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1. Introdução
Olá!
Seja bem-vindo ao treinamento Termos e Conceitos do Aplicativo Gestão de Frete Embarcador.
2. Objetivo do Treinamento
Vamos iniciar este treinamento abordando os termos fundamentais do negócio aplicados ao Gestão de
Frete Embarcador; desta forma, será mais fácil assimilar as informações apresentadas nos demais
treinamentos deste E-learning.
A Condição ou Modalidade de Frete é utilizada para identificar, entre o Remetente e o Destinatário, quem
é o Tomador do Serviço de Frete (Pagador do Frete).
Ela também representa em qual local haverá a transferência de posse da carga: na origem ou no destino.
Comumente, apesar da aplicação por vezes imprecisa, são utilizados os termos CIF (Cost, Insurance and
Freight) e FOB (Free On Board) para caracterizar as Condições de Frete:
3.2. Embarcador
3.3. Frete
É o valor pago pelo Embarcador a um Transportador pela prestação do serviço de transporte de cargas.
3.4. Itinerário
Pode ser realizado por um ou mais Transportadores, com um ou mais tipos de veículos e modais de
transporte.
O Itinerário pode ser dividido em partes denominadas Trechos, que têm como objetivo identificar os
pontos intermediários nos quais há mudança do Prestador do Serviço de Transporte ou troca de Modal de
Transporte. Também é possível, apesar de menos frequente, que um ou mais Trechos sejam realizados
pelo próprio Embarcador, fazendo uso de frota própria ou alugada.
Os Transportadores contratados pelo Embarcador, que não realizam o primeiro trecho do Itinerário, são
denominados Redespachantes.
São eles:
• Rodoviário.
• Ferroviário.
• Aéreo.
• Aquaviário (Hidroviário e Cabotagem).
• Dutoviário (ou Tubular).
3.6. Região
Na atividade de transporte de cargas, Região é o agrupamento de dois ou mais locais de origem ou destino
de itinerário (inclusive entre os trechos).
Esse agrupamento tem como objetivo diminuir o número de rotas existentes, identificando como um único
local todos os locais que tem o mesmo preço de frete cobrado pelo Prestador de Serviço de Transporte.
Cada Prestador de Serviço de Transporte pode definir a composição das regiões que atende, de acordo
com os critérios que utiliza para precificar seus serviços.
• Municípios.
• Faixas de CEP (Código de Endereçamento Postal).
Quando o Tomador do Serviço de Frete não é Remetente nem Destinatário da carga, caracteriza-se como
Consignatário do Frete.
3.8. Rota
É cada trajeto diferente que pode ser utilizado para o cumprimento do itinerário.
A Rota geralmente é identificada por um local de origem e destino ou um raio de abrangência em torno de
um local.
Na relação comercial entre Embarcador e Prestador de Serviço de Transporte as rotas são diferenciadas
entre si apenas em relação à remuneração do frete, ou seja, rotas que atendem a mesma origem e destino
e tem o mesmo custo de frete para o Embarcador normalmente não precisam ser diferenciadas, mesmo
que o Prestador de Serviço as realize por trajetos diferentes.
• Carga Fracionada - quando a carga compartilha o veículo com cargas de outros contratantes em
uma mesma viagem.
• Lotação Completa - quando o veículo é utilizado exclusivamente por um único contratante em uma
viagem.
Determinadas operações requerem um ou outro Tipo de Lotação e cada uma delas pressupõe uma
remuneração distinta para o serviço de frete.
A Lotação Completa geralmente é utilizada no transporte de grandes cargas, granéis e cargas líquidas, para
longas distâncias, entre um único ponto de origem e um único ponto de destino. A remuneração do serviço
de frete nesse Tipo de Lotação varia principalmente em função da distância percorrida e do tipo de veículo
solicitado pelo contratante.
A Carga Fracionada geralmente é utilizada no transporte das cargas que não aproveitam todo o potencial
de ocupação dos veículos, em deslocamentos de pequenas distâncias e quando são coletadas e/ou
entregues em vários locais. Nesse Tipo de Lotação a faixa de peso, a distância percorrida e o número de
coletas ou entregas são os fatores mais considerados na remuneração do serviço de frete.
É o indivíduo contratado pelo Embarcador para movimentar a carga entre dois ou mais pontos.
Além do serviço de transporte propriamente dito, pode haver outros serviços remunerados, acessórios
e/ou complementares ao transporte, prestados pelo Transportador, tais como: armazenagem,
acondicionamento especial e unitização.
• Os Operadores Logísticos.
• Os Correios.
Nas operações de venda, pode existir o papel do Distribuidor (ou Broker) que é remunerado geralmente
por intermédio de comissão, para a realização do serviço de distribuição das mercadorias, o qual engloba o
serviço de transporte. Entretanto, o Distribuidor não é classificado como um Transportador.
Diferenciam-se do Transporte de Cargas, por questões operacionais, comerciais, fiscais e/ou tributárias, o
Transporte de Valores e o Transporte de Passageiros.
Uma vez que visualizamos todos os termos fundamentais do negócio relativos ao Gestão de Frete
Embarcador, vamos conhecer agora os termos específicos, os quais nos permitirão obter um
conhecimento mais direcionado aos macroprocessos que compõem este aplicativo.
O Cálculo de Frete, também chamado de Pré-cálculo pelo Transportador, é um registro prévio, gerado por
sistema informatizado, do Conhecimento de Transporte ou da Nota de Serviço de Transporte.
Para o Embarcador, o Cálculo de Frete contém o valor estimado e detalhado da Prestação de Serviço a ser
realizada pelo Transportador.
Ele é gerado com base nas informações da carga, das Tabelas de Frete e dos parâmetros de sistema e serve
como base para transmitir o valor da Prestação de Serviços de cada Nota Fiscal Transportada, via troca
eletrônica de dados, para o Transportador.
Na contratação de Autônomos, os Cálculos de Frete podem ser utilizados para compor o valor total devido
ao Autônomo ao término de um período, no qual é emitido o Contrato ou Recibo de Pagamento de
Autônomo.
É uma forma de pagamento utilizada pelos contratantes de Transportador Autônomo para efetuar
adiantamentos, geralmente utilizados pelo Autônomo para cobrir os custos variáveis da Prestação de
Serviços.
Seu uso foi vetado em 2011 pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Cada Componente de Frete possui uma forma de cálculo própria, associada geralmente:
• Com o valor calculado da soma dos demais Componentes de Frete da Prestação de Serviço de
Transporte, por exemplo, percentual sobre o subtotal do frete.
As Tabelas de Frete utilizadas para calcular a Prestação de Serviço de Transporte de Lotações do tipo Carga
Fechada têm seus preços definidos por Rota ou Raio e Tipos de Veículo.
As Tabelas de Frete utilizadas para calcular a Prestação de Serviço de Transporte de Lotações do tipo Carga
Fracionada têm seus preços definidos por Rota ou Raio e Faixas de Peso.
• Frete Peso.
• Ad Valorem.
• Gerenciamento de Riscos.
• Pedágio.
• Taxa de Restrição de Tráfego.
Sua emissão é realizada pelo Transportador e uma das vias desse documento deve obrigatoriamente
acompanhar a carga até o destino final.
É a versão eletrônica que substitui os demais modelos de Conhecimento de Transporte de Cargas, exceto o
Multimodal.
Para o pagamento das Prestações de Serviços firmadas no Contrato, o Embarcador emite o Recibo de
Pagamento de Autônomo (RPA), no qual são destacados os impostos que o Embarcador deve reter ou
recolher: ISS, INSS (do Autônomo e do Embarcador), taxa do SEST/SENAT e IRRF, todos calculados em
função do valor da Prestação de Serviço que consta no Contrato e dos recolhimentos já efetuados no
mesmo período.
4.7. Docas
Facilita a consulta ao CT-e por intermédio do código de barras unidimensional e da chave de acesso.
O DACTE não substitui o Conhecimento de Transporte; ele serve apenas como instrumento auxiliar para
consulta do CT-e no site da Administração Fazendária.
O Tomador do Serviço de Transporte pode utilizar as informações contidas no DACTE para a escrituração
do CT-e, entretanto, sua validade está vinculada à efetiva existência do CT-e nos arquivos das
Administrações Fazendárias.
São eles:
• NOTFIS - Para troca de informações sobre as Notas Fiscais transportadas. Enviado pelo Embarcador.
• PREFAT - Para troca de informações sobre os valores das Prestações de Serviço de Transporte, com
finalidade de conferência anterior à emissão definitiva da Fatura de Frete. Enviado pelo
Embarcador.
• DOCCOB - Para troca de informações sobre as Faturas de Frete. Enviado pelo Transportador.
4.10 Emitentes
Quando a tarifação do frete varia em função do tamanho da carga transportada, ocorre a subdivisão em
faixas de peso.
Essa composição da tabela de frete aplica-se principalmente ao Tipo de Lotação “Carga Fracionada”.
É um documento de cobrança não-fiscal enviado pelo Transportador ao Embarcador para cobrança dos
Conhecimentos e Notas Fiscais de Serviço de Transporte das Prestações de Serviço de um período.
A periodicidade de emissão e a segregação dos documentos por Fatura de Frete são negociadas entre o
Embarcador e o Transportador.
Muito utilizado no transporte de carga de alto valor agregado, como eletrodomésticos, eletrônicos e
instrumentos cirúrgicos.
• A circulação de bens e mercadorias (mesmo que iniciadas no exterior) com troca de titularidade.
Nas Tabelas de Frete fornecidas pelo Transportador ao Embarcador a tarifação de frete pode considerar o
ICMS incluído ou não. No caso de ICMS não incluído o Embarcador deve calcular e adicionar o ICMS ao
valor do frete quando gerar o Cálculo de Frete.
4.16. INSS
Nas Prestações de Serviço de Transporte realizadas por Transportador Autônomo, o Embarcador deve
recolher ao INSS as contribuições sociais do Autônomo e do Empregador.
É um imposto municipal que tributa as Prestações de Serviços, entre elas o Serviço de Transporte, quando
a origem e o destino da carga transportada estão situados no mesmo município. A alíquota desse imposto
é definida por lei municipal e alguns municípios prevêem o tipo de tributação por substituição
(Substituição Tributária), atribuindo ao Embarcador a responsabilidade por seu recolhimento.
Nas Prestações de Serviço de Transporte realizadas por Transportador Autônomo o Embarcador adiciona o
ISS ao total da Prestação de Serviço, paga o imposto ao município e o destaca no Recibo de Pagamento de
Autônomo.
Nas Tabelas de Frete fornecidas pelo Transportador ao Embarcador a tarifação de frete pode considerar o
ISS incluído ou não. No caso de ISS não incluído, o Embarcador deve calcular e adicionar o ISS ao valor do
frete quando gerar o Cálculo de Frete.
É o documento fiscal que acompanha obrigatoriamente a circulação de todo material entre as empresas,
entre os estabelecimentos das empresas e entre empresas e consumidores, salvo em casos específicos
determinados explicitamente em lei.
Por intermédio da Nota Fiscal podem ser conhecidas as características das cargas transportadas, como
quantidade de volumes, valor da carga, peso, entre outros.
É o termo atribuído a uma variedade de eventos que podem acontecer durante o transporte ou a entrega
da carga.
• Atrasos na entrega.
• Devoluções de mercadoria.
• As reentregas.
• Os sinistros.
Cada ocorrência, dependendo do seu motivo e provocador, requer ações que podem ser previamente
negociadas entre o Embarcador e o Transportador para determinar o procedimento que o Transportador
deve seguir e quais as responsabilidades do Embarcador, do Transportador e do Destinatário.
Um caso específico de Ocorrência de Transporte é a Ocorrência de Entrega, evento que acontece a cada
entrega realizada dentro das condições previstas no destino; por isso a Ocorrência de Entrega indica o
término da operação de transporte entre o Remetente e o Destinatário; o documento que comprova sua
realização é o canhoto assinado pelo Destinatário.
As Ocorrências de Entrega são utilizadas para avaliar o cumprimento dos prazos de entrega e o
desempenho dos Transportadores; em muitos casos também é uma condição para que seja realizado o
pagamento da Prestação de Serviço de Transporte. Quando a operação envolve redespachos, também é
prevista uma Ocorrência de Entrega a cada mudança de Transportador.
O Tipo de Ocorrência é uma forma de categorização das Ocorrências de Transporte, que tem como
objetivo agrupar as Ocorrências de Transporte com características comuns e mesmas ações a serem
tomadas.
4.20. Pedágio
Quando cobrado pelas Concessionárias de Transporte, é uma tarifa vinculada à utilização das vias de
transporte por pessoas, veículos ou animais, com ou sem carga.
Seu valor é determinado em função do peso, unidade e capacidade de carga e se destina à construção,
conservação e melhoramentos das próprias vias. Atualmente, a forma de cobrança do pedágio para
veículos de carga é calculada em função do número de eixos em funcionamento.
O Pedágio afeta a atividade de Transporte de Cargas, pois representa um custo variável a ser considerado
pelos Transportadores e Embarcadores no preço total da Prestação de Serviço de Transporte.
No Brasil, o repasse do valor dos pedágios à tarifação do frete é regulamentado pela Lei do Vale-pedágio.
Essa lei determina que nas lotações do tipo Carga Fechada o Embarcador deve pagar antecipadamente ao
Transportador o valor dos pedágios do itinerário e nas lotações do tipo Carga Fracionada concede ao
Transportador o direito de cobrar, por fração de peso, um determinado valor que cubra a despesa com os
pedágios do itinerário, proporcional à ocupação parcial do veículo pela carga de cada Embarcador.
No segundo caso, o valor do pedágio é destacado no Conhecimento de Transporte de Cargas, porém, não é
considerado receita operacional ou rendimento tributável; por isso, para fins de recolhimento e
recuperação, deve ser subtraído da base de cálculo do ICMS, do PIS e do COFINS, e nos casos previstos nas
leis municipais, da base de cálculo do ISS.
4.21. Peso
O Peso Real ou Peso Bruto é o peso total da carga, considerando inclusive o peso embalagens e
unitizadores. É geralmente expresso em quilogramas ou toneladas.
No Transporte de Cargas os veículos possuem duas limitações principais: peso e volume transportáveis.
Essas duas dimensões são consideradas na tarifação de fretes uma função do peso da carga,
principalmente no caso de cargas com baixas densidades, situação na qual a carga ocupa grande volume e
tem peso bruto relativamente pequeno.
Alguns tipos de materiais exemplificam bem essa relação: algodão in natura, espuma, polipropileno
expandido, papel higiênico, tubos de PVC, salgadinhos e vasilhames.
A relação entre as limitações de peso (carga permitida) e volume (tamanho dos compartimentos de carga)
de um veículo determina qual a densidade ideal da carga, ou seja, a taxa limite entre essas duas
dimensões, chamada "Taxa de Cubagem".
Apesar de cada categoria de veículo apresentar uma taxa ideal, as Taxas de Cubagem foram
convencionadas comercialmente por modal de transporte:
Alguns transportadores de carga adotam taxas-padrões próprias, como os Correios com 208,33
quilogramas por metro cúbico e a UPS, com 200 quilogramas por metro cúbico.
Também alguns transportadores de carga adotam taxas diferenciadas entre as diferentes embalagens de
transporte, isso ocorre porque alguns tipos de embalagem podem ter formato variável (como sacos) ou
ocupar um espaço maior do que seu volume nominal (como cones e cilindros).
A Taxa de Cubagem representa então, a relação ideal entre o peso e o volume da capacidade de carga de
um veículo de transporte de cargas. É utilizada pelos transportadores de carga no cálculo do Peso Cubado
por intermédio da fórmula: volume ocupado pela carga x Taxa de Cubagem = Peso Cubado.
A unidade de medida da Taxa de Cubagem deve ser a mesma do volume ocupado pela carga. A fórmula
para calcular o volume ocupado pela carga depende do seu formato: calcula-se o volume de uma caixa, por
exemplo, multiplicando-se sua altura por sua largura e seu comprimento, todos na mesma unidade de
medida.
O Peso Taxável, Peso Taxado, Peso Tarifável ou Peso para Cálculo é o maior valor entre o Peso Real e o
Peso Cubado da carga. Ele é utilizado no cálculo dos valores de frete que consideram o peso da carga na
tarifa.
O PIS e o COFINS são contribuições federais com alíquotas fixas que incidem sobre a receita bruta das
empresas em geral.
Na Prestação de Serviço de Transporte são aplicados pelo Transportador sobre o custo do frete e incluídos
no valor final da Prestação de Serviço.
Por ser um tributo não-cumulativo, o Embarcador pode recuperar em forma de crédito, os valores
referentes a esses tributos de cada frete a pagar, nos casos em que ele não seja o consumidor final do
material transportado.
O valor do pedágio, quando destacado e incluído no valor da Prestação de Serviços, não deve compor a
base de cálculo desses tributos, pois não é considerado uma receita operacional.
As empresas tributadas pelo Regime de Lucro Presumido não se beneficiam da não-cumulatividade dos
tributos, não podendo dessa forma creditar-se deles.
As empresas tributadas pelo Regime do Simples Nacional recolhem o ICMS, ISS, PIS e COFINS com uma
alíquota unificada e não podem creditar-se deles.
Quando o Transportador é optante do Simples Nacional, o ICMS e o ISS não são destacados à cada
Prestação de Serviço de Transporte.
É uma prévia das Faturas de Fretes enviadas periodicamente pelo Transportador para cobrança dos
Conhecimentos e Notas Fiscais de Serviço de Transporte.
Sua utilização é facultativa, dependendo do tipo de parceria e negociação existente entre o Embarcador e
o Transportador.
Ele fornece uma listagem detalhada das características da carga a ser transportada e as informações do
Transportador.
O Romaneio de Cargas impresso não é um documento fiscal; seu objetivo é apenas operacional para
auxiliar o Transportador na roteirização e realização das entregas e ao Embarcador efetuar o controle de
recebimento e despacho de cargas e entrada e saída de veículos.
Nas Prestações de Serviço de Transporte realizadas por Transportador Autônomo, o Embarcador deve
recolher a contribuição ao SEST e ao SENAT.
Nas Prestações de Serviço de Transporte realizadas por Cooperativa de Transportes, o Embarcador deve
recolher a contribuição ao SESCOOP.
É uma lista de condições comerciais, principalmente de preços e prazos de entrega, com a qual o
Transportador demonstra ao Embarcador as regras para cálculo das suas Prestações de Serviço de
Transporte.
Tipicamente, a Tabela de Frete apresenta um prazo de validade, uma lista de Rotas atendidas e o valor ou
índice dos Componentes de Frete, que somados compõem o Total das Prestações de Serviço de
Transporte.
Cada Rota pode apresentar valores e índices de Componente de Frete para diferentes Faixas de Peso de
carga, para lotações do tipo Carga Fracionada, ou Tipos de Veículo, para lotações do tipo Carga Fechada.
As Tarifas de Frete são os valores dos componentes de frete cobrados em cada combinação de:
4.28. Taxas
• Pedágio.
• Taxa de Coleta.
• Seguro.
• Taxas de Administração.
Podem ser taxas relacionadas à serviços agregados ao transporte pelo próprio Transportador ou ao
repasse de uma taxa devida pelo Transportador a um órgão administrativo como, por exemplo, a taxa
SUFRAMA.
O Tipo de Serviço, e mais especificamente o Tipo de Frete, é uma categorização atribuída à Prestação de
Serviço de Transporte baseada nos seus aspectos operacionais.
Comumente os Tipos de Serviço prestados pelos Transportadores são Coleta, Entrega, Redespacho,
Reentrega, Diária de Veículo, Pernoite, Retorno, entre outros.
Para efeitos fiscais o Tipo do Serviço é categorizado apenas entre Normal, Subcontratação e Redespacho e
o Tipo do Documento Fiscal da Prestação do Serviço de Frete entre Normal, Complementar e Anulatório.
Operacionalmente os Tipos de Frete podem ser denominados como: Normal (para Despachos),
Redespacho, Reentrega, Devolução e Outros Serviços. A classificação operacional tem como objetivo
diferenciar facilmente as contratações típicas (Normal e Redespacho) das eventuais (Devolução) e das
adicionais (Reentrega e Outros Serviços).
O Tipo de Frete Normal é o serviço de transporte mais típico, ocasionado pelo despacho das cargas.
A Reentrega é um Tipo de Frete que ocorre quando é necessário realizar nova entrega ao Destinatário,
sem que a carga precise retornar ao Remetente ou que o veículo pernoite no pátio do Destinatário. As
condições para cobrança ou não do frete de Reentrega são definidas entre Embarcador e Transportador,
sendo o provocador da Reentrega uma informação geralmente considerada. Nas negociações entre
Embarcador e Transportador é comum constar a remuneração desse serviço como um percentual a ser
aplicado sobre o serviço originário (o frete Normal do despacho).
A Devolução é um Tipo de Frete que ocorre quando o Destinatário recusa o recebimento total ou parcial
da carga ou envia ao Remetente outra carga, aproveitando o retorno do veículo. Um caso particular de
Devolução é a Anulação, caracterizada pelo retorno integral da carga despachada em função do não aceite
do destinatário. Nas negociações entre Embarcador e Transportador a remuneração desse serviço pode ser
definida como um percentual aplicado sobre o serviço originário (o frete Normal do despacho).
Os Tipos de Frete Estadia, Diária e Pernoite ocorrem quando a disponibilidade do veículo precisa ser
estendida para que o serviço de transporte original seja concluído. Geralmente os Transportadores
definem nas Generalidades da Tabela de Frete o valor da remuneração da hora parada, da diária e do
pernoite, caso algum desses eventos ocorra por atraso não provocado pelo próprio Transportador. Esses
Tipos de Frete podem ser considerados Serviços, assim como os demais serviços agregados ao frete que
são cobrados separadamente do frete do tipo Normal.
É uma classificação que os veículos de transporte recebem dos Transportadores, geralmente relacionados:
Essa classificação permite determinar preços distintos à Prestação de Serviço de Transporte, de acordo
com o Tipo de Veículo solicitado pelo Embarcador, visto que os custos operacionais de cada Tipo de
Veículo são diferentes para o Transportador.
A finalidade do Tipo de Veículo está mais associada ao cálculo da Prestação do Serviço de Transporte e
menos aos processos operacionais do Transporte de Cargas, nos quais a indicação do próprio Veículo, por
intermédio de sua placa ou código no sistema, é mais usual.
Os valores dos tributos recolhidos pelo Prestador de Serviços, geralmente são adicionados ao custo do
frete para compor o valor total da prestação de serviço.
Tanto no caso do recolhimento por parte do Prestador, quando do Contratante, a Legislação prevê a
possibilidade de recuperação, em forma de crédito, dos valores dos impostos, quando não-cumulativos,
em situações devidamente descritas.
Na sequência deste treinamento, cada um desses tributos será detalhado no contexto da atividade de
Transporte de Cargas.
4.32. Volumes
São as partes unitárias da carga; podem ser Embalagens (caixas, por exemplo), Unitizadores (pallets, por
exemplo) ou quaisquer outros elementos de acondicionamento de cargas (tonéis, contêineres, entre
outros).
Facilitam o manuseio e protegem a carga. Seu peso é somado ao peso bruto da carga e seu volume e peso
são considerados no cálculo do peso cubado.
Na Nota Fiscal geralmente consta a quantidade de volumes e a sua espécie (caixa, pacote, pallet, entre
outros).
Até este momento conhecemos os termos fundamentais de negócio e os termos específicos aplicados ao
Gestão de Frete Embarcador.
Agora vamos à ultima seção deste treinamento, na qual serão abordados os termos e conceitos
característicos deste aplicativo, os quais são utilizados na modelagem do sistema para atender o negócio.
5.1. Agendamento
É o registro antecipado que prevê e autoriza uma entrada ou saída de veículo de carga em um
estabelecimento do Embarcador.
Os agendamentos podem ser:
• Esporádicos.
• Recorrentes.
É uma categorização do transporte que está relacionada principalmente aos materiais transportados.
Pode ser utilizada para determinar negociações de frete direcionadas a cargas com características
especiais, quando estas possuírem uma tarifação de frete diferenciada das demais.
• Carga geral.
• Granel.
• Carga líquida.
• Carga refrigerada.
• Entre outras.
Cada Embarcador define as suas Classificações de Frete de acordo suas negociações com os
Transportadores.
No contexto dos Transportadores a Classificação de Frete, por vezes, é denominada Tipo de Produto.
São as Notas Fiscais ou quaisquer outros documentos que descrevem e acompanham as cargas durante o
transporte.
É o termo difundido utilizado para denominar os Conhecimentos de Transporte, Notas Fiscais de Serviço de
Transporte, Recibos dos Correios e eventualmente outros documentos, com exceção do Contrato com
Autônomo, que constituam legalmente a cobrança e a realização da Prestação de Serviço de Transporte.
5.5. Emitentes
• Docas.
• Filas de espera.
• Pátios.
São as Prestações de Serviço de Transporte ocasionais que não podem ser previstas antes do início do
transporte, pois são decorrentes de eventualidades.
As condições e tarifas para sua cobrança são previamente estabelecidas entre Embarcador e
Transportador.
• Reentregas.
• Diárias.
• Devoluções.
• Entre outros.
5.9. Operação
Representa uma sequência de atividades prédeterminadas envolvendo um veículo para coleta ou entrega
de cargas dentro de um estabelecimento do Embarcador.
• Portarias.
• Balanças.
• Locais de Inspeção.
• Docas.
Os Grupos Contábeis são as combinação de valores dos critérios utilizados para efetuar o Rateio de Frete.
A cada Grupo Contábil são atribuídos uma Conta Contábil e um Centro de Custo, utilizados no lançamento
a débito de cada parte do Rateio de Frete.
Pode ser utilizada para determinar negociações de frete direcionadas a operações específicas.
• Despacho de vendas.
• Transferência entre filiais.
• Entrega emergencial.
• Entre outras.
Cada Embarcador define seus Tipos de Operação para transporte de acordo com os seus processos
logísticos e as suas negociações com os Transportadores.
5.13. Unitizadores
6. Conclusão
Assim, você terminou o treinamento Termos e Conceitos do Aplicativo Gestão de Frete Embarcador.