Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Porto Velho
2019
CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS
REVISORES E AUTORES
DOCENTES DO CURSO DE ENFERMAGEM
César Alexandre Rodrigues Figueiredo Letícia Auxiliadora
Grégori Agni Landerson Laifê Gutierrez
Itamires Laiz Coimbra Rosa maria de Almeida
Jandra Cibele Rodrigues de Abrantes Pereira Leite Samia Carolina Silva e Reis
Jéssica Félix Taiane Falcão Teixeira
Juliana Silva Pinheiro
ISBN 978-85-99607-81-7
CDU 614.254
Ficha Catalográfica elaborada pelo Bibliotecário Ueliton Araújo Trindade CRB11/1049
Docente e Coordenadora de Extensão do Curso de Enfermagem do Centro
Universitário São Lucas e Chefe do Eixo de Saúde coletiva do Curso de Medicina.
Graduada e Licenciada em Enfermagem pelo Centro Universitário São Lucas-
RO. Especialização em Auditoria, Planejamento e Gestão em Saúde pelo Centro
Universitário São Lucas; Especializanda em Saúde Pública pela Universidade
Federal de Rondônia (UNIR); Atua como docente do Curso de Enfermagem,
Farmácia e Medicina do Centro Universitário São Lucas.
APRESENTAÇÃO............................................................................................................ 4
20 POSIÇÃO DE FOWLER............................................................................................................................... 62
20.1 OBJETIVOS .................................................................................................................................................. 62
20.2 INDICAÇÕES ............................................................................................................................................... 62
20.3 MATERIAL NECESSÁRIO ......................................................................................................................... 62
20.4 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ......................................................................................................... 62
20.5 RESULTADOS ESPERADOS ..................................................................................................................... 62
20.6 RISCOS ......................................................................................................................................................... 62
46 CURATIVOS DE LESÃO FECHADA POR PRIMEIRA INTENÇÃO COM LUVA ESTÉRIL ....... 114
46.1 MATERIAL NECESSÁRIO ....................................................................................................................... 114
46.2DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ........................................................................................................ 114
REFERÊNCIAS ................................................................................................................................................ 114
Instrumentos de
Coletas de dados
17
1.1 ANAMNESE
1.1.1 Identificação
Nome: ______________________________________________________ Idade: ________________
Sexo: M ( ) F ( ) ND ( ) Profissão/ocupação: ___________________________________________
Estado Civil: __________ _________ Religião autodeclarada _________________________
Raça autodeclarada: _______________________ Tipo sanguíneo/Rh: ______________
Naturalidade: ___________________ Procedência: ______________________
1.1.2 Histórico clínico
Diagnóstico médico: ____________________
Motivo da internação:
_________________________________________________________________
Internações anteriores: ( ) Não ( ) Sim Motivo: ____________________________________________
Faz uso de Medicamentos: ( ) Não ( ) Sim . Quais:
_____
2.1 ANAMNESE
2.1.1 Identificação
Nome: _________________________________________________________ Idade: ________________
Sexo: M ( ) F ( ) ND ( ) Profissão/ocupação: _____________________ Estado Civil: _____________
Religião autodeclarada ______________________ Raça autodeclarada: _______________________
Naturalidade: _____________ Procedência: _______________ Tipo sanguíneo/Rh:
______________
Atividade sexual: ( ) Sem alteração Alterado por: ( ) IST ( ) Gestação ( ) Câncer ( ) Dor ( ) Sangramento
( ) Culpa ( ) Separação ( ) Ansiedade ( ) Falta de desejo ( ) Incontinência urinaria ( ) Mudança da aparência ( )
Diminuição da lubrificação vaginal ( ) Doença no sistema genital interno e do útero.
Percepção do enfermeiro:_____________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
3.1 ANAMNESE
3.1.1 Identificação
Nome:
Data de nascimento: Sexo: ( )F ( )M
Naturalidade/Nacionalidade:
Nome da Mãe:
Nome do Pai:
Há presença de sangue nas fezes? ( )Sim ( )Não Faz uso de fraldas: ( )sim ( )Não
Observações:__________________________________________________________________________
3.1.8 Comunicação e Orientação:
Fala adequada para a idade? ( )Sim ( )Não. Porque? ________________________________
Sistema Tegumentar
Coloração: ( )Normocorada ( )Hipocorada ( )Hipercorada ( )Cianótica
Presença de lesão: ( )Sim Local: _____________________________________ ( )Não
Especificar tipo e característica da lesão: __________________________
_________________________________________________________
Percepção do enfermeiro:
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Unidade II
Preparo de coleta de
exames
30
4.1 DEFINIÇÃO
Hemograma é um exame sanguíneo que tem como finalidade avaliar a quantidade e a forma de alguns
elementos do sangue, sendo eles as hemácias, no qual são células vermelhas responsáveis pelo transporte de
oxigênio no organismo, os leucócitos que são células brancas que integram o mecanismo de defesa, e por
fim, as plaquetas, que são fragmentos de células produzidos na medula óssea, tendo papel fundamental no
mecanismo de coagulação sanguínea. No qual tal exame permite conclusões de diagnósticos e prognósticos
de inúmeras patologias.
4.2 OBJETIVOS
● Avaliar os componentes do sangue para verificação se há alguma anormalidade, contudo se eles estão dentro
do padrão esperado.
● Avaliação da saúde geral do paciente.
● Verificação e diagnóstico de pacientes que apresentam sintomas, como, fadiga, febre e fraqueza.
● Monitoração e acompanhamento de um paciente que já se encontra em algum tratamento de quadro clínico.
4.3 INDICAÇÕES
● Diagnóstico e no controle evolutivo de emergências médicas, clínicas, cirúrgicas e traumatológicas, nas
doenças infecciosas e crônicas em geral.
● Acompanhamento de quimioterapia e radioterapia.
● Doenças hematológicas.
4.4 CONTRAINDICAÇÕES
● Não há contraindicações para realização de um hemograma, até mesmo para as gestantes.
● O profissional que acompanha o paciente deve fornecer informações se o mesmo está apto para a realização
do exame.
4.5 EXECUTANTES:
5. Equipe de Enfermagem, Médico e Biomédico
4.6 MATERIAL NECESSÁRIO:
6. Algodão hidrófilo ou gaze; álcool etílico a 70%; Garrote; Sistema a vácuo: suporte, tubo e agulha descartável,
Tubos de ensaio com tampa, Etiquetas para identificação das amostras 1 par de Luvas descartáveis, Curativo
adesivo, Máscara avental, Caneta.
4.7 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Informar ao paciente o procedimento que será realizado.
Identifique os tubos para colocação da amostra. Escreva na etiqueta os dados do paciente: nome,
número do registro, data de nascimento, sexo, data da coleta, número ou código do registro da amostra
e o nome da instituição.
Solicitar ao paciente que diga seu nome completo para confirmação do pedido médico e das etiquetas.
Conferir e ordenar todos os materiais que serão utilizados no procedimento.
Abrir o lacre da agulha de coleta múltipla de sangue a vácuo em frente ao paciente.
Rosquear a agulha no adaptador do sistema a vácuo, não remova a capa protetora da agulha.
Higienizar as mãos, calçar as luvas e posicionar o braço do paciente, inclinando para baixo na altura
do ombro
Ajuste o garrote, escolha a veia e faça antissepsia do local da coleta com algodão umedecido em
álcool a 70% ou álcool iodado a 1%. Não toque mais no local.
31
MACHADO, A.; MORALES JUNIOR, A.; FRIGATTO, E. Manual de coleta. São Paulo: UNIFESP,
2017. Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/55665833/manual-de-coleta-de-material-biologico-
2016-2017. Acesso em: 26 mar. 2018.
RESENDE, L. M. H.; VIANA, L. G.; VIDIGAL, P. G. Protocolos clínicos dos exames laboratoriais (versão
preliminar). Belo Horizonte: UFMG, 2009.
32
REFERÊNCIAS
ABCMED. Urocultura: o que é? Para que serve? Como este exame é feito? Disponível em:
https://www.abc.med.br/p/exames-e-procedimentos/352669/urocultura-o-que-e-para-que-serve-como-este-
exame-e-feito.htm. Acesso em: 26 mar. 2018.
33
MACHADO, A.; MORALES JUNIOR, A.; FRIGATTO, E. Manual de coleta. São Paulo: UNIFESP,
2017. Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/55665833/manual-de-coleta-de-material-biologico-
2016-2017. Acesso em: 26 mar. 2018.
PINHEIRO, P. Exame urocultura: para que serve e como colher, 2019. Disponível em:
https://www.mdsaude.com/2010/09/exame-urocultura.html. Acesso em: 26 mar. 2018.
RESENDE, L. M. H.; VIANA, L. G.; VIDIGAL, P. G. Protocolos clínicos dos exames laboratoriais (versão
preliminar). Belo Horizonte: UFMG, 2009. Acesso em: 26 mar. 2018.
34
6.1 DEFINIÇÃO
A análise do escarro, espontâneo ou induzido, possibilita investigar a presença de microrganismos e de
células malignas nos pulmões e brônquios. O exame é usado no diagnóstico da tuberculose pulmonar.
6.2 OBJETIVO
Obter secreção brônquica para identificar microrganismos patogênicos.
Determinar sensibilidade aos medicamentos e servir de guia para tratamento medicamentoso.
Identificar a presença de células anormais e possivelmente malignas.
6.3 INDICAÇÕES
Pacientes sintomáticos respiratórios;
Pacientes HIV positivo e imunodeprimidos com sintomas respiratórios, no rastreamento de pacientes com
agravamento do quadro clínico.
6.4 CONTRAINDICAÇÕES
Discrasias sanguíneas na presença de broncoespasmo;
Hemoptise;
Insuficiência cardíaca grave;
Gravidez;
Doenças consumptivas;
Redução do reflexo da tosse e/ou alterações do sensório e insuficiência respiratória.
6.5 EXECUTANTES
Equipe de Enfermagem, Médico e Biomédico
6.6 MATERIAL NECESSÁRIO
Pote descartável de plástico transparente com capacidade de 35-50 ml, altura mínima de 40 mm, de boca
larga e com tampa rosqueável de 50 mm de diâmetro, Etiqueta para identificação
MACHADO, A.; MORALES JUNIOR, A.; FRIGATTO, E. Manual de coleta. São Paulo: UNIFESP,
2017. Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/55665833/manual-de-coleta-de-material-biologico-
2016-2017. Acesso em: 26 mar. 2018.
RESENDE, L. M. H.; VIANA, L. G.; VIDIGAL, P. G. Protocolos clínicos dos exames laboratoriais (versão
preliminar). Belo Horizonte: UFMG, 2009.
36
7.1 DEFINIÇÃO
O exame de rotina de fezes entende-se as análises bioquímicas, microscópicas e macroscópicas, para detectá-
la antecipado a existência de sangramento gastrintestinal, distúrbios hepáticos e dos ductos biliares ou até
mesmo síndromes de mal absorção, além de detectar a possível existência de bactérias patogênicas e
parasitas. O exame pode ser solicitado a fim de avaliar as funções digestivas, quanto a quantidade de gordura
nas fezes (esteatorréia) ou se há a presença de parasitas, sendo útil para saber como está a saúde do indivíduo.
As principais finalidades do exame de fezes são: a pesquisa
de ovos e parasitas, a coprocultura, pesquisa de sangue oculto, e a dosagem de gordura fecal.
7.2 OBJETIVO
Tendo como foco do exame, analisar o material fecal do paciente, visto que por meio das fezes poderá
perceber anormalidades, no qual será possível avaliar possíveis alterações no organismo do mesmo.
Promover a prestação de atenção segura, efetiva e esclarecida aos pacientes.
7.3 INDICAÇÕES
Avaliação de distúrbios gastrintestinais (GI);
Detectar hemorragia digestiva;
Obstrução GI;
Icterícia obstrutiva;
Parasitose;
Disenteria;
Colite ulcerativa;
Aumento da excreção de gordura nas fezes;
7.4 CONTRAINDICAÇÕES
Evitar e informar o uso de antidiarreicos anti-inflamatórios nas ultimas 72h.
Abster o uso de antiparasitários e antibióticos nas últimas três semanas.
O paciente não deve estar em uso de laxantes ou ter sido submetido a contrastes radiológicos nos três dias
anteriores da coleta.
7.5 MATERIAL NECESSÁRIO
Frasco coletor de polipropileno com tampa de rosca de aproximadamente 80 ml.
momento da entrega do material; Evitar sangramento gengival (com escova de dente, palito). Se ocorrer,
informar ao Laboratório no momento da entrega. Manter refrigerado por no máximo 14 horas; do material;
Não dever ser colhido durante ou após 3 dias do período menstrual ou se estiver apresentando sangramento
hemorroidário ou presença de sangue na urina.
DOSAGEM DE GORDURA FECAL: Dieta: Iniciar a dieta 03 dias antes e durante o período da coleta;
Antes de coletar as fezes, se necessário, urinar no vaso sanitário para evitar a contaminação do material. Em
casos de crianças utilizar coletor de urina, se necessário. Evitar o uso de talco, laxantes, antiácidos, contraste
oral (utilizado em exames radiológicos), óleo de rícino e supositório nos 03 dias que antecedem ao exame e
no dia da coleta. Defecar em vasilhame limpo e seco. Evitar contaminação por gordura, agua ou outro
elemento. Colher todo o volume de fezes 24, 48 ou 72 horas, após 3 dias de dieta (manter a dieta até encerrar
a coleta) ou conforme orientação médica. Conservar o material na geladeira durante a coleta. Entregar ao
laboratório o mais rápido possível após a coleta.
REFERÊNCIAS
FISCHBACH, F. T.; DUNNING III, M. B.Exames laboratoriais e diagnósticos em enfermagem. 9. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.
MACHADO, A.; MORALES JUNIOR, A.; FRIGATTO, E. Manual de coleta. São Paulo: UNIFESP,
2017. Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/55665833/manual-de-coleta-de-material-biologico-
2016-2017. Acesso em: 26 mar. 2018.
RESENDE, L. M. H.; VIANA, L. G.; VIDIGAL, P. G. Protocolos clínicos dos exames laboratoriais (versão
preliminar). Belo Horizonte: UFMG, 2009.
8.1 DEFINIÇÃO
É um procedimento utilizado para determinar se o nível de glicose no sangue está em uma faixa saudável;
para pesquisar, diagnosticar e monitorar hiperglicemia, hipoglicemia, diabetes e pré-diabetes.
8.2 OBJETIVOS
Determinação quantitativa de hemoglobinas glicadas, ou seja, avaliar o nível de exposição de hemoglobinas
à glicose circulante, sendo este um importante ensaio diagnóstico para doenças como diabetes mellitus.
8.3 INDICAÇÕES
Diagnóstico e monitoramento do diabetes mellitus e dos distúrbios da homeostase glicêmica.
Rastreamento do diabetes gestacional.
8.4 CONTRAINDICAÇÕES
Não existem contraindicações absolutas. No entanto, existem situações - como algumas doenças infecciosas
ou uso de determinadas medicações - que poderiam dificultar a interpretação dos resultados. Assim como
o teste oral é contraindicado quando a glicemia capilar medida antes da sobrecarga de glicose ultrapassa
180 mg/dL. O teste não recomendado em pacientes com doenças agudas intercorrentes (infecções e diarréia
etc.).
8.5 MATERIAL NECESSÁRIO
Agulha estéril e descartável, Adaptador de coleta a vácuo, Tubo com vácuo com EDTA (tampa lavanda).
Luvas de procedimento, Gaze, Álcool 70%, Tubo com vácuo sem anticoagulante (tampa vermelha)
8.6 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
Ler e verificar a prescrição médica.
Realizar a assepsia da bandeja e materiais com álcool a 70%; Reunir o material e levar ao quarto próximo
ao paciente.
Higienizar as mãos e apresentar-se ao paciente e/ou acompanhante e confirmar os seus dados;
Explicar ao paciente o que será realizado e obter a sua autorização para realizar o procedimento e Propiciar
tranquilidade e promover a cooperação do cliente;
Checar os dados de identificação do paciente;
Colocar luvas de procedimento;
Colocar os materiais na bandeja ou cuba rim;
Escolher o dedo que será aplicado à lanceta; Realizar a antissepsia do local com gaze ou algodão embebido
em álcool a 70%.
Puncionar na área da extremidade lateral da falange utilizando a lanceta, obtendo assim, uma gota de sangue
para o teste;
Comprimir para obter uma gota de sangue capilar;
Aplicar uma SEGUNDA gota de sangue sobre a tira de exame ou o sensor;
Realizar a compressão do local puncionado com gaze ou algodão;
Aguardar o resultado na tira ou no sensor;
Comparar a tira com o quadro ou inseri-la no medidor;
Descartar a lanceta com segurança em um coletor adequado para objetos cortantes;
Avisar ao paciente o término do procedimento; Deixar o ambiente em ordem;
Retirar as luvas de procedimento; Higienizar as mãos;
Comunicar o resultado ao médico e equipe;
Anotar o resultado da glicose sanguínea, com data, horário, relato e registro do profissional.
39
8.7 RISCOS
Risco de hematomas;
Risco de lesões decorrentes de uma coleta difícil;
Risco de tontura ocasionada pelo jejum prolongado.
REFERÊNCIAS
FISCHBACH, F. T.; DUNNING III, M. B.Exames laboratoriais e diagnósticos em enfermagem. 9. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.
MACHADO, A.; MORALES JUNIOR, A.; FRIGATTO, E. Manual de coleta. São Paulo: UNIFESP,
2017. Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/55665833/manual-de-coleta-de-material-biologico-
2016-2017. Acesso em: 26 mar. 2018.
RESENDE, L. M. H.; VIANA, L. G.; VIDIGAL, P. G. Protocolos clínicos dos exames laboratoriais (versão
preliminar). Belo Horizonte: UFMG, 2009.
40
Unidade III
Higiene Corporal
41
HIGIENE CORPORAL
DEFINIÇÃO
A higiene corporal faz parte dos "rituais" diários da higiene pessoal, ou seja, todos os hábitos que auxiliam
na limpeza, asseio, antissepsia e conservação do bem-estar e saúde do corpo humano.
OBJETIVOS
Eliminação de odores desagradáveis do organismo;
Redução do potencial de infecção;
Melhora da autoimagem;
Estimulação de circulação e glândulas;
Oferecer sensação relaxante e refrescante;
Auxiliar no exame físico
9 TRICOTOMIA ÚMIDA
9.1 DEFINIÇÃO
É a remoção dos cabelos ou dos pelos de uma determinada região do corpo.
9.2 OBJETIVOS
Preparar o paciente para exames e procedimentos (cirúrgicos);
Reduzir risco de infecção do sítio cirúrgico;
Promover cuidados de higiene;
Preparo no pré-parto;
9.3 TIPOS
Tricotomia Úmida;
9.4 INDICAÇÕES
Pré-cirúrgico, exames perineais, tricotomia facial e visualização da região a ser examinada se necessário.
9.5 CONTRAINDICAÇÕES
Não realizar a tricotomia no pré-operatório a não ser que os pelos no local da incisão ou ao seu redor
interfiram o procedimento.
9.6 MATERIAL NECESSÁRIO
01 Luvas de procedimento 01 Saco para o lixo 01 Lâmina nova
Cuba-rim e bacia 01 Protetor 01 Sabonete ou similar
01
impermeável
01 Aparelho de barbear 01 Toalha de rosto 01 Gaze (não estéril)
01 Solução antisséptica 01 Biombo 01 Água Morna
9.7 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
01 Orientar o paciente e familiar sobre o procedimento.
02 Isolar a cama com biombo.
03 Higienizar as mãos.
04 Dispor o material na mesa de cabeceira.
05 Posicionar o paciente.
06 Colocar o protetor impermeável e toalha ou forro sob área a ser tricotomizada.
07 Colocar água morna na cuba-rim ou bacia.
08 Higienizar as mãos.
42
9.9 RISCOS
● Risco de infecção;
● Lesão da pele;
● Tricotomia incorreta ou incompleta.
43
10.9 RISCOS
● Risco de infecção.
45
19 Desprezar a água da bacia no balde que deve estar sobre uma escadinha ao lado do leito do cliente.
20 Repetir a lavagem se for necessário.
21 Enxaguar os cabelos com água. Assegurar-se de que a água caia dentro da bacia. Repetir o enxague
até que os cabelos fiquem sem shampoo.
22 Retirar o algodão dos canais auditivos.
23 Retirar a bacia e enrolar a toalha na cabeça do cliente.
24 Elevar o decúbito do cliente.
25 Secar os cabelos com a toalha, penteando-os a seguir. Usar uma segunda toalha se necessário.
26 Substituir a roupa de cama se necessário.
27 Lavar e guardar o material utilizado, deixando o quarto em ordem.
28 Retirar os EPI
29 Higienizar as mãos.
30 Fazer anotações de enfermagem e checar prescrição de enfermagem sobre o procedimento, colocar
assinatura e carimbo do responsável.
11.6 RESULTADOS ESPERADOS
● Prevenir o aparecimento de parasitos e infecções;
● Promover conforto e estimular a circulação;
● Remover sujidade e descamações do couro cabeludo.
47
12.7 RISCOS
● Risco de Transmissão;
● Risco de infecção;
● Risco de queimadura por produtos químicos;
● Risco de lesão.
48
Iniciar a limpeza na cavidade bucal a partir da gengiva para os dentes em movimentos circulares e por
10
último a língua.
11 Repita os movimentos para aplicar o antisséptico e para enxaguar quantas vezes forem necessárias.
Colocar a cuba-rim junto à mandíbula do paciente (se necessário ofereça um canudo para que ele
12
possa esvaziar o conteúdo da boca).
13 Enxaguar os lábios e região perilabial do paciente.
14 Acomodar o paciente e organizar a enfermaria.
15 Retirar EPI
16 Higienizar as mãos.
17 Realizar anotação de Enfermagem: hora, o procedimento, colocar assinatura e carimbo do responsável.
18 Checar a prescrição.
27 Lavar e guardar o material utilizado, deixando o quarto em ordem.
28 Retirar EPI e higienizar as mãos.
Fazer anotações de enfermagem e checar prescrição de enfermagem sobre o procedimento, colocar
29
assinatura e carimbo do responsável.
13.8 RESULTADOS ESPERADOS
● Promover a higiene bucal do paciente;
13.9 RISCOS
● Risco de infecção;
● Risco de alergia a clorexidina;
50
Utilizar nova compressa ou esponja para proceder à limpeza do vestíbulo vaginal, observando as
16 condições do clitóris e
dos orifícios (meato uretral e vagina).
Higienizar a região perineal e ânus por último. Utilizar movimentos delicados e trocar as bolas de
17 algodão quantas vezes
forem necessárias.
18 Enxaguar irrigando.
19 Retirar a comadre.
20 Secar e passar pomada anti assadura (conforme prescrição).
21 Colocar fralda.
22 Posicionar o cliente de modo confortável.
23 Retirar EPI
24 Higienizar as mãos.
25 Deixar a unidade em ordem
26 Higienizar as mãos.
27 Desprezar o material sujo no expurgo.
Realizar as anotações necessárias: horário, procedimento e observações importantes, assinatura e
28
carimbo (COREN).
29 Checar o procedimento em prescrição de enfermagem.
14.7 RESULTADOS ESPERADOS
● Promover cuidados da higiene.
● Promover o conforto da paciente.
52
18 Retirar a comadre.
27 Secar e passar pomada antiassadura (conforme prescrição).
28 Colocar fralda.
29 Posicionar o cliente de modo confortável.
30 Retirar EPI
31 Higienizar as mãos.
32 Deixar a unidade em ordem
33 Higienizar as mãos.
34 Desprezar o material sujo no expurgo.
Realizar as anotações necessárias: horário, procedimento e observações importantes, assinatura e
35
carimbo (COREN).
36 Checar o procedimento em prescrição de enfermagem.
15.7 RESULTADOS ESPERADOS
● Diminuir o risco de infecção;
● Promover o conforto do paciente
54
16.7 RISCOS
● Risco de queda.
56
03 Bolas de algodão - - - -
17.5 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
01 Verificar no prontuário (prescrição de enfermagem e médica), quais os cuidados
02 Identificar o cliente e chama-lo pelo nome.
03 Explicar o procedimento ao cliente e familiares
04 Solicitar ajuda de terceiros se o cliente tiver limitações.
Oferecer comadre ou papagaio, mais ou menos 30 minutos antes do banho no leito, promovendo a
05
privacidade ao cliente.
06 Higienizar as mãos.
07 Reunir todo o material necessário e levar até o leito.
08 Dispor os objetos na mesa de cabeceira
09 Limpar a cadeira.
10 Dispor a roupa no espaldar da cadeira conforme o uso.
11 Fechar as portas e janelas para evitar correntes de ar.
12 Colocar biombo para promover privacidade do cliente coberto com o lençol
13 Retirar o cobertor e a colcha da cama desprezando-os no hamper.
14 Soltar a roupa de cama mantendo o cliente coberto com o lençol.
15 Colocar o cliente em posição de Fowler.
16 Remover a campainha e abaixar a grade lateral, mais próxima de onde se estiver.
17 Forrar o tórax do cliente com toalha de rosto.
18 Colocar EPIs: luvas de procedimento, gorro e máscara
57
57 O profissional que está em posição oposta deverá fazer a limpeza concorrente, conforme a técnica.
58
64 Fixar a campainha.
● Risco de infecção;
● Risco de hipotermia;
● Risco de perdas de artefatos;
● Risco de quedas;
REFERÊNCIAS
CRUZ, Andreia Porto da (org.). Curso Didático de Enfermagem: módulo I. São Caetano do Sul: Yendis,
2005.
PASSOS, S. C. V. et.al. Técnicas Básicas de Enfermagem. 4. ed. São Paulo: Martinari, 2015.
BOA SAÚDE. A importância da higiene como melhoria na qualidade de vida das crianças. Disponível
em: https://www.boasaude.com.br/artigos-de-saude/3732/-1/a-importancia-da-higiene-como-melhoria-na-
qualidade-de-vida-das-criancas.html. Acesso em: 24 de nov. 2018.
Unidade IV
19.6 RISCOS
● Risco de queda
62
20.6 RISCOS
● Risco de queda
63
21 POSIÇÃO DE TRENDELENBURG
21.1 DEFINIÇÃO:
É uma variação da posição de decúbito dorsal onde a parte superior do dorso é abaixada e os pés são elevados.
Mantém as alças intestinais na parte superior da cavidade abdominal.
21.2 OBJETIVOS
● Utilizada para aumento do fluxo sanguíneo arterial para o crânio e aumento da pressão arterial
● Prevenção e tratamento de choque, pós-operatório de varizes, casos de secreção pulmonar ou gástrica.
21.3 INDICAÇÕES
● Indicada para cirurgias de órgãos pélvicos, como por exemplo, Laparotomia de abdômen inferior ou
pelve.
● Promove o acesso ao sitio cirúrgico e deve ser realizado de forma correta para garantir a segurança do
paciente e prevenir complicações.
21.4 MATERIAL NECESSÁRIO
01 Apoio para os pés 01 Faixas 01 Colchão
21.5 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
01 Comunicar e orientar o cliente sobre o procedimento.
O uso dos recursos de proteção no posicionamento do paciente no intraoperatório assegura a
02
manutenção da integridade da pele e das pressões osteoarticulares e neuromusculares.
03 observar as condições dos suportes de apoio
Cada sala cirúrgica deve possuir um controle individual de temperatura para adequá-la às necessidades
04
do paciente
05 Conservar o pescoço e a coluna
06 O procedimento deve ser realizado por duas pessoas
07 Manusear as articulações de forma lenta e delicada
08 Manter os membros nos limites da mesa cirúrgica
09 Inclina-se toda a mesa de forma que a cabeça fique alguns graus mais baixa dos pés.
10 Observar sinais vitais e expansão torácica
11 Reposicioná-lo de forma adequada
12 Realizar anotação de enfermagem sobre o procedimento realizado
21.6 RESULTADOS ESPERADOS
21.7 RISCOS
64
● Risco de queda
REFERÊNCIAS
CRISTINE, Andrea. Técnicas básicas em enfermagem. 4. ed. São Paulo: Martinari, 2015.
● Risco de queda
66
Unidade V
Transporte e mobilização
do paciente
67
23.7 RISCOS
● Risco de queda
68
06 Ao conter o toráx das mulheres, as faixas devem ser posicionadas abaixo das mamas.
07 Não conter os membros superiores na cabeceira da cama.
Fazer anotações no relatório de enfermagem: Hora e causa determinante na restrição, anormalidades, nome
08
e carimbo do responsável.
09 Não amarrar as contenções nas grades e sim na cama.
Começar sempre primeiro pelo membro do cliente que está sendo segurado e apresenta maior risco de ser
10
solto.
Não amarrar os membros do cliente por uma única faixa, pois poderá haver complicações sérias, como:
11 atrito das áreas contidas, escoriações, ulcerações, fraturas, problemas circulatórios, dor, edema e lacerações
na pele.
12 Priorizar a ação de amarrar os membros superiores
Não é ético nem terapêutico colocar esparadrapos, gazes ou faixa na boca do cliente para evitar que cuspa
13
ou grite.
14 Manter a cabeceira do cliente elevada
69
24.7 RISCOS
● Risco de queda
● Risco de lesão
● Risco de integridade da pele prejudicada
REFERÊNCIAS
FREITAS, Juliana et al. Qualidade dos cuidados de enfermagem e satisfação do paciente atendido em
um hospital de ensino, 2014. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v22n3/pt_0104-1169-rlae-22-03-
00454.pdf
CRISTINE, Andrea. Técnicas básicas em enfermagem. 4. ed. São Paulo: Martinari, 2015.
70
25.7 RISCOS
● Risco de Queda
REFERÊNCIAS
CASTELLLANOS, B. E. P. & FERRAZ, E. R. Posição do paciente para cirurgia e implicações na assistência
de enfermagem. Rev. Esc. Enf. USP, São Paulo, 14(1): 73-82, 2000.
CRISTINE, Andrea. Técnicas básicas em enfermagem. 4. ed. São Paulo: Martinari, 2015.
72
26.7 RISCOS
73
Risco de queda.
REFERÊNCIAS
CASTELLLANOS, B. E. P. & FERRAZ, E. R. Posição do paciente para cirurgia e implicações na assistência
de enfermagem. Rev. Esc. Enf. USP, São Paulo, 14(1): 73-82, 2000.
CRISTINE, Andrea. Técnicas básicas em enfermagem. 4. ed. São Paulo: Martinari, 2015.
74
27.8 RISCOS
● Risco de queda
REFERÊNCIAS
CHAVES, Helton. Fundamentos de enfermagem. 2015. Disponível em:
https://www.enfconcursos.com/uploads/slides/2015/06/slides_14337906325575e8a8bf15b.pdf. Acesso em:
21 abr. 2018.
CRISTINE, Andrea. Técnicas básicas em enfermagem. 4. ed. São Paulo: Martinari, 2015.
76
Unidade VI
Sinais vitais
77
11 Higienizar as mãos;
Checar na prescrição a realização do procedimento e anotar o valor obtido no impresso específico;
12
registrar alterações e conduta no registro de enfermagem.
28.7 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO: TEMPERATURA RETAL
01 Reunir o material em uma bandeja e levar até o cliente
02 Comunicar e explicar ao cliente e familiar o procedimento e a finalidade do mesmo;
03 Higienizar as mãos;
04 Desinfetar o termômetro com gaze embebida em álcool 70%;
05 Calce as luvas de procedimento
06 Coloque o paciente em decúbito lateral esquerdo com a perna direita flexionada (posição de Sims).
07 Apertar o botão para ligar o termômetro e aguardar a calibragem;
08 Lubrifique a ponta do termômetro (utilizando vaselina ou lidocaína)
08 Introduza-o no ânus na direção do umbigo (cerca de 1,5 cm no lactente, 2 cm na criança e 4 cm no adulto).
09 Mantenha o termômetro local por um período de 03 a 05 minutos até soar o alarme
10 Anotar a temperatura encontrada, no cadeno de anotação
28. 8 RECOMENDAÇÕES
Não utilize os termômetros de mercúrio, pelo risco de exposição dos profissionais ou do ambiente à
substância em caso de quebra. Utilize somente o termômetro digital
As médias das temperaturas encontradas na literatura são:
Oral: 33,2°C a 38,2°C
Retal: 34,4°C a 37,8°C
Timpânica: 35,4°C a 37,8°C
Axilar: 35,5°C a 37°C
Os EPI devem ser utilizados de acordo com a indicação determinada para cada paciente, conforme as
diretrizes do SCIH
Para pacientes em isolamento de contato, é recomendado manter um termômetro exclusivo.
29.2 INDICAÇÃO
É indicados aos pacientes internados, ambulatoriais e de pronto-atendimento com prescrição
médica e/ou de enfermagem para verificação de pulso periférico.
29.3 MATERIAL NECESSÁRIO
01 Relógio com ponteiros de segundo
01 Caneta
01 Caderno de anotações
29.4 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
01 Explicar o procedimento ao paciente
02 Higienizar as mãos;
Posicionar o cliente confortavelmente, deitado ou sentado com os braços ou o membro onde será
03 aferido o pulso, apoiado
na cama, com a palma da mão voltada para cima
Aqueça as mãos, friccionando-as
Posicionar os dedos indicador, médio e anelar sobre a artéria, fazendo leve pressão o suficiente para
04 sentir a pulsação; (os locais mais frequentes são: artéria radial, braquial, poplítea, pediosa, temporal,
carótida e femoral
05 Procurar sentir bem o pulso antes de indicar a contagem;
06 Contar o número de pulsações no período de 1 minuto
07 Acomodar o cliente e higienizar as mãos;
08 Anotar em impressão própria: hora, valor obtido, assinatura e carimbo.
29.5 RECOMENDAÇÕES
Não usar o polegar para verificar o pulso, pois a própria pulsação pode ser confundida com a do paciente.
Não fazer pressão forte sobre a artéria, o que poderá impedir a percepção dos batimentos.
O pulso apical é verificado com auxílio do estetoscópio sobre o tórax do paciente na região do ápice do
coração, descrever a localização, qual o espaço intercostal e lado do tórax.
Evitar o pulso em membros afetados de pacientes com lesões neurológicas ou vasculares.
Não verificar o pulso em membro com fistula arteriovenosa.
Nunca verificar o pulso com as mãos frias.
Evite verificar o pulso durante situações de estresse para o paciente
Além da frequência, verifique o ritmo e a amplitude do pulso (cheio ou filiforme)
Os EPI devem ser utilizados de acordo com a indicação determinada para cada paciente, conforme as
diretrizes do SCIH.
81
Os valores de referência para a frequência do pulso periférico são, em batimentos por minuto (bpm):
Menores de 7 anos: 80 a 120 bpm (normosfigmia)
Maiores de 7 anos: 70 a 90 bpm (normosfigmia)
Adolescentes: 80 a 95 bpm (normosfigmia)
Adultos:
60 a 100 bpm (normosfigmia)
< 60 bpm (bradisfigmia)
100 bpm (taquisfigmia).
82
Fase I: Surgimento da primeira batida audível (primeiro som) de forma clara e repetitiva
durante a desinsuflação (saída do ar) do manguito. Coincide com o reaparecimento da palpação
do pulso.
Fase II: Os sons apresentam intensidade mais suave e prolongada, assemelhando-se a um
murmúrio intermitente.
Fase III: Os sons tornam-se mais agudos e altos com o desaparecimento do murmúrio.
Fase IV: Os sons tornam-se mais abafados, menos distintos e suaves. Algumas vezes é difícil
identificar esta fase.
Fase V: Coincide com o ultimo som audível, após o quê, os sons desaparecem completamente.
PASSOS, V. C. S.; VOLPATO, A. C. B. (org.). Técnicas Básicas de Enfermagem. 4. ed. São Paulo:
Martinaria, 2015.
KAWAMOTO, E.E.; FORTES, J.I. Fundamentos de enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2011.
SORRETINO, S.A. Fundamentos para auxiliar de enfermagem. Porto Alegre: Artmed, 2001.
STACCIANRINE, T. S. G. et al. Procedimentos operacionais padrão em enfermagem. São Paulo:
Atheneu, 2014.
Unidade VII
Administração de
medicamentos
86
32.1 DEFINIÇÃO
A administração de medicamentos é o processo de preparo de introdução de um medicamento no
organismo humano.
32.2 OBJETIVOS
● Instruir profissionais da área de Enfermagem a seguir um único modelo de técnicas que
devem ser utilizadas na administração de medicamentos.
● Verificar a conduta dos profissionais da equipe de Enfermagem sobre a prática de administração
de medicamentos no que se refere à segurança dos pacientes e dos trabalhadores.
● Identificar as ações realizadas na prática pelos profissionais de Enfermagem durante a
administração de medicamentos e suas vias
● Apresentar as classificações e as principais vias de administração de medicamentos.
32.3 CLASSIFICAÇÃO
● Enteral: É a via de administração na qual os fármacos passam pelo trato gastrointestinal (oral,
sublingual, retal) antes de serem absorvidos.
● Parenteral: É a via de administração na qual os fármacos não passam pelo trato gastrointestinal
(intradérmica, subcutânea, intramuscular e endovenosa).
● Tópica: É a via de administração na qual os fármacos tem um tratamento somente no local onde há a
lesão são usados em afecções de pele e mucosas (Dermatológica, oftálmica, otológica e nasal), sendo
que passam em poucas quantidades para a circulação sanguínea.
32.4 PROTOCOLO
● Durante a fase de preparo, o profissional de enfermagem deve estar atento para evitar erros,
assegurando ao máximo que o paciente receba corretamente a medicação. Administrar medicamentos
é, portanto, um processo multidisciplinar que envolve três áreas: a medicina, a farmácia e a
enfermagem. Inicia-se no momento da prescrição médica, continua com a provisão do medicamento
pelo farmacêutico e termina com o seu preparo e administração aos clientes.
● O enfermeiro, embora não sendo responsável pela prescrição dos medicamentos, deve conhecer todos
os aspectos e fases envolvidas no processo, a fim de evitar erros e enganos, com prejuízos ao paciente.
Portanto, é fundamental, também, o conhecimento sobre os princípios que envolvem a administração
de medicamentos, ação, interações e efeitos colaterais, uma vez que um erro, pode trazer graves
consequências aos clientes sob responsabilidade desses profissionais.
32.5 CUIDADOS DE ENFERMAGEM
● Lavar as mãos antes e após o preparo e a administração de medicamentos.
● Preparar o medicamento em ambiente com boa iluminação.
● Evitar distração, diminuindo o risco de erro.
● Realizar o preparo somente quando tiver certeza do medicamento prescrito, dose e via de
administração.
● Verificar o período de validade, alterações no seu aspecto e informações do fabricante para preparar
o medicamento; não administrar o medicamento sem estes cuidados prévios.
● Observar no preparo de medicamentos a dose correta, técnica asséptica e diluição.
● Ler e conferir o rótulo do medicamento 3 vezes: ao pegar o frasco, ampola ou envelope do
medicamento; antes de colocá-lo no recipiente próprio para administração; ao recolocar na prateleira
ou descartar a ampola/frasco ou outra embalagem.
● Verificar a integridade dos invólucros que protegem a seringa e a agulha.
87
● Colocar a agulha na seringa com cuidado, evitando contaminar a agulha, o êmbolo, a parte interna do
copo da seringa e sua ponta.
● Desinfetar toda a ampola com algodão embebido em álcool a 70% e no caso de frasco-ampola ou
retirar a tampa metálica e desinfetar a borracha.
● Proteger os dedos com o algodão embebido em álcool ao destacar o gargalo da ampola ou retirar a
tampa metálica do frasco-ampola.
● Aspirar à solução da ampola para a seringa (no caso de frasco-ampola introduzir o diluente e
homogeneizar o pó com o líquido sem sacudir).
● Proteger a agulha com o protetor próprio e o êmbolo da seringa com o próprio invólucro.
● As medicações devem ser administradas sob prescrição médica, mas em casos de emergência é
aceitável fazê-las sob ordem verbal: as medicações usadas devem ser prescritas pelo médico e
checadas pelo profissional de enfermagem que fez as aplicações.
● Identificar o medicamento preparado com o nome do paciente, número do leito, nome da medicação,
via de administração e horário.
● Deixar o local de preparo de medicação limpo e em ordem, utilizando álcool a 70% para desinfetar a
bancada.
● Utilizar bandeja ou carrinho de medicação devidamente limpos e desinfetados com álcool a 70%.
● Quando da preparação de medicamentos para mais de um paciente, é conveniente organizar a
bandeja dispondo-os na sequência de administração.
32.6 EVENTOS ADVERSOS:
Os erros na medicação são considerados eventos adversos ao medicamento passíveis de prevenção,
podendo ou não causar dano ao paciente, com possibilidade de ocorrer em um ou em vários momentos
dentro do processo de medicação.
Os erros descritos tanto na literatura nacional como na internacional são tirados conforme descrição a
seguir.
• Para administrar medicamentos de maneira segura, deve-se utilizar a regra dos 11 certos da medicação:
Paciente certo; Medicamento certo; Via certa; Hora certa; Dose certa; Registro certo; Aspecto do
medicamento; Compatibilidade medicamentosa; Validade; Orientação ao paciente; Direito a recusar.
• Todo medicamento administrado deve ser registrado e rubricado na prescrição.
• Nas aplicações parenterais é importante anotar o local de administração.
• A omissão inadvertida de um medicamento deve ser registrada e comunicada à enfermeira e/ou médico
tão logo seja detectada. Se houver recusa pelo paciente (lúcido) os seus familiares em aceitar a
medicação, deve-se comunicar imediatamente à enfermeira e/ou médico.
• Sempre que possível, avaliar a história prévia do paciente em resposta à droga, incluindo efeitos
contrários, alergias e idiossincrasias, antes de dar a droga. Observar, ainda, jejum, condições dos
músculos (IM) e rede venosa (EV), dificuldade de deglutição (VO); história de gastrite, úlcera, etc.,
são dados que devem ser registrados.
89
33.1 DEFINIÇÃO
É a via de administração na qual os fármacos passam pelo trato gastrointestinal (oral, sublingual,
retal) antes de serem absorvidos.
33.2 OBJETIVOS
● Nortear as ações realizadas na prática pelos profissionais de Enfermagem durante a
administração de medicamentos e suas vias.
● Tornar a administração de medicamentos segura aos clientes e profissionais.
● Apresentar as classificações e as principais vias de administração de medicamentos.
● Preparar e administrar medicamentos por via enteral.
33.3 TIPOS
● Oral: Consiste na administração de medicamento pela boca;
● Sublingual: É uma via de administração que consiste na absorção de fármacos por debaixo da língua
● Retal: A absorção do fármaco nessa via se dá pela mucosa retal.
33.4 INDICAÇÕES
● Oral: Clientes com a capacidade de deglutir e ação de absorção intestinal preservado.
● Sublingual: adultos conscientes e orientados com dificuldade de ingerir e engolir, com angina
pectoris, hipertensão arterial e/ou dor.
● Retal: Inconscientes; com disfagia e odinofagia e/ou êmese; com constipação intestinal, febre,
dor, prurido anal, retenção de gases, etc; com algumas afecções do colón distal; crise convulsiva;
clientes que se submeterão a exames radiológicos ou endoscópicos de cólon e perioperatório.
33.5 CONTRAINDICAÇÕES
● Oral: pacientes com êmese, inconscientes (coma) ou com incapacidade para deglutir.
● Sublingual: absorção pode ser incompleta ou indevida e muito rápida.
● Retal: Inflamação local; casos de arritmia cardíacas ou sofrera, infarto do miocárdio; pós-cirurgia
recente no cólon ou próstata.
33.6 RECOMENDAÇÕES GERAIS:
● Oral: Econômica, mais segura, confortável e de ação sistêmica. E podem causar irritação da
mucosa gástrica e do intestino delgado e causar úlceras.
● Sublingual: Região altamente vascularizada devido a capilares sanguíneos, motivo pelo qual sua
absorção é eficaz. Poucas drogas são adequadamente absorvidas, paciente não deve engolir sabor
desagradável.
● Retal: Boa absorção e efeito, boa opção para uso pediátrico.
● Desconforto pode irritar a mucosa anal, desencadear o reflexo de defecação.
33.7 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO POR VIA ORAL
(medicamento em solução)
8 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
01 Ler e verificar a prescrição médica (dose, hora, cliente, via de administração e leito).
02 Higienizar as mãos.
03 Reunir o material e levar ao quarto do paciente.
04 Apresentar-se ao paciente e/ou acompanhante.
05 Confirmar o nome e o leito do cliente.
06 Explicar ao paciente o que será realizado e obter a sua autorização para realizar o procedimento.
07 Elevar o decúbito do cliente.
08 Oferecer a medicação a ser ingerida ou administrar com seringa na lateral da boca.
09 Oferecer copo com água.
10 Observar deglutição do medicamento.
11 Manter o cliente confortável, com a campainha ao seu alcance e o ambiente organizado.
12 Desprezar o material utilizado em local pré-determinado.
13 Realizar higienização da bandeja com álcool a 70%.
14 Lavar as mãos.
15 Checar prescrição médica.
16 Realizar anotação de enfermagem e intercorrências, caso ocorram.
33.9 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA SUBLINGUAL
01 Prescrição médica 01 Medicação prescrita
01 Copo com água
01 par Luva de procedimento 01 Bandeja
33.10 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
01 Ler e verificar a prescrição médica.
02 Higienizar as mãos.
03 Reunir o material e levar ao quarto próximo ao paciente.
04 Apresentar-se ao paciente e/ou acompanhante.
05 Checar o nome e o leito do cliente.
Orientar o cliente e/ou acompanhante quanto ao procedimento e obter a sua autorização para realizar o
06
procedimento.
07 Calçar as luvas.
08 Umedecer a cavidade oral com água.
09 Colocar a medicação sob a língua.
10 Orientar o cliente para reter o medicamento na cavidade oral o maior tempo possível.
11 Deixar o cliente confortável e com a campainha ao seu alcance.
12 Deixar o ambiente em ordem.
13 Desprezar o material utilizado no expurgo.
14 Lavar as mãos.
15 Realizar as anotações necessárias.
16 Checar a prescrição médica.
91
33.11 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS - VIA RETAL
33.11.1 Material Necessário
Prescrição médica Medicamento prescrito
01 01
Lubrificante hidrossolúvel
01 Bandeja 01 Campo 01
Compressas de gazes
01 par Luva de procedimento 01 Comadre
33.12 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
01 Ler e verificar a prescrição médica.
02 Higienizar as mãos.
03 Reunir o material e levar ao quarto do paciente.
04 Apresentar-se ao paciente e/ou acompanhante.
05 Checar o nome e o leito do cliente.
Orientar o cliente e/ou acompanhante quanto ao procedimento e obter a sua autorização para realizar
06
o procedimento.
07 Posicione biombo.
Coloque o paciente em decúbito lateral esquerdo na posição de Sims. Cubra-o com lençóis, deixando
08
expostas apenas as nádegas.
09 Coloque um campo sob as nádegas para proteger as roupas de cama.
10 Lave as mãos e calce as luvas.
11 Retire o supositório da embalagem e aplique nele um lubrificante hidrossolúvel.
12 Usando a mão não dominante, levante a nádega superior do paciente para expor o ânus.
Oriente o paciente a respirar várias vezes para relaxar o esfíncter anal, reduzir a ansiedade e o
13
desconforto durante o procedimento.
14 Usando a mão dominante, introduza a extremidade afiliada do supositório no reto do paciente.
Com o dedo indicador, direcione o supositório através da parede retal (para que a membrana possa
15 absorver o medicamento), por cerca de 8 cm ou no comprimento do seu dedo, até que ultrapasse o
esfíncter anal interno.
No caso de criança, introduza o supositório apenas até a primeira articulação do seu dedo. Em lactentes,
16 utilize o dedo
mínimo para introduzir o medicamento.
Promova o conforto do paciente. Mantenha-o deitado tranquilamente, e oriente a retê-lo por um período
17
de tempo.
Em crianças menores, comprima as fáscias internas das nádegas com os dedos para reter o supositório
18
no reto e ocorrer a absorção do medicamento.
Após o período de tempo necessário ou ilimitado pelo paciente, coloque-o sobre a comadre ou
19
encaminhe ao banheiro para defecar.
Registrar no prontuário as alterações e a resposta do paciente ao procedimento. Checar na prescrição
20 médica o medicamento e o horário de administração.
REFERÊNCIAS
PAZ, Adriana Aparecida et al. Manual de procedimentos básicos de Enfermagem. Porto Alegre: Ed. da
UFCSPA, 2016.
SOUZA, Mozachi. O hospital: manual do ambiente hospitalar. 4. ed. Curitiba: Divulgação Cultural, 2017.
STACCIARINI, Thaís Santos Guerra. Procedimentos operacionais padrão em Enfermagem. São Paulo:
Atheneu, 2014.
SHIROMA, Lícia Mara Brito. Preparo e Administração de Medicação por Via Sublingual. Santa
Catarina, 2014- 2016.
93
34.1 DEFINIÇÃO
É a via de administração na qual os fármacos não passam pelo trato gastrointestinal (intradérmica,
subcutânea, intramuscular e endovenosa).
34.2 OBJETIVOS
● Nortear as ações realizadas na prática pelos profissionais de Enfermagem durante a administração
de medicamentos e suas vias.
● Tornar a administração de medicamentos segura aos clientes e profissionais.
● Apresentar as classificações e as principais vias de administração de medicamentos.
34.3 TIPOS
● Intradérmica: A injeção intradérmica consiste na aplicação de solução na derme;
● Subcutânea: Os medicamentos são administrados debaixo da pele, no tecido subcutâneo. Nessa via,
a absorção é lenta.
● Intramuscular: Permite que o medicamento seja injetado diretamente no músculo;
● Endovenosa: É aquela na qual a administração do medicamento é realizada diretamente na corrente
sanguínea por uma veia.
34.4 INDICAÇÕES
● Intradérmica: Testes de sensibilização, diagnóstico e aplicar vacina BCG.
● Subcutânea: Administração de insulina, anticoagulantes, vacinas.
● Intramuscular: Cliente com necessidade de aplicação de medicamentos e vacinas pela via IM.
● Endovenosa: Efeito imediato do medicamento, emergências; absorção intestinal prejudicada.
34.5 CONTRAINDICAÇÕES
● Intradérmica: absorção lenta não deve ser administrada em outras vias.
● Subcutânea: Locais edemaciados, inflamados, cicatrizados, cobertos por marcas de nascença, lesão e
utentes com alteração dos fatores de coagulação.
● Intramuscular: Locais edemaciados; inflamados; cicatrizados; com lesões; alteração dos fatores de
coagulação.
● Endovenosa: Lactentes e recém-nascidos.
34.6 RECOMENDAÇÕES GERAIS:
● Volume suportado via intradérmica: no máximo 0,5 ml.
● Locais de aplicação intradérmica: face interna do antebraço, região escapular, porção inferior do
deltoide, locais onde a pilosidade é menor e há pouca pigmentação.
● Volume suportado via subcutânea: até 1,0 ml de solução não irritante.
● Volume suportado via intramuscular: 1° escolha - vasto lateral da coxa, máximo 3 ml; 2° escolha -
glúteo (ventro glútea e dorso glútea), máximo 3 ml; 3° escolha – deltoidea (exceto em vacinas),
máximo 2 ml. Obs: o volume dependerá da massa muscular do cliente.
● Via Intramuscular - Adulto perfil normal e/ou acima do peso – Agulha 30 mm, 30/7 ou 8.
● Não se deve fazer massagem no local após a aplicação.
● Sempre que possível, avaliar a história prévia do paciente em resposta à droga, incluindo efeitos
contrários, alergias e idiossincrasias, antes de dar a droga. Observar, ainda, jejum, condições dos
músculos (IM) e rede venosa (EV), dificuldade de deglutição (VO); história de gastrite, úlcera, etc.,
são dados que devem ser registrados.
94
SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE. Nota técnica 1ª: referente à administração de medicamentos nas
unidades de saúde da SMS- SP. São Paulo, 2015.
SOUZA, Mozachi. O hospital: manual do ambiente hospitalar. 4. ed. Curitiba: Divulgação Cultural, 2017.
STACCIARINI, Thaís Santos Guerra. Procedimentos operacionais padrão em Enfermagem. São Paulo:
Atheneu, 2014.
SHIROMA, Lícia Mara Brito. Preparo e Administração de Medicação por Via Subcutânea. Santa
Catarina: UFSC, 2016.
SHIROMA, Lícia Mara Brito. Preparo e Administração de Medicação por Via Intradérmica. Santa
Catarina: UFSC, 2016.
SHIROMA, Lícia Mara Brito. Preparo e Administração de Medicação por Via Endovenosa. Santa
Catarina: UFSC, 2016.
102
Unidade VIII
Aspiração de secreção
103
40.1 DEFINIÇÃO
É um procedimento utilizado para remover secreções do trato respiratório superior e ou cavidade oral
através de sucção por cateter.
40.2 OBJETIVOS
● Manter as vias aéreas livres, aumentando a eficiência ventilatória.
● Retirar secreções do trato respiratório e/ou boca sem traumatismo.
● Evitar complicações respiratórias: infecções, atelectasias, insuficiências respiratórias, etc.
40.3 TIPOS
● Cavidade nasal, oral, orotraqueal e traqueostomia.
40.4 INDICAÇÕES
● Manutenção de uma via aérea permeável;
● Promover conforto;
● Prevenir infecções do trato respiratório;
● Melhorar oxigenação.
40.5 CONTRAINDICAÇÕES
● Passagens nasais ocluídas.
● Sangramento nasal.
● Lesão aguda da cabeça, face ou pescoço.
● Vias aéreas irritáveis.
● Infecção das vias aéreas superiores.
40.6 CLASSIFICAÇÃO
Aberto – A cada aspiração, usa-se um novo cateter, desconectando-se o paciente do ventilador para
realizar procedimento.
Fechado – O mesmo cateter, mantido protegido por uma bainha plástica, é usado várias vezes, não se
desconecta o paciente do ventilador.
40.7 RECOMENDAÇÕES GERAIS:
● O diâmetro da sonda não deve ultrapassar um terço do diâmetro da cânula;
● É importante fornecer 02 a 100% antes e depois da aspiração e se necessário entre uma aspiração e
outra.
● As vias aéreas superiores devem ser aspiradas depois das vias aéreas inferiores;
● Não deve-se introduzir a sonda além do comprimento do tubo, para não lesionar a mucosa de
traquéia;
● Trocar as extensões de aspiração diariamente ou de acordo com os POP de cada Unidade;
● Não aspirar mais que 10 a 15 segundos de cada vez;
● Dar um intervalo de cerca de 30 a 60 seg. entre uma aspiração e outra;
● Se possível não realizar mais que 3 aspirações por episódio; Em caso de paciente muito secretivo,
realizar no máximo 4 aspirações.
● A intr d zir a nda de a ira ela de e e tar cla eada ara n “r ar” 02
● O ambú, durante a aspiração deve ser utilizado com critério, pois, pode haver tampão mucoso
resultando em uma atelectasia
104
Coloque o campo estéril, sob o tórax do paciente e coloque os materiais que serão utilizados na
aspiração sobre ele, para facilitar o procedimento: gazes e seringa.
18
OBS: em caso de pacientes agitados ou não colaborativos, o material utilizado na aspiração deverá ser
colocado em mesa de cabeceira ou mesa de mayo para minimizar o risco de contaminação deste.
19 Aspirar a água destilada com a seringa, sem contaminá-la.
Com a mão dominante segure a sonda conectando a extremidade do látex ao vácuo, retire o respirador
20
do paciente e coloque-o sobre o papel da luva.
Com a mão não dominante clampear a extensão do látex e introduzir a sonda até a carina ou até sentir
21
resistência.
22 Desclampear a extensão para que ocorra a aspiração da secreção.
A sonda não deve permanecer na via aérea por mais de 15 segundos; e sua retirada deve ser feita com
23 movimentos
circulares, produzidos com os polegares e indicador.
24 Lavar a sonda e conexões na SF 0,9%.
Se a secreção estiver espessa, a instilação na via aérea de 1 a 2 ml de água destilada ou soro fisiológico
25 0,9% pode ser útil
para fluidificar essa secreção.
Quando necessário, deve-se instilar a água destilada no momento em que a sonda estiver dentro da
26 traquéia para evitar
que a água desça para os alvéolos.
27 Conectar o ventilador mecânico ou o oxigênio ao paciente.
28 Intercalar aspiração e ventilação.
29 Atentar para o intervalo entre as aspirações que deve ser de 30 a 60 segundos.
30 Atentar para cianose de extremidades, caso seja necessário, ambuze o paciente.
Após o término do procedimento, a mesma sonda pode ser utilizada para aspiração nasal e, em seguida,
31
oral.
Limpar o látex com o restante da água esterilizada ou SF, proteja a ponta do látex com gaze ou com a
32 embalagem da
sonda, enrole o látex e guarde no local adequado.
33 Oferecer higiene oral após aspirar.
Novamente avaliar a condição respiratória do paciente, incluindo frequência e esforços respiratórios,
34 saturação de
oxigênio e sons pulmonares.
35 Deixar o paciente confortável no leito.
36 Desligar o aspirador.
37 Desconectar e lavar o frasco de aspiração no expurgo, atentando os cuidados de transporte deste frasco.
38 Recolocar o frasco no aspirador com selo de água.
Jogar fora o material utilizado em saco de lixo infectado (cateter, seringa e luvas, óculos, avental,
39 máscara, gorro) e em
saco de lixo comum (papéis) e caixas perfuro-cortantes (agulha).
40 Manter o ambiente em ordem.
41 Higienizar as mãos.
Realizar anotação no prontuário do paciente: hora dom procedimento, numero de cateter, colocar
42
assinatura e carimbo do responsável.
43 Repetir o procedimento conforme a prescrição.
40.10 RESULTADOS ESPERADOS
● Retirar fluidos das vias aéreas superiores do paciente.
106
LYNN, P. Manual de habilidades de enfermagem clínica de Taylor. Porto Alegre: Artmed, 2012.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536327242/cfi/0. Acesso em: 5 jun.
2018
TAYLOR, C. et al. Fundamentos de enfermagem: a arte e a ciência do cuidado de enfermagem. 7. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2014.,
PASSOS, V. C. S.; VOLPATO, A. C. B. (org.). Técnicas Básicas de Enfermagem. 4. ed. São Paulo:
Martinaria, 2015.
107
Unidade IX
Curativos
108
PERRY, Anne Griffin; POTTER, Patrícia A.; ELKIN, Martha Keene (org.). Procedimentos e intervenções
de enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
STACCIARINI, Thaís Santos Guerra. Procedimentos operacionais padrão em Enfermagem. São Paulo:
115
Atheneu, 2014.
SMANIOTTO, Pedro Henrique de Souza et al. Sistematização de curativos para o tratamento clínico das
feridas. Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, v. 27, n. 4, p.623-626, 2012. Disponível em:
http://www.produçao.usp.br/handle/BDPI/40660. Acesso em: 14 fev. 2017.
SMANIOTTO, Pedro Henrique de Souza et al. Tratamento clínico das feridas curativos. Disponível em:
http:www.ufrgs.br/telessauders/documentos/bibliotecaemsaude/062_material_saude_artigo_tratamento_ferida
s_pdf. Acesso em: 29 de março de 2017.
Unidade X
Cateterismo vesical
117
47.2 TIPOS/CLASSIFICAÇÃO
● Cateterismo Vesical de alívio: O cateterismo vesical de alívio é um procedimento de alívio imediato,
é somente usado em casos de retenção urinária temporária.
● Cateterismo Vesical de demora: É usado quando o cateter deve permanecer por mais tempo na
bexiga, para drenagem continua ou intermitente de urina.
● Cateter Vesical de demora de 3 vias: É indicado para irrigação continua em pós-operatório de cirurgia
de prostatectomia e hematúria.
cateterismo.
Depois de preparar a área espere secar (clorexidina aquosa) ou seque o meato com uma gaze usando
11
movimento para baixo. Despreze a gaze no lixo adequado.
Solicite ao auxiliar que abra o lubrificante estéril e coloque a ponta do cateter no interior do seu
12
invólucro ou espalhe o lubrificante sobre o campo estéril e lubrifique generosamente a ponta do cateter.
Com a mão não dominante e utilizando gaze estéril, separe os lábios para expor o meato uretral. Utilize
13
seu polegar e o dedo indicador para aplicar leve pressão para cima e para trás.
Introduza delicadamente o cateter no interior do meato uretral e peça que o paciente respire fundo e
14 lentamente e force para baixo seus músculos pélvicos. Caso você encontre alguma resistência,
modifique o ângulo levemente na direção da sínfise púbica, mas não force a entrada do cateter.
Se não houver refluxo de urina depois que você tiver inserido 7,5 a 10 cm do cateter (adapte o
comprimento da inserção de acordo com a população pediátrica), é possível que a sua paciente esteja
desidratada, ou que tenha urinado recentemente. Porém, é mais provável que você tenha introduzido a
15
sonda no interior da vagina, ao invés de introduzi-la na uretra. Caso isso aconteça, utilize o par de luvas
extras e um novo cateter e repita o procedimento. Mantenha o cateter no local para evitar o mesmo
erro.
Depois que você tiver sondado a paciente adequadamente, obtenha uma amostra de urina caso ela tenha
16 sido requisitada. Coloque o frasco de coleta estéril na extremidade distal da sonda.
Depois de obter a amostra, deixe que a urina seja drenada para o interior da bandeja vazia de
17 cateterismo. Siga as orientações de sua instituição a respeito da quantidade de urina que você deve
deixar que seja drenada.
Depois de esvaziada a bexiga, pressione o cateter entre seu polegar e o dedo indicador para evitar que
18 a urina permaneça na uretra.
19 Remova delicadamente o cateter.
20 Recolha o material de cateterismo para o lado da cama e posicione a paciente confortavelmente.
Com a mão não dominante, retrair os lábios externos e manter a posição ao longo do procedimento;
19 pegar gazes estéreis saturadas com solução antisséptica e limpar sempre da frente para trás do clitóris
na direção do ânus. Limpar meato uretral, pequenos e lábios externos.
20 Introduzir a sonda delicadamente no meato uretral até observar a drenagem de urina.
Insuflar o balonete com água destilada, observando o volume marcado na sonda, mantendo a
21
extremidade distal da sonda no interior da bexiga.
22 Tracionar lentamente a sonda até sentir resistência.
23 Retirar o campo fenestrado sem desconectar o sistema fechado de drenagem, clampeando a mangueira.
24 Fixar sonda na parte externa da coxa.
25 Desprezar os materiais perfuro-cortantes em recipiente adequado.
26 Desprezar os materiais utilizados nos lixos apropriados.
27 Retirar os EPIs e higienizar as mãos.
28 Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar no prontuário.
29 Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.
49.3 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO MASCULINO
01 Ler e verificar a prescrição médica
02 Higienizar mãos
03 Reunir o material e levar ao quarto próximo ao paciente.
Chamar o paciente, confirmar o nome do paciente, apresentar-se e explicar o procedimento que será
04
realizado, sanando todas suas dúvidas antes de iniciar a execução.
05 Explicar ao paciente o que será realizado e obter a sua autorização para realizar o procedimento.
06 Propiciar tranquilidade e promover a cooperação do cliente.
07 Atentar para a privacidade do paciente (utilizar o biombo se necessário).
Posicionar o paciente adequadamente: Decúbito dorsal, com joelhos flexionados e afastados com os
08
pés sobre o leito.
09 Paramentar-se com os EPIs.
Colocar o recipiente para descarte próximo ao paciente, posicionando-o de forma a não passar o
10
descarte contaminado sobre o campo estéril.
Abrir o material de cateterismo sobre a mesa auxiliar ou entre os joelhos do paciente, atentar para o
11
nível de consciência e agitação do mesmo.
Abrir os materiais descartáveis (sonda, seringa, agulha, gaze estéril e sistema coletor fechado) e
12
adicioná-los ao campo estéril com técnica asséptica.
13 Abrir a ampola de água destilada sobre a mesa de cabeceira do paciente.
14 Abrir bisnaga de lidocaína gel 2%, desprezando a primeira porção.
15 Calçar luvas estéreis.
16 Solicitar ajuda para colocar o gel dentro de uma seringa de 20 ml.
Utilizando uma seringa de 20 ml, realizar o teste do cuff com ar (volume de acordo com a indicação
17
do fabricante) para verificar a sua funcionalidade, reservar a seringa com água no campo estéril.
18 Adaptar a sonda de Foley na bolsa coletora (sistema fechado de drenagem esterilizado).
Retrair o prepúcio com a mão não dominante, segurar o pênis abaixo da glande. Manter a mão não
dominante na posição durante todo procedimento; com a mão dominante, pegar uma gaze com a pinça
19
e limpar o pênis. Fazer movimento circular do meato uretral para baixo até a base da glande. Repetir
o procedimento três vezes.
20 No homem, poderá ser injetado o lubrificante diretamente na uretra através de seringa de 20 ml.
21 Introduzir a sonda delicadamente no meato uretral até observar a drenagem de urina.
Quando paciente do sexo masculino, levantar o pênis na posição perpendicular ao corpo do paciente e
22
introduzir a sonda até a bifurcação.
Insuflar o balonete com água destilada, observando o volume marcado na sonda, mantendo a
23
extremidade distal da sonda no interior da bexiga.
124
KAWAMOTO, E.E.; FORTES, J.I. Fundamentos de enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
RIBEIRO, C.; RIBEIRO, Gilmar. Blog Experiência de um técnico de enfermagem: Enfermagem ilustrada
unindo a enfermagem com a arte digital, 2018. Disponivel em: https://enfermagemilustrada.com/. Acesso em:
24 abr. 2018
PRADO, M. L. et al. (org.). Fundamentos para o cuidado profissional de enfermagem. 3. ed. Florianópolis:
UFSC, 2013.
125
Unidade XI
Sondagem
126
50.1 DEFINIÇÃO
A sondagem nasoenteral (SNE) é a introdução de uma sonda de poliuretano ou silicone de pequeno
diâmetro através do nariz, que é transportada até o estomago ou duodeno, utilizando fio guia.
50.2 OBJETIVOS
● Alimentação do paciente.
● Administrar medicamento.
50.3 INDICAÇÕES
● Quando o cliente necessita permanecer por longo tempo, inclusive podendo ir para casa.
● Clientes idosos ou acamados com reflexos diminuídos.
● Atender necessidades metabólicas e nutricionais do cliente quantitativamente e qualitativamente.
● Prevenir a deteriorização do estado nutricional.
● Reduzir a complicação decorrente de jejum prolongado.
50.4 CONTRAINDICAÇÕES
● Vômito incontrolável.
● Diarreia persistente.
● Estado de choque.
● Colapso metabólico (alteração do metabolismo).
● Traumatismo crânio encefálico.
50.5 AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADES
● Se observar resistência na introdução do cateter, retirá-lo e reintroduzir delicadamente.
● Se observar cianose ou dispneia no paciente, durante o procedimento, retirar imediatamente o
cateter.
● Se ao realizar os testes de localização do cateter, não refluir conteúdo gástrico e ruídos
estiver ausente, retirar o cateter e reiniciar o procedimento respeitando as etapas acima.
50.6 MATERIAL NECESSÁRIO
01 Bandeja 01 Gorro 01 Máscara descartável
02 Reunir o material.
03 Explicar o procedimento ao cliente e acompanhante, obter a sua autorização.
04 Higienizar as mãos.
05 Colocar os EPI
06 Elevar a cabeça em decúbito de Fowler ou semi-fowler.
07 Proteger o tórax do cliente com uma toalha.
08 Higienize as narinas com gazes e soro fisiológico, se necessário.
09 Realizar limpeza do local da fixação com soro fisiológico e gazes
10 Dispensar materiais em um campo estéril e calçar as luvas estéreis.
11 Medir a sonda do nariz ao lóbulo da orelha, e depois até a cicatriz umbilical.
12 Lubrificar a ponta da sonda utilizando gaze estéril com xylocaína gel.
13 Iniciar a sondagem por uma das narinas.
14 Orientar o cliente a respirar pela boca, facilitando a introdução da sonda.
15 Observe possíveis sinais de cianose ou desconforto; se houver retirar a sonda.
Colocar o cliente em decúbito lateral direito para favorecer a peristalse gástrica, o que ajudará na
16 progressão da sonda até próximo a válvula pilórica.
17 Retirar o fio-guia.
Verificar se a sonda está colocada no estomago, realizando o teste com atenção na ausculta que deverá
18 ser realizada à altura epigástrica
19 Fechar a sonda.
20 Fixar a sonda sem causar desconforto visual.
21 Retirar E PI
22 Deixar o paciente confortável no leito.
24 Higienizar as mãos.
25 Manter o ambiente em ordem.
26 O médico ou enfermeiro deve solicitar um raio-X abdominal para verificar o posicionamento da sonda.
27 Checar na prescrição médica e anotar na ficha de debito.
Realizar anotação no relatório de enfermagem: hora do procedimento, número de cateter, colocar
28
assinatura e carimbo do responsável.
50.8 RISCOS
● Risco para Aspiração;
● Risco para integridade tissular prejudicada;
● Risco para Integridade da Pele;
● Risco de constipação;
● Risco de infecção.
RESOLUÇÃO COFEN Nº
0453/2014 PARECER Nº
2527/2016 CRM-PR
Compete ao Enfermeiro:
● Participar da escolha da via de administração da NE em consonância com o médico
responsável pelo atendimento ao paciente e a EMTN;
● Estabelecer o acesso enteral por via oro/gástrica ou transpilórica para a administração
da NE, conforme procedimentos preestabelecidos;
● Solicitar e encaminhar o paciente para exame radiológico visando à confirmação da localização
da sonda;
Resolução RDC 63, de 06 de julho de 2000 - A passagem de sonda pelo técnico de enfermagem deve ser
supervisionada pelo enfermeiro.
REFERÊNCIAS
PASSOS, V. C. S.; VOLPATO, A. C. B. (org.). Técnicas Básicas de Enfermagem. 4. ed. São Paulo:
Martinaria, 2015.
51.1 DEFINIÇÃO
Sonda nasogástrica (SNG) é a introdução de uma sonda através do orifício nasal até o estomago e a
sonda orogástrica (SOG) é a sonda introduzida na cavidade oral até o estomago.
51.2 OBJETIVOS
● Administrar dietas e medicamentos.
● Coletar amostra para exames.
● Evitar desnutrição e interrupção do recebimento de nutrientes para clientes que necessitam.
● Drenar o conteúdo gástrico, descompressão.
● Avaliação diagnóstica.
51.3 INDICAÇÕES
● Incapacidade de alimentação por via oral.
● Obstrução ou estreitamento do esôfago e garganta.
● Dificuldade de deglutir alimentos por vi oral.
● Pós-operatório de cirurgia de grande porte.
● Lavagem gástrica.
● Coleta de exame por via gástrica (ex.: lavado gástrico).
● Intubação.
● Hemorragia digestiva.
51.4 CONTRAINDICAÇÕES
● Casos de malformação e obstrução do septo nasal,
● Desconforto respiratório importante,
● Malformação e/ou obstrução mecânica/cirúrgica do trato gastrointestinal,
● Neoplasia de esôfago ou estômago.
● Traumatismo crânio encefálico.
51.5 CLASSIFICAÇÃO
Existem dois tipos de sondagem nasogástrica:
● Aberta: é indicada para cliente em jejum que necessita de drenagem de conteúdo gástrico. Para
descomprimir, a sonda deverá ser conectada a um dispositivo, frasco de drenagem aberto,
posicionado inferiormente ao paciente para drenar pela gravidade.
● Fechada: é indicada para administração de dietas (quando por alguma razão não pode se alimentar
pela via oral), hidratação e medicações.
51.6 MATERIAL NECESSÁRIO
01 par Luvas estéreis 01 Gorro 01 Máscara descartável
21 Retirar EPI
22 Higienizar as mãos.
51.8 RISCOS
● Risco para Aspiração;
● Risco de constipação;
● Risco de infecção;
● Risco para integridade tissular prejudicada;
● Risco para Integridade da Pele.
51.9 RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL
RESOLUÇÃO COFEN Nº 0453/2014 - Compete ao Enfermeiro:
BRASIL, Ministério da Saúde: Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RCD N° 63, de 6 de
julho de 2000. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2000/rdc0063_06_07_2000.html. Acesso em: 11 jun. 2017.
LECH, Joana (org.). Manual de procedimentos de enfermagem. São Paulo: Martinari, 2006.
PASSOS, V. C. S.; VOLPATO, A. C. B. (org.). Técnicas Básicas de Enfermagem. 4. ed. São Paulo:
Martinaria, 2015.