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Esse futuro se concretizou e o podemos até dizer que o GRAVITY, tornou-se
“tradicional” e, portanto dentro da filosofia “NEO”, já poderia ser modernizado! Então
as vésperas de completar 10 anos inovamos no GRAVITY. O termo SPACE X, inspirado
no nome da empresa que produz naves espaciais, foi escolhido justamente para
enfatizar a idéia de modernização. Dessa forma novamente unimos o antigo com o
novo e formamos um produto inovador: GRAVITY SPACE X
Este equipamento pode ser preso em barras ou suportes com uma altura
mínima de 2,3cm, para os exercícios de suspensão. Este recurso permite exercícios de
força, flexibilidade, equilíbrio, resistência, coordenação e agilidade. Para todas as
idades e condicionamento físico. Tanto com o foco de atividade física personalizada
como na reabilitação.
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Portanto o GRAVITY SPACE X é mais um recurso aéreo para ser utilizado nas
aulas/sessões de Pilates ou NeoPilates, de forma individualizada, com base nas
técnicas de avaliação e prescrição de exercícios inerentes aos profissionais de
educação física e fisioterapia.
Cordas sintéticas de 8mm devem ser presas no suporte/ teto/ parede, com nós
a cada 10cm. Estas cordas devem ser constantemente verificadas e trocadas, pois o
amplo movimento com carga sobre elas podem gerar atrito com o suporte e ao longo
do tempo levar ao rompimento destas, gerando acidentes.
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tecido não-contrátil dentro do músculo. Esta fase aumenta a contração
muscular concêntrica resultante.
b) FASE DE AMORTIZAÇÃO (tempo de rebote): descreve o tempo desde a
cessação do pré-estiramento excêntrico até o início da ação muscular
concêntrica. É o tempo entre a superação do trabalho negativo do pré-
estiramento excêntrico para gerar a produção de força e acelerar a
contração muscular e o recuo elástico na direção do padrão de movimento
pliométrico. Esta fase é a chave para o desempenho da pliometria, pois
quanto mais curta é a fase de amortização, mais efetivo e poderoso é o
movimento pliométrico porque a energia armazenada é usada de forma
eficiente na transição.
c) FASE DE ENCURTAMENTO CONCÊNTRICO (fase de desempenho da
produção de energia resultante): esta fase final do movimento pliométrico
resulta de muitas interações, incluindo a resposta biomecânica que utiliza
as propriedades elásticas dos músculos pré-estirados.
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a) MELHORA DA ATIVAÇÃO DO FUSO MUSCULAR: A velocidade de uma
contração muscular é regulada pelo sistema neuromuscular. Quanto mais
rápido o carregamento excêntrico, maior a produção da força concêntrica.
b) DESENSIBILIZAÇÃO DO Ó RGÃO TENDINOSO DE GOLGI: Gera aumento do
limiar de estimulação para inibição muscular. Isso promove o aumento da
produção de força com maior carga aplicada ao tecido musculoesquelético.
c) EFICÁCIA NEUROMUSCULAR AVANÇADA: Promove um melhor controle
neuromuscular dos agonistas e sinergistas, permitindo assim que o sistema
nervoso central se torne mais reflexivo. Essas adaptações neurais levam a
uma maior eficiência neuromuscular, mesmo na ausência de adaptações
morfológicas, como a hipertrofia muscular.
1.3 CUIDADOS:
O treinamento pliométrico deve ser precedido e coincidir com outras formas
de treinamento de resistência e flexibilidade até que uma base adequada de força e
flexibilidade tenha sido estabelecida.
O programa pliométrico deve usar os princípios de progressão e sobrecarga.
Isso pode ser conseguido manipulando a dosagem de volume de muitas variáveis
diferentes (repetições, conjuntos, peso, etc.). A qualidade do trabalho é mais
importante na pliometria do que a quantidade do trabalho. Durante a sessão de
treinamento, se a qualidade do desempenho do movimento deteriorar-se e não puder
ser realizada corretamente, então provavelmente o praticante está com fadiga e a
parte pliométrica da sessão de exercícios deve ser encerrada.
Embora não existam evidências quanto ao ótimo período de descanso entre os
exercícios pliométricos de alta intensidade. No entanto, tem sido recomendado
intervalos de 48-72 horas entre as sessões (DAVIES e cols., 2015).
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operatórias. No entanto, provavelmente a contra-indicação mais importante para a
pliometria é quando o indivíduo não tem a força fundamental ou a base de
treinamento sobre a qual um programa pliométrico pode ser construído.
Contraindicações relativas: lesão de cartilagem e ligamento, artrite,
hemorragias ósseas e lesões do tendão muscular até que a cicatrização do tecido
tenha ocorrido o suficiente para permitir que o tecido tolere forças repetitivas e
rápidas de compressão e cisalhamento que ocorrem durante o exercício pliométrico
das extremidades inferiores (DAVIES e cols., 2015).
O mesmo autor coloca ainda questões que devem ser avaliadas antes da
realização de exercícios pliométricos em membros que sofreram lesão ou cirurgia.
Deve-se realizar testes de força muscular, neurológicos, de estabilidade das
articulações envolvidas, estar sem sinais ou sintomas. É importante ainda respeitar o
tempos de cicatrização dos tecidos moles envolvidos. O praticante não deve ter dor no
local da lesão ou cirurgia, o edema deve estar ausente ou mínimo, a amplitude de
movimento deve estar dentro dos limites normais, com base em uma comparação
bilateral e em relação aos dados normativos.
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profissionais assumem que todos os membros responderão ao treinamento
pliométrico de forma semelhante. No entanto a força externa aplicada durante a fase
de pré-carga excêntrica poderia precisar ser reduzida devido à massa menor dos
membros superiores e potenciais efeitos adversos (iatrogênico).
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os treinos de ambos os membros inferiores são um bom ponto de partida para treinos
de intensidade baixa a média. Os salto para trás, laterais, subidas e descidas de alturas
progressivamente elevadas, são um bom primeiro passo e fornecem estímulos de
baixa intensidade de forma pliométrica (CLARK e cols., 2010).
2. SALTO ASSISTIDO
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Bartolini e cols. (2011) Investigaram o desempenho de arrancada em jogadores
de futebol feminino através de assistência de cordão
elástico. Seu estudo utilizou 10% a 40% de assistência ao
peso corporal e concluiu que a assistência de cordão
elástico de 30% foi o nível de assistência ideal para
maximizar o tempo de corrida em distâncias de até 15 m.
Sheppard e cols. (2011) Relataram que o treinamento de salto assistido usando
uma assistência fixa de 10 kg aumentou a aceleração do
pico vertical e a velocidade de salto livre para jogadores
de voleibol ao longo de um período de 5 semanas.
3. SALTO RESISTIDO
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De acordo com o princípio de treinamento de sobrecarga, os saltos resistidos
fornecem uma ênfase na produção rápida de força, proporcionando uma carga maior
do que a normal para superar a fase propulsora do movimento de salto. Podendo ser
muito útil para aumentar a força dos extensores dos membros inferiores (SHEPPARD e
cols., 2011).
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4. SALTO ASSISTIDO X LIVRE X RESISTIDO
SALTO ASSISTIDO
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DE FORÇA diminuição da contribuição
da força do ciclo SSC.
Resultando em menos
estiramento no complexo
músculo-tendão e,
portanto, o tendão teria
recuado com força
reduzida.
MENOS FORÇAS DE Redução do peso corporal Pode ser uma maneira mais
IMPACTO efetivo. segura de aumentar a
intensidade do treinamento
pliométrico, especialmente após
a recuperação de lesões nos
membros ou em atletas pesados
que podem não tolerar a força
de reação de aterragem alta.
MAIOR ALTURA DO Devido a maior velocidade Permite que os indivíduos
SALTO VERTICAL de pico aguda e da relizem saltos com mais
potência. velocidade.
SALTO RESISTIDO
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efeito sobre o sistema músculo
esquelético, pois contribuem para
a manutenção das atividades
funcionais e previne osteoporose e
sarcopenia.
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Markovic e Jaric (2007) esses achados poderiam ser parcialmente generalizados para
outros tipos de movimentos humanos rápidos. Finalmente, o salto assistido também
pode fornecer um método de pliometria com menor impacto, o que pode ser útil para
progredir a intensidade da sobrecarga pliométrica após uma lesão no membro inferior
ou para atletas pesados que não toleram as forças de reação do solo de alto impacto
no pouso (ARGUS e cols., 2011).
Como o GRAVITY SPACE X, possui uma tecnologia que permite uma grande
variação de carga, o que facilita a utilização do equipamento também para outros
objetivos, além dos saltos, como exercícios de resistência muscular e
cardiorrespiratória, flexibilidade e neuromotores.
O Colégio Americano de Medicina Desportiva (ACSM) em 2011, publicou que
um programa de exercícios regulares deve incluir o treinamento de exercícios
cardiorespiratórios, de resistência, de flexibilidade e neuromotores, para melhorar e
manter a aptidão física e a saúde. E que estes são essenciais para a maioria dos adultos.
Recomendam pelo menos 30 minutos de atividade física de intensidade moderada
(trabalhando o suficiente para gerar o suor, mas ainda continuar conversando) cinco
dias por semana, ou 20 minutos de atividade mais vigorosa três dias por semana.
Podem ser realizadas combinações de atividade de intensidade moderada e vigorosa
para atender a esta recomendação.·Os adultos também devem realizar exercícios de
resistência para cada um dos principais grupos musculares e exercícios neuromotores
envolvendo equilíbrio, agilidade e coordenação. Para manter a amplitude de
movimento articular, é recomendável completar uma série de exercícios de
flexibilidade para cada grupo de músculo-tendão (um total de 60s por exercício) 2
vezes por semana.
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O programa de exercícios deve ser modificado de acordo com a atividade
física, funcional, o estado de saúde, as respostas ao exercício e os objetivos do
indivíduo.
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COMO DESENVOLVER UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS TIAI?
A ACSM (2014) afirmou que para desenvolver um programa TIAI, devemos
considerar a duração, a intensidade e freqüência dos períodos de trabalho e de
recuperação.
A duração e a frequencia dos exercícios são facilmente controlados, no entanto
a mensuração da intensidade dos exercícios é mais complexa.
A maioria das associações científicas recomendam a utilização dos valores de
freqüência cardíaca (FC), de reserva cardíaca (FCmax- FCbasal) e da frequência
cardíaca máxima (FC Max) para determinar e controlar a prescrição de exercício físico.
No entanto esta metodologia tem algumas dificuldades, tais como a necessidade de
monitores de frequência cardíaca ou pessoas hábeis na técnica correta de controle dos
pulsos. Além disso, esta não é uma ferramenta livre de erros (DA SILVA-GRIGOLETTOe
cols., 2013).
EXEMPLO:
Objectivo do Treino: Trabalhar a 80% de Intensidade da FC MÁX
Idade: 35 anos e FC Repouso: 65 Bpm (Batimentos por minuto)
- Equação de Tanaka (FC MÁX) = 208 – 0,7 X Idade
208 – 0,7 X 35 = 183,5 Bpm
- Equação de Karvonen: (FC Máx - FC Repouso) X Intensidade (%) + FC Repouso=
(183,5 – 65) X 0,8 + 65 = 159,8 B
Escala OMNI-GSE
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A relação dos períodos de trabalho e de recuperação são importantes.
Muitos estudos usam uma proporção específica de exercício para recuperação para
melhorar os diferentes sistemas de energia do corpo. Por exemplo, uma proporção de
1: 1 pode ser um ataque de trabalho duro (ou de alta intensidade) de 3 minutos,
seguido de uma recuperação de 3 minutos (repouso ou de baixa intensidade). Esses
exercícios de intervalo de 1: 1 geralmente variam entre 3, 4 ou 5 minutos, seguido por
um tempo igual em recuperação. Outro protocolo de treinamento bastante utilizado, o
praticante faz cerca de 30 segundos de "arrancada ou quase esforço completo",
seguido por 4 a 4,5 minutos de recuperação. Essa combinação de exercícios pode ser
repetida 3 a 5 vezes. Esses esforços de trabalho de maior intensidade são tipicamente
episódios mais curtos (30 segundos com treinamento de intervalo de arrancada).
(ACSM, 2014).
Independentemente do nível de idade, gênero e condicionamento, uma das
chaves para a participação segura do treinamento TIAI é adaptar para cada indivíduo a
intensidade do período de trabalho para um nível desafiador preferido. A segurança na
participação deve ser sempre uma prioridade primária, e as pessoas devem se
concentrar mais em encontrar suas próprias intensidades de treinamento ótimas em
vez de se manterem de acordo com outras pessoas. (ACSM, 2014).
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