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SEMIOLOGIA E

SEMIOTÉCNICA

FACILITADOR: RODRIGO PINHEIRO CARDOSO


Pós Graduado em Docência em Enfermagem
Pós Graduando em Unidade de Terapia Intensiva Adulto e Neonatal
Pós Graduando em Acessos Vasculares e Terapia Intravenosa
DEFINIÇÃO
Semiologia e Semiotécnica

A Semiologia é a investigação e o estudo dos sinais


e sintomas apresentados pelo paciente, centrados
na realização do exame físico.

A Semiotécnica diz respeito ao estudo e ensino da


técnica e dos procedimentos necessários ao cuidar
que sucedem ao exame físico.
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HABILIDADES INTERPESSOAIS PARA
RELAÇÃO TERAPEUTICA

A comunicação é um processo complexo, contínuo, interativo que forma a base


da construção das relações interpessoais
comunicação terapêutica é uma ferramenta básica que a enfermeira usa com os clientes na
relação de cuidado. Nesse tipo de
comunicação, a interação é direcionada para o cliente e suas preocupações
A solidariedade engloba a empatia da enfermeira com o cliente e a conexão com ele.
Empatia significa a capacidade de perceber, pensar e mostrarse
compreensivo com os sentimentos de outra pessoa, sem
crítica. 3
HABILIDADES DA COMUNICAÇÃO NÃO-VERBAL

A comunicação não verbal é tão importante quanto a verbal. A


aparência física, expressões faciais, a postura e o
posicionamento em relação ao cliente, o gestual, o contato
visual, a voz e o uso de toque são componentes importantes. A
enfermeira não deve pressupor que o toque é culturalmente
aceitável.
A permissão para tocar o cliente é uma gentileza quando se
indaga:

“Tudo bem se eu palpar seu abdome?”


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HABILIDADES DA COMUNICAÇÃOVERBAL

Os profissionais da enfermagem aprende habilidades de


entrevista efetivas por meio da prática e da repetição, usando
essas habilidades para
encorajar os clientes a expandir adicionalmente suas perguntas
rápidas iniciais e também para redirecioná-los
quando eles se desviam do tópico.

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ESCUTA ATIVA

É a capacidade de focalizar os clientes e suas perspectivas.


Ela exige que as enfermeiras decodifiquem constantemente as
mensagens, incluindo pensamentos, palavras, opiniões e
emoções. Por exemplo, se o cliente estiver triste, é apropriado
que a enfermeira coloque uma das mãos sobre a do cliente e
mostrar uma expressão facial de compaixão.

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ENCORAJAMENTO DA ELABORAÇÃO (FACILITAÇÃO)

É uma técnica que ajuda os clientes a descrever os problemas


de maneira mais elaborada. Essas respostas encorajam os
clientes a falar mais e a continuar a conversa.
Usar o silêncio propositalmente durante a entrevista para dar
tempo aos clientes de reunir seus pensamentos e
responder precisamente. Ela também usa o silêncio
terapeuticamente para comunicar interesse não verbal.
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O esclarecimento é importante quando a escolha de palavras pelo
cliente ou as ideias não são claras.

A reafirmação falsa para minimizar sentimentos desconfortáveis.

Simpatia é entender o que o cliente sente.


As distrações no ambiente contribuem para a comunicação não
terapêutica.

uso de muitos termos técnicos ou o fornecimento de muita


informação
é outra resposta não terapêutica
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HABILIDADES DA COMUNICAÇÃO VERBAL
O esclarecimento é importante quando a escolha de palavras pelo
cliente ou as ideias não são claras.

A reafirmação falsa para minimizar sentimentos desconfortáveis.


Simpatia é entender o que o cliente sente.
As distrações no ambiente contribuem para a comunicação não
terapêutica.

uso de muitos termos técnicos ou o fornecimento de muita


informação
é outra resposta não terapêutica
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HABILIDADES DA COMUNICAÇÃO VERBAL
O esclarecimento é importante quando a escolha de palavras pelo
cliente ou as ideias não são claras.

A reafirmação falsa para minimizar sentimentos desconfortáveis.


Simpatia é entender o que o cliente sente.
As distrações no ambiente contribuem para a comunicação não
terapêutica.

uso de muitos termos técnicos ou o fornecimento de muita


informação é outra resposta não terapêutica

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MEIOS DE COMUNICACAO UTILIZADOS NOS
SERVICOS DE SAUDE

A comunicação eficiente entre os membros da equipe de


saúde e de Enfermagem vem garantir a qualidade na
assistência ao enfermo, incluindo não só documentos
escritos – como os relatos e relatórios verbais –, mas
também outros, o que torna esse processo mais acreditado.

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PRONTUARIO

É definido como um conjunto de documentos que


identificam o enfermo, relativo a evolução da doença,
tratamento e cuidados multidisciplinares. Podemos
ainda afirmar que o prontuário e os registros se
constituem em documentação legal e relevante para o
cuidado da saúde do cliente.

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PRONTUARIO
O prontuário e um documento legítimo que serve para
defesa legal, ética ou acusação. No Código de Ética
dos Profissionais de Enfermagem constam em alguns
capítulos as responsabilidades, os deveres e as
proibições relacionadas aos registros e informações
da Enfermagem.

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REGISTRO DE ENFERMAGEM
Os registros de Enfermagem servem de informações
para toda equipe de saúde, equipe de Enfermagem,
alunos e enfermos. E o elemento central da
comunicação. E o partilhar de informações entre os
profissionais.

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REGISTRO DE ENFERMAGEM
O técnico de enfermagem realiza o registro, por meio
da anotação, no relatório de Enfermagem, o qual pode
ser escrito manualmente ou de forma eletrônica, a
depender da instituição.

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INSTRUMENTO BÁSICO PARA O CUIDAR

Preucações contra Lesão e Infecção

Os ambientes de saúde contêm vários microrganismos


que representam ameaças, especialmente para clientes
com doenças graves, defesas do hospedeiro
comprometidas por condições clínicas subjacentes,
histórico de cirurgia recente, ou dispositivos
(p. ex., cateteres venosos ou urinários e tubos
endotraqueais).
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A TRANSMISSÃO DE PATÓGENOS DE UM CLIENTE A OUTRO
DEMANDA CINCO ETAPAS SEQUENCIADAS:

1. Que existam microrganismos na pele dos clientes ou no ambiente


imediato
2. Que os microrganismos sejam transferidos dos clientes para as mãos
do profissional de enfermagem
3. Que os microrganismos sobrevivam nas mãos desses profissionais por
pelo menos vários minutos
4. Que o profissional não realize a higiene das mãos ou a faça de maneira
inadequada
5. Que as mãos contaminadas do profissional entrem em contato direto
com outro cliente ou ambiente com o qual o cliente tem contato direto. 17
EQUIPAMENTO DE PROTECAO INDIVIDUAL (EPI)

O objetivo das precauções padrão é evitar a


transmissão de doenças durante o contato com pele
não intacta, membranas mucosas, substâncias do
corpo e objetos contaminados com sangue (p. ex.,
acidente perfurocortante).

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RECOMENDAÇÕES PARA PRECAUÇÕES PADRÃO

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RECOMENDAÇÕES PARA PRECAUÇÕES PADRÃO

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PRECAUÇÕES PADRÃO

A higiene das mãos ajuda a evitar a transmissão de


patógenos e infecções subsequentes. Ela inclui o uso de
técnica de esfregações da mão com preparações alcoólicas,
lavagem das mãos e uso de luvas. É necessária técnica
apropriada para que as esfregações das mãos com
preparações alcoólicas sejam eficazes.

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HIGIENIZACAO DAS MAOS
As mãos são consideradas ferramentas fundamentais dos profissionais que
desenvolvem suas atividades laborais nos serviços de saúde.

A contaminação das mãos dos profissionais da saúde pode ocorrer durante


o contato direto com o paciente ou por contato indireto pela transmissão de
patógenos por meio de produtos e equipamentos ao seu redor.

A transmissão de vírus, bactérias e fungos, particularmente leveduras, pode


se dar pelas mãos dos profissionais da saúde, sendo essa a principal ponte
entre o paciente colonizado e aquele que anteriormente não apresentava tal
condição

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RECOMENDAÇÕES PARA A HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

Manter as unhas naturais, limpas e curtas;


Não usar unhas postiças quando entrar em contato direto com
os pacientes;
Evitar o uso de esmaltes nas unhas;
Evitar utilizar anéis, pulseiras e outros adornos quando assistir
ao paciente;
Aplicar creme hidratante nas mãos (uso individual), diariamente,
para evitar ressecamento da pele.

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IRRESPONSABILIDADE DOS PROFISSIONAIS

Apesar de todo o avanço nas técnicas de


higienização das mãos e de seus benefícios, um
grande desafio nos dias atuais ainda e a adesão a
realização deste procedimento pelos profissionais
da saúde.

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INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE (IRAS)

Adquiridas durante o processo de cuidado em um hospital ou


outra unidade prestadora de assistência à saúde, que não
estavam presentes ou em incubação na admissão do
paciente.

Sua origem se dá a partir da interação com os profissionais


de saúde, como internação, cirurgias, procedimentos feitos
em ambulatório, curativos, cuidados domiciliares, podendo
manifestar-se inclusive após a alta.

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INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE (IRAS)

No Brasil, a OMS estima que entre 16 a 37 pessoas


contraem infecções a cada 1.000 pacientes atendidos.
Estimativas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA), apontam que a taxa média de infecção hospitalar
é de 9%, com uma letalidade de 14,35%.

A medida profilática mais eficiente e consensual para o


controle IRAS nos serviços de saúde é a prática da
higienização das mãos.

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ATÉ A PRÓXIMA
EnfºRodrigo Pinheiro Cardoso
Enfermeiro Intensivista

Enf.rodrigocardoso@hotmail.com

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