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Termos e Conceitos

Gestão de Frete Embarcador – GFE


Termos e Conceitos – GFE

Sumário ………… .......................................................................................................................................................................... 2


1. Introdução ....................................................................................................................................................................... 4
2. Objetivo do Treinamento ................................................................................................................................................. 4
3. Identificando os Termos e Conceitos Fundamentais do Negócio Relacionados ao GFE ..................................................... 4
3.1. Condição de Frete ............................................................................................................................................................ 4
3.2. Embarcador...................................................................................................................................................................... 5
3.3. Frete ................................................................................................................................................................................ 5
3.4. Itinerário .......................................................................................................................................................................... 5
3.5. Modal de Transporte........................................................................................................................................................ 5
3.6. Região .............................................................................................................................................................................. 6
3.7. Remetente, Destinatário e Consignatário......................................................................................................................... 6
3.8. Rota ................................................................................................................................................................................. 6
3.9. Tipo de Lotação ................................................................................................................................................................ 7
3.10. Transportador ou Prestador de Serviço de Transporte ..................................................................................................... 7
3.11. Transporte de Cargas ....................................................................................................................................................... 8
4. Identificando os Termos Específicos Aplicados aos Macroprocessos ................................................................................ 8
4.1. Cálculo de Frete ............................................................................................................................................................... 9
4.2. Carta de Frete .................................................................................................................................................................. 9
4.3. Componentes de Frete ..................................................................................................................................................... 9
4.4. Conhecimento de Transporte de Carga (CTR) ................................................................................................................. 10
4.5. Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) .............................................................................................................. 10
4.6. Contrato Com Autônomo ............................................................................................................................................... 11
4.7. Docas ............................................................................................................................................................................. 11
4.8. Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico (DACTE) ..................................................................... 11
4.9. EDI (Eletronic Data Interchange) .................................................................................................................................... 11
4.10 Emitentes ....................................................................................................................................................................... 12
4.11. Faixas de Peso ................................................................................................................................................................ 12
4.12. Fatura de Frete............................................................................................................................................................... 12
4.13. Frete Unidade ou Frete Peso .......................................................................................................................................... 13
4.14. Frete Valor ou Ad Valorem ............................................................................................................................................. 13
4.15. ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) ......................................................................................... 13
4.16. INSS................................................................................................................................................................................ 14
4.17. ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) ...................................................................................................... 14
4.18. Nota Fiscal...................................................................................................................................................................... 15
4.19. Ocorrência de Transporte............................................................................................................................................... 15
4.20. Pedágio .......................................................................................................................................................................... 16
4.21. Peso ............................................................................................................................................................................... 16
4.22. PIS e COFINS ................................................................................................................................................................... 17
4.23. Pré-fatura de Frete ......................................................................................................................................................... 18
4.24. Romaneio de Carga ........................................................................................................................................................ 18
4.25. SEST / SENAT / SESCOOP ................................................................................................................................................ 19
4.26. Tabela de Frete .............................................................................................................................................................. 19
4.27. Tarifas de Frete .............................................................................................................................................................. 19
4.28. Taxas .............................................................................................................................................................................. 19
4.29. Tipo de Frete .................................................................................................................................................................. 20
4.30. Tipo de Veículo .............................................................................................................................................................. 21
4.31. Tributos Aplicáveis à Prestação de Serviço de Transporte .............................................................................................. 21
4.32. Volumes ......................................................................................................................................................................... 22
5. Identificando os Termos e Conceitos Característicos Deste Aplicativo ........................................................................... 22
5.1. Agendamento ................................................................................................................................................................ 22
5.2. Classificação de Frete ..................................................................................................................................................... 23
5.3. Documentos de Carga .................................................................................................................................................... 23
5.4. Documentos de Frete ..................................................................................................................................................... 23
5.5. Emitentes ....................................................................................................................................................................... 23

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5.6. Endereços de Carga ........................................................................................................................................................ 24


5.7. Frete Combinado............................................................................................................................................................ 24
5.8. Fretes Adicionais ............................................................................................................................................................ 24
5.9. Operação ....................................................................................................................................................................... 24
5.10. Ponto de Controle .......................................................................................................................................................... 25
5.11. Rateio de Frete e Grupos Contábeis ............................................................................................................................... 25
5.12. Tipo de Operação ........................................................................................................................................................... 25
5.13. Unitizadores ................................................................................................................................................................... 26
6. Conclusão....................................................................................................................................................................... 26

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Termos e Conceitos – GFE

1. Introdução

Olá!
Seja bem-vindo ao treinamento Termos e Conceitos do Aplicativo Gestão de Frete Embarcador.

2. Objetivo do Treinamento

Ao término deste treinamento você terá conhecido um pouco mais sobre:

• Identificar os Termos Fundamentais do Negócio Relacionados ao GFE.


• Identificar os Termos Específicos Aplicados aos Macroprocessos.
• Identificar os Termos e Conceitos Característicos Deste Aplicativo.

3. Identificando os Termos e Conceitos Fundamentais do Negócio


Relacionados ao GFE

Vamos iniciar este treinamento abordando os termos fundamentais do negócio aplicados ao Gestão de
Frete Embarcador; desta forma, será mais fácil assimilar as informações apresentadas nos demais
treinamentos deste E-learning.

3.1. Condição de Frete

A Condição ou Modalidade de Frete é utilizada para identificar, entre o Remetente e o Destinatário, quem
é o Tomador do Serviço de Frete (Pagador do Frete).

Ela também representa em qual local haverá a transferência de posse da carga: na origem ou no destino.

Comumente, apesar da aplicação por vezes imprecisa, são utilizados os termos CIF (Cost, Insurance and
Freight) e FOB (Free On Board) para caracterizar as Condições de Frete:

• CIF - quando o Tomador do Serviço de Frete e responsável pela carga é o Remetente.

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• FOB - quando o Tomador do Serviço de Frete e responsável pela carga é o Destinatário ou o


Consignatário de Frete.

3.2. Embarcador

É o proprietário originário da carga e/ou contratante do serviço de transporte.

Quando é o responsável pela contratação do serviço de transporte, também é denominado Pagador do


Frete ou Tomador do Serviço de Frete.

3.3. Frete

É o valor pago pelo Embarcador a um Transportador pela prestação do serviço de transporte de cargas.

3.4. Itinerário

É o trajeto realizado pelo Transportador entre os locais de coleta e entrega da carga.

Pode ser realizado por um ou mais Transportadores, com um ou mais tipos de veículos e modais de
transporte.

O Itinerário pode ser dividido em partes denominadas Trechos, que têm como objetivo identificar os
pontos intermediários nos quais há mudança do Prestador do Serviço de Transporte ou troca de Modal de
Transporte. Também é possível, apesar de menos frequente, que um ou mais Trechos sejam realizados
pelo próprio Embarcador, fazendo uso de frota própria ou alugada.

Os Transportadores contratados pelo Embarcador, que não realizam o primeiro trecho do Itinerário, são
denominados Redespachantes.

3.5. Modal de Transporte

É definido pelo tipo de via utilizada pelo veículo na movimentação da carga.

Cada modal possui seus próprios custos, legislações e características operacionais.

São eles:

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• Rodoviário.
• Ferroviário.
• Aéreo.
• Aquaviário (Hidroviário e Cabotagem).
• Dutoviário (ou Tubular).

3.6. Região

Na atividade de transporte de cargas, Região é o agrupamento de dois ou mais locais de origem ou destino
de itinerário (inclusive entre os trechos).

Esse agrupamento tem como objetivo diminuir o número de rotas existentes, identificando como um único
local todos os locais que tem o mesmo preço de frete cobrado pelo Prestador de Serviço de Transporte.

Cada Prestador de Serviço de Transporte pode definir a composição das regiões que atende, de acordo
com os critérios que utiliza para precificar seus serviços.

São exemplos de pontos que podem ser agrupados em Regiões:

• Municípios.
• Faixas de CEP (Código de Endereçamento Postal).

3.7. Remetente, Destinatário e Consignatário

Na realização do Serviço de Transporte de Cargas, além do Embarcador e do Prestador do Serviço de


Transporte, existem outros dois papéis relacionados aos locais de início e término do transporte: o
Remetente, que se encontra no ponto inicial do trajeto e o Destinatário, que se encontra no ponto final.

Quando o Tomador do Serviço de Frete não é Remetente nem Destinatário da carga, caracteriza-se como
Consignatário do Frete.

3.8. Rota

É cada trajeto diferente que pode ser utilizado para o cumprimento do itinerário.

A Rota geralmente é identificada por um local de origem e destino ou um raio de abrangência em torno de
um local.

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Na relação comercial entre Embarcador e Prestador de Serviço de Transporte as rotas são diferenciadas
entre si apenas em relação à remuneração do frete, ou seja, rotas que atendem a mesma origem e destino
e tem o mesmo custo de frete para o Embarcador normalmente não precisam ser diferenciadas, mesmo
que o Prestador de Serviço as realize por trajetos diferentes.

3.9. Tipo de Lotação

É uma classificação atribuída a carga em relação à ocupação do veículo utilizado no transporte:

• Carga Fracionada - quando a carga compartilha o veículo com cargas de outros contratantes em
uma mesma viagem.

• Lotação Completa - quando o veículo é utilizado exclusivamente por um único contratante em uma
viagem.

Determinadas operações requerem um ou outro Tipo de Lotação e cada uma delas pressupõe uma
remuneração distinta para o serviço de frete.

A Lotação Completa geralmente é utilizada no transporte de grandes cargas, granéis e cargas líquidas, para
longas distâncias, entre um único ponto de origem e um único ponto de destino. A remuneração do serviço
de frete nesse Tipo de Lotação varia principalmente em função da distância percorrida e do tipo de veículo
solicitado pelo contratante.

A Carga Fracionada geralmente é utilizada no transporte das cargas que não aproveitam todo o potencial
de ocupação dos veículos, em deslocamentos de pequenas distâncias e quando são coletadas e/ou
entregues em vários locais. Nesse Tipo de Lotação a faixa de peso, a distância percorrida e o número de
coletas ou entregas são os fatores mais considerados na remuneração do serviço de frete.

3.10. Transportador ou Prestador de Serviço de Transporte

É o indivíduo contratado pelo Embarcador para movimentar a carga entre dois ou mais pontos.

Além do serviço de transporte propriamente dito, pode haver outros serviços remunerados, acessórios
e/ou complementares ao transporte, prestados pelo Transportador, tais como: armazenagem,
acondicionamento especial e unitização.

São tipos de transportadores, com características comerciais e tributárias próprias:

• As Empresas de Transporte de Cargas.


• As Cooperativas de Transporte de Cargas.
• Os Transportadores Autônomos de Cargas.

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• Os Operadores Logísticos.
• Os Correios.

Em relação ao Embarcador, todos os transportadores contratados são terceiros, diferentemente da visão


do Transportador, no qual terceiro é uma das denominações dadas ao Transportador Autônomo
(Carreteiro ou Agregado).

Nas operações de venda, pode existir o papel do Distribuidor (ou Broker) que é remunerado geralmente
por intermédio de comissão, para a realização do serviço de distribuição das mercadorias, o qual engloba o
serviço de transporte. Entretanto, o Distribuidor não é classificado como um Transportador.

3.11. Transporte de Cargas

É a atividade realizada para movimentação de matérias-primas, componentes, equipamentos, bens, peças


de reposição, combustíveis, veículos, produtos semiacabados e acabados, animais, embalagens e resíduos,
decorrente das operações de distribuição, obtenção, remessa e retorno para beneficiamento, devolução
ou transferência, entre dois ou mais locais (ponto de coleta, pontos intermediários e ponto de entrega),
sendo eles geralmente Estabelecimentos Comerciais, Industriais, de Ensino ou Prestadores de Serviço,
Propriedades Rurais, Locais de Extração, Cooperativas, Transportadores, Centros de Distribuição,
Depósitos, Armazéns, Entrepostos, Terminais Ferroviários, Portos ou Endereços de Consumidores.

Diferenciam-se do Transporte de Cargas, por questões operacionais, comerciais, fiscais e/ou tributárias, o
Transporte de Valores e o Transporte de Passageiros.

O Transporte de Cargas é realizado com a utilização de veículos, embarcações, aeronaves e sistemas de


dutos.

4. Identificando os Termos Específicos Aplicados aos Macroprocessos

Uma vez que visualizamos todos os termos fundamentais do negócio relativos ao Gestão de Frete
Embarcador, vamos conhecer agora os termos específicos, os quais nos permitirão obter um
conhecimento mais direcionado aos macroprocessos que compõem este aplicativo.

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Termos e Conceitos – GFE

4.1. Cálculo de Frete

O Cálculo de Frete, também chamado de Pré-cálculo pelo Transportador, é um registro prévio, gerado por
sistema informatizado, do Conhecimento de Transporte ou da Nota de Serviço de Transporte.

Para o Embarcador, o Cálculo de Frete contém o valor estimado e detalhado da Prestação de Serviço a ser
realizada pelo Transportador.

Ele é gerado com base nas informações da carga, das Tabelas de Frete e dos parâmetros de sistema e serve
como base para transmitir o valor da Prestação de Serviços de cada Nota Fiscal Transportada, via troca
eletrônica de dados, para o Transportador.

Na contratação de Autônomos, os Cálculos de Frete podem ser utilizados para compor o valor total devido
ao Autônomo ao término de um período, no qual é emitido o Contrato ou Recibo de Pagamento de
Autônomo.

4.2. Carta de Frete

É uma forma de pagamento utilizada pelos contratantes de Transportador Autônomo para efetuar
adiantamentos, geralmente utilizados pelo Autônomo para cobrir os custos variáveis da Prestação de
Serviços.

Seu uso foi vetado em 2011 pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

4.3. Componentes de Frete

São os elementos que compõem o valor total da Prestação de Serviço de Transporte.

Cada Componente de Frete possui uma forma de cálculo própria, associada geralmente:

• Com as características da carga, por exemplo, peso ou valor das mercadorias.

• Com as características da operação, por exemplo, distância percorrida ou número de entregas.

• Com o valor calculado da soma dos demais Componentes de Frete da Prestação de Serviço de
Transporte, por exemplo, percentual sobre o subtotal do frete.

• Com um valor pré-fixado.

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Termos e Conceitos – GFE

As Tabelas de Frete utilizadas para calcular a Prestação de Serviço de Transporte de Lotações do tipo Carga
Fechada têm seus preços definidos por Rota ou Raio e Tipos de Veículo.

As Tabelas de Frete utilizadas para calcular a Prestação de Serviço de Transporte de Lotações do tipo Carga
Fracionada têm seus preços definidos por Rota ou Raio e Faixas de Peso.

A seguir, alguns exemplos de componentes de frete do modal rodoviário:

• Frete Peso.
• Ad Valorem.
• Gerenciamento de Riscos.
• Pedágio.
• Taxa de Restrição de Tráfego.

4.4. Conhecimento de Transporte de Carga (CTR)

É o documento fiscal que discrimina as características e valores da Prestação de Serviço de Transporte


intermunicipal de cargas.

Sua emissão é realizada pelo Transportador e uma das vias desse documento deve obrigatoriamente
acompanhar a carga até o destino final.

Alguns modais de transporte possuem modelos de CTR próprios:

• Conhecimento Rodoviário de Cargas (CTRC).


• Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas.
• Conhecimento Aéreo (CA).
• Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas (CTFC).
• Conhecimento Transporte Multimodal de Cargas (CTMC).

É permitido ao Transportador, no caso de emissão de Conhecimento com o valor ou o imposto da


prestação de serviço indevidamente menor, emitir Conhecimento Complementar de Valor ou
Conhecimento Complementar de Imposto.

4.5. Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e)

É a versão eletrônica que substitui os demais modelos de Conhecimento de Transporte de Cargas, exceto o
Multimodal.

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Termos e Conceitos – GFE

4.6. Contrato Com Autônomo

Quando a Prestação de Serviço de Transporte é realizada por um Transportador Autônomo, o Embarcador


registra um Contrato de Prestação de Serviços discriminando as condições e características dos serviços a
serem realizados pelo Autônomo.

Para o pagamento das Prestações de Serviços firmadas no Contrato, o Embarcador emite o Recibo de
Pagamento de Autônomo (RPA), no qual são destacados os impostos que o Embarcador deve reter ou
recolher: ISS, INSS (do Autônomo e do Embarcador), taxa do SEST/SENAT e IRRF, todos calculados em
função do valor da Prestação de Serviço que consta no Contrato e dos recolhimentos já efetuados no
mesmo período.

4.7. Docas

É um termo adaptado do transporte marítimo para o transporte rodoviário; denomina os postos de


carregamento de veículos situados em depósitos e armazéns.

4.8. Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico (DACTE)

É a representação física do CT-e, utilizada para acompanhar o trânsito da mercadoria no lugar do


Conhecimento de Transporte de Cargas (CTR).

Facilita a consulta ao CT-e por intermédio do código de barras unidimensional e da chave de acesso.

O DACTE não substitui o Conhecimento de Transporte; ele serve apenas como instrumento auxiliar para
consulta do CT-e no site da Administração Fazendária.

O Tomador do Serviço de Transporte pode utilizar as informações contidas no DACTE para a escrituração
do CT-e, entretanto, sua validade está vinculada à efetiva existência do CT-e nos arquivos das
Administrações Fazendárias.

4.9. EDI (Eletronic Data Interchange)

É um padrão de comunicação de dados por arquivos de texto utilizado entre Embarcadores e


Transportadores.

Os modelos de layout Proceda são amplamente adotados no Brasil.

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Termos e Conceitos – GFE

São eles:

• NOTFIS - Para troca de informações sobre as Notas Fiscais transportadas. Enviado pelo Embarcador.

• PREFAT - Para troca de informações sobre os valores das Prestações de Serviço de Transporte, com
finalidade de conferência anterior à emissão definitiva da Fatura de Frete. Enviado pelo
Embarcador.

• CONEMB - Para troca de informações sobre os Conhecimentos de Transporte. Enviado pelo


Transportador.

• DOCCOB - Para troca de informações sobre as Faturas de Frete. Enviado pelo Transportador.

• OCOREN - Para troca de informações sobre Ocorrências de Transporte e Ocorrências de Entrega.


Enviado pelo Transportador.

4.10 Emitentes

São considerados Emitentes de Transporte todos os Remetentes, Destinatários e Transportadores com os


quais tem o Embarcador tem relacionamento, além de suas próprias Filiais.

Um Emitente pode assumir mais de um desses papéis simultaneamente.

4.11. Faixas de Peso

Quando a tarifação do frete varia em função do tamanho da carga transportada, ocorre a subdivisão em
faixas de peso.

Essa composição da tabela de frete aplica-se principalmente ao Tipo de Lotação “Carga Fracionada”.

4.12. Fatura de Frete

É um documento de cobrança não-fiscal enviado pelo Transportador ao Embarcador para cobrança dos
Conhecimentos e Notas Fiscais de Serviço de Transporte das Prestações de Serviço de um período.

A periodicidade de emissão e a segregação dos documentos por Fatura de Frete são negociadas entre o
Embarcador e o Transportador.

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Termos e Conceitos – GFE

Os Transportadores Autônomos não utilizam esse dispositivo de cobrança.

Dependendo da frequência de contratação do Transportador, o Embarcador pode abrir mão do uso da


Fatura de Frete e utilizar os Conhecimentos e Notas Fiscais de Serviço para realizar os pagamentos.

4.13. Frete Unidade ou Frete Peso

É o componente de frete que considera o peso ou a quantidade de volumes da carga.

Compõe grande parte das Prestações de Serviço de Transporte.

4.14. Frete Valor ou Ad Valorem

É o componente de frete que considera o valor da carga.

Muito utilizado no transporte de carga de alto valor agregado, como eletrodomésticos, eletrônicos e
instrumentos cirúrgicos.

4.15. ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços)

O ICMS - Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de


Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - é um imposto Estadual que tem como
principais fatos geradores, sempre vinculados à origem:

• A circulação de bens e mercadorias (mesmo que iniciadas no exterior) com troca de titularidade.

• A prestação de serviço de transporte interestadual ou intermunicipal.

• A prestação de serviços de telecomunicação.

É um imposto não-cumulativo, ou seja, a empresa, quando não é consumidora final da mercadoria ou


serviço, credita-se do imposto pago nas operações anteriores e recolhe o imposto pela diferença.

As alíquotas de ICMS, os casos de isenção, os responsáveis pelo recolhimento do imposto e as reduções da


base de cálculo, variam conforme disposto nas leis federais e estaduais.

Em relação ao serviço de transporte a aplicação do ICMS apresenta as seguintes situações:

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Termos e Conceitos – GFE

• Para determinar a alíquota do ICMS, consideram-se os locais de origem e o de destino da prestação


completa do serviço.

• Para determinar o tipo de tributação da prestação de serviço, considera-se se o Tomador e/ou o


Prestador de Serviço são contribuintes ou não de ICMS da Unidade de Federação do responsável
pelo recolhimento do imposto.

• Para determinar se há a concessão de benefícios, como a redução da base de cálculo ou a isenção


do imposto, considera-se a finalidade do transporte (exportação, transferência, compra de ativo,
entre outros) e o produto transportado, entre outras características da prestação do serviço,
descritas pelo Regulamento de ICMS (RICMS) de cada Unidade de Federação.

Nas Tabelas de Frete fornecidas pelo Transportador ao Embarcador a tarifação de frete pode considerar o
ICMS incluído ou não. No caso de ICMS não incluído o Embarcador deve calcular e adicionar o ICMS ao
valor do frete quando gerar o Cálculo de Frete.

4.16. INSS

Nas Prestações de Serviço de Transporte realizadas por Transportador Autônomo, o Embarcador deve
recolher ao INSS as contribuições sociais do Autônomo e do Empregador.

4.17. ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza)

É um imposto municipal que tributa as Prestações de Serviços, entre elas o Serviço de Transporte, quando
a origem e o destino da carga transportada estão situados no mesmo município. A alíquota desse imposto
é definida por lei municipal e alguns municípios prevêem o tipo de tributação por substituição
(Substituição Tributária), atribuindo ao Embarcador a responsabilidade por seu recolhimento.

Nas Prestações de Serviço de Transporte realizadas por Transportador Autônomo o Embarcador adiciona o
ISS ao total da Prestação de Serviço, paga o imposto ao município e o destaca no Recibo de Pagamento de
Autônomo.

Nas Tabelas de Frete fornecidas pelo Transportador ao Embarcador a tarifação de frete pode considerar o
ISS incluído ou não. No caso de ISS não incluído, o Embarcador deve calcular e adicionar o ISS ao valor do
frete quando gerar o Cálculo de Frete.

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Termos e Conceitos – GFE

4.18. Nota Fiscal

É o documento fiscal que acompanha obrigatoriamente a circulação de todo material entre as empresas,
entre os estabelecimentos das empresas e entre empresas e consumidores, salvo em casos específicos
determinados explicitamente em lei.

Por intermédio da Nota Fiscal podem ser conhecidas as características das cargas transportadas, como
quantidade de volumes, valor da carga, peso, entre outros.

4.19. Ocorrência de Transporte

É o termo atribuído a uma variedade de eventos que podem acontecer durante o transporte ou a entrega
da carga.

São exemplos de Ocorrência de Transporte:

• Atrasos na entrega.
• Devoluções de mercadoria.
• As reentregas.
• Os sinistros.

Cada ocorrência, dependendo do seu motivo e provocador, requer ações que podem ser previamente
negociadas entre o Embarcador e o Transportador para determinar o procedimento que o Transportador
deve seguir e quais as responsabilidades do Embarcador, do Transportador e do Destinatário.

Um caso específico de Ocorrência de Transporte é a Ocorrência de Entrega, evento que acontece a cada
entrega realizada dentro das condições previstas no destino; por isso a Ocorrência de Entrega indica o
término da operação de transporte entre o Remetente e o Destinatário; o documento que comprova sua
realização é o canhoto assinado pelo Destinatário.

As Ocorrências de Entrega são utilizadas para avaliar o cumprimento dos prazos de entrega e o
desempenho dos Transportadores; em muitos casos também é uma condição para que seja realizado o
pagamento da Prestação de Serviço de Transporte. Quando a operação envolve redespachos, também é
prevista uma Ocorrência de Entrega a cada mudança de Transportador.

O Tipo de Ocorrência é uma forma de categorização das Ocorrências de Transporte, que tem como
objetivo agrupar as Ocorrências de Transporte com características comuns e mesmas ações a serem
tomadas.

Os Motivos de Ocorrência são as variações que cada Tipo de Ocorrência possui.

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Termos e Conceitos – GFE

Provocador é o responsável pelo acontecimento da Ocorrência de Transporte: o Embarcador, o


Transportador, o Destinatário ou outro.

4.20. Pedágio

Quando cobrado pelas Concessionárias de Transporte, é uma tarifa vinculada à utilização das vias de
transporte por pessoas, veículos ou animais, com ou sem carga.

Seu valor é determinado em função do peso, unidade e capacidade de carga e se destina à construção,
conservação e melhoramentos das próprias vias. Atualmente, a forma de cobrança do pedágio para
veículos de carga é calculada em função do número de eixos em funcionamento.

O Pedágio afeta a atividade de Transporte de Cargas, pois representa um custo variável a ser considerado
pelos Transportadores e Embarcadores no preço total da Prestação de Serviço de Transporte.

No Brasil, o repasse do valor dos pedágios à tarifação do frete é regulamentado pela Lei do Vale-pedágio.

Essa lei determina que nas lotações do tipo Carga Fechada o Embarcador deve pagar antecipadamente ao
Transportador o valor dos pedágios do itinerário e nas lotações do tipo Carga Fracionada concede ao
Transportador o direito de cobrar, por fração de peso, um determinado valor que cubra a despesa com os
pedágios do itinerário, proporcional à ocupação parcial do veículo pela carga de cada Embarcador.

No segundo caso, o valor do pedágio é destacado no Conhecimento de Transporte de Cargas, porém, não é
considerado receita operacional ou rendimento tributável; por isso, para fins de recolhimento e
recuperação, deve ser subtraído da base de cálculo do ICMS, do PIS e do COFINS, e nos casos previstos nas
leis municipais, da base de cálculo do ISS.

4.21. Peso

O Peso Real ou Peso Bruto é o peso total da carga, considerando inclusive o peso embalagens e
unitizadores. É geralmente expresso em quilogramas ou toneladas.

No Transporte de Cargas os veículos possuem duas limitações principais: peso e volume transportáveis.

Essas duas dimensões são consideradas na tarifação de fretes uma função do peso da carga,
principalmente no caso de cargas com baixas densidades, situação na qual a carga ocupa grande volume e
tem peso bruto relativamente pequeno.

Alguns tipos de materiais exemplificam bem essa relação: algodão in natura, espuma, polipropileno
expandido, papel higiênico, tubos de PVC, salgadinhos e vasilhames.

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Termos e Conceitos – GFE

A relação entre as limitações de peso (carga permitida) e volume (tamanho dos compartimentos de carga)
de um veículo determina qual a densidade ideal da carga, ou seja, a taxa limite entre essas duas
dimensões, chamada "Taxa de Cubagem".

Apesar de cada categoria de veículo apresentar uma taxa ideal, as Taxas de Cubagem foram
convencionadas comercialmente por modal de transporte:

• No modal Aéreo - 166,66 quilogramas por metro cúbico.


• No Marítimo - 1.000 quilogramas por metro cúbico.
• No Rodoviário - 300 quilogramas por metro cúbico.

Alguns transportadores de carga adotam taxas-padrões próprias, como os Correios com 208,33
quilogramas por metro cúbico e a UPS, com 200 quilogramas por metro cúbico.

Também alguns transportadores de carga adotam taxas diferenciadas entre as diferentes embalagens de
transporte, isso ocorre porque alguns tipos de embalagem podem ter formato variável (como sacos) ou
ocupar um espaço maior do que seu volume nominal (como cones e cilindros).

A Taxa de Cubagem representa então, a relação ideal entre o peso e o volume da capacidade de carga de
um veículo de transporte de cargas. É utilizada pelos transportadores de carga no cálculo do Peso Cubado
por intermédio da fórmula: volume ocupado pela carga x Taxa de Cubagem = Peso Cubado.

A unidade de medida da Taxa de Cubagem deve ser a mesma do volume ocupado pela carga. A fórmula
para calcular o volume ocupado pela carga depende do seu formato: calcula-se o volume de uma caixa, por
exemplo, multiplicando-se sua altura por sua largura e seu comprimento, todos na mesma unidade de
medida.

O Peso Taxável, Peso Taxado, Peso Tarifável ou Peso para Cálculo é o maior valor entre o Peso Real e o
Peso Cubado da carga. Ele é utilizado no cálculo dos valores de frete que consideram o peso da carga na
tarifa.

4.22. PIS e COFINS

O PIS e o COFINS são contribuições federais com alíquotas fixas que incidem sobre a receita bruta das
empresas em geral.

Na Prestação de Serviço de Transporte são aplicados pelo Transportador sobre o custo do frete e incluídos
no valor final da Prestação de Serviço.

Por ser um tributo não-cumulativo, o Embarcador pode recuperar em forma de crédito, os valores
referentes a esses tributos de cada frete a pagar, nos casos em que ele não seja o consumidor final do
material transportado.

Versão = GFE – 11.5. 17


Termos e Conceitos – GFE

O valor do pedágio, quando destacado e incluído no valor da Prestação de Serviços, não deve compor a
base de cálculo desses tributos, pois não é considerado uma receita operacional.

As empresas tributadas pelo Regime de Lucro Presumido não se beneficiam da não-cumulatividade dos
tributos, não podendo dessa forma creditar-se deles.

As empresas tributadas pelo Regime do Simples Nacional recolhem o ICMS, ISS, PIS e COFINS com uma
alíquota unificada e não podem creditar-se deles.

Quando o Transportador é optante do Simples Nacional, o ICMS e o ISS não são destacados à cada
Prestação de Serviço de Transporte.

4.23. Pré-fatura de Frete

É uma prévia das Faturas de Fretes enviadas periodicamente pelo Transportador para cobrança dos
Conhecimentos e Notas Fiscais de Serviço de Transporte.

É enviada pelo Embarcador, demonstrando as notas fiscais transportadas e os valores correspondentes às


Prestações de Serviço.

Sua utilização é facultativa, dependendo do tipo de parceria e negociação existente entre o Embarcador e
o Transportador.

4.24. Romaneio de Carga

Representa o carregamento de um veículo a ser entregue a um ou mais destinatários, dentro ou fora da


cidade em que o Embarcador está estabelecido.

Ele fornece uma listagem detalhada das características da carga a ser transportada e as informações do
Transportador.

O Romaneio de Cargas impresso não é um documento fiscal; seu objetivo é apenas operacional para
auxiliar o Transportador na roteirização e realização das entregas e ao Embarcador efetuar o controle de
recebimento e despacho de cargas e entrada e saída de veículos.

18 Versão = GFE – 11.5.


Termos e Conceitos – GFE

4.25. SEST / SENAT / SESCOOP

SEST(Serviço Social do Transporte)


SENAT (Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte)
SESCOOP (Serviço Nacional de Aprendizagem e Cooperativismo)

Nas Prestações de Serviço de Transporte realizadas por Transportador Autônomo, o Embarcador deve
recolher a contribuição ao SEST e ao SENAT.

Nas Prestações de Serviço de Transporte realizadas por Cooperativa de Transportes, o Embarcador deve
recolher a contribuição ao SESCOOP.

4.26. Tabela de Frete

É uma lista de condições comerciais, principalmente de preços e prazos de entrega, com a qual o
Transportador demonstra ao Embarcador as regras para cálculo das suas Prestações de Serviço de
Transporte.

Tipicamente, a Tabela de Frete apresenta um prazo de validade, uma lista de Rotas atendidas e o valor ou
índice dos Componentes de Frete, que somados compõem o Total das Prestações de Serviço de
Transporte.

Cada Rota pode apresentar valores e índices de Componente de Frete para diferentes Faixas de Peso de
carga, para lotações do tipo Carga Fracionada, ou Tipos de Veículo, para lotações do tipo Carga Fechada.

4.27. Tarifas de Frete

As Tarifas de Frete são os valores dos componentes de frete cobrados em cada combinação de:

• Rota e Faixa de Peso.


• Rota e Tipo de Veículo.

4.28. Taxas

São todos os Componentes de Frete relacionados diretamente a uma contrapartida específica:

• Pedágio.

Versão = GFE – 11.5. 19


Termos e Conceitos – GFE

• Taxa de Coleta.
• Seguro.
• Taxas de Administração.

Podem ser taxas relacionadas à serviços agregados ao transporte pelo próprio Transportador ou ao
repasse de uma taxa devida pelo Transportador a um órgão administrativo como, por exemplo, a taxa
SUFRAMA.

4.29. Tipo de Frete

O Tipo de Serviço, e mais especificamente o Tipo de Frete, é uma categorização atribuída à Prestação de
Serviço de Transporte baseada nos seus aspectos operacionais.

Comumente os Tipos de Serviço prestados pelos Transportadores são Coleta, Entrega, Redespacho,
Reentrega, Diária de Veículo, Pernoite, Retorno, entre outros.

Para efeitos fiscais o Tipo do Serviço é categorizado apenas entre Normal, Subcontratação e Redespacho e
o Tipo do Documento Fiscal da Prestação do Serviço de Frete entre Normal, Complementar e Anulatório.
Operacionalmente os Tipos de Frete podem ser denominados como: Normal (para Despachos),
Redespacho, Reentrega, Devolução e Outros Serviços. A classificação operacional tem como objetivo
diferenciar facilmente as contratações típicas (Normal e Redespacho) das eventuais (Devolução) e das
adicionais (Reentrega e Outros Serviços).

O Tipo de Frete Normal é o serviço de transporte mais típico, ocasionado pelo despacho das cargas.

O Redespacho é um Tipo de Frete prestado pelos Transportadores que complementam a Prestação de


Serviço do Transportador que iniciou o trajeto de transporte.

A Reentrega é um Tipo de Frete que ocorre quando é necessário realizar nova entrega ao Destinatário,
sem que a carga precise retornar ao Remetente ou que o veículo pernoite no pátio do Destinatário. As
condições para cobrança ou não do frete de Reentrega são definidas entre Embarcador e Transportador,
sendo o provocador da Reentrega uma informação geralmente considerada. Nas negociações entre
Embarcador e Transportador é comum constar a remuneração desse serviço como um percentual a ser
aplicado sobre o serviço originário (o frete Normal do despacho).

A Devolução é um Tipo de Frete que ocorre quando o Destinatário recusa o recebimento total ou parcial
da carga ou envia ao Remetente outra carga, aproveitando o retorno do veículo. Um caso particular de
Devolução é a Anulação, caracterizada pelo retorno integral da carga despachada em função do não aceite
do destinatário. Nas negociações entre Embarcador e Transportador a remuneração desse serviço pode ser
definida como um percentual aplicado sobre o serviço originário (o frete Normal do despacho).

Os Tipos de Frete Estadia, Diária e Pernoite ocorrem quando a disponibilidade do veículo precisa ser
estendida para que o serviço de transporte original seja concluído. Geralmente os Transportadores

20 Versão = GFE – 11.5.


Termos e Conceitos – GFE

definem nas Generalidades da Tabela de Frete o valor da remuneração da hora parada, da diária e do
pernoite, caso algum desses eventos ocorra por atraso não provocado pelo próprio Transportador. Esses
Tipos de Frete podem ser considerados Serviços, assim como os demais serviços agregados ao frete que
são cobrados separadamente do frete do tipo Normal.

4.30. Tipo de Veículo

É uma classificação que os veículos de transporte recebem dos Transportadores, geralmente relacionados:

• À capacidade de transporte do veículo em peso e volume.


• Ao número de eixos do veículo.
• Às características do veículo que atendem a necessidades específicas, por exemplo, líquidos ou
granéis.

Essa classificação permite determinar preços distintos à Prestação de Serviço de Transporte, de acordo
com o Tipo de Veículo solicitado pelo Embarcador, visto que os custos operacionais de cada Tipo de
Veículo são diferentes para o Transportador.

A finalidade do Tipo de Veículo está mais associada ao cálculo da Prestação do Serviço de Transporte e
menos aos processos operacionais do Transporte de Cargas, nos quais a indicação do próprio Veículo, por
intermédio de sua placa ou código no sistema, é mais usual.

4.31. Tributos Aplicáveis à Prestação de Serviço de Transporte

A Legislação Tributária Brasileira determina o recolhimento de determinados impostos, taxas e


contribuições relacionados à prestação do serviço de transporte.

A responsabilidade do recolhimento desses tributos é do Prestador e do Contratante do Serviço, conforme


o caso, de acordo com o disposto em lei.

Os valores dos tributos recolhidos pelo Prestador de Serviços, geralmente são adicionados ao custo do
frete para compor o valor total da prestação de serviço.

Tanto no caso do recolhimento por parte do Prestador, quando do Contratante, a Legislação prevê a
possibilidade de recuperação, em forma de crédito, dos valores dos impostos, quando não-cumulativos,
em situações devidamente descritas.

Interessa ao Contratante do Serviço de Transporte calcular os tributos para fins de conferência, de


integração com o software aplicativo Fiscal e para o cumprimento da Legislação vigente.

Versão = GFE – 11.5. 21


Termos e Conceitos – GFE

Na sequência deste treinamento, cada um desses tributos será detalhado no contexto da atividade de
Transporte de Cargas.

4.32. Volumes

São as partes unitárias da carga; podem ser Embalagens (caixas, por exemplo), Unitizadores (pallets, por
exemplo) ou quaisquer outros elementos de acondicionamento de cargas (tonéis, contêineres, entre
outros).

Facilitam o manuseio e protegem a carga. Seu peso é somado ao peso bruto da carga e seu volume e peso
são considerados no cálculo do peso cubado.

Na Nota Fiscal geralmente consta a quantidade de volumes e a sua espécie (caixa, pacote, pallet, entre
outros).

5. Identificando os Termos e Conceitos Característicos Deste Aplicativo

Até este momento conhecemos os termos fundamentais de negócio e os termos específicos aplicados ao
Gestão de Frete Embarcador.

Agora vamos à ultima seção deste treinamento, na qual serão abordados os termos e conceitos
característicos deste aplicativo, os quais são utilizados na modelagem do sistema para atender o negócio.

5.1. Agendamento

É o registro antecipado que prevê e autoriza uma entrada ou saída de veículo de carga em um
estabelecimento do Embarcador.
Os agendamentos podem ser:

• Esporádicos.
• Recorrentes.

22 Versão = GFE – 11.5.


Termos e Conceitos – GFE

5.2. Classificação de Frete

É uma categorização do transporte que está relacionada principalmente aos materiais transportados.

Pode ser utilizada para determinar negociações de frete direcionadas a cargas com características
especiais, quando estas possuírem uma tarifação de frete diferenciada das demais.

São exemplos de Classificações de Frete:

• Carga geral.
• Granel.
• Carga líquida.
• Carga refrigerada.
• Entre outras.

Cada Embarcador define as suas Classificações de Frete de acordo suas negociações com os
Transportadores.

No contexto dos Transportadores a Classificação de Frete, por vezes, é denominada Tipo de Produto.

5.3. Documentos de Carga

São as Notas Fiscais ou quaisquer outros documentos que descrevem e acompanham as cargas durante o
transporte.

5.4. Documentos de Frete

É o termo difundido utilizado para denominar os Conhecimentos de Transporte, Notas Fiscais de Serviço de
Transporte, Recibos dos Correios e eventualmente outros documentos, com exceção do Contrato com
Autônomo, que constituam legalmente a cobrança e a realização da Prestação de Serviço de Transporte.

5.5. Emitentes

São considerados Emitentes de Transporte todos os Remetentes, Destinatários e Transportadores com os


quais tem o Embarcador tem relacionamento, além de suas próprias Filiais.

Um Emitente pode assumir mais de um desses papéis simultaneamente.

Versão = GFE – 11.5. 23


Termos e Conceitos – GFE

5.6. Endereços de Carga

São os locais em que se deseja controlar o posicionamento das cargas.

São exemplos de endereços de carga:

• Docas.
• Filas de espera.
• Pátios.

5.7. Frete Combinado

É o valor de Prestação de Serviço de Transporte negociada entre o Embarcador e o Transportador, sem a


aplicação das regras e tarifas de uma Tabela de Fretes.

5.8. Fretes Adicionais

São as Prestações de Serviço de Transporte ocasionais que não podem ser previstas antes do início do
transporte, pois são decorrentes de eventualidades.

As condições e tarifas para sua cobrança são previamente estabelecidas entre Embarcador e
Transportador.

São exemplos de fretes adicionais:

• Reentregas.
• Diárias.
• Devoluções.
• Entre outros.

5.9. Operação

Representa uma sequência de atividades prédeterminadas envolvendo um veículo para coleta ou entrega
de cargas dentro de um estabelecimento do Embarcador.

24 Versão = GFE – 11.5.


Termos e Conceitos – GFE

5.10. Ponto de Controle

É cada etapa relacionada às operações de recepção e despacho dos veículos.

São exemplos de Ponto de Controle:

• Portarias.
• Balanças.
• Locais de Inspeção.
• Docas.

5.11. Rateio de Frete e Grupos Contábeis

O Rateio de Frete é a distribuição do frete de um cálculo ou de um Documento de Frete entre os


Documentos de Carga a eles relacionados.

Os Grupos Contábeis são as combinação de valores dos critérios utilizados para efetuar o Rateio de Frete.

A cada Grupo Contábil são atribuídos uma Conta Contábil e um Centro de Custo, utilizados no lançamento
a débito de cada parte do Rateio de Frete.

5.12. Tipo de Operação

É uma categorização do transporte que está relacionada ao Romaneio de Cargas.

Pode ser utilizada para determinar negociações de frete direcionadas a operações específicas.

São exemplos de Tipo de Operação:

• Despacho de vendas.
• Transferência entre filiais.
• Entrega emergencial.
• Entre outras.

Cada Embarcador define seus Tipos de Operação para transporte de acordo com os seus processos
logísticos e as suas negociações com os Transportadores.

Versão = GFE – 11.5. 25


Termos e Conceitos – GFE

5.13. Unitizadores

São as embalagens de transporte.

6. Conclusão

Assim, você terminou o treinamento Termos e Conceitos do Aplicativo Gestão de Frete Embarcador.

Neste treinamento, você conheceu um pouco mais sobre:

• Identificar os Termos Fundamentais do Negócio Relacionados ao GFE.


• Identificar os Termos Específicos Aplicados aos Macroprocessos.
• Identificar os Termos e Conceitos Característicos Deste Aplicativo.

26 Versão = GFE – 11.5.

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