico de pacientes que apresentam sintomas, como, fadiga, febre e fraqueza.
● Monitoração e acompanhamento de um paciente que já se encontra em algum tratamento de quadro clínico.
4.3 INDICAÇÕES
● Diagnóstico e no controle evolutivo de emergências médicas, clínicas, cirúrgicas e traumatológicas, nas
doenças infecciosas e crônicas em geral.
● Acompanhamento de quimioterapia e radioterapia.
● Doenças hematológicas.
4.4 CONTRAINDICAÇÕES
● Não há contraindicações para realização de um hemograma, até mesmo para as gestantes.
● O profissional que acompanha o paciente deve fornecer informações se o mesmo está apto para a realização
do exame.
4.5 EXECUTANTES:
5. Equipe de Enfermagem, Médico e Biomédico
4.6 MATERIAL NECESSÁRIO:
6. Algodão hidrófilo ou gaze; álcool etílico a 70%; Garrote; Sistema a vácuo: suporte, tubo e agulha descartável,
Tubos de ensaio com tampa, Etiquetas para identificação das amostras 1 par de Luvas descartáveis, Curativo
adesivo, Máscara avental, Caneta.
4.7 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
 Informar ao paciente o procedimento que será realizado.
 Identifique os tubos para colocação da amostra. Escreva na etiqueta os dados do paciente: nome,
número do registro, data de nascimento, sexo, data da coleta, número ou código do registro da amostra
e o nome da instituição.
 Solicitar ao paciente que diga seu nome completo para confirmação do pedido médico e das etiquetas.
 Conferir e ordenar todos os materiais que serão utilizados no procedimento.
 Abrir o lacre da agulha de coleta múltipla de sangue a vácuo em frente ao paciente.
 Rosquear a agulha no adaptador do sistema a vácuo, não remova a capa protetora da agulha.
 Higienizar as mãos, calçar as luvas e posicionar o braço do paciente, inclinando para baixo na altura
do ombro
 Ajuste o garrote, escolha a veia e faça antissepsia do local da coleta com algodão umedecido em
álcool a 70% ou álcool iodado a 1%. Não toque mais no local.
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 Garrotear o braço do paciente, retirar a proteção que recobre a agulha.


 Fazer a punção numa angulação oblíqua de 30°, com o bisel da agulha voltado para cima
 Inserir o primeiro tubo a vácuo, quando o sangue começar a fluir para dentro do tubo, desgarrotear o
braço do paciente e pedir para que ele abra a mão.
 Realizar a troca dos tubos sucessivamente, homogeneizar imediatamente após a retirada de cada tubo,
invertendo-o suavemente de 5 a 10 vezes
 Após a retirada do último tubo, remover agulha e fazer compressão no local com da punção com
algodão ou gaze seca.
 Exercer pressão no local, geralmente de 1 a 2 minutos, evitando assim a formação de hematomas e
sangramento.
 Caso o paciente estiver em condições de fazê-lo, orientá-lo adequadamente para que faça pressão até
que o orifício da punção pare de sangrar.
 Descartar a agulha imediatamente após sua remoção do braço do paciente, em um recipiente para
materiais perfuro cortantes.
 Fazer curativo oclusivo no local da punção, orientar o paciente para que não dobre o braço, não
carregue peso ou bolsa no mesmo lado da punção por no mínimo 1 hora e não manter a manga da
blusa dobrada.
 Certificar-se das condições gerais do paciente, perguntando se consegue se locomover sozinho,
entregar o comprovante da coleta com data provável para entrega do resultado e liberá-lo.
 Colocar as amostras em um local adequado ou encaminhá-las imediatamente para processamentos
em casos indicados.
 Retirar as luvas e descartar e higienizar as mãos.
4.8 RISCOS:
Os riscos de acidente com perfuro cortantes existem, principalmente levando-se em consideração que a
técnica para a punção arterial, exige a palpação da artéria próximo ao local da inserção da agulha e também
pelo fato da necessidade de oclusão da agulha com uma rolha no bisel da mesma, impedindo a entrada de ar
para a seringa. Para evitar acidente, exige-se do profissional habilidade e técnica correta para a punção, bem
como ao ocluir o bisel da agulha, evitar tocar com a mão na rolha, mantendo-a em superfície rígida.
REFERÊNCIAS
FISCHBACH, F. T.; DUNNING III, M. B.Exames laboratoriais e diagnósticos em enfermagem. 9. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.

MACHADO, A.; MORALES JUNIOR, A.; FRIGATTO, E. Manual de coleta. São Paulo: UNIFESP,
2017. Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/55665833/manual-de-coleta-de-material-biologico-
2016-2017. Acesso em: 26 mar. 2018.

PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE. Manual de procedimentos de coleta e envio de amostras. [201?].


Disponível em:
https://www.pns.icict.fiocruz.br/arquivos/Material%20Informativo/Manual%20de%20Coleta%20Laborator
ial.pdf. Acesso em: 26 mar. 2018.

RESENDE, L. M. H.; VIANA, L. G.; VIDIGAL, P. G. Protocolos clínicos dos exames laboratoriais (versão
preliminar). Belo Horizonte: UFMG, 2009.
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ELABORADO: Williane Lima Rocha


REVISADO: César Alexandre Rodrigues Figueiredo
Junho de 2019
5 ROTINA DE PREPARO DE COLETA E EXAMES LABORATORIAIS EXAME DE
UROCULTURA
5.1 DEFINIÇÃO
A urocultura é o exame de urina que identifica a presença de bactérias. Como os rins e a bexiga são locais
estéreis, ou seja, sem micróbios presentes, a identificação de uma bactéria na urina costuma ser um forte
indicador de uma infecção
urinária. É importante salientar, porém, que nem sempre a presença de bactérias indica uma infecção ativa.
Algumas delas podem colonizar a uretra e a bexiga sem necessariamente causar doença.
5.2 OBJETIVO
A urocultura é o exame mais indicado para indicar uma infecção urinária, seja da bexiga ou dos rins.
5.3 INDICAÇÕES
Suspeita ou presença de infecção, indicado caso primeiro curso de antibióticos não tenha eliminado a infecção
conhecida, para indicar outros antibióticos mais eficazes para tratá-la.
Também está indicada em casos de febres de origem indefinida, para pesquisar uma possível infecção
urinária, e antes de procedimentos cirúrgicos urológicos, nos quais as vias urinárias devem estar esterilizadas.
5.4 CONTRAINDICAÇÕES
Pacientes anúricos.
5.5 EXECUTANTES:
Equipe de Enfermagem, Médico e Biomédico
5.6 MATERIAL NECESSÁRIO
Gaze estéril, luvas de procedimento, material para higiene genital, frasco para coleta, de plástico e estéril,
etiqueta de identificação do material, seringa de 20 ml estéril para coleta da urina, quando necessário
5.7 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
Informar o uso de antibiótico nos últimos 7 dias (o uso de antibióticos não impede a realização da cultura,
mas pode interferir no resultado).
As amostras devem ser colhidas preferencialmente no laboratório.
Colher a primeira urina da manhã, ou pelo menos, estar 2 horas sem urinar.
Fazer a higienização da região genital, que deverá ser lavada com água e sabonete de cima para baixo, a fim
de evitar contaminação com secreção vaginal e/ou fecal.
Enxaguar e enxugar com gaze estéril, pressionar levemente a região genital.
Desprezar o 1º jato de urina no vaso sanitário e em seguida colher o jato médio em frasco largo sem tampa,
estéril, fornecido pelo laboratório e desprezar o jato final.
Transferir a urina coletada para o tubo estreito com tampa até completá-lo totalmente, tampe-o bem.
Desprezar o resto da urina que ficar no pote sem tampa no vaso sanitário e jogar o mesmo no lixo.
Entregar o tubo contendo a amostra.

REFERÊNCIAS

ABCMED. Urocultura: o que é? Para que serve? Como este exame é feito? Disponível em:
https://www.abc.med.br/p/exames-e-procedimentos/352669/urocultura-o-que-e-para-que-serve-como-este-
exame-e-feito.htm. Acesso em: 26 mar. 2018.
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FISCHBACH, F. T.; DUNNING III, M. B. Exames laboratoriais e diagnósticos em enfermagem. 9. ed.


Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.

MACHADO, A.; MORALES JUNIOR, A.; FRIGATTO, E. Manual de coleta. São Paulo: UNIFESP,
2017. Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/55665833/manual-de-coleta-de-material-biologico-
2016-2017. Acesso em: 26 mar. 2018.

PASTEUR MEDICINA DIAGNOSTICA. Instruções de coleta: urocultura ou cultura de urina de jato


médio. Disponível em: www.pasteur.com.br/pdf/urolculturaouculturadeurinadejatomedio.pdf. Acesso em:
26 mar. 2018.

PINHEIRO, P. Exame urocultura: para que serve e como colher, 2019. Disponível em:
https://www.mdsaude.com/2010/09/exame-urocultura.html. Acesso em: 26 mar. 2018.

RESENDE, L. M. H.; VIANA, L. G.; VIDIGAL, P. G. Protocolos clínicos dos exames laboratoriais (versão
preliminar). Belo Horizonte: UFMG, 2009. Acesso em: 26 mar. 2018.
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ELABORADO: Vinícius Cruz Nogueira


REVISADO: César Alexandre Rodrigues Figueiredo Junho de
2019
6 PREPARO DE COLETA DE EXAMES LABORATORIAIS: EXAME DE ESCARRO

6.1 DEFINIÇÃO
A análise do escarro, espontâneo ou induzido, possibilita investigar a presença de microrganismos e de
células malignas nos pulmões e brônquios. O exame é usado no diagnóstico da tuberculose pulmonar.
6.2 OBJETIVO
Obter secreção brônquica para identificar microrganismos patogênicos.
Determinar sensibilidade aos medicamentos e servir de guia para tratamento medicamentoso.
Identificar a presença de células anormais e possivelmente malignas.
6.3 INDICAÇÕES
Pacientes sintomáticos respiratórios;
Pacientes HIV positivo e imunodeprimidos com sintomas respiratórios, no rastreamento de pacientes com
agravamento do quadro clínico.
6.4 CONTRAINDICAÇÕES
Discrasias sanguíneas na presença de broncoespasmo;
Hemoptise;
Insuficiência cardíaca grave;
Gravidez;
Doenças consumptivas;
Redução do reflexo da tosse e/ou alterações do sensório e insuficiência respiratória.
6.5 EXECUTANTES
Equipe de Enfermagem, Médico e Biomédico
6.6 MATERIAL NECESSÁRIO
Pote descartável de plástico transparente com capacidade de 35-50 ml, altura mínima de 40 mm, de boca
larga e com tampa rosqueável de 50 mm de diâmetro, Etiqueta para identificação

6.7 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO


Cultura de micobactéria, fungos e pesquisa de fungos: Pedir ao paciente para respirar fundo várias vezes
e tossir profundamente E recolher a amostra em um frasco de boca larga estéril. Coletar pelo menos três
amostras em dias consecutivos (colher apenas uma amostra por dia).
Bacterioscopia e cultura de aeróbio: Pedir ao paciente para respirar fundo várias vezes e tossir
profundamente e Recolher a amostra em um frasco de boca larga estéril fornecido pelo laboratório, caso haja
algum respingo na parte
externa lavar e enxugar o frasco.
6.8 RISCOS
Contaminação do profissional com perdigotos do paciente.
REFERÊNCIAS
CHAVES, S. et al. Coleta de secreção brônquica: escarro, 2014. Disponínel em:
http://www.hupe.uerj.br/hupe/Administracao/AD_coordenacao/AD_Coorden_public/POP%20CDC%2004
5.COLETA%20DE%20SECRE%C3%87%C3%83O%20BR%C3%94NQUICA-%20ESCARRO.pdf.
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Acesso em: 26 mar. 2018.


FISCHBACH, F. T.; DUNNING III, M. B.Exames laboratoriais e diagnósticos em enfermagem. 9. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.

MACHADO, A.; MORALES JUNIOR, A.; FRIGATTO, E. Manual de coleta. São Paulo: UNIFESP,
2017. Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/55665833/manual-de-coleta-de-material-biologico-
2016-2017. Acesso em: 26 mar. 2018.

RESENDE, L. M. H.; VIANA, L. G.; VIDIGAL, P. G. Protocolos clínicos dos exames laboratoriais (versão
preliminar). Belo Horizonte: UFMG, 2009.
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ELABORADO: Linda Inês Parada Vasconcelos

REVISADO: César Alexandre Rodrigues Figueiredo Junho


de 2019
7 PREPARO DE COLETA E EXAMES LABORATORIAIS: EXAME DE FEZES

7.1 DEFINIÇÃO
O exame de rotina de fezes entende-se as análises bioquímicas, microscópicas e macroscópicas, para detectá-
la antecipado a existência de sangramento gastrintestinal, distúrbios hepáticos e dos ductos biliares ou até
mesmo síndromes de mal absorção, além de detectar a possível existência de bactérias patogênicas e
parasitas. O exame pode ser solicitado a fim de avaliar as funções digestivas, quanto a quantidade de gordura
nas fezes (esteatorréia) ou se há a presença de parasitas, sendo útil para saber como está a saúde do indivíduo.
As principais finalidades do exame de fezes são: a pesquisa
de ovos e parasitas, a coprocultura, pesquisa de sangue oculto, e a dosagem de gordura fecal.
7.2 OBJETIVO
Tendo como foco do exame, analisar o material fecal do paciente, visto que por meio das fezes poderá
perceber anormalidades, no qual será possível avaliar possíveis alterações no organismo do mesmo.
Promover a prestação de atenção segura, efetiva e esclarecida aos pacientes.
7.3 INDICAÇÕES
Avaliação de distúrbios gastrintestinais (GI);
Detectar hemorragia digestiva;
Obstrução GI;
Icterícia obstrutiva;
Parasitose;
Disenteria;
Colite ulcerativa;
Aumento da excreção de gordura nas fezes;
7.4 CONTRAINDICAÇÕES
Evitar e informar o uso de antidiarreicos anti-inflamatórios nas ultimas 72h.
Abster o uso de antiparasitários e antibióticos nas últimas três semanas.
O paciente não deve estar em uso de laxantes ou ter sido submetido a contrastes radiológicos nos três dias
anteriores da coleta.
7.5 MATERIAL NECESSÁRIO
Frasco coletor de polipropileno com tampa de rosca de aproximadamente 80 ml.

7.6 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO


EPF: Colher fezes em recipiente limpo de boca larga, tomando cuidado de não contaminar as fezes com a
urina ou água do vaso sanitário e encaminhar ao laboratório no máximo em 24 horas sem refrigerar.
CULTURA DE FEZES: Seguir o procedimento básico de coleta de fezes. Após a coleta, encaminhar ao
laboratório em até 3 horas, se em temperatura ambiente ou em até 6 horas se refrigerada. Caso esteja usando
antibióticos, esperar 7 dias após o término do medicamento para colher as fezes. Caso seja necessário o uso
de laxantes, são permitidos apenas os à base de sulfato de magnésio.
COLETA PARA PESQUISA DE SANGUE OCULTO (SEM DIETA): Não usar medicamentos irritantes
da mucosa gástrica (Aspirina, anti-inflamatórios, corticoides). Se utilizar, informar ao Laboratório no
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momento da entrega do material; Evitar sangramento gengival (com escova de dente, palito). Se ocorrer,
informar ao Laboratório no momento da entrega. Manter refrigerado por no máximo 14 horas; do material;
Não dever ser colhido durante ou após 3 dias do período menstrual ou se estiver apresentando sangramento
hemorroidário ou presença de sangue na urina.
DOSAGEM DE GORDURA FECAL: Dieta: Iniciar a dieta 03 dias antes e durante o período da coleta;
Antes de coletar as fezes, se necessário, urinar no vaso sanitário para evitar a contaminação do material. Em
casos de crianças utilizar coletor de urina, se necessário. Evitar o uso de talco, laxantes, antiácidos, contraste
oral (utilizado em exames radiológicos), óleo de rícino e supositório nos 03 dias que antecedem ao exame e
no dia da coleta. Defecar em vasilhame limpo e seco. Evitar contaminação por gordura, agua ou outro
elemento. Colher todo o volume de fezes 24, 48 ou 72 horas, após 3 dias de dieta (manter a dieta até encerrar
a coleta) ou conforme orientação médica. Conservar o material na geladeira durante a coleta. Entregar ao
laboratório o mais rápido possível após a coleta.

REFERÊNCIAS
FISCHBACH, F. T.; DUNNING III, M. B.Exames laboratoriais e diagnósticos em enfermagem. 9. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.

MACHADO, A.; MORALES JUNIOR, A.; FRIGATTO, E. Manual de coleta. São Paulo: UNIFESP,
2017. Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/55665833/manual-de-coleta-de-material-biologico-
2016-2017. Acesso em: 26 mar. 2018.

RESENDE, L. M. H.; VIANA, L. G.; VIDIGAL, P. G. Protocolos clínicos dos exames laboratoriais (versão
preliminar). Belo Horizonte: UFMG, 2009.

SÃO PAULO (cidade). Exames de fezes. Disponível:


https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/arquivos/assistencialaboratorial/Coleta_Laborator
ial_Cap3.pdf. Acesso em: 26 mar. 2018.
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ELABORADO: Gláucia Maria Gonçalves Cardoso

REVISADO: César Alexandre Rodrigues Figueiredo Junho


de 2019
8 PREPARO DE COLETA DE EXAMES LABORATORIAIS: EXAME DE GLICOSE

8.1 DEFINIÇÃO
É um procedimento utilizado para determinar se o nível de glicose no sangue está em uma faixa saudável;
para pesquisar, diagnosticar e monitorar hiperglicemia, hipoglicemia, diabetes e pré-diabetes.
8.2 OBJETIVOS
Determinação quantitativa de hemoglobinas glicadas, ou seja, avaliar o nível de exposição de hemoglobinas
à glicose circulante, sendo este um importante ensaio diagnóstico para doenças como diabetes mellitus.
8.3 INDICAÇÕES
Diagnóstico e monitoramento do diabetes mellitus e dos distúrbios da homeostase glicêmica.
Rastreamento do diabetes gestacional.
8.4 CONTRAINDICAÇÕES
Não existem contraindicações absolutas. No entanto, existem situações - como algumas doenças infecciosas
ou uso de determinadas medicações - que poderiam dificultar a interpretação dos resultados. Assim como
o teste oral é contraindicado quando a glicemia capilar medida antes da sobrecarga de glicose ultrapassa
180 mg/dL. O teste não recomendado em pacientes com doenças agudas intercorrentes (infecções e diarréia
etc.).
8.5 MATERIAL NECESSÁRIO
Agulha estéril e descartável, Adaptador de coleta a vácuo, Tubo com vácuo com EDTA (tampa lavanda).
Luvas de procedimento, Gaze, Álcool 70%, Tubo com vácuo sem anticoagulante (tampa vermelha)
8.6 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
Ler e verificar a prescrição médica.
Realizar a assepsia da bandeja e materiais com álcool a 70%; Reunir o material e levar ao quarto próximo
ao paciente.
Higienizar as mãos e apresentar-se ao paciente e/ou acompanhante e confirmar os seus dados;
Explicar ao paciente o que será realizado e obter a sua autorização para realizar o procedimento e Propiciar
tranquilidade e promover a cooperação do cliente;
Checar os dados de identificação do paciente;
Colocar luvas de procedimento;
Colocar os materiais na bandeja ou cuba rim;
Escolher o dedo que será aplicado à lanceta; Realizar a antissepsia do local com gaze ou algodão embebido
em álcool a 70%.
Puncionar na área da extremidade lateral da falange utilizando a lanceta, obtendo assim, uma gota de sangue
para o teste;
Comprimir para obter uma gota de sangue capilar;
Aplicar uma SEGUNDA gota de sangue sobre a tira de exame ou o sensor;
Realizar a compressão do local puncionado com gaze ou algodão;
Aguardar o resultado na tira ou no sensor;
Comparar a tira com o quadro ou inseri-la no medidor;
Descartar a lanceta com segurança em um coletor adequado para objetos cortantes;
Avisar ao paciente o término do procedimento; Deixar o ambiente em ordem;
Retirar as luvas de procedimento; Higienizar as mãos;
Comunicar o resultado ao médico e equipe;
Anotar o resultado da glicose sanguínea, com data, horário, relato e registro do profissional.
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8.7 RISCOS
Risco de hematomas;
Risco de lesões decorrentes de uma coleta difícil;
Risco de tontura ocasionada pelo jejum prolongado.
REFERÊNCIAS
FISCHBACH, F. T.; DUNNING III, M. B.Exames laboratoriais e diagnósticos em enfermagem. 9. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.

MACHADO, A.; MORALES JUNIOR, A.; FRIGATTO, E. Manual de coleta. São Paulo: UNIFESP,
2017. Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/55665833/manual-de-coleta-de-material-biologico-
2016-2017. Acesso em: 26 mar. 2018.

PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE. Manual de procedimentos de coleta e envio de amostras.


[201?]. Disponível em:
https://www.pns.icict.fiocruz.br/arquivos/Material%20Informativo/Manual%20de%20Coleta%20Laborat
orial.pdf. Acesso em: 26 mar. 2018.

RESENDE, L. M. H.; VIANA, L. G.; VIDIGAL, P. G. Protocolos clínicos dos exames laboratoriais (versão
preliminar). Belo Horizonte: UFMG, 2009.
40

Unidade III

Higiene Corporal
41

ELABORADO: Dionísio Alves da Silva Costa Neto


REVISADO: Grégori Agni
Junho de 2019

HIGIENE CORPORAL
DEFINIÇÃO
A higiene corporal faz parte dos "rituais" diários da higiene pessoal, ou seja, todos os hábitos que auxiliam
na limpeza, asseio, antissepsia e conservação do bem-estar e saúde do corpo humano.
OBJETIVOS
Eliminação de odores desagradáveis do organismo;
Redução do potencial de infecção;
Melhora da autoimagem;
Estimulação de circulação e glândulas;
Oferecer sensação relaxante e refrescante;
Auxiliar no exame físico
9 TRICOTOMIA ÚMIDA
9.1 DEFINIÇÃO
É a remoção dos cabelos ou dos pelos de uma determinada região do corpo.
9.2 OBJETIVOS
Preparar o paciente para exames e procedimentos (cirúrgicos);
Reduzir risco de infecção do sítio cirúrgico;
Promover cuidados de higiene;
Preparo no pré-parto;
9.3 TIPOS
Tricotomia Úmida;
9.4 INDICAÇÕES
Pré-cirúrgico, exames perineais, tricotomia facial e visualização da região a ser examinada se necessário.
9.5 CONTRAINDICAÇÕES
Não realizar a tricotomia no pré-operatório a não ser que os pelos no local da incisão ou ao seu redor
interfiram o procedimento.
9.6 MATERIAL NECESSÁRIO
01 Luvas de procedimento 01 Saco para o lixo 01 Lâmina nova
Cuba-rim e bacia 01 Protetor 01 Sabonete ou similar
01
impermeável
01 Aparelho de barbear 01 Toalha de rosto 01 Gaze (não estéril)
01 Solução antisséptica 01 Biombo 01 Água Morna
9.7 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
01 Orientar o paciente e familiar sobre o procedimento.
02 Isolar a cama com biombo.
03 Higienizar as mãos.
04 Dispor o material na mesa de cabeceira.
05 Posicionar o paciente.
06 Colocar o protetor impermeável e toalha ou forro sob área a ser tricotomizada.
07 Colocar água morna na cuba-rim ou bacia.
08 Higienizar as mãos.
42

09 Calçar as luvas de procedimentos.


10 Aplicar bastante creme ou sabonete local, fazendo espuma.
Realizar a tricotomia com movimentos leves, mantendo sempre a pele firme para evitar ferimentos
11
e facilitar o trabalho, no sentindo do nascimento dos pêlos.
12 Enxaguar o aparelho de barbear frequentemente
13 Jogar os pelos no saco plástico para lixo.
Terminada a tricotomia, limpar o local com gaze e, se possível, pedir ao paciente para tomar banho
14
e lavar o local com água e sabonete.
15 Trocar roupas de cama se necessário.
16 Deixar o cliente confortável, retirar o biombo e material.
17 Retirar as luvas.
18 Higienizar as mãos.
19 Higienizar o aparelho de tricotomia e fazer desinfecção com álcool 70%
Anotar o procedimento no relatório de enfermagem, horário em que o procedimento foi realizado,
20
a área preparada, qualquer corte ou arranhadura, assinatura e carimbo do responsável.
21 Checar a prescrição.
9.8 RESULTADOS ESPERADOS
● Deixar o paciente confortável;
● Melhorar a higiene do paciente;
● Reduzir risco de infecção do sítio cirúrgico;

9.9 RISCOS
● Risco de infecção;
● Lesão da pele;
● Tricotomia incorreta ou incompleta.
43

ELABORADO: Ewerton Moreira de Souza


REVISADO: Grégori Agni
Junho de 2019
10 UTILIZAÇÃO DE COMADRES E PAPAGAIO
10.1 DEFINIÇÃO
É o uso de dispositivo externo destinado à eliminação urinária e intestinal para clientes que não podem sair
da cama.
10.2 OBJETIVOS
Auxiliar nas eliminações intestinais e urinarias de clientes acamados;
Promover higiene e conforto do cliente;
Coleta de materiais para exames;
Controle de diurese;
10.3 TIPOS
Comadre Hospitalar;
Papagaio Hospitalar;
10.4 INDICAÇÕES
Mulheres utilizam comadre para a eliminação urinaria e intestinal;
Homens utilizam comadre para eliminação intestinal e papagaio para eliminação urinária.
EXECUTANTES: EQUIPE DE ENFERMAGEM
10.6 MATERIAL NECESSÁRIO
01 Biombo 01 Roupa de cama se 01 Toalha
necessário
01 Jarro com água morna 01 Hamper 01 par Luva de
procedimento
01 Comadre ou papagaio 01 Papel higiênico 01 Material para
higiene íntima
10.7 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
01 Separar todo o material necessário.
02 Explicar o procedimento ao cliente.
03 Preparar o ambiente, isolar a cama com utilização de biombo.
04 Dispor o material na mesa de cabeceira ou mesa auxiliar.
Certificar-se de que a comadre e o papagaio estão limpos, desinfectados e secos. Cada cliente deve
05
utilizar seu próprio material.
06 Abaixar as grades laterais.
07 Higienizar as mãos.
Posicionar o cliente na posição dorsal. Elevar a cabeceira da cama levemente cerca de 30º para
08
evitar a hipertensão da coluna.
09 Calçar as luvas de procedimento
Solicitar ao cliente para flexionar os joelhos e elevar as nádegas, empurrando os pés contra o
10
colchão.
Colocar uma de suas mãos sob-região lombo sacral cliente para levantá-lo e colocar a comadre sob
11
ás nádegas.
12 Posicionar a comadre sob o cliente, e verificar se ficou bem posicionada.
13 Cobrir o cliente com lençol
44

14 Deixar o papel higiênico e a campainha ao alcance do cliente, elevar as grades


Afastar-se do cliente durante a eliminação, se variável até ele chame ou toque a campainha (avaliar
15
a condição do paciente)
16 Realizar a higiene íntima, conforme técnica, se o cliente não puder fazê-lo.
17 Retirar a comadre, cobrindo-a com papel higiênico ou papel toalha.
18 Verificar as condições do cliente realizar troca de lençóis e camisola, se camisola, se necessário.
Observar o conteúdo (eliminação vesico intestinal) da comadre e informar ao médico ou a
19
enfermeira(o) se houver alteração. Havendo dúvida, não eliminar o conteúdo.
20 Levantar as grades laterais antes de sair do lado do leito.
21 Levar a comadre ao banheiro higieniza-la, manter pronta para o próximo uso.
22 Ajudar o cliente a higienizar as mãos.
23 Remover as luvas.
24 Higienizar as mãos.
Realizar as anotações de enfermagem sobre o procedimento hora, tipo de eliminação (urina ou
25
fezes) aspecto, quantidade, odor, colocar assinatura e carimbo do responsável.
10.8 RESULTADOS ESPERADOS
● Promover a higiene e conforto para o cliente/ paciente;

10.9 RISCOS
● Risco de infecção.
45

ELABORADO: Fernanda Aline da Silva Brasil


REVISADO: Grégori Agni
Junho de 2019
11 HIGIENE DOS CABELOS E COURO CABELUDO
11.1 DEFINIÇÃO
É a realização da higiene dos cabelos e couro cabeludo em clientes dependentes ou acamados.
11.2 OBJETIVOS
Prevenir o aparecimento de parasitos e infecções;
Promover conforto e estimular circulação;
Remover poeiras e descamações do couro cabeludo;
11.3 INDICAÇÕES
Para clientes/ ou pacientes dependentes ou acamados.
11.4 MATERIAL NECESSÁRIO
01 Luvas de procedimento 01 Algodão 01 Biombo
par
01 Óculos de proteção 01 Pente 01 Máscara
01 Shampoo 02 Toalhas de banho 01 Jarro com água morna
01 Bacia 01 Hamper 01 Balde
01 Forro impermeável 01 Cobertor 01 Saco plástico para lixo
11.5 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
01 Seguir as prescrições médicas e de enfermagem
02 Higienizar as mãos
03 Reunir o material e leva-lo até o cliente
04 Explicar o procedimento ao cliente e familiar.
05 Promover a privacidade, fechar as portas e janelas, isolar a cama com biombo.
06 Dispor o material na mesa de cabeceira.
07 Colocar o cliente em posição
08 Retirar o travesseiro da cabeça e colocá-lo sob o ombro do cliente, criando um apoio e facilitando a
colocação da bacia.
09 Colocar um forro impermeável e uma toalha sob a cabeça do cliente para evitar que molhe a cama.
10 Colocar os EPIs
11 Pentear os cabelos para remover embaraços e nós.
12 Proteger canais auditivos do paciente com pequenas bolas de algodão.
13 Colocar a bacia sob a cabeça.
14 Derramar água morna (antes verificar a temperatura) sobre os cabelos, até que ele fiquem
completamente molhados.
15 Aplicar uma pequena quantidade de shampoo
16 Ensaboar e massagear o couro cabeludo com as pontas dos dedos, com delicadeza, começar pelo
contorno do couro cabeludo e prosseguir em direção a parte posterior do pescoço.
17 Levantar ligeiramente com uma das mãos à cabeça do cliente, para lavar a parte posterior e laterais
da cabeça.
18 Enxaguar o cabelo.
46

19 Desprezar a água da bacia no balde que deve estar sobre uma escadinha ao lado do leito do cliente.
20 Repetir a lavagem se for necessário.
21 Enxaguar os cabelos com água. Assegurar-se de que a água caia dentro da bacia. Repetir o enxague
até que os cabelos fiquem sem shampoo.
22 Retirar o algodão dos canais auditivos.
23 Retirar a bacia e enrolar a toalha na cabeça do cliente.
24 Elevar o decúbito do cliente.
25 Secar os cabelos com a toalha, penteando-os a seguir. Usar uma segunda toalha se necessário.
26 Substituir a roupa de cama se necessário.
27 Lavar e guardar o material utilizado, deixando o quarto em ordem.
28 Retirar os EPI
29 Higienizar as mãos.
30 Fazer anotações de enfermagem e checar prescrição de enfermagem sobre o procedimento, colocar
assinatura e carimbo do responsável.
11.6 RESULTADOS ESPERADOS
● Prevenir o aparecimento de parasitos e infecções;
● Promover conforto e estimular a circulação;
● Remover sujidade e descamações do couro cabeludo.
47

ELABORADO: Lucas Bezerra Garcia


REVISADO: Grégori Agni
Junho de 2019
12 TRATAMENTO DE PEDICULOSE
12.1DEFINIÇÃO
● É a eliminação de parasitas, conhecidos popularmente como piolhos
12.2OBJETIVOS
● Prevenir o aparecimento de parasitos e infecções;
● Promover conforto e estimular circulação;
● Remover poeiras e descamações do couro cabeludo;
12.3 EXECUTANTES:
Equipe de Enfermagem
12.4 MATERIAL NECESSÁRIO
01 Solução especial para pediculose 01 Saco Plástico 01 Vaselina Líquida
(Benzoato de Benzila)
01 Forro 01 Recipiente para lixo 01 Esparadrapo
01 Pente Fino 01 Óculos de proteção 01 Máscara
01 Atadura em crepe 01 par Luva de procedimento 01 Biombo
12.5 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
01 Higienizar as mãos
02 Trazer a bandeja com o material e colocá-lo sobre a mesa de cabeceira ou carro de banho.
03 Calçar EPI e explicar o procedimento ao paciente.
04 Colocar o biombo.
05 Colocar forro protegido com plástico sobre o travesseiro
06 Aplicar vaselina nas bordas do couro cabeludo, para evitar que a solução queime o rosto.
07 Dividir os cabelos em partes, aplicando a solução com gaze, fazendo ficção no couro cabeludo e no
final enxaguar o cabelo.
08 Prender o cabelo e colocar a faixa de crepe ao redor da cabeça, formando um forro e fixando com um
esparadrapo no final.
09 Conservar o travesseiro com forro.
10 Retirar as luvas de procedimentos e higienizar as mãos.
11 Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem.
12 Levar a bandeja com material para o local de origem.
13 Fazer as anotações no prontuário do paciente.
12.6 RESULTADOS ESPERADOS
● Promover cuidados da higiene do paciente.

12.7 RISCOS
● Risco de Transmissão;
● Risco de infecção;
● Risco de queimadura por produtos químicos;
● Risco de lesão.
48

ELABORADO: Taline Castelan De Souza


REVISADO: Grégori Agni
Junho de 2019
13 HIGIENE ORAL
13.1 DEFINIÇÃO:
É a remoção de sujidade para garantir a limpeza da cavidade oral.
13.2 OBJETIVOS
 Proporcionar conforto aos clientes;
 Favorecer o asseio da cavidade bucal
 Prevenir acúmulo de secreções, formação de crostas e odores desagradáveis;
 Facilitar a alimentação;
 Estimular as glândulas salivares;
 Evitar cáries dentárias e outras complicações;
13.3 TIPOS
● Com utilização de escova dental;
● Com utilização de espátulas com gazes;
13.4 INDICAÇÕES:
 Clientes com déficit no autocuidado;
13.5 CONTRAINDICAÇÕES
● Clientes agitados e agressivos;
● Clientes com distúrbio grave de coagulação;
13.6 MATERIAL NECESSÁRIO
Creme dental e/ou solução 01 Gaze não estéril 01 Biombo
01
antisséptica bucal
Escova dental ou espátulas 01 Aspirador e sonda de 01 Copo com água
01 revestidas com gaze aspiração (se necessário)
Toalha de rosto 01 Cuba-rim 01 Canudo plástico (se
01 necessário)
01 par Luva de procedimento 01 Fita ou fio dental 01 Óculos de proteção
Lubrificante para os lábios 01 Máscara 01 -
01 (manteiga de cacau ou similar)
13.7 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
01 Higienizar as mãos
02 Reunir o material
03 Levar o material no quarto do cliente.
04 Orientar o paciente e familiares sobre o procedimento.
05 Colocar o paciente em posição de Fowler e na impossibilidade, lateralizar a cabeça.
06 Colocar a toalha sobre o tórax do paciente.
07 Colocar EPI: luvas de procedimento, óculos de proteção e máscara.
Se o paciente for capaz de realizar sua própria escovação, ofereça-lhe o material e auxilie-o, caso seja
08
necessário.
Para realizar a escovação, disponha o creme dental na escova ou espátula e água com antisséptico em
09
um copo.
49

Iniciar a limpeza na cavidade bucal a partir da gengiva para os dentes em movimentos circulares e por
10
último a língua.
11 Repita os movimentos para aplicar o antisséptico e para enxaguar quantas vezes forem necessárias.
Colocar a cuba-rim junto à mandíbula do paciente (se necessário ofereça um canudo para que ele
12
possa esvaziar o conteúdo da boca).
13 Enxaguar os lábios e região perilabial do paciente.
14 Acomodar o paciente e organizar a enfermaria.
15 Retirar EPI
16 Higienizar as mãos.
17 Realizar anotação de Enfermagem: hora, o procedimento, colocar assinatura e carimbo do responsável.
18 Checar a prescrição.
27 Lavar e guardar o material utilizado, deixando o quarto em ordem.
28 Retirar EPI e higienizar as mãos.
Fazer anotações de enfermagem e checar prescrição de enfermagem sobre o procedimento, colocar
29
assinatura e carimbo do responsável.
13.8 RESULTADOS ESPERADOS
● Promover a higiene bucal do paciente;
13.9 RISCOS

● Risco de infecção;
● Risco de alergia a clorexidina;
50

ELABORADO: Rariel Cuebo David


REVISADO: Grégori Agni
Junho de 2019
14 HIGIENE ÍNTIMA FEMININA
14.1 DEFINIÇÃO
É a higiene (lavagem) da região genital e perineal feminina
14.2 OBJETIVOS
 Proporcionar conforto e bem estar pela higiene;
 Prevenir infecções;
 Auxiliar no tratamento de infecções;
 Preparar a cliente para cateterismo vesical ou exames;
14.3 INDICAÇÕES
● Após eliminações vesico intestinais;
● Troca de fralda;
● Antes da realização do cateterismo vesical ou exames;
14.4 CONTRAINDICAÇÕES
● Proporcionar conforto e bem estar pela higiene;
● Prevenir infecções;
● Auxiliar no tratamento de infecções;
● Preparar a cliente para cateterismo vesical ou exames.
14.5 MATERIAL NECESSÁRIO
01 par Luva de procedimento 01 Óculos de proteção 01 Sabonete líquido

01 Biombo 01 Máscara 01 Esponja descartável, compressa não


esterilizada ou bolas de algodão
01 Cuba-rim ou similar 01 Toalha de banho 01 Jarro com água
14.6 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
01 Verificar a prescrição de Enfermagem.
02 Preparar o material.
03 Higienizar as mãos.
04 Reunir o material e leva-lo até o paciente.
05 Explicar ao cliente sobre o procedimento e o seu objetivo, observando as condições de higiene.
06 Dispor o material na mesa de cabeceira ou mesa auxiliar.
07 Higienizar as mãos.
08 Colocar EPI: luvas de procedimento, óculos de proteção e máscara.
09 Abaixar a grade lateral.
Auxiliar a cliente a colocar-se em posição ginecológica, protegendo as pernas com lençol e colocar
10
uma toalha transversalmente sobre a região pubiana.
11 Forrar a cama com impermeável e toalha sob as nádegas.
12 Colocar a parte mais achatada da comadre sob as nádegas.
13 Irrigar com água morna a face interna das coxas, genital e perineal.
Ensaboar os lábios externos de cima para baixo (da região distal para a região perianal) com pano de
14 banho, ensaboar a face interna das coxas e a região genital e perineal, repetir no lado oposto, usando
nova esponja ou bola de algodão.
15 Enxaguar com água morna as regiões citadas anteriormente.
51

Utilizar nova compressa ou esponja para proceder à limpeza do vestíbulo vaginal, observando as
16 condições do clitóris e
dos orifícios (meato uretral e vagina).
Higienizar a região perineal e ânus por último. Utilizar movimentos delicados e trocar as bolas de
17 algodão quantas vezes
forem necessárias.
18 Enxaguar irrigando.
19 Retirar a comadre.
20 Secar e passar pomada anti assadura (conforme prescrição).
21 Colocar fralda.
22 Posicionar o cliente de modo confortável.
23 Retirar EPI
24 Higienizar as mãos.
25 Deixar a unidade em ordem
26 Higienizar as mãos.
27 Desprezar o material sujo no expurgo.
Realizar as anotações necessárias: horário, procedimento e observações importantes, assinatura e
28
carimbo (COREN).
29 Checar o procedimento em prescrição de enfermagem.
14.7 RESULTADOS ESPERADOS
● Promover cuidados da higiene.
● Promover o conforto da paciente.
52

ELABORADO: Vanessa Oliveira Fagundes


REVISADO: Grégori Agni
Junho de 2019
15 HIGIENE ÍNTIMA MASCULINA
15.1 DEFINIÇÃO:
É o cuidado de enfermagem relacionado à higiene da região genital do homem impossibilitado em realiza-lo
por si.
15.2 OBJETIVOS
● Proporcionar higiene e conforto ao paciente;
● Evitar infecções
● Preparar o paciente para exame urológico;
● Preparar o paciente para sondagem vesical
● Preparar o paciente para a coleta de urina, para exames;
15.3 INDICAÇÕES
● Pacientes que se encontram impossibilitados de fazer a própria íntima.
15.4 CONTRAINDICAÇÕES
● Em casos de preparação de exames para extração de secreções perineais.
15.5 MATERIAL NECESSÁRIO

01 Bandeja 01 Compressa 01 Impermeável

Biombo 01 Toalha 01 Luva de procedimento


01 par
01 Lençol 01 Sabonete 01 Comadre
01 Jarro com água morna - - - -
15.6 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
01 Verificar a prescrição de Enfermagem.
02 Preparar o material.
03 Higienizar as mãos.
04 Reunir o material e leva-lo até o paciente.
05 Explicar ao cliente sobre o procedimento e o seu objetivo, observando as condições de higiene.
06 Dispor o material na mesa de cabeceira ou mesa auxiliar.
07 Higienizar as mãos.
08 Abaixar a grade lateral.
09 Auxiliar a cliente a colocar-se em posição dorsal, expondo somente a área genital.
10 Forrar a cama com impermeável e toalha sob as nádegas.
11 Colocar a parte mais achatada da comadre sob as nádegas.
12 Irrigar com água morna a face interna das coxas, genital e perineal.
Afastar o prepúcio e ensaboar com compressa ou bola de algodão no sentido meato uretral, raiz do
13
pênis e bolsa escrotal, secar e voltar o prepúcio à posição.
14 Enxaguar com água morna as regiões citadas anteriormente.
Higienizar a região perineal e ânus por último. Utilizar movimentos delicados e trocar as bolas de
15
algodão quantas vezes forem necessárias.
17 Enxaguar irrigando.
53

18 Retirar a comadre.
27 Secar e passar pomada antiassadura (conforme prescrição).
28 Colocar fralda.
29 Posicionar o cliente de modo confortável.
30 Retirar EPI
31 Higienizar as mãos.
32 Deixar a unidade em ordem
33 Higienizar as mãos.
34 Desprezar o material sujo no expurgo.
Realizar as anotações necessárias: horário, procedimento e observações importantes, assinatura e
35
carimbo (COREN).
36 Checar o procedimento em prescrição de enfermagem.
15.7 RESULTADOS ESPERADOS
● Diminuir o risco de infecção;
● Promover o conforto do paciente
54

ELABORADO: Jhennyffer Oliveira Eller


REVISADO: Grégori Agni
Junho de 2019
16 BANHO DE ASPERSÃO
16.1 DEFINIÇÃO
É a higienização do corpo realizada com chuveiro em pacientes que podem sair do leito.
16.2 OBJETIVOS
 Proporcionar higiene e conforto ao paciente;
 Reduzir potencial de infecções;
16.3 INDICAÇÕES
 Em atendimento à prescrição de enfermagem e sempre que houver necessidade que demande
esse cuidado;
 Quando houver desejo do paciente e nada que contra indique o procedimento.
16.4 MATERIAL NECESSÁRIO
Bota de borracha com cano
01 par Luva de procedimento 01 Toalha de banho 01 alto
01 Avental de borracha 01 Roupa do cliente 01 Roupa de cama
01 Compressa 01 Óculos de proteção - Produtos de higiene pessoal
Cadeira de banho (cliente
01 01
Máscara dependente ) - -
16.5 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
01 Verificar a prescrição de enfermagem e médica.
02 Preparar e organizar o material.
03 Orientar o cliente sobre o procedimento.
04 Fechar portas e janelas.
05 Higienizar as mãos e colocar EPI
06 Encaminhar o cliente ao banheiro, se necessário, com apoio, coloque a cadeira higiênica.
07 Dispor a toalha, sabonete e roupas, de modo acessível ao cliente.
08 Verificar a temperatura da água.
Se o cliente não tiver condições de permanecer em pé, sente-o em cadeira de banho ou em um
09
banquinho no chuveiro.
10 Auxiliar o cliente no que for necessário, sempre incentivar a sua participação.
Se o cliente tiver atrofia ou impossibilidade de realizar o autocuidado, o profissional de Enfermagem
11
deverá realizar ou auxiliar.
12 Após o banho, fechar o chuveiro, secar e vestir o cliente.
13 Retornar o cliente ao leito ou na poltrona.
14 Aproveitar o momento do banho para realizar a limpeza concorrente e arrumação da cama do cliente.
15 Retirar o material, deixar o banheiro em ordem.
16 Retirar EPI
Realizar anotação de Enfermagem: hora, procedimento, observações importantes, assinatura e
17
carimbo.
16.6 RESULTADOS ESPERADOS

● Promover higiene do paciente;


55

● Promover conforto do paciente;

16.7 RISCOS
● Risco de queda.
56

ELABORADO: Maria Bethânia Santos Gomes


REVISADO: Grégori Agni
Junho de 2019
17 BANHO NO LEITO
17.1 DEFINIÇÃO
 Higiene corporal completa do cliente, com a intenção de promover a limpeza da pele e bem estar
de uma pessoa acamada ou que necessita de repouso.
17.2 OBJETIVOS
● Proporcionar limpeza de pele e observação do cliente;
● Proporciona bem estar e estimular a circulação;
● Promover conforto por meio de relaxamento muscular, aliviando a fadiga e o cansaço;
● Observar as condições da pele, mucosa, cabelos e unhas do cliente;
● Evitar infecções;
17.3 INDICAÇÕES
● Indicado para clientes com déficit do autocuidado.

17.4 MATERIAL NECESSÁRIO


01 Sabonete 01 Toalha de rosto 01 Escova de dente

01 Biombo 01 Toalha 01 Aparelho de barbear


01 Lençol 01 Luva de banho 01 Óculos de proteção

03 Panos 01 par Luva de procedimento 01 Camisola ou pijama

01 Máscara 01 Cortador de unha 01 Roupa de cama impermeável

03 Bolas de algodão - - - -
17.5 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
01 Verificar no prontuário (prescrição de enfermagem e médica), quais os cuidados
02 Identificar o cliente e chama-lo pelo nome.
03 Explicar o procedimento ao cliente e familiares
04 Solicitar ajuda de terceiros se o cliente tiver limitações.
Oferecer comadre ou papagaio, mais ou menos 30 minutos antes do banho no leito, promovendo a
05
privacidade ao cliente.
06 Higienizar as mãos.
07 Reunir todo o material necessário e levar até o leito.
08 Dispor os objetos na mesa de cabeceira
09 Limpar a cadeira.
10 Dispor a roupa no espaldar da cadeira conforme o uso.
11 Fechar as portas e janelas para evitar correntes de ar.
12 Colocar biombo para promover privacidade do cliente coberto com o lençol
13 Retirar o cobertor e a colcha da cama desprezando-os no hamper.
14 Soltar a roupa de cama mantendo o cliente coberto com o lençol.
15 Colocar o cliente em posição de Fowler.
16 Remover a campainha e abaixar a grade lateral, mais próxima de onde se estiver.
17 Forrar o tórax do cliente com toalha de rosto.
18 Colocar EPIs: luvas de procedimento, gorro e máscara
57

27 Realizar a higiene oral conforme a técnica.


28 Colocar água morna no jarro e verificar a temperatura da mesma.
29 Lavar os olhos com água. Não usar sabão, gentilmente limpar do canto interno para o externo.
Lavar o rosto, orelhas e pescoço. Enxaguar e secar a pele muito bem, usando toalha que está no tórax,
30
fazendo movimentos suaves.
31 Posicionar o cliente em DDH
32 Realizar a higiene do couro cabeludo, se necessário conforme a técnica.
33 Remover vestimenta. Não expor o cliente.
34 Forrar tórax com toalha de banho e colocar os braços por cima da toalha.
Ensaboar, enxugar os membros superiores (primeiro o mais distante de você) da parte distal para a
35
proximal (punho, braço, ombro e axila)
Colocar a bacia sobre a toalha. Colocar a mão do cliente dentro da bacia lavá-la bem, desprezando
36
água do jarro em cima da mão, uma de cada vez.
37 Encorajar o cliente a exercitar a mão e os dedos.

38 Remover a bacia e secar bem entre os dedos e a mão do cliente.

39 Repetir o procedimento do outro lado.

40 Colocar uma toalha de banho sobre o tórax do cliente.


Levantar a toalha ligeiramente e lavar o tórax, dobras da mama até o púbis, enxaguar e secar
41
levemente especialmente embaixo das mamas.
42 Trocar a água se estiver muito fria.
Descobrir a perna e colocar uma toalha embaixo das pernas, o movimento e procedimentos são os
43
mesmos que descrevemos para os braços.
44 A higiene dos pés deve ser feita da mesma forma com o que foi descrita a das mãos.

45 Secar principalmente os espaços interdigitais.

46 Virar o cliente para o lado oposto do profissional, mantendo-o coberto.


Descobrir as costas e nádegas. Não expor o cliente. Colocar uma toalha no sentido do comprimento da
47
cama, na região dorsal.
Lavar a região posterior, do pescoço até a porção inferior das nádegas. Realizar movimentos circulares
48
e leves. Enxaguar e secar bem.
49 Forrar com a toalha à toalha altura das nádegas e colocar a comadre, protegendo a sua superfície.

50 Retomar o cliente em posição dorsal.

51 Proceder à higiene íntima conforme a técnica.

52 Retirar as luvas de procedimentos.

53 Colocar o lençol limpo, fazer os cantos. Se necessário, colocar o forro.

54 Colocar a fralda, se necessário.

55 Passar o cliente para o lado preparado.

56 Ao proceder à mudança de decúbito do cliente, cobri-lo com lençol limpo.

57 O profissional que está em posição oposta deverá fazer a limpeza concorrente, conforme a técnica.
58

58 Retirar as luvas de procedimento.

59 Esticar o lençol de baixo, fazer os cantos, esticar o forro e centralizar a fralda.

60 Realizar massagem de conforto e hidratação.

61 Retornar o cliente em posição dorsal.

62 Colocar uma vestimenta limpa, pijama ou camisola.

63 Pentear e escovar os cabelos, cortar as unhas se necessário.

64 Fixar a campainha.

65 Deixar o ambiente em ordem e o cliente confortável.

66 Lavar e guardar o material.

67 Retirar EPI e higienizar as mãos


Realizar anotações de enfermagem: horário, procedimento, observações feitas, colocar assinatura e
68
carimbo do responsável.
17.6 RESULTADOS ESPERADOS
● Promover conforto do paciente;
● Promover higiene do paciente;
17.7 RISCOS

● Risco de infecção;
● Risco de hipotermia;
● Risco de perdas de artefatos;
● Risco de quedas;
REFERÊNCIAS
CRUZ, Andreia Porto da (org.). Curso Didático de Enfermagem: módulo I. São Caetano do Sul: Yendis,
2005.

LECH, J. Manual de Procedimentos de enfermagem. São Paulo: Martinari, 2006.

PASSOS, S. C. V. et.al. Técnicas Básicas de Enfermagem. 4. ed. São Paulo: Martinari, 2015.

BOA SAÚDE. A importância da higiene como melhoria na qualidade de vida das crianças. Disponível
em: https://www.boasaude.com.br/artigos-de-saude/3732/-1/a-importancia-da-higiene-como-melhoria-na-
qualidade-de-vida-das-criancas.html. Acesso em: 24 de nov. 2018.

UNIFESP, Hospital Universitário. Tricotomia Cirúrgica – São Paulo, fev/2015.

UNIFESP, Hospital Universitário. Banho de Asperção – São Paulo, jun/2013.


59

Unidade IV

Posição para exames


60

ELABORADO: Thalia Adelina Flores Soruco


REVISADO: Itamires Laiz Coimbra
Junho de 2019
18 POSIÇÃO GINECOLÓGICA
18.1 DEFINIÇÃO:
O paciente é colocado em posição dorsal; a seção dos pés da mesa cirúrgica é abaixada completamente, e
os membros inferiores são elevados e abduzidos em perneiras metálicas, para haver exposição da região
perineal.
18.2 OBJETIVOS
● Melhorar a retorno circulatório periférico.
● Realizar acesso aos órgãos genitais e procedimentos invasivos.
18.3 INDICAÇÕES
 É indicado para o acesso aos órgãos pélvicos e genitais.
18.4 CUIDADOS
 Qualquer mudança da posição do paciente para posição ginecológica precisa ser realizada com
 cuidado, pois afetará a hemodinâmica deste;
 Os movimentos precisam ser lentos, para permitir ajustamento gradual à mudança.
 Músculos e articulações, que estão em estado de flacidez na perneira metálica, não devem sofrer
estiramentos anormais durante estas mudanças.
 As pernas devem ser levantadas simultaneamente e lentamente, apoiando-se as articulações em cima e
em baixo para prevenir estiramento da musculatura lombosacral.
 O peso corpóreo está mais concentrado na região sacra e sinais de pressão podem ser verificados após
horas.
18.5 MATERIAL NECESSÁRIO
01 Travesseiro 01 Mesa Ginecológica
18.6 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
01 Comunicar e orientar a cliente sobre o procedimento.
02 Colocar a cliente em decúbito dorsal.
03 Colocar os joelhos flexionados e distanciados. Manter os pés em um suporte apropriado ou na cama.
Cobrir a cliente com um lençol na diagonal, enrolando as pontas dos lados dos pés, prendendo-o nos
04
tornozelos.
05 Expor a região pélvica somente no momento do procedimento ou exame.
06 Realizar a anotação de enfermagem e possíveis intercorrências.
Imagem: Posição Ginecológica.

Fonte: Técnicas básicas em enfermagem 4. ed.


18.7 RISCOS
 Risco de queda
61

ELABORADO: Ana Carolina Estevam Caetano


REVISADO: Itamires Laiz Coimbra
Junho de 2019
19 POSIÇÃO GENUPEITORAL
19.1 DEFINIÇÃO:
Procedimento em que o paciente é colocado em posição ventral de bruços com os braços flexionados a
frente do tórax, com os joelhos flexionados a fim de elevar o abdômen.
19.2 OBJETIVOS
● Melhorar o campo de visão de exames genitais.
● Identificar fatores relacionados a condição de higiene e possíveis infecções.
19.3 INDICAÇÕES
É indicada para exames proctológicos, retais e vaginais.
19.4 MATERIAL NECESSÁRIO
01 Lençol 01 Travesseiro 01 Colchão
19.5 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
01 Comunicar e orientar o cliente sobre o procedimento.
02 O cliente deve ficar de bruços, com os braços apoiados, joelhos bem flexionados sob o abdome.
03 Colocar o cliente ajoelhado sobre a cama com os joelhos afastados e as pernas estendidas.
04 Solicitar ao cliente que encoste o tórax e a face na cama.
Lateralizar a cabeça, apoiando-se sobre os braços; manter o cliente protegido com lençol, expondo
05 apenas a área a ser
examinada.
06 Realizar anotação de enfermagem e as possíveis intercorrências.
RESULTADOS ESPERADOS

Imagem: Posição Genupeitoral

Fonte: Fernandes, 2015.

19.6 RISCOS
● Risco de queda
62

ELABORADO: Luana Senara Bezerra dos Santos


REVISADO: Itamires Laiz Coimbra
Junho de 2019
20 POSIÇÃO DE FOWLER
20.1 OBJETIVOS
● Melhorar o conforto do paciente.
● Melhorar a respiração do paciente.
● Auxiliar na alimentação (deglutição) do paciente.
20.2 INDICAÇÕES
● É indicada para descanso e conforto do paciente/cliente para a alimentação ou apenas para a higiene
oral.
● Facilita a respiração e alimentação.
● É utilizada atualmente para favorecer a ventilação, uma vez que afasta os órgãos abdominais do
diafragma aliviando a pressão sobre a cavidade torácica e permitindo que os pulmões tenham a
possibilidade de se encham melhor, especialmente em pacientes idosos, pois estes passam por
transformações fisiológicas desvantajosas.
20.3 MATERIAL NECESSÁRIO
01 Travesseiro 01 Lençol 01 Colchão
20.4 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
01 Comunicar e orientar o cliente sobre o procedimento.
02 Colocar o cliente em decúbito dorsal.
Elevar a cabeceira da cama até o tronco do cliente atingir um ângulo de 45º, acomodar a cabeça sobre o
03 colchão ou sobre
um pequeno travesseiro.
Usar travesseiro para apoio dos braços e mãos, caso o cliente não possua controle voluntário desses
04
membros.
05 Colocar um suporte de apoio sob os pés, caso o cliente não tenha o controle voluntário desses membros.
Flexionar levemente os joelhos com a ajuda da manivela que se encontra nos pés da cama ou com a
06 colocação de coxins sobre as articulações dos joelhos. Manter o cliente protegido.

07 Realizar anotação de enfermagem e possíveis intercorrências.

20.5 RESULTADOS ESPERADOS

Imagem: Decúbito de Fowler

Fonte: Enfermagem Piauí, 2015.

20.6 RISCOS
● Risco de queda
63

ELABORADO: Êdna Kisley Oliveira Rêgo


REVISADO: Itamires Laiz Coimbra
Junho de 2019

21 POSIÇÃO DE TRENDELENBURG
21.1 DEFINIÇÃO:
É uma variação da posição de decúbito dorsal onde a parte superior do dorso é abaixada e os pés são elevados.
Mantém as alças intestinais na parte superior da cavidade abdominal.
21.2 OBJETIVOS
● Utilizada para aumento do fluxo sanguíneo arterial para o crânio e aumento da pressão arterial
● Prevenção e tratamento de choque, pós-operatório de varizes, casos de secreção pulmonar ou gástrica.
21.3 INDICAÇÕES
● Indicada para cirurgias de órgãos pélvicos, como por exemplo, Laparotomia de abdômen inferior ou
pelve.
● Promove o acesso ao sitio cirúrgico e deve ser realizado de forma correta para garantir a segurança do
paciente e prevenir complicações.
21.4 MATERIAL NECESSÁRIO
01 Apoio para os pés 01 Faixas 01 Colchão
21.5 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
01 Comunicar e orientar o cliente sobre o procedimento.
O uso dos recursos de proteção no posicionamento do paciente no intraoperatório assegura a
02
manutenção da integridade da pele e das pressões osteoarticulares e neuromusculares.
03 observar as condições dos suportes de apoio
Cada sala cirúrgica deve possuir um controle individual de temperatura para adequá-la às necessidades
04
do paciente
05 Conservar o pescoço e a coluna
06 O procedimento deve ser realizado por duas pessoas
07 Manusear as articulações de forma lenta e delicada
08 Manter os membros nos limites da mesa cirúrgica
09 Inclina-se toda a mesa de forma que a cabeça fique alguns graus mais baixa dos pés.
10 Observar sinais vitais e expansão torácica
11 Reposicioná-lo de forma adequada
12 Realizar anotação de enfermagem sobre o procedimento realizado
21.6 RESULTADOS ESPERADOS

Imagem: Posição de Trendelemburg

21.7 RISCOS
64

● Risco de queda
REFERÊNCIAS

ALEXANDRE, Neusa. Movimentação e transferência de pacientes: aspectos posturais e ergonômicos.


2000, disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v34n2/v34n2a06 acesso em: 01 abr. 2018

CRISTINE, Andrea. Técnicas básicas em enfermagem. 4. ed. São Paulo: Martinari, 2015.

LOPES, Camila. Posicionamentocirúrgico: evidências para o cuidadod em enfermagem.


2010.Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v18n2/pt_21.pdf acesso em 01 abr. 2018.
65

ELABORADO: Judson Oliveira Formiga


REVISADO: Itamires Laiz Coimbra
Junho de 2019
22 POSIÇÃO DE LITOTOMÍA
22.1 DEFINIÇÃO:
Consiste na instalação do paciente em decúbito dorsal que é a posição supina, ou seja, deitado de costas com a
barriga para cima, com as pernas flexionadas sobre o abdômen, distantes uma da outra e posicionadas em
perneiras.
22.2 OBJETIVOS
● Realizar exames dos órgãos genitais ou procedimentos cirúrgicos.
22.3 INDICAÇÕES
 Posição utilizada para exames ou procedimentos cirúrgicos.
22.4 MATERIAL NECESSÁRIO
01 Travesseiro
01 Perneira 01 Lençol
01 Colchão
22.5 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
01 Comunicar e orientar o cliente sobre o procedimento.
02 Colocar o cliente em decúbito dorsal.
Elevar a cabeceira da cama até o tronco do cliente atingir um ângulo de 45º, acomodar a cabeça sobre o
03 colchão ou sobre
um pequeno travesseiro.
Usar travesseiro para apoio dos braços e mãos, caso o cliente não possua controle voluntário desses
04
membros.
05 Colocar um suporte de apoio sob os pés, caso o cliente não tenha o controle voluntário desses membros.
Flexionar levemente os joelhos com a ajuda da manivela que se encontra nos pés da cama ou com a
06 colocação de coxins
sobre as articulações dos joelhos. Manter o cliente protegido.
07 Realizar anotação de enfermagem e possíveis intercorrências.
22.6 RESULTADOS ESPERADOS

Imagem: Posição de Litotomia

Fonte: Enfermagem Piauí, 2015.


22.7 RISCOS

● Risco de queda
66

Unidade V

Transporte e mobilização
do paciente
67

ELABORADO: Maria Vitória de Paula Esteves


REVISADO: Itamires Laiz Coimbra
Junho de 2019
23 TRANSFERÊNCIA DO LEITO PARA A CADEIRA DE RODAS
23.1 DEFINIÇÃO:
 Realizar o transporte ou remoção do paciente de um local a outro.
23.2 OBJETIVOS:
 Realizar a transferência do leito para a cadeira de rodas.
23.3 INDICAÇÕES:
 Indicado para locomoção do paciente.
23.4 MATERIAL NECESSÁRIO
01 Cadeira de rodas. 01 Tábua
23.5 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

01 Posicionar a cadeira próxima à cama.


02 Travar a cadeira e o leito.
03 Remover o braço da cadeira que estiver mais próximo a cama para facilitar a passagem do paciente.
04 Elevar o apoio dos pés.
05 Sentar o paciente a beira da cama.
06 Posicionar a tábua apoiada seguramente entre a cama e a cadeira.

23.6 RESULTADOS ESPERADOS

Imagem: Transferência do leito para cadeira de rodas

Fonte: Enfermagem Piauí, 2015

23.7 RISCOS

● Risco de queda
68

ELABORADO: Viviane de Abreu. S. V. M. Carvalho


REVISADO: Itamires Laiz Coimbra
Junho de 2019
24 CONTENÇÃO FÍSICA DO CLIENTE NO LEITO
24.1 DEFINIÇÃO
São meios usados de forma adequada para conter, segurar e restringir os movimentos físicos do cliente
no leito, devido ao grande risco que apresenta para o paciente, profissionais e para os demais que
convivem com ele, em consequência das alterações psíquicas e comportamentais que apresenta.
24.2 OBJETIVOS
● Visar a integridade física e psíquica dos pacientes e dos profissionais de saúde que prestam assistência
a esse paciente
● Auxilio na realização de exames e procedimento.
● Reduzir o risco de tração acidental de dispositivos invasivos, curativos entre outros.
24.3 INDICAÇÕES
 É indicada para clientes com risco de alta agressão (transtorno mental, abstinência, condições
clínicas e neurológicas) não responsivos ao manejo verbal, ambiental e medicamentoso.
24.4 MATERIAL NECESSÁRIO

01 Travesseiro 01 Faixas Largas 01 Colchão


24.5 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
01 Comunicar e orientar o cliente sobre o procedimento.
02 As contenções só devem ser aplicadas quando absolutamente indispensáveis.
Aplicar as contenções com cuidado para não ferir a pele nem prejudicar a circulação. Evitar conter um só
03
lado ou só os pés.
Observar o local de contenções: Formigamento, extremidades pálidas ou cianosadas, ausência de pulso e
04
edema são sinais de complicação circulatória.
Retirar as contenções no mínimo quatro vezes ao dia, lavar o local com água e sabão, massagear e
05 movimentar as regiões, deve ser retirada após a contenção química tiver resultado satisfatório.

06 Ao conter o toráx das mulheres, as faixas devem ser posicionadas abaixo das mamas.
07 Não conter os membros superiores na cabeceira da cama.
Fazer anotações no relatório de enfermagem: Hora e causa determinante na restrição, anormalidades, nome
08
e carimbo do responsável.
09 Não amarrar as contenções nas grades e sim na cama.
Começar sempre primeiro pelo membro do cliente que está sendo segurado e apresenta maior risco de ser
10
solto.
Não amarrar os membros do cliente por uma única faixa, pois poderá haver complicações sérias, como:
11 atrito das áreas contidas, escoriações, ulcerações, fraturas, problemas circulatórios, dor, edema e lacerações
na pele.
12 Priorizar a ação de amarrar os membros superiores
Não é ético nem terapêutico colocar esparadrapos, gazes ou faixa na boca do cliente para evitar que cuspa
13
ou grite.
14 Manter a cabeceira do cliente elevada
69

15 A contenção deverá ser realizada por três profissionais ou mais


16 Observar sinais vitais e expansão torácica
17 Realizar adequada higiene corporal do cliente
18 Realizar a mudança de decúbito
19 Proporcionar um ambiente seguro, iluminado e arejado
20 Orientar o cliente e acompanhante sobre a contenção
21 Realizar anotação de enfermagem sobre o procedimento realizado, observar o cliente a cada 2 horas.
O médico deverá avaliar o cliente e prescrever o tipo de contenção que o profissional de enfermagem
22
deverá checar.
24.6 RESULTADOS ESPERADOS

Imagem: Contenção Física do Paciente no Leito.

24.7 RISCOS

● Risco de queda
● Risco de lesão
● Risco de integridade da pele prejudicada
REFERÊNCIAS
FREITAS, Juliana et al. Qualidade dos cuidados de enfermagem e satisfação do paciente atendido em
um hospital de ensino, 2014. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v22n3/pt_0104-1169-rlae-22-03-
00454.pdf

CRISTINE, Andrea. Técnicas básicas em enfermagem. 4. ed. São Paulo: Martinari, 2015.
70

ELABORADO: Virna Gabriela de Sousa Santos


REVISADO: Itamires Laiz Coimbra
Junho de 2019
25 AUXÍLIO À DEAMBULAÇÃO
25.1 DEFINIÇÃO
Deambulação significa colocar o paciente acamado em pé para andar ou passear.
25.2 OBJETIVOS
● Melhorar a circulação corpórea.
● Estimular de acordo com a história clínica do paciente a sua deambulação.
25.3 INDICAÇÕES
 Indicado para melhorar a circulação sanguínea do paciente que necessita da deambulação.
25.4 MATERIAL NECESSÁRIO
01 Escadinha 01 Cadeira de Rodas
25.5 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
01 Comunicar e orientar o cliente sobre o procedimento.
02 Antes de o paciente começar a andar é necessário observar sinais de fadiga, mal-estar e tontura.
Eleve primeiro a cabeceira do leito, coloque o paciente sentado na beira da cama e observe se ele
03 mantém o tronco em
equilíbrio.
Uma vez tendo apresentado condições adequadas para deambular, é recomendável calçar sapatos, ao
04 invés de chinelos,
pois dão maior firmeza aos pés.
É importante fazer uma avaliação cuidadosa para verificar se o cliente tem condições de deambular. A
pessoa deve
05 permanecer bem próxima do paciente, do lado em que ele apresenta alguma deficiência, colocando um
braço em volta da cintura e o outro apoiando a mão. O ideal, nestes casos, é utilizar um cinto especial,
colocado na cintura do paciente.
25.6 RESULTADOS ESPERADOS
Imagem: Auxílio na Deambulação

Fonte: Enfermagem Piauí, 2015.


71

25.7 RISCOS

● Risco de Queda

REFERÊNCIAS
CASTELLLANOS, B. E. P. & FERRAZ, E. R. Posição do paciente para cirurgia e implicações na assistência
de enfermagem. Rev. Esc. Enf. USP, São Paulo, 14(1): 73-82, 2000.

CHAVES, Helton. Fundamentos de enfermagem. 2015. Disponível em:


https://www.enfconcursos.com/uploads/slides/2015/06/slides_14337906325575e8a8bf15b.pdf. Acesso em:
21 abr. 2018.

CRISTINE, Andrea. Técnicas básicas em enfermagem. 4. ed. São Paulo: Martinari, 2015.
72

ELABORADO: Giovanna Tomazini de Oliveira


REVISADO: Itamires Laiz Coimbra
Junho de 2019
26 TRANSFERÊNCIA DO PACIENTE DO LEITO PARA MACA E VICE-VERSA
26.1 DEFINIÇÃO:
Consiste em transferir o cliente para maca ou leito, o transporte do cliente em qualquer dessas situações deve
acontecer de maneira sincronizada, a fim de evitar deslocamento musculoesquelético ou queda.
26.2 OBJETIVOS
● Realizar de maneira adequada o transporte do cliente em diferentes situações.
26.3 INDICAÇÕES
● Para pacientes inconscientes, acamados ou sem movimentação corpórea.
26.4 MATERIAL NECESSÁRIO
01 Escadinha 01 Lençol 01 Maca
26.5 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
01 Forre o colchonete da maca com lençol.
02 Oriente o paciente sobre o procedimento.
03 Posicione o paciente no lado proximal do leito.
04 Encoste a maca paralela ao leito e trave as rodas.
Mude o paciente do leito para a maca com movimentos firmes e suaves com a ajuda de terceiros: o
05 primeiro operador sustenta a cabeça com um braço e as costas com o outro; o segundo sustenta as
nádegas com um braço e as coxas com o outro; o terceiro sustenta as pernas e os pés..
A um comando, os três operadores suspendem e movimentam o paciente em
06 direção à maca. Cubra o paciente com lençol e cobertor, de acordo com a
temperatura do ambiente.
Eleve a cabeceira da maca se não houver contra-indicação e proceda ao transporte. Observe os mesmos
07
cuidados para recolocar o paciente no leito.
08 Deixe o paciente confortável e retire o material
26.6 RESULTADOS ESPERADOS
Imagem:Transferência do paciente do leito para
maca e vice-versa.

Fonte: Enfermagem Piauí, 2015.

26.7 RISCOS
73

 Risco de queda.
REFERÊNCIAS
CASTELLLANOS, B. E. P. & FERRAZ, E. R. Posição do paciente para cirurgia e implicações na assistência
de enfermagem. Rev. Esc. Enf. USP, São Paulo, 14(1): 73-82, 2000.

CHAVES, Helton. Fundamentos de enfermagem. 2015. Disponível em:


https://www.enfconcursos.com/uploads/slides/2015/06/slides_14337906325575e8a8bf15b.pdf. Acesso em:
21 abr. 2018.

CRISTINE, Andrea. Técnicas básicas em enfermagem. 4. ed. São Paulo: Martinari, 2015.
74

ELABORADO: Henrique Luna Rodrigues


REVISADO: Itamires Laiz Coimbra
Junho de 2019
27 MUDANÇA DE DECÚBITO
27.1 DEFINIÇÃO:
o processo de movimentar e mudar o decúbito do paciente com limitações físicas.
27.2 OBJETIVOS
● Melhorar a circulação sanguínea.
● Prevenir possíveis Lesões da pele
● Melhorar o conforto do paciente.
● aliviar a pressão sobre uma área corporal
● manutenção do tônus muscular
● prevenção de complicações pulmonares
27.3 INDICAÇÕES
 É indicado para pacientes que estão acamados e precisam se movimentar para melhor conforto no leito,
assim evitando complicações.
27.4 TIPOS
 decúbito ventral, dorsal e lateral
27.5 MATERIAL NECESSÁRIO
01 Travesseiro 01 Apoio para os pés 01 Coxins
27.6 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
Colocá-lo, primeiramente, em decúbito lateral e, a seguir, colocar uma das mãos no ombro e a outra na
01 região coxofemoral, para auxiliar o paciente a ficar na posição adequada.
02 Coloque travesseiros sob as pernas, o peito e o abdome, deixando o ambiente confortável.
Observações Importantes: Trabalhe com movimentos firmes e seguros, utilizando a mão toda e não
03
somente as pontas dos dedos.
04 Tenhas as mãos sempre secas e quentes.
05 Nunca movimente sozinho um paciente obeso ou com dependência total.
06 Faça movimentos sincronizados quando há dois ou mais operadores.
07 Preste atenção quando o paciente estiver com infusão venosa.
27. 7 RESULTADOS ESPERADOS

Imagem: Decúbito Ventral.


75

Imagem: Decúbito Lateral

Fonte: Enfermagem Piauí, 2015.

Imagem: Decúbito Dorsal.

Fonte: Enfermagem Piauí, 2015.

27.8 RISCOS

● Risco de queda

REFERÊNCIAS
CHAVES, Helton. Fundamentos de enfermagem. 2015. Disponível em:
https://www.enfconcursos.com/uploads/slides/2015/06/slides_14337906325575e8a8bf15b.pdf. Acesso em:
21 abr. 2018.

CRISTINE, Andrea. Técnicas básicas em enfermagem. 4. ed. São Paulo: Martinari, 2015.
76

Unidade VI

Sinais vitais
77

ELABORADO: Evelyn Ketlen Estevão Saldanha


REVISADO: Jandra Cibele Rodrigues de Abrantes Pereira
Leite
Junho de 2019
28 VERIFICAÇÃO DE TEMPERATURA CORPORAL
28.1 OBJETIVO
● Verificar se existe equilíbrio entre a produção e a perda do calor do organismo
● detectar alterações no controle de temperatura e presença de infecções e patológicas.
28.2 INDICAÇÕES
É indicado aos pacientes internados, ambulatoriais e de pronto-atendimento com prescrição médica
e/ou de enfermagem para verificação de temperatura.
28.3 CONTRAINDICAÇÕES
Temperatura oral:
 Clientes com lesão na face, região cervical, nariz e boca;
 Clientes pacientes taquipneicos ou recebendo oxigênio,
 Clientes com cateter nasogástrica ou enteral;
 Clientes com histórico de crise convulsiva;
 clientes com delírio, inconscientes
 Em crianças, após ingestão de alimentos gelados e quentes
Temperatura axilar:
 Clientes com casos de inflamação, obstrução e cirurgia do reto
 pacientes pós-infarto agudo do miocárdio
28.4 MATERIAL NECESSÁRIO
01 Gaze 01 Álcool 70%;
01 par Luva não estéril (para verificação temperatura retal) 01 Termômetro digital
01 caneta 01 Caderno de anotação
28.5 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO: TEMPERATURA AXILAR
01 Reunir o material em uma bandeja e levar até o cliente
02 Comunicar e explicar ao cliente e familiar o procedimento e a finalidade do mesmo;
03 Higienizar as mãos;
04 Desinfetar o termômetro com gaze embebida em álcool 70%;
05 Apertar o botão para ligar o termômetro e aguardar a calibragem;
06 Oferecer o papel toalha para o cliente, orientar para enxugar a axila;
07 Coloque o bulbo do termômetro centralizado na axila em contato com a pele;
08 Posicione o braço do cliente sobre o tórax, com a sua mão direcionada para o ombro oposto;
Mantenha o termômetro na axila (local escolhido) por um período de 03 a 05 minutos até soar o
09
alarme
10 Anotar a temperatura encontrada, no cadeno de anotação
11 Aperte o botão para desligar o termômetro
12 Desinfetar o termômetro com gaze embebida em álcool, da haste para o bulbo;
78

13 Recolher o material utilizado e colocar na bandeja;


14 Higienizar as mãos;
Checar na prescrição a realização do procedimento e anotar o valor obtido no impresso específico;
15 registrar alterações e conduta no registro de enfermagem.

28.6 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO: TEMPERATURA ORAL


01 Reunir o material em uma bandeja e levar até o cliente
02 Comunicar e explicar ao cliente e familiar o procedimento e a finalidade do mesmo;
03 Higienizar as mãos;
04 Desinfetar o termômetro com gaze embebida em álcool 70%;
05 Apertar o botão para ligar o termômetro e aguardar a calibragem;
Coloque o termômetro sob a língua do paciente, recomendando que o conserve na posição, mantendo
06
a boca fechada.
07 Mantenha o termômetro local por um período de 03 a 05 minutos até soar o alarme
08 Anotar a temperatura encontrada, no cadeno de anotação
08 Aperte o botão para desligar o termômetro
Desinfetar o termômetro com gaze embebida em álcool, da haste para o bulbo;
09
10 Recolher o material utilizado e colocar na bandeja;

11 Higienizar as mãos;
Checar na prescrição a realização do procedimento e anotar o valor obtido no impresso específico;
12
registrar alterações e conduta no registro de enfermagem.
28.7 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO: TEMPERATURA RETAL
01 Reunir o material em uma bandeja e levar até o cliente
02 Comunicar e explicar ao cliente e familiar o procedimento e a finalidade do mesmo;
03 Higienizar as mãos;
04 Desinfetar o termômetro com gaze embebida em álcool 70%;
05 Calce as luvas de procedimento
06 Coloque o paciente em decúbito lateral esquerdo com a perna direita flexionada (posição de Sims).
07 Apertar o botão para ligar o termômetro e aguardar a calibragem;
08 Lubrifique a ponta do termômetro (utilizando vaselina ou lidocaína)
08 Introduza-o no ânus na direção do umbigo (cerca de 1,5 cm no lactente, 2 cm na criança e 4 cm no adulto).
09 Mantenha o termômetro local por um período de 03 a 05 minutos até soar o alarme
10 Anotar a temperatura encontrada, no cadeno de anotação

11 Aperte o botão para desligar o termômetro


Realizar a desinfecção do termômetro com gaze embebida em álcool, da haste para o bulbo;
12
13 Recolher o material utilizado e colocar na bandeja;
14 Retirar a luva e higienizar as mãos;
Checar na prescrição a realização do procedimento e anotar o valor obtido no impresso específico;
15
registrar alterações e conduta no registro de enfermagem.
79

28. 8 RECOMENDAÇÕES
 Não utilize os termômetros de mercúrio, pelo risco de exposição dos profissionais ou do ambiente à
substância em caso de quebra. Utilize somente o termômetro digital
 As médias das temperaturas encontradas na literatura são:
 Oral: 33,2°C a 38,2°C
 Retal: 34,4°C a 37,8°C
 Timpânica: 35,4°C a 37,8°C
 Axilar: 35,5°C a 37°C
 Os EPI devem ser utilizados de acordo com a indicação determinada para cada paciente, conforme as
diretrizes do SCIH
 Para pacientes em isolamento de contato, é recomendado manter um termômetro exclusivo.

28.9 FATORES QUE INFLUENCIAM NA ALTERAÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL


● Sono e repouso: Reduzem o metabolismo e diminuem a temperatura corporal.
● Desnutrição: Indivíduos desnutridos geralmente apresentam a temperatura mais baixa pela
deficiência no metabolismo celular.
● Exercícios: O trabalho muscular continuamente eleva a temperatura.
● Idade: O metabolismo do recém-nascido é elevado em relação ao idoso.
● Banho: Muito quente ou frio provoca alterações transitórias da temperatura.
● Vestimenta: Provoca menor dissipação do calor e contribui para o aumento da temperatura.
● Alimento: A ingestão de alimentos e bebidas muito quentes ou frias provoca alterações transitórias na
temperatura corporal.
28.10 RISCOS
 Verificação da temperatura axilar no paciente errado
 Verificação incorreta da temperatura axilar
80

ELABORADO: Raiza Viana França da Costa


REVISADO: Jandra Cibele Rodrigues de Abrantes Pereira Leite
Junho de 2019
29 VERIFICAÇÃO DO PULSO PERIFÉRICO
29.1 OBJETIVOS
● Verificar a frequência e o ritmo do pulso do paciente.
● Relacionar com outras alterações como febre e hipotensão;
● Contatar alterações clínica;
● Detectar arritmias cardíacas.

29.2 INDICAÇÃO
É indicados aos pacientes internados, ambulatoriais e de pronto-atendimento com prescrição
médica e/ou de enfermagem para verificação de pulso periférico.
29.3 MATERIAL NECESSÁRIO
01 Relógio com ponteiros de segundo
01 Caneta
01 Caderno de anotações
29.4 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
01 Explicar o procedimento ao paciente
02 Higienizar as mãos;
Posicionar o cliente confortavelmente, deitado ou sentado com os braços ou o membro onde será
03 aferido o pulso, apoiado
na cama, com a palma da mão voltada para cima
Aqueça as mãos, friccionando-as
Posicionar os dedos indicador, médio e anelar sobre a artéria, fazendo leve pressão o suficiente para
04 sentir a pulsação; (os locais mais frequentes são: artéria radial, braquial, poplítea, pediosa, temporal,
carótida e femoral
05 Procurar sentir bem o pulso antes de indicar a contagem;
06 Contar o número de pulsações no período de 1 minuto
07 Acomodar o cliente e higienizar as mãos;
08 Anotar em impressão própria: hora, valor obtido, assinatura e carimbo.
29.5 RECOMENDAÇÕES

 Não usar o polegar para verificar o pulso, pois a própria pulsação pode ser confundida com a do paciente.
 Não fazer pressão forte sobre a artéria, o que poderá impedir a percepção dos batimentos.
 O pulso apical é verificado com auxílio do estetoscópio sobre o tórax do paciente na região do ápice do
coração, descrever a localização, qual o espaço intercostal e lado do tórax.
 Evitar o pulso em membros afetados de pacientes com lesões neurológicas ou vasculares.
 Não verificar o pulso em membro com fistula arteriovenosa.
 Nunca verificar o pulso com as mãos frias.
 Evite verificar o pulso durante situações de estresse para o paciente
 Além da frequência, verifique o ritmo e a amplitude do pulso (cheio ou filiforme)
 Os EPI devem ser utilizados de acordo com a indicação determinada para cada paciente, conforme as
diretrizes do SCIH.
81

 Os valores de referência para a frequência do pulso periférico são, em batimentos por minuto (bpm):
 Menores de 7 anos: 80 a 120 bpm (normosfigmia)
 Maiores de 7 anos: 70 a 90 bpm (normosfigmia)
 Adolescentes: 80 a 95 bpm (normosfigmia)
 Adultos:
 60 a 100 bpm (normosfigmia)
 < 60 bpm (bradisfigmia)
 100 bpm (taquisfigmia).
82

ELABORADO: Mariana Paula Dellani Bueno da Silveira


REVISADO: Jandra Cibele Rodrigues de Abrantes Pereira Leite
Junho de 2019
30 VERIFICAÇÃO DA RESPIRAÇÃO
30.1 OBJETIVOS
● Verificar a frequência respiratória;
● Auxiliar no diagnóstico de doenças respiratórias;
● Constatar alterações clínicas;
● Ritmo.
30.2 INDICAÇÃO:
 Controle da condição respiratória do cliente

30.3 MATERIAL NECESSÁRIO

01 Relógio com ponteiros de segundo


01 Caneta
01 Caderno de anotações
30.4 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
01 Higienizar as mãos;
02 Reunir o material (relógio com ponteiro de segundo);
03 Posicionar o paciente confortavelmente, deitado, semissentado ou sentado.
Após a verificação do pulso na artéria radial, manter as polpas digitais do dedo indicador e médio, sem
04 mencionar o procedimento e a finalidade ao paciente (verificar da respiração), evitando alterações do
padrão respiratório.
Contar a frequência respiratória durante um minuto, observando os movimentos torácicos,
05
diafragmáticos ou abdominais (respiração = inspiração mais expiração).
06 Anotar em um papel;
07 Higienizar as mãos;
08 Anotar no gráfico ou folha de controle;
Registrar as características do ritmo (regular e ininterrupta), frequência (adulto 16 a 20 respirações por
09 minuto), amplitude (grau de expansão da parede respiratório: superficial, norma ou profunda), as reações
do paciente e intercorrência durante o procedimento.
10 Identificar a presença de abalaumentos e doenças pregressas.
30.5 RECOMENDAÇÕES
● Orientar o cliente para que não fale durante a verificação; não contar a respiração logo após o esforço
do cliente.
● Respiração torácica ou costal: efetuada principalmente pelos músculos costais do tórax, comum em
mulheres;
● Abdominal ou diafragmática: efetuada pelos músculos abdominais comuns para os homens.
30.6 FATORES QUE AFETAM A RESPIRAÇÃO
● Idade;
● Frequência em crianças, maior que em adultos;
● Atividades físicas e estados emocionais aumentam a frequência e a amplitude respiratória;
● Qualidade do ar;
● Doenças pulmonares.
83

ELABORADO: Alexia Martines Vieira


REVISADO: Jandra Cibele Rodrigues de Abrantes Pereira
Leite
Junho de 2019
31 VERIFICAÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL
31.1 DEFINIÇÃO
 É a mensuração da pressão exercida pelo sangue nas paredes das artérias, ela depende do débito
cardíaco (quantidade de sangue ejetado do ventrículo esquerdo para o leito vascular em um
minuto); resistência vascular periférica (determinada pelo lúmen, pela elasticidade dos vasos e
pela viscosidade sanguínea) e pela viscosidade sanguínea (decorre das proteínas e elementos
figuras do sangue).
31.2 OBJETIVOS
● Verificar valores alterados que possam indicar comprometimento cardiovascular. Nortear a
conduta clínica
31.3 FASES DE AUSCULTA DOS SONS DE KOROTKOFF

 Fase I: Surgimento da primeira batida audível (primeiro som) de forma clara e repetitiva
durante a desinsuflação (saída do ar) do manguito. Coincide com o reaparecimento da palpação
do pulso.
 Fase II: Os sons apresentam intensidade mais suave e prolongada, assemelhando-se a um
murmúrio intermitente.
 Fase III: Os sons tornam-se mais agudos e altos com o desaparecimento do murmúrio.
 Fase IV: Os sons tornam-se mais abafados, menos distintos e suaves. Algumas vezes é difícil
identificar esta fase.
 Fase V: Coincide com o ultimo som audível, após o quê, os sons desaparecem completamente.

31.4 MATERIAL NECESSÁRIO


01 Bandeja 01 Esfigmomanômetro
01 Estetoscópio
01 Caneta 01 Caderno de anotação
31.5 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
01 Higienizar as mãos;
02 Reunir o material (Esfigmomanômetro)
03 Levar o material e explicar ao cliente sobre o procedimento e sua finalidade;
Posicionar o cliente deitado ou sentado com apoio nos pés, com p braço apoiado, ao nível do coração
04
(se estiver sentado) ou ao longo do corpo (se estiver deitado), livre de compressão;
05 Localizar a artéria braquial por palpação;
Colocar o manguito firmemente cerca de 2.5 cm acima da fossa antecubital, centralizada a bolsa
de borracha sobre a artéria braquial, centralizada a bolsa de borracha sobre a artéria braquial, com
06
a palma da mão voltada para cima; descrever o posicionamento correto do manguito; medir e
posicionar sobre a artéria (o meio do manguito);
07 Não deixar as borrachas se cruzam devido aos ruídos que produzem;
Colocar o mostrador do manômetro aneroide de modo que fique bem visível ou posicionar os olhos
08
no nível da coluna de mercúrio;
Palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu desaparecimento, para a estimativa do nível da
09
pressão sistólica, desinflar rapidamente e aguarda de 15 a 30 segundos antes de inflar novamente.
84

Acrescentar a Pressão Sistólica + 30mmHg = Nível de Insuflação máxima= NIM.


Colocar o estetoscópio na orelha com as olivas auriculares voltadas para a frente e diafragma do
10
estetoscópio sobre a artéria braquial na fossa cubital, evitando pressão excessiva.
Inflar rapidamente de 10 em 10mmHg, até 20 a 30 mmHg do ponto de desaparecimento do pulso
11
radial
Abrir a válvula, procedimento a deflação na velocidade de 2 a 4mmHg por segundo. Após
12 determinada a pressão sistólica, aumentar a velocidade para 5 a 6 mmHg por segundo, evitando a
congestão venosa e desconforto do cliente
13 Determinar a pressão sistólica (máxima) no momento do aparecimento do 1° som Korotkoff
14 Determinar a pressão sistólica (mínima) no desaparecimento do som e no 5° som de Korotkoff
15 Retirar o ar do manguito rápido e completamente, removê-lo e deixar o cliente confortável.
16 Registrar os valores em impresso próprio
17 Limpar as olivas auriculares e diafragma com algodão embebido em álcool 70%;
18 Higienizar as mãos e colocar o material em ordem
19 Realizar registro de enfermagem: Hora, procedimento, assinatura e carimbo.
31.6 OBSERVAÇÃO
Em caso de dúvida, ou sendo necessário, repetir a variação, esvaziar completamente o manguito antes de
fazer nova medida. Esperar 1 a 3 minutos para realizar novas medidas.
REFERÊNCIAS
ANVISA. Mercúrio será proibido em produtos para a saúde. 2017. Disponível em:
http://portal.anvisa.gov.br/noticias/-
/asset_publisher/FXrpx9qY7FbU/content/proibidos-termometro-e-medidor-de-pressao-com-
mercurio/219201/pop_up?_101_INSTANCE_FXrpx9qY7FbU_viewMode=print&_101_INSTANCE_FXr
px9qY7FbU_languageId
=en_US. Acesso em: 20 mar. 2018.

CARMAGNANI, M. I. S. et al. Procedimentos de enfermagem: guia prático. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2012. Disponível em: <https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2330-
5/cfi/0!/4/2@100:0.00>. Acesso em: 05 jun. 2018.

SWEARINGEN, P. L. Atlas fotográfico de procedimento de enfermagem/ Pamela L.Swearingen e Cheri


A. Howard; 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2001.

PASSOS, V. C. S.; VOLPATO, A. C. B. (org.). Técnicas Básicas de Enfermagem. 4. ed. São Paulo:
Martinaria, 2015.

KOCH, R. et al. Técnicas básicas de enfermagem. 22 ed. Curitiba, 2004

KAWAMOTO, E.E.; FORTES, J.I. Fundamentos de enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2011.

SORRETINO, S.A. Fundamentos para auxiliar de enfermagem. Porto Alegre: Artmed, 2001.
STACCIANRINE, T. S. G. et al. Procedimentos operacionais padrão em enfermagem. São Paulo:
Atheneu, 2014.

PREFEITURA MUNICPAL DE CAMPINAS. Secretaria Municipal de Saúde. Manual de Normas e


Rotinas de Procedimentos para Enfermagem: Assistência de Enfermagem. Campinas/SP, 2009.
85

Unidade VII

Administração de
medicamentos
86

ELABORADO: Douglas Smith Ferreira dos Santos


REVISADO: Rosa Maria Ferreira de Almeida
Junho de 2019
32 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

32.1 DEFINIÇÃO
A administração de medicamentos é o processo de preparo de introdução de um medicamento no
organismo humano.
32.2 OBJETIVOS
● Instruir profissionais da área de Enfermagem a seguir um único modelo de técnicas que
devem ser utilizadas na administração de medicamentos.
● Verificar a conduta dos profissionais da equipe de Enfermagem sobre a prática de administração
de medicamentos no que se refere à segurança dos pacientes e dos trabalhadores.
● Identificar as ações realizadas na prática pelos profissionais de Enfermagem durante a
administração de medicamentos e suas vias
● Apresentar as classificações e as principais vias de administração de medicamentos.
32.3 CLASSIFICAÇÃO
● Enteral: É a via de administração na qual os fármacos passam pelo trato gastrointestinal (oral,
sublingual, retal) antes de serem absorvidos.
● Parenteral: É a via de administração na qual os fármacos não passam pelo trato gastrointestinal
(intradérmica, subcutânea, intramuscular e endovenosa).
● Tópica: É a via de administração na qual os fármacos tem um tratamento somente no local onde há a
lesão são usados em afecções de pele e mucosas (Dermatológica, oftálmica, otológica e nasal), sendo
que passam em poucas quantidades para a circulação sanguínea.
32.4 PROTOCOLO
● Durante a fase de preparo, o profissional de enfermagem deve estar atento para evitar erros,
assegurando ao máximo que o paciente receba corretamente a medicação. Administrar medicamentos
é, portanto, um processo multidisciplinar que envolve três áreas: a medicina, a farmácia e a
enfermagem. Inicia-se no momento da prescrição médica, continua com a provisão do medicamento
pelo farmacêutico e termina com o seu preparo e administração aos clientes.
● O enfermeiro, embora não sendo responsável pela prescrição dos medicamentos, deve conhecer todos
os aspectos e fases envolvidas no processo, a fim de evitar erros e enganos, com prejuízos ao paciente.
Portanto, é fundamental, também, o conhecimento sobre os princípios que envolvem a administração
de medicamentos, ação, interações e efeitos colaterais, uma vez que um erro, pode trazer graves
consequências aos clientes sob responsabilidade desses profissionais.
32.5 CUIDADOS DE ENFERMAGEM
● Lavar as mãos antes e após o preparo e a administração de medicamentos.
● Preparar o medicamento em ambiente com boa iluminação.
● Evitar distração, diminuindo o risco de erro.
● Realizar o preparo somente quando tiver certeza do medicamento prescrito, dose e via de
administração.
● Verificar o período de validade, alterações no seu aspecto e informações do fabricante para preparar
o medicamento; não administrar o medicamento sem estes cuidados prévios.
● Observar no preparo de medicamentos a dose correta, técnica asséptica e diluição.
● Ler e conferir o rótulo do medicamento 3 vezes: ao pegar o frasco, ampola ou envelope do
medicamento; antes de colocá-lo no recipiente próprio para administração; ao recolocar na prateleira
ou descartar a ampola/frasco ou outra embalagem.
● Verificar a integridade dos invólucros que protegem a seringa e a agulha.
87

● Colocar a agulha na seringa com cuidado, evitando contaminar a agulha, o êmbolo, a parte interna do
copo da seringa e sua ponta.
● Desinfetar toda a ampola com algodão embebido em álcool a 70% e no caso de frasco-ampola ou
retirar a tampa metálica e desinfetar a borracha.
● Proteger os dedos com o algodão embebido em álcool ao destacar o gargalo da ampola ou retirar a
tampa metálica do frasco-ampola.
● Aspirar à solução da ampola para a seringa (no caso de frasco-ampola introduzir o diluente e
homogeneizar o pó com o líquido sem sacudir).
● Proteger a agulha com o protetor próprio e o êmbolo da seringa com o próprio invólucro.
● As medicações devem ser administradas sob prescrição médica, mas em casos de emergência é
aceitável fazê-las sob ordem verbal: as medicações usadas devem ser prescritas pelo médico e
checadas pelo profissional de enfermagem que fez as aplicações.
● Identificar o medicamento preparado com o nome do paciente, número do leito, nome da medicação,
via de administração e horário.
● Deixar o local de preparo de medicação limpo e em ordem, utilizando álcool a 70% para desinfetar a
bancada.
● Utilizar bandeja ou carrinho de medicação devidamente limpos e desinfetados com álcool a 70%.
● Quando da preparação de medicamentos para mais de um paciente, é conveniente organizar a
bandeja dispondo-os na sequência de administração.
32.6 EVENTOS ADVERSOS:
Os erros na medicação são considerados eventos adversos ao medicamento passíveis de prevenção,
podendo ou não causar dano ao paciente, com possibilidade de ocorrer em um ou em vários momentos
dentro do processo de medicação.
Os erros descritos tanto na literatura nacional como na internacional são tirados conforme descrição a
seguir.

● Erros de omissão: Qualquer dose não-administrada até o próximo horário de medicação.


● Erros na administração de um medicamento não-autorizado: Administração de um
medicamento ou dose de medicamento não-prescrito pelo médico.
● Erros em dose extra: Administração de uma ou mais unidades de dosagem, além daquela prescrita.
● Erros referentes à via: Administração pela via errada ou por uma via que não a prescrita.
● Erros com a dosagem: Administração do medicamento em dosagens diferentes daquelas prescritas
pelo médico. Nos serviços hospitalares, é possível a ocorrência de confusão nestes quesitos,
podendo haver a aplicação de medicamentos na dose e local errados, com uma via inadequada. De
novo, a comunicação transparente entre os profissionais é imprescindível para evitar estes erros e
trazer segurança aos pacientes
● Erros devido ao horário incorreto: Administrar medicamento fora dos horários predefinidos pela
instituição ou da prescrição. Seja no ambiente hospitalar ou domiciliar, o erro mais comum na
administração de medicamentos, apontado por várias pesquisas, é o uso em horários indevidos ou
com intervalos irregulares.
● Erros devido ao preparo incorreto do medicamento: Medicamento incorretamente formulado
ou manipulado: diluição ou reconstituição incorreta ou inexata; falha ao agitar suspensões; diluição
de medicamentos que não permitam esse procedimento, mistura de medicamentos que são físicas
ou quimicamente incompatíveis e embalagem inadequada do produto.
● Erros devido à utilização de técnicas incorretas na administração: Uso de procedimentos
inconvenientes ou técnicas impróprias, como falhas nas técnicas de assepsia e das lavagens das
mãos.
● Erros com medicamentos deteriorados: Administração de medicamentos com comprometimento
da integridade física ou química.
● Erros de prescrição: Prescrição imprópria de um medicamento, seja em relação à dose,
88

apresentação, quantidade, via de administração ou concentração.


● Erros de distribuição: Falhas ao distribuir o medicamento, como: doses incorretas; rótulos
incorretos ou inadequados; preparação incorreta ou inapropriada; distribuição de medicamento com
data expirada; medicamento estocado de maneira imprópria ou ainda comprometido física ou
quimicamente.
● Erros potenciais: São aqueles que ocorreram na prescrição, distribuição ou administração dos
medicamentos, mas que não causaram danos ao paciente.

32.7 RECOMENDAÇÕES GERAIS:

• Para administrar medicamentos de maneira segura, deve-se utilizar a regra dos 11 certos da medicação:
Paciente certo; Medicamento certo; Via certa; Hora certa; Dose certa; Registro certo; Aspecto do
medicamento; Compatibilidade medicamentosa; Validade; Orientação ao paciente; Direito a recusar.
• Todo medicamento administrado deve ser registrado e rubricado na prescrição.
• Nas aplicações parenterais é importante anotar o local de administração.
• A omissão inadvertida de um medicamento deve ser registrada e comunicada à enfermeira e/ou médico
tão logo seja detectada. Se houver recusa pelo paciente (lúcido) os seus familiares em aceitar a
medicação, deve-se comunicar imediatamente à enfermeira e/ou médico.
• Sempre que possível, avaliar a história prévia do paciente em resposta à droga, incluindo efeitos
contrários, alergias e idiossincrasias, antes de dar a droga. Observar, ainda, jejum, condições dos
músculos (IM) e rede venosa (EV), dificuldade de deglutição (VO); história de gastrite, úlcera, etc.,
são dados que devem ser registrados.
89

ELABORADO: Geovana Muniz Kisner


REVISADO: Rosa Maria Ferreira de Almeida
Junho de 2019

33 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS – VIA ENTERAL

33.1 DEFINIÇÃO
É a via de administração na qual os fármacos passam pelo trato gastrointestinal (oral, sublingual,
retal) antes de serem absorvidos.
33.2 OBJETIVOS
● Nortear as ações realizadas na prática pelos profissionais de Enfermagem durante a
administração de medicamentos e suas vias.
● Tornar a administração de medicamentos segura aos clientes e profissionais.
● Apresentar as classificações e as principais vias de administração de medicamentos.
● Preparar e administrar medicamentos por via enteral.
33.3 TIPOS
● Oral: Consiste na administração de medicamento pela boca;
● Sublingual: É uma via de administração que consiste na absorção de fármacos por debaixo da língua
● Retal: A absorção do fármaco nessa via se dá pela mucosa retal.
33.4 INDICAÇÕES
● Oral: Clientes com a capacidade de deglutir e ação de absorção intestinal preservado.
● Sublingual: adultos conscientes e orientados com dificuldade de ingerir e engolir, com angina
pectoris, hipertensão arterial e/ou dor.
● Retal: Inconscientes; com disfagia e odinofagia e/ou êmese; com constipação intestinal, febre,
dor, prurido anal, retenção de gases, etc; com algumas afecções do colón distal; crise convulsiva;
clientes que se submeterão a exames radiológicos ou endoscópicos de cólon e perioperatório.
33.5 CONTRAINDICAÇÕES
● Oral: pacientes com êmese, inconscientes (coma) ou com incapacidade para deglutir.
● Sublingual: absorção pode ser incompleta ou indevida e muito rápida.
● Retal: Inflamação local; casos de arritmia cardíacas ou sofrera, infarto do miocárdio; pós-cirurgia
recente no cólon ou próstata.
33.6 RECOMENDAÇÕES GERAIS:
● Oral: Econômica, mais segura, confortável e de ação sistêmica. E podem causar irritação da
mucosa gástrica e do intestino delgado e causar úlceras.
● Sublingual: Região altamente vascularizada devido a capilares sanguíneos, motivo pelo qual sua
absorção é eficaz. Poucas drogas são adequadamente absorvidas, paciente não deve engolir sabor
desagradável.
● Retal: Boa absorção e efeito, boa opção para uso pediátrico.
● Desconforto pode irritar a mucosa anal, desencadear o reflexo de defecação.
33.7 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO POR VIA ORAL

33.7.1 Material Necessário

01 Prescrição médica 01 Medicamento a ser administrado 01 Copo com água potável


Copo dosador ou seringa descartável Copo descartável
01 Bandeja 01 01
compatível com o volume da medicação pequeno
90

(medicamento em solução)

8 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
01 Ler e verificar a prescrição médica (dose, hora, cliente, via de administração e leito).
02 Higienizar as mãos.
03 Reunir o material e levar ao quarto do paciente.
04 Apresentar-se ao paciente e/ou acompanhante.
05 Confirmar o nome e o leito do cliente.
06 Explicar ao paciente o que será realizado e obter a sua autorização para realizar o procedimento.
07 Elevar o decúbito do cliente.
08 Oferecer a medicação a ser ingerida ou administrar com seringa na lateral da boca.
09 Oferecer copo com água.
10 Observar deglutição do medicamento.
11 Manter o cliente confortável, com a campainha ao seu alcance e o ambiente organizado.
12 Desprezar o material utilizado em local pré-determinado.
13 Realizar higienização da bandeja com álcool a 70%.
14 Lavar as mãos.
15 Checar prescrição médica.
16 Realizar anotação de enfermagem e intercorrências, caso ocorram.
33.9 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA SUBLINGUAL
01 Prescrição médica 01 Medicação prescrita
01 Copo com água
01 par Luva de procedimento 01 Bandeja
33.10 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
01 Ler e verificar a prescrição médica.
02 Higienizar as mãos.
03 Reunir o material e levar ao quarto próximo ao paciente.
04 Apresentar-se ao paciente e/ou acompanhante.
05 Checar o nome e o leito do cliente.
Orientar o cliente e/ou acompanhante quanto ao procedimento e obter a sua autorização para realizar o
06
procedimento.
07 Calçar as luvas.
08 Umedecer a cavidade oral com água.
09 Colocar a medicação sob a língua.
10 Orientar o cliente para reter o medicamento na cavidade oral o maior tempo possível.
11 Deixar o cliente confortável e com a campainha ao seu alcance.
12 Deixar o ambiente em ordem.
13 Desprezar o material utilizado no expurgo.
14 Lavar as mãos.
15 Realizar as anotações necessárias.
16 Checar a prescrição médica.
91
33.11 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS - VIA RETAL
33.11.1 Material Necessário
Prescrição médica Medicamento prescrito
01 01
Lubrificante hidrossolúvel
01 Bandeja 01 Campo 01
Compressas de gazes
01 par Luva de procedimento 01 Comadre
33.12 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
01 Ler e verificar a prescrição médica.
02 Higienizar as mãos.
03 Reunir o material e levar ao quarto do paciente.
04 Apresentar-se ao paciente e/ou acompanhante.
05 Checar o nome e o leito do cliente.
Orientar o cliente e/ou acompanhante quanto ao procedimento e obter a sua autorização para realizar
06
o procedimento.
07 Posicione biombo.
Coloque o paciente em decúbito lateral esquerdo na posição de Sims. Cubra-o com lençóis, deixando
08
expostas apenas as nádegas.
09 Coloque um campo sob as nádegas para proteger as roupas de cama.
10 Lave as mãos e calce as luvas.
11 Retire o supositório da embalagem e aplique nele um lubrificante hidrossolúvel.
12 Usando a mão não dominante, levante a nádega superior do paciente para expor o ânus.
Oriente o paciente a respirar várias vezes para relaxar o esfíncter anal, reduzir a ansiedade e o
13
desconforto durante o procedimento.
14 Usando a mão dominante, introduza a extremidade afiliada do supositório no reto do paciente.
Com o dedo indicador, direcione o supositório através da parede retal (para que a membrana possa
15 absorver o medicamento), por cerca de 8 cm ou no comprimento do seu dedo, até que ultrapasse o
esfíncter anal interno.
No caso de criança, introduza o supositório apenas até a primeira articulação do seu dedo. Em lactentes,
16 utilize o dedo
mínimo para introduzir o medicamento.
Promova o conforto do paciente. Mantenha-o deitado tranquilamente, e oriente a retê-lo por um período
17
de tempo.
Em crianças menores, comprima as fáscias internas das nádegas com os dedos para reter o supositório
18
no reto e ocorrer a absorção do medicamento.
Após o período de tempo necessário ou ilimitado pelo paciente, coloque-o sobre a comadre ou
19
encaminhe ao banheiro para defecar.
Registrar no prontuário as alterações e a resposta do paciente ao procedimento. Checar na prescrição
20 médica o medicamento e o horário de administração.

REFERÊNCIAS
PAZ, Adriana Aparecida et al. Manual de procedimentos básicos de Enfermagem. Porto Alegre: Ed. da
UFCSPA, 2016.

SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE. Nota técnica 1ª: referente à administração de medicamentos


nas unidades de saúde da SMS- SP. São Paulo, 2015.
92

SOUZA, Mozachi. O hospital: manual do ambiente hospitalar. 4. ed. Curitiba: Divulgação Cultural, 2017.

STACCIARINI, Thaís Santos Guerra. Procedimentos operacionais padrão em Enfermagem. São Paulo:
Atheneu, 2014.

SICILIANO, Maria Laura L. P. et al. Procedimento operacional padrão: Preparo e administração de


medicamento por via oral. São Paulo: UNIFESP, 2015.

SHIROMA, Lícia Mara Brito. Preparo e Administração de Medicação por Via Sublingual. Santa
Catarina, 2014- 2016.
93

ELABORADO: Débora Souza dos Santos


REVISADO: Rosa Maria Ferreira de Almeida
Junho de 2019
34 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS – VIA PARENTERAL

34.1 DEFINIÇÃO
É a via de administração na qual os fármacos não passam pelo trato gastrointestinal (intradérmica,
subcutânea, intramuscular e endovenosa).
34.2 OBJETIVOS
● Nortear as ações realizadas na prática pelos profissionais de Enfermagem durante a administração
de medicamentos e suas vias.
● Tornar a administração de medicamentos segura aos clientes e profissionais.
● Apresentar as classificações e as principais vias de administração de medicamentos.
34.3 TIPOS
● Intradérmica: A injeção intradérmica consiste na aplicação de solução na derme;
● Subcutânea: Os medicamentos são administrados debaixo da pele, no tecido subcutâneo. Nessa via,
a absorção é lenta.
● Intramuscular: Permite que o medicamento seja injetado diretamente no músculo;
● Endovenosa: É aquela na qual a administração do medicamento é realizada diretamente na corrente
sanguínea por uma veia.
34.4 INDICAÇÕES
● Intradérmica: Testes de sensibilização, diagnóstico e aplicar vacina BCG.
● Subcutânea: Administração de insulina, anticoagulantes, vacinas.
● Intramuscular: Cliente com necessidade de aplicação de medicamentos e vacinas pela via IM.
● Endovenosa: Efeito imediato do medicamento, emergências; absorção intestinal prejudicada.
34.5 CONTRAINDICAÇÕES
● Intradérmica: absorção lenta não deve ser administrada em outras vias.
● Subcutânea: Locais edemaciados, inflamados, cicatrizados, cobertos por marcas de nascença, lesão e
utentes com alteração dos fatores de coagulação.
● Intramuscular: Locais edemaciados; inflamados; cicatrizados; com lesões; alteração dos fatores de
coagulação.
● Endovenosa: Lactentes e recém-nascidos.
34.6 RECOMENDAÇÕES GERAIS:
● Volume suportado via intradérmica: no máximo 0,5 ml.
● Locais de aplicação intradérmica: face interna do antebraço, região escapular, porção inferior do
deltoide, locais onde a pilosidade é menor e há pouca pigmentação.
● Volume suportado via subcutânea: até 1,0 ml de solução não irritante.
● Volume suportado via intramuscular: 1° escolha - vasto lateral da coxa, máximo 3 ml; 2° escolha -
glúteo (ventro glútea e dorso glútea), máximo 3 ml; 3° escolha – deltoidea (exceto em vacinas),
máximo 2 ml. Obs: o volume dependerá da massa muscular do cliente.
● Via Intramuscular - Adulto perfil normal e/ou acima do peso – Agulha 30 mm, 30/7 ou 8.
● Não se deve fazer massagem no local após a aplicação.
● Sempre que possível, avaliar a história prévia do paciente em resposta à droga, incluindo efeitos
contrários, alergias e idiossincrasias, antes de dar a droga. Observar, ainda, jejum, condições dos
músculos (IM) e rede venosa (EV), dificuldade de deglutição (VO); história de gastrite, úlcera, etc.,
são dados que devem ser registrados.
94

ELABORADO: Paula Prado depolo


REVISADO: Rosa Maria Ferreira de Almeida
Junho de 2019

35 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS - VIA INTRADÉRMICA


35.1 MATERIAL NECESSÁRIO
01 Prescrição médica 01 Medicamento a ser administrado 01 Seringa de 1 ml

01 Bandeja 01 Agulha para aspiração (40mm x 12mm) Álcool a 70%

01 par Luva de procedimento 01 Agulha (13mm x 4,5 mm) Gaze estéril


35.2 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
01 Ler e verificar a prescrição médica.
02 Higienizar as mãos.
03 Reunir o material e levar ao quarto do paciente.
04 Colocar a bandeja, contendo a medicação, próximo ao cliente
05 Apresentar-se ao paciente e/ou acompanhante.
06 Checar o nome e o leito do cliente.
Orientar o cliente e/ou acompanhante quanto ao procedimento e obter a sua autorização para realizar o
07
procedimento.
08 Expor a região.
09 Firmar a pele com o dedo polegar e indicador da mão não dominante.
Introduzir, na pele, apenas o bisel da agulha voltada para cima, o mais superficial possível, ficando a
10
seringa paralela ao antebraço.
11 Com a mão dominante, segurar a seringa quase paralela à superfície da pele (15º).
Injetar lentamente a solução, empurrando o bisel com a mão oposta à que segura a seringa, e observar
12
a formação de pápula.
13 Retirar a agulha com movimento rápido e único.
14 Orientar o paciente para não coçar o local.
15 Observar a presença de pápula característica da injeção intradérmica e reações.
16 Recolher o material utilizado, deixando a unidade do paciente em ordem.
17 Desprezar os resíduos.
Descartar o material na caixa de perfuro cortante (sem desconectar a agulha da seringa e sem
18
reencapá-la).
19 Retirar as luvas de procedimento.
20 Lavar a bandeja com água e sabão, secar com papel toalha e realizar a desinfecção com álcool a 70%.
21 Lavar as mãos.
Checar o medicamento após a sua administração e se não foi administrado circular o horário e anotar o
22
motivo.
Se o medicamento for dado fora do horário prescrito, checar o novo horário de administração e anotar
23
o motivo.
95

ELABORADO: Isabele De Aguiar Montes

REVISADO: Rosa Maria Ferreira de Almeida Junho de 2019


36 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS - VIA SUBCUTÂNEA
36.1 MATERIAL NECESSÁRIO
01 Prescrição médica 01 Medicamento a ser administrado 01 Seringa de 1 ml

01 Bandeja 01 Agulha para aspiração (40mm x 12mm) Álcool a 70%

01 par Luva de procedimento 01 Agulha (13mm x 4,5 mm) Gaze estéril


36.2 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
01 Ler e verificar a prescrição médica.
02 Higienizar as mãos.
03 Realizar a desinfecção da bandeja com álcool a 70%.
04 Preparar o medicamento utilizando a agulha de aspiração e a seringa de 1 ml.
05 Retirar a agulha de aspiração e inserir a agulha 13 x 4,5 mm na seringa.
06 Colar o rótulo de identificação no medicamento.
07 Reunir o material a ser utilizado na bandeja.
08 Levar a bandeja até a unidade do paciente.
09 Apresentar-se ao paciente e/ou acompanhante.
10 Checar o nome e o leito do cliente.
Orientar o cliente e/ou acompanhante quanto ao procedimento e obter a sua autorização para realizar o
11
procedimento.
12 Conferir o rótulo com os dados do paciente.
13 Realizar a higienização das mãos.
14 Posicionar o paciente de forma adequada ao procedimento.
15 Calçar as luvas de procedimento.
16 Fazer a antissepsia do local.
Pinçar com os dedos a pele do local de administração (correta posição das mãos no instante de aplicar a
17 injeção: a seringa deve estar posicionada entre o polegar e o indicador da mão dominante. O profissional
deve segurar a seringa como se fosse um dardo, deixando a palma da mão para cima).
Inserir em um único movimento a seringa com a agulha 13 x 4,5 mm no tecido subcutâneo em um
18
ângulo de 90º.
19 Injetar lentamente o medicamento com a mão oposta que segura a seringa (soltar a prega do tecido).
20 Retirar a agulha e a seringa em um movimento rápido.
21 Aplicar leve compressão ao local com gaze.
22 Recolher o material utilizado, deixando a unidade do paciente em ordem.
23 Desprezar os resíduos.
Descartar o material na caixa de perfuro-cortante (sem desconectar a agulha da seringa e sem reencapá-
24
la).
25 Retirar a luva de procedimento.
26 Lavar a bandeja com água e sabão, secar com papel toalha e realizar a desinfecção com álcool a 70%.
27 Realizar a higienização das mãos.
28 Checar o horário da administração do medicamento na prescrição médica.
29 Fazer anotação de enfermagem.
96

ELABORADO: Bradly Cristian Ferreira Fochesatto


REVISADO: Rosa Maria Ferreira de Almeida
JJunho de 2019
37ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS - VIA INTRAMUSCULAR
37.1 MATERIAL NECESSÁRIO
Seringa (tamanho de
01 Prescrição médica 01 Medicamento a ser administrado 01 acordo com o volume a ser
administrado)
01 Bandeja 01 Touca e Máscara 01 Álcool a 70% líquido
02 1 Agulha (de acordo com o perfil
Luva de Álcool a 70% em gel
Pares 01 corpóreo e idade do paciente) 01
procedimento
Esparadrapo ou Agulha para aspiração (40mm x Gazes
01 01 12mm)
micropore
37.2 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
01 Preparo da medicação em ampola:
02 Leia a prescrição do medicamento.
03 Paramentar-se com a máscara e a toca.
04 Fazer a higienização e secar bem as mãos.
05 Calçar luvas de procedimento.
06 Fazer higienização da bandeja e organizar todo o material que será necessário dentro da bandeja.
Observe a medicação para ter certeza que não tem nada de errado, por exemplo, data de validade,
07
coloração, rachadura, etc.
Observada a medicação e se tudo estiver certo, com uma gaze embebida com álcool a 70% faça a
higienização do frasco em movimento único e circular sem força para não quebrar a ampola, depois
08 envolva a ampola com uma gaze seca e deixe
na bandeja (Lembre-se de conferir o rótulo do medicamento três vezes: ao pegar o frasco, antes de
colocá-lo no recipiente próprio para administração e ao recolocar na prateleira).
09 Abra o envelope da seringa, agulha 40mmx12mm, sem retirar os materiais do envelope.
Com o envelope continue protegendo o embolo da seringa (caso tenha que mudar a posição da seringa
10
segure no corpo da seringa e devolva ao envelope para proteger) e conecte a agulha.
Com cuidado quebre a ampola para o sentido contrário e segure em uma das mãos entre o dedo
11
indicador e mediano.
12 Com a outra mão pegue a seringa (já conectada com a agulha) da bandeja.
13 Retire a capa da agulha com cuidado e com o bisel para baixo aspire a medicação da ampola.
14 Reencape a agulha e retire o ar da seringa.
15 Desconecte a agulha que foi aspirada a medicação da seringa.
16 Coloque a seringa no envelope para proteger a medicação.
Recorte um pedaço de esparadrapo ou micropore e identifique a medicação com o nome do paciente,
17
número do leito, nome da medicação, via a ser administrado e horário.
Retire as luvas e descarte no lixo adequado, e a agulha e a ampola que foi quebrada no perfuro-
18
cortante.
19 Procedimento de administração:
20 Ler e verificar a prescrição médica.
21 Higienizar as mãos.
22 Reunir o material e levar ao quarto do paciente.
97

23 Apresentar-se ao paciente e/ou acompanhante.


24 Checar o nome e o leito do cliente.
Orientar o cliente e/ou acompanhante quanto ao procedimento e obter a sua autorização para realizar
25
o procedimento.
26 Faça fricção alcoólica e coloque as luvas de procedimento.
Faça antissepsia com uma gaze embebida com álcool a 70% no local onde será administrada a
27 medicação, podendo ser dorso glúteo, ventro glúteo, vasto lateral da coxa ou deltoide, dependerá do
perfil corpóreo do paciente (a antissepsia deve ser feita sempre no sentido contrário dos pelos).
Abra o envelope da agulha (o tamanho será de acordo com o perfil corpóreo e a idade do paciente) e
28
conecte a seringa.
29 Deixe uma gaze seca no alcance das mãos.
Caso a medicação for administrada no dorso glúteo ou deltoide deve ser feita uma prega no músculo
30
antes e durante a introdução da medicação.
31 Aplique a medicação em um ângulo de 90°graus.
Com a gaze que estava no alcance das mãos empurre com cuidado a pele e retire a seringa, afaste de
32
perto do paciente e continue com a gaze em cima da pele.
33 Organize a unidade e coloque o paciente em posição confortável.
Descarte a agulha (sem reencapar) com a seringa no perfuro cortante e as luvas, toca e máscara no
34
lixo comum.
35 Faça higienização das mãos e anotação de enfermagem.
98

ELABORADO: Luana França da Silva


REVISADO: Rosa Maria Ferreira de Almeida
Junho de 2019

38 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS - VIA ENDOVENOSA


(ADMINISTRAÇÃO RÁPIDA)
38.1 MATERIAL NECESSÁRIO
Seringa (tamanho de acordo
01 Prescrição médica 01 Medicamento prescrito 01 com o volume a ser
administrado)
01 Bandeja 01 Touca 01 Álcool a 70% líquido
02 Pares Luva de procedimento 01 Máscara 01 Álcool a 70% em gel
Agulha para aspiração
01 Escalpe descartável 01 (40mm x 12mm) Gazes
38.2 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
01 Higienizar as mãos.
Ler a prescrição médica que deve conter o nome do cliente, nº do leito, nome do medicamento, dose,
02
via de administração, horário, frequência da administração.
03 Reunir o material necessário.
04 Realizar registro adequado no caso de medicações controladas.
05 Fazer a desinfecção do balcão de preparo de medicamentos e da bandeja.
Fazer o rótulo do medicamento contendo, nome do cliente, número do leito, nome do medicamento,
06
dose, via, horário.
07 Conferir o nome do medicamento, dose, via e prazo de validade.
Fazer a desinfecção da ampola/frasco ampola com uma gaze embebida com álcool a 70%. Nos casos
08 de frasco-ampola retirar a proteção metálica com o auxílio de um pedaço de gaze ou extrator de
grampos e após, fazer a desinfecção.
Abrir a embalagem da seringa e acoplá-la à agulha para aspiração do medicamento, observando a
09
técnica asséptica, protegendo-a em sua embalagem original.
Quebrar a ampola, envolvendo-a com uma pétala de gaze, pressionando-a com os dedos indicadores e
10
polegar da mão dominante.
Retirar o protetor da agulha e mantê-lo dentro de sua embalagem original sobre o balcão de preparo do
11 medicamento ou
dentro da bandeja.
Aspirar ao medicamento segurando a ampola ou frasco-ampola com os dedos indicador e médio da
mão não dominante, segurar a seringa com os dedos polegar e anular da mão não dominante e com os
12
dedos polegar, indicador e médio da mão dominante, tracionar a extremidade do êmbolo sem
contaminar sua extensão, aspirando ao medicamento.
Reencapar passivamente a agulha, colocando a ponta da agulha na entrada da tampa até cobri-la
13
completamente.
14 Colocar a seringa na posição vertical e retirar o ar.
15 Trocar a agulha de aspiração pelo escalpe descartável que será administrada a medicação.
16 Afixar o rótulo de identificação na seringa.
99

17 Proteger o êmbolo da seringa com sua embalagem original.


18 Reunir na bandeja o medicamento preparado, gazes, álcool a 70% (líquido e em gel).
19 Levar a bandeja próxima ao leito do cliente.
20 Apresentar-se ao paciente e/ou acompanhante.
21 Checar o nome e o leito do cliente, medicamento e via de administração.
Orientar o cliente e/ou acompanhante quanto ao procedimento e obter a sua autorização para realizar
22
o procedimento.
23 Posicionar o cliente de maneira confortável e adequada para a realização do procedimento.
Fazer fricção alcoólica, calçar luvas de procedimento e conectar a seringa com o escalpe (caso o
24
paciente não esteja já com acesso venoso).
Verificar a compatibilidade do medicamento a ser ministrado com a solução que esteja sendo infundida
(caso esteja sendo administradas outras medicações no acesso venoso), se o paciente não estiver com
25
acesso venoso faça antissepsia do local, escolha a veia, posicione o garrote (4 dedos afastado de onde
for administrada a medicação).
Fechar a válvula de controle do fluxo para outros medicamentos/soluções, se necessário, caso o
26 paciente não esteja com acesso, posicione o escalpe na veia escolhida, agulha com bisel para cima e
introduza na veia.
Aspire para ter certeza que introduziu na veia, se vier sangue pode introduzir a medicação (caso
27
contrário retirar o bisel com cuidado e preparar novamente a medicação).
Introduza a medicação e após retire o bisel da mesma forma que introduziu para não lesionar a veia,
28
retirando com o auxílio de uma gaze.
Deixe a gaze sobre o local onde foi introduzida a medicação, caso o paciente já estivesse com o acesso
29
venoso deve-se travar o lado onde foi administrado e destravar a válvula da outra medicação.
30 Jogue o escalpe com a seringa no perfuro cortante.
31 Observar as reações do cliente.
32 Abrir a válvula de controle de fluxo e reajustar o gotejamento conforme prescrição (caso se aplique).
33 Deixar o cliente em posição confortável e a mesa de cabeceira do paciente em ordem.
34 Retirar luvas de procedimento toca e máscara e descartar no lixo correto.
35 Higienizar as mãos.
Registrar na folha de observações complementares de enfermagem e comunicar ao enfermeiro aspectos
36
relacionados a vômitos recusa e reações do cliente.
37 Checar a prescrição médica conforme normativa.
100

ELABORADO: Graziele Valma Paes da Silva


REVISADO: Rosa Maria Ferreira de Almeida
Junho de 2019
39 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS - VIA ENDOVENOSA (VENÓCLISE)
39.1 MATERIAL NECESSÁRIO
Medicamento prescrito (se for Seringa e agulha
01 Prescrição médica liofilizada acrescentar o diluente nos (40mm x 12mm)
01 01
materiais) para aspiração
Touca Dispositivo de acesso venoso
01 Bandeja 01 flexível 01 Álcool a 70% líquido

02 Pares Luva de procedimento 01 Máscara 01 Álcool a 70% em gel

01 Touca Dispositivo multivias 01 Equipo


01

01 Garrote 01 Bolsa de solução com volume prescrito Gazes não estéreis


39.2 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
01 Paramentar-se com a toca e máscara.
02 Higienizar as mãos e pôr as luvas de procedimento.
03 Fazer higienização da bandeja e recolher o material necessário.
04 Abrir o envelope da seringa e agulha, sempre protegendo o êmbolo da seringa.
05 Conectar a agulha à seringa.
Com uma gaze embebida com álcool a 70% faça a higienização do frasco ampola em movimentos
06
únicos e circulares e proteja com uma gaze seca.
Faça a higienização do frasco da medicação com uma gaze embebida com álcool a 70% e com uma
07 gaze seca proteja (caso a medicação seja liofilizada deve-se fazer a higienização do frasco do diluente
(AD) com uma gaze embebida com álcool à 70% e com uma gaze seca proteja o frasco).
Quebre o frasco do diluente com a ajuda da gaze seca sobre o frasco, sempre no sentido contrário,
08
depois posicione em uma das mãos entre os dedos indicador e médio.
Com a outra mão pegue a seringa já conectada com a agulha, posicione o bisel para baixo e aspire ao
09
volume prescrito.
10 Após aspirar reencape a agulha e posicione a seringa no sentido vertical e retire o ar.
Caso a medicação não seja liofilizada, com uma gaze embebida com álcool a 70% higienize a bolsa de
11
soro e com uma gaze seca quebre o lacre e introduza a agulha e adicione a medicação.
12 Caso a medicação seja liofilizada introduza a agulha no frasco e de forma circular coloque o diluente.
Depois de introduzir o diluente continue com a agulha e a seringa conectada ao frasco e faça
13 movimentos circulares até diluir toda a medicação, após diluir aspire ao volume prescrito de
medicação, retire o ar da seringa, e conecte a agulha na bolsa de soro despejando toda a medicação.
Feito isto, conecte o equipo na bolsa de soro e retire o ar da mangueira (no lixo ou pia), de forma que
14
não desperdice muita medicação.
Coloque sobre a bandeja, organize o material, retire as luvas de procedimento e descarte no lixo comum
15 e a seringa com a
agulha no perfuro cortante.
Identifique a medicação com o nome do paciente, leito, medicação a ser administrada, via a ser
16
administrada e o horário.
101

17 Ler e verificar a prescrição médica.


18 Higienizar as mãos.
19 Apresentar-se ao paciente e/ou acompanhante.
20 Checar o nome e o leito do cliente.
21 Orientar o cliente e/ou acompanhante quanto ao procedimento e obter a sua autorização para realizar
o procedimento.
22 Colocar a luva de procedimento.
23 Faça a higienização no local onde será administrada a medicação com uma gaze embebida com álcool
a 70%, sempre no sentido contrário dos pelos, escolha a veia.
24 Abra o envelope do cateter venoso.
25 Garroteie 4 dedos acima do local da veia a ser administrada.
26 Introduza o cateter e depois de introduzir o equipo ao cateter e abra com cuidado e ajuste o gotejamento
conforme prescrito.
27 Observe o local onde foi introduzido o cateter se não houve nenhuma intervenção e se o paciente não
teve reações adversas.
28 Se não houver nenhuma intervenção coloque um pedaço de esparadrapo ou micropore debaixo do
cateter e sobre o cateter para segurar e que não possa ocorrer de o paciente perder o acesso ao se
movimentar.
29 Retire as luvas, organize a unidade, explique o término do procedimento ao paciente, lave as mãos e
faça anotação de enfermagem.
REFERÊNCIAS
PAZ, Adriana Aparecida et al. Manual de procedimentos básicos de Enfermagem. Porto Alegre: Ed. da
UFCSPA, 2016.

SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE. Nota técnica 1ª: referente à administração de medicamentos nas
unidades de saúde da SMS- SP. São Paulo, 2015.

SOUZA, Mozachi. O hospital: manual do ambiente hospitalar. 4. ed. Curitiba: Divulgação Cultural, 2017.

STACCIARINI, Thaís Santos Guerra. Procedimentos operacionais padrão em Enfermagem. São Paulo:
Atheneu, 2014.

SICILIANO, Maria Laura L. P. et al. Procedimento operacional padrão: Preparo e administração de


medicamento por via oral. São Paulo: UNIFESP, 2015.

SHIROMA, Lícia Mara Brito. Preparo e Administração de Medicação por Via Subcutânea. Santa
Catarina: UFSC, 2016.

SHIROMA, Lícia Mara Brito. Preparo e Administração de Medicação por Via Intradérmica. Santa
Catarina: UFSC, 2016.

SHIROMA, Lícia Mara Brito. Preparo e Administração de Medicação por Via Endovenosa. Santa
Catarina: UFSC, 2016.
102

Unidade VIII

Aspiração de secreção
103

ELABORADO: Isabella Siqueira Santana e Silvia Urpi Surco


Paitan
REVISADO: Jéssica Félix Nobre
Junho de 2019
40 ASPIRAÇÃO DE SECREÇÃO

40.1 DEFINIÇÃO
É um procedimento utilizado para remover secreções do trato respiratório superior e ou cavidade oral
através de sucção por cateter.
40.2 OBJETIVOS
● Manter as vias aéreas livres, aumentando a eficiência ventilatória.
● Retirar secreções do trato respiratório e/ou boca sem traumatismo.
● Evitar complicações respiratórias: infecções, atelectasias, insuficiências respiratórias, etc.
40.3 TIPOS
● Cavidade nasal, oral, orotraqueal e traqueostomia.
40.4 INDICAÇÕES
● Manutenção de uma via aérea permeável;
● Promover conforto;
● Prevenir infecções do trato respiratório;
● Melhorar oxigenação.
40.5 CONTRAINDICAÇÕES
● Passagens nasais ocluídas.
● Sangramento nasal.
● Lesão aguda da cabeça, face ou pescoço.
● Vias aéreas irritáveis.
● Infecção das vias aéreas superiores.
40.6 CLASSIFICAÇÃO
Aberto – A cada aspiração, usa-se um novo cateter, desconectando-se o paciente do ventilador para
realizar procedimento.
Fechado – O mesmo cateter, mantido protegido por uma bainha plástica, é usado várias vezes, não se
desconecta o paciente do ventilador.
40.7 RECOMENDAÇÕES GERAIS:
● O diâmetro da sonda não deve ultrapassar um terço do diâmetro da cânula;
● É importante fornecer 02 a 100% antes e depois da aspiração e se necessário entre uma aspiração e
outra.
● As vias aéreas superiores devem ser aspiradas depois das vias aéreas inferiores;
● Não deve-se introduzir a sonda além do comprimento do tubo, para não lesionar a mucosa de
traquéia;
● Trocar as extensões de aspiração diariamente ou de acordo com os POP de cada Unidade;
● Não aspirar mais que 10 a 15 segundos de cada vez;
● Dar um intervalo de cerca de 30 a 60 seg. entre uma aspiração e outra;
● Se possível não realizar mais que 3 aspirações por episódio; Em caso de paciente muito secretivo,
realizar no máximo 4 aspirações.
● A intr d zir a nda de a ira ela de e e tar cla eada ara n “r ar” 02
● O ambú, durante a aspiração deve ser utilizado com critério, pois, pode haver tampão mucoso
resultando em uma atelectasia
104

● Se o paciente estiver consciente deve sentá-lo durante o procedimento ou colocá-lo em semi-


fowler; se estiver inconsciente colocá-lo em posição lateralizada na sua direção.
● Durante o procedimento observe: pulsação, frequência cardíaca, cianoses, queda de saturação,
sangramentos, nível de consciência, características da secreção.
● Caso observe cianose progressiva, frequência cardíaca excessivamente lenta ou rápida ou
secreções com presença repentina de sangue em grande quantidade suspenda a aspiração e
solicite a avaliação médica.
● Auscultar tórax antes e após o procedimento, checando se houve melhora.
● Ao final do procedimento deve-se registrar em prontuário: horário, avaliação antes e após a
intervenção.
40.8 MATERIAL NECESSÁRIO
01 par Luvas estéreis 01 Gorro 01 Biombo
Frasco de solução fisiológica
01 01
01 par Luvas de procedimento Óculos de proteção 0.9% ou água destilada
Sonda para aspiração de
01 Avental 01 01 Toalha ou campo estéril
acordo com a indicação
01 Máscara descartável 01 Cuba rim ou cuba redonda 01 Agulha 40 x 12
Sistema de vácuo e coletor
01 Seringa de 20 ml 01 Extensão de látex 01
de secreção
Monitor cardiorrespiratório e
01 Ambu 01 Estetoscópio 01
oxímetro de pulso
Válvula redutora de
01 pressão para rede Gases estéreis Umidificador de oxigênio
de vácuo
40. 9 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
01 Ler e verificar a prescrição médica.
02 Higienizar as mãos.
03 Reunir o material e levar ao quarto próximo ao paciente.
04 Apresentar-se ao paciente e/ou acompanhante e confirmar os seus dados.
05 Explicar ao paciente o que será realizado e obter a sua autorização para realizar o procedimento.
06 Propiciar tranquilidade e promover a cooperação do cliente.
07 Atentar para a privacidade do paciente.
08 Coloca-se a touca, máscara, avental, óculos e luvas de procedimento.
Avaliar a condição respiratória do paciente, incluindo frequência e esforços respiratórios, saturação de
09
oxigênio e sons pulmonares.
Abrir o pacote com a cuba rim ou cuba redonda e a solução fisiológica (colocando a solução na cuba,
10
sobre a mesinha de cabeceira).
11 Abrir a sonda, seringa, gaze sobre o campo.
12 O ambú deve estar preparado no caso se houver necessidade de usá-lo. Deixe próximo ao paciente.
No caso do paciente sob ventilação mecânica, fazer a hiperoxigenação do paciente (FiO2=100%) e se o
13
PEEP estiver com valor acima de 10 cmH2O, ajustá-la igual ou menor a 8 cmH2O.
No caso do paciente em oxigenoterapia, também se deve hiperoxigenar, dobrando o valor do O2 em
14
L/min.
15 Parar a infusão de dieta por SNG/SNE/SOG, se houver.
16 Ligue o vácuo, testando-o em seguida para pressão apropriada (80-120 mmHg).
17 Calce as luvas estéreis.
105

Coloque o campo estéril, sob o tórax do paciente e coloque os materiais que serão utilizados na
aspiração sobre ele, para facilitar o procedimento: gazes e seringa.
18
OBS: em caso de pacientes agitados ou não colaborativos, o material utilizado na aspiração deverá ser
colocado em mesa de cabeceira ou mesa de mayo para minimizar o risco de contaminação deste.
19 Aspirar a água destilada com a seringa, sem contaminá-la.
Com a mão dominante segure a sonda conectando a extremidade do látex ao vácuo, retire o respirador
20
do paciente e coloque-o sobre o papel da luva.
Com a mão não dominante clampear a extensão do látex e introduzir a sonda até a carina ou até sentir
21
resistência.
22 Desclampear a extensão para que ocorra a aspiração da secreção.
A sonda não deve permanecer na via aérea por mais de 15 segundos; e sua retirada deve ser feita com
23 movimentos
circulares, produzidos com os polegares e indicador.
24 Lavar a sonda e conexões na SF 0,9%.
Se a secreção estiver espessa, a instilação na via aérea de 1 a 2 ml de água destilada ou soro fisiológico
25 0,9% pode ser útil
para fluidificar essa secreção.
Quando necessário, deve-se instilar a água destilada no momento em que a sonda estiver dentro da
26 traquéia para evitar
que a água desça para os alvéolos.
27 Conectar o ventilador mecânico ou o oxigênio ao paciente.
28 Intercalar aspiração e ventilação.
29 Atentar para o intervalo entre as aspirações que deve ser de 30 a 60 segundos.
30 Atentar para cianose de extremidades, caso seja necessário, ambuze o paciente.
Após o término do procedimento, a mesma sonda pode ser utilizada para aspiração nasal e, em seguida,
31
oral.
Limpar o látex com o restante da água esterilizada ou SF, proteja a ponta do látex com gaze ou com a
32 embalagem da
sonda, enrole o látex e guarde no local adequado.
33 Oferecer higiene oral após aspirar.
Novamente avaliar a condição respiratória do paciente, incluindo frequência e esforços respiratórios,
34 saturação de
oxigênio e sons pulmonares.
35 Deixar o paciente confortável no leito.
36 Desligar o aspirador.
37 Desconectar e lavar o frasco de aspiração no expurgo, atentando os cuidados de transporte deste frasco.
38 Recolocar o frasco no aspirador com selo de água.
Jogar fora o material utilizado em saco de lixo infectado (cateter, seringa e luvas, óculos, avental,
39 máscara, gorro) e em
saco de lixo comum (papéis) e caixas perfuro-cortantes (agulha).
40 Manter o ambiente em ordem.
41 Higienizar as mãos.
Realizar anotação no prontuário do paciente: hora dom procedimento, numero de cateter, colocar
42
assinatura e carimbo do responsável.
43 Repetir o procedimento conforme a prescrição.
40.10 RESULTADOS ESPERADOS
● Retirar fluidos das vias aéreas superiores do paciente.
106

● Prevenir infecções do trato respiratório.


● Evitar a broncoaspiração.
● Proporcionar uma ventilação eficaz.
40.11 RISCOS
● Risco de infecção;
● Risco de aspiração;
● Risco de perfusão tissular ineficaz;
● Risco de integridade da pele prejudicada.
REFERÊNCIAS
CARMAGNANI, M. I. S. et al. Procedimentos de enfermagem: guia prático. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2012.
CARMAGNANI, M. I. S. et al. Procedimentos de enfermagem: guia prático. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2017.

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DA BAHIA. Parecer COREN – BA N⁰ 004/2014: aspiração


traqueal pela Equipe de Enfermagem. Disponível em: http://ba.corens.portalcofen.gov.br/parecer- coren-ba-
n%E2%81%B0-0042014_15490.html. Acesso em: 5 jun. 2018.

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE RONDÔNIA. Parecer técnico Nº 012/2012: Aspiração


de pacientes internados em hospitais. COREN-RO. Disponível em: http://www.coren-ro.org.br/parecer-no-
0122012_433.html. Acesso em: 5 jun. 2018.

DIAGNÓSTICOS de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2012-2014. Porto Alegre: Artmed,


2013. Disponível em: https://enfermagemumarofissaodeamor.files.wordpress.com/2015/06/diagnc3b3stico-
de-enfermagem-da-nanda-2012-2014.pdf. Acesso em: 5 jun. 2018.

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO MARIA APARECIDA PEDROSSIAN. Manual Procedimento


Operacional Padrão POP/DIEN/001/2016: serviço de enfermagem HUMAP versão 1.1. Campo Grande:
UFMS, 2016. Disponível em:
http://www2.ebserh.gov.br/documents/17082/374045/POP_ENFERMAGEM.pdf/41341424-745e-45fb-
8baa-ea9541523f39. Acesso em: 20 abr. 2018

LYNN, P. Manual de habilidades de enfermagem clínica de Taylor. Porto Alegre: Artmed, 2012.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536327242/cfi/0. Acesso em: 5 jun.
2018

NETTINA, M. S. Prática de enfermagem. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

PORTAL DA EDUCAÇÃO TECNOLOGIA EDUCACIONAL LTDA. Aspiração do trato respiratório.


2013. Disponível em: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/aspiracao-do-trato-
respiratorio/30283. Acesso em: 20 abr. 2018.

SOUZA, L. A.. Fisioterapeuta. aspiração de vias aéreas. 2013. Disponível em:


www.ebserh.gov.br/documents/147715/.../Aspiracao_de_vias_aereas_SEE2013.pdf. Acesso em: 5 jun. 2018.

TAYLOR, C. et al. Fundamentos de enfermagem: a arte e a ciência do cuidado de enfermagem. 7. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2014.,

PASSOS, V. C. S.; VOLPATO, A. C. B. (org.). Técnicas Básicas de Enfermagem. 4. ed. São Paulo:
Martinaria, 2015.
107

Unidade IX

Curativos
108

ELABORADO: Jainara Íris Duarte de Souza


REVISADO: Samia Carolina Silva e Reis
Junho de 2019
41 CURATIVOS
41.1 DEFINIÇÕES
● Tratamento de feridas: é o cuidado dispensado diretamente sobre a ferida localizada em uma
determinada área do corpo.
● Curativo: compreende todo o processo de limpeza, desbridamento e também a seleção de
cobertura e ou o tratamento tópico no local.
● Cobertura: é todo material, substância ou produto que se aplica sobre a ferida, como finalização do
curativo que forma uma barreira física capaz de, pelo menos cobrir e proteger seu leito.
41.2 OBJETIVOS
● Promover a reparação tecidual das feridas.
● Restabelecer a integridade da pele.
● Promover e manter o meio úmido para cicatrização, permitindo trocas gasosas, além de fornecer
isolamento térmico.
● Proteger as feridas conservando-as livres de contaminação, perda de calor, piora da lesão tissular e
disseminação de microrganismos.
● Controlar o sangramento e o exsudato.
● Promover a hemostasia por pressão direta e absorção de drenagem.
● Os curativos podem servir também como suporte ou podem atuar na imobilização de uma parte do
corpo.
41.3 CLASSIFICAÇÃO
● Passivos: São aqueles que simplesmente ocluem e protege a ferida, não valorizando sua atuação
nem as demandas da lesão, a gaze é um exemplo.
● Interativos: São os que participam no controle ambiental da ferida, favorecendo a restauração do
tecido. Seriam os polímeros, os filmes, as espumas, os hidrogéis, os hidrocolóides dentre outros.
● Bioativos: São os que estimulam diretamente substâncias ou reações de cascata de cicatrização,
como os fatores de crescimento e os ácidos graxos essenciais.
● Abertos: São os que mantêm a ferida exposta
● Oclusivos secos: São os fechados com gaze ou compressa com a intenção de proteger a ferida.
● Oclusivos úmidos: A ferida é fechada com gaze ou compressa umedecida com soro fisiológico,
cremes, pomadas ou soluções prescritas.
● Oclusivos compressivos: Depois de feitos os cuidados no leito da lesão são mantidos a compressão
através de bandagens ou cintas elásticas sobre a ferida, em casos de hemorragia, evisceração e
outras.
41.4 CUIDADOS DE ENFERMAGEM
● Observe as anotações a respeito do curativo na folha de plano de cuidados do paciente.
● Explique o procedimento para o paciente.
● Avalie o nível de conforto do paciente; se houver prescrição de analgésico, perguntar se acha
necessária sua aplicação antes do procedimento. Se for aplicar a medicação, espere cerca de 20
minutos para que possa fazer o efeito desejado.
● Posicione o leito de maneira que a altura permita o trabalho adequado, promova a privacidade do
paciente, e coloque um protetor no colchão sobre o local da ferida para evitar que suje a roupa de
cama.
● Observe o local do curativo e determine aproximadamente o número de pacotes de gaze que irá
necessitar no procedimento, bem como a necessidade de outros materiais. Certifique-se de utilizar as
109

precauções padrão durante o procedimento.


● Coloque o saco de lixo em um local conveniente, distante do local da troca do curativo. Ajuste ou
remova as roupas do paciente e mantenha o local aquecido e com privacidade. Lave as mãos e prepare
o campo estéril. Cuidadosamente, derrame as soluções estéreis no interior das cubas estéreis. Para esse
procedimento, o enfermeiro deverá utilizar uma cuba para as soluções de limpeza e/ou desbridamento
e outra cuba para soluções de limpeza e umidificação da ferida.
● Coloque as luvas de procedimento e desamarre as ataduras de crepe, quando utilizadas, ou remova os
adesivos de cobertura da ferida e jogue no saco de lixo.
● Pegue a gaze que recobre a ferida, segurando-a firmemente pela parte externa. Puxe-a delicadamente
para removê-la da ferida.
● Use luvas estéreis quando remover a cobertura de uma ferida profunda.
● Observar o curativo retirado para avaliar a quantidade e o tipo de exsudato eliminado; verifique se
possui algum odor,
● O que pode ser indicativo de infecção. Envolva o curativo em suas luvas ao mesmo tempo que você as
remove de suas mãos, e deposite todo o material no saco de lixo.
● Retorne o paciente à posição de conforto, ajustando suas roupas quando estiver impossibilitado de
fazer por si mesmo.
● Amarre firmemente o saco de lixo, removendo-o do lado do leito, desprezando-o conforme
normatização estabelecida pela instituição.
● Finalmente, registre o procedimento na folha de anotação de enfermagem. Registre o aspecto, o
tamanho, o odor (se houver) da ferida e descreva a quantidade e o tipo de exsudato. Anote a
quantidade e o aspecto do tecido de granulação.
41.5 RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL
O enfermeiro tem papel fundamental no cuidado holístico do paciente e, dentro do tratamento de feridas,
exerce função de extrema importância, pois acompanha a progressão da lesão, orienta a equipe, executa
o curativo e faz intervenções preventivas e curativas.
O artigo 1º da Resolução COFEN Nº 501/2015 valida a realização de curativos e coberturas pela Equipe
de Enfermagem, considerando-se a necessidade que havia de regulamentar a competência da equipe de
enfermagem no cuidado às feridas.

● Competências dos profissionais da enfermagem na prevenção e tratamento das lesões:


• Enfermeiro:
• Realizar a consulta de enfermagem: exame clínico (entrevista e exame físico) do
cliente/paciente portador de lesão ou daquele que corre risco de desenvolvê-la.
• Prescrever e orientar o tratamento.
• Solicitar exames laboratoriais e de Raios X quando necessários.
• Realizar o procedimento de curativo (limpeza e cobertura).
• Realizar o desbridamento quando necessário.
• Técnico e auxiliar de enfermagem:
• Realizar o procedimento de curativo (limpeza e cobertura), prescrito pelo Enfermeiro.
• Realizar o desbridamento autolítico e químico prescrito pelo Enfermeiro.
110

ELABORADO: Maison André Miranda Barbosa


REVISADO: Samia Carolina Silva e Reis
Junho de 2019
42 CURATIVOS COM 4 PINÇAS
42.1 MATERIAL NECESSÁRIO
Pacote de curativo estéril com 2 pinças
Atadura de crepe,
anatômicas, 2 pinças dente de
01 01 compressas estéreis ou 01 Luva estéril
rato/Kocher ou Kelly e gazes
gazes estéreis s/n
esterilizadas
01 Cuba rim 01 Tesoura estéril 01 Agulha 40mm x 12mm
Cobertura adequada às Micropore ou
01 Solução fisiológica a 0,9% 01 01
características da ferida esparadrapo

01 Álcool a 70% 01 Luva de procedimento 01 Saco para lixo

42.2 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO


01 Ler e verificar a prescrição médica.
02 Higienizar as mãos.
03 Reunir o material e levar ao quarto próximo ao paciente.
04 Apresentar-se ao paciente e/ou acompanhante e confirmar os seus dados.
05 Explicar ao paciente o que será realizado e obter a sua autorização para realizar o procedimento.
Abrir o pacote sobre a mesa de cabeceira, dispor o material com técnica de forma a não cruzar o
06
campo estéril.
07 Colocar as gazes no campo, abrindo o pacote de gaze com técnica.
Desprender o micropore com 2 pinças (anatômica e dente de rato), limpando todas as marcas da pele
08
com solução fisiológica.
09 Descobrir o local do curativo utilizando uma pinça com as gazes estéreis.
10 Retirar o curativo sujo existente, colocar no saco de lixo.
11 Calçar luva estéril.
Proceder à limpeza do ferimento com a pinça montada com gaze embebida em solução fisiológica.
12
Seguir os princípios do menos contaminado para o mais contaminado.
13 Observar as condições da lesão.
14 Colocar a cobertura adequada às características da ferida.
15 Cobrir o local com gaze.
16 Fixar o curativo com tiras de esparadrapo ou micropore.
17 Desprezar o material contaminado.
18 Deixar o paciente confortável.
19 Cuidar do material usado.
20 Lavar as mãos.
Anotar no prontuário do paciente, hora, local do ferimento, solução e medicamento usado, aspecto e
21
grau de cicatrização.
111

ELABORADO: Rayssa Vieira Da Mata


REVISADO: Samia Carolina Silva e Reis
Junho de 2019
43 CURATIVOS COM 2 PINÇAS
43.1 MATERIAL NECESSÁRIO
Pacote de curativo com1 pinça Atadura de crepe,
02
01 anatômica e 1 dente de 01 compressas estéreis ou
pares Luva estéril
rato/kocher e gazes estéreis gazes estéreis s/n
Agulha 40mm x 12mm
01 Cuba rim 01 Tesoura estéril 01
SN
Cobertura adequada às
01 Frasco com solução fisiológica 01 01par Luva de procedimento
características da ferida

01 Álcool a 70% em gel

43.2 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO


01 Ler e verificar a prescrição médica.
02 Higienizar as mãos.
03 Reunir o material e levar ao quarto próximo ao paciente.
04 Apresentar-se ao paciente e/ou acompanhante e confirmar os seus dados.
05 Explicar ao paciente o que será realizado e obter a sua autorização para realizar o procedimento.
06 Abrir o pacote sobre a mesa de cabeceira, dispor o material com técnica de forma a não cruzar o
campo estéril.
07 Calçar luva estéril.
08 Desprender o esparadrapo utilizando luva estéril e gazes estéreis, limpando todas as marcas da pele
com solução fisiológica.
09 Descobrir o local do curativo.
10 Retirar o curativo sujo existente, colocar no saco de lixo.
11 Proceder à limpeza do ferimento, com a pinça montada com gaze embebida em solução fisiológica.
Seguir os princípios do menos contaminado para o mais contaminado.
12 Observar as condições da lesão.
13 Colocar cobertura de acordo com as características da lesão.
14 Cobrir o local com gaze.
15 Fixar o curativo com tiras de esparadrapo ou micropore.
16 Desprezar o material contaminado.
17 Deixar o paciente confortável.
18 Cuidar do material usado.
19 Lavar as mãos.
20 Anotar no prontuário do paciente, hora, local do ferimento, solução e medicamento usado, aspecto e
grau de cicatrização.
112

ELABORADO: Sabrina Macedo Da Silva

REVISADO: Samia Carolina Silva e Reis


Junho de 2019

44 CURATIVOS COM LUVA ESTÉRIL


44.1 MATERIAL NECESSÁRIO
Atadura de crepe, compressas
01 Bandeja estéreis ou 01 Agulha 40mm x 12mm
01
gazes estéreis s/n
Micropore ou
02 pares Luvas estéreis 01 Tesoura estéril 01
esparadrapo
Solução fisiológica a Cobertura adequada às características
01 01 da ferida 01 Saco para lixo
0,9%
01 Álcool a 70% em gel
44.2 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
01 Ler e verificar a prescrição médica.
02 Higienizar as mãos.
03 Reunir o material e levar ao quarto próximo ao paciente.
04 Apresentar-se ao paciente e/ou acompanhante e confirmar os seus dados.
05 Explicar ao paciente o que será realizado e obter a sua autorização para realizar o procedimento.
06 Coloque o par de luvas estéreis e molhe a gaze estéril na solução fisiológica a 0,9% utilizada.
Nesse momento, determine uma das mãos como contaminada para a limpeza e o enxague da lesão, e a
07
outra para o contato com o material estéril no campo.
Antes de limpar o local, observe a ferida e avalie a presença de edema, o tamanho, a cor, o odor e o
08
exsudato.
09 Verifique a quantidade de tecido de granulação.
Molhe a outra gaze na solução de limpeza e limpe ao redor da ferida, começando pelas margens,
10 distanciando o movimento no sentido da região interna da ferida para as bordas mais externas (direção
centrífuga).
Use uma gaze seca para enxaguar a pele ao redor da ferida. Remova as luvas e despreze-as juntamente
11
com a gaze.
Calce um novo par de luva estéril e prepare a cobertura da ferida aplicando solução salina na gaze.
Certifique-se de retirar o excesso da solução da gaze molhada, porque a cobertura excessivamente
12
úmida pode dificultar o desbridamento da lesão. Pode também melhorar a cobertura externa da ferida,
bem como levar a contaminação de microrganismos para o seu interior.
13 Desdobre a gaze molhada para aumentar a superfície de contato com o leito da lesão.
Segure a gaze com a sua mão dominante para evitar tocar na pele do paciente e, dessa forma,
14
introduzir contaminação para o interior da ferida.
Preencha a ferida completamente, adicionando quantas gazes forem necessárias. Mantenha as gazes
15
frouxas sem recobri-las;
16 Cubra as gazes úmidas com uma compressa seca.
17 Amarre a compressa no local.
18 Se a ferida estiver localizada em uma extremidade do corpo, fixe a compressa com ataduras de crepe.
19 Remova-as se estiverem sujas.
20 Então remova suas luvas e coloque-as no saco plástico.
113

ELABORADO: Gabriela Correia Durães


REVISADO: Samia Carolina Silva e Reis
Junho de 2019
45 CURATIVOS POR IRRIGAÇÃO
45.1 MATERIAL NECESSÁRIO
Pacotes de gaze
01 Bandeja 01 01 Agulha 40mm x 12mm
estéril
01 Avental 01 Óculos de proteção 01 Micropore ou esparadrapo

01 Solução fisiológica a 0,9% 01 Máscaras 01 par Luvas estéreis

01 Álcool a 70% 01 Gorro 01 Seringa de 20 ml ou 10 ml

Cubas/bacias 01 par Luvas procedimento

45.2 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO


01 Ler e verificar a prescrição médica.
02 Higienizar as mãos.
03 Reunir o material e levar ao quarto próximo ao paciente.
04 Apresentar-se ao paciente e/ou acompanhante e confirmar os seus dados.
05 Explicar ao paciente o que será realizado e obter a sua autorização para realizar o procedimento.
06 Avaliar a ferida e o curativo antes de iniciar a limpeza.
07 Lembrar-se de etiquetar o recipiente com a solução, anotando a data de abertura e primeiro uso.
Se a ferida estiver limpa com poucos ou sem resíduos de curativo ou exsudatos, irrigar, usando seringa
08
de 20 ml com solução fisiológica.
09 Usar a técnica com delicadeza para diminuir o risco de interrupção do processo de cicatrização.
114

ELABORADO: Priscilla Trindade Guedelha


REVISADO: Samia Carolina Silva e Reis
Junho de 2019
46 CURATIVOS DE LESÃO FECHADA POR PRIMEIRA INTENÇÃO COM LUVA
ESTÉRIL
46.1 MATERIAL NECESSÁRIO
01 Bandeja 01 Máscaras 01 Álcool a 70%

02 pares Luvas estéreis 01 Gorro Avental


Micropore ou esparadrapo Gazes estéreis
01 Solução fisiológica a 0,9% 01
46.2DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
1. Ler e verificar a prescrição médica.
2. Higienizar as mãos.
3. Reunir o material e levar ao quarto próximo ao paciente.
4. Apresentar-se ao paciente e/ou acompanhante e confirmar os seus dados.
5. Explicar ao paciente o que será realizado e obter a sua autorização para realizar o procedimento.
6. Protegê-lo com biombo e expor somente o local de curativo.
7. Abrir o material de forma asséptica.
8. Calçar a luva estéril.
9. Umedecer o esparadrapo ou micropore com SF 0,9% para facilitar a retirada.
10. Remover o curativo sujo.
11. Retirar a luva estéril e calçar outro par de luva estéril.
Limpar a incisão cirúrgica utilizando as duas faces da gaze, sem voltar ao início da incisão com álcool
12.
a 70%.
13. Limpar ao redor da incisão.
14. Secar a incisão primeira e depois ao redor da mesma sempre de cima para baixo.
15. Ocluir a incisão conforme a prescrição do enfermeiro.
16. Realizar a troca após 24 h se houver exsudato.
17. Colocar a data e horário sobre o curativo.
18. Deixar o paciente e a unidade organizada.
19. Lavar as mãos.
20. Realizar as anotações.
REFERÊNCIAS
BALAN, Marli Aparecida Joaquim. Guia Terapêutico para Tratamento de Feridas. 3.ed. São Caetano do
Sul: Difusão; Rio de Janeiro: Senac, 2014.

COSTA, Idevânia G. Feridas complexas: terapêutica, 2011. Disponível em:


http://www.feridascomplexas.com.br/p/terapia.html. 25 mar. 2018.

MALAGUTTI, W. Feridas conceitos e atualidades. São Paulo: Martinari, 2015.

PERRY, Anne Griffin; POTTER, Patrícia A.; ELKIN, Martha Keene (org.). Procedimentos e intervenções
de enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

STACCIARINI, Thaís Santos Guerra. Procedimentos operacionais padrão em Enfermagem. São Paulo:
115

Atheneu, 2014.

SMANIOTTO, Pedro Henrique de Souza et al. Sistematização de curativos para o tratamento clínico das
feridas. Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, v. 27, n. 4, p.623-626, 2012. Disponível em:
http://www.produçao.usp.br/handle/BDPI/40660. Acesso em: 14 fev. 2017.

SMANIOTTO, Pedro Henrique de Souza et al. Tratamento clínico das feridas curativos. Disponível em:
http:www.ufrgs.br/telessauders/documentos/bibliotecaemsaude/062_material_saude_artigo_tratamento_ferida
s_pdf. Acesso em: 29 de março de 2017.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO. Serviço de Educação em Enfermagem.


Disponível em: http://www2.ebserh.gov.br/web/hc-uftm/servico-de-educacao-na-enfermagem-apresentacao .
Acesso em: 29 de março de 2017.
116

Unidade X

Cateterismo vesical
117

ELABORADO: Sara Caroline Santos Faial


REVISADO: Taiane Falcão Teixeira
Junho de 2019
47 CATETERISMO VESICAL DE ALIVIO E DEMORA
47.1 DEFINIÇÃO
● É um procedimento estéril que consiste na introdução de uma sonda até a bexiga, através da uretra,
com a finalidade de facilitar a drenagem da urina ou inserir medicação ou líquido.

47.2 TIPOS/CLASSIFICAÇÃO
● Cateterismo Vesical de alívio: O cateterismo vesical de alívio é um procedimento de alívio imediato,
é somente usado em casos de retenção urinária temporária.
● Cateterismo Vesical de demora: É usado quando o cateter deve permanecer por mais tempo na
bexiga, para drenagem continua ou intermitente de urina.
● Cateter Vesical de demora de 3 vias: É indicado para irrigação continua em pós-operatório de cirurgia
de prostatectomia e hematúria.

47.3 NÚMERO DE CATETER


● Mulher – 12, 14, 16;
● Homem – 16, 18, 20, 22;
● Criança – 4 a 10.
47.4 INDICAÇÕES
● Pacientes que requerem acurado controle do débito urinário;
● Pacientes com problemas neurológicos, como lesões medulares ou bexiga neurogênica;
● Pacientes com manifestações crônicas de déficits cognitivos, incontinência ou deficiência física;
● Pacientes que necessitam de cirurgia de bexiga ou com obstrução urinária.
47.5 CONTRAINDICAÇÕES
● Quando não houver indicação absoluta do seu uso.
47.6 CUIDADOS NA INSERÇÃO DE CATETERES URINÁRIOS
● Somente pessoal treinado na técnica correta de inserção asséptica da sonda vesical e manutenção da
mesma deverá manuseá-la;
● Higienização das mãos com água e sabão deverá ser realizada imediatamente antes e após sondagem
ou manipulação de quaisquer componentes do conjunto cateter/coletor urinário;
● Realizar higiene da região perineal com água e sabão usando luva de procedimento.
● Luvas estéreis, gazes, esponjas e solução aquosa deverão ser utilizadas na antissepsia periuretral (do
meato para periferia), e um lubrificante estéril (Lidocaína ou Xilocaína gel) na inserção da mesma;
● Antissepsia rigorosa da genitália externa;
● Utilização de luvas esterilizadas pelo instrumentado;
● Cateteres estéreis e de calibre adequado;
● Boa lubrificação da uretra;
47.7 OBJETIVOS DO CATETERISMO VESICAL DE ALÍVIO
● Alívio para uma retenção urinária aguda;
● Determinação do resíduo urinário;
● Instilação intravesical de medicamentos;
● Exploração da uretra;
● Realizar coleta de amostra de urina para exames, livre de contaminação;
118

47.8 OBJETIVOS DO CATETERISMO VESICAL DE DEMORA


● Drenagem vesical por obstrução crônica;
● Disfunção vesical (bexiga neurogênica);
● Drenagem vesical após cirurgias urológicas e pélvicas;
● Medida de diurese em pacientes graves;
● Assegurar a higiene perineal e o conforto de pacientes incontinentes de urina e comatosos.
47.9 COMPLICAÇÕES RESULTANTES DO CATETERISMO VESICAL
● Traumatismo uretral e dor;
● Falso trajeto;
● Sangramento uretral;
● Infecção Uretral e Urinária.
● Bacteriúria assintomática;
● Epididimite e orquite;
● Retenção de fragmentos e sonda;
● Fístula de bexiga (entero-vesical, cólon-vesical, reto-vesical e vesico-vaginal);
● Formação de cálculo de bexiga;
● Trauma de uretra;
● Incontinência
119

ELABORADO: Brena Sara Dos Santos Brito


REVISADO: Taiane Falcão Teixeira
Junho de 2019
48 CATETERISMO VESICAL DE ALÍVIO
48.1 MATERIAL NECESSÁRIO
Pacote de cateterismo estéril (cuba rim,
01 bandeja, cúpula redonda). 01 Antisséptico. 01 Biombo.
Compressas ou luvas de
02 Pacotes de gazes estéreis. 01 par Luvas estéreis. 01
banho.
Seringas 20 ml homens ou 01 seringa 20 Luvas de
02 ml mulheres. 01 01 Sabão neutro.
procedimento.
Cateteres vesicais compatíveis com a
02 idade e identificação. 01 Touca. 01 Bacia com água morna.
Sonda vesical de
01 Frasco de 10 ml de água destilada. 01 Máscara 01
calibre adequado.
01 Xilocaína gel. 01 Esparadrapo. 01 Frasco graduado.
Saco ou lixeira para lixo
01 Agulha 40mm x 12mm. 01 Saco de lixo. 01
comum.
OBS: Embora as luvas extras e o cateter possam não ser necessários durante o procedimento, eles deverão estar
disponíveis ao lado da cama para qualquer contaminação eventual que possa correr no cateter originário na
bandeja de cateterismos ou nas luvas.
48.2 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO FEMININO
01 Seguir o método inicial
02 Explicar o procedimento a paciente
Ajude a paciente a ficar em decúbito dorsal com as pernas afastadas e a instrua para flexionar os
03
joelhos.
Para garantir seu aquecimento e proteger sua privacidade, coloque uma colcha, um lençol ou uma
04 toalha sobre seu abdômen e na região superior das coxas até o momento em que for colocado mais
externamente no interior da bandeja do cateterismo
Segure-o por uma pequena porção em duas extremidades do forro e enrole a superfície extra sobre suas
05 mãos de modo que ele possa ser inserido abaixo das nádegas da paciente com o mínimo de
contaminação
Instrua a paciente para levantar suas nádegas de modo que você possa posicionar o campo
06 corretamente.
07 Colocar as luvas estéreis, seguindo a técnica asséptica.
Instrua a paciente para abduzir suas pernas ao mesmo tempo em que você posiciona o campo fenestrado
08 sobre seu períneo
no interior do campo estéril entre as pernas.
Solicite que o auxiliar coloque duas ou três gazes na cuba rim e despeje a solução antisséptica sobre
09
elas.
Com a mão dominante, segure a gaze saturada em solução antisséptica para cada movimento, limpe
10 cada lado do meato uretral. Depois de cada limpeza, despreze a gaze em um lixo apropriado. Limpe o
meato uretral. Continue segurando os lábios separadamente até que você tenha contemplado o
120

cateterismo.
Depois de preparar a área espere secar (clorexidina aquosa) ou seque o meato com uma gaze usando
11
movimento para baixo. Despreze a gaze no lixo adequado.
Solicite ao auxiliar que abra o lubrificante estéril e coloque a ponta do cateter no interior do seu
12
invólucro ou espalhe o lubrificante sobre o campo estéril e lubrifique generosamente a ponta do cateter.
Com a mão não dominante e utilizando gaze estéril, separe os lábios para expor o meato uretral. Utilize
13
seu polegar e o dedo indicador para aplicar leve pressão para cima e para trás.
Introduza delicadamente o cateter no interior do meato uretral e peça que o paciente respire fundo e
14 lentamente e force para baixo seus músculos pélvicos. Caso você encontre alguma resistência,
modifique o ângulo levemente na direção da sínfise púbica, mas não force a entrada do cateter.
Se não houver refluxo de urina depois que você tiver inserido 7,5 a 10 cm do cateter (adapte o
comprimento da inserção de acordo com a população pediátrica), é possível que a sua paciente esteja
desidratada, ou que tenha urinado recentemente. Porém, é mais provável que você tenha introduzido a
15
sonda no interior da vagina, ao invés de introduzi-la na uretra. Caso isso aconteça, utilize o par de luvas
extras e um novo cateter e repita o procedimento. Mantenha o cateter no local para evitar o mesmo
erro.
Depois que você tiver sondado a paciente adequadamente, obtenha uma amostra de urina caso ela tenha
16 sido requisitada. Coloque o frasco de coleta estéril na extremidade distal da sonda.
Depois de obter a amostra, deixe que a urina seja drenada para o interior da bandeja vazia de
17 cateterismo. Siga as orientações de sua instituição a respeito da quantidade de urina que você deve
deixar que seja drenada.
Depois de esvaziada a bexiga, pressione o cateter entre seu polegar e o dedo indicador para evitar que
18 a urina permaneça na uretra.
19 Remova delicadamente o cateter.
20 Recolha o material de cateterismo para o lado da cama e posicione a paciente confortavelmente.

21 Desprezar os materiais perfuro-cortantes em recipiente adequado.

22 Desprezar os materiais utilizados nos lixos apropriados.

23 Retirar os EPIs e higienizar as mãos.

24 Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar no prontuário.

25 Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.


OBS: Meça a urina; registre o procedimento, anote a quantidade, a coloração e as características da urina. Caso
o cateterismo tenha sido prescrito devido à retenção urinária, avalie sua paciente periodicamente, para verificar
se ela está tendo micção espontânea e o grau de distensão da bexiga.
48.3 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO MASCULINO
01 Seguir o método inicial;
02 Depois de colocar luvas estéreis, posicione o campo fenestrado de modo que a sua abertura seja
colocada no pênis.
03 Prepare as gazes com a solução antisséptica. Segure o pênis para cima com a sua mão não dominante,
e prepare a glande e o meato uretral com sua mão dominante tendo o cuidado de mantê-lo estéril.
04 Prenda a gaze com a pinça e limpe o pênis do meato em direção ao corpo do pênis, usando movimentos
circulares.
05 Se o paciente não for circuncidado, mantenha delicadamente a tração sobre o prepúcio para baixo
durante o procedimento.
06 Use outra gaze e repita o processo de limpeza no mínimo por mais três vezes, desprezando cada gaze
121

usada por fora do


campo estéril, em um lixo apropriado.
07 Caso a bandeja de cateterismo contenha uma seringa preenchida com lubrificante, você poderá injetar
o lubrificante diretamente na uretra do paciente adulto. Caso contrário, lubrifique a ponta da sonda no
mínimo por 17,5 cm. Adapte o
comprimento de inserção de acordo com as características da população pediátrica.
08 Continue segurando o corpo do pênis em um ângulo de 90° em relação ao abdômen.
09 Aplique levemente uma tração para retificar a uretra e peça que o paciente faça esforço para baixo,
como se fosse urinar
(peça que as crianças assoprem) de modo que o esfíncter seja relaxado e permita a entrada da sonda
facilmente no interior da uretra.
10 Introduza delicadamente a sonda aproximadamente por 15 a 20 cm com até que sua ponta entre no
interior da bexiga e
haja refluxo de urina. Adapte o comprimento de inserção de acordo com as características da população
pediátrica.
11 Caso você sinta resistência aumente a tração sobre o pênis e aplique um pouco mais de pressão sobre
a sonda, porém sem
esforço. Isto possibilitará o avanço do cateter para além de muitas pregas no interior da uretra.
12 Caso você continue a sentir resistência, mude o ângulo do pênis e use movimentos curtos e giratórios
ao mesmo tempo em que introduza a sonda. Continue a inserção até que haja refluxo de urina. Uma
vez que o cateter esteja no interior da
bexiga, reposicione o prepúcio naqueles pacientes não circuncidados.
13 Depois que você tiver sondado o paciente adequadamente, obtenha uma amostra de urina caso ela tenha
sido requisitada.
Coloque o frasco de coleta estéril na extremidade distal da sonda.
14 Depois de obter a amostra, deixe que a urina seja drenada para o interior da bandeja vazia de
cateterismo. Siga as
orientações de sua instituição a respeito da quantidade de urina que você deve deixar que seja drenada.
15 Depois de esvaziada a bexiga, pressione o cateter entre seu polegar e o dedo indicador para evitar que
a urina permaneça
na uretra.
16 Remova delicadamente o cateter.
17 Recolha o material de cateterismo para o lado da cama e posicione o paciente confortavelmente.
18 Desprezar os materiais perfuro-cortantes em recipiente adequado.
19 Desprezar os materiais utilizados nos lixos apropriados.
20 Retirar os EPIs e higienizar as mãos.
21 Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar no prontuário.
22 Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.
OBS: Meça a urina; registre o procedimento, anote a quantidade, a coloração e as características da urina.
Caso o cateterismo tenha sido prescrito devido à retenção urinária, avalie seu paciente periodicamente, para
verificar se ele está tendo micção espontânea e o grau de distensão da bexiga.
122

ELABORADO: Estéfanie Alves Carvalho De Oliveira


REVISADO: Taiane Falcão Teixeira
Junho de 2019
49 CATETERISMO VESICAL DE DEMORA
49.1 MATERIAL NECESSÁRIO

Máscara Cuba rim ou cuba redonda Ampola de água


01 01 01 destilada de 10 ml
Seringas de 20 ml se for masculino ou
Luvas de procedimento apenas 01 Fita adesiva
01 par 02 01
se for feminino (Esparadrapo)
01 Touca 01 Xilocaína gel 01 Gaze estéril

01 par Luvas Estéreis 01 Agulha de grosso calibre 01 Agulha 40 x 12


Coletor urinário esterilizado de sistema
Biombo fechado com válvula antirrefluxo Recipiente de
01 01 01
descarte de material
Cateter foley de látex ou silicone, com Material para
01 01 01 higienização íntima
dois lumens de calibre adequado.
Campo estéril Etiqueta de identificação com data
e horário do cateterismo e o nome
01
do procedimento
49.2 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO FEMININO
01 Ler e verificar a prescrição médica.
02 Higienizar as mãos.
03 Reunir o material e levar ao quarto próximo a paciente.
Chamar a paciente, confirmar o nome do paciente, apresentar-se e explicar o procedimento que será
04
realizado, sanando todas suas dúvidas antes de iniciar a execução.
05 Explicar a paciente o que será realizado e obter a sua autorização para realizar o procedimento.
06 Propiciar tranquilidade e promover a cooperação da cliente.
07 Atentar para a privacidade da paciente (utilizar o biombo se necessário).
Posicionar a paciente adequadamente: Decúbito dorsal, com joelhos flexionados e afastados com os
08
pés sobre o leito.
09 Paramentar-se com os EPIs.
Colocar o recipiente para descarte próximo a paciente, posicionando-o de forma a não passar o descarte
10
contaminado sobre o campo estéril.
Abrir o material de cateterismo sobre a mesa auxiliar ou entre os joelhos da paciente, atentar para o
11
nível de consciência e agitação da mesmo.
Abrir os materiais descartáveis (sonda, seringa, agulha, gaze estéril e sistema coletor fechado) e
12
adicioná-los ao campo estéril com técnica asséptica.
13 Abrir a ampola de água destilada sobre a mesa de cabeceira da paciente.
14 Colocar a solução sobre a gaze estéril.
15 Calçar luvas estéreis.
16 Colocar o campo fenestrado sobre a genitália, deixando o meato exposto.
Utilizando uma seringa de 20 ml, realizar o teste do cuff com ar (volume de acordo com a indicação
17
do fabricante) para verificar a sua funcionalidade, reservar a seringa com água no campo estéril.
18 Adaptar a sonda de Foley na bolsa coletora (sistema fechado de drenagem esterilizado).
123

Com a mão não dominante, retrair os lábios externos e manter a posição ao longo do procedimento;
19 pegar gazes estéreis saturadas com solução antisséptica e limpar sempre da frente para trás do clitóris
na direção do ânus. Limpar meato uretral, pequenos e lábios externos.
20 Introduzir a sonda delicadamente no meato uretral até observar a drenagem de urina.
Insuflar o balonete com água destilada, observando o volume marcado na sonda, mantendo a
21
extremidade distal da sonda no interior da bexiga.
22 Tracionar lentamente a sonda até sentir resistência.
23 Retirar o campo fenestrado sem desconectar o sistema fechado de drenagem, clampeando a mangueira.
24 Fixar sonda na parte externa da coxa.
25 Desprezar os materiais perfuro-cortantes em recipiente adequado.
26 Desprezar os materiais utilizados nos lixos apropriados.
27 Retirar os EPIs e higienizar as mãos.
28 Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar no prontuário.
29 Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.
49.3 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO MASCULINO
01 Ler e verificar a prescrição médica
02 Higienizar mãos
03 Reunir o material e levar ao quarto próximo ao paciente.
Chamar o paciente, confirmar o nome do paciente, apresentar-se e explicar o procedimento que será
04
realizado, sanando todas suas dúvidas antes de iniciar a execução.
05 Explicar ao paciente o que será realizado e obter a sua autorização para realizar o procedimento.
06 Propiciar tranquilidade e promover a cooperação do cliente.
07 Atentar para a privacidade do paciente (utilizar o biombo se necessário).
Posicionar o paciente adequadamente: Decúbito dorsal, com joelhos flexionados e afastados com os
08
pés sobre o leito.
09 Paramentar-se com os EPIs.
Colocar o recipiente para descarte próximo ao paciente, posicionando-o de forma a não passar o
10
descarte contaminado sobre o campo estéril.
Abrir o material de cateterismo sobre a mesa auxiliar ou entre os joelhos do paciente, atentar para o
11
nível de consciência e agitação do mesmo.
Abrir os materiais descartáveis (sonda, seringa, agulha, gaze estéril e sistema coletor fechado) e
12
adicioná-los ao campo estéril com técnica asséptica.
13 Abrir a ampola de água destilada sobre a mesa de cabeceira do paciente.
14 Abrir bisnaga de lidocaína gel 2%, desprezando a primeira porção.
15 Calçar luvas estéreis.
16 Solicitar ajuda para colocar o gel dentro de uma seringa de 20 ml.
Utilizando uma seringa de 20 ml, realizar o teste do cuff com ar (volume de acordo com a indicação
17
do fabricante) para verificar a sua funcionalidade, reservar a seringa com água no campo estéril.
18 Adaptar a sonda de Foley na bolsa coletora (sistema fechado de drenagem esterilizado).
Retrair o prepúcio com a mão não dominante, segurar o pênis abaixo da glande. Manter a mão não
dominante na posição durante todo procedimento; com a mão dominante, pegar uma gaze com a pinça
19
e limpar o pênis. Fazer movimento circular do meato uretral para baixo até a base da glande. Repetir
o procedimento três vezes.
20 No homem, poderá ser injetado o lubrificante diretamente na uretra através de seringa de 20 ml.
21 Introduzir a sonda delicadamente no meato uretral até observar a drenagem de urina.
Quando paciente do sexo masculino, levantar o pênis na posição perpendicular ao corpo do paciente e
22
introduzir a sonda até a bifurcação.
Insuflar o balonete com água destilada, observando o volume marcado na sonda, mantendo a
23
extremidade distal da sonda no interior da bexiga.
124

24 Tracionar lentamente a sonda até sentir resistência.


25 Retirar o campo fenestrado sem desconectar o sistema fechado de drenagem, clampeando a mangueira.
26 Fixar sonda na parte área suprapúbica.
27 Evitar possível tensão uretral na junção penescrotal.
28 Prender o coletor na parte inferior da cama após colocar a data, hora e nome do funcionário.
30 Deixar o paciente confortável.
31 Desprezar os materiais perfuro-cortantes em recipiente adequado.
32 Desprezar os materiais utilizados nos lixos apropriados.
33 Retirar os EPIs e higienizar as mãos.
34 Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar no prontuário.
35 Registrar o procedimento em planilha de produção.
36 Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.
REFERÊNCIAS
PASSOS, V. C. S.; VOLPATO, A. C. B. (org.). Técnicas Básicas de Enfermagem. 4. ed. São Paulo:
Martinaria, 2015.

KAWAMOTO, E.E.; FORTES, J.I. Fundamentos de enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

STACCIANRINE, T. S. G. et al. Procedimentos operacionais padrão em enfermagem. São Paulo: Atheneu,


2014.

RIBEIRO, C.; RIBEIRO, Gilmar. Blog Experiência de um técnico de enfermagem: Enfermagem ilustrada
unindo a enfermagem com a arte digital, 2018. Disponivel em: https://enfermagemilustrada.com/. Acesso em:
24 abr. 2018

PRADO, M. L. et al. (org.). Fundamentos para o cuidado profissional de enfermagem. 3. ed. Florianópolis:
UFSC, 2013.
125

Unidade XI

Sondagem
126

ELABORADO: Tainara Patrícia Portigo De Oliveira e Naiara


de Souza Silva
REVISADO: Juliana Silva Pinheiro e Landerson Laifê
Gutierrez
Junho de 2019
50 SONDAGEM NASOENTERAL – SNE

50.1 DEFINIÇÃO
A sondagem nasoenteral (SNE) é a introdução de uma sonda de poliuretano ou silicone de pequeno
diâmetro através do nariz, que é transportada até o estomago ou duodeno, utilizando fio guia.
50.2 OBJETIVOS
● Alimentação do paciente.
● Administrar medicamento.
50.3 INDICAÇÕES
● Quando o cliente necessita permanecer por longo tempo, inclusive podendo ir para casa.
● Clientes idosos ou acamados com reflexos diminuídos.
● Atender necessidades metabólicas e nutricionais do cliente quantitativamente e qualitativamente.
● Prevenir a deteriorização do estado nutricional.
● Reduzir a complicação decorrente de jejum prolongado.
50.4 CONTRAINDICAÇÕES
● Vômito incontrolável.
● Diarreia persistente.
● Estado de choque.
● Colapso metabólico (alteração do metabolismo).
● Traumatismo crânio encefálico.
50.5 AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADES
● Se observar resistência na introdução do cateter, retirá-lo e reintroduzir delicadamente.
● Se observar cianose ou dispneia no paciente, durante o procedimento, retirar imediatamente o
cateter.
● Se ao realizar os testes de localização do cateter, não refluir conteúdo gástrico e ruídos
estiver ausente, retirar o cateter e reiniciar o procedimento respeitando as etapas acima.
50.6 MATERIAL NECESSÁRIO
01 Bandeja 01 Gorro 01 Máscara descartável

01 par Luvas estéreis 01 Óculos de proteção 01 Biombo


Luvas de procedimento Sonda de poliuretano e Toalha de rosto ou papel
01 par 01 01
silicone toalha
Esparadrapo, micropore,
Seringa de 20 ml cadarço ou fixador próprio para Soro fisiológico ao 0,9%
01 01 01
fixação da sonda
01 Cuba rim 01 Tesoura sem ponta 01 Saco de lixo
Kit de nutrição (se
Xilocaína em gel Estetoscópio necessário) e dieta conforme
01 01 01
prescrição
50.7 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
01 Ler e verificar a prescrição médica.
127

02 Reunir o material.
03 Explicar o procedimento ao cliente e acompanhante, obter a sua autorização.
04 Higienizar as mãos.
05 Colocar os EPI
06 Elevar a cabeça em decúbito de Fowler ou semi-fowler.
07 Proteger o tórax do cliente com uma toalha.
08 Higienize as narinas com gazes e soro fisiológico, se necessário.
09 Realizar limpeza do local da fixação com soro fisiológico e gazes
10 Dispensar materiais em um campo estéril e calçar as luvas estéreis.
11 Medir a sonda do nariz ao lóbulo da orelha, e depois até a cicatriz umbilical.
12 Lubrificar a ponta da sonda utilizando gaze estéril com xylocaína gel.
13 Iniciar a sondagem por uma das narinas.
14 Orientar o cliente a respirar pela boca, facilitando a introdução da sonda.
15 Observe possíveis sinais de cianose ou desconforto; se houver retirar a sonda.
Colocar o cliente em decúbito lateral direito para favorecer a peristalse gástrica, o que ajudará na
16 progressão da sonda até próximo a válvula pilórica.
17 Retirar o fio-guia.
Verificar se a sonda está colocada no estomago, realizando o teste com atenção na ausculta que deverá
18 ser realizada à altura epigástrica
19 Fechar a sonda.
20 Fixar a sonda sem causar desconforto visual.
21 Retirar E PI
22 Deixar o paciente confortável no leito.
24 Higienizar as mãos.
25 Manter o ambiente em ordem.
26 O médico ou enfermeiro deve solicitar um raio-X abdominal para verificar o posicionamento da sonda.
27 Checar na prescrição médica e anotar na ficha de debito.
Realizar anotação no relatório de enfermagem: hora do procedimento, número de cateter, colocar
28
assinatura e carimbo do responsável.
50.8 RISCOS
● Risco para Aspiração;
● Risco para integridade tissular prejudicada;
● Risco para Integridade da Pele;
● Risco de constipação;
● Risco de infecção.

50.9 RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL


128

RESOLUÇÃO COFEN Nº
0453/2014 PARECER Nº
2527/2016 CRM-PR
Compete ao Enfermeiro:
● Participar da escolha da via de administração da NE em consonância com o médico
responsável pelo atendimento ao paciente e a EMTN;
● Estabelecer o acesso enteral por via oro/gástrica ou transpilórica para a administração
da NE, conforme procedimentos preestabelecidos;
● Solicitar e encaminhar o paciente para exame radiológico visando à confirmação da localização
da sonda;

Resolução RDC 63, de 06 de julho de 2000 - A passagem de sonda pelo técnico de enfermagem deve ser
supervisionada pelo enfermeiro.
REFERÊNCIAS
PASSOS, V. C. S.; VOLPATO, A. C. B. (org.). Técnicas Básicas de Enfermagem. 4. ed. São Paulo:
Martinaria, 2015.

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO MARIA APARECIDA PEDROSSIAN. Manual Procedimento


Operacional Padrão POP/DIEN/001/2016: serviço de enfermagem HUMAP versão 1.1. Campo Grande:
UFMS, 2016. Disponível em:
http://www2.ebserh.gov.br/documents/17082/374045/POP_ENFERMAGEM.pdf/41341424-745e-45fb-
8baa-ea9541523f39. Acesso em: 20 abr. 2018
129

ELABORADO: Raíssa de Paiva Caetano


REVISADO: Juliana Silva Pinheiro e Landerson Laifê Gutierrez
Junho de 2019
51 SONDAGEM NASOGÁSTRICA E OROGÁTRICA (SNG/SOG)

51.1 DEFINIÇÃO
Sonda nasogástrica (SNG) é a introdução de uma sonda através do orifício nasal até o estomago e a
sonda orogástrica (SOG) é a sonda introduzida na cavidade oral até o estomago.
51.2 OBJETIVOS
● Administrar dietas e medicamentos.
● Coletar amostra para exames.
● Evitar desnutrição e interrupção do recebimento de nutrientes para clientes que necessitam.
● Drenar o conteúdo gástrico, descompressão.
● Avaliação diagnóstica.
51.3 INDICAÇÕES
● Incapacidade de alimentação por via oral.
● Obstrução ou estreitamento do esôfago e garganta.
● Dificuldade de deglutir alimentos por vi oral.
● Pós-operatório de cirurgia de grande porte.
● Lavagem gástrica.
● Coleta de exame por via gástrica (ex.: lavado gástrico).
● Intubação.
● Hemorragia digestiva.
51.4 CONTRAINDICAÇÕES
● Casos de malformação e obstrução do septo nasal,
● Desconforto respiratório importante,
● Malformação e/ou obstrução mecânica/cirúrgica do trato gastrointestinal,
● Neoplasia de esôfago ou estômago.
● Traumatismo crânio encefálico.
51.5 CLASSIFICAÇÃO
Existem dois tipos de sondagem nasogástrica:
● Aberta: é indicada para cliente em jejum que necessita de drenagem de conteúdo gástrico. Para
descomprimir, a sonda deverá ser conectada a um dispositivo, frasco de drenagem aberto,
posicionado inferiormente ao paciente para drenar pela gravidade.
● Fechada: é indicada para administração de dietas (quando por alguma razão não pode se alimentar
pela via oral), hidratação e medicações.
51.6 MATERIAL NECESSÁRIO
01 par Luvas estéreis 01 Gorro 01 Máscara descartável

01 par Luvas de procedimento 01 Óculos de proteção 01 Biombo

01 Seringa de 20 ml 01 Sonda nasogástrica 01 Toalha de rosto ou papel


toalha
Esparadrapo, micropore,
01 Cuba rim 01 cadarço ou fixador próprio 01 Soro fisiológico ao 0,9%
para fixação da sonda
130

01 Copo de água 01 Tesoura sem ponta 01 Saco de lixo


Kit de nutrição (se
01 Xilocaína em gel 01 Estetoscópio 01 necessário) e dieta conforme
prescrição
Coletor de sistema aberto
01 Carrinho de procedimento Gaze estéril e não estéril 01 (caso finalidade seja para
drenagem)
51.7 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
01 Ler, verificar a prescrição médica e reunir o material
02 Comunicar, explicar sobre o procedimento e obter autorização do cliente ou acompanhante, perguntar
ao cliente sobre problemas com dificuldade para respirar ou desvio de septo.
03 Verificar o uso de próteses dentárias móveis, solicitando ao cliente para retirá-las.
04 Isolar a cama com biombo,
05 Higienizar as mãos e colocar os EPI
06 Elevar o cliente em decúbito, deixando-o sentado, se possível com a cabeça ligeiramente inclinada para
frente; se for contraindicado, mantê-lo em decúbito dorsal horizontal, lateralizando a cabeça e
inclinando-a para frente.
07 Cobrir o tórax com toalha de rosto ou papel toalha.
08 Cortar o esparadrapo para fixação e uma tira para marcar a sonda ou marcar com caneta apropriada.
09 Medir a sonda da ponta do nariz até o lóbulo da orelha, descer até o processo xifoide e fazer uma marca
com uma tira de esparadrapo ou caneta.
10 Higienize as narinas com cotonete ou gazes se necessário.
11 Dispensar materiais em um campo estéril e calçar as luvas estéreis.
12 Lubrificar a ponta da sonda utilizando gaze estéril com xylocaína gel.
13 Inclinar a cabeça do cliente para frente, solicitar que o cliente ajude, pedindo para deglutir e respirar
profundamente, enquanto a sonda é introduzida até a marca do esparadrapo.
14 Se ocorrerem refluxo de vômitos intensos, tosse e cianose, interromper p procedimento e remover a
sonda até que o mal-estar cesse.
15 Aspirar 10mL de ar na seringa, injetar na sonda e auscultar com um estetoscópio na região epigástrica
para verificar a presença de ar.
Fixar a sonda sem comprimir a narina, mantendo a sonda fechada ou aberta, conforma prescrição médica,
16 para sonda aberta conectar o coletor de sistema aberto e fixar na cama, mantendo-o abaixo do nível do
estomago para facilitar a drenagem.
19 Posicionar o cliente confortavelmente.

20 Reunir todo material, deixando o ambiente em ordem.

21 Retirar EPI

22 Higienizar as mãos.

23 Checar na prescrição medica e anotar ficha debito.

Realizar anotação no relatório de enfermagem: hora do procedimento, número de sonda, o volume e


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aspecto da secreção drenada e intercorrências, colocar assinatura e carimbo do responsável.
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51.8 RISCOS
● Risco para Aspiração;
● Risco de constipação;
● Risco de infecção;
● Risco para integridade tissular prejudicada;
● Risco para Integridade da Pele.
51.9 RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL
RESOLUÇÃO COFEN Nº 0453/2014 - Compete ao Enfermeiro:

● Participar da escolha da via de administração da NE em consonância com o médico responsável


pelo atendimento ao paciente e a EMTN;
● Estabelecer o acesso enteral por via oro/gástrica ou transpilórica para a administração
da NE, conforme procedimentos preestabelecidos;
● Solicitar e encaminhar o paciente para exame radiológico visando à confirmação da
localização da sonda; Resolução RDC 63, de 06 de julho de 2000 - A passagem de sonda
pelo técnico de enfermagem deve ser supervisionada pelo enfermeiro.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, F. A.; SABATÉS, A. L. (org.). Enfermagem Pediátrica: a criança, o adolescente e sua família
no hospital. Barueri, São Paulo: Manole, 2008. Disponível em:
http://www.academia.edu/9395697/SONDAGEM_NASO_OROG%C3%81STRICA_pediatria. Acesso em: 5
jun. 2017.

BRASIL, Ministério da Saúde: Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RCD N° 63, de 6 de
julho de 2000. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2000/rdc0063_06_07_2000.html. Acesso em: 11 jun. 2017.

CARMAGNANI, M. I. S. et al. Procedimentos de enfermagem: guia prático. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2012.

DIAGNÓSTICOS de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2012-2014. Porto Alegre: Artmed,


2013. Disponível em: https://enfermagemumarofissaodeamor.files.wordpress.com/2015/06/diagnc3b3stico-
de-enfermagem-da-nanda-2012-2014.pdf. Acesso em: 5 jun. 2018.

LECH, Joana (org.). Manual de procedimentos de enfermagem. São Paulo: Martinari, 2006.

PASSOS, V. C. S.; VOLPATO, A. C. B. (org.). Técnicas Básicas de Enfermagem. 4. ed. São Paulo:
Martinaria, 2015.

RESOLUÇÃO COFEN Nº 0453/2014. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-


04532014_23430.html. Acesso em: 05/06/2017

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