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avaliação E PRESCRIÇÃO

DO EXERCÍCIO 1
Avaliação da Força

Prof. Rafael Oliveira (PhD)


rafaeloliveira@esdrm.ipsantarem.pt
1
Força

Como se manifesta a força


A força evoluciona num determinado tempo até conseguir
expressar a sua maior magnitude (intensidade). Nasce
Est assim o conceito de curva força-tempo (Cf-t) que traduz
a relação entre a força manifestada e o tempo
necessário para a realizar (Häkkinen e Komi, 1985b).
Força
Esta curva serve para medirmos ações estáticas e
dinâmicas e a força máxima estática a uma velocidade
nula.
Na melhoria da condição física, pretende-se produzir
Existe força no menor tempo possível, sendo prioritário
procurar que a curva de manifestação de força ilustrada
no gráfico se desloque para a esquerda (Harre e Lotz, 1988), o
que significaria que o praticante teria produzido mais
força em menos tempo (Fig. 2).
Força
Existe ainda uma outra curva (Fig. 3), que se denomina por
curva-força-velocidade (Cf-v).
A manifestação de força vê-se refletida sobre uma
determinada carga que suportamos e segundo a
velocidade que descolamos essa mesma carga (Bosco et al. 1986;
Aguado, et al., 1999).
O que se pretende é que a curva força-velocidade (Bosco
et al., 1986) se desloque para a direita (Fig. 4), o que significa

que perante a mesma carga observaríamos uma maior


velocidade, ou para a mesma velocidade
deslocaríamos mais peso.

Ao comparamos as duas curvas, rapidamente


verificamos que existe uma relação entre ambas, pois o
facto de produzirmos mais força em menos tempo é o
mesmo que conseguir vencer a carga a uma maior
velocidade (Badillo e Gorostiaga, 1995, 1999; Badillo, 2000a, 2001).
Forças
Avaliação isocinética (AvI) da força
muscular
▪ A AvI é um tipo de avaliação em que a velocidade é sempre
a mesma ao longo do trajeto motor (60°.seg.-1, 90°.seg.-
1=1.57 rad.seg.-1, 180°.seg.-1, 360°.seg.-1=6.28 rad.seg. -1).

▪ A resistência adapta-se automaticamente à força exercida,


permitindo uma maior segurança na execução de
movimentos em situação de lesão.
▪ A AvI permite identificar diferenças bilaterais de força e a
razão dos torques máximos antagonista/agonista
relacionadas com as exigências específicas dos diversos
desportos (Calmels, et. al., 1995).
Avaliação isocinética

Na AvI, uma das limitações em relação ao treino desportivo é


que esta não possibilita a reprodutibilidade da maioria dos
movimentos específicos de diversos desportos, pois é realizado
a uma velocidade pré-determinada.

Os principais parâmetros analisados na AvI são:

• Pico torque: ponto mais elevado da produção de força;

• Potência Média: calculada pela média dos pontos máximos de


produção de força;

• Trabalho Total: calculado pela área total ocupada por uma ou


várias séries consecutivas de curvas de força;
Avaliação isocinética

• Índice de Fadiga: calcula-se através da diferença entre a


produção máxima de força e a produção mais baixa. Essa
diferença percentual dá-nos um índice de perda da força
atribuível à fadiga;

• Défices Agonista/Antagonista: relação abaixo dos 55%


apresenta-se como um risco acrescido de rutura dos
músculos da face posterior da coxa;

• Défices Bilaterais: as diferenças significativas entre os


membros direito e a esquerdo deverão estar abaixo dos
15%.
Avaliação da Força (isotónica)
Teste de força de tronco/membros superiores
Teste de força de membros inferiores

• realizar de 1 a 10 RM (consoante o método)


• ler na tabela o coeficiente de repetições
• calcular rácio da força relativa
• ler classificação na tabela

Cálculos:

Carga usada x Coeficiente de repetições = 1RM predicto

Ratio Força de tronco(ou pernas)=1RM predicta/peso corporal


Protocolo - Teste 1 RM (ACSM, 2016)
Método direto

Resistance is progressively increased by 5.0%–10.0% for upper


body or 10.0%–20.0% for lower body exercise from the previous
successful attempt until the subject cannot complete the selected
repetition(s); all repetitions should be performed at the same speed
of movement and ROM to instill consistency between trials.
Protocolo - Teste 1 RM (ACSM, 2016)
Método direto
Método indireto

Repetições Coeficiente de
Completadas Repetição
1 1.00
2 1.07
3 1.10
4 1.13
5 1.16
6 1.20
7 1.23
8 1.27
9 1.32
10 1.36
Adaptado de Lombardi,V. P.(1989). Beggining Weight Training:
The Safe and Effective Way. Dubuque, IA: Brown

Carga usada x Coeficiente de Reps. Completadas= 1RM Predito


Considerações sobre Av. 1RM
Nível de treino do praticante: quanto mais treinado, mais reps
realizará;
Nr de reps que se pode realizar por meio da 1RM foi estimado
através de 1 série, portanto quando o praticante realiza várias
séries pode ser necessário diminuir o peso para completar as
reps desejadas;
Máquinas: podem superestimar o valor obtido, por aumentar o
percentual em relação ao peso livre;
Grandes massas musculares: podem resultar num número de
reps maiores do que em pequenas massas musculares para a
mesma % RM;
Teste 1RM requer muito tempo, não sendo tão prático para
microciclos/mesociclos.
Cálculo da Força Relativa
(Heyward, 1997)
Avaliação da Força Resistente (isotónica)
Teste de abdominais (crunch)
Teste de extensões de braços (push-up)
Teste de Extensões de braços (push-up)
• Queixo toca colchão
• Mulheres joelhos em apoio

Teste de abdominais (crunch)


• joelhos a 90º; braços ao lado do corpo
• faixa juntos aos dedos
• faixa a 8 cm  45 anos; 12 cm  45
• 20reps/min até máx de 75
• ler classificação na tabela
ACSM, 2016
ACSM, 2013
Avaliação da Flexibilidade
Avaliação da Flexibilidade
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