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1. INTRODUÇÃO ...........................................................................................................................................6
2. SISTEMAS DA AERONAVE .......................................................................................................................8
2.1. Fuselagem ..................................................................................................................................................... 8
2.2. Controles de Voo ........................................................................................................................................... 8
2.3. Trem de Pouso .............................................................................................................................................. 8
2.4. Sistema de Freio............................................................................................................................................ 9
2.5. Grupo Motopropulsor.................................................................................................................................... 9
2.6. Sistema de Combustível ............................................................................................................................. 11
2.7. Sistema Elétrico .......................................................................................................................................... 12
3. GENERALIDADES....................................................................................................................................13
3.1. Especificações da Aeronave ...................................................................................................................... 13
3.2. Dimensões da Fuselagem .......................................................................................................................... 13
3.3. Motores ........................................................................................................................................................ 14
3.4. Hélice ........................................................................................................................................................... 14
3.5. Pesos ........................................................................................................................................................... 14
3.6. Capacidades ................................................................................................................................................ 14
3.7. Consumo de Combustível e Óleo ............................................................................................................... 15
3.8. Performance ................................................................................................................................................ 15
4. LIMITAÇÕES...........................................................................................................................................17
4.1. Limitações de Velocidades ........................................................................................................................ 17
4.2. Marcações dos Instrumentos .................................................................................................................... 17
4.3. Limitações Estruturais de Carga ................................................................................................................ 18
4.4. Limite de Uso de Flaps ............................................................................................................................... 18
5. PROCEDIMENTOS PARA O VOO .............................................................................................................19
5.1. Agendamento do voo .................................................................................................................................. 19
5.2. Planejamento do voo .................................................................................................................................. 19
5.3. Apresentação .............................................................................................................................................. 19
5.4. Briefing ......................................................................................................................................................... 19
5.5. Pré-Voo ........................................................................................................................................................ 20
5.6. Inspeção Pré-Voo ........................................................................................................................................ 21
5.7. Antes do Acionamento ............................................................................................................................... 23
2
5.8. Acionamento dos Motores ......................................................................................................................... 23
5.9. Antes do Taxi para o Local de Cheque de Motor ...................................................................................... 24
5.10. Durante o Táxi ........................................................................................................................................... 25
5.11. Cheque de Motores ................................................................................................................................... 25
5.12. Briefing de Decolagem: PVANE (Procedimentos da PLA) ..................................................................... 26
5.13. Ponto de Espera ........................................................................................................................................ 27
5.14. Ingressando na Pista ................................................................................................................................ 27
5.15. Alinhado na Cabeceira de Decolagem .................................................................................................... 27
5.16. Decolagem................................................................................................................................................. 28
5.17. Subida – Após 500 ft ................................................................................................................................ 29
5.18. Cruzeiro...................................................................................................................................................... 29
5.19. Descida ...................................................................................................................................................... 30
5.20. Pouso ......................................................................................................................................................... 30
5.21. Livrando a Pista......................................................................................................................................... 31
5.22. Corte dos Motores .................................................................................................................................... 32
5.23. Pós-Voo – Check de Abandono ............................................................................................................... 32
5.24. Debriefing .................................................................................................................................................. 32
6. FLIGHT PATTERN...................................................................................................................................33
6.1. VFR ............................................................................................................................................................... 33
6.2. IFR ................................................................................................................................................................ 35
6.2.1. NDB - Procedimento de Não Precisão ................................................................................................ 35
6.2.2. VOR E VOR/DME - Procedimento de Não Precisão ........................................................................... 37
6.2.3. Arco DME - Procedimento de Não Precisão ...................................................................................... 39
6.2.4. ILS - Procedimento de Precisão .......................................................................................................... 41
6.2.5. – RNAV (GNSS – Global Navigation Satelital System) ..................................................................... 43
7. PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA ......................................................................................................45
7.1. Determinado Motor Inoperante .................................................................................................................. 45
7.2. Falha de Motor Durante a Decolagem ....................................................................................................... 45
7.3. Perda de Potência Durante a Subida ......................................................................................................... 46
7.4. Perda de Potência Durante o Voo .............................................................................................................. 46
7.5. Corte e Embandeiramento do Motor ......................................................................................................... 47
7.6. Operação Monomotor em Crossfeed ........................................................................................................ 47
7.7. Partida em Voo (Desembandeiramento) ................................................................................................... 48
3
7.8. Funcionamento Irregular do Motor em Voo .............................................................................................. 48
7.9. Fogo Durante a Partida ............................................................................................................................... 49
7.10. Fogo em Voo ............................................................................................................................................. 49
7.11. Pouso sem Motores (AMBOS) ................................................................................................................. 50
7.13. Pouso Monomotor .................................................................................................................................... 51
7.14. Arremetida Monomotor ............................................................................................................................ 51
7.15. Simulando Operação Monomotor ........................................................................................................... 52
7.16. Falha Elétrica em Aeronave com Gerador............................................................................................... 53
7.17. Falha Elétrica em Aeronave com Alternador .......................................................................................... 54
7.18. Alta Temperatura do Óleo ........................................................................................................................ 55
7.19. Alta Temperatura na Cabeça do Cilindro ................................................................................................ 55
7.20. Perda de Pressão de Óleo ........................................................................................................................ 55
7.21. Perda de Pressão de Combustível ........................................................................................................... 55
7.22. Gelo na Admissão ..................................................................................................................................... 56
7.23. Falha na Bomba de Vácuo ....................................................................................................................... 56
7.24. Disparo de Hélice ...................................................................................................................................... 56
7.25. Porta Aberta em Voo ................................................................................................................................ 57
7.26. Falha no Trem de Pouso - Extensão Manual .......................................................................................... 57
7.27. Recuperação de Parafuso ........................................................................................................................ 58
7.28. Descida em Emergência ........................................................................................................................... 59
7.29. Outros Emergências ................................................................................................................................. 59
8. MOTOR CRÍTICO ....................................................................................................................................60
9. FRASEOLOGIA ........................................................................................................................................62
9.1. Fraseologia no Solo .................................................................................................................................... 62
9.2. Fraseologia no Circuito ............................................................................................................................... 63
9.3. Fraseologia - Área de Treinamento SBR 606 ............................................................................................ 64
9.4. Fraseologia Navegação entre SWNS-SBGO-SWNS .................................................................................. 66
9.5. Fraseologia - Pouso Completo ................................................................................................................... 69
10. PLANO DE VOO ....................................................................................................................................70
10.1. Plano de Voo Simplificado ....................................................................................................................... 70
10.2. Plano de Voo Completo ............................................................................................................................ 71
11. PESO E BALANCEAMENTO ..................................................................................................................72
12. FICHA DE NAVEGAÇÃO (NavLog) ........................................................................................................76
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13. DESEMPENHO EM CRUZEIRO ..............................................................................................................77
14. INFORMAÇÕES ADICIONAIS ................................................................................................................78
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1. INTRODUÇÃO
Este SOP contém informações e instruções para serem seguidas por todos os alunos e instrutores
durante as práticas de voo na escola PLA.
Além disso, promove a padronização dos procedimentos de operação, por isso, caso encontre algum
procedimento defasado, não abordado, erros, alguma dúvida, entrar em contato com os instrutores.
Este documento não é sua única fonte de informações e instruções, devendo ficar atento ao mural da
sala de briefing e as instruções dos professores da escola.
É importante lembrar que um perfeito estado físico e mental é fundamental para a instrução de voo,
devendo o aluno apresentar-se fardado, bem descansado e alimentado, bem como devidamente munido de
seus materiais obrigatórios para o voo (página 5).
Alunos que se apresentem sob o efeito de qualquer substância que possa afetar sua percepção
espacial, reflexos ou julgamento (calmantes, álcool, etc.) estarão sujeitos a suspensão do curso bem como
as punições e multas previstas pelo Ministério da Defesa.
É expressamente proibido fumar nas dependências da escola (salas, hangar, etc.) e áreas de movimento
de aeronaves (pátio, pistas, etc.). O fumo além de causar sérios riscos de segurança devido às substâncias
voláteis e inflamáveis que são manuseadas nesta área com danos irreparáveis à saúde, mesmo aos
fumantes passivos, pode ainda causar insuficiência respiratória aos pilotos devidos as altas altitudes de
treinamento. Caso o aluno possua algum amigo ou parente fumante que deseje por algum dia acompanhar
seu treinamento nas dependências da escola e do aeródromo, este deve ser previamente alertado de forma
a evitar constrangimentos.
Condições meteorológicas favoráveis são essenciais para o aproveitamento da instrução de voo.
Embora o tempo possa estar livre de nuvens, deve-se observar com cuidado as condições de vento, sendo
que ventos fortes não são adequados para instrução primária. As condições meteorológicas deverão ser
apresentadas ao instrutor que irá avaliá-las para determinar o prosseguimento ou não do voo. Ventos de
través e/ou com rajadas, bem como descargas elétricas, inviabilizarão qualquer decolagem, mesmo aos
alunos mais proficientes.
CRM
Crew Resource Management (CRM) é a aplicação de habilidades e conhecimentos sobre fatores
humanos para conduzir uma operação de voo com mais eficiência usando todos os recursos (equipamento,
sistemas e pessoas) para atingir uma operação de voo segura.
• Informe suas intenções ao seu instrutor antes de realizar uma manobra (glissar, curvar, etc) ou
comandar algo (flap, potência, etc);
• Durante o checklist, ler em voz alta e clara e apontar para os itens que estão sendo checados na
cabine para o instrutor ter ciência de que o aluno está executando o checklist e não apenas lendo;
Para uma apropriada coordenação, é imprescindível que tanto aluno quanto instrutor falem de forma
alta e clara para serem compreendidos, sendo recomendado sempre que possível a utilização dos fones.
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Caso a clareza não esteja adequada, é imprescindível que o fato seja comunicado, tanto pelo aluno quanto
pelo instrutor.
Para que o instrutor tenha ciência das ações do aluno, o mesmo deverá sempre comentar seus
procedimentos, de forma a demonstrar conhecimento das manobras. O instrutor por sua vez irá comentar e
exemplificar as manobras, sempre solicitando concordância em entendimento com o aluno, e para tanto
deve-se utilizar padrões de fonia aeronáutica, como previsto no MCA 100-16, a fim de se evitar
desentendimentos.
Durante a instrução é imprescindível ainda definir quem está em comando dos controles da aeronave;
Sempre que julgar necessário, o instrutor irá solicitar os comandos. O aluno por sua vez, deve cotejar ciente.
A partir do momento que os comandos estão com o instrutor o aluno deverá deixar de exercer ações sobre
eles, mantendo mãos e pés fora do manche e pedal, salvo sob orientação do instrutor para que o aluno
acompanhe a execução da manobra, porém sem interferir nos comandos.
O aluno pode ainda solicitar que o comando e / ou fonia seja passado ao instrutor, em caso de
indisposição, carga de trabalho elevada, ou por necessidade de fazer alguma anotação ou verificação
pertinente ao voo.
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2. SISTEMAS DA AERONAVE
2.1. Fuselagem
Os principais controles de voo do PA-30 são de design convencional, consistindo em uma roda de
controle que opera os ailerons e estabilizador, e pedais que operam o leme. Controles duplicados são
fornecidos para o copiloto.
O compensador do estabilizador é operado por uma manivela suspensa na cabine ou um mecanismo
de compensação elétrico ativado por um interruptor montado no manche. Ambos os métodos controlam
um tambor rotativo na seção da cauda. O compensador do leme é operado por um botão montado abaixo
do centro direito do painel de instrumentos que controla um mecanismo elástico que se estende para frente
até o braço de direção da engrenagem do nariz. A ação coordenada do leme e ailerons é realizada por cabos
que são interconectados por um sistema de cabo-mola.
Instalados no Twin Comanche estão flaps Fowler operados eletricamente que podem ser abaixados
e parados em qualquer posição até 27 graus. O interruptor de controle do flap está localizado abaixo do
centro direito do painel de instrumentos, logo acima do controle de compensação do leme. Um indicador
de posição do flap está localizado no painel de instrumentos. É marcado para mostrar o grau de
deslocamento do flap e mostra uma faixa de operação para decolagem. Um mecanismo de travamento
segura o flap do lado direito quando está na posição UP para que possa ser usada como um degrau ao entrar
ou sair da aeronave.
O sistema do trem de pouso do PA-30 é triciclo e do tipo ar-óleo totalmente retrátil, tipo oleo-strut e é
operado eletricamente por uma chave seletora localizada no painel de instrumentos. A alavanca do trem de
pouso tem a forma de uma roda para diferenciá-lo do controle de flap, o qual tem a forma de um aerofólio.
Os três trens de pouso são conectados mecanicamente e movem-se como uma unidade. O trem de pouso
do nariz é controlável através dos pedais do leme em um arco de 40 graus. O mecanismo de direção é
desconectado automaticamente quando a alavanca é colocada na posição UP para reduzir as cargas do
pedal do leme em voo. A roda do nariz está equipada com um amortecedor hidráulico. A retração do trem
de pouso é realizada por um motor elétrico e conjunto de transmissão localizado sob o assoalho, ativando
cabos push-pull para cada um dos trens principais e um tubo push-pull para o trem de pouso de nariz.
Interruptores de limite são instalados no sistema para desligar o motor do trem de pouso quando o trem de
pouso está totalmente estendido ou retraído. Para proteger contra o movimento inadvertido da manopla
seletora do trem de pouso enquanto estiver no solo, uma proteção mecânica é posicionada logo abaixo da
chave. A manopla do trem de pouso também deve ser puxada para trás antes de ser colocada na posição
"GEAR UP". Uma buzina de advertência soará se a chave seletora for colocada na posição "GEAR UP"
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enquanto o peso do avião estiver apoiado no trem de pouso. Para evitar a retração inadvertida do trem de
pouso enquanto o avião estiver no solo, uma chave de segurança relê é instalada no trem principal esquerdo
para abrir o circuito elétrico do motor do trem de pouso até que o amortecedor esteja totalmente estendido.
Se a pressão do coletor em ambos os motores for reduzida abaixo de aproximadamente 12 polegadas e o
trem de pouso não estiver abaixado e travado, uma buzina de advertência soará para alertar o piloto da
possibilidade de um pouso com o trem recolhido. A buzina de advertência do trem de pouso emite um som
contínuo.
Uma luz verde no painel de instrumentos é a principal indicação de que o trem de pouso está abaixado
e travado. Quando o trem de pouso está totalmente estendido, o circuito em série que acende essa lâmpada
é concluído por meio de um interruptor localizado em cada um dos três trem. Todos os três trens de pouso
devem estar abaixados e travados para que o indicador acenda. Uma luz âmbar acima da chave seletora do
trem de pouso indica que o trem está recolhido. Esta lâmpada piscará se o trem de pouso estiver levantado
e a pressão no coletor de um motor for reduzida para menos de 12 polegadas. Uma terceira luz branca
(instalada em modelos posteriores) indicará que o trem de pouso está em trânsito.
Os freios são ativados por pedais montados acima dos pedais do leme do piloto (copiloto opcional)
ou por uma alavanca manual localizada abaixo do centro esquerdo do painel de instrumentos. O sistema
de freio hidráulico é um conjunto autoajustável de disco único e pistão duplo. Cada pedal de leme tem seu
próprio cilindro mestre, mas ambos compartilham um reservatório comum.
O freio de estacionamento é conectado mecanicamente aos cilindros mestres e pode ser ajustado
aplicando os freios de pé ou a alavanca manual e puxando a alavanca em "T" do freio de estacionamento.
Para evitar a aplicação inadvertida do freio de estacionamento em voo, uma trava de segurança é
incorporada para eliminar a possibilidade de puxar a alavanca em "T" até que a pressão seja aplicada com o
uso dos freios de pé ou alavanca manual. Para liberar o freio de estacionamento, aplique os freios e empurre
a alavanca em "T" do freio de estacionamento.
O Twin Comanche normalmente aspirado é movido por dois motores Lycoming da série IO-320-B com
160 cv cada a 2700 rpm. Os motores da série I0-320-B são de quatro cilindros, acionamento direto, cárter
úmido, horizontalmente opostos, resfriados a ar e têm 319,8 polegadas cúbicas de cilindrada. Esses
motores são projetados para operar com combustível de aviação de 91/96 (mínimo) octanas. Os principais
acessórios fornecidos com os motores são motores de partida com engrenagem, geradores de 50 amperes,
12 volts ou 70 amperes, alternadores de 12 volts, bombas de vácuo duplas, bombas de combustível de
acionamento direto, filtros de ar de indução automotivos secos e magnetos duplos. Um resfriador de óleo
externo é montado na parte traseira esquerda de cada defletor do motor. Os flaps de refrigeração são
operados manualmente por dois controles push-pull localizados à direita do quadrante. Os flaps de
refrigeração devem estar abertos durante as operações em solo e em subidas. Em nenhum caso a
temperatura do cabeçote do cilindro deve exceder 500 graus Fahrenheit ou a temperatura do óleo deve
exceder 245 graus Fahrenheit.
O sistema de injeção de combustível é um sistema de medição servo-regulador autopurgante Bendix.
O sistema está equipado com um controle de mistura manual e mecanismo de corte de marcha lenta. Um
indicador de fluxo de combustível está instalado no painel de instrumentos para dar uma indicação precisa
do fluxo de combustível. É importante observar que uma indicação de fluxo de combustível crescente ou
anormalmente alto é um possível sintoma de linhas injetoras ou bicos restritos. O ar de indução é
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normalmente direcionado através de um filtro, mas o sistema de indução inclui uma porta com mola que
abre automaticamente se o filtro ficar bloqueado para permitir que o ar flua para o motor. Esta entrada de
ar alternativa também pode ser operada manualmente por um controle push-pull (ALT AIR) no painel de
instrumentos. Este controle deve ser operado se houver suspeita de formação de gelo no sistema de
indução.
As hélices de velocidade constante, embandeiramento total, passo variável são de liga forjada e
controladas por um governador montado no motor que fornece energia à hélice em várias pressões através
do virabrequim do motor. O mecanismo de embandeiramento é operado com nitrogênio seco. O
embandeiramento é realizado movendo os controles da hélice totalmente para trás, através da faixa de
operação de baixa rotação, para a posição de embandeiramento. O embandeiramento ocorre em
aproximadamente três segundos. O prop sync combina automaticamente a rotação e o ângulo de ambas
as hélices. O motor direito é escravizado ao esquerdo e a faixa de controle do sistema é limitada a 50 RPM.
*Observação: Vale salientar que esta aeronave possui motor crítico, sendo assim se houver a perda do motor
ESQUERDO, numa situação de baixa velocidade e elevado ângulo de ataque (como na decolagem), implicará
numa maior amplitude de comandos para compensar o voo monomotor.
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2.6. Sistema de Combustível
O combustível é enviado para o motor por quatro tanques, sendo dois tanques em cada asa. Vindo dos
tanques o combustível é enviado por pressão através de uma válvula de corte (shut-off valve) para um filtro
e o para o motor.
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2.7. Sistema Elétrico
A energia elétrica do PA30 é fornecida por um sistema de 12 volts, de corrente contínua e aterramento
negativo. A fonte de energia elétrica primária é fornecida por alternadores duplos de 12 volts e 70 amperes
protegidos por um relé de sobretensão. A energia secundária é fornecida por uma bateria de 12 volts e 35
amperes-hora que fornece energia para a partida e é uma fonte de energia de reserva no caso de falha do
gerador ou alternador. A bateria é montada em uma caixa de aço inoxidável imediatamente atrás do
compartimento de bagagem ou na seção do nariz. O regulador de tensão e o relé de sobretensão estão
montados na divisória traseira da seção do nariz. O amperímetro, localizado no painel de instrumentos
próximo ao conjunto de medidores do motor, indica a descarga da bateria. Os interruptores elétricos estão
localizados no lado esquerdo inferior do painel de instrumentos. A chave master está posicionado na
extremidade esquerda desses interruptores. Os disjuntores são montados na parte inferior direita do painel
de instrumentos e em um painel abaixo do pedestal de manetes. A iluminação padrão no Twin Comanche
inclui luzes de navegação, luzes de pouso, cabine e luzes de instrumentos. O equipamento opcional inclui
um farol giratório e luzes estroboscópicas. Uma combinação de interruptor reostato liga-desliga controla
as luzes de instrumento e as luzes rádio.
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3. GENERALIDADES
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3.3. Motores
3.4. Hélice
Fabricante Hartzell
Número de Pás 2
Modelo da Pá 7663-4
Tipo Embandeiramento completo / Velocidade Constante / Atuação Hidráulica
Diâmetro 72 in
Governador Hartzell F-6-3
3.5. Pesos
3.6. Capacidades
Assentos 4
Bagagem 200 lb / 90,71 Kg
Capacidade de Combustível Básica 60 US Gal – 54 Utilizável
Reservatório de Combustível Reserva 30 US Gal – 30 Utilizável
Tipo de Combustível 91/96 – 100 LL (Azul) Gasolina de Aviação
Capacidade de Óleo (Cada Motor) 8 US qts
Óleo – Operação Normal (cada motor) 6-7 US qts
Óleo – Mínimo Operacional 2 US qts
Tipo de Óleo MIL-L-22851C
Pressão dos Pneus Bequilha 42 psi – Principal 42 psi
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3.7. Consumo de Combustível e Óleo
3.8. Performance
a) Velocidades Operacionais
d) Razão de subida
e) Gradiente de subida
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f) Velocidades de Stall
h) Teto Operacional
i) Teto Absoluto
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4. LIMITAÇÕES
a) Tacômetro
b) Temperatura do Óleo
c) Pressão do Óleo
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d) Consumo de Combustível – Fuel Flow
f) Instrumento de Vácuo
g) Marcações do velocímetro
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5. PROCEDIMENTOS PARA O VOO
O aluno deverá agendar o voo somente pela Escala PLA, pessoalmente ou via telefone (WhatsApp)
pelo número (62) 99947-4570. Para o correto agendamento o aluno deve atentar-se para o tempo exigido de
acordo com a missão a ser executada, estando essas detalhadas no Programa de Instrução da escola. Após
agendado, aluno poderá visualizar data, hora, instrutor e aeronave. Receberá no dia anterior um e-mail de
confirmação e poderá também acompanhar pelo link da escala PLA.
Para voos locais no circuito de SWNS, não é necessária a apresentação de notificação de voo, porém
deve-se fazer o estudo prévio das manobras a serem executadas durante a missão.
Para voos locais na SBR-606 ou nas suas projeções, é necessário o envio de notificação de voo e
estudo prévio das manobras a serem executadas em cada missão.
Para o voo de navegação, toda a rota deve ser elaborada pelo aluno, observando todas as informações
referentes sobre o aeródromo de decolagem, destino e alternativa, incluindo o ROTAER e NOTAM’s, cálculos
estimados de TOC e TOD, bem como a rota da aeronave e referências a serem utilizadas na navegação.
Essas informações deverão ser preenchidas no NAVLOG fornecido pela escola. O aluno será instruído no
ground school de navegação. Deve-se checar atenciosamente a meteorologia principalmente nos voos de
navegação, devendo o aluno verificar informações como METAR, TAF, SIGMET, SIGWX, Cartas de vento,
radar meteorológico e imagens de satélite (de preferência realçada).
5.3. Apresentação
O aluno deve estar uniformizado, descansado, disposto ao voo e ter se alimentado adequadamente.
É compulsória a apresentação com 1 (uma) hora antes do horário previsto para a decolagem, sendo a
tolerância máxima de 15 (quinze) minutos e necessária apresentação a no mínimo 45 (quarenta e cinco)
minutos antes do horário do voo. O instrutor deverá cancelar o voo em caso de atraso.
5.4. Briefing
No briefing é realizada uma conversa sobre o voo e a missão que instrutor e aluno vão realizar. Neste
momento são repassadas as manobras do voo e todos os procedimentos para aquela determinada missão.
Em caso de voo local, as manobras serão brevemente detalhadas e os parâmetros e configurações serão
repassados.
Para o voo de navegação, toda a rota será revisada bem como todo o planejamento elaborado pelo
aluno. Dessa forma, aluno e instrutor estão bem situados sobre todos os pontos da navegação, todas as
frequências que serão utilizadas, as cartas dos aeródromos, caso haja, dentre outras informações
pertinentes à navegação. Além disso, devem ser conferidas as informações de meteorologia tais como
METAR, TAF, SIGMET, SIGWX além de NOTAM’s, ROTAER, AIP e demais regulamentações específicas para
aquela missão. Caso o aluno tenha alguma dúvida, é importante que ela seja resolvida antes do voo.
O briefing deve ser realizado de forma particular, sem interferências externas de outras pessoas,
prejudicando a atenção necessária para esse momento.
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5.5. Pré-Voo
Confirmado o voo e a aeronave que irá voar, com o instrutor e com a escala, deve-se planejar o voo
verificando-se METAR, TAF, SIGMET, NOTAMs, ROTAER e AIP. Enviar o plano de voo e calcular o peso e
balanceamento.
Observação:
Nota: Lembre-se de checar as horas disponíveis para a próxima manutenção e todos os documentos
obrigatórios para o voo. Caso esteja faltando algum documento, avise o seu instrutor e/ou o coordenador
de voo para as devidas providencias.
DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS:
• Certificados de Matrícula;
• Certificado de Aeronavegabilidade;
• Manual de voo atualizado da aeronave;
• Checklist da Aeronave;
• Apólice de Seguro RETA ou Certificado de Seguro com o respectivo comprovante de pagamento;
• Licença Estação da Aeronave emitida pela ANATEL;
• Certificado de verificação de aeronavegabilidade CVA;
• NSCA 3-13 (disponível para impressão no site do CENIPA);
• Diário de Bordo;
• Ficha de Pesagem;
• Ficha de Peso e Balanceamento;
• Lista de Passageiros;
• Cartas Aeronáuticas.
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5.6. Inspeção Pré-Voo
CABINE 1
DOCUMENTOS OPERACIONAIS A BORDO
CAPAS DE SOL REMOVER
CHAVE MASTER DESLIGADA
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS, LUZES E RÁDIOS DESLIGADOS
MAGNETOS DESLIGADOS
ALAVANCA DO TREM DE POUSO BAIXADA
DISJUNTORES ARMADOS
CHAVE MASTER LIGADA
QUANTIDADE DE COMBUSTÍVEL VERIFICAR
FLAPES BAIXADOS
CHAVE MASTER DESLIGADA
SELETORA DE COMBUSTÍVEL TANQUES PRINCIPAIS
COMPENSADOR NEUTRO
DRENO DOS TANQUES DRENAR
ASA DIREITA 2
SUPERFÍCIES DE COMANDO CHECAR
PONTA DE ASA E LUZES CHECAR
CALÇOS E AMARRAS REMOVER
TANQUE DE COMBUSTÍVEL AUXILIAR CHECAR QUANTIDADE
TAMPA DO TANQUE AUXILIAR FECHADAS E TRAVADAS
COWL FLAP ABERTO
ÓLEO CHECAR NÍVEL (5-6 qt)
VARETA DO ÓLEO E TAMPA DE INSPEÇÃO TRAVADAS
ENTRADA DO AR DO MOTOR DESOBSTRUÍDA
HÉLICE CHECAR SE HÁ TRINCAS E VAZAMENTOS
ÁREA DA HÉLICE LIVRE DE F.O.D.
TANQUE DE COMBUSTÍVEL PRINCIPAL CHECAR QUANTIDADE
TAMPA DO TANQUE PRINCIPAL FECHADAS E TRAVADAS
AMORTECEDOR DO TREM PRINCIPAL CHECAR
PNEU CHECAR DESGASTE E PRESSÃO ADEQUADA (42 psi)
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NARIZ 3
PÁRA-BRISA LIMPO
ENTRADA DE AR DESOBSTRUÍDO
AMORTECEDOR DO TREM DE NARIZ CHECAR
PNEU CHECAR DESGASTE E PRESSÃO ADEQUADA (42 psi)
ASA ESQUERDA 4
AMORTECEDOR DO TREM PRINCIPAL CHECAR
PNEU CHECAR DESGASTE E PRESSÃO ADEQUADA (42 psi)
TANQUE DE COMBUSTÍVEL PRINCIPAL CHECAR QUANTIDADE
TAMPA DO TANQUE PRINCIPAL FECHADAS E TRAVADAS
ÓLEO CHECAR NÍVEL (5-6)
VARETA E TAMPA DE INSPEÇÃO TRAVADAS
ENTRADA DE AR DESOBSTRUÍDA
HÉLICE CHECAR SE HÁ TRINCAS E VAZAMENTOS
ÁREA DA HÉLICE LIVRE DE F.O.D.
COWL FLAP ABERTO
TANQUE DE COMBUSTÍVEL AUXILIAR CHECAR VISUALMENTE
TAMPA DO TANQUE AUXILIAR FECHADAS E TRAVADAS
SENSOR DE ESTOL LIVRE
CAPA DO TUBO DE PITOT REMOVER
PONTA DE ASA E LUZES CHECAR
CALÇOS E AMARRAS REMOVER
SUPERFÍCIE DE COMANDO CHECAR
FUSELAGEM E EMPENAGEM 5
ANTENAS CHECAR
TOMADA ESTÁTICA ESQUERDA DESOBSTRUÍDA
ENTRADA DE AR DO ESTABILIZADOR HORIZONTAL DESOBSTRUÍDA
SUPERFÍCIES DE COMANDO EMPENAGEM CHECAR
AMARRA REMOVER
TOMADA ESTÁTICA DIREITA DESOBSTRUÍDA
BAGAGEIRO FECHADO E TRAVADO
Informar a conclusão da inspeção para o instrutor e prosseguir com o briefing pré-voo (se algo for
encontrado fora dos padrões do manual, este é o momento de avisar ao instrutor).
22
5.7. Antes do Acionamento
ANTES DO ACIONAMENTO
ASSENTOS AJUSTADOS
CINTOS AJUSTADOS E TRAVADOS
SELETORA DE COMBUSTÍVEL TANQUES PRINCIPAIS
DISJUNTORES ARMADOS
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS DESLIGADOS
CHAVE MASTER DESLIGADA
COWL FLAPS ABERTOS
AR ALTERNADO FECHADO
COMANDOS LIVRES E CORRESPONDENTES
PORTA FECHADA
23
ACIONAMENTO – MOTOR QUENTE
AVIÔNICOS MASTER DESLIGADA
ALAVANCA DO TREM DE POUSO BAIXADA
CHAVE MASTER LIGADA
MAGNETOS LIGADOS
LUZ BEACON LIGADA
MISTURA RICA
HÉLICE TODA A FRENTE
POTÊNCIA TODA A FRENTE
SE OS PONTEIROS DO FUEL FLOW NÃO COMEÇAREM A SUBIR, LIGAR A BOMBA POR 2s.
POTÊNCIA ½ ABERTA
MISTURA CORTADA
ÁREA DA HÉLICE LIVRE
STARTER ACIONAR (MÁXIMO 15 SEGUNDOS)
MISTURA AVANÇAR SUAVEMENTE
POTÊNCIA 1200 RPM
PRESSÃO DO ÓLEO CHECAR
APÓS A PARTIDA, SE A PRESSÃO DE ÓLEO NÃO SUBIR EM ATÉ 30 SEGUNDOS, CORTAR O MOTOR.
Sempre que a aeronave estiver em movimento no solo ligar a Taxi Lights e quando a aeronave
estiver parada, desligar a Taxi Lights.
24
5.10. Durante o Táxi
TAXI
ÁREA DO TAXI LIVRE
MISTURA AJUSTADA
LUZ DE TÁXI LIGADA
POTÊNCIA APLICAR SUAVEMENTE
FREIOS CHECAR NO TAXI
TREM DE NARIZ CHECAR NO TAXI
Posicionar aeronave contra o vento (se possível) e atento para não lançar blast em direção a
aeronaves e pessoas. Sempre que a aeronave estiver em movimento no solo ligar a Taxi Lights e quando
a aeronave estiver parada, desligar a Taxi Lights.
CHEQUE DE MOTORES
AGUARDAR AQUECIMENTO DO MOTOR (2 A 5 MINUTOS)
MANTENDO 1200 RPM E MISTURA POBRE.
FREIOS APLICADOS
PORTA E JANELA FECHADA E TRAVADA
INSTRUMENTOS DO MOTOR CHECAR PRESSÃO E TEMPERATURA
MISTURA RICA
HÉLICE TODA A FRENTE
POTÊNCIA 1900 RPM
MAGNETOS CHECAR (QUEDA MÁXIMA 175 RPM DIFERENÇA DE 50 RPM)
25
5.12. Briefing de Decolagem: PVANE (Procedimentos da PLA)
• PISTA
1218 x 45 metros, de asfalto/grama/terra, seca/molhada/úmida e em boas condições.
• VENTO
Está para a 07/25, alinhado/de direita/esquerda, fraco/moderado/forte.
• ABORTO
Por ambas as cabeceiras o ponto de aborto será no hangar da PLA.
• NÚMEROS
Vamos realizar uma decolagem normal, 0°/15° de FLAP, rodando a 90 MPH e subindo com 120 MPH.
• EMERGÊNCIA
No caso de pressão e temperatura do motor fora do arco verde, potência menor que 20 POL, perda de reta
ou obstáculos na pista, reduziremos a potência para a mínima, aplicaremos os freios e se necessário
cortaremos os motores.
Pane após a VR com pista suficiente à frente: FLAP FULL, CEDER NARIZ e POUSAR NA PISTA.
Pane após a VR sem pista suficiente à frente: MANTER O EIXO UTILIZANDO O PEDAL (PARA O LADO DO
MOTOR OPERANTE) E O MANCHE (AILERON) (5° GRAUS PARA O LADO DO MOTOR OPERANTE), LEVAR A
VELOCIDADE PARA A BLUE LINE (105 MPH) E CHECAR O VARIÔMETRO.
Pane no circuito de tráfego: EM CASO DE PANE NO CIRCUITO, MANTER O EIXO (PEDAL/AILERON), VOAR
PARA A BLUE LINE (105 MPH), IDENTIFICAR O MOTOR INOPERANTE, AUMENTAR A POTÊNCIA DO MOTOR
REMANESCENTE, (SE HOUVER TEMPO, TENTAR O REACIONAMENTO) EMBANDEIRAR O MOTOR
INOPERANTE, CHECAR O VARIÔMETRO E SE PREPARAR PARA O POUSO.
Em caso de pane real, os comandos ficam com o instrutor, e o aluno auxilia no que for necessário.
26
5.13. Ponto de Espera
PONTO DE ESPERA
SELETORA DE COMBUSTÍVEL TANQUES PRINCIPAIS
FLAPS AJUSTAR PARA DECOLAGEM
COWL FLAPS ABERTOS
AR ALTERNADO FECHADOS
INGRESSANDO NA PISTA
LUZ STROBE LIGADA
LUZ DE POUSO LIGADA
TRANSPONDER ALT
CABECEIRA
BÚSSOLA CHECADA
GIRO DIRECIONAL AJUSTADO
FLAPS AJUSTAR PARA DECOLAGEM
FRICÇÃO AJUSTAR
MISTURA RICA
BOMBA DE COMBUSTÍVEL LIGADA
PORTA FECHADA E TRAVADA
27
5.16. Decolagem
DECOLAGEM NORMAL
FLAPS RECOLHIDOS
POTÊNCIA MÁXIMA
INSTRUMENTOS DO MOTOR CHECADOS
VELOCIDADE DE ROTAÇÃO 90 MPH / 78 KT
CLIMB POSITIVO
FREIOS APLICAR
TREM DE POUSO RECOLHER
INDICADOR DE TREM DE POUSO CHECAR
VELOCIDADE DE SUBIDA 120 MPH / 97 KT
300 FT
POTÊNCIA 23 POL ADMISSÃO
HÉLICE 2500 RPM
MISTURA 11 US GAL
FLAPS RECOLHIDOS
LUZ DE POUSO DESLIGAR
BOMBA DE COMBUSTÍVEL DESLIGADA
INSTRUMENTOS DO MOTOR CHECADOS
TREM DE POUSO CHECAR
28
DECOLAGEM CURTA
FLAPS 15º
FREIOS APLICADOS
POTÊNCIA 20 POL ADMISSÃO
INSTRUMENTOS DO MOTOR CHECADOS
FREIOS LIBERADOS
POTÊNCIA MÁXIMA
VELOCIDADE DE ROTAÇÃO 80 MPH
CLIMB POSITIVO
FREIOS APLICAR
TREM DE POUSO RECOLHER
INDICADOR DE TREM DE POUSO CHECAR
VELOCIDADE DE SUBIDA 90 MPH / 78 KT
300 FT – LIVRANDO OBSTÁCULOS
VELOCIDADE DE SUBIDA 120 MPH / 97 KT
POTÊNCIA 23 POL ADMISSÃO
HÉLICE 2500 RPM
MISTURA 11 US GAL
FLAPS RECOLHIDOS
LUZ DE POUSO DESLIGAR
BOMBA DE COMBUSTÍVEL DESLIGADA
INSTRUMENTOS DO MOTOR CHECADOS
TREM DE POUSO CHECAR
5.18. Cruzeiro
CRUZEIRO
POTÊNCIA 20 POL ADMISSÃO
HÉLICE 2400 RPM
MISTURA 9 GAL/H
COWL FLAPS FECHADOS
29
Para uma maior precisão e melhor performance da aeronave, recomendamos nesta faze do voo, fazer
o uso da tabela de parâmetros de performance disponível no manual 5-2 ou neste manual na página 77.
5.19. Descida
DESCIDA
POTÊNCIA 15 POL ADMISSÃO
HÉLICE 2400 RPM
MISTURA ENRIQUECER COM A DESCIDA
COWL FLAPS CONFORME NECESSÁRIO
RAZÃO DE DESCIDA 350 FT/MIN
5.20. Pouso
PERNA BASE
BOMBA DE COMBUSTÍVEL LIGADA
VELOCIDADE 105 MPH / 91 KT
FLAPS CONFORME NECESSÁRIO
TREM DE POUSO BAIXADO E TRAVADO
30
FINAL
POUSO NORMAL
TREM DE POUSO BAIXADO E TRAVADO
HÉLICE TODA A FRENTE
POTÊNCIA CONFORME NECESSÁRIO
VELOCIDADE FLAP 15° 105 MPH
VELOCIDADE FLAP 27° 95 A 100 MPH
FREIOS APLICADOS CONFORME NECESSÁRIO
POUSO CURTO
TREM DE POUSO BAIXADO E TRAVADO
HÉLICE TODA A FRENTE
POTÊNCIA CONFORME NECESSÁRIO
VELOCIDADE FLAP 27° 95 MPH
FLAPS RECOLHIDOS APÓS O TOQUE
FREIOS APLICADOS
*ARREDONDAMENTO RECOMENDADO: Cruze a cabeceira com 100 MPH (mínimo) e ao mesmo tempo
em que vai arredondando a aeronave (voando rente a pista) vá tirando a potência até o power-off.
LIVRANDO A PISTA
BOMBA DE COMBUSTÍVEL DESLIGADA
POTÊNCIA 1200 RPM
FLAPS RECOLHER
LUZ DE POUSO DESLIGADA
LUZ DE TAXI LIGADA
LUZ STROBE DESLIGADA
TRANSPONDER STAND-BY/2000
FRICÇÃO AJUSTAR
31
5.22. Corte dos Motores
ABANDONO
CALÇOS CALÇAR
CAPA DO TUBO DE PITOT INSTALAR
CORDAS AMARRAR
CAPAS DE SOL INSTALAR
5.24. Debriefing
Nesse momento a documentação do voo deve ser preenchida: Diário de bordo da aeronave, CIV de
papel e digital e ficha de avaliação de voo. Além disso, o instrutor irá realizar os apontamentos finais
referentes a performance do aluno na missão.
32
6. FLIGHT PATTERN
6.1. VFR
Deve-se seguir corretamente todas as etapas do checklist da aeronave, utilizando a filosofia READ and
DO (Ler e Executar).
Após a decolagem, realizar o AFTER TAKE-OFF CHECKLIST a 300 ft AGL verificando: Parâmetros do
motor, flapes, recolher trem de pouso, faróis, asas e garantindo que a aeronave se mantenha no segmento
de decolagem.
Como exemplo de SWNS, realizando curva a esquerda decolando da cabeceira 25 e para a direita
decolando da cabeceira 07 em direção a perna do vento.
Na perna do vento atingindo 1000 ft AGL, deve-se ajustar: Atitude, Potência e Compensador. Ainda na
perna do vento, deve-se realizar o BEFORE LANDING CHECKLIST verificando: Seletora, Mistura, Faróis,
Magnetos, Master, Assentos e Cintos e Pista em uso.
No través do ponto de toque, deve-se preparar a aeronave para pouso, configurando os flapes em 15º,
mantendo razão de descida de 500 ft/min a 120 MPH. Para ingressar na perna base, o piloto deve utilizar
como referência a perda de 200 ft estando a aproximadamente 800 ft AGL juntamente com a referência
aproximada de 45º do ponto de toque. Contudo, o julgamento do piloto em comando poderá variar
considerando as condições atmosféricas, performance e peso e balanceamento da aeronave.
Ao ingressar na perna base, configurar flapes em 27º, trazendo a velocidade para 105 MPH, mantendo
razão de descida de 500 ft/min.
Ao ingressar na final, configura-se a velocidade entre 100 MPH e 105 MPH e com flapes conforme a
necessidade. Em caso de aproximação não estabilizada até 300 ft AGL, objetos, pessoas, animais ou
veículos na pista deve-se realizar arremetida: Potência até 25 Pol., 105 MPH, recolher gradativamente os
flapes e manter o segmento de decolagem.
33
34
6.2. IFR
O procedimento NDB pode ser do tipo lágrima ou gota "tear drop", ou do tipo "Race track". Os flights
patterns (padrões de voo) serão iguais em ambos os procedimentos, mudando apenas o ponto de início do
procedimento em questão.
No procedimento NDB tipo lágrima ou gota, o procedimento inicia-se no bloqueio da estação ou auxílio
em uso para a descida. No procedimento NDB tipo hipódromo, o procedimento inicia-se no través da estação
ou auxílio em uso para a descida. A diferença entre os dois procedimentos é que no procedimento tipo
hipódromo a descida será realizada em órbita. Os flights patterns serão explicados abaixo:
Executado na curva base do procedimento no través da estação do auxílio, para os dois tipos de
procedimentos (Hipódromo ou Race-track/Teardrop ou Gota).
• MISTURA RICA
• VELOCIDADE 130 MPH
• TREM DE POUSO BAIXADO E TRAVADO
• FREIOS CHECAR
• FAROIS LIGADOS
• FLAPS 15°
• ATC REPORTAR
35
Durante a curva base, atentar-se para não descer além da altitude mínima estabelecida na carta para
o fim da curva. No final da curva base, estando no QDM de aproximação final, iniciar a descida até a MDA
aplicando a razão de descida mínima da carta ou a razão máxima de 1000 ft/min (Aproximação
Estabilizada).
Executado na aproximação final 100 ft para MDA e estabilizado havendo autorização e condições de
pouso.
• ATC REPORTAR
• BOMBAS DE COMBUSTÍVEL LIGADAS
• FLAP 27°
• VELOCIDADE 105 MPH
• TREM DE POUSO CEHCAR BAIXADO
• HÉLICE TODA A FRENTE
36
6.2.2. VOR E VOR/DME - Procedimento de Não Precisão
O procedimento VOR e VOR/DME, é muito parecido com o procedimento NDB. Portanto, os flights
patterns são muito parecidos. Os flights patterns serão explicados abaixo:
Verificar a diferença de altitude do início do procedimento e do fim da curva base. Divide-se a diferença
de altitude pelo tempo necessário até o fim da curva base. Encontra-se assim a razão de descida ideal para
manter durante o afastamento.
• MISTURA RICA
• VELOCIDADE 130 MPH
• TREM DE POUSO BAIXADO E TRAVADO
• FREIOS CHECAR
• FAROIS LIGADOS
• FLAPS 15°
• ATC REPORTAR
Durante a curva base, atentar-se para não descer além da altitude mínima estabelecida na carta para
o fim da curva. No final da curva base, estando no COURSE de aproximação final, iniciar a descida até a MDA
aplicando a razão de descida mínima da carta ou a razão máxima de 1000 ft/min (Aproximação
Estabilizada).
37
Terceiro Flight Pattern
Executado na aproximação final 100 ft para MDA e estabilizado havendo autorização e condições de
pouso.
• ATC REPORTAR
• BOMBAS DE COMBUSTÍVEL LIGADAS
• FLAP 27°
• VELOCIDADE 105 MPH
• TREM DE POUSO CEHCAR BAIXADO
• HÉLICE TODA A FRENTE
38
6.2.3. Arco DME - Procedimento de Não Precisão
O procedimento ARCO DME deverá ser executado mantendo 140 MPH, respeitando as altitudes e
distâncias com tolerância máxima de 0.5 DME para dentro ou fora do arco.
Como exemplo, temos o procedimento de SBGO - VOR RWY 14, onde deverá ser mantida a distância
DME de 12 NM de GNV. Haverá uma tolerância máxima entre 11.5 e 12.5 DME de GNV.
Quando não for necessário a execução da órbita, será executado no IAF. Se necessário a execução da
órbita, será executado no través da estação ou do auxílio em uso para execução da órbita, ou ao manter a
proa da perna de afastamento da órbita.
Executado no IAF
• ATC REPORTAR
• SELETORA TANQUES PRINCIPAIS
• HÉLICE 2400 RPM
• POTÊNCIA 15 Pol.
• MAGNETOS LIGADOS
• MASTER LIGADA
• VELOCIDADE 140 MPH
• ASSENTOS E CINTOS AJUSTADOS E TRAVADOS
• DESCIDA SEGUIR PROCEDIMENTO
Executado no IF
• MISTURA RICA
• VELOCIDADE 130 MPH
• TREM DE POUSO BAIXADO E TRAVADO
• FREIOS CHECAR
• FAROIS LIGADOS
• FLAPS 15°
• ATC REPORTAR
O arco DME, poderá ter um NDB, VOR ou ILS para balizar a final do procedimento.
39
Terceiro Flight Pattern
Executado na aproximação final 100 ft para MDA e estabilizado havendo autorização e condições de
pouso.
• ATC REPORTAR
• BOMBAS DE COMBUSTÍVEL LIGADAS
• FLAP 27°
• VELOCIDADE 105 MPH
• TREM DE POUSO CEHCAR BAIXADO
• HÉLICE TODA A FRENTE
40
6.2.4. ILS - Procedimento de Precisão
O procedimento ILS tem maior precisão devido ao LOCALIZER e ao GLIDE SLOPE que auxiliam o piloto
a manter o curso e a rampa ideal. Porém sua descida pode ser baseada em um procedimento NDB (tipo gota
ou hipódromo), VOR, VOR/DME, ARCO DME ou até mesmo sendo como procedimento final de uma STAR.
Se antes da aproximação final ILS, o procedimento for composto por um dos métodos de descida descritos
acima, haverá algumas modificações na execução dos flight patterns. Os flight patterns estão descritos
abaixo:
Quando for necessária a execução do afastamento baseado em uma descida NDB ou VOR após a
execução da órbita, será executado no bloqueio da estação mantendo o QDR ou a RADIAL do afastamento
especificado na carta. Quando aproximar por um procedimento ARCO DME ou no final de uma STAR, será
executado no IAF.
Se necessário a execução da orbita do procedimento ARCO DME ou no procedimento NDB tipo
hipódromo, será executado no través da estação ou do auxílio em uso para execução da orbita, ou manter a
proa da perna de afastamento da órbita.
• ATC REPORTAR
• SELETORA TANQUES PRINCIPAIS
• HÉLICE 2400 RPM
• POTÊNCIA 15 Pol.
• MAGNETOS LIGADOS
• MASTER LIGADA
• VELOCIDADE 140 MPH
• ASSENTOS E CINTOS AJUSTADOS E TRAVADOS
• DESCIDA SEGUIR PROCEDIMENTO
Executado no IF.
• MISTURA RICA
• VELOCIDADE 130 MPH
• TREM DE POUSO BAIXADO E TRAVADO
• FREIOS CHECAR
• FAROIS LIGADOS
• FLAPS 15°
• ATC REPORTAR
O procedimento ILS poderá ter sua final baseada em um fixo NDB ou VOR. Dependendo de qual
procedimento em uso e como sua final será baseada, manter a razão de descida estabelecida na carta para
a aproximação final até atingir a DA. Verificar as marcações de OM (Outer Marker) e MM (Middle Marker) se
aplicável e do tempo de aproximação até o MAPT. Ficar atento para não se esquecer de aplicar passo à
frente quando estiver à 100 ft acima da DA.
41
Terceiro Flight Pattern
• ATC REPORTAR
• BOMBAS DE COMBUSTÍVEL LIGADAS
• FLAP 27°
• VELOCIDADE 105 MPH
• TREM DE POUSO CEHCAR BAIXADO
• HÉLICE TODA A FRENTE
42
6.2.5. – RNAV (GNSS – Global Navigation Satelital System)
No procedimento de navegação aérea (RNAV – GNSS), a aeronave se desloca de um ponto para outro
por meios de navegação próprios que proporcionam uma navegação lateral (LNAV) bem mais precisa que
os procedimentos convencionais. Além de aumentar a segurança, também reduz os mínimos operacionais.
Vale ressaltar que o procedimento RNAV pode ou não utilizar guia vertical (VNAV), porém isso não o torna
um procedimento de precisão. Os flight patterns serão explicados abaixo:
• ATC REPORTAR
• SELETORA TANQUES PRINCIPAIS
• HÉLICE 2400 RPM
• POTÊNCIA 15 Pol.
• MAGNETOS LIGADOS
• MASTER LIGADA
• VELOCIDADE 140 MPH
• ASSENTOS E CINTOS AJUSTADOS E TRAVADOS
• DESCIDA SEGUIR PROCEDIMENTO
• MISTURA RICA
• VELOCIDADE 130 MPH
• TREM DE POUSO BAIXADO E TRAVADO
• FREIOS CHECAR
• FAROIS LIGADOS
• FLAPS 15°
• ATC REPORTAR
43
Terceiro Flight Pattern
• ATC REPORTAR
• BOMBAS DE COMBUSTÍVEL LIGADAS
• FLAP 27°
• VELOCIDADE 105 MPH
• TREM DE POUSO CEHCAR BAIXADO
• HÉLICE TODA A FRENTE
44
7. PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
Emergências causadas pela aeronave ou por mal funcionamento do motor são extremamente raras
se as inspeções pré-voo e manutenção são realizadas. Emergências meteorológicas em rota podem ser
minimizadas ou eliminadas pelo cuidadoso planejamento do voo e bom julgamento quando um tempo
inesperado é encontrado. Portanto, se uma emergência surgir os procedimentos básicos descritos nesta
seção, devem ser considerados e aplicados conforme necessário para corrigir o problema.
O avião vai guinar para a direção do motor inoperante. Será requerido pressão no leme para o lado do
motor bom para manter o controle direcional.
• Verificação de Instrumentos
Indicadores de pressão de admissão e tacômetros vão indicar parâmetros usuais e não deverão ser
usados para determinar um motor inoperante. Diminua parcialmente a aceleração do motor que se
presume estar inoperante. Não haverá a alteração na pressão dos comandos ou no som do motor
indicando que é o motor correto.
ABAIXO DE 90 MPH
POTÊNCIA TODA REDUZIDA
FREIO APLICADOS AO MÁXIMO
SE NÃO HOUVER PISTA SUFICIENTE EM FRENTE PARA PARAR:
SELETORA DE COMBUSTÍVEL AMBAS FECHADAS
MASTER DESLIGADA
O piloto deve decidir entre abortar a decolagem ou prosseguir a decolagem monomotor. Deve-se
levar em consideração a quantidade restante de pista, o peso, altitude densidade, obstáculos, clima, e a
habilidade do piloto.
45
• Acima de 105 MPH
*Se houver pista o suficiente para efetuar pouso normal: Pouse em frente.
46
7.5. Corte e Embandeiramento do Motor
47
7.7. Partida em Voo (Desembandeiramento)
48
7.9. Fogo Durante a Partida
FOGO EM VOO
DETERMINAR O TIPO DE CHAMA ELETRICA OU MOTOR
• Fogo no Motor
FOGO NO MOTOR
POTÊNCIA TODA REDUZIDA
MISTURA CORTADA
SELETORA DE COMBUSTÍVEL FECHADA
BOMBA DE COMBUSTÍVEL DESLIGADA
PREPARE PARA PERDA DE POTÊNCIA DURANTE O VOO. (ITEM 7.4)
49
7.11. Pouso sem Motores (AMBOS)
• PLANEIO
110 MPH (96 Kt) com peso máximo
• ALVO
VOAR PARA O ALVO
• SISTEMAS
VIDE (ITEM 7.5)
• SOCORRO
Transponder em 7700, acionar o ELT, fonia 121.50, no caso de já estar em contato com o controle
faça a fonia com o mesmo se houver tempo, transmitindo a palavra MAYDAY.
• ORGANIZAR
Objetos cortantes ou que possam levar algum perigo, para trás. Quando não mais for utilizado flap,
desligar a master (exceto se for voo noturno, para utilizar o farol). Abrir as portas e janelas.
• SAIR
Sair preferencialmente em direção à cauda da aeronave, sempre se afastando dos tanques e do
motor.
50
• Pouso de Emergência com Trem Recolhido
POUSO MONOMOTOR
NA FINAL, POUSO GARANTIDO
TREM DE POUSO BAIXADO
FLAPS 15°
VELOCIDADE BLUE LINE (105 MPH 91Kt)
ARREMETIDA MONOMOTOR
POTÊNCIA MÁXIMA
LEME APLICAR EM DIREÇÃO AO MOTOR OPERANTE
AILERON APLICAR EM DIREÇÃO AO MOTOR OPERANTE
INDICADOR DE CURVA DESLOCAR A BOLA EM DIREÇÃO AO MOTOR OPERANTE
TREM DE POUSO RECOLHIDO
FLAPS RECOLHIDOS
VELOCIDADE BLUE LINE 105 MPH OU 91Kt
A AERONAVE NÃO IRÁ SUBIR COM TREM BAIXADO E FLAPS ESTENDIDOS.
51
7.15. Simulando Operação Monomotor
• Atentar-se ao fato de esta aeronave possuir o motor do lado esquerdo como crítico, no caso de
simulação com perda deste motor, realizar as manobras com a máxima cautela, não extrapolando
os 10 graus de bank angle.
52
7.16. Falha Elétrica em Aeronave com Gerador
• Descarga Excessiva
DESCARGA EXCESSIVA
OS GERADORES NÃO PRODUZIRÃO CARGA ELÉTRICA ENQUANTO OS MOTORES ESTIVEREM
OPERANDO ABAIXO DE 1200 RPM. UMA TAXA DE DESCARGA EXCESSIVA DURANTE OPERAÇÃO
COM RPM NORMAL INDICA UM GERADOR DEFEITUOSO OU UM REGULADOR DE VOLTAGEM
DEFEITUOSO.
AMPERÍMETRO INDICANDO BATERIA DESCARREGADA
DISJUNTOR DO GERADOR CHECAR E RESETAR CONFORME NECESSÁRIO
ANTES DA TENTATIVA DE REINICIAR QUALQUER DISJUNTOR, PERMITA QUE HAJA
RESFRIAMENTO POR UM PERÍODO DE 2 A 5 MINUTOS. RESETAR SOMENTE APÓS.
SE O DISJUNTOR ESTIVER INSERIDO:
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS DESLIGAR OS NÃO ESSENCIAIS
SE SOMENTE UM GERADOR OPERANTE NÃO FOR O SUFICIENTE PARA MANTER UMA CARGA
ELÉTRICA MÍNIMA:
DISJUNTOR DO GERADOR DEFEITUOSO REMOVER
MANTER SOMENTE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS ESSENCIAIS LIGADOS E POUSAR O QUANTO
ANTES. COM AMBOS OS GERADORES INOPERANTES, A BATERIA É A ÚNICA FONTE DE ENERGIA
RESTANTE. SE A BATERIA DESCARREGAR:
POUSAR SEM FLAPS (VAPP=100MPH OU 87Kt)
E INICIAR PROCEDIMENTO DE EXTENSÃO MANUAL DO TREM DE POUSO. (ITEM 7.25)
• Sobrecarga na Bateria
SOBRECARGA NA BATERIA
UMA GRANDE TAXA DE CARGA É NORMAL NOS PRIMEIROS MINUTOS DE VOO.
UMA TAXA EXCESSIVA DE CARGA APÓS ALGUNS MINUTOS DE VOO EM OPERAÇÃO DE RPM
NORMAL INDICA UMA BATERIA DEFEITUOSA OU UM REGULADOR DE VOLTAGEM DEFEITUOSO.
AMPERÍMETRO INDICAÇÃO DE SOBRECARGA
DISJUNTOR DO GERADOR DEFEITUOSO REMOVER
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS DESLIGAR OS NÃO ESSENCIAIS
A BATERIA (POSSIVELMENTE DEFEITUOSA) SERÁ A ÚNICA FONTE DE ENERGIA. POUSAR O
QUANTO ANTES.
53
7.17. Falha Elétrica em Aeronave com Alternador
Se ambos os alteradores estiverem defeituosos, ou por alguma outra razão o sistema elétrico não
possa ser restaurado, mantenha equipamentos não essenciais desligados e prossiga para pouso o quanto
antes.
Com ambos os alternadores inoperantes, a bateria é a única fonte de energia restante. Se a bateria
descarregar:
Pousar sem flaps e iniciar procedimento de extensão manual do trem de pouso. (Item 7.26)
54
7.18. Alta Temperatura do Óleo
Temperaturas excessivas na cabeça do cilindro tem um paralelo com alta temperatura de óleo, e o
procedimento para lidar com a situação é o mesmo. (Item 7.18)
Pousar o quanto antes e investigar as causas. Preparar procedimento de perda de potência em voo.
(Item 7.4)
55
7.22. Gelo na Admissão
GELO NA ADMISSÃO
É BASTANTE RARO, MAS É POSSÍVEL QUE OCORRA A FORMAÇÃO DE GELO NA ADMISSÃO DO
MOTOR. A PRIMEIRA INDICAÇÃO É UMA QUEDA NO FLUXO DE COMBUSTÍVEL, SEGUIDO POR
FUNCIONAMENTO IRREGULAR DO MOTOR.
AR ALTERNADO ABERTO
POTÊNCIA MÁXIMA
MISTURA RICA
QUANDO O GELO FOR REMOVIDO:
AR ALTERNADO FECHADO
POTÊNCIA CRUZEIRO
MISTURA AJUSTAR DE ACORDO COM A EGT
FUEL FLOW MONITORAR
• Motor Afetado:
MOTOR AFETADO
PASSO DE HÉLICE REDUZIR RPM
POTÊNCIA DIMINUIR
VELOCIDADE REDUZIR
POTÊNCIA O SUFICIENTE PARA MANTER ABAIXO DE 2700 RPM
EMBANDEIRAR A HÉLICE SE NECESSÁRIO (ITEM 7.5)
POUSAR O QUANTO ANTES E INVESTIGAR AS CAUSAS.
Se o disparo ocorrer frequentemente, recorrer a Lycoming Service Bulletin 369F para correção
apropriada.
56
7.25. Porta Aberta em Voo
57
• Se o trem de pouso falhar, iniciar extensão manual:
ESTENDA A MANIVELA E GIRE PARA DENTRO ATÉ QUE O ENCAIXE ESQUERDO ESTEJA
DESOBSTRUÍDO.
MANIVELA DE EXTENSÃO ENCAIXAR NO SUPORTE ESQUERDO
ESTENDA A MANIVELA E GIRE PARA FRENTE PARA ESTENDER O TREM DE POUSO E (SE
EQUIPADO) A TRAVA DE EMERGÊNCIA SERÁ ACIONADA. A MANIVELA TRAVADA NA POSIÇÃO A
FRENTE INDICA QUE O TREM DE POUSO ESTÁ BAIXADO E (SE EQUIPADO) COM A TRAVA DE
EMERGÊNCIA ATIVADA. A LUZ DE POSIÇÃO DEVERÁ ESTAR INDICANDO POSIÇÃO BAIXADO.
NÃO RECOLHA O TREM COM A MANIVELA NO SUPORTE.
RECUPERAÇÃO DE PARAFUSO
O TWIN COMANCHE É CERTIFICADO COMO UMA AERONAVE NA CATEGORIA NORMAL.
PARAFUSOS INTENCIONAIS SÃO PROIBIDOS.
POTÊNCIA TODA REDUZIDA
AILERONS NEUTROS
LEME BATENTE - LADO OPOSTO DA ROTAÇÃO
PROFUNDOR PICAR RAPIDAMENTE
LEME NEUTRALIZAR AO PARAR ROTAÇÃO
PROFUNDOR CABRAR SUAVEMENTE PARA RECUPERAR DO MERGULHO
A APLICAÇÃO DOS AILERONS NO SENTIDO OPOSTO DA ROTAÇÃO PODE ACELERAR A
RECUPERAÇÃO DO TWIN COMANCHE.
58
7.28. Descida em Emergência
No caso de uma emergência onde, choque térmico para os motores e desconforto para os
passageiros, sejam menos importantes que outros fatores (como fogo que não pode ser apagado) e que
necessite que o avião pouse imediatamente, curvar a aeronave com 45° em um espiral descendente, reduz
uma grande porção da sustentação e aumenta a razão de descida substancialmente.
59
8. MOTOR CRÍTICO
As figuras abaixo demonstram duas situações que objetivam analisar a relação dos ângulos das pás
de uma hélice, relacionando o segmento de movimento de descida com o de subida de uma pá.
Na esquerda temos uma aeronave num ângulo de ataque igual a zero e o ângulo de ataque da “pá que
sobe” se igualando ao ângulo de ataque da “pá que desce”.
Na figura da direita, em ângulos de ataque elevados, o ângulo de ataque da “pá que desce” é
aproximadamente o dobro do ângulo da “pá que sobe”.
Podemos então concluir que quando colocamos uma aeronave em ângulos de ataque maiores, o
momento de maior tração numa hélice vai ocorrer quando a pá estiver executando o movimento de descida.
Abaixo podemos verificar que uma aeronave num ângulo de ataque igual a zero a tração e idêntica
tanto no momento de subida como no de descrida da pá da hélice.
60
Abaixo podemos verificar que num ângulo de ataque maior que zero, uma eventual falha no motor
esquerdo será a situação mais crítica para o piloto, pois a tração do motor direito será aplicada num braço
bem maior em relação ao centro de gravidade da aeronave.
Então o motor esquerdo é o crítico nesta aeronave, ou seja, aquele cuja falha numa situação de baixa
velocidade e elevado ângulo de ataque (como na decolagem), implicará numa maior amplitude de
comandos para compensar o voo monomotor.
61
9. FRASEOLOGIA
Para coordenação no civil Anápolis, o ________, acionado no hangar da PLA, vai taxiar até o pátio geral pra
cheque de motor.
No ponto de espera:
Em Anápolis, o ________ no ponto de espera. Alguma aeronave para pouso ou decolagem imediata no civil?
Em Anápolis, o ________ vai taxiar sobre a pista até a cabeceira 07/25 e reportará quando alinhado.
62
9.2. Fraseologia no Circuito
• TGL
Ao ingressar na base:
Em Anápolis, o ________ ingressou na base da 07/25 para toque e arremetida.
Ao ingressar na final:
Em Anápolis, o ________ ingressou na final da 07/25 para toque e arremetida.
63
9.3. Fraseologia - Área de Treinamento SBR 606
• Área de Treinamento
Em Anápolis, o ________ vai livrar o circuito pela perna de través da 07 (ou ponto médio da perna do vento),
vai na proa da SBR 606, magnética 120°, em ascensão para o ____ (FL), cruzando na presente ______(ft).
Caso não tenha nenhuma aeronave nas proximidades, chamar o controle Anápolis. Em caso de tráfego nas
proximidades, livre o tráfego (coordenando com o mesmo) antes de coordenar com o controle Anápolis.
Caso o controle peça para que você informe as suas intenções, enfatizar que a notificação de voo foi
passada. Exemplo: piloto: conforme notificação de voo enviada à ais ________ (ou via sigma), o ________
está na proa da SBR 606, em ascensão para o ____ (fl).
Controle: ________, acione o código __ __ __ __ e suba para o ____ (FL) na proa da SBR 606, chame no
regresso.
Piloto: Acionado __ __ __ __, em subida para o ____ (FL) na proa da SBR 606, chamará no regresso, ________.
• Cruzeiro
Para Regresso:
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Piloto: Na proa do civil, reportará quando visual, ________.
• Descida
Controle: ________, desça para a altitude de tráfego. Para referência, o ajuste no militar é o ________ (QNH).
Coordene na frequência 123.45.
Piloto: Ciente do ajuste ________ (QNH), vai descer para a altitude de tráfego e coordenará na frequência
123.45, ________.
Piloto: Para a coordenação no civil Anápolis, o ________, se aproximando pelo setor sudeste (checar o
setor), em descida para a altitude de tráfego, cruzando na presente ______ (ft), estima ____ minutos para
ingresso no circuito. Alguma aeronave para coordenar com o ________ no civil Anápolis?
Piloto: Em Anápolis, o ________ vai ingressar no circuito pelo ponto médio da perna do vento da 07/25.
Piloto: Em Anápolis, o ________ ingressou na perna do vento da 07/25 pelo ponto médio.
65
9.4. Fraseologia Navegação entre SWNS-SBGO-SWNS
• Navegação
Em Anápolis, o ________ vai livrar o circuito pelo ponto médio da perna do vento da 07/25, vai na proa de
Goiânia, magnética 145°, em ascensão para o ____ (FL), cruzando na presente ______(ft). Estima Goiânia
em ____ minutos.
Caso não tenha nenhuma aeronave nas proximidades, chamar o controle Anápolis. Em caso de tráfego nas
proximidades, livre o tráfego (coordenando com o mesmo) antes de coordenar com o controle Anápolis.
Caso o controle peça para que você informe as suas intenções, enfatizar que o plano de voo foi passado.
Exemplo: Piloto: conforme plano de voo enviado à ais ________ (ou via sigma), o ________ está de Anápolis
para Anápolis, com a intenção de realizar procedimento de aproximação IFR em Goiânia. Em subida para o
____ (FL).
Piloto: Acionado __ __ __ __, em subida para o ____ (FL) na proa de PONSA/ANDOS, reportara atingindo o
fixo ________.
Neste momento escuta-se o ATIS de Goiânia, a fim de tomar conhecimento das condições e a informação.
• Descida
Piloto: controle Anápolis, o ________ em PONSA/ANDOS iniciando procedimento VOR conforme perfil da
carta.
Controle: ________, controle Anápolis ciente, autorizado início do procedimento, reporte na final
estabilizado.
66
Piloto: Ciente, autorizado procedimento, vai reportar na final estabilizado o ________.
Controle:___________, CTR Anápolis ciente, complete a aproximação com a TWR Goiânia frequência 118.70.
Piloto: TWR Goiânia _________, na final estabilizado da ___, trem baixado e travado.
TWR: _________ TWR Goiânia ciente, reporte visual com a pista ou iniciando o procedimento de
aproximação perdida.
TWR: _________, autorizado TGL, cabeceira ___, vento de _ _ _ com _ _ Kt, QNH _ _ _ _.
TWR:_________, tocou e arremeteu aos ______Z, da presente curve a esquerda no perfil de saída LODUV 2B,
coordene com CTR Anápolis frequência 129.45.
Piloto: da presente curva_____, perfil LODUV 2B, coordena com Anápolis 129.45.
Piloto: Controle Anápolis _______ perfil de saída LODUV 2B/1C passando ______ ft.
Piloto: Controle Anápolis _______ atingiu ______ ft, propõe o cancelamento do voo IFR e prossegue visual.
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Controle: ________, plano de voo cancelado aos____ voe na proa do civil, reporte quando visual.
• Descida
Controle: ________, desça para a altitude de tráfego. Para referência, o ajuste no militar é o ________ (QNH).
Coordene na frequência 123.45.
Piloto: Ciente do ajuste ________ (QNH), vai descer para a altitude de tráfego e coordenará na frequência
123.45, ________.
Piloto: Para a coordenação no civil Anápolis, o ________, se aproximando pelo setor ECHO, em descida
para a altitude de tráfego, cruzando na presente ______ (ft), estima ____ minutos para ingresso no circuito.
Em Anápolis, o ________ vai ingressar no circuito pelo ponto médio da perna do vento da 07/25.
68
9.5. Fraseologia - Pouso Completo
• Pouso
Ao ingressar na base:
Em Anápolis, o ________ ingressou na base da 07/25 para pouso completo.
Ao ingressar na final:
Em Anápolis, o ________ ingressou na final da 07/25 para pouso completo.
• Pouso
Ao livrar a pista:
Em Anápolis, o ________ livrou a pista pela principal.
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10. PLANO DE VOO
ICA 100-11 regulamenta o uso do “Plano de Voo”. MCA 100-11 é o manual sobre “Preenchimento dos
Formulários de Plano de Voo”. Ambos disponíveis no sítio do DECEA.
• Antecedência mínima de 10 min. pela internet, 15 min. pela sala AIS e 15 por telefone.
• Validade de 45 min. a partir do EOBT.
• CNL, CHG e DLA até 35 min. além do EOBT.
70
10.2. Plano de Voo Completo
71
11. PESO E BALANCEAMENTO
A primeira pesagem da aeronave é feita com ela vazia, porém com todos os equipamentos e
acessórios instalados, conforme recomendações do fabricante a fim de se obter o “peso vazio”. A diferença
entre este e o “peso total bruto” determinarão a “carga útil” que representará o peso de combustível,
tripulação e bagagem. Com esses dados agora conhecidos segue-se o balanceamento da aeronave.
Lembre-se do "princípio da alavanca".
A aeronave deverá estar equilibrada e dentro do limite de peso para operar. O ponto de equilíbrio é dado
pelo centro de gravidade. Como a “carga útil” (Piloto, passageiro, bagagem e combustível) é variável o centro
de gravidade também sofrerá alterações no seu posicionamento (passeio do C.G.), porém essa variação é
limitada pelo projeto sendo determinada em porcentagem da CMA (Corda Média Aerodinâmica). Isso quer
dizer que o centro de gravidade poderá variar mais a frente ou mais atrás dentro de certo limite sem prejuízo
do balanceamento correto da aeronave. Para melhor compreensão algumas definições são necessárias.
• Braço: É a distância linear horizontal entre um ponto a ser aferido e o ponto de referência (DATUM).
O sinal positivo indica uma posição atrás do ponto de referência e o sinal negativo a frente deste;
• CMA: Corda Média Aerodinâmica é a linha imaginária traçada paralela ao perfil do aerofólio
compreendido entre o bordo de ataque e bordo de fuga (asa).
72
Exemplo Prático:
Aqui será demonstrado como calcular a Posição do CG e o Peso da Aeronave de um Twin Comanche (PA30)
em um determinado voo.
Para isso, precisamos saber algumas informações, algumas estão disponíveis no manual original da
aeronave, outras na ficha de pesagem do avião e outras dependem da natureza do voo.
Os limites dianteiros e traseiros do CG, assim como o braço de cada posição do avião estão disponíveis no
manual da aeronave. Já o peso vazio da aeronave, e o braço do peso vazio estão disponíveis na ficha de
pesagem. Consultando a documentação citada, temos os seguintes dados:
3800
LOADED AIRPLANE WEIGHT (LBS)
3600
3400
3200
3000
2800
2600
2400
2200
80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94
AIRPLANE C.G. LOCATION - INCHES AFT OF DATUM
NORM
Braço (in)
Peso Vazio (2170 libras) 86,1
Assento Dianteiro 84,8
Passageiros (Central) 118,5
Bagageiro Traseiro 142
Combustível 92,5
(Obs: para cálculo do peso do combustível AVGAS, devemos multiplicar o volume por 1.58 e assim teremos
o peso em libras).
73
Peso (lb) Braço (In) Momento
Peso Vazio 2170 86,1 186837,00
Assento Dianteiro 374 84,8 31715,2
Combustível 492 92,5 45510
Bagageiro Traseiro 0 142 0
Combustível de taxi 10 92,5 925
Combustível usado 387 92,5 35806,75
Assim como o peso, os momentos do Peso Vazio, das pessoas a bordo, da carga e do combustível também
devem ser somados, totalizando o valor de 284918,20. O cálculo do Braço é a divisão do momento pelo
peso, portanto nosso CG na decolagem terá o braço de 88,70 polegadas.
Para o cálculo de Peso de Decolagem e CG na decolagem, devemos subtrair o combustível de taxi do peso
de rampa, e o momento do combustível de táxi do momento do peso de rampa. Após devemos dividir o novo
momento (284918,20) pelo novo peso (3.202 lbs), obtendo o valor de 88,69.
74
Para o cálculo de Peso de Pouso e CG no pouso, devemos subtrair o combustível utilizado no voo e seu
momento, assim como no passo anterior.
Plotando os dados (Pesos e CGs) no envelope, podemos ver que nossos valores estão dentro dos limites
permitidos, portanto estamos com o Peso e Balanceamento permitidos para a realização do voo.
3800
LOADED AIRPLANE WEIGHT (LBS)
3600
3400
3200
3000
2800
2600
2400
2200
80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94
AIRPLANE C.G. LOCATION - INCHES AFT OF DATUM
NORM
75
12. FICHA DE NAVEGAÇÃO (NavLog)
76
13. DESEMPENHO EM CRUZEIRO
POWER SETTING TABLE
LYCOMING MODEL IO-320-B1A, 160 HP NORMALLY ASPIRATED ENGINE
SEA LEVEL 59 15 22.4 21.7 21.0 20.4 25.0 24.2 23.3 22.7 26.5 25.6 24.9
1,000 55 13 22.1 21.5 20.7 20.2 24.7 23.9 23.0 22.4 26.2 25.3 24.6
2,000 52 11 21.8 21.2 20.5 19.9 24.4 23.6 22.8 22.2 25.9 25.0 24.3
3,000 48 9 21.6 20.9 20.2 19.7 24.1 23.3 22.5 21.9 25.6 24.7 24.0
4,000 45 7 21.3 20.6 19.9 19.4 23.8 23.0 22.2 21.6 25.3 24.3 23.7
5,000 41 5 21.0 20.4 19.7 19.2 23.5 22.7 21.9 21.3 24.0 23.4
6,000 38 3 20.8 20.1 19.4 18.9 23.2 22.4 21.6 21.1 23.1
7,000 34 1 20.5 19.8 19.1 18.7 22.1 21.3 20.8
8,000 31 -1 20.2 19.5 18.9 18.4 21.8 21.0 20.5
9,000 27 -3 19.9 19.2 18.6 18.2 20.7 20.3
10,000 23 -5 19.7 19.0 18.3 17.9 20.0
11,000 19 -7 19.4 18.7 18.1 17.7
12,000 16 -9 18.4 17.8 17.4
13,000 12 -11 17.5 17.2
14,000 09 -13 16.9
15,000 05 -15
**NOTE**
TO MANTAIN CONSTANT POWER, CORRECT MANIFOLD PRESSURE APPROXIMATELY 0.17 INCH Hg. FOR
EACH 10 DEGREE FAHRENHEIT VARIATION IN INDUCTION AIR TEMPERATURE FROM STANDARD
ALTITUDE TEMPERATURE. ADD MANIFOLD PRESSURE FOR TEMPERATURES ABOVE STANDARD;
SUBTRACT FOR TEMPERATURES BELOW STANDARD.
77
14. INFORMAÇÕES ADICIONAIS
TELEFONES ÚTEIS
NOME TELEFONE
AEROPORTO DE ANÁPOLIS (ADM) (62) 3365-1087
AEROPORTO DE GOIÂNIA (62) 3265-1500
AEROPREST ANÁPOLIS (62) 998257-1041 / 3314-1665
AIS ANÁPOLIS (62) 3329-7705
ANDRÉ SUMIHARA (COORDENADOR e GSO) (62) 99620-0470
BALIZAMENTO SWNS (62) 3314-4728
BASE AÉREA (62) 3329-7000
CORPO DE BOMBEIROS 193
DISQUE DENÚNCIA 181
GABRIEL RODRIGUES (GESTOR DE QUALIDADE) (62) 99926-2348
HOSPITAL DE QUEIMADURAS (62) 3902-6800
HOSPITAL DE URGÊNCIA (62) 3311-9100
HOSPITAL EVANGÉLICO (62) 3099-9000
HOSPITAL MUNICIPAL (62) 3327-0004
JOÃO BATISTA (DIRETOR) (62) 99982-6327
POLÍCIA MILITAR 190
SAMU 192
UPA (62) 3902-2165 / 2166 / 2167
CONVERSÃO DO TEMPO
MINUTOS DÉCIMO DE HORA MINUTO DE DÉCIMO DE HORA
1a3 0 0
4a9 0.1 6
10 a 15 0.2 12
16 a 21 0.3 18
22 a 27 0.4 24
28 a 33 0.5 30
34 a 39 0.6 36
40 a 45 0.7 42
46 a 51 0.8 48
52 a 57 0.9 54
58 a 60 1.0 60
78
Sites Úteis
https://www.anac.gov.br/
https://www.aisweb.aer.mil.br/
https://www.decea.gov.br/
https://sigma.cgna.gov.br/plni/loginPage
https://www.redemet.aer.mil.br/
https://www.windy.com/
https://skyvector.com/
79